Módulo 3 - Voleibol

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Escola Profissional De Espinho Disciplina de Educação Física Título: Voleibol Data: 08 de Março de 2010 Ano / Turma: Recepção 1

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Escola Profissional De Espinho

Disciplina de Educação Física

Título: Voleibol

Data: 08 de Março de 2010

Ano / Turma: Recepção 1

Trabalho elaborado por: Fábio Rafael Neno Vieira

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Índice

Índice......................................................................................................................................1

Introdução..............................................................................................................................2

Regra......................................................................................................................................3

Técnicas Básicas....................................................................................................................5

Noções Tácticas Elementares...............................................................................................8

Conclusão.............................................................................................................................10

Bibliografia..........................................................................................................................11

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Introdução

O jogo do voleibol foi introduzido por William G. Morgan, em 1896, na cidade norte-americana de Springfield, no Massachusetts. Desde então, tornou-se um dos desportos colectivos mais apreciados e praticados em todo o mundo, com competições oficiais a serem disputadas em inúmeros países.

O voleibol pode ser jogado em recinto coberto ou ao ar livre, e inclusivamente na praia, variedade que se tem vindo a difundir largamente nos últimos anos. É praticado por duas equipas de seis elementos e disputa-se num campo rectangular (com 18 metros de comprimento por 9 de largura), divido ao meio por uma rede de um metro de altura, colocada de tal modo que o seu limite superior está a 2,40 m de altura. Os jogadores de uma equipa passam a bola uns aos outros, não mais de três vezes, com as mãos, e tentam transpô-la para o outro lado da rede (o campo do adversário), de modo a que a outra equipa não consiga impedir a bola de tocar no chão do seu campo ou se veja obrigada a atirá-la para fora do espaço de jogo. A regra técnica fundamental, portanto, é esta: quando uma equipa é detentora da bola, não a pode deixar cair ao chão.

A bola é de menor dimensão que a de basquetebol. Mede entre 65 e 67 cm de circunferência e pesa entre 260 e 280 g.

Os primeiros campeonatos eram limitados aos homens e principiaram em 1949. Os campeonatos femininos tiveram início em 1952. As regras do jogo evoluem de acordo as interpretações da Federação Internacional de Voleibol, que foi criada em 1947.

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Regras

Começo do Jogo

O jogo começa com o serviço, realizado por um jogador de uma das equipas.O jogador colocado na linha de fundo deve:

Lançar a bola antes de ser batido;Bater a bola com uma só mão ou com o antebraço;Transpor a rede sem tocar;Após o apito do arbitro, o jogador dispõe de 5 segundos para realizar o serviço.

Obtenção de Pontos

A equipa que está de posse do serviço ganha um ponto quando:

Coloca a bola no solo do campo do adversário passando por cima da rede e ao lado dos pontes;

O adversário comete uma falta ou uma falha (colocar a bola fora);5º set.

Recuperação do Serviço

A equipa que não está de posse do serviço e ganha a jogada recupera o serviço mas não marca ponto.

No 5º set, a equipa que não está de posse de serviço e ganha a jogada, conquista ponto e recupera o serviço.

Toques de Bola

A bola deve ser claramente batida e nunca agarrada ou empurrado. No entanto, nas acções defensivas pode ser transportada.

O jogador não pode tocar, voluntariamente, duas vezes seguidas na bola, à excepção do bloco. Neste caso, um jogador que toque na bola pode efectuar um segundo toque.

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Cada equipa dispões de uma máximo de três toques para desenvolver a bola para o campo adversário.

A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.

Bola Fora / Bola Dentro

As linhas que delimitam o campo fazem parte deste.A bola que bate na linha está dentro, mas a que bate no solo, para alem da

linha está fora.

Rotação

Cada vez que uma equipa ganha o serviço, os seus jogadores devem fazer uma rotação de lugares no sentido dos ponteiros do relógio.

Zona de Defesa / Zona de Ataque

Os defesas dentro da zona de ataque não podem participar no bloco, em lances de ataque ou enviar a bola para o campo contrário quando esta se encontra a um nível mais elevado do que o bordo superior da rede.

Toque na Rede

Não é permitido tocar na rede.

Penetração no campo adversário

Se um jogador com o pé ou mãos no campo adversário, não há falta se estes estiverem em contacto com a linha central, ou se a sua projecção vertical cair sobre esta linha.

Não é permitido o contacto de qualquer outra parte do corpo com o campo adversário.

Sanções Disciplinares

O jogador tem falta se:

Cometer uma falta de natureza antidesportiva, por exemplo, discordar do arbitro;

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Cometer o mesmo tipo de falta duas vezes;Se manifestar de forma grosseira;O jogador tiver uma conduta injuriosa ou cometer uma agressão.

Técnicas Básicas

Serviço:

Com os serviço inicia-se o jogo.Para se fazer o serviço temos que bater a bola com uma das mãos ou com o

antebraço, tentado passar a bola para o campo adversário.Para se servir utiliza-se o serviço por baixo e por cima.

Em ambas as técnicas é importante:

Colocar o corpo paralelo à linha final, com os pés em planos diferenciados;Segurar a bola com a mão do lado da perna avançada;Bater a bola com a mão aberta com os dedos unidos e estendidos;Seguir o movimento do braço que bateu a bola, entrando em campo.

Diferenças entre serviço por baixo e serviço por cima:

Serviço por baixo: A bola é segura ligeiramente acima do planos dos joelhos; As pernas estão flectidas com o tranco ligeiramente inclinado

para a frente e o braço do batimento estendido à retaguarda.

Serviço por cima: A bola é segura à altura do rosto; A bola é lançada na vertical acima da cabeça e o braço de batimento está flectido à retaguarda.

Atitude base e deslocamento:

Para receber e passar em boas condições, todos os jogadores devem adoptar uma posição corporal própria – atitude base – que lhes permita deslocarem-se rapidamente em função da trajectória da bola.

Esta posição caracteriza-se por:

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Esperar pela bola com as pernas flectidas e os braços à frente do corpo; Olhar dirigido para a bola;

Os deslocamentos, que podem ser feitos em várias direcções, devem ser

executados sem cruzamento de pernas.

Recepção:

A recepção corresponde ao primeiro toque que a equipa realiza depois de o adversário ter efectuado o serviço.

A bola pode ser recebida por alto em toque de dedos, cuja ejecção é semelhante ao passe por cima de duas mãos.

No entanto, a situação mais usual é a recepção em manchete – recepção baixa no qual o jogador contacta a bola com os antebraços.

Para isso é necessário:

Flectir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro e tronco ligeiramente inclinado à frente:

Braços estendidos com as mãos sobrepostas e os polegares juntos; Acompanhar o batimento da bola com os antebraços e com extensão das

pernas.

Passe:

O passe é um gesto básico fundamental, decisivo, pela sua direcção e trajectória, para a preparação do remate. Corresponde geralmente, ao segundo toque do jogo.

No voleibol, os passes mais utilizados são o passe por cima a duas mãos e o passe de costas.

Para fazer os passe o jogador deve: Flectir as pernas com os pés afastados uma frente do outro; Colocar as mãos acima e à frente da testa, com os dedos afastados, e com os

polegares e indicadores formando um triângulo; Colocar-se debaixo da bola e tocá-la com todos os dedos; Executar a extensão do corpo, enquanto as mãos seguem o movimento da bola;

No passe de costas o jogador deve:

A extensão do corpo é mais pronunciada;

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A bola é tocada atrás do plano longitudinal do corpo; Após o passe, o jogador deve virar-se rapidamente para observar a sequência

do jogo.

Remate:

O remate é constituído por cinco fases: corrida de balanço, chamada, impulsão, batimento e queda.

Para isso é necessário:

A corrida de balanço, com dois ou três apoios, destina-se a preparar a chamada;

Nos últimos dois apoios da corrida de balanço, os pés iniciam o contacto com o solo, pelos calcanhares;

No momento da chamada, o pé mais avançado é o do lado contrário ao braço que vai bater na bola.

Executar a impulsão vertical com elevação dos dois braços e extensão explosiva das pernas;

Durante a impulsão, armar o braço rematador, colocando-o atras da cabeça, sempre com o olhar fixo na bola;

Bater a bola à frente do corpo, com o braço em extensão;Para amortecer e controlar a queda, evitando tocar a rede, o jogador deve

contactar o solo com a parte anterior dos pés ligeiramente afastados e com flexão de pernas.

Bloco:

O bloco é a acção que a equipa realiza para contrariar o remate ao adversário.O jogador que se encontra junto à rede adopta uma atitude de espera

caracterizada por:

Braços em posição alta;Palmas das mãos viradas para a rede;Dedos afastados;Olhar dirigido para a bola;Efectua, em função do ponto de remate, um deslocamento paralelo à rede, sem

cruzamento dos apoios e mantendo os membros inferiores em flexão;

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Salta com os braços em completa extensão, ligeiramente oblíquos em relação à rede, colocando-os na área de jogo do adversário. Com as mãos afastadas em flexão, tenta cobrir a maior superfície de rede possível.

Contacta o solo com flexão das pernas, sem deixar de ver a trajectória da bola.

Noções Tácticas Elementares

Neste trabalho vou falar das noções tácticas quando jogamos voleibol de seis contra seis.

No seis contra seis cada jogador vai desempenhando funções, quer de distribuidor quer de rematardor, conforme a posição que vai ocupando no campo.

Defesa:

Há dois tipos de defesa, são elas:

Dispositivo de recepção em W

Esta designação resulta da distribuição dos jogador no campo que, ligados entre si por linhas imaginarias, desenharam esta letra do alfabeto.

Esta disposição permite uma melhor protecção do campo, proporciona uma recepção mais segura e, por isso, uma melhor preparação para o ataque.

Neste sistema, há um jogador que fica mais adiantado, sendo o espaço da sua retaguarda da responsabilidade de outros dois jogadores.

Os restantes cobrem as zonas lateral e frontal.

Defesa ao ataque adversário

Para uma resposta mais eficaz ao ataque adversário, uma equipa deve organizar-se com, pelo menos, um jogador no bloco.

A execução do bloco apenas pode ser realizada pelo três jogadores da zona de ataque.

Na situação de remate adversário à entrada da rede, um dos jogadores tem como tarefa a realização do bloco. Os jogadores que protegem o bloco são o passador e um outro. Os dois defesas e o atacante não participam no bloco mas protegem as zonas mais recuadas do campo.

Este sistema recebe a designação de 1:2:3 porque há um jogador no bloco, dois na protecção e três na defesa.

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Ataque:

Há dois tipos de ataques, são eles:

Protecção ao ataque:Quando uma equipa ataca, deve prepara-se para a eventualidade de defender a

bola reflectida do bloco adversário.Esta preocupação manifesta-se no posicionamento dos jogadores que devem

avançar no terreno de jogo.

Este sistema de protecção denomina-se 2:3 na medida em que as linhas de apoio são constituídas por 2 e 3 jogadores, respectivamente.

Com curiosidade final, importa dizer que, para que os diferentes sistemas de ataque tirem o máximo partido das características dos seus jogadores, há por vezes necessidade de efectuar alterações da formação, recorrendo fundamentalmente a permutações.

Permutações:Por exemplo, num sistema 4:2, ou seja, quatro rematadores e dois passadores,

os dois passadores jogam cruzados e, quando estão na zona atacante, devem jogar numa posição que lhes permita distribuírem-se para todo o lado

No caso de não se encontra em posição o jogador deve trocar de lugar com um dos rematadores. Para efectuar a permutação deve respeitar-se o seguinte principio: quando estão a receber o serviço, os jogadores devem ocupar a sua posição na formação, até ao momento em que a bola é batida pelo executante do serviço.

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Conclusão

Este trabalho não está tão bom como o que eu fim anteriormente uma vez que o meu scanner não funciona e eu não pude passar imagens para o trabalho e explicar melhor todos os elementos básicos para se jogar voleibol.

Apesar de tudo espero que goste.

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Bibliografia

Para a realização deste relatório científico foi efectuado um trabalho de pesquisa nas seguintes obras:

BARATA, joão; COELHO, olimpo; Hoje há Educação Física 6º Ano; Texto Editora

BARATA, joão; COELHO, olimpo; Hoje há Educação Física 8º Ano; Texto Editora

Diciopédia 2001, Cd – room interactivo, Porto Editora multimedia;

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