Módulo: A Produção das Estatísticas Vitais e Indicadores...

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Módulo: A Produção das Estatísticas Vitais e Indicadores Demográficos Palestrantes: Antonio Benedito Marangone de Camargo Monica La Porte Teixeira

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Módulo: A Produção das Estatísticas Vitais e Indicadores Demográficos

Palestrantes:Antonio Benedito Marangone de Camargo

Monica

La Porte Teixeira

Objetivos

• Principais conceitos e medidas utilizadas na demografia

• Apresentar a metodologia da produção das estatísticas vitais da FSeade

• Conhecer a dinâmica demográfica recente do Estado de São Paulo, por meio da fecundidade, mortalidade, migração

Demografia

Demografia é o estudo do tamanho, da distribuição territorial e da composição da população, das mudanças e dos componentes de tais mudanças.

Houser PM e Duncan OD The Study of Population, as Inventory and Appraisal. Demography as a Science, Chicago University Press, 1959, p. 29-105.

Componentes Demográficos

• Fecundidade• Mortalidade • Migração

Fontes de Informação

Realizados de maneira sistemática e com periodicidade definida, as principais Fontes de Informação para os Estudos Populacionais são:

• Censo Demográfico• Registro Civil• Levantamentos Amostrais e Pesquisas

Especiais

Os Censos Demográficos

É o principal instrumento para obter dados sobre a população, principalmente nos países em desenvolvimento, onde existem relativamente poucas alternativas.Segundo definição das Nações Unidas (1980), um censo é “o processo total de coleta, processamento, avaliação, análise e divulgação de dados demográficos, econômicos e sociais referente a todas as pessoas dentro de um país ou de uma parte bem definida de um país num momento específico”.

Censo Demográfico

Levantamento estatístico, regido por lei, que visa prover a contagem de toda a população do país Levantamento nacional realizado decenalmente pelo Instituto de Geografia e Estatística – IBGE

Censos Demográficos

Informações– População presente– População residente – Periodicidade: 10 anos (geralmente)

Etapas– Pré-censo– Censo– Pós-censo

Questionários– Básico– Amostra

Variáveis investigadas– Domicílio – Indivíduo

Geográficas Individuais Econômicas Educacionais

Lugar de nascimento;Residência

IdadeSexoEstado CivilNacionalidade

AtividadeOcupação

Anos de estudoEscolaridade

Distribuição Composição Força de Trabalho

Estudos específicos

Temas Investigados nos Censos

Dados sobre:Lar/Família Fecundidade

MortalidadeMigrações

Temas Investigados no Censos

Evolução da População e Taxa Anual de CrescimentoBrasil e Estado de São Paulo 1940-2000

População r (%) População r (%)

1940 41.165.289 7.180.316 2,37 2,44

1950 51.941.767 9.134.423 2,95 3,57

1960 70.070.457 12.974.699 2,89 3,20

1970 93.139.037 17.771.948 2,48 3,49

1980 119.002.706 25.040.712 1,93 2,34

1991 146.917.475 31.546.473 1,62 1,82

2000 169.590.163 36.966.527 Fonte: IBGE/Fundação Seade.

Brasil São PauloAno

Taxa de Crescimento PopulacionalExemplo: Brasil1970/1980

Ano População1970 - Pi 93.139.0371980 - Pf 119.002.706

t - Período decorrido 10 anos

Taxa - r (Pf/Pi) ̂(1/t)Taxa 0,024808006Taxa Anual (%) 2,48

Crescimento Relativo (%) da População

segundo Grandes Regiões

1991/00

0

5

10

15

20

25

30

35

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Regiões

%

1991/00

Taxa Anual de Crescimento Populacional

Estado de São Paulo

Fonte: Fundação Seade; IBGE.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000Anos

TC (%)

1940/1950

1950/1960

1960/1970

1980/1991

1970/1980

1991/2000

Sorocaba

Campinas

S J Rio Preto

P Prudente

Aracatuba

Marilia

Bauru

S J Campos

Registro

Central

Franca

R Preto

RMSP

RMBS

Barretos

1991/2000

Estado = 1,82

Fonte: Fundação SEADE; IBGE.

Taxas Anuais de Crescimento Populacional

Estado de São Paulo

Taxas (%)

0.0 a 1.51.5 a 2.02.0 a 2.52.5 a 3.0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-OesteRegiões

1991 2000

(%)

População Total segundo Grandes Regiões

1991 e 2000

Estrutura Populacional por Idade e Sexo

• A estrutura por idade e sexo de uma população, em um dado momento, é resultado do efeito conjunto de nascimentos, mortes e migrações, que foram ocorrendo ao longo dos últimos 100 anos .

• A idade e o sexo são as características mais básicas de uma população. Cada população tem uma composição diferente por idade e sexo, e esta estrutura pode surtir um efeito considerável sobre seu comportamento demográfico e sócio-econômico.

Razão de Sexo

Medida para refletir o equilíbrio entre os sexos. É a razão entre homens e mulheres em cada população, que em geral se expressa como o número de homens para cada mulher.

nº homensnº mulheres

igual a 100 = equilíbrio entre os sexosmaior que 100 = maior número de homens menor que 100 = maior número de mulheres

X 100

Razão de sexos - por cemPaíses selecionados e Estado de São Paulo2000-2004

Área Homens Mulheres Razão

Mundo 3.211 3.178 101,0Europa 350 378 92,6Brasil 83,6 86,2 97,0América do Sul 183 187 97,9São Paulo 18,9 18,1 104,4

Álvaro de Carvalho 2.460 1.639 150,1Riolândia 4.772 3.780 126,2Itirapina 7.131 5.674 125,7São Paulo 4.968.927 5.457.457 91,0São caetano do Sul 65.556 74.685 87,8Santos 193.222 224.753 86,0Águas de São Pedro 867 1.014 85,5Jardim Paulista - Distrito 35.590 48.254 73,8Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

Exemplo:Razão Mundo = 3.211/3.178Razão Mundo = 101,0

Pirâmide de População

Representa graficamente a composição de uma população por idade e sexo. A pirâmide, ao apresentar a proporção de homens e mulheres em cada grupo de idade, fornece uma idéia clara das características de uma população. A soma da participação de todos os grupos de idade e sexo, da pirâmide da população, é igual a 100.

Pirâmides Etárias da População ResidenteEstado de São Paulo

01234567

00 a 04

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 e +Homens

%

01234567

00 a 04

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 e +Homens

%

Fonte: Fundação SEADE.

0 1 2 3 4 5 6 7%

Mulheres

1970

0 1 2 3 4 5 6 7%

Mulheres

2000

Índice de Envelhecimento

É a relação entre as pessoas com 60 ou 65 anos e mais e a população com menos de 15 anos. Envelhecimento demográfico ou envelhecimento da população é a acumulação progressiva de uma população nos grupos de idades avançadas, ou seja, a população com mais de 60 anos de idade.

Pop. com mais de 60 anos x 100Pop. com menos de 15 anos

Observação: Segundo o IDB de 2004 (RIPSA), foi considerada como população idosa o contingente de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Distribuição etáriaÁreas selecionadas2000-2004

Área (abs) Menos de 15 anos 15 a 64 anos 65 anos e + Total

Mundo 1.822 4.102 465 6.389Africa 369 487 30 886Europa 117 497 115 729Brasil 50,3 109,6 9,9 169,8América do Sul 109 238 23,0 370São Paulo 9,7 25,0 2,3 37,032Amazonas 1,1 1,6 0,1 2,813

Área (%) Menos de 15 anos 15 a 64 anos 65 anos e + Indice de

EnvelhecimentoMundo 28,5 64,2 7,3 25,5Africa 41,6 55,0 3,4 8,1Europa 16,0 68,2 15,8 98,3Brasil 29,6 64,5 5,8 19,7América do Sul 29,5 64,3 6,2 21,1São Paulo 26,3 67,6 6,1 23,2Amazonas 38,9 57,9 3,3 8,4

Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

0

10

20

30

40

50

60

Brancos Negros Pardos Amarelos Indígenas Raça/Cor

%

1991 2000

População Total por Raça/Cor 1991 e 2000

-1000

-800

-600

-400

-200

0

200

400

600

800

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Região

Mile

s

1986/91 1995/00

Distribuição dos Migrantes segundo Grandes Regiões

1986/91 e 1995/00

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Região

%

Até 2 S.M. 2 ou + S. M.

Proporção dos Rendimentos dos Ocupados por faixa de Salário Mínimo (SM) segundo Grandes Regiões

2000

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Automóv

elMaq

. Lav

ar rou

pa

Gelade

ira ou

freez

er TV

Telf.

Esgoto

/foss

a sépti

caRed

e águ

aCole

ta lixo

Ilumina

ção e

létric

a

Bens/Serviços

%

1991 2000

Brasil. Proporção de Domicílios que têm Bens/Serviços1991 e 2000

Números de Filhos por MulherBrasil

1940 a 2000

0

1

2

3

4

5

6

7

1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 Anos

Filh

os

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-OesteRegiõesTa

xa p

or m

il N

. V.

1990 2000 Redução

Taxa de Mortalidade Infantil e percentual de redução segundo Grandes Regiões

1990 e 2000

Usos dos resultados do Censo como referência para:

1. O Tribunal de Contas da União: Distribuição das verbas do FPE e FPM

2. Previdência Social: quem paga o benefício e que faixa da população terá direito a ele

3. Definição da representação política: números de vereadores, deputados federais e estaduais dos município e Estados

4. O planejamento de políticas governamentais5. Mapas sanitários: serviços d´água, esgoto e coleta de lixo6. Seleção de locais para instalação de fábricas, escolas,

creches, shopping centers, etc7. Análise do perfil da mão de obra

Do ponto de vista legal o Registro Civil tem por

objeto o registro oficial de diferentes dados

relativos ao nascimento, ao óbito e ao casamento

de indivíduos e de eventos que podem modificar

certas características do estado civil de uma

pessoa, divórcio, separação, adoção, legitimação,

reconhecimentos, anulação e mudança de nome.

Registro Civil

Segundo as Nações Unidas “Um sistema de

estatísticas do registro civil compreende o registro

legal, o preenchimento de mapas estatísticos, a

transmissão, a reunião de mapas, processamento,

análise, apresentação e a difusão das estatísticas

dos fatos vitais, ou seja, os nascimentos vivos,

óbitos fetais, os casamentos os divórcios, as

adoções, as legitimações, os reconhecimentos, as

anulações e as separações legais”.

• As origens do registro Civil se encontram estreitamente ligadas à igreja Católica. Isto porque foi a partir do Concílio de Trento (1563) que tornaram obrigatórios os registros eclesiásticos dos batismos e casamentos. Foi ainda, por ordem do Papa Paulo V (1614), que se tornou obrigatório o registro de sepulturas.

• No Brasil, durante o período colonial e durante o Império, o registro de batismos, casamentos e óbitos era exclusiva competência da igreja.

• Foi a partir de 1870, de acordo com a lei nº 1.829, que se deu a organização do Serviço de Registro Civil pelo Estado.

• Em março de 1888, através do decreto 9886, os párocos e pastores estão obrigados a enviar às “Secretaria do Estado” mapas de batismos e casamentos, e da empresas funerárias de remeter boletins mortuários.

• É organizada a Diretoria Geral de Estatística em janeiro de 1890, e surgem as primeiras leis sobre o registro dos eventos vitais.

• Atualmente se encontra em vigor a lei 6.015 de 31/12/73, que regula a escrituração dos fatos vitais.

Principais Objetivos

O registro civil assegura o acesso aos documentos

fundamentais para o exercício da cidadania:

- Carteira de identidade

- Título de eleitor

- Formalização de uniões

- Adoções

- Transmissão de heranças, etc.

Funções do Registo Civil

Pode se identificar duas grandes funções ou utilidades do Registro Civil:

• administrativa ou legal

• estatística

Função Administrativa ou legal

• Os registros de nascimentos, de óbitos e de casamentos constituem uma prova legal do fato vital, da data e do lugar onde o evento se produziu e tem diversas utilidades.

• O registro de nascimento, é o documento principal para a identidade do indivíduo, para a prova de grau de parentesco, da idade e de nacionalidade.

• O registro de óbito serve essencialmente para a obtenção da permissão para enterrar mas serve também para o pagamento de seguros de vida, pensões e a regulamentação de sucessões.

• O registro de casamento serve para provar o local e data do casamento; regulamenta os direitos de herança ou pensão, a legitimidade ou ainda, a ascendência ou descendência.

• O registro de divórcio ou anulação são requisitos para o direito de um segundo casamento.

Função Estatística

A função estatística é que se relaciona mais diretamente com as pesquisas demográfica, epidemiológica e com o planejamento geral.

Análise Demográfica

• Os dados sobre os nascimentos, óbitos casamentos podem ser tratados segundo os métodos de análise demográfica e permitem conhecer os níveis e tendências de fenômenos como a fecundidade, a mortalidade ou nupcialidade.

• O Registro Civil é a única fonte que informa anualmente, para um pais e suas regiões, um conjunto de dados demográficos de base.

Característica: Registros contínuos

Obrigatoriedade do registro

Caráter nacional

Eventos:aCasamentosaNascidos vivosaNascidos mortosaDivórciosaÓbitos

• dispõe sobre o registro civil de pessoas naturais

• regulamenta a coleta de dados para fins estatísticos

• garante a fidedignidade dos dados

• padroniza a transmissão dos dados

Lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973

Dados do Registro Dados sobre os Pais

- Data - Nome e prenome- Cartório (UF, município e distrito) - Profissão- Número do Registro - Naturalidade (UF ou país)

- Endereço de residênciaDados sobre o Óbito

Dados sobre os Filhos- Nome e prenome- Data da ocorrência - Nome, prenome e idade- Hora da ocorrência- Local da ocorrência (hospital, etc.) Dados do cônjuge- Lugar da residência (UF, município e país)- Endereço de residência - Nome e prenome, - Sexo mesmo quando desquitado- Idade - Cartório de casamento- Cor- Estado Civil Outros Dados- Profissão- Naturalidade (UF ou país) - Lugar do sepultamento- Natureza do óbito (natural ou violenta) - Se deixou bens ou herdeiros - Causa de morte menores e interdítos- Nome dos atestantes - Se era eleitor

Informações do Registro Previstas pela Legislação e Variáveis Coletadas pelo IBGE

Óbitos

• Declaração do Óbito: Formulário impresso pelo Ministério da Saúde

• Os médicos preenchem a causa de morte na DO, nos blocos correspondentes a “Condições e Causas de Morte” e “Causas Externas” quando for o caso

• Os Cartórios de Registro Civil enviam as DO mensalmente ao SEADE

• Codificação de causas de morte: desde 1996 essas regras são estabelecidas pela CID-10 (Classificação Internacional de Doenças)

Sistema de Óbitos

Características pesquisadas na Declaração de Óbito

aCartório

aIdentificação

aResidência

aOcorrência

aFetal ou menor que 1 ano

aCondições e causas do óbito

aMédico

aCausas externas

aLocalidade s/Médico

Declaraçãode Nascido Vivos

Sistema de Nascidos Vivos

Características pesquisadas na Declaração de Nascido Vivo

a Cartório

a Local de Ocorrência

a Mãe

a Gestação e Parto

a Recém Nascido

a Identificação

a Preenchimento

Fontes de Dados de Nascimentos e Óbitos Brasil

Cartórios de Registro Civil

Planilhas com Informações sobre os

Eventos Vitais Registrados

Agências Estaduais do IBGE

SistemaNacional de Estatísticasdo Registro

Civil

preenchem

enviam

organiza

Instituições de Saúde

Declarações de Nascidos Vivos e

Declarações de Óbito

Secretarias Municipais de Saúde

Secretarias Estaduais de Saúde

preenchem

coletam

enviam SIM/SINASC municipal

Ministério da Saúdeorganiza

Agência Nacional do IBGE

consolidam e enviam

enviam SIM/SINASC estadual

SIM e SINASCNacional

Famílialeva

DN e DO

Cartórios de Registro Civil

• Planilhas com informaçõesdos Eventos Vitais Registrados

• Cópias das DN e DO

Informações do Registro Civil

Base de Dados de Nascimentos e Óbitos

O Caso do Estado de São Paulo

SEADE

Informações deDN e DO

Integração Complementação

Consistência

enviam

Subsidia o Planejamento e Monitoramento de Ações do Governo do Estado de São

Paulo

•ProjeçãoPopulaçãoMunicipal

•Acompanha-mento do crescimentopopulacional

Base de Dados de Nascimentos e Óbitos SEADE

Elaboração de Indicadorese Análises

Demográficas

• Secretaria da Saúde• Secretaria da Educação• Secretaria da Segurança• Secretaria da Justiça

Compõe o Sistema Nacional do IBGE

(Estatísticas do Registro Civil)

Compõe o Sistema Nacional do Ministério

da Saúde(SIM e SINASC)

IPRS

IVJ

O Caso do Estado de São Paulo

As informações são produzidas para:

645 municípios do Estado

96 Distritos da Capital

(por residência do falecido e

ocorrência do óbito)

Fecundidade

A expressão fecundidade é usada para indicar o desempenho reprodutivo efetivo de uma mulher ou de um grupo de mulheres que já completaram o período reprodutivo. Guarda relação com o número de casamentos, a idade ao casar (ou cohabitar), a disponibilidade de uso de anticoncepcionais e aborto, o desenvolvimento econômico, o estado educacional e profissional das mulheres e a estrutura por idade e sexo.

400

450

500

550

600

650

700

750

800

1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006Anos

NascidosVivos (em mil)

Fonte: Fundação SEADE: Sistema de Estatísticas Vitais.

Evolução dos Nascidos Vivos

Estado de São Paulo

1970 a 2007

Taxa de Natalidade (ou Taxa Bruta de Natalidade)

Indica o número de nascidos vivos por 1000 habitantes em um determinado ano.

Número de nascimentos em t x 1000População Total na metade do ano t

Taxa Geral de Fecundidade

É o número de nascidos vivos por 1000 mulheres compreendidas entre 15 e 49 anos em determinado ano. Esta taxa é uma medida mais exata que a taxa bruta de natalidade, pois relaciona os nascimentos com as mulheres entre 15 e 49 anos de idade. Assim se eliminam as distorções que poderiam surgir devido a diferentes distribuições por idade e sexo na população total. Taxa geral de fecundidade é muito mais indicativa das mudanças na fecundidade efetiva do que a taxa bruta de natalidade.

Nº de nascimentos x 1000Nº de mulheres de 15 a 49 anos

30

50

70

90

110

130

150

170

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Ano

Taxa

(por

mil

mul

here

s)

RA Registro RM São Paulo Estado RA de Campinas RA de S José do Rio Preto

Taxa de Fecundidade Geral

Estado de São Paulo e Regiões Administrativas

1980-2006

Fonte: Fundação Seade.

Taxa de Fecundidade por Idade

É possível, também, obter taxas de fecundidade para grupos específicos de idade, a fim de fazer comparações no decorrer do tempo ou observar as diferenças na fecundidade efetiva em diferentes idades.

Nº de nascidos de mulheres em idade (x a x+5anos) x 1000N.º de mulheres entre x e x+5 anos

0

50

100

150

200

250

300

15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49Idades

Taxas de Fecundidade

(por mil)

1970 1980 1991 2000 2007

Fonte: Fundação SEADE.

TFT1970 = 4,201980 = 3,431991 = 2,332000 = 2,162007 = 1,71

Taxas Específicas de Fecundidade

Estado de São Paulo

1970/2007

Taxa de Fecundidade Total (TFT)

É a média de filhos que nasceram vivos durante a vida de uma mulher, se todos seus anos de vida reprodutiva transcorressem conforme as taxas de fecundidade por idade de um determinado ano. Dito de outra maneira, a TFT de um determinado ano indica o número total de filhos que teria uma mulher se sua fecundidade efetiva, durante toda a sua vida, fosse a mesma que a das mulheres deste ano.

Cálculo da Taxa de Fecundidade Total

Exemplo: Município de São Paulo

2000

Idade População Nascimentos f(x) f(x)*1000

15 a 19 505.821 34.608 0,0684 68,4

20 a 24 527.291 58.670 0,1113 111,3

25 a 29 487.908 53.499 0,1096 109,6

30 a 34 453.688 37.961 0,0837 83,7

35 a 39 433.351 18.090 0,0417 41,7

40 a 44 391.778 4.219 0,0108 10,8

45 a 49 332.814 263 0,0008 0,8

Total 3.132.651 207.310 0,4263

TFG= 207.310/3.132.651 66,2

TFT= 0,426*5 2,13

Taxa de Fecundidade TotalPaíses Selecionados e Estado de São Paulo 2003/2004

Área TFTMalawi 5,7Moçambique 5,5Guatemala 3,6India 3,0Egito 2,7Brasil 2,1EUA 2,1Chile 1,9França 1,9China 1,8Cuba 1,5Canadá 1,5Alemanha 1,4Russia 1,3Japão 1,3

Estado 1,8

Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

Taxa de Fecundidade Total

Estado de São Paulo

2001-2007

Ano TFT

2001 1,95

2002 1,88

2003 1,83

2004 1,83

2005 1,79

2006 1,74

2007 1,71Fonte: Fundação Seade

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

2,7

2,9

3,1

3,3

3,5

3,7

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Ano

TFT

Fonte: Fundação SEADE.

Evolução da Taxa de Fecundidade Total

Estado de São Paulo

1980 - 2007

São José

dos Campos

Campinas

RMSP

R M B SRegistro

Sorocaba

Bauru

Marília

Presidente

Prudente

Araçatuba

São José

do Rio Preto

Central

Ribeirão Preto

Barretos Franca

TFT Estado = 3,43

Fonte: Fundação SEADE.

Taxa de Fecundidade TotalEstado de São Paulo

1980

1.90 a 2.10

2.50 a 3.00

3.50 a 4.00

Até 1.90

2.10 a 2.50

3.00 a 3.50

4.00 e Mais

1.90 a 2.10

2.50 a 3.00

3.50 a 4.00

Até 1.90

2.10 a 2.50

3.00 a 3.50

4.00 e Mais

São José

dos CamposR M S P

R M B S

Registro

Sorocaba

Campinas

Central

Ribeirão Preto

FrancaBarretos

São José

do Rio Preto

Bauru

Marília

Presidente

Prudente

AraçatubaTFT

Estado = 2,33

Taxa de Fecundidade TotalEstado de São Paulo

1991

Fonte: Fundação SEADE.

1.90 a 2.10

2.50 a 3.00

3.50 a 4.00

Até 1.90

2.10 a 2.50

3.00 a 3.50

4.00 e Mais

São Josédos Campos

Campinas

RibeirãoPreto

FrancaBarretos

Central

São José

do Rio PretoAraçatuba

Presidente

PrudenteMarília

Bauru

Sorocaba

Registro

R M S P

R M B S

TFT

Estado = 2,16

Taxa de Fecundidade TotalEstado de São Paulo

2000

Fonte: Fundação SEADE.

Mortalidade

O termo mortalidade refere-se às mortes como um componente do movimento da população. Eventualmente, todos os indivíduos de uma população morrem, mas a proporção em que isto ocorre depende de muitos fatores, tais como idade, sexo, raça, ocupação e classe social, e sua incidência pode proporcionar grande quantidade de informação sobre o nível de vida e dos serviços de saúde de uma população.

Taxa Bruta de Mortalidade

É o número de óbitos por 1000 habitantes em um determinado ano.

Nº óbitos no ano t x 1000População total na metade do ano t

Países Selecionados e Estado de São Paulo 2003/2004

Área TBN TBM CVMalawi 50,1 18,5 31,6Moçambique 42,7 18,8 23,9Guatemala 31,0 5,4 25,6Egito 26,1 6,5 19,6India 24,1 7,5 16,6Chile 15,1 5,4 9,7EUA 14,0 8,2 5,8França 12,7 8,4 4,3China 12,3 6,4 5,9Cuba 11,3 7,2 4,1Canadá 10,5 7,3 3,2Russia 10,4 16,0 -5,6Japão 8,7 8,1 0,6Alemanha 8,6 9,9 -1,3Brasil 18,2 6,3 11,9

Estado 15,9 6,2 9,8Consolação - Distrito 9,7 8,7 1,0Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

Exemplo - TBN Estado =TBN = 600.000/36000000*1000 = 15,9

Taxas Brutas de Natalidade, Mortalidade e Crescimento Vegetativo (%)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

Taxa

(por

mil)

TBNTBMCV

Fonte: Fundação Seade.

Taxa de Natalidade, Mortalidade e Crescimento Vegetativo Estado de São Paulo

1900-2006

Taxa de Mortalidade por Idade

É possível calcular taxas de mortalidade por idade para comparar a mortalidade em diferentes idades, ou uma mudança na mortalidade em uma mesma idade no transcorrer do tempo. Dado que a mortalidade varia muito segundo o sexo, freqüentemente as taxas de mortalidade por idade são calculadas separadamente para homens e mulheres.

Óbitos de pessoas de x a x + 5 anos x 1000Total de pessoas de x a x + 5 anos

Fonte: Fundação Seade.

Mortalidade por IdadeEstado de São Paulo

1950 a 2000

0,001

0,01

0,1

1

0 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75

1950 1960 1970 1980 1991 2000

Homens

Idade

q(x)

Fonte: Fundação Seade.

Mortalidade por IdadeEstado de São Paulo

1950 a 2000

0,001

0,01

0,1

1

0 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75

1950 1960 1970 1980 1991 2000

Mulheres

Idade

q(x)

Taxa de Mortalidade Infantil

É o número de óbitos ocorridos entre as crianças menores de 1 ano por 1000 nascidos vivos, em um determinado ano.

Nº de óbitos de crianças menores de 1 ano x1000Total de nascidos vivos

Taxa de Mortalidade Infantil - por mil nascidos vivosPaíses Selecionados e Estado de São Paulo 2003/2004

Área TMIMoçambique 131,6Malawi 90,6India 58,0Guatemala 26,2Brasil 22,6Egito 21,9China 21,2Russia 11,5Chile 8,4EUA 6,8Cuba 5,8Canadá 5,3Alemanha 4,1França 4,0Japão 2,8

Estado 14,3Perdizes - Distrito 3,8Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Anos

TMI (por mil NV)

Fonte: Fundação SEADE: Sistema de Estatísticas Vitais.

Evolução das Taxas de Mortalidade InfantilEstado de São Paulo

1970 a 2007

TMI1970 = 84,341980 = 50,931990 = 31,192000 = 16,982001 = 16,072003 = 14,852005 = 13,442007 = 13,09

Proporção de Óbitos por uma Causa Específica

Podemos expressar a incidência de uma morte por causa específica como uma porcentagem de todas as mortes.

nº de óbitos por determinada causa y x100Total de óbitos

As causas de morte variam muito de uma população a outra e de um período a outro, e sobre elas incidem muitos fatores, incluindo as condições sanitárias e ambientais.Outro ponto importante a ser lembrado, quando se realiza uma comparação temporal da ocorrência das causas de morte, é a existência de diferentes Revisões das Classificações das Causas de Morte.

Principais Causas de MorteBrasil e Região Nordeste1930-1970

Fonte: RADIS.

BRASIL

0

10

20

30

40

50

60

1930 1940 1950 1960 1970Anos

NORDESTE

0

10

20

30

40

50

60

1930 1940 1950 1960 1970 Anos

Infecciosas e Parasitárias NeoplasmasAparelho Circulatório Aparelho DigestivoExternas

Taxa de Mortalidade por Causas

Toda morte tem uma causa, pelo menos para fins estatísticos, mesmo que esta causa seja “desconhecida”. As taxas de mortalidade por causas são expressas, geralmente, em óbitos por 100.000 habitantes, uma vez que para a maioria das causas de morte as taxas de incidência são muito baixas.

Nº de óbitos devido à causa y x 100.000População total

Taxas de Mortalidade da População Masculina segundo principais causas de morte - por cem mil hab.

Município de São Paulo 1980-2006

0

50

100

150

200

250

300

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006Ano

Taxa

(por

cem

mil)

ExternasEndócrinasCircul.Dig.Resp.InfecNeopl.

Fonte: Fundação SEADE.

Homens

0

50

100

150

200

25019

80

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

Anos

Por 100.000 hab.

Infec. e Parasitárias Neoplasmas Ap. Circulatório Ap. Respiratório

Ap. Digestivo Causas Externas AIDS

Fonte: Fundação SEADE.

Taxas de Mortalidade da População de 15 a 39 Anos, Segundo Grupos de Causas

Estado de São Paulo1980 a 2001

Mulheres

0

5

10

15

20

25

30

3519

80

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

Anos

Por 100.000 hab.

Infec. e Parasitárias Neoplasmas Ap. Circulatório Ap. Respiratório

Ap. Digestivo Causas Externas AIDS

Taxas de Mortalidade da População de 15 a 39 Anos, Segundo Grupos de Causas

Estado de São Paulo1980 a 2001

Fonte: Fundação SEADE.

Coeficientes de Mortalidade por Causas Externas,segundo Sexo

Estado de São Paulo - 1970-2000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1970 1973 1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000

Anos

Coeficientes(por 100 mil hab.)

Homens Mulheres Total

Fonte: Fundação SEADE.

Esperança de Vida

É a estimativa da idade média dos indivíduos de uma geração que submetida, até a sua completa extinção, à mortalidade das taxas específicas de um determinado ano. Dado que esta medida difere notavelmente segundo o sexo e a idade, ela geralmente é apresentada desagregada para cada sexo.

A esperança de vida é uma medida hipotética e um indicador das condições de saúde atuais. Não é uma taxa ou coeficiente. Mudando as tendências de mortalidade no futuro, também mudará a esperança de vida de cada pessoa à medida que envelhece. Este indicador é o mais adequado para comparar regiões ou períodos distintos.

Esperança de Vida ao Nascer por SexoPaíses Selecionados e Estado de São Paulo 2003/2004

Área Homens Mulheres DiferençaJapão 78,6 85,6 7,0Canadá 77,4 82,4 5,0França 75,9 82,9 7,0Alemanha 75,9 81,5 5,6Cuba 75,1 79,0 3,9EUA 74,8 80,1 5,3Chile 74,4 80,4 6,0China 69,6 73,3 3,7Egito 67,9 72,3 4,4Brasil 67,3 74,9 7,6Guatemala 61,4 67,2 5,8Russia 58,9 72,3 13,4Malawi 43,4 46,0 2,6

Estado 69,8 77,6 7,8

Fontes: Nações Unidas; Fundação Seade.

Em anosDiferença

Anos Entre os Sexose0 incremento e0 incremento e0 (fem.) - e0 (masc.)

1940 44,29 46,68 2,398,46 9,21

1950 52,75 55,89 3,146,29 7,78

1960 59,04 63,67 4,630,28 1,81

1970 59,32 65,48 6,163,98 4,54

1980 63,30 70,02 6,721,57 3,22

1991 64,87 73,24 8,371,88 2,33

2000 66,75 75,57 8,823,03 2,00

2004/06 69,78 77,57 7,79Fonte: Fundação SEADE.

Evolução da Esperança de Vida ao Nascer

PopulaçãoFeminina

PopulaçãoMasculina

Estado de São Paulo

Sorocaba

Campinas

S J Rio Preto

P Prudente

Araçatuba

MaríliaBauru

S J Campos

Registro

Central

Franca

R Preto

RMSP

Baixada Santista

1991Estado = 68,85

Barretos

Sorocaba

Campinas

S J Rio Preto

P Prudente

Araçatuba

MaríliaBauru

SJ Campos

Registro

Central

Franca

R Preto

RMSPBaixada Santista

2000Estado = 70,98

Barretos

Diferenças Regionais de Esperança de Vida ao Nascer

Estado de São Paulo

Fonte: Fundação Seade.

Esperança de Vida

Até 71,0 anos

71,0 a 72,5 anos

mais de 72,5

Migração

Migração é o movimento da população através de uma fronteira específica para fixar residência.Os termos imigração e emigração se referem às entradas e saídas , respectivamente, entre países e regiões.Migração interna é o movimento dentro de um país ou região.

Saldo Migratório

É a diferença entre os imigrantes e os emigrantes de uma determinada região, durante um certo período de tempo.

Saldo Migratório = Total de Imigrantes – Total de Emigrantes

Taxa Anual Líquida de Migração

É a relação entre o saldo migratório anual e a população média do período.

TLM anual = Saldo Migratório Anual x 1000População Total Média

Evolução da População segundo seus ComponentesEstado de São Paulo

Ano População Censitária

Crescimento Absoluto Anual

Saldo Vegetativo

Anual

Saldo Migratório

Anual

Taxa Anual de Crescimento (%)

1940 7.180.316195.411 146.960 48.451 2,44

1950 9.134.423384.028 269.149 114.879 3,57

1960 12.974.699479.725 337.221 142.504 3,20

1970 17.771.948726.876 418.559 308.317 3,49

1980 25.040.712595.292 538.100 57.192 2,12

1991 31.588.925604.831 467.909 136.922 1,82

2000 37.032.403

Fonte: Fundação SEADE; IBGE.

Evolução Anual do Crescimento Populacional e dos Saldos Vegetativo e Migratório

Estado de São Paulo1940/2000

0

100

200

300

400

500

600

700

800

1940/1950 1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000Períodos

Valores Absolutos(em mil)

Crescimento Populacional Saldo Vegetativo Saldo Migratório

Fonte: Fundação SEADE; IBGE.

Evolução da Participação dos Componentes PopulacionaisEstado de São Paulo

1940/2000

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1940/1950 1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000Períodos

Participação (%)

Saldo Migratório Saldo Vegetativo

Fonte: Fundação SEADE; IBGE.

Taxas Anuais de Migração

70-80 80-91 91-00

Estado de São Paulo 14,76 1,79 4,31

RMSP 22,93 -1,89 1,47 Município de São Paulo 16,20 -7,58 -5,07 Outros da RMSP 38,53 8,71 11,50 Interior 7,24 5,41 6,99

Fonte: Fundação SEADE.

Taxas (por mil hab.)Áreas

RMSP

Campinas

Sorocaba

Registro

Franca

Riberão

Preto

Central

BarretosS.J. do

Rio Preto

Bauru

Araçatuba

Marília

Presidente

Prudente

Santos

S.J. dos

Campos

Taxas Anuais de MigraçãoEstado de São Paulo

Fonte: Fundação SEADE.

1980/91

Por mil hab.

Negativas0 a 5

5 a 10

10 e mais

RMSP

Campinas

Sorocaba

Registro

Franca

Riberão Preto

Central

BarretosS .J. do

Rio Preto

Bauru

Araçatuba

Marília

Presidente

Prudente

Santos

S.J. dos

Campos

1991/00

Fonte: Fundação SEADE.

Por mil hab.

Negativas0 a 5

5 a 10

10 e mais

Taxas Anuais de MigraçãoEstado de São Paulo

Nupcialidade

Análise de todos os fenômenos que intervêm na formação e dissolução das uniões ou dos casais

Nupcialidade - Variáveis

• Intensidade da formação das uniões• Época de seu início• Duração• Tipo de vínculo da união• Ruptura por viuvez, divórcio ou

simples separação• Realização de novas uniões

Taxas de NupcialidadeEstado de São Paulo

1900-2006

0

2

4

6

8

10

12

1900

19

04

1908

19

12

1916

19

20

1924

19

28

1932

19

36

1940

19

44

1948

19

52

1956

19

60

1964

19

68

1972

19

76

1980

19

84

1988

19

92

1996

20

00

2004

Ano

Taxa

(por

mil)

Fonte: Fundação Seade.

• Pesquisas Especiais

• Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNADS

• Pesquisa de Emprego e Desemprego

• Contagem de População

• Pesquisa de Orçamentos Familiares

• Pesquisa Nacional de Saneamento Básico

• Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança de 2006

• Fonte de outros Órgãos, Ministérios e Secretarias

Estatísticas a partir dos Boletins de Ocorrência

Essas estatísticas são elaboradas de forma a

contemplar o universo de ocorrências registradas

nos Distritos Policiais e baseiam-se na mensuração

do volume de crimes e contravenções cometidos.

Através dessas estatísticas, a SSP e a Polícia Civil

têm condições de aferir o número de ocorrências

numa determinada área de um Distrito Policial.

Para tanto, consideram os casos e não os

indivíduos, bem como registra-se o fato segundo a

classificação penal do ato no instante em que ele

ocorreu. Assim, uma pessoa que foi vítima de uma

tentativa de homicídio terá o seu caso assim

considerado, mesmo que, posteriormente, ela venha

a falecer. A preocupação é com a tipificação legal do

ato segundo a motivação/resultado inicial da ação.

Fonte: SSP. Homicídio Doloso e Latrocínio; Fundação Seade. Mortes por Agressões

Ocorrências Policiais (Homicídio Doloso e Latrocínio) e Mortes por AgressõesEstado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Interior

1997-2004

Estado de São Paulo

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Região Metropolitana de São Paulo

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Interior

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

0

5.000

10.000

15.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Hom. Doloso+LatrocínioMortes por Agressões

Divergências entre os dados da Fundação Seade e da SSP

1. Os dados de ocorrências policiais são por local de ocorrência do evento, enquanto os dados de óbitos são por lugar de residência do falecido. Também estão disponíveis segundo o lugar de ocorrência do óbito.

2. Os dados de ocorrências policiais referem-se ao nº de ocorrências e não ao número de vítimas fatais.

3. Os dados de ocorrências policiais registram os casos de homicídios e latrocínios em que houve morte envolvida no local do crime, enquanto os dados de óbitos totalizam todos os casos decorrentes de uma agressão.

PROJEÇÃO POPULACIONAL

Importância de se realizar projeções:

• dimensionar o tamanho de uma população

• subsidiar o planejamento

• analisar as transformações futuras

• prever as consequências destas mudanças

• interferir nos rumos previstos

População no Estado de São Paulo ao 03/12 de 2004

Pt = P0 (1+r)t-0

P03/12/04 = P01/08/00 (1+r 00/91) 1582

P03/12/04 = 36.966.527(1,0000439)1582

P03/12/04 = 39.622.538

Equação de Equilíbrio Populacional

PNascimentos

Imigrantes

Óbitos

Emigrantes

Saldo Vegetativo = Nascimentos - Óbitos

Saldo Migratório = Imigrantes - Emigrantes

ΔP = SV + SM

Pt = P0 + SV + SM

Método dos componentes demográficos

Consiste em uma metodologia analítica.

Considera a interação dos três componentes responsáveis pela dinâmica demográfica: fecundidade,mortalidade e migração.

Pressupõe o conhecimento detalhado da dinâmica demográfica regional.

Estabelece hipóteses de comportamento futuro para estes componentes.

Procedimento para Aplicar o Método dos Componentes

Nascimentosentre t e t + 5

P 0 - 4

P 5 - 9

P 10-14

P 30-34

P 35-39

P 40-44

P 65-69

P 70-74

P 75 e +

P 0 - 4

P 5 - 9

P 10-14

P 35-39

P 40-44

P 65-69

P 70-74

P 75 e +

População no ano base t

População projetada,para o ano t + 5

Probabilidades de Sobrevivênciae Taxas de Migração

P 30-34

.

.. .

.

.. .

População Projetada de 5 anos e maispor sexo, em t + 5

HIPÓTESE DE

MORTALIDADE PARA

O PERÍODO t e t + 5

HIPÓTESE DE

MIGRAÇÃO PARA

O PERÍODO t e t + 5

PROBABILIDADES DE

SOBREVIVÊNCIA PROJETADAS,

POR IDADE E SEXO

TAXAS DE MIGRAÇÃO

PROJETADAS,

POR IDADE E SEXO

POPULAÇÃO POR IDADE E SEXO NO ANO BASE t

POPULAÇÃO PROJETADA DE

5 ANOS E MAIS,

POR SEXO E IDADE

NO ANO t + 5

• www.datasus.gov.br– Informações sobre Saúde

– IDB 2007

– Livro: Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: Conceitos e Aplicações (RIPSA)

• www.ibge.gov.br

• www.seade.gov.br

• www.who.int/em/organizaçãomundialdesaude

• www.um.org/nacoesunidas