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1
SEST – SErviço Social do TranSporTESEnaT – SErviço nacional dE aprEndizagEm do TranSporTE
março/2015
TodoS oS dirEiToS rESErvadoS ao SEST SEnaT.não é pErmiTido copiar inTEgral ou parcialmEnTE, diSTribuir, criar obraS dErivadaS ou alTErar a obra original, no Todo ou Em parTE.
SEdE:SauS Quadra 1 – bloco “J” – Ed. confEdEração nacional do
TranSporTE – 12º andar, braSília/df – 70.070-9440800.7282891 / www.SESTSEnaT.org.br
curso para transportador autônomo de cargas (Tac). módulo i. – conhecimentos básicos do setor de transporte de cargas. – brasília : SEST/SEnaT, 2015. 33 p. : il. 1.Transporte de carga. 2. Transportador rodoviário. i. Serviço Social do Transporte. ii. Serviço nacional de aprendizagem do Transporte. cdu 656.135
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ApresentAção
Prezado aluno
Seja bem-vindo ao Módulo I do Curso de Transportador Autônomo de Cargas
(TAC). Neste módulo – Conhecimentos Básicos do Setor de Transporte de Cargas
– estudaremos: o Transporte Rodoviário de Cargas, Tipos de Cargas e Veículos,
Embalagens e símbolos de segurança, Logística e Noções de Atividades do
Transporte de Cargas.
O curso foi elaborado conforme a Resolução ANTT nº 3.056/09, e contém os
conhecimentos necessários para que os transportadores autônomos possam
exercer suas funções no transporte de cargas com a qualidade e a segurança
exigidas pelo mercado.
O Módulo I - Conhecimentos Básicos do Setor de Transporte de Cargas possui
20 horas/aula. Serão abordados os seguintes temas:
Unidade 1 – O Transporte Rodoviário de Cargas
1. Transporte e desenvolvimento
2. Modos de transporte
3. Transporte rodoviário de cargas
Unidade 2 – Tipos de cargas, carrocerias e veículos
1. Classificação dos caminhões
2. Tipos de carroceria
3. Capacidade máxima de peso e altura da carga no Brasil
4. Capacidade máxima de peso e altura da carga no Mercosul
Unidade 3 – Embalagens e símbolos de segurança
1. Importância da embalagem
2. Classificação das embalagens
3. Tipos de embalagem
Unidade 4 – Introdução à logística
1. Logística
2. Nível de serviço
Unidade 5 – Noções de atividades do transporte de cargas
1. Atividades nas cadeias logísticas
2. Fluxo de produtos e serviços nas cadeias logísticas
3. O papel do transporte na logística
Ao final do módulo, você terá um conjunto de atividades direcionadas para os
temas estudados e que vão ajudá-lo a se preparar para a avaliação final.
Bom estudo!
UNIdadE 1 - O TRaNSpORTE ROdOVIÁRIO dE CaRga
5
O transporte possibilita o deslocamento das pessoas e a movimentação de cargas.
Ele ajuda a melhorar a integração entre regiões e permite que pessoas e cargas
possam ser transportadas de um país para outro. Nesta unidade, vamos conhecer
mais sobre a importância do transporte e algumas de suas características.
1. trAnsporte e desenvolvimento
Você já parou para pensar na importância do transporte para o desenvolvimento
de uma sociedade? Ele é o responsável direto pelo desenvolvimento.
O que isso quer dizer?
Isso significa que quanto melhor for o sistema de transporte de um país, maior será
o seu desenvolvimento.
Você sabe por quê?
Porque a agropecuária, a indústria, o comércio e outros serviços dependem
diretamente do transporte de matérias-primas e de produtos, bem como do
deslocamento das pessoas até o mercado de consumo. Além disso, ele permite
o acesso das pessoas ao trabalho, ao lazer, à saúde, à educação, à cultura e à
informação.
2. modos de trAnsporte
Cinco modos de transporte são utilizados para o deslocamento das pessoas e
para a movimentação de cargas. São eles: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo
e dutoviário.
Você já tinha ouvido falar de todos eles?
2.1 MOdO ROdOVIÁRIO
Este modo é utilizado tanto para o transporte de passageiros quanto para a
movimentação de cargas. A infraestrutura utilizada é composta por vias urbanas
e rurais. Podemos destacar, também, o uso dos terminais rodoviários e pontos
de parada no transporte de passageiros, e dos armazéns, depósitos e centros de
distribuição no transporte de cargas.
Você sabia?
A infraestrutura rodoviária é composta por 1.691.522 km de rodovias: pavimentadas
federais, estaduais e municipais (12 %), não pavimentadas (80,4 %) e planejadas
(7,6 %). (CNT, 2014, p.10)
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Existem equipamentos e instalações de apoio que ajudam a viabilizar as operações
de transporte. Por exemplo: semáforos, centrais de monitoramento, postos
de pesagem, centros de fiscalização, postos de contagem e postos da Polícia
Rodoviária, dentre outros.
O site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)
tem bastante informação a respeito da infraestrutura de transporte. Você
pode acessar o sítio do DNIT no endereço: <http://www.dnit.gov.br/>.
2.2 MOdO fERROVIÁRIO
Corresponde a todo transporte que é feito sobre trilhos. Exemplos: trem, metrô, VLT
(Veículo Leve sobre Trilhos). No modo ferroviário, são transportados passageiros e
cargas. A infraestrutura é composta basicamente pelas estradas de ferro, os trilhos
e os equipamentos de apoio, além das estações, terminais e centros de controle e
monitoramento das viagens.
Você sabia?
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o sistema
ferroviário brasileiro tem mais de 29 mil quilômetros de trilhos. Ele está presente em
todas as regiões, mas se concentra no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
2.3 MOdO aqUaVIÁRIO
Abrange o transporte que é feito por mar, rios e lagos. No modo aquaviário, podem
ser transportados passageiros e cargas.
Este modo pode ser dividido em:
• Transporte hidroviário — no qual as vias são os rios, lagos e lagoas.
• Transporte marítimo — no qual as vias são os oceanos e mares.
O Brasil possui mais de 40 mil quilômetros de rios que são vias navegáveis, além
de mais de 7 mil quilômetros de costa (litoral) para a navegação de cabotagem
(transporte ao longo da costa).
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O site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) tem
bastante informação a respeito da malha hidroviária brasileira. Você pode
acessar o sítio da ANTAQ no endereço: <http://www.antaq.gov.br/>.
2.4 MOdO aEROVIÁRIO (OU MOdO aéREO)
No modo aéreo, são os aviões que transportam passageiros e cargas. As rotas
aéreas são as vias pelas quais as aeronaves trafegam, e são conhecidas como
aerovias. A infraestrutura conta, ainda, com os aeroportos, que são terminais de
decolagem e aterrissagem de aviões.
O site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tem bastante informação
a respeito do transporte aéreo. Você pode acessar o sítio da ANAC no
endereço: <http://www.anac.gov.br/>.
2.5 MOdO dUTOVIÁRIO
Este modo é utilizado exclusivamente para movimentar mercadorias. Ele é
composto por dutos (uma espécie de tubulação), que são as vias por onde as
cargas são movimentadas.
Os dutos utilizados neste modo podem ser classificado em:
•Oleodutos: transportam petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool,
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), querosene dentre outros.
•Minerodutos: transportam minério de ferro, concentrado fosfático e outros
minerais.
•gasodutos: transportam o gás natural e outros gases.
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3. trAnsporte rodoviário de cArgAs
No Brasil, a movimentação dos produtos é realizada por todos os modos, mas, o
modo rodoviário é o mais utilizado, sendo responsável por quase 60 % de toda a
carga movimentada no país.
As vias utilizadas pelo modo rodoviário podem ser classificadas em:
•Vias urbanas: conjunto de ruas, avenidas e logradouros, que permitem a
viabilização dos deslocamentos dentro dos centros urbanos.
•Vias rurais: ligam os centros urbanos, um estado a outro, uma região urbana
a uma região rural. Podem passar por dentro das cidades, mas a maior parte
de seu trajeto é fora da área urbana. Elas podem ser pavimentadas (rodovias)
ou não pavimentadas (estradas).
Sabemos que as vias urbanas são de responsabilidade de cada município. Mas, de
quem é a responsabilidade pelas vias rurais?
Quanto à responsabilidade e jurisdição, no Brasil, as vias rurais são classificadas da
seguinte maneira:
•Rodovias Municipais: são vias que possuem trajeto dentro dos limites de um
município, percorrendo a área rural.
•Rodovias Estaduais: sua nomenclatura começa com a sigla dos estados
nos quais estão localizadas. Por exemplo: SP-270 é uma rodovia que liga
municípios no estado de São Paulo.
•Rodovias federais: sua nomenclatura começa com a sigla BR, seguida por
três algarismos. Por exemplo, BR–153.
O caminhão é o veículo mais utilizado no transporte rodoviário de cargas. Sua
característica principal é a flexibilidade para realizar o transporte “porta a porta”, ou
seja, tem a capacidade de coletar a mercadoria no local de produção e levá-la até
o destino final.
Na verdade, o transporte rodoviário deveria ser utilizado para movimentar
mercadorias em pequenas e médias distâncias ou servir de transporte
complementar aos modos ferroviário e aquaviário. Isso porque sua capacidade de
carga é pequena. Assim sendo, cabe bem menos carga em um caminhão do que
em um trem ou em um navio.
Dizemos que o transporte rodoviário de cargas opera em regime de livre mercado,
pois não existe limite na quantidade de profissionais que podem trabalhar neste
ramo.
Vamos compreender melhor essa história de livre mercado...
Entenda: cada município define a quantidade de licenças de táxi que vai autorizar
na cidade. No transporte de cargas, não existe esse limite. Qualquer pessoa física,
cooperativa ou empresa que atender às exigências da legislação pode atuar no
setor.
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Mesmo no mercado livre, existe a obrigatoriedade de obtenção do
Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC)
junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Segundo dados da ANTT (2014), o transporte rodoviário é realizado por mais de 1
milhão de transportadores no Brasil, aproximadamente:
• 850 mil autônomos;
• 170 mil empresas;
• 400 cooperativas.
Como podemos perceber, o transportador é um agente de grande importância
no sistema de transporte brasileiro. Ele possibilita que as mercadorias sejam
movimentadas entre as empresas e os consumidores.
UNIdadE 2 – TIpOS dE CaRgaS, CaRROCERIaS E VEíCUlOS
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O transporte de cargas pode ser efetuado por diferentes tipos de veículos. No
transporte rodoviário, o principal veículo é o caminhão, que pode apresentar
diferentes composições. Nesta unidade, vamos conhecer os principais tipos e suas
aplicações na movimentação de cargas.
1. clAssificAção dos cAminhões
Você sabe que existem diversos modelos de caminhões e que cada um é utilizado
para um serviço de transporte específico. Existem algumas maneiras para classificar
os caminhões de carga. Uma delas consiste em dividi-los entre veículos rígidos e
articulados.
Mas, o que são veículos rígidos?
São aqueles que trazem o motor e a unidade de transporte em um só veículo. São
os caminhões chamados de “tocos ou trucks”.
E os articulados?
São aqueles que têm a cabine com o motor separada do reboque. Em geral, são
formados por um cavalo mecânico e uma carreta.
Os veículos também podem ser classificados em função do peso máximo
transmitido ao pavimento. Esta classificação é apresentada pela Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA):
TIpO dE VEíCUlO pESO TRaNSMITIdO LEGENDA:- PESO BRUTO TOTAL (PBT) Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) Peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semirreboque, ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques.CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT) É o peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, com base em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.___________________________
fonte: adaptado de aNfaVEa (2014) e Brasil (2007)
SemileveS 3,5 t < PBT < 6 t
leveS 6 t < PBT < 10 t
médioS 10 t < PBT < 15 t
SemiPeSadoS
Caminhão-ChaSSi
- CAmINhãO-TrATOr
PBT > 15 t e CmT < 45 t
PBT > 15 t e PBTC < 40 t
PeSadoS
- CAmINhãO-ChAssI
- CAmINhãO-TrATOr
PBT > 15 t e CmT > 45 t
PBT > 15 t e PBTC > 40 t
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Você sabia?
A Portaria do Denatran nº 63/09 homologa os veículos e as combinações de
veículos de transporte de carga e de passageiros, com seus respectivos limites de
comprimento, peso bruto total – PBT e peso bruto total combinado – PBTC para
circulação nas vias públicas (DENATRAN, 2009).
Outra classificação é a apresentada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes (DNIT) na qual os veículos são classificados de acordo com seus
eixos (DNIT, 2012). As variações são muitas, sendo que atualmente os caminhões
podem ter entre dois e nove eixos!
Para conhecer os modelos em função da distribuição dos eixos, acesse a
classificação proposta pelo DNIT no documento “Quadro de fabricantes
de veículos” no seguinte endereço: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/pesagem/qfv-2012-abril.pdf>.
2. tipos de cArroceriA
Os caminhões podem apresentar diferentes tipos de carroceria, sendo que cada
modelo é usado para transportar cargas específicas. A variedade é grande, mas
existem alguns que são mais utilizados.
Veja a seguir uma lista, com exemplos de caminhões, organizada em função do
tipo de carroceria. Certamente você já dirigiu pelo menos um deles!
fIgURaS TIpO dE CaRROCERIa dEfINIçãO
CaminhõeS aBerToS Usados para mercadorias que não estragam nem perdem a qua-
lidade quando transportadas ao ar livre. em caso de chuva, são
usadas lonas para proteger a carga.
CaminhõeS CoBerToS em geral apresentam o formato de um vagão para proteger
as cargas das condições climáticas adversas.
CaminhõeS refrigeradoS a carroceria possui um refrigerador para conservar a tempe-
ratura interior. Utilizados no transporte de carne, derivados
do leite, medicamentos, dentre outros.
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fIgURaS TIpO dE CaRROCERIa dEfINIçãO
CaminhõeS-TanqUeS a carroceria tem o formato de um tanque. Utilizados para o
transporte de produtos líquidos, como combustível.
CaminhõeS-TanqUeS Para
gáS a granel
a carroceria cilíndrica tem estrutura reforçada para suportar
a pressão dos gases transportados, como glP e amônia.
CaminhõeS de PlaTaforma
oU eSTrado
Usados para transportar contêineres, engradados amarrados
com cordas ou correntes, entre outros produtos.
CaminhõeS-CegonheiroS Utilizados para o transporte de diversos tipos de veículos.
CaminhõeS de CaçamBa São caminhões basculantes, utilizados no transporte de en-
tulhos, terra, cascalho.
CaminhõeS Para TranS-
PorTe de BoTijõeS de gáS
Usados no transporte de botijões de gás.
CaminhõeS CanavieiroS Usados para o transporte de cana-de-açúcar.
CaminhõeS Para TranS-
PorTe de animaiS vivoS
Usados para o transporte de bovinos, equinos e outros ani-
mais.
CaminhõeS Para TranS-
PorTe de BeBidaS
Usados para o transporte de bebidas, geralmente acondicio-
nadas em engradados.
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3. cApAcidAde máximA de peso e AlturA dA cArgA no BrAsil
O que define a capacidade de carga é a maneira como os eixos se distribuem no
veículo e a distância entre os eixos. Os “Pesos Máximos por Eixo” são definidos pela
Resolução no 210/06 do Contran:
EIXOS ROdagEM SUSpENSãOENTRE-EIXOS
(m)
C a R g a
(kg)
TOlERÂNCIa
(7,5 %)
isolado simples direcional - (1) 6.000 6.450
isolado simples direcional - (2) 6.000 6.450
isolado dupla - - 10.000 10.750
duplo simples direcional - 12.000 12.900
duplo dupla tandem >1,20 ou ≤ 2,40 17.000 18.280
duplo dupla não em tandem >1,20 ou ≤ 2,40 15.000 16.130
duplo simples+dupla especial < 1,20 9.000 9.680
duplo simples+dupla especial >1,20 ou ≤ 2,40 13.500 14.520
duplo extralarga (4) pneumática >1,20 ou ≤ 2,40 17.000 18.280
Triplo (3) dupla tandem >1,20 ou ≤ 2,40 25.500 27.420
Triplo (3) extralarga (4) pneumática >1,20 ou ≤ 2,40 25.500 27.420
(1) para rodas com diâmetro inferior ou igual a 830 mm
(2) observada a capacidade e os limites de peso indicados pelo fabricante dos pneumáticos e diâmetro superior a 830 mm
(3) aplicável somente a semirreboques
(4) pneu single (385/65 r 22,5) aplicável somente a semirreboques e reboques conforme a resolução no 62 de 22/05/98 do conTran
fonte: adaptado de contran (2006) e dniT (2012)
A Resolução nº 210/06 também estabelece as dimensões para veículos que
transitem por vias terrestres. O art. 1º estabelece as dimensões autorizadas para
veículos, com ou sem carga, sendo elas:
dIMENSÕES pERMITIdaS NO BRaSIl
largura máxima 2,60 metros
altura máxima 4,40 metros
Comprimento total
a) veículos não articulados: máximo de 14,00 metros;
b) veículos não articulados de transporte coletivo urbano de passa-
geiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros;
c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo
18,60 metros;
d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e
semirreboque: máximo de 18,60 metros;
e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ôni-
bus e reboque: máximo de 19,80 metros;
f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros.
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dIMENSÕES pERMITIdaS NO BRaSIl
Comprimento má-
ximo do balanço
traseiro
nos veículos não articulados de transporte de carga, até 60 % (ses-
senta por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exce-
der a 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros)
Comprimento má-
ximo do balanço
dianteiro
o balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer a nBr nm iSo 1726.
fonte: adaptado de contran (2006)
4. cApAcidAde máximA de peso e AlturA dA cArgA no mercosul
Os veículos que circulam no Mercosul devem obedecer aos acordos firmados entre
os países membros. No Brasil, estes limites foram estabelecidos pelo Decreto nº
7.282 (BRASIL, 2010), que dispõe sobre o Acordo sobre Pesos e Dimensões de
Veículos de Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas.
Em seu art. 4º, o Decreto nº 7.282 define os limites de pesos permitidos para a
circulação de veículos de transporte de carga no âmbito do Mercosul:
EIXOS qUaNTIdadE dE ROdaS lIMITE (t)
SimPleS
2 6
4 10,5
dUPlo
4 10
6 14
8 18
TriPlo
6 14
10 21
12 25,5
fonte: adaptado de brasil (2010)
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Já o art. 8º especifica as dimensões máximas permitidas:
dIMENSÕES pERMITIdaS NO MERCOSUl
ComPrimenTo máximo
a) Caminhão simples: máximo de 14 metros
b) Caminhão com reboque: máximo de 20 metros
c) reboque: máximo de 8,6 metros
d) Caminhão-trator com semirreboque: máximo de 18,6 metros
e) Caminhão-trator com semirreboque e reboque: máximo de
20,5 metros
largUra máxima (m) 2,60 metros
alTUra máxima (m) 4,30 metros
fonte: adaptado de brasil (2010)
UNIdadE 3 – EMBalagENS E SíMBOlOS dE SEgURaNça
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Cada produto deve ter a embalagem que se adapte melhor a ele. É preciso observar
a maneira como o produto será transportado e os danos que podem ocorrer. A
seguir vamos compreender melhor o papel da embalagem.
1. importânciA dA emBAlAgem
A principal função da embalagem é proteger contra danos. Mas ela tem outras
funções, como: conter o produto para ele não vazar; facilitar o transporte e o
consumo; tornar o produto mais atraente.
Para a maioria dos produtos, a embalagem deve funcionar como uma barreira
contra fatores como: temperatura, odores, animais, luz, oxigênio e umidade. Se a
embalagem não for corretamente projetada, podemos ter a qualidade do produto
comprometida, principalmente se ele for perecível.
Além da função de proteção ao produto, as embalagens permitem a inclusão de
tecnologias de rastreamento do produto.
Você sabe o que é rastreamento?
É um serviço que permite acompanhar o histórico do produto ao longo da cadeia
logística. É possível conhecer suas características, saber por onde ele passou e
qual sua localização exata no momento da consulta.
Você sabia?
O rastreamento é um serviço que disponibiliza as informações necessárias para
o acompanhamento completo do processo de fabricação, desde a aquisição e
análise das matérias-primas, até o processamento e destino final de cada item.
2. clAssificAção dAs emBAlAgens
fIgURaS TIpO dESCRIçãO
embalagem de contenção ou
primária
embalagem que entra em contato direto com o produto. deve
haver compatibilidade entre os materiais do produto e os da
embalagem, para que o produto não seja comprometido.
embalagem de apresentação
ou secundária
embalagem utilizada para apresentar o produto ao usuário, no
ponto de venda.
19
fIgURaS TIpO dESCRIçãO
embalagem de comercializa-
ção ou terciária
embalagem que tem a função de proteger várias unidades de
produtos. as embalagens de comercialização, agrupadas em
quantidades predefinidas, formam uma unidade de movimen-
tação.
embalagem de movimenta-
ção ou quaternária
formada por um conjunto de embalagens de comercialização,
para que possa ser movimentada por equipamentos mecânicos,
como paleteiras e empilhadeiras.
embalagem para o transporte
ou quintenária
embalagem utilizada para dar maior agilidade à carga, descar-
ga e transporte de longa distância. importantes na arrumação
das cargas em armazéns e veículos, pois oferecem segurança na
movimentação, proteção contra avarias e melhor ocupação dos
espaços de armazenagem.
fonte: adaptado de moura e banzato (1990).
As embalagens quaternárias e quintenárias são muito utilizadas para a unitização
de cargas.
Você sabe o que é a unitização?
A unitização é o processo de agrupamento de embalagens ou volumes
em uma carga maior, ou seja, é a arrumação de pequenos volumes de
mercadorias em unidades maiores e padronizadas, para que possam ser
movimentadas mecanicamente.
20
Os equipamentos de unitização mais utilizados são os paletes e os contêineres.
o palete pode ser feito de madeira, aço, alumínio, plástico ou papelão.
já o contêiner é uma estrutura sempre metálica, muito utilizada para o transporte rodoviário,
ferroviário e aquaviário.
O processo de unitizar cargas traz muitas vantagens para o transporte:
• Permite a movimentação de cargas maiores;
• Reduz o tempo de carga e descarga;
• Permite melhor ocupação dos armazéns e veículos;
• Reduz a probabilidade de danos nos materiais estocados.
3. tipos de emBAlAgem
Existe grande variedade de tipos, formas e modelos de embalagem que podem ser
utilizadas para envolver, conter ou proteger produtos.
Para cada tipo de produto são indicadas embalagens específicas, que devem ser
projetadas e fabricadas da maneira mais compatível possível com as características
das mercadorias: forma, peso, dimensões, material, perecibilidade, fragilidade,
dentre outras.
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EMBalagEM TIpO dESCRIçãO
Barril recipiente geralmente fabricado em madeira, alumínio ou plástico, destinado a
conter produtos líquidos.
Botijão recipiente cilíndrico usado para armazenagem de gás.
Caixa de madeira recipiente normalmente utilizado para produtos maiores e mais pesados, que
não podem ser transportados em caixas de papelão ou plástico.
Caixa de pape-
lão ondulado
Embalagem não retornável com laterais coladas, grampeadas ou fixadas. Utili-
zada para mercadorias de consumo e bens industriais variados, para estocagem,
movimentação e transporte.
Caixa plástica geralmente reutilizável, encaixável e confeccionada em polietileno de alta re-
sistência. Seu uso mais frequente é para produtos agrícolas, pesca e avicultura.
frasco recipiente geralmente fabricado em vidro, com boca estreita, destinado a aco-
modar líquidos (medicamentos, perfumes).
garrafeira engradado de madeira ou material plástico destinado a conter garrafas.
latas normalmente possuem corpo cilíndrico, com tampa e fundo. Utilizadas para aco-
modar líquidos, pastas ou sólidos em conserva.
Potes plásticos moldados em diferentes formas e tamanhos, utilizados principalmente para arma-
zenar alimentos, tais como iogurtes e margarinas.
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EMBalagEM TIpO dESCRIçãO
Sacos de papel
multifolhados
embalam materiais de construção (cimento, cal), produtos químicos, açúcar,
café, farelos, cacau, sal.
Sacos têxteis Utilizados para embalar produtos agrícolas que necessitam de ventilação. emba-
lam também produtos industrializados como açúcar e farinha.
Sacos plásticos Utilizados para embalar principalmente cereais. fabricados de polipropileno em
diversos tamanhos, possuem resistência superior à de outros sacos. muito utiliza-
dos para acondicionar fertilizantes, rações e produtos granulados, dentre outros.
Tambor Utilizado para acondicionar materiais líquidos ou sólidos, em grãos ou em pó.
adequado para acondicionar tintas, sólidos, pastas, pós e produtos químicos.
fonte: adaptado de moura e banzato (1990).
UNIdadE 4 – INTROdUçãO à lOgíSTICa
24
A logística está presente em grande parte das atividades econômicas, sendo fator
de influência direta para o sucesso delas. A seguir vamos conhecer melhor as
características e funções desenvolvidas pela logística.
1. logísticA
Você, certamente, já deve ter ouvido a palavra logística diversas vezes. Mas, já
parou para pensar se realmente sabe o que ela significa?
Segundo definição utilizada pelo Council of Supply Chain Management
Professionals (BOWERSOX et al., 2003), uma das mais importantes entidades
que estudam o assunto,
“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente
e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações
relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o
objetivo de atender às necessidades do cliente.”
Traduzindo para uma linguagem mais simples, a logística é a arte de comprar,
receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto ou o serviço
certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível.
A logística é responsável pela movimentação das mercadorias
entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo. Assim,
para movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário realizar
corretamente atividades como: transporte, pedidos, estoque,
armazenagem, embalagem.
Mas, isso não é tudo. A logística preocupa-se também em atender o consumidor
de acordo com suas necessidades e com qualidade. Então, torna-se fundamental
oferecer serviços logísticos bem executados.
Você sabe como isso é possível?
Por meio de uma boa gestão dos fluxos de movimentação de bens e serviços!
A qualidade do gerenciamento dos fluxos de bens e serviços define o que se
entende por nível de serviço logístico.
25
2. nível de serviço
Há três fatores fundamentais para identificar o nível de serviço logístico:
• Disponibilidade;
• Desempenho;
• Confiabilidade.
2.1 dISpONIBIlIdadE
É quando o produto está disponível para o cliente no momento que ele quer
comprar, ou seja, a empresa tem disponível em seu estoque o produto que o
cliente procura.
Você entende a importância da disponibilidade?
Vamos imaginar que duas empresas vendam um mesmo produto. A primeira tem o
produto em estoque e pode entregá-lo no mesmo dia da compra. A segunda, pede
uma semana de prazo para entregar o produto.
Reflita... para o cliente, qual dessas empresas oferece um melhor nível de serviço
logístico?
Evidentemente, a primeira é a que melhor atende ao cliente, pois ela tem o produto
disponível no momento em que o cliente precisa.
2.2 dESEMpENhO
Permite comparar o serviço oferecido por uma empresa, em relação ao serviço
oferecido pelos concorrentes. Pode ser medido por alguns fatores:
faTORES dE MEdIda dE dESEMpENhO
veloCidade mede o tempo decorrido entre a compra de um produto e a sua
entrega ao cliente, ou o tempo entre a contratação de um servi-
ço e a sua execução. os correios, por exemplo, oferecem diver-
sos tipos de serviços de entrega. você pode contratar o sistema
comum ou escolher o Sedex. neste caso, o Sedex oferece maior
velocidade na entrega do que o serviço comum.
flexiBilidade é a capacidade da empresa em atender solicitações não conven-
cionais de serviço, dos clientes. exemplos: fazer entregas fora do
horário comercial, realizar serviços em feriados, embalar produtos
com formatos diferenciados.
danoS à merCa-
doria
mede a quantidade e a gravidade de estragos, roubos e extravios
ocorridos com a mercadoria, desde sua saída para a entrega até a
chegada ao cliente.
26
2.3 CONfIaBIlIdadE
Mede o grau de cumprimento dos prazos que foram combinados com o cliente
para a entrega de mercadorias. Portanto, uma empresa confiável é aquela que
obedece aos prazos acordados em contrato.
UNIdadE 5 – NOçÕES dE aTIVIdadES dO TRaNSpORTE dE
CaRgaS
28
O transporte é uma das atividades logísticas mais importantes. No entanto, para
que você entenda melhor o papel do transporte é preciso, antes, conhecer o
funcionamento das cadeias logísticas.
1. AtividAdes nAs cAdeiAs logísticAs
Qualquer cadeia logística é formada por um conjunto de elementos:
• Fixos: locais onde estão as fontes de matérias-primas (fornecedores),
depósitos, armazéns, indústrias, lojas, pontos de consumo final.
• Ligações: conectam as partes fixas, estabelecendo a comunicação entre os
vários pontos fixos da cadeia.
Para você entender melhor as cadeias logísticas, analise a figura a seguir, que
representa uma cadeia logística genérica e simplificada. Ela é composta por três
elementos fixos: um fornecedor, uma fábrica/empresa e um cliente.
SUPRIMENTOFÍSICO
LOGÍSTICA DEPRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃOFÍSICA
FORNECEDORESFÁBRICA/EMPRESA CLIENTES
Todas as cadeias logísticas devem possuir, NO MÍNIMO, um
fornecedor, uma empresa e um cliente!
2. fluxo de produtos e serviços nAs cAdeiAs logísticAs
Um dos aspectos importantes nas cadeias logísticas é a forma como se dá o fluxo
de materiais, possibilitado pelos serviços de transporte, bem como o fluxo financeiro
e de informações (possibilitados por meio dos serviços de comunicação). Veja na
figura como se dão os fluxos nas cadeias:
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Como você sabe, as matérias-primas devem sair dos fornecedores em direção
à fábrica, onde são processados e transformados em produtos. Estes, por sua
vez, devem sair das fábricas em direção aos clientes. Esta etapa, chamamos de
distribuição física.
Para que este fluxo de matérias-primas e de produtos acabados ocorra de maneira
adequada, é preciso cumprir uma sequência de atividades, o que chamamos de
Ciclo Crítico da Logística.
Você Sabia?
O Ciclo Crítico é formado pelo conjunto das atividades que são indispensáveis para
que ocorra a troca de informações e a movimentação dos produtos (transporte)
entre fornecedores, indústria e consumidores.
O Ciclo Crítico funciona assim: primeiro o cliente solicita os produtos que deseja
à empresa (atividade 1 — processamento de pedidos). A empresa verifica seus
estoques (atividade 2 — gestão de estoques), processa e monta o pedido e, em
seguida, entrega a mercadoria a um transportador, que vai levá-la até o cliente
(atividade 3 — transporte).
Como você pode perceber, três atividades devem ser realizadas para que o ciclo
crítico se complete: (1) processamento de pedidos; (2) gestão de estoques; e (3)
transporte. Por sua importância elas são chamadas de atividades primárias da
logística. Vamos detalhar cada uma delas.
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aTIVIdadES pRIMÁRIaS da lOgíSTICa
ProCeSSamenTo
de PedidoS
é a atividade que inicia a movimentação de produtos nas cadeias
logísticas. ela resulta de uma necessidade do cliente.
manUTenção de
eSToqUeS
Corresponde ao controle dos itens do estoque da empresa. quando
bem executada, ela permite avaliar a necessidade de repor ou au-
mentar os estoques. O desafio é definir a quantidade de produtos
em estoque para conseguir atender seus clientes.
TranSPorTe é a atividade que viabiliza a movimentação dos produtos entre os
pontos de produção e os pontos de consumo nas cadeias logísticas,
interligando fornecedores, indústrias e consumidores.
Sem uma adequada execução das atividades de processamento de pedidos e
gestão de estoques não é possível planejar corretamente o transporte, pois são
estas atividades que definem, dentre outros fatores:
• o que será movimentado;
• quantos itens serão transportados;
• qual a origem e o destino dos itens transportados;
• qual veículo deve ser utilizado;
• qual o volume dos itens transportados;
• quais os horários de saída e de chegada;
• quem irá entregar e receber as mercadorias;
• qual o custo das mercadorias e do frete.
3. o pApel do trAnsporte nA logísticA
Como vimos, o transporte é uma das atividades primárias da logística. Ele é
responsável por movimentar insumos, mão de obra, matéria-prima e outros
elementos para viabilizar o processo produtivo, além de garantir o deslocamento
do produto final até os consumidores.
Em relação à qualidade do serviço oferecido, são fatores avaliados no transporte:
pontualidade, tempo de viagem, flexibilidade para o manuseio de vários tipos de
cargas, gerenciamento dos riscos quanto a roubos, danos e avarias, capacidade do
veículo, dentre outros.
Por ser tão importante, a administração da atividade de transporte em uma cadeia
logística envolve muitas ações, tais como:
• Decisões quanto ao modo ou combinação de modos (multimodalidade), que
serão utilizados para movimentar produtos.
• Definição dos roteiros que os veículos devem seguir para efetuar as entregas
de mercadorias.
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• Dimensionamento do número de veículos da frota e escolha do tipo de veículo
para compor a frota.
Você já deve ter percebido que nenhuma empresa pode realizar negócios sem
movimentar matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por este motivo, o
transporte é o elemento mais importante no cálculo do custo logístico para a maior
parte das empresas.
referênciAs BiBliográficAs
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Parcial nº 17 ao Amparo do Artigo 14 do Tratado de Montevidéu de 1980 (AAP/A14TM/17) — Acordo
sobre Pesos e Dimensões de Veículos de Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas —, assinado
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