modulo2-instalacoes-electricas

91
Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 1 Módulo 2 – Instalações Eléctricas Américo Mendes

Transcript of modulo2-instalacoes-electricas

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 1

Módulo 2 – Instalações Eléctricas

Américo Mendes

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 2

Classificação dos locais das instalações eléctricas

De acordo com o art.º359 do Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica deve classificar-se o local quanto ao ambiente e quanto à utilização.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 3

De acordo com o R.S.I.U.E.E. os locais classificam-se:Quanto ao ambiente em locais:

SRE Sem Riscos EspeciaisTHU Temporariamente HÚmidosHUM HÚMidosMOL MOLhadosEPT ExPosTosSUB SUBmersosPOE POEirentosACO Ambiente COrrosivoATP Altas TemPeraturasBTP Baixas TemPeraturasAMI Acções Mecânicas IntensasRIN Riscos de INcêndioREX Risco de EXplosão

O Quadro X (pág. 276) do R.S.I.U.E.E., classifica o local que se pretende.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 4

De acordo com o R.S.I.U.E.E. os locais classificam-se:Quanto à utilização em:

Locais residenciais ou de uso profissionalEstabelecimentos recebendo públicoEstabelecimentos industriaisEstabelecimentos agrícolas ou pecuáriosCasas de banho, balneários e semelhantesLocais afectos a serviços técnicos

De referir que há locais que podem pertencer a mais do que um dos tipos referidos. Exemplo: um estabelecimento industrial tem normalmente a zona fabril, armazéns, escritórios, casas de banho, corredores, etc., os quais pertencem a tipos diferentes quanto ao ambiente.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 5

Escolha do tipo de canalização

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 6

A classificação dos locais quanto ao ambiente e quanto à utilização irá ser um factor fundamental na escolha do tipo de canalização e material a utilizar no local. Com efeito, para cada um dos tipos de locais apresentados, o Regulamento impõe uma canalização ou conjunto de canalizações possíveis de instalar.

Exemplificando:

Suponhamos que se pretende fazer a instalação eléctrica num corredor.

O corredor é considerado no Quadro X do R.S.I.U.E.E. um local residencial ou de uso profissional (quanto à utilização) e um local SRE, sem riscos especiais (quanto ao ambiente).

Qual a canalização a utilizar neste local?

Segundo o art.º361, em locais SRE poderão ser utilizadas quaisquer tipos de canalizações consideradas no RSIUEE.Segundo o art.º440, no entanto, em locais residenciais ou de uso profissional não poderão ser utilizadas canalizações fixas à vista constituídas por condutores nus ou por condutores isolados estabelecidos sobre isoladores ou condutores nus protegidos por condutas.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 7

A canalização pré-fabricada é uma canalização cujo invólucro, metálico ou de material isolante e os condutores formam um conjunto montado de fábrica.As caleiras são canais feitos no pavimento, dotados de tampas amovíveis.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 8

Suponhamos que escolhíamos uma “canalização embebida constituída por condutores isolados protegidos por tubos”.

Isolamento(I)

Flexibilidade(F)

Acções mecânicas

(M)

Corrosão(C)

Blindagem(B)

Temperatura(T)

I3 F0 M1 C1 B0 T0Tensão nominal 450/750 ou 0,8/1,2 KV

Rígidos. Sem resistência particular às acções mecânicas.

Resistentes à corrosão pela humidade.

Sem blindagem eléctrica.

Para temperaturas ambientes habituais (-5ºC a +40ºC)

Consultando o Quadro III do RSIUEE esse código diz respeito ao condutor V que corresponde, na nova nomenclatura , ao condutor H07V-U.

De acordo com o art.º241 os condutores isolados não deverão ter características inferiores às dos classificados sob o código 301 100.Segundo o art.º106:

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 9

H07V-U 3G1,5 mm2

NP-2361

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 10

Correntes admissíveis reais nos condutores

A vida útil dos condutores e do seu isolamento dependerá do esforço térmico que vierem a suportar, isto é, do aquecimento provocado pela passagem de corrente de serviço (IB) (≤ 70ºC para o policloreto de vinilo – PVC e ≤ 90ºC para o polietileno reticulado – XPLE ou o etileno - propileno – EPR).Para determinação das correntes admissíveis reais (IZ) na instalação, as correntes admissíveis nos condutores (I’Z) deverão ser multiplicadas pelos seguintes factores:

•Factores de correcção associados ao modo de colocação (K1);

•Factores de correcção associados à temperatura ambiente (K2);

•Factores de correcção para agrupamentos de condutores e cabos (K3).

Assim sendo, o valor da corrente admissível real a considerar (IZ) será obtida a partir da expressão a seguir indicada:

Iz = I’z x K1 x K2 x K3

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 11

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 12

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 13

Segundo o art.º242 , os tubos poderão ser rígidos ou maleáveis e não deverão ter características inferiores às dos classificados sob os códigos 5 101 100 ou 5 011 100, respectivamente.Segundo o art.º111, para o código 5 101 100:

Acções mecânicas

(M)

Estanquidade a líquidos

(E)

Flexibilidade

(F)

Resistividade eléctrica

(R)

Resistência àcorrosão

(C)

Blindagem eléctrica

(B)

Temperatura ambiente

(T)

M5 E1 F0 R1 C1 B0Tubo sem blindagem eléctrica

T0Material com protecção resistente ao choque de 2 Joule

Tubo estanque Tubo rígido Tubo isolante. Material resistente àcorrosão pela humidade

Para temperaturas ambientes habituais (-5ºC a +40ºC)

Consultando o Quadro V do RSIUEE o código 5 101 100 diz respeito ao tubo rígido VD e o código 5 011 100 diz respeito ao tubo maleável VF.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 14

VD 16mm

NP-1070

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 15

Exercício de aplicaçãoCom um circuito independente do quadro eléctrico, pretendemos alimentar com condutor H07V-U enfiado em tubo VD embebido na parede, uma máquina de lavar roupa com uma potência aparente (S) de 3,3 KVA.a) Determine a corrente de serviço (IB).b) Verifique se a secção mínima do condutor para o circuito de tomadas (2,5 mm2)

é suficiente.c) Determine a queda de tensão na linha, sabendo que o comprimento do

condutor de cobre que alimenta a máquina é de 10 metros.d) Prove que a queda de tensão determinada na alínea anterior está dentro da

queda de tensão admitida pelo Regulamento.

a) S = U x I → I = S / U → I = 3300 / 230 → I = 14,3 A

b) O condutor H07V-U de 2,5 mm2 admite uma corrente (IZ) de 24 A, logo é suficiente (Iz > IB)

c) R = (ρ x l) / s → R = (0.0179 x 10) / 2,5 → R = 0,0716 Ω∆U = R x I → ∆U = 0,0716 x 14,3 → ∆U = 1 V

d) A queda de tensão máxima admissível nos circuitos de tomadas e/ou força motriz é de ∆U = 5% ora, 5% x 230 V = 11,5 V logo, a queda de tensão determinada na alínea anterior (∆U = 1 V) está dentro da queda de tensão máxima admitida pelo Regulamento (∆U = 11,5 V).

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 16

Escolha do tipo de material a utilizar

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 17

As características dos invólucros dos equipamentos eléctricos em relação às influências externas são definidas a partir de códigos:

IP XX

IK XX

O código IP é definido por dois dígitos: o primeiro indica o grau de protecção contra a presença de corpos sólidos estranhos – AE (variável de 0 a 6); o segundo indica o grau de protecção contra a presença de água – AD (variável de 0 a 8)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 18

O código IK é definido por um digito indicando o grau de protecção conta impactos – AG (variável de 00 a 10)

Códigos Classe de influências externas Graus de protecção

AG1 Fracos IK02

AG2 Médios IK07

AG3 Fortes IK08 a IK10

Exemplo:

Características de invólucros (graus e protecção mínimos) em locais de habitação para os conjuntos de aparelhagem (quadros eléctricos):

IP20 Grau de protecção contra a presença de corpos sólidos estranhos pequenos ≤ 2,5mm e o grau de protecção contra a presença de água é desprezável.

IK02 Grau de protecção contra impactos: Fraco

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 19

Interrupção simples com lâmpada de incandescência

É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma ou mais lâmpadas.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 20

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 21

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 22

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Porta com um batente

Troço de parede com um vão de janela

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 23

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

230V ~

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 24

Implementação da instalação

NF

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 25

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Interruptor simples

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-U

Lâmpada de incandescência

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 26

Comutação de lustre

É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar dois circuitos, com uma ou mais lâmpadas.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 27

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

Ponto comum do comutador

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 28

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 29

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

3Porta com um batente

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 30

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

230 V~

Ponto comum do comutador

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 31

Implementação da instalação

NF

Ponto comum do comutador

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 32

Material necessário

Tubo VD

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Lâmpada de incandescência

Suporte de lâmpada

Braçadeiras

Condutor H07V-U

Comutador de lustre

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 33

Comutação de escada ou de quarto

Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de dois sítios diferentes.

As escadas, quartos, certos corredores e salas com duas entradas são exemplos de locais onde, por funcionalidade e comodidade, as lâmpadas devem ser comandadas de dois locai diferentes. Acende-se na “entrada”, apaga-se na “saída”e vice – versa.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 34

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

Ponto comum do comutador Ponto comum

do comutador

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 35

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 36

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Porta com um batente

Troço de parede com um vão de janela

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 37

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar. 230 V

~

Ponto comum do comutador

Ponto comum do comutador

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 38

Implementação da instalação

NF

Ponto comum do comutador

Ponto comum do comutador

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 39

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Lâmpada de incandescência

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-U

Comutador de escada

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 40

Comutação de escada com inversor

Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de mais de dois sítios diferentes.

É utilizada em corredores compridos, corredores em ângulo, caixas de escada, etc.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 41

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 42

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 43

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

4

Parede

Porta

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 44

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

230 V ~

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 45

Implementação da instalação

NF

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 46

Material necessárioCaixa de aparelhagem

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-ULâmpada de incandescência

Inversor de grupo

Comutador de escada

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 47

Dupla comutação de escada

Utiliza-se quando se pretende comandar dois circuitos eléctricos de dois sítios diferentes.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 48

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

F N

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 49

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 50

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 51

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 52

Material necessárioCaixa de aparelhagem

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Lâmpada de incandescência

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-U

Comutador de escada duplo

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 53

Interrupção simples com lâmpada fluorescente

Ao contrário das lâmpadas de incandescência, as lâmpadas fluorescentes necessitam de um balastro e arrancador para arrancarem.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 54

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

F N

N – Neutro (potencial de 0 Volt)F – Fase (potencial de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 55

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 56

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Porta com um batente

Troço de parede com um vão de janela

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 57

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

230 V ~

A – Arrancador

B – Balastro

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 58

Material necessárioCaixa de aparelhagem Suportes lâmpada

fluorescente

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Condutor H07V-U

Arrancador Balastro

Lâmpada fluorescente

Interruptor simples

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 59

Automático de escada

O automático de escada é um aparelho controlado à distância, por botões de pressão, que comanda um circuito e o faz de seguida abrir automaticamente ao fim de um determinado tempo.Tem como função evitar que as lâmpadas das escadas de imóveis com vários andares fiquem, por esquecimento, constantemente ligadas.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 60

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

Posições seleccionáveis no automático de escada:

P – Permanente

D – Desligado

M - Manual

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 61

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 62

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

3

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 63

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

230 V~

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 64

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-ULâmpada de incandescência

Botão de pressão

Automático de escada

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 65

Telerruptor

Tem como função comandar um circuito eléctrico de vários sítios, através de botões de pressão.As instalações com comando por telerruptor substituem os comutadores/inversores por botões de pressão, originando uma redução do número de condutores e de custos.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 66

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 67

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 68

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Parede

Porta

3

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 69

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 70

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Suporte de lâmpada

Condutor H07V-ULâmpada de incandescência

Telerruptor

Botão de pressão

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 71

Tomadas monofásicas com terminal de terra

Actualmente, todas as tomadas a serem instaladas nas habitações devem possuir terminal de terra, independentemente dos locais onde possam estar localizadas.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 72

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 73

Esquema unifilarA representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 74

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 75

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

P – Condutor de protecção

F – Fase

N - Neutro

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 76

Implementação da instalação

FNP

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 77

Material necessário

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Condutor H07V-U

Tomada monofásica com terra

Tubo VD

Braçadeiras

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 78

Campainha comandada por botão de pressão

Os circuitos de sinalização funcionam normalmente a tensão reduzida, sendo para tal necessário intercalar um transformador que transforme a tensão da rede (230 V) em valores adequados aos receptores (geralmente de 3, 5, 8, 12 ou 24 V).

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 79

Esquema funcionalApenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento queras ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.

230 V ~

3V 5V

8 V

N – Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt)F – Fase (potencial eléctrico de 230 Volt)

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 80

Esquema unifilar

A representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização.

A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 81

Esquema arquitecturalQuando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) éexecutado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural.

Hall de entrada

Porta de entrada

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 82

Esquema multifilarIndica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 83

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Botão de pressão Transformador

0,5 / 0,6 ou 0,9 mm Ø

Campainha

Condutor H07V-U

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 84

Telefone de porta

A situação mais comum, quer em vivendas quer em apartamentos, consiste na colocação de telefones de porta que permitem comunicar com o interior do imóvel através de telefones internos.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 85

Constituição

Unidade de alimentação

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 86

Posto interior

Botão do trinco

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 87

Posto exteriorBotão de chamada

Porta etiquetas

Micro/Altifalante

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 88

Unidade de alimentação

A alimentação para os circuitos de conversação (que funcionam em corrente contínua) é diferente da alimentação do trinco eléctrico e campainha de chamada (que funcionam em corrente alternada).

230 V

0 V

~

+ 6 V_

0 V

6 V~

12 V

À unidade de alimentação é aplicada a tensão da rede (230 Volt) e na saída temos a rectificação da corrente alternada bem como tensão alternada reduzida.

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 89

Trinco eléctricoA abertura de portas de entrada de prédios pode ser efectuada à distância através de um trinco eléctrico.

O seu funcionamento é feito sempre por meio de uma bobina que, quando alimentada, faz destravar um sistema permitindo a abertura da lingueta da porta.

Quando a bobina é alimentada, atrai o travão superior que destrava por sua vez a lingueta. Empurrando-se a porta ela pode abrir.

Bobina

Lingueta

Travão

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 90

Ligações e funcionamentoPressionando o botão de pressão do andar pretendido do posto exterior (porta) tocará a campainha incorporada no posto interior (apartamento).

Ao levantar o telefone do posto interior (apartamento), interrompe-se o circuito de chamada (campainha) e estabelece-se automaticamente a comunicação entre o andar e a porta de entrada através do microfone e do altifalante.

Caso se pretenda a abertura da porta de entrada, bastará pressionar o botão respectivo que se encontra no posto interior que irá accionar o trinco eléctrico.

1ºAndar

2ºAndar

1º Andar

2º Andar

Patamar

Módulo 2 – Instalações Eléctricas | Américo Mendes 91

Material necessário

Tubo VD

Braçadeiras

Caixa de derivação

Boquilhas

Caixa de aparelhagem

Botão de pressão

Trinco eléctrico

Posto interior

Posto exterior