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semana de monitoria SEMANA DE MONITORIA O software Alfabetização Fônica e as habilidades lingüísticas de alunos com deficiência intelectual Monitores: Leonardo Barroso e Débora de Oliveira Orientador: Cristina Lúcia Maia Coelho Sigla do Projeto: SFP

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semana de monitoria

SEMANA DE MONITORIAO software Alfabetização Fônica e as habilidades lingüísticas

de alunos com deficiência intelectual

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Sigla do Projeto: SFP

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A pesquisa analisa a eficácia de uma intervenção psicopedagógica - na perspectiva da avaliação interativa - através do software Alfabetização Fônica nas habilidades linguísticas em especial nas competências de leitura em alunos com deficiência intelectual da Rede Municipal de Educação.

OBJETIVO

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Política pública educacional dominante na contemporaneidade direcionando programas de intervenções;

Integra sistema regular de ensino com sistema de educação especial;

Transformação da escola;

Valorização da diversidade;

Conferência Mundial da Educação para Todos Tailândia – UNESCO-UNICEF –

- Declaração de Salamanca -UNESCO

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação -9394/96

- Diretrizes Nacionais para a Educação Especial

- Níveis de Inclusão: física, mocional, funcional, social, acadêmica e comunitária.

A deficiência - fenômeno individual e social - determinada pelas representações sócio-culturais de cada grupo social;

Uma nova lógica:

A ênfase não recai mais sobre a deficiência intrínseca do indivíduo, mas sim sobre a falha do meio social em proporcionar condições adequadas às suas necessidades de aprendizagem e desenvolvimento

o cenário da inclusão

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Poderosa ferramenta de ensino e aprendizado

Desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo dos alunos.

Espaço onde emergem formas de entendimento da realidade e na qual são permitidas a imaginação e a liberdade.

As competências cognitivas adquiridas no ambiente lúdico são inconscientemente transferidas para o ambiente da vida real;

Cultura lúdica - o brincar representa o espaço da criação cultural;

Como a arte, não se limita a uma relação simples com o real e sim simbólica; (Brogère,2000)

O jogo eletrônico - como experiência da cultura contemporânea e instrumento de intervenção no processo ensino-aprendizagem - contribui para a inclusão social de classes desfavorecidas.

O jogo eletrônico como espaço lúdico no contexto educativo

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O jogo eletrônico no contexto educativo

Mediação digital;

Ambiente virtual gráfico e sonoro

O contato com tecnologias - desafios dessa nova sociedade;

Potência comunicativa?

Um nova linguagem

Dinamismo, Criatividade e Pensamento estratégico.

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Perspectiva antropológica Cultura Lúdica (Brougére, 2000)

Longe de ser apenas a expressão de uma subjetividade, o jogo é o produto de múltiplas interações sociais no qual é necessária a existência de significações a partilhar e de possibilidades de interpretação;

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O RECORTE TEÓRICO

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Abordagem socio-histórica e cognitiva

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O potencial motivador dos jogos eletrônicos

Impacto sobre a auto-estima conforme os objetivos propostos são alcançados

1. Níveis progressivos de dificuldade que apresentam a tarefa como um desafio.

2. Adaptabilidade ao ritmo pessoal imposto ao jogador.

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Por que a Habilidade Linguísticas?

As habilidades educacionais pressupõem o uso de habilidades linguísticas;

- a investigação no universo da inclusão;

Existem associações significativas entre a proficiência na linguagem oral e dificuldades comportamentais e emocionais;

Sujeitos com desempenho deficiente em linguagem são vulneráveis nos planos educacionais e sociais.

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O mediador ajuda a revelar desempenho potencial do indivíduo fazendo-o alcançar um grau crescente de autonomia.

Modifica o contexto de estímulos, aumentando a sensibilidade e vigilância do aluno.

Pistas, instruções passo a passo , demonstração, sugestão, feedback sistemático, remoção de obstáculos, justificativas, sumariza experiências, encoraja a reflexão, atenção às reações subjetivas.

Avaliação interativa:

Avaliação do pensamento, percepção, aprendizagem e da capacidade de solução de problemas por um processo de ensino ativo dirigido para modificar o funcionamento cognitivo.

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Pré- teste : Perfil cognitivo da aluna PROLEC

e software alfabetização fônica).

Intervenção: software alfabetização fônica e

outros.

Pós-teste: Avaliação do perfil cognitivo dos alunos após as intervenções.

ALUNOS DA REDE PÚBLICA DE NITERÓI COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

O método: uma análise longitudinal

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Processos motivacionais Perspectiva cognitivista e sócio-histórica

Além dos processos cognitivos para realizar a tarefa existem outros processos de execução e de motivação que podem ser vistos como mecanismos de controle na regulagem do sistema cognitivo.

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As práticas com deficientes intelectuais - Tradição: predominância da lógica do concreto:

treino de rotinas e funções cognitivas básicas (saber fazer);

Espaços mistos de aprendizagem têm sido um meio de explorar o campo simbólico, num processo interativo possibilitando transformações do funcionamento intelectual;

- Nova perspectiva - educação que promova o desenvolvimento das funções cognitivas mais complexas: como a linguagem, o pensamento, atenção e a memória.

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Intervenção com o software

Estimular habilidades de leitura através da realização de atividades que desenvolvem a consciência fonológica e a compreensão das relações grafofonêmicas” (CAPOVILLA et al.,2005).

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EXEMPLO: VOGAL A

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Consciência fonológica

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Rimas

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ALITERAÇÕES

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Kai Raf. Ale Doug Clar. Eri Bre Cay Juan0

102030405060708090

100 I. Letras II. Letras IIProcessos Léxicos IProcessos Léxicos IIProcessos Léxicos IIIProcessos Léxicos IV.P.Sintáticos IP. Sintáticos IIP. Semânticos IP. Semânticos II

RESULTADOS NO PRÉ-TESTE NO PROLEC

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Grupo heterogêneo com dificuldades na habilidade de leitura em várias dimensões.

70% dos alunos tiveram um aproveitamento acima de 50% nas dimensões “Identificando letras 1 e 2”.

60 % dos alunos avançaram na dimensão “Processos léxicos” variando o aproveitamento de 24 a 100% nos quatro níveis.

Apenas 10 % conseguiram avançar nas dimensões Processos sintáticos e Semânticos.

O perfil cognitivo do grupo no PROLEC

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I. Letr

as 1

I. Letr

as 2

P. Lé

xicos

1

P. Le

xicos

2

P. Lé

xicos

3

P. Lé

xicos

4

P. Sin

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s-E. G

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P. Sin

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tuação

P. Se

mântico

s oraç

ões

P. Se

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20

40

60

80

100

Pré-testePós teste

Pré-teste e pós-teste no Prolec - Ana Clara

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I.Letr

as 1

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P. Lé

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1

P. Lé

xicos

2

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3

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4

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P. Sin

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ões

P. Se

mântico

s - te

xtos

0102030405060708090

100Pré-testePós-teste

Pré-teste e pós teste no Prolec - Rafael

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I. Letr

as 1

I. Letr

as 2

P. Lé

xicos

1

P. Lé

xicos

2

P. Lé

xicos

3

P. Lé

xicos

4

P. Sin

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Gramati

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ões

P. Se

mantico

s - Te

xtos

0102030405060708090

100

Pré-teste

Pós-teste

Pré-teste e pós teste no Prolec - Douglas

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Kai Raf Ale Dou Cla Eri Bre Cay Juan0

102030405060708090

100Vogais

Consoantes

Palavras

Rimas

Aliterações

Sílabas

Fonemas

RESULTADOS NO ALFAFÔNICA

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Os resultados revelaram que 80% dos alunos tiveram aproveitamento que variavam de 40 à100% em 7 das 9 dimensões, tanto no Alfabeto quanto na Consciência Fonológica o que pode ser atribuído ao caráter lúdico do jogo e à mediação.

O contexto das escolas e a mediação As reações subjetivas dos alunos como atenção,

interesse, prazer ao realizar as tarefas, rejeição aos trabalhos popostos, manifestações de alegria ao encontrar os bolsistas.

Os resuldados da intervenção Alfabetização Fônica

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A intervenção, sob o viés da avaliação interativa, com o software alfabetização fônica tem sido muito rica e gratificante considerando o elo afetivo estabelecido entre os alunos e a equipe de pesquisadores;

A utilização de estratégias pedagógicas e afetivas provocam sentimentos de confiança que são fundamentais para alunos com deficiência e histórico de multirrepetência considerando-se que os mesmos apresentavam pouco domínio de estratégias de aprendizagem tanto cognitivas como metacognitivas;

Aspectos afetivo-emocionais tornam-se relevantes ativando habilidades metacognitivas;

O software alfafônica - instrumento lúdico e computadorizado - se mostrou capaz de produzir a decodificação e conversão de grafemas em fonemas, assim como que as intervenções de caráter interativo podem ser um ponto de partida essencial para a alfabetização de sujeitos com deficiência intelectual;

Os resultados revelaram diferenças significativas entre os desempenhos de 3 alunos nos pré e nos pós-testes apontando para a eficácia das intervenções especialmente nas dimensões léxicas, sintáticas e semânticas da linguagem.

O estudo mostrou que o uso de procedimentos computadorizados podem também desenvolver habilidades como a consciência fonológica e a leitura em sujeitos com deficiência intelectual.

Vale ressaltar a intervenção mesclando estratégias pedagógicas e afetivas quebra um ciclo vicioso de sentimentos de frustração, baixo rendimento e histórico de multirrepetência entre os alunos com deficiência intelectual na medida em que os mesmos tendem a apresentar pouco domínio de estratégias de aprendizagem tanto cognitivas como metacognitivas. Neste sentido, os aspectos afetivo-emocionais tornam-se relevantes ativando habilidades metacognitivas

Considerações finais

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Participação em Congressos

Participação em Congressos

http://ticeducap/pt/

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