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Engenharia Mecânica
Semestre de Inverno 2012-2013
ENSAIO DO TRANSFORMADOR MONOFÁSICO
38294 – Almor Sousa 38284 – Sérgio Afonso 38325 – André Gomes
32D
Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Fundamentos de Máquinas Eléctricas da Licenciatura em Engenharia Mecânica
Orientador:Engenheiro José Manuel Lima d’Oliveira
Dezembro de 2012
Objectivo do trabalho:
Este trabalho apresenta como objectivo prático, estudar o comportamento de um motor assíncrono e validar os resultados obtidos teoricamente com os resultados práticos obtidos em ensaios reais.
Contudo, o ensaio teórico será realizado utilizando o circuito equivalente simplificado em cada ensaio e a simulação será realizada utilizando o software ‘Simulink’.
Os resultados reais serão obtidos com a realização de ensaios práticos no laboratório de maquinas eléctricas.
Para estes objectivos, foi necessário realizar diversos ensaios para atingir as competências necessárias para o melhor compreendimento da máquina assíncrona, ou seja, identificar, caracterizar e a análise do funcionamento da máquina.
Com vista a determinar o modelo da máquina assíncrona trifásica em regime permanente, isto é, o circuito equivalente da máquina, realizaram-se os seguintes ensaios:
Medição da resistência entre dois terminais do estator; Ensaio em Vazio; Ensaio em Curto-circuito.
Para melhor assimilar o funcionamento da máquina assíncrona trifásica realizou-se também o ensaio em carga seguindo-se um estudo em relação ao balanço de potências.
Identificação do transformador:
Fabricante –
Modelo –
Un[V]
In[A]
P[W]
Tipo de ligação
380 5 2200 Estrela
Fig.1 – Tabela com características nominais do motor
Descrição de cada ensaio:
Ensaio em vazio:
Procedimento Experimental:
a) Efectuar o esquema de ligações;
b) Fornecer ao motor a sua tensão nominal (U n = 380 V);
c) Medir e registar os valores de Ve, I e, Pe;
d) Desligar.
Alimentou-se o estator do motor à tensão nominal e deixou-se girar o rotor livremente. Visto as perdas por atrito e ventilação terem sido desprezadas, então a potência que o motor absorveu em vazio é somente utilizada para vencer as perdas no ferro. A potência útil não existe, pois a resistência de carga e o escorregamento são nulos e o motor girou praticamente à velocidade de sincronismo.
Assim, no ensaio em vazio, o circuito equivalente é:
Ffig – circuito equivalente em vzaio
Os valores medidos neste ensaio foram:
Ve, Ie e Pe.
Esquema de Montagem
Leituras efectuadas:
Cálculos:
Nota com ligação em estrela
Vo=Ve/√3= 380/√3= 219,39 V
Io=Ie
Po=Pe/3= 240/3 = 80W
cosφ= Po
√3×Ve×Io= 80
√3×380×2,27≈0,0535φ0≃86,9
senφo=¿ 0,9985
Ve [V] I0 [A] Pe [W]
380 2,27 240
IP=I 0×cos φ0=2,27×0,054=0,12258 AIm=I 0× sinφ0=2,27×0,9985=2,2666 A
Resistência de perdas:
RP=V n/√3I P
=380 /√30,1226
=219,390,1226
=1789,48 [Ω ]
Reatância de magnetização:
X m=V n/√3Im
=380/√30,9985
=219,390,9985
=219,72[Ω]
Medição de escorregamento em Vazio
Após fazermos o arranque do motor, mediu-se a velocidade com o taquímetro.
Obteve-se um valor de 1500 r.p.m.
Sabendo que a máquina tem dois pares de pólos e a frequência a que está a ser alimentada é igual a 50 Hz, então a velocidade do campo girante da máquina vem igual a:
Assim, é possível calcular o escorregamento (s) da seguinte forma:
S=n1−n2n1
=1500−15001500
= 01500
=0 %
...15002
506060 n 1
1 mprp
f
Ensaio em curto-circuito
Procedimento Experimental:
a) Efectuar o esquema de ligações;
b) Bloquear o rotor;
c) Ligar o circuito ao auto‐transformador, e gradualmente elevar a tensão
aplicada ao motor, até que a sua corrente nominal seja 2 A;
d) Medir e registar os valores de U cc, I n ,Pcc;
e) Desligar.
Neste ensaio bloqueou-se o rotor (manualmente) para impedir que rodasse e aplicou-se uma tensão ao estator, de tal forma que circulasse nele aproximadamente a corrente nominal.
No circuito equivalente, a corrente que o ramo em paralelo absorve, pode desprezar - se, pelo que ficámos, neste caso, com o seguinte circuito equivalente :
Fig – circuito equivalente em resistencia
Fig. montagem
Medição do Escorregamento em curto-circuito:
Tem-se também que s=n1−n2
n1
=1, pois n2=0 (rotor bloqueado).
Leituras efectuadas:¿
Iecc [A] Vecc [V] Pcc [W]
5 86 465W
cosφcc= Pcc
√3×Vecc × Iecc= 465
√3×86×5≈0,624 φcc≃51,39
senφcc=0,78
.Resistência equivalente
Pcc /3=Req I ²e⇔Req=Pcc /3I ²e
=465 /35 ²
=6.2[Ω ]
.Impedância equivalente
Zeq=Vecc /√3Iecc
=49,655
=9.93Ω
.Reactância equivalente
X eq=√Zeq2−Req2→√9.932−6.22=7,75Ω
Req=R1+R'2=R1+m
2R2=R1+R2=2 R1
6.2=2R1↔R1=3.1Ω=R2
X eq=X1+X ' 2=X 1+m2 X2=X1+X2=2 X1
7.75=2 X1↔X1=3.875=X2
Medição da resistência entre dois terminais do estator:
Para efectuarmos a medição da resistência de um dos enrolamentos do estator utilizamos o esquema de ligações indicado na figura 1.
Alimentámos dois enrolamentos ligados em estrela com uma bateria de 2 V e com o valor de tensão entre os dois terminais e a que corrente que os percorre, obtidos através dos aparelhos de medida, calculámos o valor da resistência. As medições foram efectuadas com o motor a frio.
Valores medidos:
V [V] I [A] R [Ω] (resistência entre dois terminais)
2,3 0,23 10
Re= UDC/IDC = 10
Rr= ½ x UDC/IDC= 5