monografia
-
Upload
mauricio-purificacao -
Category
Documents
-
view
32 -
download
2
Transcript of monografia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALPós-graduação Lato Sensu em banco de dados e business
intelligence com ênfase em software livre
Willian Carlos Feldkircher
Otimizando a Plataforma Pentaho de BusinessIntelligence para acesso via iPhone - BI Mobile
Brasília - DF
2012
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALPós-graduação Lato Sensu em banco de dados e business
intelligence com ênfase em software livre
Willian Carlos Feldkircher
Otimizando a Plataforma Pentaho de BusinessIntelligence para acesso via iPhone - BI Mobile
Trabalho apresentado na conclusão do cursode pós-graduação Lato Sensu em banco dedados e business intelligence com ênfase emsoftware livre.
Orientador:
Prof. Gerson Gimenes
Brasília - DF
2012
Trabalho de conclusão de curso sob o título “Otimizando a Plataforma Pentaho de
Business Intelligence para acesso via iPhone - BI Mobile”, defendido por Willian Carlos
Feldkircher e aprovado em 4 de maio de 2012, em Brasília-DF, pela banca examinadora
constituída pelos professores:
Prof. Msc. Gerson GimenesOrientador
Prof. Msc. Denise Maria dos SantosPaulinielli Raposo
Faculdade de Tecnologia Senac - DF
Prof. Msc. Kaiser Mark VidalFaculdade de Tecnologia Senac - DF
Resumo
Os sistemas de BI fornecem informações analíticas que auxiliam o processo de to-mada de decisão. Muitas vezes uma decisão precisa ser tomada em um curto espaço detempo. Para que as informações estejam sempre disponíveis ao executivo é fundamentala possibilidade de acessá-las através de dispositivos móveis. A evolução tecnológica dossmartphones permite que aplicações mais pesadas possam ser executadas nesse ambientemóvel. Mas ainda existem limitações como o tamanho da tela. Esse trabalho apresentaum plugin que quando instalado no servidor Pentaho cria para o iPhone uma interfacepersonalizada, que explora as funcionalidades do aparelho quando este esteja acessando asuite Pentaho.
Palavras-chave: Pentaho, iPhone, Business Intelligence
Abstract
BI systems provide analytical information to support the decision making process.Often a decision must be made in a short time. For that information is always availableis key to the executive the ability to access them via mobile devices. The technologicalevolution of smartphones allows heavier applications can be implemented in a mobileenvironment. But there are still limitations to the size of the screen. This paper presentsa plugin that when installed on the server creates Pentaho iPhone a custom interface,which exploits the features of the appliance when it is accessing the Pentaho suite.
Keywords: Pentaho, iPhone, Business Intelligence
Dedicatória
Dedico este trabalho àquelas pessoas que doam seu tempo ao desenvolvimento de
aplicações que melhoram o nosso dia a dia. Não as que fazem isso pelo lucro, mas àquelas
que são motivadas pelo desafio, pelo desejo de saber mais, pela vontade de se superar. O
valor dessas pessoas não está em um entregável, mas na capacidade criativa que possuem
e na certeza de que sempre podem construir algo inovador.
Agradecimentos
Primeiramente a Deus que controla todas as coisas e que permitiu que tudo isso fosse
possível.
À minha esposa e filha, pacientes e compreensivas que abriram mão de momentos em
família enquanto eu trabalhava nesta monografia.
Aos mestres da FacSenac pela dedicação em transmitir o conhecimento.
Aos Professores Gerson Gimenes, Denise Maria dos Santos Paulinielli Raposo e Kaiser
Mark Vidal que ofereceram seu tempo para participar da banca de defesa.
Aos colegas de curso que compartilharam experiências e possibilitaram crescimento
pessoal e profissional.
Lista de Figuras
1 Visualização no iPhone do MicroStrategy . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 21
2 Visualização no iPhone do SAP BusinessObjects . . . . . . . . . . . . . p. 21
3 Visualização no iPhone e iPad do SAS com o plugin Roambi ES instalado p. 22
4 Visualização no iPhone e iPad do Qlikview . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22
5 Visualização no iPhone do Pentaho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23
6 Visualização no iPad do Pentaho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23
7 Passo 1 - Download do pacote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 25
8 Passo 3 - Pacote pentaho-iphone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 26
9 Passo 4 - Pasta iphone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 26
10 Passo 7 - Pasta iui . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 27
11 Passo 8 - Pasta XSL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 28
12 Passo 9 - Arquivo web.xml . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 28
13 Passo 10 - Arquivo web.xml . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29
14 Login padrão do Pentaho no iPhone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 30
15 Visualização do front-end padrão do Pentaho no iPhone . . . . . . . . . p. 30
16 Login do Pentaho personalizado para o iPhone . . . . . . . . . . . . . . p. 31
17 Front-end do Pentaho personalizado para o iPhone . . . . . . . . . . . p. 31
18 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 32
Lista de Abreviaturas e Siglas
BI Business Intelligence ou Inteligência nos negócios.
Windows Sistema operacional da Microsoft.
Mac OS-X Sistema operacional da Apple.
Linux Sistema operacional livre.
TI Tecnologia da Informação.
iPhone Smartphone ou telefone inteligente da Apple.
OLAP Online Analytical Processing ou processamento analítico em tempo de acesso.
RPG Report Program Generator ou Programa Gerador de Relatórios desenvolvido pela
IBM na década de 60.
SPTs Sistemas de processamento de transações.
STCs Sistemas de trabalhadores do conhecimento.
SIGs Sistemas de informações gerenciais.
SADs Sistemas de apoio à decisão.
SAEs Sistemas de apoio ao executivo.
SPTs Sistemas de processamento de transações.
ERP Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial.
ROI Retorno sobre investimento
Sumário
1 Introdução p. 11
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 12
1.2 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 12
1.3 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13
1.4 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13
1.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13
2 Referencial teórico p. 14
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 15
2.2 Business Intelligence . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 15
2.3 Sistemas de processamento transacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 16
2.4 Sistemas de trabalhadores do conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.5 Sistemas de automação de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.6 Sistemas de informações gerenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.7 Sistemas de apoio à decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.8 Sistemas de apoio ao executivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 18
2.9 Aspectos de segurança do BI Mobile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 18
2.10 Monitoração do desempenho corporativo . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 19
2.11 Evolução das consultas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 20
2.12 Ferramentas de análise de informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 20
2.12.1 MicroStrategy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 20
2.12.2 SAP BO Mobile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 21
2.12.3 SAS Enterprise BI Server . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22
2.12.4 Qlikview . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22
2.12.5 Pentaho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23
3 Implementação p. 24
3.1 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 25
3.2 Tempo e conhecimentos necessários para a implementação . . . . . . . p. 25
3.3 Passo a passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 25
3.4 Resultados obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 30
3.5 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 32
4 Considerações finais p. 33
4.1 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 34
4.2 Propostas de trabalhos futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 34
Referências Bibliográficas p. 35
Anexo A -- Ferramentas utilizadas p. 37
11
Capítulo 1
Introdução
“Estou procurando um lugar
que precise de muitas reformas e consertos,
mas que tenha fundações sólidas.
Estou disposto a demolir paredes,
construir pontes e acender fogueiras.
Tenho uma grande experiência e um monte de energia,
um pouco dessa coisa chamada visão
e não tenho medo de começar do zero.”
Steve Jobs
1.1 Introdução 12
1.1 Introdução
Otimização do tempo, aumento do desempenho, redução de custos e mitigação de
erros operacionais são as principais motivações das empresas a investir cada vez mais em
tecnologia. A maior parte destes investimentos é destinada aos sistemas que gerenciam as
operações diárias e aos mais freqüentes e volumosos relatórios. O desenvolvimento de tais
sistemas, além de aumentar a eficiência para realizar as operações cotidianas, torna estas
empresas ricas em dados. No entanto, se este volume de dados não puder ser analisado,
estas organizações continuam sendo pobres em informação.
Os dados são inúteis caso a empresa não consiga organizá-los para decidir a respeito de
redução de custos, otimização de recursos, aumento dos lucros ou melhoria da qualidade
dos seus produtos e serviços. O BI vem atender essa necessidade, pois combina produtos,
tecnologias e técnicas para organizar essas informações essenciais, criando para o gestor
instrumentos que o auxiliam na tomada de decisão. (WILLIAMS; WILLIAMS, 2006)
Os gestores normalmente tomam decisões que decidem os rumos da empresa. Essas
decisões podem trazer sucessos ou fracassos. Quanto mais informações o executivo tiver
em suas mãos, maiores as chances da sua decisão ser acertada, transformando a incerteza
em melhores resultados para a empresa.
1.2 Motivação
Quando apresentou a primeira versão do iPhone, em 2007, Steve Jobs, o executivo-
chefe da Apple, afirmou: “O iPhone está, literalmente, cinco anos à frente de qualquer
outro telefone móvel”. De fato, até então, nenhum aparelho reunia tantas funções: telefone
celular, iPod (o mp3 player da Apple) e suporte para internet, que permite a visualização
de páginas web. (REDAÇÃO UOL, 2012)
E a Apple não parou de inovar. A cada lançamento novas funções são incorporadas,
aproximando cada vez mais o dispositivo de um computador pessoal. Constante evolu-
ção, mobilidade bem como a integração das aplicações existentes no dispositivo com os
aplicativos mais utilizados pelos executivos em seus computadores é o que torna o iPhone
tão popular entre os executivos. É claro que quando vemos filas imensas no dia de cada
lançamento, não imaginamos alí um executivo ocupado esperando ansiosamente sua vez
de colocar as mãos na mais nova quinquilharia tecnológica, mas será que em meio a esses
desesperados não existem alguns estagiários garantindo o novo brinquedinho do chefe?
1.3 Objetivo Geral 13
Foi essa popularidade que motivou a escolha do dispositivo como objeto do trabalho.
A escolha da ferramenta de BI Pentaho como objeto do trabalho é óbvia, afinal um
trabalho de conclusão de um curso com ênfase em software livre não poderia focar ferra-
mentas proprietárias.
1.3 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho é adequar um ambiente Pentaho de BI de forma que permita
o acesso através de um dispositivo iPhone de forma mais amigável. Toda a implementação
é no servidor Pentaho. Ele perceberá no momento do login que o acesso se deu através
de um dispositivo iPhone e automaticamente o usuário terá acesso a uma interface per-
sonalizada para relatórios, dashboards, bem como fazer análises ad-hoc utilizando-se do
módulo OLAP do Pentaho.
1.4 Objetivos Específicos
O presente trabalho tem como objetivos específicos:
• Realizar uma revisão bibliográfica e apresentar a aplicabilidade em dispositivos mó-
veis dos diversos tipos de sistemas;
• Descrever conceitos de BI, consultas e segurança relacionados ao ambiente mobile;
• Descrever as principais ferramentas de BI com suporte a dispositivos móveis;
• Implementar uma interface personalizada de BI em um iPhone a partir do servidor
Pentaho.
1.5 Metodologia
Será utilizada a prototipagem, que consiste em montar um sistema experimental, sem
gastos para submetê-lo à avaliação de usuários. Interagindo com o protótipo, os usuários
poderão ter uma idéia mais precisa de suas necessidades. O protótipo avaliado pelos
usuários poderá ser utilizado como um gabarito na criação de um sistema definitivo.
O protótipo é um modelo preliminar. Uma vez operacional, deverá ser refinado, até
que corresponda exatamente às necessidades do usuário. Daí então poderá ir a produção.
14
Capítulo 2
Referencial teórico
“Navegar é preciso, viver não é preciso.”
Luís de Camões
2.1 Introdução 15
2.1 Introdução
Estudos recentes indicam que das dez áreas de TI que merecem mais atenção das
empresas, mobilidade está em primeiro lugar. Isso porque ela força as empresas a prepa-
rarem o seu software de modo a disponibilizarem acesso às aplicações de todas as formas
possíveis. (IMASTERS, 2011)
Os gerentes e executivos precisam literalmente ter sempre à mão as informações ge-
renciais necessárias para uma tomada de decisão com acertividade. Por mais capazes que
sejam, não podem guardar na memória todas as informações existentes em um software
de BI, nem podem trazer consigo diversos relatórios que são atualizados às vezes mais de
uma vez no dia. Um pequeno detalhe que ele não se atente pode ser a diferença entre o
sucesso e o fracasso.
Não é de hoje que se fala em apoio a decisão. No final da década de 60 e início de 70,
pesquisadores de Harvard e do MIT começaram a promover o uso de computadores para
ajudar no processo de tomada de decisões. (MORTON, 1971) Eles introduziram o conceito
de decisões gerenciais, trazendo apoio à decisão claramente no âmbito dos sistemas de
computadores. Um sistema de decisões gerenciais específico foi elaborado para coordenar
o planejamento de produção de equipamentos de lavanderia. Depois, ele foi submetido
a testes científicos, tendo como usuários gerentes de marketing e de produção. (DATE,
2003) Já alí foi percebido que seu uso era limitado, principalmente no que se diz respeito
à automação na geração de consultas e relatórios.
Hoje, com a tecnologia disponível e o poder de processamento dos dispositivos móveis,
finalmente podemos mitigar essa limitação. Outro ponto importante é que muitas vezes
necessitamos de pouco ou nenhum investimento financeiro para disponibilizar as consultas
ao BI em um telefone celular.
Neste trabalho, foram utilizados somente pacotes gratuitos, com código aberto (open-
source) e custo de implementação zero.
2.2 Business Intelligence
Uma intensa revolução ocorreu no mundo dos negócios em meados da década de
70, quando o Processamento de Transações em Tempo-Real (OLTP, do inglês Online
Transaction Processing) tornou o acesso aos dados ainda mais rápido. Novas perspectivas
se abriram, pois o computador poderia ser usado para tarefas não possíveis antes, como
2.3 Sistemas de processamento transacionais 16
sistemas de reservas, caixas de banco, controle de fabricação etc. (INMON, 2005) E foi o
que ocorreu, as organizações passaram a informatizar cada vez mais seus negócios para
tirar proveito desta nova tecnologia.
Na década de 80, novas tecnologias começaram a surgir, como os computadores pes-
soais e as linguagens de quarta geração. O usuário final passou a assumir um papel antes
inimaginável - controlar diretamente dados e sistemas - um papel anteriormente reservado
ao profissional de processamento de dados. Veio então a noção de que mais poderia ser
feito com os dados que simplesmente o processamento de transações em tempo-real. Co-
meçaram a surgir os primeiros Sistemas de Suporte a Decisão (DSS, do inglês Decision
Support Systems), utilizados para conduzir decisões gerenciais. Mais tarde, eles ficaram
conhecidos como sistemas de BI.
Dados são diariamente inseridos, alterados e apagados nos sistemas que gerenciam as
operações cotidianas de uma organização. O objetivo principal de um sistema de BI é,
a partir destes dados, fornecer informações que auxiliem os gestores a tomar decisões. E
esta não é uma tarefa fácil, pois, geralmente, estes dados estão espalhados nos diversos
sistemas que controlam os setores da organização.
2.3 Sistemas de processamento transacionais
Também conhecidos como sistemas de processamento de transações, os SPTs são crí-
ticos para a empresa. A maioria dos SPTs têm: necessidade de processamento eficiente
e rápido para lidar com grandes quantidades de entradas e saídas; alto grau de repetição
no processamento; computação simples (adição, subtração, classificação, multiplicação);
grande necessidade de armazenagem. (STAIR, 1998) Uma pane no SPT, causa grande
e grave impacto negativo na organização, e seu funcionamento afeta um grande número
de usuários. Os gerentes precisam monitorar o andamento das operações internas e as
relações da empresa com o ambiente externo. Indicadores podem ser criados e o gerente
ser avisado no celular, a qualquer momento sobre o surgimento de um problema de pro-
cessamento com um log de erro. Onde ele estiver pode tomar decisões a respeito daquela
situação, antecipando a resolução de uma crise.
2.4 Sistemas de trabalhadores do conhecimento 17
2.4 Sistemas de trabalhadores do conhecimento
Atendem necessidades do nível de conhecimento envolvendo trabalhadores de conheci-
mento, pessoas com formação universitária como engenheiros e cientistas e trabalhadores
de dados que possuem educação inferior como secretárias, contadores, arquivistas etc. Se
diferenciam, pois trabalhadores de conhecimento criam informações e trabalhadores de
dados manipulam , usam informações prontas. Um bom exemplo de tipo de sistema é o
AutoCAD. A produtividade pode ser aumentada se utilizados em conjunto com sistemas
de automação de escritório.
2.5 Sistemas de automação de escritório
Coordenam e comunicam diversas unidades, trabalhadores, e fontes externas como
clientes e fornecedores. Eles manipulam e gerenciam documentos, programação e comu-
nicação. Envolvem além de textos e gráficos. Atualmente são publicados digitalmente em
formato web para facilitar o acesso e a distribuição de informações. Os trabalhadores de
dados que utilizam os sistemas de automação de escritório podem receber no celular um
aviso a respeito de uma tarefa fora do prazo, ou relatórios previamente formatados.
2.6 Sistemas de informações gerenciais
O estudo dos sistemas de informação nas empresas e na administração, dão suporte ao
nível gerencial através de relatórios, processos correntes, histórico através de acessos on-
line, orientados a eventos internos, apoiando o planejamento controle e decisão, dependem
dos SPTs para aquisição de dados, resumindo e apresentando operações e dados básicos
periodicamente. Os SIGs geralmente atendem aos gerentes interessados em resultados
semanais, mensais e anuais, e não em atividades diárias. Dão respostas a perguntas de
rotina que foram previamente definidas e cujo resultado pode ser mensurado de forma
automatizada. Esses gerentes podem receber no celular um relatório com as principais
metas bem como seu desempenho.
2.7 Sistemas de apoio à decisão
Os SADs também atendem o nível gerencial. Eles ajudam os gerentes a tomar decisões
não rotineiras, que rapidamente se alteram e que não são facilmente identificadas com
2.8 Sistemas de apoio ao executivo 18
antecedência. Têm maior poder analítico que os outros sistemas, são construídos com
diversos modelos para analisar, armazenar dados e tomar decisões, por isso possuem
uma interface de fácil acesso e entendimento ao usuário. São interativos, podendo-se
alterar e incluir dados através de menus que facilitam a entrada desses dados e a obtenção
das informações processadas. Existem para solucionar problemas não predefinidos, cuja
solução depende de uma variável externa ainda não conhecida. Usam informações internas
obtidas dos SPTs e SIGs e também externas. Apesar se sua complexidade um SAD pode
após os seus cálculos enviar ao celular do gerente os resultados obtidos.
2.8 Sistemas de apoio ao executivo
Os SAEs atendem ao nível estratégico da empresa. Abordam decisões não rotineiras
que exigem bom senso, avaliação e percepção, uma vez que não existe procedimento
previamente estabelecido para chegar a uma solução. Foram projetados para solucionar
problemas específicos que se alteram seguidamente, através de modelos menos analíticos.
Criam um ambiente generalizado de computação e comunicação em vez de aplicações fixas
e capacidades específicas. Incorporam dados externos como leis e novos concorrentes,
também adquirem informações dos SIGs e SADs a fim de obter informações resumidas e
úteis aos executivos, não só sob forma de textos, mas também gráficos. São formados por
estações de trabalho, menus gráficos, dados históricos e de concorrentes, bancos de dados
externos, e possuem fácil comunicação e interface. Nesse caso, as informações recebidas no
celular deverão ter sempre uma visão macro do negócio, grandes números, posicionamento
no mercado, inadimplência, tendências a longo prazo, etc. Serão informações úteis na hora
de uma reunião. Elas com certeza já estarão na memória do executivo, mas ele terá a
segurança de que em um eventual esquecimento poderá facilmente acessá-las.
2.9 Aspectos de segurança do BI Mobile
Existem diferentes tipos de sistemas de informação. Eles variam conforme o nível
organizacional a que são destinados. Uma organização tem sistemas de apoio ao executivo
(SAEs) no nível estratégico; sistemas de informação gerenciais (SIGs) e sistemas de apoio
à decisão (SADs) no nível gerencial; sistemas de trabalhadores do conhecimento (STCs) e
sistemas de automação de escritório no nível do conhecimento e sistemas de processamento
de transações (SPTs) no nível operacional. (LAUDON; LAUDON, 2004)
Trazer para o celular as informações disponíveis em cada um deles também depende
2.10 Monitoração do desempenho corporativo 19
desse público. Podemos ter ganhos em todos os níveis, mas a disponibilização da informa-
ção deverá ser bem avaliada, levando em consideração aspectos importantes de segurança.
A adoção móvel não vem sem riscos, e as organizações de TI reconhecem esse desafio.
Aproximadamente três entre quatro organizações indicaram que manter um nível elevado
de segurança é um importante objetivo dos negócios em relação à mobilidade e 41%
identificaram os dispositivos móveis como um dos três principais riscos de TI, tornando-o
líder dos riscos citados pela área de TI.
As preocupações variam desde dispositivos roubados e perdidos, vazamento de dados,
acesso não autorizado aos recursos corporativos até a propagação de infecções de aplica-
ções mal intencionadas (malware) dos dispositivos móveis para as redes da empresa. Com
os dispositivos móveis agora trabalhando com dados e processos críticos para os negócios,
o custo gerado por incidentes de segurança pode ser significativo.
Dados recentes revelam que o custo médio anual causado por incidentes móveis nas
empresas, incluindo perda de dados, danos à marca, perda de produtividade e perda de
confiança dos clientes foi de US$ 247 mil. Na América Latina, o custo médio destes
incidentes em nível empresarial é de US$ 212,9 mil; e no Brasil o custo foi ainda maior
do que na América Latina: US$ 296 mil. (BARROS, 2012)
2.10 Monitoração do desempenho corporativo
Sistemas integrados (ERP) provém recursos para ampliar a utilidade dos dados cap-
turados em sistemas transacionais, afim de obter um quadro do desempenho geral da
empresa. São relatórios de medidas para análise do balanced scorecard, bem como as
medidas financeiras e operacionais tradicionais.
As empresas podem utilizar essas novas capacidades de relatório para criar medidas
de desempenho que anteriormente não estavam disponíveis.
Tradicionalmente as empresas mensuravam valor usando unidades de medida finan-
ceira, como o retorno sobre o investimento (ROI). Hoje, muitas já implementaram um
modelo de balanced scorecard que leva em consideração outras perspectivas, como clientes,
processos de negócio, aprendizagem e crescimento. Os gerentes podem assim verificar até
que ponto a empresa está atingindo suas metas estratégicas. (LAUDON; LAUDON, 2004)
2.11 Evolução das consultas 20
2.11 Evolução das consultas
Na década de 70 desenvolveu-se várias linguagens de consultas, e muitos sistemas de
apoio à decisão foram desenvolvidos utilizando-se dessas estruturas. Utilizaram gerado-
res de relatórios como o RPG ou produtos de busca de dados como Focus, Datatrieve e
NOMAD. Esses sistemas foram os primeiros a permitir que usuários finais com conheci-
mentos adequados tivessem acesso direto às informações. Eles permitiam que os usuários
executassem as consultas sem a ajuda do departamento de TI. (DATE, 2003) Ressalto que
nessa época ainda não existiam bancos de dados relacionais e essas consultas eram feitas
em arquivos texto com dados comerciais ou no máximo a bancos de dados não relacionais.
No início da década de 80 o apoio à decisão, as consultas ad-hoc e a geração de relatórios
estavam entre os principais usos da tecnologia de bancos relacionais.
No início da década de 90 foi escrito um artigo considerado a origem do termo OLAP
(CODD; CODD; SALLEY, 1993), embora o conceito seja muito mais antigo. Esse processo
interativo tornou a vida do usuário muito mais fácil. A partir daí ele não mais precisava
conhecer uma linguagem de programação para criar, gerenciar, analisar e gerar relatórios.
Atualmente podemos trazer essa evolução no bolso. Os gerentes e executivos podem
a qualquer momento e em qualquer lugar, pelo telefone celular, acessar as últimas atua-
lizações do BI de sua empresa. Podem cruzar informações, gerar planilhas, personalizar
relatórios, tudo isso sem precisar do seu computador.
2.12 Ferramentas de análise de informações
Existem diversas ferramentas no mercado. Todas variam em necessidades de infra-
estrutura, performance, suporte a usuários e principalmente em preço. Descrevemos a
seguir as ferramentas mais conhecidas e que possibilitam o acesso móvel.
2.12.1 MicroStrategy
Permite a construção de uma grande variedade de aplicações móveis que que pode ir
desde BI, transações e até conteúdo multimídia. Para aqueles que adquirem a solução, a
MicroStrategy fornece um plugin com segurança robusta de dados, autenticação, autoriza-
ção, e transmissão para proteger dados sensíveis em aplicações móveis. (MICROSTRATEGY
INC, 2012)
2.12 Ferramentas de análise de informações 21
Figura 1: Visualização no iPhone do MicroStrategy
2.12.2 SAP BO Mobile
SAP BusinessObjects Mobile permite que você acesse remotamente seus relatórios,
métricas e dados em tempo real através do seu dispositivo móvel. Pode-se acessar o mesmo
conteúdo BI do desktop. É uma otimização para os dispositivos móveis. Suporta uma
ampla gama de dispositivos móveis, incluindo BlackBerry, Windows Mobile, Symbian, e
outros. (SAP GLOBAL, 2012)
Figura 2: Visualização no iPhone do SAP BusinessObjects
2.12 Ferramentas de análise de informações 22
2.12.3 SAS Enterprise BI Server
Através do plugin Roambi ES, que é vendido separadamente, a SAS Enterprise se
torna uma solução segura e escalável que permite o acesso aos dados através de relatórios
interativos. Suporta iPhone, iPad e Blackberry. (SAS INSTITUTE INC, 2012)
Figura 3: Visualização no iPhone e iPad do SAS com o plugin Roambi ES instalado
2.12.4 Qlikview
O QlikView aproveita o potencial imersivo e interativo de dispositivos touchscreen,
como o iPhone, iPad e tablets Android. Utilizando tecnologia HTML5, o QlikView oferece
uma interface amigável que faz o BI tão fácil de usar e atraente como os aplicativos mais
comuns. (QLIKTECH INTERNATIONAL AB, 2012)
Figura 4: Visualização no iPhone e iPad do Qlikview
2.12 Ferramentas de análise de informações 23
2.12.5 Pentaho
O Pentaho está construindo o futuro da análise de negócios. Das ferramentas apre-
sentadas é o único com código aberto e esse é seu grande diferencial, pois impulsiona
a inovação contínua de uma plataforma moderna e integrada a custos muito reduzidos.
Na versão paga da ferramenta (Enterprise Edition) o usuário tem direito ao serviço de
suporte. Ainda assim se custo-benefício para o acesso aos dados, visualização, integra-
ção, análise e mineração é imbatível. Pode ser acessado de qualquer dispositivo móvel
sendo que alguns ganham uma interface própria com a instalação de plugins. É o caso
do iPhone, objeto do presente trabalho. No próximo capítulo faremos a implementação
do plugin específico que transforma o front-end do Pentaho, de forma a possibilitar a
utilização plena das funções do aparelho quando se acessa o BI.
Figura 5: Visualização no iPhone do Pentaho
Figura 6: Visualização no iPad do Pentaho
24
Capítulo 3
Implementação
“Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
Lavousier
3.1 Pré-requisitos 25
3.1 Pré-requisitos
Para a implementação você precisará ter acesso aos diretórios de instalação da suíte
Pentaho. Essa suíte precisa estar funcional. Caso ainda não a tenha ou precise de ajuda
com sua instalação, não é esse o escopo do presente trabalho. Existem diversos tutoriais
na internet que tratam passo a passo da instalação do Pentaho em qualquer sistema
operacional. Além disso, a comunidade Pentaho (COMMUNITY, 2012) é bem ativa e
qualquer dúvida ou problema quanto à instalação tem grandes chances de ser respondida
com rapidez.
3.2 Tempo e conhecimentos necessários para a imple-mentação
O passo a passo é bem simples e já traz inclusive os endereços dos pacotes de ins-
talação. Uma pessoa com o mínimo conhecimento de informática é capaz de fazê-lo em
poucos minutos.
3.3 Passo a passo
Passo 1: Faça o download do projeto pentaho-iphone-TechTip através da url: http://
wiki.pentaho.com/download/attachments/8291909/pentaho-iphone-techtip-3.0.zip.
Figura 7: Passo 1 - Download do pacote
3.3 Passo a passo 26
Passo 2: Descompacte o arquivo.
Passo 3: Copie o pacote pentaho-iphone.jar da pasta descompactada para seu ambi-
ente pentaho no diretório biserver-ce/tomcat/webapps/pentaho/WEB-INF/lib.
Figura 8: Passo 3 - Pacote pentaho-iphone
Passo 4: Copie a pasta iphone para seu ambiente Pentaho no diretório biserver-
ce/tomcat/webapps/pentaho.
Figura 9: Passo 4 - Pasta iphone
3.3 Passo a passo 27
Caso sua versão de suite Pentaho seja anterior à versão 3.6 pule para o Passo 7.
Passo 5: Substitua o arquivo Login.jsp que se encontra na pasta iphone que você aca-
bou de copiar pelo arquivo desta url: http://wiki.pentaho.com/download/attachments/
8291909/Login.jsp.
Passo 6: Substitua o arquivo Navigate.jsp que se encontra na pasta iphone que
você acabou de copiar pelo arquivo desta url: http://wiki.pentaho.com/download/
attachments/8291909/Navigate.jsp.
Passo 7: Copie a pasta iui para seu ambiente pentaho no diretório biserver-ce/tomcat/
webapps/pentaho-style.
Figura 10: Passo 7 - Pasta iui
Passo 8: Copie os arquivos no diretório XSLs para o seu diretório biserver-ce/pentaho-
solutions/system/custom/xsl.
Passo 9: Edite o arquivo web.xml localizado no diretório biserver-ce/tomcat/webapps/
pentaho/WEB-INF e altere-o conforme abaixo: Adicionar o filtro a seguir ao fim da lista
de filtro. Procure o termo “Insert additional filters”
<filter>
<filter-name>Pentaho iPhone Filter</filter-name>
<filter-class>org.pentaho.iphone.PentahoiPhoneFilter</filter-class>
</filter>
3.3 Passo a passo 28
Figura 11: Passo 8 - Pasta XSL
Figura 12: Passo 9 - Arquivo web.xml
Passo 10: Ainda no arquivo web.xml adicione o seguinte mapeamento de filtro no fim
da lista de mapeamento de filtro:
<filter-mapping>
<filter-name>Pentaho iPhone Filter</filter-name>
<url-pattern>/*</url-pattern>
</filter-mapping>
3.3 Passo a passo 29
Figura 13: Passo 10 - Arquivo web.xml
Passo 11: Caso sua versão de suíte Pentaho seja anterior à versão 3.6 procure no
arquivo web.xml a linha ViewAction “servlet-class” e altere conforme abaixo:
org.pentaho.iphone.PentahoiPhoneViewAction
Passo 12: Modifique o arquivo pentaho.xml localizado no diretório biserver-ce/pentaho-
solutions/system removendo a linha abaixo:
<default-parameter-xsl> DefaultParameterForm.xsl </ parâmetro padrão-xsl>
Passo 13: Reinicie o seu servidor. Se você estiver executando o servidor de BI em
JBoss, certifique-se especificar as informações de ligação, ou seja, “-b 168.192.0.1”, para que
o seu iPhone possa acessar o JBoss. Modifique a linha “jboss / run.bat” ou “jboss / run.sh”
em start-pentaho.sh ou start-pentaho.bat. Maiores informações sobre como especificar um
hostname externo podem ser obtidas no endereço: http://wiki.pentaho.com/display/
ServerDoc1x/Deployment+Configuration.
Certifique-se de ter configurado o firewall do sistema e qualquer outro roteador de
rede corretamente para acessar o servidor Pentaho.
3.4 Resultados obtidos 30
3.4 Resultados obtidos
Comparando as figuras a seguir percebe-se as diferenças visuais entre um servidor
normal e outro personalizado.
Figura 14: Login padrão do Pentaho no iPhone
Figura 15: Visualização do front-end padrão do Pentaho no iPhone
3.4 Resultados obtidos 31
Figura 16: Login do Pentaho personalizado para o iPhone
Figura 17: Front-end do Pentaho personalizado para o iPhone
3.5 Cronograma 32
3.5 Cronograma
Figura 18: Cronograma
33
Capítulo 4
Considerações finais
“Muitos pensam que sabem;
poucos sabem que não sabem;
quem sabe, sabe que sabe muito pouco.”
Alexandre Canalini
4.1 Conclusões 34
4.1 Conclusões
O Pentaho permite o acesso à plataforma através de qualquer dispositivo com acesso
à internet. Entretanto, para se obter durante o acesso uma visualização mais agradável e
usufruir de todas as funções do iPhone, devemos proceder a instalação de um plugin no
servidor. Dessa forma, o tamanho da tela do aparelho não se torna uma barreira para se
extrair o máximo do BI.
O resultado surpreende, pois melhora muito a usabilidade do BI. O usuário do iPhone
está acostumado ao visual amigável e atraente em suas aplicações, algo que o front-end
padrão do Pentaho não poderia oferecer em uma tela tão pequena. O plugin oferece esse
visual, sem impactar a performance do servidor. Podemos acessar todas as informações do
BI com o deslizar de um polegar e visualizar os mesmos sem forçar a visão, com recursos
de ampliação caso seja necessário.
É importante reforçar que sendo o plugin instalado no servidor, dispensa o cliente/usuário
da instalação de qualquer aplicativo em seu dispositivo. Isso é muito prático, principal-
mente para aqueles que precisam ter a informação rapidamente. Seria constrangedor para
um executivo em um momento de decisão pedir um minuto para baixar um aplicativo
para obter acesso ao BI.
Foram efetuados testes utilizando outras plataformas como o iPad, bem como com-
putadores com outros sistemas operacionais de forma a testar se o plugin afetaria alguma
outra plataforma. Também não foram identificados problemas com a utilização dessas pla-
taformas. O servidor permaneceu ligado durante dias com acessos esporádicos, e durante
todo esse tempo o serviço se manteve em total disponibilidade.
As ferramentas utilizadas atenderam plenamente os objetivos do trabalho. Todas são
classificadas como software livre e não demandam conhecimentos avançados por parte do
usuário. O protótipo é utilizável em qualquer instalação da suíte Pentaho.
4.2 Propostas de trabalhos futuros
Proponho o desenvolvimento de plugins que de forma automatizada identifiquem o
perfil do cliente e otimize a visualização dos dados do servidor conforme o dispositivo que
está sendo utilizado. São exemplos de plataforma, o android da Google, e o blackberry da
RIM. Atualmente o acesso ao Pentaho através desses dispositivos depende da instalação
prévia de algum aplicativo comprado a parte.
35
Referências Bibliográficas
BARROS, F. Adoção de aplicativos móveis em corporações tira sono dos gestores de TI.03 2012. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br>. Acesso em: 31 demarço de 2012.
CODD, E. F.; CODD, S. B.; SALLEY, C. T. Providing olap (online analyticalprocessing) to user-analysts: An it mandate. Arbor Software Corp., 1993.
COMMUNITY. Comunidade Pentaho. 02 2012. Disponível em:<http://community.pentaho.com/>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2012.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. [S.l.]: Elsevier, 2003.
IMASTERS. Gartner lista dez tendências tecnológicas para 2012. 11 2011. Disponívelem: <http://imasters.com.br/noticia/22689/tendencias/gartner-lista-dez-tendencias-tecnologicas-para-2012>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2012.
INMON, W. H. Building the Data Warehouse. [S.l.]: Wiley, 2005.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais: administrando aempresa digital. [S.l.]: Pearson Prentice Hall, 2004.
MICROSTRATEGY INC. MicroStrategy Mobile App Platform. 2012. Disponível em:<http://www.microstrategy.com/mobile/>. Acesso em: 31 de março de 2012.
MORTON, M. S. S. Management decisions systems: Computer-based support fordecision making. Universidade de Harvard, 1971.
QLIKTECH INTERNATIONAL AB. QlikView for Mobile. 2012. Disponível em:<http://www.qlikview.com/us/explore/products/qv-for-mobile>. Acesso em: 31 demarço de 2012.
REDAÇÃO UOL. iPhone 4 chega para revolucionar o conceito do próprio iPhone. 2012.Disponível em: <http://iphone.uol.com.br/o-que-e-apple-iphone.jhtm>. Acesso em: 31de março de 2012.
SAP GLOBAL. 2012. Disponível em:<http://www.sdn.sap.com/irj/sdn/index?rid=/webcontent/uuid/d0f783bd-16a3-2d10-77af-9ee1cc173899>. Acesso em: 31 de março de 2012.
Referências Bibliográficas 36
SAS INSTITUTE INC. Mobile Business Intelligence. 2012. Disponível em:<http://www.sas.com/technologies/bi/mobile/index.html>. Acesso em: 31 de março de2012.
STAIR, R. M. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. 1998.Livros Técnicos e Científicos Editora S/A.
WILLIAMS, S.; WILLIAMS, N. The Profit Impact of Business Intelligence. [S.l.]:Elsevier, 2006.
37
ANEXO A -- Ferramentas utilizadas
A implementação do protótipo foi feita em um Apple Mac Mini, rodando sistema
operacional Mac OS-X. Também foram utilizados nesse projeto os softwares Pentaho Suite
(versão 3.9) bem como o pacote pentaho-iphone-TechTip. Ressaltamos que o presente
projeto também pode ser implementado em ambiente Windows ou Linux, uma vez que o
Pentaho é multi-plataforma. Para os testes em dispositivo móvel utilizamos um iPhone
4S, mas a implementação oferece suporte para qualquer modelo de iPhone ou iPod Touch.