MONOGRAFIA IZAMARA COM COMENTÁRIOS

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1. ORIGEM DO ESTRANGEIRISMO Antes de começarmos falar sobre o tema, devemos apresentar o seu conceito, segundo Carlos Alberto Faraco (2001): “São palavras e expressões de outras línguas, usadas correntemente em algumas áreas do nosso cotidiano.” (FARACO, 2001, p. 9) De acordo com Pedro M. Garcez e Ana Maria Zilles (2004), o estrangeirismo está diretamente ligado à utilização de palavras oriundas, usadas em outras línguas e incluídas no português. “Estrangeirismo é o emprego, na língua de uma comunidade, de elementos oriundos de outras línguas. No caso brasileiro, posto simplesmente, seria o uso de palavras e expressões estrangeiras no português. Trata-se de fenômeno constante no contato entre comunidades lingüísticas, também chamado de empréstimo. A noção de estrangeirismo, contudo, confere ao empréstimo uma suspeita de identidade alienígena, carregada de valores simbólicos relacionados aos falantes da língua que originou o empréstimo.” Os empréstimos lingüísticos são palavras em línguas estrangeiras que são utilizadas em uma dada língua local, e ocorre na ausência de um termo ou expressão em determinada língua que faz um empréstimo de palavras de outra língua. A

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1. ORIGEM DO ESTRANGEIRISMO

Antes de começarmos falar sobre o tema, devemos apresentar o seu

conceito, segundo Carlos Alberto Faraco (2001): “São palavras e expressões

de outras línguas, usadas correntemente em algumas áreas do nosso

cotidiano.” (FARACO, 2001, p. 9)

De acordo com Pedro M. Garcez e Ana Maria Zilles (2004), o

estrangeirismo está diretamente ligado à utilização de palavras oriundas,

usadas em outras línguas e incluídas no português.

“Estrangeirismo é o emprego, na língua de uma comunidade, de elementos oriundos de outras línguas. No caso brasileiro, posto simplesmente, seria o uso de palavras e expressões estrangeiras no português. Trata-se de fenômeno constante no contato entre comunidades lingüísticas, também chamado de empréstimo. A noção de estrangeirismo, contudo, confere ao empréstimo uma suspeita de identidade alienígena, carregada de valores simbólicos relacionados aos falantes da língua que originou o empréstimo.”

Os empréstimos lingüísticos são palavras em línguas estrangeiras que

são utilizadas em uma dada língua local, e ocorre na ausência de um termo ou

expressão em determinada língua que faz um empréstimo de palavras de outra

língua. A Essa língua, que ao ceder o termo é nomeada de língua fonte, e a

que recebe é nomeada de língua receptora.

“Estrangeirismos sempre estiveram presentes, com maior ou menor volume, na língua portuguesa, como elementos enriquecedores, emergentes do convívio Cultural dos povos. Palavras e expressões imigrantes decorrem dos rumos do progresso, em sua maioria, situam-se nos espaços da ciência, da tecnologia, da diplomacia, e se fazem indispensáveis. Tempo houve em que era freqüente a referência à carreira diplomática como a carrière, e parece que a carrière, apesar da invasão inglesa nos domínios da diplomacia, continua a ser uma referência

usuario, 11/11/10,
Que tal o subtítulo: ESTRANGEIRISMO: CONCEITO E ORIGEM?
usuario, 11/11/10,
... onde a ausência ou inexpressividade de uma palavra ou expressão “nativa” faz com que haja uma apropriação de vocábulo estrangeiro, que passa a fazer parte do vocabulário.
usuario, 11/11/10,
Ou vc coloca essa referência, ou a primeira, antes do nome do autor.
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de elegância. Emergem também os estrangeirismos das contribuições episódicas da moda, e mais recentemente, da publicidade, seja como designação de objeto concreto, de técnica, de modos de pensar, de fazer e de sentir. Muitas delas passam a integrar o vernáculo, ou seja, a língua transmitida, a língua que se aprende em casa, desde os primeiros anos de vida. Língua falada, língua viva. Outros simplesmente passam: não vão além da efemeridade do modismo.” (Domício Proença Filho)

Há quem afirme que a origem do uso de palavras estrangeiras no nosso

vocabulário léxico, possa ser o retorno às origens: colonização, e para outros o

inicio do avanço entre as nações ou até mesmo a unificação de uma só

potência.

A língua inglesa é a que mais nos fornece vocábulos estrangeiros,

devido em virtude do inglês ser uma língua falada e conhecida mundialmente.

Por isso, as pessoas buscam estar globalizadas e internacionalizadas, para

isso usam termos estrangeiros e assim, por conseguinte ter um conhecimento

e até mesmo um status1. Estima-se que 350 milhões de pessoas utilizem o

inglês como segunda língua e 100 milhões de pessoas falem o inglês

fluentemente.

De resto, os elementos estrangeiros que surgem do contato lingüístico muitas vezes tem vida curta, como as gírias,ou sã incorporados de modo tão íntimo á língua que os acolhe, pelos processos normais de mudança lingüística, que em duas gerações nem seque são percebidos com estrangeiros” (GARCEZ; ZILLES, 2004, p. 19)

Existem palavras que, com o tempo, deixam de ser consideradas

estrangeirismos já que passam a fazer parte do dia-a-dia dos falantes. Dentre

elas, podemos citar vocábulos como shopping, pênalti, tênis, bife, handebol etc.

1 termo latino e portanto...? seria português, pois, afinal o português veio do latim? ou seria estrangeirismo, já que se trata de termo erudito, tomando emprestado do latim depois que o português já era português? (Pedro M. Garcez, Ana M. S. Zilles, 2004, p.19)

usuario, 11/11/10,
Vc não definiu se, como segunda língua ou língua nativa.
usuario, 11/11/10,
Se for utilizar o comentário anterior, esse período se torna repetitivo.
usuario, 11/11/10,
...acreditam, com isso, que o uso da palavras desse idioma as tornam mais “globalizadas” e atualizadas.
usuario, 11/11/10,
Não entendi? O que vc quis dizer?
usuario, 11/11/10,
Uma espécie de retorno aos tempos de colonização, onde a dominação se fazia, dentre outras coisas, pela imposição linguística.
usuario, 11/11/10,
Referência completa
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2. OS ANGLICISMOS: MODA OU AMEAÇA?

Pode-se dizer que o anglicismos são vocábulos originários do inglês e

que são utilizados em português, seja ele devido à necessidade de designar

objetos ou fenômenos novos, para os quais não existe denominação adequada

na nossa língua, ou seja por uma série de motivos de costume sociológico que

levam à preferência por palavras inglesas em detrimento das portuguesas.

No Brasil, há um número considerável de anglicismos que foram incorporados

em décadas recentes, embora nem sempre os mesmos. Alguns anglicismos

foram aportuguesados, outros permaneceram com a sua grafia original. No dia-

a-dia, os anglicismos são usados com mais freqüência em termos de

informática, marketing, economia, administração etc.

2.1 ANGLICISMOS DE USO CORRENTE

Ao irmos num shopping Center, vamos lanchar no McDonald’s,

comemos um hambúrguer, bebemos uma Coca-cola, numa loja pedimos um

tênis da Nike, no cinema assistimos um desenho da Disney e usamos

camisetas com dizeres que não sabemos traduzir, pois desde pequenos somos

influenciados por programas de TV, por músicas, o cinema e todo mercado

dominado pelos yankees.

Esses termos citados acima são palavras anglicistas e que são usadas

diariamente no nosso cotidiano. São palavras de origem inglesa, e que não

existe tradução para esses termos, mas que conseguimos saber seu

significado devido seu uso corrente no cotidiano das pessoas.

Já algumas palavras estrangeiras de uso diário possuem uma

“tradução” como, por exemplo, podemos ver no quadro abaixo:

Quadro 1

ANGLICISMOS SIGNIFICADO CORRESPONDENTE NO PORTUGUÊS

Drag queen Travesti; homem vestido de mulher

Hit Grande sucesso, canção que faz um grande sucesso?

usuario, 11/11/10,
Cuidado com essa afirmação, pois não condiz com a realidade.
usuario, 11/11/10,
Repetição!
usuario, 11/11/10,
Inglesas? Acho melhor...
usuario, 11/11/10,
Ao invés de criar um período com anglicismos, procure um texto oficial que tenha esses anglicismos.
usuario, 11/11/10,
Não entendi
usuario, 11/11/10,
... motivações de ordem sociológica, nas quais o falante demonstra predileção por expressões inglesas em detrimento do léxico português
usuario, 11/11/10,
tipos de estrangeirismos
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Música

Play Reproduzir, tocar; reproduzir áudio e vídeo

Piercing perfuração ornamental: em orelhas, dentes, umbigos etc

Ranking Classificação, quadro de classificações

Cowboy vaqueiro; no estilo do Velho Oeste nos EUA

Homecenter grande loja de materiais de construção / loja para venda de

vários acessórios para a casa

Home theather (cinema em casa) Áudio de qualidade sem precisar de caixas

de som,aparelho para produzir filmes com óptimas qualidade

de imagens...

Outdoor Propaganda ao ar livre. Propaganda por intermédio de

pôsteres, cartazes, etc.

Folder Folheto impresso numa única folha, geralmente encartado

em pastas.

Telemarketing Utilização do telefone para venda direta aos consumidores

Air bag Componente de segurança dos carros; bolsa de ar ou

almofada de ar

Gay Designo de um indivíduo, (homem ou mulher), homossexual.

2.2. ANGLICISMO NA MÚSICA

Ao nos referirmos à música, introduzimos no nosso vocábulo o jazz, o

swing, o reggae, o rock, o twist, o rap, o funk, a música country, e até

mesmo o irreverente cantor brasileiro Falcão, dá ênfase ao inglês de forma

irônica em uma de suas letras, cantando: I’ m not dog no (eu não sou

cachorro, não!).

Outro músico que usou palavras estrangeiras em suas músicas foi o

Zeca Baleiro na letra abaixo:

Samba do Approach

Venha provar meu brunchSaiba que eu tenho approach

Na hora do lunchEu ando de ferryboat

Eu tenho savoir-fare

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Meu temperamento é lightMinha casa é high-tech

Toda hora rola um insightJá fui fã do Jethro Tull

Hoje me amarro no SlashMinha vida agora é cool

Meu passado é que foi trash

Venha provar meu brunchSaiba que eu tenho approach

Na hora do lunchEu ando de ferryboat

Mas fica ligada no linkQue eu vou confessar my love

Depois do décimo drinkSó um bom e velho EngovEu tirei o meu green card

E fui pra Miami BeachPosso não ser pop star

Mas já sou um nouveau riche

Venha provar meu brunchSaiba que eu tenho approach

Na hora do lunchEu ando de ferryboat

Eu tenho sex appealSaca só meu background

Veloz como Damon HillTenaz como Fittipaldi

Não dispenso um happy endQuero jogar no dream team

De dia um macho manE de noite drag queen

Venha provar meu brunchSaiba que eu tenho approach

Na hora do lunchEu ando de ferryboat

Além do Zeca Baleiro outros cantores também usam palavras de origem

estrangeiras em suas músicas com o César Brunetti com a música Ô Ana. O

grupo O Rappa também usou em suas músicas e até no título de algumas o

uso de palavras estrangeiras como Hey Joe, e com composições com palavras

honey, baby e o grupo Skank com a música Jackie Tequila.

usuario, 11/11/10,
Devemos pensar em tratar dessa parte de maneira separada, desenvolvendo mais com comentários.
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3. GUERRAS DECLARADAS EM TORNO DA LÍNGUA

Foi entre os anos 20 e 30 por meio do poeta e dramaturgo Carlos

Góes(1881 – 1934) que observou um excessivo uso de palavras de origens

francesas, no vocabulário português, principalmente no Rio de Janeiro, a partir

da surge a primeira discussão sobre o uso de estrangeirismos no Brasil.

Os empréstimos sempre existiram dentro de uma comunidade linguística

e sempre foi passada de uma geração para outra, e pode se dizer que ela

continuará a existir nesse mesmo processo, como afirma Pedro M. Garcez e

Ana Maria Zilles (2004):

“Isso quer dizer que as línguas humanas estão em constante movimento, por variação e mudança dentro da comunidade lingüística, de uma geração para outra, sendo o contato comum e de grande relevância nesse processo. Ou seja, empréstimos sempre houve e sempre haverá.”(GARCEZ; ZILLES, 2004, p.28 e 29)

No final do século XX e inicio do XXI, dois deputados passam a ser

responsáveis por um ressurgimento do debate públicos sobre os

estrangeirismos no Brasil. Um debate voltado para o público com caráter

emocional e político da questão, que vem conquistando uma atenção e espaço

na mídia.

“Mais do que qualquer outra problemática, as opiniões sobre a introdução de palavras estrangeiras parecem induzir a posições pessoais e provocar pareceres que vão muito além de qualquer modo de ver puramente lingüístico.”(Wolfgang Roth apud RANAURO, 1999)

usuario, 11/11/10,
Talvez esse parágrafo deva ser colocado após o parágrafo posterior.
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Mas a partir desse pensamento que surge algumas questões: Defesa de

quem? A defesa seria em prol de uma língua portuguesa pura livre de qualquer

intromissão linguística alheia. Contra a quem? Contra uma língua naturalizada

como nacional num território invadido e monopolizado de povos falantes de

outras línguas E quem irá atacá-la? Quem irá defendê-la? Na verdade, são os

próprios falantes que fazem os empréstimos, ou por acaso alguém toma

emprestado o que não deseja?

Diante as movimentações de política lingüística no Brasil, nenhuma

repercutiu da mesma forma que o Projeto de Lei Antiestrangeirismo ou Projeto

de Lei Aldo Rebelo (diário da Câmara dos Deputados, 1999), devido à atenção

que recebeu,seja ele pelo debate publico que gerou na ABL e nos principais

meios de comunicação, seja pelo resultante engajamento de lingüísticas

profissionais e comentaristas da linguagem na mídia.

A polêmica gira em torno do projeto de lei do deputado Aldo Rebelo

(PCdoB/SP) que, ao andar pelas ruas de algumas cidades brasileiras,

encontrou uma quantidade de palavras e expressões estrangeiras

(principalmente do inglês) na qual achou um exagero linguístico. E assim,

concluiu que a língua portuguesa estava sendo completamente

descaracterizada e seriamente ameaçada, pondo em risco todo o nosso

patrimônio cultural.

Criou então, um projeto de lei (n. 1676/99) apresentado à Câmara dos

Deputados, em que alega ser pernicioso ao patrimônio cultural brasileiro “todo

e qualquer uso de palavra ou expressão em língua estrangeira”. Para

resguardar o idioma de Camões e Machado de Assis de uma maré de

anglicismo, o deputado tinha por determinação pôr fim ao uso supérfluo de

termos e expressões estrangeiras, que considerava como “prejudicial à

herança cultural brasileira”, nos locais de trabalho e na maioria dos meios de

comunicação.

A real intenção do deputado era incluir na lei uma cláusula polêmica

prevendo a cobrança de multa de até 14 mil reais para aqueles que viessem a

usar vocábulos estrangeiros em suas publicações. Vejamos o artigo 4° original

do projeto federal:

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Artigo 4º. Todo e qualquer uso de

palavra ou expressão em língua

estrangeira, ressalvados os casos

excepcionados nesta lei e na sua

regulamentação, será considerado

lesivo ao patrimônio cultural brasileiro,

punível na forma da lei.

Parágrafo único. Para efeito do que

dispõe o caput deste artigo,

considerar-se-á:

I – prática abusiva, se palavra ou

expressão em língua estrangeira tiver

equivalente em língua portuguesa;

II – prática enganosa se palavra ou

expressão em língua estrangeira

puder induzir qualquer pessoa, física

ou jurídica, a erro ou ilusão de

qualquer espécie;

III – prática danosa se palavra ou

expressão em língua estrangeira

puder de algum modo, descaracterizar

qualquer elemento da cultura

brasileira.

(Fonte: www.camara.gov.br)

Nesse mesmo projeto, o deputado Aldo Rebelo alega que a língua

portuguesa (o português brasileiro) é tida como um idioma nacional e não deve

aceitar outros idiomas a exemplo do português de Portugal que não existe

palavras em seu vocábulo de origem estrangeira; considera o desonesto o uso

de palavras estrangeiras, além de considerar seu uso como uma expressão

“cafona”, “macaquice”, “breguice”; que a existência desse idioma poderá

comprometer coma soberania do país; e que a língua inglesa seria de uso

restrito ao território anglo-americano excluindo os outros povos nos quatros

continentes que usam o inglês como língua materna.

3.1 OPINIÕES A FAVOR A LEI CONTRA ESTRANGEIRISMOS

usuario, 11/11/10,
Fazer citação completa
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Existem pessoas que concordam até falam bem de tal projeto. A dama

da literatura brasileira Lygia Fagundes Telles, expõe sua opinião favorável,

acredita no poder da lei: “Vamos poder contar com uma extraordinária arma

para impedir a colonização da língua portuguesa, por isso precisamos de algo

para protegê-la".

A professora Rosilma Menezes Roldan aprova integralmente o projeto

de Rebelo. E vai mais longe: “pretendo seduzir o povo brasileiro, motivando-o a

achar sua língua a mais linda do mundo, e defendê-la, como os outros povos

defendem as suas”.

Conforme Pinto (2000), nem tudo está perdido no Brasil, pois o projeto

de lei de autoria de Aldo Rebelo veio como uma benção para nosso sete de

setembro e está sacudindo a poeira das comemorações da Independência do

Brasil.

Afonso Luciano Durand (2000) um jornalista e professor em um de seu

artigos jornalísticos diz:

“O nosso português genuíno deve e tem de ser defendido. A nossa linguagem pura e correta, no falar e no escrever, sem se deixar impressionar ou dominar por outros idiomas

... Os verdadeiros nacionalistas têm o dever de eliminar o crescimento diário da xenomania. Uma xenofobia propriamente citando não aos povos estrangeiros, mas às suas línguas que estão fazendo desaparecer o nosso belíssimo idioma português.”

3.2 OPINIÕES CONTRÁRIAS A LEI CONTRA ESTRANGEIRISMOS

Apesar existir algumas pessoas que apóiam e até elogiam tal projeto,

existem também pessoas que não concordam e criticam o projeto.

Quem adotou a mesma postura foi Carlos Faraco autor do livro

“Estrangeirismos – guerras em torno da língua” onde o mesmo faz uma

coletânea de artigos de alguns autores (pesquisadores em linguística ou/e

professores de língua) onde eles criticam o raciocínio simplista, para qual a

usuario, 11/11/10,
Alcunha pode ser entendida de modo pejorativo. Acho que vc pode evitá-la.
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língua estaria sendo ameaçada pelos chamados termos ou vocábulos

estrangeirismos. Nesse livro, encontram-se os principais argumentos contrários

ao projeto de lei, incluindo a crítica radical à concepção ali adotada, além de

considerarem dever profissional comprovar os equívocos e as impropriedades

do projeto. São unânimes ao afirmar que a língua precisa mudar para atender

as indigências de seus falantes e de que é impossível regulamentar a língua

humana.