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Introdução: Mineral é todo corpo inorgânico, homogêneo, de composição química definida, que se encontra naturalmente na crosta terrestre, sendo assim um corpo para ser considerado um mineral deve apresentar as seguintes características: Origem inorgânica: a totalidade dos minerais tem origem inorgânica, embora poucos, como o âmbar, sejam de origem orgânica, mas nesse caso, sofrem grandes transformações que os mineralizam e lhes fazem desaparecer os caracteres externos, a estrutura e a forma orgânica. Homogeneidade: diz-se que um corpo é homogêneo quando todas as suas partes são iguais e uniformes, isto é, quando duas porções de sua massa, com a mesma forma e igual orientação, têm as mesmas propriedades e não podem ser diferenciadas em nada, uma da outra. Pela homogeneidade, os minerais se distinguem dos demais componentes da crosta terrestre, principalmente das rochas, que na sua grande maioria são agregados de minerais e, portanto, heterogêneas. Composição química definida: Na maioria dos casos, pelo menos que diz respeito aos minerais cristalizados, é possível conhecermos com segurança a sua constituição química. Quando, porém, não se consegue chegar a uma fórmula química definida, basta verificar se trata-se de uma substância pura. Disposição na crosta terrestre: Os minerais devem ter origem e jazimento natural na crosta terrestre. Não são, pois, minerais as combinações químicas em cuja formação houve intervenção direta ou indireta da ação do homem ou de outros seres vivos. Quanto ao estado físico dos minerais, com, exceção do mercúrio, os outros minerais são sólidos, à temperatura e pressão normais, porém a várias outras propriedades físicas

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Introdução:

Mineral é todo corpo inorgânico, homogêneo, de composição química definida, que se encontra naturalmente na crosta terrestre, sendo assim um corpo para ser considerado um mineral deve apresentar as seguintes características:

Origem inorgânica: a totalidade dos minerais tem origem inorgânica, embora poucos, como o âmbar, sejam de origem orgânica, mas nesse caso, sofrem grandes transformações que os mineralizam e lhes fazem desaparecer os caracteres externos, a estrutura e a forma orgânica.

Homogeneidade: diz-se que um corpo é homogêneo quando todas as suas partes são iguais e uniformes, isto é, quando duas porções de sua massa, com a mesma forma e igual orientação, têm as mesmas propriedades e não podem ser diferenciadas em nada, uma da outra. Pela homogeneidade, os minerais se distinguem dos demais componentes da crosta terrestre, principalmente das rochas, que na sua grande maioria são agregados de minerais e, portanto, heterogêneas.

Composição química definida: Na maioria dos casos, pelo menos que diz respeito aos minerais cristalizados, é possível conhecermos com segurança a sua constituição química. Quando, porém, não se consegue chegar a uma fórmula química definida, basta verificar se trata-se de uma substância pura.

Disposição na crosta terrestre: Os minerais devem ter origem e jazimento natural na crosta terrestre. Não são, pois, minerais as combinações químicas em cuja formação houve intervenção direta ou indireta da ação do homem ou de outros seres vivos.

Quanto ao estado físico dos minerais, com, exceção do mercúrio, os outros minerais são sólidos, à temperatura e pressão normais, porém a várias outras propriedades físicas que dependem da estrutura intima de cada mineral, sendo as principais: peso especifico, propriedades óticas, propriedades que dependem do estado de agregação, propriedades que dependem do calor, propriedades organoléticas e propriedades relacionadas com o magnetismo, a eletricidade e a radioatividade.

Peso específico: é a única propriedade escalar que tem importância no reconhecimento dos minerais, visto ser bastante variável de uma espécie para outra e sensivelmente constante para as variedades da mesma espécie. Sendo o peso especifico de uma espécie a relação entre seu peso e o de igual volume de água.

Propriedades óticas: entre as propriedades físicas, as propriedades óticas são as mais importantes para a determinação dos minerais, principalmente dos minerais petrogênicos, isto é, que entram na constituição das rochas.

Propriedades que dependem do estado de agregação: a coesão de um mineral resulta das forças de atração que ligam suas moléculas e átomos, e está intimamente relacionada com a estrutura. Deste fenômeno dependem várias propriedades mecânicas,

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como a elasticidade e tenacidade, a flexibilidade, a dureza, a clivagem e a fratura. Elasticidade e Tenacidade: a elasticidade é o esforço que realiza um corpo para recuperar sua forma primitiva, todos os minerais são elásticos, mas de um modo geral o coeficiente de elasticidade é pequeno, sendo assim denomina-se a resistência que os minerais oferecem ao choque de tenacidade.

A flexibilidade dos minerais tem um limite muito baixo, onde se deformam permanentemente por pressão, sendo assim, de acordo com a flexibilidade apresentada os metais são subdivididos como: Maleáveis, minerais que se achatam sob a ação de um choque ou pressão sem se romperem; sécteis: minerais que se deixam cortar facilmente; Dúcteis: metais que permitem serem reduzidos a fios.

Dureza é a resistência que os minerais oferecem ao risco que se procura efetuar na sua superfície, é uma das características mais importantes na identificação corrente dos minerais e sua determinação é feita por comparação com a dureza de outros minerais tomados como padrão, entre as escalas de dureza a mais utilizada é a escala de Mohs.

A clivagem é uma propriedade vetorial característica de cada mineral, eles apresentam diferenças consideráveis de coesão em determinadas direções, ao sofrerem ações mecânicas, partem-se perpendicularmente a essas direções de coesão mínima, sendo denominada essa propriedade de clivagem.

A Fratura ocorre nos minerais que não apresentam direções de acentuada diferença de coesão, ao partirem-se, produzem superfícies de fratura de natureza diversa, mas irregulares, ao invés de superfície planas de clivagem.

Propriedades que dependem do calor, do ponto de vista térmico, os minerais dividem-se, portanto, em isótropos e anisótropos, esses últimos subdivididos em uniaxiais e biaxiais. Sendo assim, um mineral oticamente isótropo é termicamente isótropo; um cristal uniaxial ou biaxial em relação à luz, também o é em relação ao calor. A Condutibilidade calorífica varia bastante de um mineral para outro, mas de um modo geral os minerais não são bons condutores de calor, com exceção dos metais. A intensidade da condutibilidade depende da natureza do mineral, mas o modo de distribuição é função dos eixos cristalográficos. O aumento do calor influi sobre o valor do índice de refração do mineral, em geral diminuindo-o sendo este efeito variável quanto ao a um mineral uniaxial ou biaxial. Sendo a diferença de condutibilidade dos minerais uma característica que auxilia na distinção das espécies mineralógicas.

Quanto ao magnetismo pouquíssimos minerais são naturalmente magnéticos e podem ser atraídos por ímãs comuns. Quanto à intensidade do magnetismo os metais podem ser classificados como: Fortemente magnéticos, moderadamente magnéticos, debilmente magnéticos e sem magnetismo. Quanto à eletricidade alguns minerais, os óxidos metálicos, por exemplo, são bons condutores de eletricidade.

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Mais de 150 espécies de minerais têm sido identificadas nas rochas sedimentares. A maior parte desses minerais é relativamente rara e depende de sua inclusão acidental entre os fragmentos detríticos, cerca de vinte espécies mineralógicas compõem 99% das rochas sedimentares.

As rochas sedimentares são produtos de amplos processos de fracionamento químico e/ou mecânico. Em rochas ígneas, muitos tipos de minerais constituem o arcabouço das rochas. Em rochas sedimentares, porém, apenas alguns minerais são importantes na composição da maioria das rochas. Além disso, cada um dos minerais em sedimentos pode apresentar-se em grande número de variedades. Durante ciclos repetidos de intemperismo e erosão, os sedimentos são enriquecidos em quartzo e empobrecidos em feldspatos e outros minerais menos estáveis, ocorrendo, com isso, um grande incremento de sílica livre, sendo assim, neste processo, os componentes ferro-magnesianos quase totalmente eliminados.

Dentre os fatores que controlam a abundância dos minerais nas rochas sedimentares estão três fatores: a disponibilidade, a resistência mecânica e a estabilidade química.

Disponibilidade: O mineral deve estar presente em frequência suficiente na rocha matriz. Portanto a ausência de feldspato em um arenito pode ser atribuída não a um clima úmido, mas ao fato de que a rocha matriz era constituída de arenito antigo (sem feldspato).

Resistência mecânica: Esta propriedade é favorecida pela clivagem difícil ou inexistente e alta dureza. Dessa maneira, um retalhamento prolongado pode eliminar, seletivamente, por abrasão os minerais de clivagem mais fácil e menor dureza.

Estabilidade química: Os minerais formados nas rochas ígneas, quando os magmas estavam-se cristalizando sob condições mais frias e em presença de mais água, são mais estáveis em sedimentos porque eles se ajustam melhor as condições de baixa temperatura e rica em água dos ambientes de sedimentação.

A composição das rochas sedimentares pode ser expressa em termos mineralógicos ou químicos. A composição mineralógica é uma propriedade importante nos sedimentos e, juntamente com as características textuais e de estruturas sedimentares, define as propriedades dos agregados minerais. A Tabela 1 esboça a frequência de minerais presentes na composição das rochas sedimentares.

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Tabela 1. Frequência de distribuição dos minerais presentes na composição das rochas sedimentares.Tipos de minerais Derivação Frequência nas rochas

sedimentaresMinerais terrígenos Derivados do intemperismo das

rochas matrizes, ígneas, metamórficas ou sedimentares. 60% - 80%

Quartzo Minerais terrígenos 35% – 50%Minerais de argila Minerais terrígenos 25% - 30%

Fragmentos de rochas metamórficas

Minerais terrígenos 5% - 15%

Feldspatos Minerais terrígenos 5% - 15%Sílex Minerais terrígenos 1% - 4%

Mica grossa Minerais terrígenos 0,1% - 0,4%Carbonatos Minerais terrígenos 0,2% - 1%

Minerais pesados Minerais terrígenos 0,1% - 1%Minerais químicos e

autigênicosFormados pela precipitação a

partir de soluções dentro de uma bacia de deposição ou formados durante a fase de diagênese dos

sedimentos

20% - 40%

Carbonatos Minerais químicos e autigênicos

70% - 85%

Sílica Minerais químicos e autigênicos

10% - 15%

Sulfatos e outros sais Minerais químicos e autigênicos

2% - 7%

Minerais autigênicos Minerais químicos e autigênicos

2% - 7%

São inúmeras as classificações mineralógicas, baseadas principalmente na composição química e física dos minerais, nas quais serão relatadas a seguir dentre as principais características e exemplificações dos elementos nativos, dos sulfetos, dos óxidos, dos haloides, carbonatos e silicatos.

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Elementos Nativos:

Elementos nativos são aqueles que podem ocorrer naturalmente, não combinados com outros elementos.

Dentre os elementos que ocorrem naturalmente, alguns deles (aproximadamente 20) podem cristalizar-se como minerais, um sólido constituído do elemento em um arranjo atômico organizado. Estes minerais são denominados elementos nativos, poruqe seus constituintes ocorrem na estrutura cristalina no seu estado de valência mais reduzido, sem se combinar a um ânion.

Estes elementos possuem uma importância econômica significativa, dentre eles encontramos alguns considerados preciosos como o ouro, diamante, prata e a platina.

Os elementos nativos podem ser classificados em três grupos, que são baseados na natureza de usas ligações químicas: metais, semi-metais e não-metais.

Cobre: Isométrico, hexaoctaédrica. Comumente com faces tetraexaédricas, também cubi, o dodecaedro e o octaedro. Cristais usualmente mal formados e em grupos ramificados e arborescentes. Usualmente em escamas, placas e massas irregulares. Em formas torcidas e semelhantes a fios.

D 2 ½ - 3. d 8,9. Altamente dúctil e maleável. Fratura serrilhada. Côr: vermelho do cobre sobre superficia recente, usualmente escuro, com brilho apagado, por causa do embaciamento.

Cobre, contendo muitas vezes pequenas quantidades de prata, bismuto, mercúrio, arsênico e antmônio. Distribui-se o cobre nativo amplamente em filões de cobre, mas usualmente, nas zonas oxidadas dos depósitos de cobre, associado com a cuprita, malaquita e azurita. O cobre nativo ocorre em pequenas quantidades, associado com minérios de cobre oxidado, no arizona, Novo mexico e mexico setentrional.

Figura 1 - Mineral Cobre

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Diamante: Isométrico; hexaretraédrica, talvez hexaoctaédrica. Usualmente, os cristais são de aparência octaédrica, com {111} e {111} igualmente bem desenvolvidos. São comuns os cristais achatados e alongados. Observam-se frequentemente faces curvas, especialmente dos hexatetraedricos positivo e negativo, ou do hexaoctaedro. São raras as faces do cubo e do dodecaedro. Raramente maciço. São comuns os geminados do tipo espinélio, de ordinário, achatados, paralelamente ao plano do geminado. O Bort, uma variedade do diamente, tem formas arredondadas e extrerior áspero, resultante de agregado radiado ou criptocristalino. Aplica-se também o termo aos diamantes mal coloridos o com jaça, sem valor como gema preciosa.

Clivagem perfeita. D 10 (o material conhecido, mais duro). d 3,5. Brilho adamantino; os cristais ao natural tem uma aparência gordurosa característica. O índice de refração muito elevado, 2,42 e a forte dispersão da luz são responsáveis pela brilhancia e o “fogo” do diamante cortado. Usualmente, sua cor é amarelo-pálida ou incolor; também matizes pálidos de vermelho, alaranjado, verde, azul e castanho. Matizes mais intensos são raros. O carbonado ou carvão é um “bort” preto ou preto acinzentados. Não apresenta clivagem, é opaco e menos frágil do que os cristais.

Composição: Carbono puro.

Distingue-se o diamante dos minerais com aparência semelhante por sua grande dureze, brilho adamantino e clivagem.

Acha-se o diamante mais comumente nas areias e cascalhos dos leitos dos rios, onde se preservou por causa de sua natureza química inerte, sua grande dureza e sua densidade relativa razoavelmente alta. Cerca de 95% da produção mundial de diamantes provem presentemente do continente africano. O Congo Belga, é de muito, o maior produtor, fornecendo depósitos de aluvião acima de 50% do suprimento mundial. Estes diamantes do Congo são em sua maioria do tipo industrial e representam, aproximadamente, apenas 13% do valor total dos diamantes produzidos.

Na indústria: empregam-se fragmentos de cristais de diamantes para cortar o vidro. O pó fino usa-se para desgastar e polir diamantes e outras pedras precisas.

Em gemas: o diamante é mais importante nas pedras precisas e, somente nos tempos modernos, vem sendo usado para outros fins. Seu valor depende de sua natureza, de seu brilho que se deve a seu índice de refração elevado, e a seu “fogo” produzido por forte dispersão da luz dando as cores do espectro.

O valor de um diamante lapidado depende de sua cor e pureza, da habilidade com que foi lapidado e de seu tamanho.

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Enxofre:

Cristalografia: ortorrômbico, bipiramidal. De hábito piramidal, muitas vezes, com duas bipiramides, prisma de primeira ordem e base em combinação. Comumente, em massas irregulares, cristalizadas imperfeitamente. Também sobre a forma de massa reniformes maciças, estalactíticas, como incrustações, terrosas. Existem três formas polimorfas do enxofre. O enxofre natural, corrente, é ortorrômbico; As outras duas são monoclínicas e muito raras como minerais.

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Propriedades físicas: Fratura concóide a desigual. Frágil D 1 ½ - 2 ½ . d 2,05 a 2,09. Brilho resinoso. Cor: amarelo do enxofre, variando conforme as impurezas, em matizes amarelos do verde, cinzento e vermelho. Transparente e translucido. Mal condutor de calor. Quando se segura um cristal na mão, próximo do ouvido, ouvir-se-a estalar.

Composição: Enxofre, impuro, muitas vezes, com argila ou asfalto. Pode conter pequenas quantidades de selênio.

Ensaios: Corresponde ao numero 1 (112,8ºC) da escala de fusibilidade, queima com uma chama azul produzindo anidrido sulfuroso.

Ocorrência: o enxofre ocorre muitas vezes nas bordas das crateras dos vulcões extintos ou ativos, ou próximo delas, onde se depositou dos gases emanados das fumarolas. É encontrado muito comumente nas rochas sedimentares terciarias e mais frequentemente associado com gipso e calcário, muitas vezes, nas rochas argilosas, com frequência, com os depósitos betuminosos.

Obtem-se o enxofre destes depósitos pelo método de Frasch, bombeia-se agua superaquecida, para baixo ate horizonte do enxofre, onde ela funde esse mineral, o ar comprimido injetado força a saída do enxofre e fusão para a superfície.

Uso: usa-se o enxofre na indústria química principalmente na fabricação do acido sulfúrico. Usa-se também nos fertilizantes, inseticidas, explosivos, produtos de alcatrão de hulha, borracha e na preparação da polpa de madeira para a fabricação de papel.

http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/enxofre.htm

Grafita: Cristalografia: Hexagonal, bipiramidal-dihexagonal. Em cristais tabulares de contorno hexagonal hexagonal, com plano basal bem desenvolvido. São muito raras as faces distintas de outras formas. As marcas triangulares na base são o resultado de um deslizamento ao longo de uma pirâmide de segunda ordem indeterminada. Usualmente, apresenta-se sobre a forma de massas laminadas ou escamosas, podendo ser, no entanto, radiadas ou granulosas.

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Propriedades físicas: clivagem perfeita. D 1 – 2 (marca facilmente o papel e suja os dedos.) d 2,2. Brilho metálico, algumas vezes terroso, opaco. Cor: entre o negro e o cinzento do aço. Traço preto. Sensação de gordura. Folhas flexíveis, mas não elásticas.

Composição: Carbono, alguma grafita é impura, contaminada pelo oxido de ferro, argila ou outros minerais.

Ensaios: Infusível, mas pode queimar-se, produzindo CO2, em temperatura elevada. Não é atacada pelos ácidos.

Ocorrência: Nas rochas metamórficas, como calcários cristalinos (mármores), xistos e gnaisses. Pode ser encontrada em placas cristalinas grandes na rocha, ou disseminada em pequenas escamas em quantidade suficiente para formar uma proporção considerável da rocha. Encontra-se nos carvões de grafita do Rhode Island e nos campos carboníferos de Sonora, no México.

Uso: Usa-se na fabricação de cadinhs refratários para as industrias do aço, do latão e do bronze. Amplamente, quando misturada com óleo, como lubrificante. Misturada com argila fina, forma a mina do lápis, emprega-se também na fabricação de tinta para a proteção de estruturas de ferro e de aço, usa-se também no revestimento de moldes de fundição, em baterias, eletrodos, estufas e electrotipia, etc.

http://xquimica.blogspot.com.br/2010/04/tipos-de-carbono.html

Sulfetos:

Esfarelita: Cristalografia: Isométrico, hexatetraedrica. As formas mais comuns são o tetraedro, o dodecaedro e o cubo, mas os cristais, com frequência altamente complexos e usualmente malformados ou em agregados arredondados, mostram muitas vezes geminação polissintética. Encontrada, usualmente, em massas suscetíveis de clivagem, granulação grossa a fina. Compacta, botrioidal, criptocristalinas.

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A estrutura da esfalerita é semelhante à do diamante, com metade dos átomos de carbono do diamante substituída por zinco e a outra metade, por enxofre. Cada átomo de zinco é rodeado por quatro átomos de enxofre e ligado a este e, por sua vez, cada átomo de enxofre é ligado a quatro átomos de zinco.

Propriedades físicas: Clivagem perfeita, mas a esfalerita de algumas localidades é de granulação excessivamente fina para mostrar clivagem. D 3 ½ -4. d 3,9-4,1. Brilho não metálico e resinoso a submetálico; também adamantino. Quando pura, tem cor branca e verde quando quase assim. Comumente amarela, indo do castanho para o negro, escurecendo a medida que aumenta a quantidade de ferro presente. Também vermelha. Transparente a translucida. Traço branco a amarelo e castanho.

Composição: Sulfeto de zinco, ZnS. Zn 67-S 33% quando pura. Quase sempre contem ferro (Zn, Fe) S; o conteúdo máximo de ferro é aproximadamente de 36%.

Aspectos diagnósticos: A esfarelita pode ser reconhecida por seu brilho resinoso notável e clivagem perfeita. As variedades negras podem ser distinguidas por seu traço castanho-avermelhado.

Ocorrencia: A esfarelita, o mineral de zinco mais importante, é um mineral extremamente comum, estando associada à galena, pirita, marcassita, calcopirita, schithsonita, calcita e dolomita.

Uso: Aesfarelita é o mais importante minério do zinco, A esfarelita é também a fonte mais importante de cádmio, índio, gálio e germânio.

http://www.mineral-s.com/tienda/product_info.php?products_id=327

Galena:Cristalografia: Isométrico, hexaoctaédrica. A forma mais comum é o cubo. Algumas vezes, o octaedro está presente como truncaturas do cubo. São raras o dodecaedro e o trioctaedro. A galena tem um tipo de estrutura do NaCl, com o Pb em lugar do Na e o S, no do Cl.Propriedades físicas: Clivagem perfeita. D 2 ½ d 7,4-7,6. Brilho metálico reluzente. Cor e traço: cinza do chumbo.

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Composição: Sulfeto de Chumbo, PbS. Pb 86,6% S 13,4%. Usualmente a prata esta presente, também em pequenas quantidades o zinco, cádmio, antimônio, bismuto e cobre.Aspectos diagnósticos: A galena pode ser reconhecida facilmente por sua boa clivagem, densidade relativa elevada, maciez e traço cinza do chumbo.Ocorrência: A galena é um sulfeto metálico muito comum, encontrada em veios, associada com a esfarelita, pirita, marcassita, calcopirita, cerussita, anglesita, dolomita, calcita, quartzo, barita e fluorita. Uso: Praticamente, a única fonte de chumbo, e um minério importante de prata. O chumbo metálico é usado principalmente como segue: conversão em branco de chumbo, principal ingrediente de muitas tintas brancas, ou em óxidos, usados na fabricação de vidro e em dar brilho a cerâmica, como tubos e folhas, e para o chumbo de caça. É um ingrediente principal em várias lifas como a solda, metal para tipos e ligas de baixa fusão. Usam-se grandes quantidades de chumbo metálico em acumuladores, e como proteção no trabalho com uranio e outras substâncias radioativas.

Pirita:Cristalografia: isométrico, diploédrica. Frequentemente em cristais. As formas mais comuns são o cubi, tendo as faces usualmente estriadas; as estrias nas faces adjacentes são perpendiculares entre si; o piritoedro e o octaedro. Apresenta-se também maciça, granular, reniforme, globular e estalactítica.Propriedades físicas: Quebradiça. D 6 ½ (de dureza pouco comum para um sulfeto). d 5,02. Brilho metálico, reluzente. Cor: Amarelo do latão, pálido, pode ser mais escuro pelo embaçamento. Traço esverdeado ou preto-acastanhado, Opaca.Composição: Bissulfeto de ferro, FeS2. Fe 46,6% e 53,4% de S. Pode conter pequenas quantidades de níquel, cobalto, ouro e cobre.Distingue-se da calcopirita pela sua cor mais pálida e pelo fato que não pode ser riscada pelo aço, do ouro, por sua fragilidade e dureza, e da marcassita por sua cor mais escura e forma cristalina.Ocorrência: A pirita é o sulfeto mais comum e disseminado. Formou-se tanto nas temperaturas altas como baixas, mas as maiores se formaram provavelmente me temperatura alta. Ocorre como segregação magmática direta e como um mineral acessório na rocha ígnea, também em depósitos de filões e metamórficos de contato. A pirita é um mineral comum nas rochas sedimentares, sendo tanto de origem primaria como secundária. Está associada com muitos minerais, sendo encontrada, no entanto, mais frequentemente, com a calcopirita, a esfalerita e a galena.Uso: Explora-se muitas vezes a pirita pelo ouro associado. Por causa da grande quantidade de enxofre presente no mineral, usam-se como minério de ferro somente nos países onde não se dispõem de minérios de óxidos de férro. É usada principalmente para fornecer enxofre para a fabricação de ácido sulfúrico e caparrosas (sulfato ferroso).

Oxidos

Os óxidos resultam da combinação do oxigênio com metais e metalóides, já os hidróxidos são definidos pela presença da hidroxíla como elemento essencial e podem ser subdivididos de

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acordo com a relação do oxigênio com os cátions. Classificam-se em óxidos simples, óxidos múltiltiplos, óxidos contendo hidroxila e hidróxidos. Dentro da estrutura de classificação, existem grupos de minerais importantes, notadamente, os grupos da hematita, do espinélio e do rutílio. Cada um destes grupos contém um ou mais minerais de importância econômica. Dentro da classe dos óxidos estão os pricipais minérios de ferro (hematita e magnetita), de cromo (cromita), de manganês (pirolusita, manganita e psilomelana), de estanho (cassiterita) e alumínio (bauxita). Os óxidos constituem um dos grupos mais importantes de minerais por formarem minérios dos quais podem ser extraídos metais. Ocorrem geralmente como precipitados em depósitos, sitos próximo da superfície, como produtos de oxidação de outros minerais situados na zona de alteração cerca da superfície ou ainda como minerais acessórios das rochas ígneas da crusta e do manto.

Cassiterita:

Cristalografia: Tetragonal; bipiramidal-ditetragonal. As formas mais comuns são os prismas e as bipimamides de primeira e segunda ordens. Usualmente granular,maciça, muitas vezes tem configurações reuniformes , com aparência fibrosa radiada, estanho lenhoso.

Propriedades físicas: D 6-7. d 6,8-7,1 (pouco comum para mineral com brilho não-metálico). Brilho adamantino a submetalico e fosco.

Cor: usualmente castanho ou preto, raramente, amarelo o branco. Traço branco. Translúcido, raramente transparente.

Composição: Bióxido de estanho SnO2 . Podem estar presente pequenas quantidades de

Ocorrência: Esta distribuída amplamente, em pequenas quantidades, mas e produzida, em escala comercial, apenas em poucas localidades. Constituinte originário da rochas ígneas e pegmatitos, encontra-se associado com quartzo, nas rochas graníticas ou próximo delas. Também localiza-se a cassiterita sob a forma de seixos rolados nos pasceres, estanho de rio.

Uso: Sendo o principal mimério de estanho,tem sua principal utilização a fabricação de folha de flandres e latas para acondicionamento de alimentos.

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http://www.fotominer.com/FOTOMINER/RECOPILATORI2/MINERJAC/CASSITERITA/panasqueira.htm

Coríndon: Cristalografia: Hexagonal-R; escalenoédrica. Cristais usualmente prismáticos no hábito ou em pirâmides hexagonais pontiagudas. Muitas vezes arredondados sob a forma de barris. Frequentemente com estriações horizontais profundas. Podem mostrar faces romboédricas. Usualmente, cristais malformados ou maciços, com planos de partição quase cúbicos no ângulo, granular com dimensões grossas ou finas.

Propriedade físicas: D 9 ( próximo do diamante em dureza). O coríndon pode alterar-se, transformando-se em mica. Brilho adamantino a vítreo. transparente a translúcido. Apresenta várias cores, usualmente algum matriz de castanho, rosa ou azul. pode ser branco, verde, vermelho-rubi ou azul-safira. São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração, sendo as principais rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais).

Composição: Óxido de alumínio, Al2O3 .

Ocorrência: O coríndon pode ser gerado por, processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto, aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC. Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas, adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor apropriada.

Uso: Como pedra preciosa. O rubi vermelho intenso é uma das gemas mais valiosas, superando-a somente a esmeralda. A safira azul é também valiosa e as das outras cores se vendem por bom presos. Usa-se o coríndon como um abrasivo, seja moído a partir do material maciço, puro, seja em sua forma de impura, como esmeril.

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http://www.agracadaquimica.com.br/imagens/artigos/CorindonEZ.jpg

Hematita:

Cristalografia: Hexagonal-R: escalonoédrica-hexagonal. Cristais usualmente tabulares entre espessos e delgados. Planos basais acentuados, mostrando muitas vezes marcas triangulares. As arestas das placas podem ser biseladas com formas romboédricas. Placas delgadas podem estar agrupadas em forma de rosetas (rosas de ferro). Mais raramente, os cristais são n itidamente romboédricos, com ângulos quase cúbicos, muitas vezes. Usualmente terrosa. Também em configurações botrioidais a reuniformes com estrutura radiada, minério em forma de rim. Também pode ser micácea e laminada. Chama-se martita quando em pseudomorfos octaédricos sobre a magnetita.

Propriedades físicas: Patição com ângulos quase cúbicos. D 5 ½ - 6 1/2 . d 5,26 para cristais. Brilho metálico nos cristais e opaco nas terrosas.

Cor: Castanho-avermelhado a preto. Conhece-se como ocra vermelha a variedade terrosa vermelha. Traço vermelho claro a escuro que se torna preto pelo aquecimento. Translúcida.

Composição: Óxido férrico, Fe2O3. Pode conter titânio.

Ocorrência: A hematita é um mineral amplamente distribuído em rochas de todas as idades e forma o minério de ferro mais abundante e importante. Pode ocorrer como produto de sublimação em conexão com as atividades vulcânicas. Ocorre nos depósitos metamóficos de contatoe, como mineral acessório, nas rochas ígneasfeldspáticas, tais como o granito. Encontrada desde a forma de escamas microscópicas até a de massas enormes.

Uso: A hematita é o mais importante minério de ferro. Usada também em pigmentos e como pó para polir.

Ilmelita:

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Cristalografia: Hexagonal-R; romboédrica. Cristais usualmente tubulares e espessos, com planos basais acentuados e pequenas truncaturas romboédricas. Muitas vezes em placas delgadas. Usualmente maciça, compacta; também em grãos ou como areia.

Propriedades físicas: D 5 ½ - 6. d 4,7. Brilho metálico a submetálico.

Cor: Preto do ferro. Traço preto a vermelho-acastanhado. pode ser magnética sem aquecimento. Opaca.

Composição: Possui fórmula química FeTiO2, tendo composição de óxido de ferro e titânio. O magnésio e o manganês podem substituir o ferro ferroso.

Ocorrência: A ilmenita ocorre em camadas e em massas lenticulares encaixadas na gnaisse e em outras rochas metamórficas cristalinas. Encontrada em filões ou massas grandes, como um produto de segregação magmática. Associada com a magnetita. Um dos componentes da areia preta, associada com a magnetita, o rutílio, o zircão e a monazita. Também explorada a partir das areias das praias, notadamente da Índia e do Brasil.

Uso: É empregada como fonte de titânio. O bióxido de titânio cada vez mais explorado como pigmento, em pinturas, substituindo pigmentos mais antigos, notadamente os compostos de chumbo. Não pode ser usada como minério de ferro por causa das dificuldades de sua fundição.

Rutílio:

Cristalografia: Tetragonal; bipiramidal-ditetragonal. Os cristais prismáticos com terminação bipiramidais são comuns. Estriados verticalmente. Frequentemente em germinados configurados em cotovelo, repetidos muitas vezes. Os cristais frequentemente aciculare, delgados. Também compacto, macio.

Propriedades físicas: D 6-6 ½ . d 4,18 - 4,25. Brilho adamantino a submetálico. Cor: vermelho, castanho-avermelhado a preto. Traço castanho-pálido. Usualmente subtranslúcido, podendo ser transparente.

Composição: Tem fórmula química TiO2, dióxido de titânio. Usualmente esta presente um pouco de ferro.

Ocorrência: Encontra-se no granito, nos pegmatitos, graníticos, gnaisse, mica xistos, calcário metamófico e dolomita. Pode estar presente como mineral acessório da rocha, ou em filões de quartzo que a atravessam. Encontrado em quantidades consideráveis em areias negras associada com magnetita, zircão e monazita.

Uso: Usa-se a maior parte do rutílio produzido como revestimento de hastes de solda. Emprega-se em ligas algum tipo de titânio derivado do rutílio; em elétrodos; em arcos voltálicos; para dar cor amarela à porcelana e aos dentes postiços. Usa-se o óxido fabricado, como pigmento, na pintura.

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Espinélio:

Cristalografia: Isométrico; hexaoctaédrica. Usualmente, em cristais octaédricos. Em octaédricos germinados. O rombododecaédro pode estar presente como pequenas facetas. Outras formas são raras.

Propriedades físicas: D 8. d 3,5 - 4,1. Não-metálico. Brilho vítreo. Várias cores: branco, vermelho, azul, verde, castanho, preto. Traço branco. Usualmente translúcido, podendo ser claro e transparente.

Composição: MgAl2O4 . O ferro ferroso, o zinco e o manganês menos comumente, substituem o magnésio em todas proporções. O ferro férrico e o cromo podem substituir em parte o alumínio. O espinélio de magnésio, quase puro, de cor vermelho-claro, é conhecido por rubi espinélio. O pleonasto é o espinélio de ferro, cores verde-escuro a preto e a picotita é o de cromo, de cores amarelada a castanho-esverdeada.

Aspéctos diagnósticos: Reconhecido pela sua dureza (8), seus cristais octaédricos e pelo seu brilho vítreo. O espinélio de ferro pode ser distinguido da magnetita pelo seu caráter não-magnético e traços branco.

Ocorrêcia: O espinélio é um mineral metamófico comum que ocorre incluído em calcários cristalinos, gnaisses e serpentina. Ocorre também como um mineral acessório em muitas rochas ígneas escuras. O espinélio forma-se, frequentemente, como um mineral metamófico de contato e está associado à flogopita, à pirrotita, à condrodita e à grafita. Encontra-se frequentemente,o esoinélio, como seixos rolados, dada sua resistência física e propriedades químicas. Os espinélios de cor rubi encontram-se, por esta razão, associados muitas vezes com o coríndon de interesse gemológico, por exemplo em Madagascar.

Uso: É usado como gema quando apresenta transparente e com bela coloração. É conhecido pelas designações rubi espinélio ou rubi balas, quando vermelho. Algumas pedras são azuis.Os espinélios são também usados como refratários.

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http://www.falandoemjoias.com/2010/espinelio-pedra-natural-ou-pedra-sintetica/

Magnetita:

Cristalografia: Isométrico, hexaoctaédrica. Frequentemente em cristais de hábito octaédrico, geminado ocasionalmente. Os dodecaedros são mais raros. Os dodecardros podem ser estriados paralelamente à intersecção com as faces do octaedro. Outras formas são raras. Usualmente maciça granular; granulação grossa ou fina.

Propriedades físicas: Partição octaédrica em alguns espécimes, D 6. d 5,18, Brilho metálico. Cor: preto do ferro. Traço preto. Fortemente magnética, comporta-se como um ímã natural, conhecida como lodestone. Opaca.

Composição: Fe3O4 ou FeFe2O4. Fe 72,4%, O 27,6%.

Aspectos diagnósticos: Caracterizada principalmente pelo seu forte magnetismo, cor preta e sua dureza. Distingue-se da franklinita magnética pelo traço.

Ocorrência: A magnetita é um minério de ferro comum. Encontra-se distribuída, sob a forma de um mineral acessório, em muitas rochas magmáticas. Em certos tipos de rocha, atavés de segregação magmática, torna-se um dos principais constituintes e pode, assim, formar grandes corpos de minérios. Estes corpos são muitas vezes altamente titaníferos. Ocorre também, sob a forma de chamados ou lentes imensas, incluídas em rechas metamórficas antigas. Encontra-se nas areias pretas das praias. Aparece em placas delgadas e sob a forma de crescimento dendríticos entre as lâminas das micas. Associa-se intimamente, muitas vezes, com o coríndon, para formar o material conhecido pela designação de esmeril.

Uso: Um importante minério de ferro.

Gêlo:

Cristalografia: Hexagonal, piramidal-ditrigonal. O Gêlo, sob a forma de neve, mostra grande diversidade de hábito nos bonitos cristais com a forma de cordões. Pode-se ver o contorno hexagonal nos cristais incontáveis que diferem em pormenores. P gelo ocrre em maior abundância sob a forma maciça granular.

Propriedades físicas: D 1 ½ . d 0,917. Brilho vítreo. De incolor a branco.

Composição: H2O. H 11,19%, O 88,81%. Frequentemente, contem material estranho.

Ocorrência: O gelo forma-se sob a superfície da água livre nas regiões frias; preicipita-se sob a forma de neve e de granizo e cristaliza-se “in loco” como geada. Nas regiões polares, o gelo existe permanentemente, presentemente. As maiores massas estão nas regiões geladas da Groênlandia e da Antártida. Encontram-se quantidades menores nas geleiras das montanhas e, no inverno, sobre a superfície dos lagos e rios e, como neve, sobre a terra, nas zonas mais temperadas.

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HALÓIDES

Fluoríta:

Cristalografia: Isometrico, hexaoctaédrica. Hábito cúbico, muitas vezes, em cubos geminados segundo, como geminados de penetração. São raras outras formas, mas tem sido observadas todas as formas da classe hexaoctaédrica; o tetrahexaedro e o hexaoctaedro são característicos. Usualmente em cristais ou em massas suscetíveis de clivagem. Também maciça, de granulação grossa ou fina, colunar.Propriedades Físicas: Clivagem perfeira. D 4. d 3,18. Transparente e translúcida. Brilho vítreo. A cor varia amplamente; mais comumente: verde-claro, amarelo, verde-azulado e purpúreo; também: incolor, branco, rosa, azul e castanho. Em algumas fluoritas a cor resulta da presença de um hidrocarboneto. Um único cristal pode mostrar faixas de cores variadas, a variedade maciça também pode exibir, muitas vezes, faixas coloridas. Algumas variedades de fluorita mostram o fenômeno da fluorescência, advindo dai seu nome.Composição: Fluoreto de cálcio, CaF2. Ca 51,3%, F 48,7%. As terras raras, particularmente o ítrio e o cério, podem substituir o cálcio.Ensaios: Corresponde ao número 3 da escala de fusibilidade e o resíduo dá a reação alcalina com o papel de cúrcuma umedecido. Produz chama avermelhada (cálcio).Aspectos diagnósticos: Caracteriza-se pelos seus cristais cúbicos e clivagem octaédrica, brilho vítreo, belas cores e pelo fato de ser riscada pela lamina do canivete.Ocorrência: A fluorita pe um mineral comum e amplamente distribuído. Encontra-se, comumente, seja em veios, nos quais é mineral principal, seja como um mineral de ganga, associado a minérios de metais, especialmente os de chumbi e de prata, é comum em dolomitos e calcários, encontra-se também, como um mineral acidental, de menor importância, em várias rochas magmáticas e pegmalitos. Associada a muitos minerais diferentes, a saber: calcita, dolomita, gipso, calestina, barita, quartzo, esfalerita, cassiterita, topázio, turmalina e apatita.Uso: Usa-se a fluorita, principalmente, como um fluxo de fabricação do aço, na manufatura de vidros opalescentes, na esmaltação de utensílios de cozinha, para a preparação do ácido fluorídrico e, ocasionalmente, como um material de ornamentação de vasos e pratos. Usam-se pequenas quantidades de fluorita óptica para lentes e prismas, em sistemas ópticos diversos.

Halita:Cristalografia: isométrico, hexaoctaédrica. Hábito cúbico. Alguns cristais possuim forma de tremonha. São raras outras formas, Encontram-se como cristais ou massas cristalinas granulares; exibe clivagem cúbica e é conhecida como sal-gema. Também maciça, granular e compacta.A estrutura da halita foi a primeira estrutrura a ser determinada pelos raios X e é típica de um grande número de compostos com uma relação de raios entre 0,41 e 0,73. É também o exemplo clássico de um composto com ligação iônica.

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Propriedades físicas: Clivagem perfeita. D 2 ½. d 2,16. Brilho transparente a translúcido. Cor: incolor ao branco, quando impura pode se exibir tonalidades de amarelo, vermelho, azul e púrpura. Gosto salgado. Diatérmana.Composição: Cloreto de Sódio, NaCl. Na 39,3% - Cl 60,7%. Contem impurezas como sulfatos de cálcio e magnésio e cloretos de cálcio e magnésio.Aspectos diagnósticos: A halita caracteriza-se pela sua clivagem cúbica e sabor e distingue-se da silvita pela cor amarela da chama e pelo sabor menos amargo.Ocorrência: A halita é um mineral comum e distribuído amplamente; ocorre em camadas e massas irregulares extensas, precipitadas das aguas dos oceanos e interestratificadas com rochas sedimentares. Associada ao gipso, silvita, anidrita, calcita, argila e areia. Ocorre, também, dissolvida nas águas de fontes salgadas, em mares salgados e nos oceanos.Os depósitos de sal formaram-se pela evaporação gradual e dessecação final de massas de água salgada encerradas. As camadas de sal, originadas por este processo, foram posteriormente cobertas por outros depósitos sedimentares e enterrados gradualmente sob os estratos de rochas deles resultantes. A espessura das camadas de sal cai desde alguns metros até cerca de 30 metros e tem sido encontradas a grandes profundidades. Uso: O maior uso da halita é na na indústria química, onde esse mineral serve como fonte de sódio e de cloro. O carbonato de sódio anidro comercial, o bicarbonato de sódio, a soda caustica, o carbonato de sódio e outros compostos de sódio modificados para lavanderia, para tratamento de tecidos e de madeiras e curtimento são alguns dos importantes produtos alcalinos produzidos com a halita. Produzem-se, com esse mineral, o sódio metálico, o acido clorídrico e o cloro. O sal-gema pe usado amplamente, no estado natural, para curtir couros, nos fertilizantes, na estocagem de alimentos e como destruidor de ervas daninhas. Alem de seu uso nas funções usuais em nossas lares, o sal pe usado na preparação de muitas espécies de alimento.

Silvita:

Cristalografia: isomérico; hexaoctaédrica. São freuquentes combinações de cubo e octaedro. Usualmente em massa cristalinas, granulares, mostrando clivagem cubica; compacta. A silvita tem a estrutura do cloreto de sódio, mas dada a diferente nos raios iônicos dos cátions há pouca solução sólida.Propriedades físicas: Clivagem perfeita. D 2. d 1,99. Quando é pura transparente. Cor: incolor ou branco; tonalidades de azul, amarelo ou vermelho quando impura. Solubiliza-se rapidamente em agua. Sabor salgado, porem mais amargo do que o da halita. Composição: Cloreto de Potássio, KCl. K 52,4% - Cl 47,6%. Pode conter cloreto de sódio misturado.Aspectos Diagnósticos: Distingue-se da halita pela cor violeta da chama do potássio e por seu sabor mais amargo.Ocorrência: A silvita tme a mesma origem, o mesmo modo de ocorrência, e as mesmas associações da halita, mas é muito mais rara. Encontra-se associada, em alguma quantidade e frequentemente bem cristalizada aos depósitos salinos.

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Uso: É a principal fonte de compostos de potássio, usado largamente como fertilizante.

Referencia: Suguio, kenitro, Rochas Sedimentares: propriedade- importância econômica, 1°ed, ed. Edgard Blücher, 1980.

São sais inorgânicos formados pelo ânion CO32-. A principal característica desse

grupo de compostos é a insolubilidade e água: todos são insolúveis, com exceção do carbonato de amônio (NH4)2CO3 e dos metais alcalinos ( Li, Na, K, Rb, Cs e Fr). Podem se formar a partir da reação de ácido carbônico (H2CO3) com óxidos básicos.

As rochas sedimentares carbonáticas perfazem de 25% a 35% das seções estratigráficas. Vários ambientes modernos apresentam acumulações de sedimentos carbonáticos e os tipos existentes encontram correspondentes no registro geológico. Entre os principais tipos encontram-se: depósitos marinhos de água rasa; carbonatos marinhos de água profunda; carbonatos de bacias evaporíticas; carbonatos de água doce de lagos e fontes, e carbonatos eólicos.

Carbonatos marinhos de água rasa: Esses carbonatos são muito importantes no registro geológico, mas atualmente são encontrados apenas em alguns lugares, os principais registros são da região da Florida em Baamas e na costa oeste da Austrália em Queensland.

Carbonatos marinhos de água profunda: Constituem 2 tipos de depósitos, turbiditos e pelágicos, sendo os turbidíticos os menos extensos porém mais comuns, já os pelágicos são mais extensos nos mares atuais, chegando a cobrir mais de um terço do fundo do oceano.

Carbonatos de bacia evaporítica: encontrados principalmente em regiões em climas áridos, em depósitos conhecidos por caliches e calcretes, sendo os calcretes depósitos superficiais de cascalhos cimentados por tufo calcário e os caliches representam solos desérticos endurecidos pela cristalização de calcita e outros minerais em seus interstícios. Sendo eles constituídos de CaCO3 impuros em virtude de sua formação, constituindo assim importantes indicadores paleoclimáticos.

Carbonatos de águas doces: constituem-se de sedimentos carbonáticos de ambientes lacustres, sendo também aplicado a qualquer tipo de calcário argiloso, nos quais formam-se a partir de flocos precipitados de CaCO3 sobre certos tipos de algas por ação metabólica do próprio vegetal.

Carbonatos eólicos: São depósitos arenosos em dunas, nos quais são formados por fragmentos carbonáticos, inicialmente depositados em praias, podendo também sofrer cimentação a partir de processos eólicos.

Os carbonatos são muito frequentes na natureza, onde os principais tipos são:

Carbonato de Cálcio: sal inorgânico representado pela fórmula química CaCO3, o carbonato de cálcio é muito encontrado na natureza, constituindo o mármore, o

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calcário, a argonita, a calcita, a casca do ovo, o esqueleto de conchas e corais. Utiliza-se o carbonato de cálcio na correção de acidez de solos e na fabricação do vidro (assim como os carbonatos em geral), cimento, aço, cremes dentais, medicamentos e outros.

Carbonato de Sódio: também conhecido como soda ou barrilha, é um sal branco, cuja fórmula química é de Na2CO3. Sua principal aplicação é na produção do vidro comum, especialmente aqueles utilizados em embalagens. Também é utilizado na fabricação de sabões, detergentes, corantes, papéis, medicamentos e no tratamento de águas de piscinas.

Carbonato de Potássio: é um composto inorgânico de fórmula química K2CO3 é um sólido branco, muito conhecido também como potassa, cinza pérola ou sal de tártaro. O carbonato de potássio é usado na produção de porcelana, vidro, sabão, cerâmicos, esmaltes, lã, fertilizantes agrícolas, explosivos, etc.

Carbonato de Magnésio: de fórmula MgCO3, é um composto sólido largamente empregado na produção de produtos farmacêuticos, especialmente antiácidos e laxantes, na fabricação de dispositivos cirúrgicos, fios elásticos, água mineral, entre outros.

Os materiais esqueletais constituem a parte dominante em alguns calcários. As rochas carbonática compostas predominantemente de restos orgânicos fragmentados são: algas calcárias, foraminíferos, espículas de esponjas e fragmentos diversos ( corais, equinodermas, briozoários, braquiópodes, lamelibrânquios, etc.).

Dentre os principais carbonatos existentes estão à calcita, dolomita, malaquita e siderita.

Calcita:

De fórmula química CaCO3, é composto por 53% de CaO e 44% de CO2.

Cristalografia: trigonal

Classe: hexagonal, escalenoédrica.

Propriedades ópticas: uniaxial negativo

Hábito: prismático, romboédrico ou escalenoédrico

Clivagem: perfeita 10-11, com ângulo de 74°55”

Partição: ao longo das lamelas de geminação segundo 01-12

Dureza: 3

Densidade relativa: 2,72

Brilho: vítreo terroso

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Cor: usualmente branco ou incolor, cinza, vermelho, verde, azul e amarelo. Também, quando impura, castanha e preto.

Associação: Os cristais de calcita podem incluir quantidades consideráveis de areia de quartzo (até 60%) e formam o chamado cristal de arenito.

Usos: o emprego mais importante da calcita é na fabricação de cimentos e cal para argamassa. Também é usado como corretor de pH em solos ácidos.

Propriedades diagnósticas: distingue-se da dolomita, pela efervescência em HCl e da aragonita por ter menor densidade e clivagem romboédrica.

A calcita e a aragonita formam mais da metade do volume total de carbonatos na natureza, ocorrendo como vasa microcristalinos, em mosaico, como cristais xenoformos e como crostas e revestimentos fibrosos. Podem formar cimentos e manchas em muitos arenitos. A calcita que se cristaliza no sistema trigonal, é muito mais comum que a aragonita talvez porque, com o tempo, a aragonita se transforme em calcita, que é uma forma mais estável.

É necessária que haja uma temperatura próxima de 400°C para a rápida conversão da aragonita em calcita a pressão de 1atmosfera. Sendo assim essa transformação, sem a intervenção da água (solvente), se tornam improváveis essas mudanças em temperaturas normais de diagênese.

Várias gerações de calcita podem aparecer em muitos calcários: constituintes primários de fragmentos de conchas, produto de recristalização da aragonita e cimento precipitado. Sendo essas gerações distintas distinguidas pela sua textura cristalina.

A aragonita é, consequentemente, instável em relação a calcita em condições normais. Ela se torna a forma estável de carbonato de cálcio a altas pressões, o que se prevê pela sua maior densidade 2,9 g/cm3 em comparação com 2,7 g/cm3 da calcita.

Figura 1. Mineral de calcita.

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Dolomita:

Fórmula química CaMg(CO3)2, sendo composto de carbonato de cálcio e magnésio onde 30,4% são de CaO, 21,7% de MgO e 47,7 de CO2.

Cristalografia: trigonal

Classe: hexagonal, romboédrica.

Propriedades ópticas: uniaxial negativo

Clivagem: perfeita 10-11, com ângulo de clivagem 73°45”

Partição: ao longo das lamelas de geminação segundo 01-12

Dureza: 3-4

Densidade relativa: 2,85

Brilho: vítreo e nacarado

Cor: róseo, podendo ser incolor branco, cinzento, verde, castanho e preto.

Associação: pode ocorrer com nitratos, calcita e aragonita.

Propriedades diagnósticas: a variedade cristalizada distingue-s por seus cristais romboédricos e curvas. A variedade rochosa maciça distingue-se do calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico. Ocorre principalmente sob a formaa de calcário dolomítico ou mármore dolomítico em porções rochosas extensas, possivelmente formadas a partir de calcários pela substituição de cálcio pelo magnésio.

Usos: em pedras de construção ornamental, corretivo de solos e ácidos, fonte de magnésia, usada na preparação de revestimentos refratários de conversores, nos processos básicos de fabricação de aço, entre outros.

A dolomita pode ocorrer com vasa de precipitação direta de cristais de 2 a 20 micra ou como cristais grosseiros idiomórficos ou xenomórficos, substituindo a calcita e, ocasionalmente, como preenchimento de veios ou cimentos em arenitos. A dolomita apresenta-se frequentemente ligada a calcita, em geral não é primaria, mas resulta da substituição da calcita ou aragonita. Porém a uma discussão muito grande sobre a existência ou não de dolomita primária, considerando-se os cristais de dolomita precipitados em água por nucleação espontânea.

As evidências de campo, na região do golfo Pérsico, sugerem que a formação de dolomita primaria é favorecida pela alta temperatura, pH baixoe concentração entre seis e oito vezes de água marinha normal. Nenhuma estrutura de concha é originalmente dolomítica, mas a dolomita é produto da substituição pós-deposicional.

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Figura 2. Mineral de dolomita.

Malaquita:

Tem fórmula química Cu2CO3(OH), carbonato básico de cobre onde 71,9% são de CuO, 19,9% de CO2 e 8,2% de H2O.

Cristalografia: monoclínicoClasse: hexagonal, prismáticoPropriedades ópticas: biaxial positivoHábito: botroidal, fibrosoClivagem: perfeita Partição: ao longo das lamelas de geminação segundo 01-12Dureza: 3-4Densidade relativa: 3,7-4,1Brilho: entre adamantino e vítreo.Cor: verde brilhanteAssociação: associada à azurita, cuprita, cobre nativo, óxidos de ferro e vários

sulfetos de cobre e de ferro.Propriedades diagnósticas: cor verde brilhante, e formas botroidais, e por sua

efervescência em HCl.Ocorrência: minério de cobre supérgeno. Encontrado em porções oxidadas dos

filões de cobre. Pode ocorrer também nos veios de cobre que penetram em calcários.Usos: minério de cobre. Foi usado como pigmento mineral em pinturas verdes

da antiguidade até aproximadamente1800. O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácido e variável na cor. O tipo natural tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos.

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Siderita:

A estrutura da siderita é semelhante à da calcita, com menores parâmetros de malha unitária devido ao menor raio iônico de Fe2+ quando comparado ao do cálcio.

Fórmula química: FeCO3, carbonato de ferro onde 61,2% é FeO, 37,9% CO2.

Cristalografia: trigonalClasse: hexagonal: hexagonal escalenoédricaPropriedades ópticas: uniaxial negativoHábito: globular, glanular, compacta, terrosaClivagem: romboédrica perfeita Partição: ao longo das lamelas de geminação segundo 01-12Dureza: 3,5-4Densidade relativa: 3,7-3,9Brilho: vítreoCor: castanho claro e escuroAssociação: associada a óxidos, hidróxidos e silicatosPropriedades diagnósticas: distingue-se dos outros carbonatos por sua cor e

densidade relativa alta e da esfarelita por sua clivagem romboédrica.Ocorrência: frequentemente sob a forma de minério de ferro argiloso, impuro

por estar misturado com materiais argilosos, em camadas negras, contaminado por material carbonoso. Pode ocorrer também como finos grãos em rochas sedimentares.

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Silicatos:

Cianita: Formula Quimica: Al2SiO5, sendo sua composição 62,92% de Al2O3, 37, 408%

de SiO2. Cristalografia: Triclínico, classe pinacoidal. Habito laminar, colunar, fibroso.Propriedades ópticas: Biaxial negativo.Clivagem excelente e perfeita a boa.Dureza de 5 – 7,2. Partição presente em {001}Densidade relativa de 3,5-3,7. Partição paralela a {001}.Brilho lustroso a perláceo.Cor: Azul, branco, cinza, verde e preto. Associação: Associada a muscovita, paragonita, granadas, coríndon, e

estaurolita. Propriedades diagnosticas: Hábito, cor (em geral azul), dureza ( em duas

direções), testes químicos, propriedades ópticas.Ocorrencia: formado por metamorfismo regional de pressão media a alta em

rocha peliticas. Encontrado em micaxistos, gnaisses e eclogiitos. Encontrado também em veios paramatiticos.

Uso: Usa-se principalmente em produtos refratários e cerâmicos, incluindo porcelana. Utiliza-se na fabricação de utensílios de eletricidade. A cianita também pode ser usada como pedra preciosa por causa de sua cor. È procurada por colecionados de minerais por sua beleza e raridade.

Granada:

Formula química: A32+B2

3+(SiO4)3

Sistma cristalino: CúbicoFormas dos Cristais: Rombododecaedros, hexaoctaedros

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Hábito: Cristalino, Agregados granulares, compactos, Seixos (de pequenas dimensões), grãos nas aluviões.Clivagem: Muito imperfeita segunda a face {110}Dureza: 6,0 a 7,5Partição: DodecaédricaDensidade relativa: 3,5 a 4,3Fratura: Irregular; Concoidal; EsquirolosaTransparencia: Transparente a translucido.Risca: Branco ou tons coloridos claros.Brilho: Vítreo, Gorduroso, acetinado, resinosoCor: Incolor, Branco, Róseo, Verde claro, Vermelho jacinto, Vermelho violeta, Vermelho escuro, Verde escuro a veerde esmeralda, Castanho, Castanho amarelado, Castanho avermelhado, Negro.Gênese: Magmática, Metamórfica, SedimentarParagênese: Cloritas, biotita, Feldspatos, Quartzo, Turmalina, Calcita,DravitaCaráter e Sinal óptico: Mineral isotrópico.Relevo: Muito alto positivoBirrefringência: Nula, mineral isotrópico.Características particulares: A formula química deste grupo de minerais é variávl, no entanto de uma forma geral corresponde a X3Y2(SiO4)3 em que na posição X pode-se encontrar Ca, Mg, Fe ou Mn; Na posição Y pode-se encontrar Al, Fe e Cr.As granadas hidratadas por vezes chegam a conter cerca de 85% de agua. Assim a agua forma grupos (OH)4

-4, que substituem nos tetraedros de SiO4 a posição do Si+4 por 4H+.Propriedades diagnosticas e Minerais Semelhantes: As diferentes Granadas podem ser identificadas pelo valor dos índices de refração.Ocorrência: as granadas luminosas são comuns em rochas metamórficas: gnaisses e xistos. Algumas variedades são comuns na crosta inferior e no manto, jogando um papel importante no entendimento geoquímico da terra.Usos: Abrasivos, Instrumentos de corte, de polimento e perfuração, por vezes quando são lapidadas utilizam-se como gemas.O grupo da granada é subdividido por sua variabilidade química:

Piporo: Possui cor vermelha, devido ao ferro e ao cromo. Sua formula química é Mg3Al2(SiO4). Raramente possui inclusões, sendo em forma de cristais arredondados ou com contorno irregular. É encontrado em rochas vulcânicas e depósitos fluviais, e pode junto com outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de diamantes. Os exemplares transparentes são usados como gemas.

Grossularite : É uma granada de cálcio de alumínio com a formula Ca3Al2(SiO4). Suas cores mais comuns são verde, canela, marro, vermelho e amarelo. É um mineral típico de metamorfismo de contato de calcários, onde se encontra associada a vesuvianite, diópsido, wollastonite e wernerite.

Almandite: É uma granada de ferro-alumínio com a formula Fe3Al2(SiO4)3. As variedades transparentes podem ter bastante valor enquanto pedras preciosas. A almandite é um mineral comum em rochas metamórficas.

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Espessartite: É uma granada de manganês e alumínio de formula Mn3Al2(SiO4)3. Essa variedade pode apresentar cores variadas de acordo com o tipo e quantidade de impurezas.

Uvarovite: Granada de cálcio e cromo de formula Ca3Cr2(SiO4)3. É a variedade mais rara do mundo surgindo em pequenos cristais de cor verde associados a cromita e serpentina Ocorre em rochas de serpentina.

Andradite: Granada de cálcio e derro de formula Ca3Fe2(SiO4)3. Suas cores dependem das substituições catiônicas, podendo ser vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto.

Granadas Artificiais: Granada de gadolínio e gálio (Gd3Ga2(GaO4)3) produzida para uso na indústria de informática, conhecida comercialmente como GGG.

Olivinas:

Formula Química: (MgFe)2SiO4

Classe: SilicatosDureza: 6,5 – 7Cor: Verde, negro esverdeado, castanho avermelhado.Risca: brancoTransparência: transparente a translúcido.Brilho: VítreoDensidade: 3,27 – 4,37Clivagem: boa segundo a face {001}, imperfeita segundo a face {010}Fratura: concoidalHábito: Cristalino, agregados granulares, maciçosSistema Cristalino: ortorrômbicoFormas de cristais: prismas curtosOcorrência: abundanteGênese: flogopita, magnetita, apatita, diopsídio, plagiosclasio e coríndon, cromita e serpentina.Aplicações: Gemas, vidro técnico.Clivagem: Imperfeita paralela a {010}Paragênese: Mineral comum em rochas ígneas subsilicaticas como basaltos, olivina gabris e periodotitos.

Topázio:

Formula quimica: Al2SiO4(OHF)2

Cristalografia: Ortorrombico.

Classe: Bipiramidal rômbica

Propriedades óticas: Biaxial positivo

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Hábito: Prismatico

Clivagem: Excelente em {001}

Dureza: 8

Densidade relativa: 3,4 – 3,6

Brilho: Vítreo

Fratura: Subconcoidal.

Cor: Branco, amarelo-vinho, amarelo-palha, cinza, verde, azul, vermelho.

Associação: Associado a fluorita, cassiterita, turmalina, muscovita.

Propriedades Diagnósticas: Apresenta fosforescência.

Ocorrência: Ocorre em granitos e riólitos, veios ou cavidades. Ocorre também em alguns xistos e gnaisses, como resultado do mesmo processo. Frequentemente encontrado em pegmatitos.

Usos: Gema e indústria de refratários.

É uma pedra semipreciosa, ocorre em pegmatitos, veios de quartzo de alta temperatura também incide em cavidades presentes em rochas acidas, entre elas o granito e o riolito.