MORAR · O Início 23 A Primeira Década (1981 – 1991) 31 ... tora da escola de melhor desempenho...

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30 ANOS DE ATUAÇÃO VITÓRIA 2011 MORAR

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30 ANOSDE

ATUAÇÃO

VITÓRIA2011

MORAR

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MORAR CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA

PRESIDÊNCIA

PRESIDENTE

Sebastião Jayme de Almeida

VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS CORPORATIVOSDelva Gomes de Almeida

VICE-PRESIDENTE DE ENGENHARIA, ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASBartira Gomes de Almeida

VICE-PRESIDENTE DE INCORPORAÇÃO, MARKETING E VENDAS

Rodrigo Gomes de Almeida

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOSebastião Jayme de AlmeidaDelva Gomes de AlmeidaRogério Gomes de AlmeidaRodrigo Gomes de AlmeidaBartira Gomes de AlmeidaWerner BornholdtCarlos Alberto Nolasco

“Você sonha, a gente entrega.” MOrAr

MORAR 30 ANOS DE ATUAÇÃO

EDIÇÃO DE TEXTO

Sandra Medeiros

PROJETO E EDIÇÃO GRÁFICASandra MedeirosCRÉDITO DAS FOTOSSagriloPáginas: 9;12-13;22;28-29;34;40;45;46;48;49;54;65;70;71;72-73;77a;90;82-83;96-97;98;103;105b;106;110;113;118;128-129;130;132;135;136;140-141;142;144;148-149;160-161J.SecretaPágina: 18Getúlio Monteiro GaiottiPáginas: 42;108-109;121aMarcos de SouzaPáginas: 62-63;112;162Abnel FotografiaPáginas: 52;116-117;153bSMPáginas: 50;74;77b;80;105a;107aAcervo da família:Páginas: 14;16;17;22;24;26;27;35Acervo da empresa:Páginas: 20-21;23;25;30;36;38;39;43;44;48-49;53;56-57;58;6064;66;76;78;81;84;86;88-89;92;94;100;101;102;104;105a;107b;114;118;120;121;122-123;124;126;127;134-135;137;138;145;146;150;153a;154-155;156;159

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

Bernardo M.V. Camara GomesWeslley Barcelos

MORAR CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA.Avenida Fernando Ferrari, 1080, Torre Norte, 6° andarMata da Praia - Vitória - ES - CEP: 29.066-380Telefones: 3434 6100 (Sede) - 3314 1500 (Loja de Vendas)www.morar.com

Copyright©by Morar Construtora e Incorporadora Ltda.

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SUMÁRIO

Introdução 15

O Início 23

A Primeira Década (1981 – 1991) 31

A Segunda Década (1991 – 2001) 35

A Terceira Década (2001– 2011) 41

A Marca da Empresa 51

A Ideologia da Empresa 55

Sistema de Qualidade 59

A História de Uma Empresa Familiar 65

As Parcerias 75

A Inovação na Morar 85

Como A Morar Constrói 91

No Canteiro De Obras 99

Administração Da Empresa 111

Sustentabilidade 119

Programas Sociais 125

O Sucesso Da Morar 131

Prêmios 137

A Imagem Que Se Tem Da Morar 143

Governança Corporativa 151

A Morar Hoje 157

O Futuro Da Morar 163

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Aldeia Pedra da Cebola

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Este livro que conta a história dos 30 anos da Morar foi escrito pela jornalista Sandra Medeiros, professora da Ufes, com as informações fornecidas pela equipe mara-

vilhosa da nossa empresa e pelos inúmeros clientes, colabo-radores, ex-colaboradores, fornecedores e todos os parceiros entrevistados.

Nesta comemoração, os primeiros que preciso agrade-cer são nossos clientes que acreditaram na empresa e permiti-ram o seu crescimento. Obrigado a todos e contem conosco.

Preciso aqui fazer um agradecimento especial à minha esposa Delva Gomes de Almeida, companheira de luta, guer-reira e aos meus filhos rogério Gomes de Almeida, rodrigo Gomes de Almeida e Bartira Gomes de Almeida pela dedica-ção, empenho, profissionalismo e preocupação com a prepara-ção individual para exercer cada função. Isto permitiu o cres-cimento da empresa e me deixa feliz porque estão aptos para administrá-la.

Outro grupo super especial são nossos colaboradores, as pessoas que trabalham na Morar, dedicando todo o seu tem-po com o melhor desempenho para que a empresa funcione bem, consiga inovar e crescer. A todos o nosso agradecimento.

Quero agradecer também aos nossos fornecedores e parceiros que contribuíram muito para o crescimento da Morar.

Decidimos escrever este livro, numa tentativa de resu-mir o que nos pareceu fundamental para o bom funcionamento da empresa nestes 30 anos. Temos o desejo de que este livro ajude a contar para as pessoas que trabalham na Morar, para as que irão nela trabalhar no futuro e para o público em geral, a importância da dedicação a tudo que se faz, de estar atento às necessidades dos clientes e de uma incessante busca de melho-rar sempre, inovar.

Sempre insistimos com o pessoal da administração da Morar que no fundo a função principal de todos é a de “profes-sor”. Pouco adianta ficar cobrando de quem não sabe executar o serviço. Alguém precisa ensinar-lhe a executar da forma que necessitamos que seja feito. Para isto é preciso ser acessível a todos e estar disposto a ajudar.

No fundo este é um ponto que acho super importante e que tento transferir a todos na empresa. E, para sermos mais eficazes, precisamos ficar atentos à recente declaração da dire-tora da escola de melhor desempenho de Goiânia ao JN no Ar: “Não podemos esperar que os alunos aprendam. Temos que en-sinar. E para isto, tem que haver o comprometimento de todos”. O mesmo tem que ocorrer nas empresas. Temos que ensinar.

Enfim, desejo que a nossa história possa ajudar no aprendizado da nova geração.

Sebastião Jayme de Almeida

CARTA DO PRESIDENTE

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Se eu planejasse, não teria dado tão certo: poucos dias an-tes de ser convidada a fazer o livro com a história de 30 anos de atuação da Morar, eu me perguntava por que es-

tava há quase um ano sem iniciar um trabalho desafiador e novo, como gosto de fazer.

Durante a reunião em que fiquei conhecendo o diretor--presidente da empresa e um dos conselheiros, tive uma prévia do que viria a seguir: trabalho árduo, muitos encontros, dife-rentes pontos de vista, uma busca incessante pela qualidade. Antevi que correria contra o tempo, mas o planejado ali seria seguido à risca, já que engenheiros lidam com rigor técnico e precisão.

Estava certa em relação à busca e exigência de quali-dade, mas me surpreendi com algo que não considerei: quem projeta moradias está o tempo todo a rever cálculos, fazer ade-quações. Assim, os prazos foram mudando, as etapas se esten-dendo e o número de entrevistas também: de 30, saltaram para 52. Fotografias e número de páginas também aumentaram, com um só objetivo: o de garantir o melhor conteúdo do livro. O que não mudou foi o entusiasmo de todo o corpo adminis-trativo e dos sócios da empresa. O envolvimento permanente de todos me permitiu ver que estava diante de um grupo que quer sempre fazer o melhor, a todo custo.

Visitei obras, visitei condomínios prontos, fotografei prédios, conversei com operários, clientes, assessores, consul-tores, fornecedores, gerentes, diretores, sócios. Li livros, recor-tes de jornais, páginas de revistas; pesquisei em bibliotecas e ar-quivos. Enfrentei emergências, partilhei o sentimento da perda de um parceiro na história da empresa. Selecionei uma grande quantidade de fotos do acervo da família Gomes de Almeida

que se juntaram, no livro, àquelas de última hora feitas pelo en-genheiro rafael e às imagens capturadas por profissionais do calibre de Jorge Sagrillo. Confrontei o jeito dinâmico do presi-dente da empresa – que é capaz de parar importantes afazeres para prospectar ou atender clientes – com a serenidade da vice--presidente. Tive respostas precisas, francas, imediatas do meu interlocutor mais direto, o sócio e conselheiro rogério. Obser-vei muita coisa e conclui mais uma vez que apenas uma dedi-cação e uma paixão muito grandes podem resultar em sucesso.

Trabalho feito com gosto; busca permanente da inova-ção; uma equipe dedicadíssima e da mais alta qualidade; respei-to aos clientes; responsabilidade na escolha de matérias-primas e no cumprimento dos prazos; gestores dispostos a ouvir, in-cansáveis na busca do que é justo, e firmes nas decisões. É esta a história da Morar.

Contar essa história é indispensável. A Morar opera em um importante segmento da economia brasileira, que reúne mais de 200 mil empresas. A Construção Civil é um setor funda-mental na geração de empregos e contribui muito na formação do Produto Interno Bruto. reúne construtores, mão-de-obra, fornecedores de matéria-prima e de equipamentos. Isso repre-senta em média 15% do PIB. A participação no capital fixo da Economia é maior ainda. Chega a 63%. E a Morar é uma cons-trutora capixaba que representa muito bem esta contribuição.

Participar dessa história, contribuindo com o seu re-gistro, foi um bom desafio, como previra. E uma experiência enriquecedora como poucas. Tanto fazer o trabalho quanto co-nhecer novas pessoas, todas altamente capazes e de uma sim-plicidade tocante.

Sandra Medeiros

UMA EXPERIêNCIA MARCANTE

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Itaúna Aldeia Parque

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Uma dúvida em Química, numa aula do cursinho pré-vestibular aproximou dois jovens que, 19 anos depois, dariam início à história da Morar Construtora, uma

empresa que desde o início mostraria a importância da de-terminação na realização de um projeto de vida. A dúvida em Química foi o caminho para a grande sintonia que surgiu entre Delva Gomes Almeida e Sebastião Jayme Almeida, e os levasse a uma história em comum. Delva foi aprovada e seria a única mulher da turma, numa época em que praticamente só os homens cursavam En-genharia. Era natural que merecesse maior atenção, mas o que poderia ser motivo de dispersão os aproximou mais ainda e desde então um forte companheirismo marca a vida de ambos. A sintonia entre os dois jovens estudantes se renovaria no dia a dia, e foi o que os impulsionou em todas as realizações de que são protagonistas, desde os anos 60. Das aulas às reuni-ões para fazer trabalhos, os encontros foram aumentando de número e antes que o curso terminasse Delva e Sebastião esta-vam comprometidos. Concluíram a faculdade em 1967, e em janeiro de 1968 já estavam trabalhando em Brasília. Casam-se em julho desse mesmo ano, iniciando uma parceria de vida e profissional que tem surpreendido. Delva e Sebastião, que haviam saído do interior do esta-do para estudar em Vitória, chegaram aonde poucos chegaram: construíram uma empresa que detém hoje uma grande credibi-lidade, confiança, pioneirismo e capacidade de inovar, em todo o mercado da construção civil, no Espírito Santo. Eles cresceram bem perto da capital, mas em cidades pequenas, onde todos se conhecem e os valores familiares são fortes e claros. Ambos de família grande, aprenderam bem cedo a importância dos exemplos positivos, de ter cautela nos negócios, de cumprir todas as promessas. Tudo o que fazem em casa e tudo o que fazem na empresa tem a mesma caracte-rística: clareza, economia, rigoroso cumprimento de prazos e compromissos. Delva é de Alegre, de uma família de oito filhos. O pai, ex-alfaiate, era dono de estabelecimento comercial quando ela decide cursar Engenharia Civil. Aprovada no vestibular, muda de vez para Vitória e passa a morar em um pensionato. Sebastião é do interior de Santa Leopoldina, do distrito de Caioaba de uma família grande também. Seus pais tiveram 11 filhos. A família tinha uma propriedade de 127 hectares e ele foi encaminhado a fazer o Curso de Técnico Agrícola em Santa Teresa, em regime de internato. Formado, em busca de maio-res perspectivas, Sebastião decide participar de um processo de seleção para ser professor de Matemática no Serviço Nacional da Indústria (Senai), em Vitória, e prestar o vestibular para En-INTrODUÇÃO

Sebastião e Delva, nos anos 60, em viagem a

Minas Gerais, realizada durante o curso de

Engenharia.

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genharia, onde iria conhecer sua futura esposa e sócia, e fazer vários amigos. Além de muito unidos, Sebastião e Delva são pessoas determinadas. Concluída a faculdade de Engenharia, que cur-saram juntos na Escola Politécnica de Engenharia, que depois passou a fazer parte da Ufes, estudaram as propostas de traba-lho recebidas e decidiram se transferir para Brasília. Ao sair de Vitória, tinham em mente aproveitar as boas oportunidades oferecidas, na capital federal, a profissionais recém-formados. Tinha sido retomada a construção de Brasí-lia, a demanda por engenheiros era grande, e eles já demons-travam uma característica que é importante para exercer uma atividade empresarial relacionada à construção civil: a capa-cidade de identificar oportunidades. E a chance chegou como desejavam. Ambos conseguiram trabalho na mesma empresa, a filial, na capital federal, da Kosmos Engenharia, empresa de construção civil sediada no rio de Janeiro. Além disso, a em-presa lhes ofereceu um apartamento para morar, o que evitava o pagamento de aluguel. Foi uma oportunidade para que os dois jovens engenheiros pudessem começar a vida sem priva-ções, mas poupando. Um salário era gasto com a família, o ou-tro era guardado. A Kosmos Engenharia era uma empreiteira do Gover-no basicamente voltada para a construção de obras públicas. O volume de trabalho era grande. Tão logo chegou, Sebastião recebeu a incumbência de construir um edifício comercial e dois de apartamentos. Ao final do ano, o seu desempenho foi reconhecido como o melhor da equipe. Para Sebastião o sig-nificado foi maior ainda, afinal, quando estudante tivera pou-cas oportunidades de estagiar. Pouco tempo depois ele e Delva estavam bem na empresa, como resultado da capacidade, do empenho e da dedicação. Foi um período importante, em que Sebastião cons-truiu várias obras de que se orgulha, edifícios residenciais e comerciais e, de maneira especial, o memorial das Forças Ar-madas, projetado por Oscar Niemeyer. A sintonia entre ambos manifesta-se a cada passo, foi determinante em tudo o que já fizeram e certamente vai se re-fletir nas realizações futuras. Um momento significativo dessa união acontece quando decidem que permaneceriam em Brasí-lia, mas iriam escolher uma outra empresa para trabalhar. Para que a escolha de um não influenciasse a do outro combinam de escrever, em separado, o nome da empresa ideal. Quando abrem os papéis constatam que haviam escrito o mesmo nome: Encol. Esta harmonia é permanente, desde que se conheceram. Chegando à empresa escolhida, uma grata surpresa: havia vaga para os dois. Os profissionais de que precisavam deveriam ter

as mesmas qualificações de Delva e Sebastião. Os primeiros anos de experiência trabalhando juntos estavam mostrando que a dobradinha dava certo. De Brasília Delva e Sebastião foram para Belo Hori-zonte, onde trabalham por quatro anos, na Encol. Depois da gratificante experiência de 13 anos, adquirida em duas grandes empresas nas duas capitais, retornam ao Espírito Santo. Durante este período, enquanto moravam fora do Es-pírito Santo, a cada visita que Nelson, irmão de Delva, fazia ao casal, além da alegria do reencontro e das notícias da família ele levava um incentivo e uma cobrança: se ela e Sebastião eram engenheiros, por que não montavam a sua própria construtora, no lugar de trabalhar como funcionários? Esse permanente incentivo jamais seria esquecido. É a lembrança mais forte, quando Delva fala da criação da empre-sa. Mais forte mesmo que o dia da assinatura do contrato que deu origem à Morar. Foi isso o que ela pensou no dia em que, arrumando os papéis no primeiro “escritório” da empresa, na mesinha do hall entre a sala de estar e a parte mais reservada da sua casa, em Jardim da Penha, rememorava os primeiros passos da empresa: o irmão fora um grande incentivador da constitui-ção da Morar Construtora, a empresa que naquele momento de lembranças mal nascera, mas que iria contribuir para mudar o panorama do mercado da construção civil, na Grande Vitória. De volta à casa, decidiram que era a hora de ter o seu próprio negócio. Delva e Sebastião chegavam com um patri-mônio que lhes permitiu formar a empresa sem precisar ven-

Jovens engenheiros, recém-formados pela

Escola Politécnica da Ufes, em foto histórica.

Sebastião, de óculos, está atrás de Delva.

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der a fazenda que tinham no município de Padre Bernardo, a 100 quilômetros de Brasília: uma propriedade de 292 alqueires, onde plantaram arroz e criaram gado. Ao se transferir de Belo Horizonte vendem os três apartamentos que tinham na capital mineira e compram, imediatamente, um para morar em Vitó-ria e aumentam as reservas para constituir a empresa. O retorno ao Espírito Santo e a decisão de fundar a Morar foi motivo de entusiasmo e muito apoio de colegas de faculdade. Um deles, Olomir rímolo, dono de um escritório no Edifício Vicking, em Bento Ferreira, cedeu momentanea-mente sua sala para o casal de amigos dar os primeiros passos da constituição da Morar. E assim, numa tarde amena de junho de 1981, numa reunião simples, informal, é assinado o contrato de sociedade que marcou o nascimento daquela que viria a ser, nos 30 anos seguintes, a construtora mais inovadora do Espíri-to Santo: a Morar, uma empresa que tem se pautado pela serie-dade, pela responsabilidade no cumprimento de prazos, pela qualidade das suas construções, pelo bom relacionamento com o cliente e pela capacidade de sair na frente quando se trata de tecnologia. O casal aluga de um amigo dos tempos de curso técnico agrícola de Santa Teresa, o médico Jair Fava, a sala 707 do Edi-fício Centro da Praia, na Avenida Nossa Senhora da Penha, que foi de fato o primeiro escritório da empresa. Nesse endereço a empresa ficaria até se transferir para nova sede, no Edifício Wilma, na mesma avenida, alugada de outro colega de turma, o engenheiro Mauro Leite. Logo em seguida foi feita a primeira alteração contratu-al, com aumento de capital em que entram como sócios os ir-mãos de Delva, Nelson e Armando, ambos médicos. José Mau-rício, Maria Adélia e Isabel também irmãos de Delva, já eram sócios desde a constituição da empresa. O capital da empresa sobe de Cr$ 4 milhões de cruzeiros para Cr$ 6 milhões de cru-zeiros, o que proporcionaria maior mobilidade nos negócios. O foco principal da Morar nesses 30 anos foi a cons-trução de imóveis residenciais. E sempre com a preocupação de fazer as obras em um prazo curto, já que um tempo de obra alongado significa maior custo administrativo e demora no retorno do investimento. Outras preocupações permanentes da empresa eram: compromisso de entregar as obras no prazo acordado com o cliente ou até mesmo antes; e atenção máxi-ma às necessidades dos clientes. Se era importante fazer um apartamento com dois quartos e dependências de empregada, a Morar assim fazia. A empresa tem realizado também empreendimentos comerciais e já construiu um hotel. Em um desses, o América Centro Empresarial, a Morar tem hoje a sua sede desde 2010,

depois de passar 16 anos instalada no Edifício Palácio do Café. Além do escritório central na Torre Norte do América, a Mo-rar tem sua administração instalada também na loja de vendas da Avenida Dante Micheline e em salas no Centro Comercial Laranjeiras, na Serra. O orgulho de haver construído a nova sede da empresa, Sebastião e Delva dividem com os filhos, com todos os seus colaboradores do escritório, com os trabalhadores – pedreiros, ajudantes, mestres, eletricistas, engenheiros – que ergueram o edifício bloco a bloco, com fornecedores e parceiros que con-tribuíram para esse feito. Dividem com aqueles que têm ajuda-do a fazer a sua história, que já compreende três décadas. Os que estão na empresa e os que por ela passaram, todos foram e são importantes por fazer da Morar um marco na história da Construção Civil, no Espírito Santo. Dos que por ela passaram tem super especial importância o arquiteto Luiz Cláudio Maz- zini Gomes, sobrinho de Delva, que se formou no rio, em 1985 e veio iniciar suas atividades profissionais na Morar em 1986 e permaneceu na empresa até 1995. Sua importância se deve à dedicação e empenho na condução das obras, além de fazer projetos de arquitetura e de ser o autor da primeira logomarca da Morar. A Morar é uma empresa solidamente estruturada para o futuro. Ela hoje está entre as cinco maiores incorporadoras do estado, e é a 53ª do país, de acordo com ranking da ITCnet realizado em 2010. E continua a se aprimorar. O reconheci-mento dessa posição resulta de uma bela trajetória de muito trabalho. Foi preciso bastante esforço para chegar a esse lugar.

O Monumento das Forças Armadas, projetado pelo

arquiteto Oscar Niemeyer, foi construído em Brasília,

em 1978, pelo fundador da Morar.

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A Morar nasceu em Vitória, capital do Espírito Santo, uma ilha de 99 km² e uma população, à época, de 208 mil habitantes. Era o ano de 1981. Vinte anos depois de

fundada a empresa concentraria boa parte dos seus empreen-dimentos no segundo mais populoso município da região me-tropolitana: Serra, onde está instalado o maior polo industrial capixaba, município marcado por um intenso desenvolvimento social e um importante comércio. Hoje a Morar vê sua atuação como forte na Grande Vitória, mas com tendência de expansão para outros municípios.

Os primeiros empreendimentos da Morar Construtora e Incorporadora foram erguidos em Jardim da Penha. E as pri-meiras decisões foram marcadas por um desejo: ser a melhor construtora do Espírito Santo. Pensando assim a decisão inicial, tomada pelos engenheiros Delva e Sebastião foi a de sempre construir com matéria-prima e insumos de qualidade, com se-gurança, sem riscos, com acompanhamento permanente.

Naquele momento era importante iniciar um empreen-dimento de cada vez e com a certeza de que se este não fosse vendido imediatamente não impediria a sua conclusão. Para tanto era preciso seguir um cronograma justo, e não depender de vendas durante a construção. Elas poderiam ser realizadas depois de pronto o imóvel sem que isto interferisse nas obras.

Constituída a empresa, elegeu-se o lugar ideal para co-meçar a construir: Jardim da Penha, bairro estrategicamente formado entre a Universidade Federal do Espírito Santo e a Praia de Camburi. O capital inicial da sociedade, Cr$ 4 milhões O INÍCIO

À esquerda, o edifício Mar de Camburi, primeira

realização da Morar. À direita o Tibiriçá. Ambos

foram erguidos emJardim da Penha.

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de cruzeiros (corrigidos pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas, r$ 334 mil reais) permitiu adquirir, em 1981, por Cr$ 2 milhões e 400 mil cruzeiros (r$ 200 mil reais), um terreno de 392 metros quadrados. Jardim da Penha já atraía a classe mé-dia da capital. Lá foi erguido o primeiro empreendimento, um edifício de 12 apartamentos. Naquele momento, apesar da crise financeira, as instituições bancárias ainda concediam emprésti-mos para o setor da construção civil. O resultado foi surpreen-dente. Em pouco tempo todas as unidades do Edifício Mar de Camburi estavam vendidas. Como foi conseguido o financia-mento para a produção do primeiro empreendimento foi feito o lançamento do segundo seis meses depois do primeiro.

Antes mesmo de registrar a empresa, Delva e Sebastião estavam confiantes de que seriam bem-sucedidos, de que seria permanente o entusiasmo por construir e de que isto acontece-ria sem atropelos, porque conheciam bem o que iriam realizar. A empresa foi galgando uma etapa de cada vez, buscando o equilíbrio e superando as eventuais intempéries. Com muito trabalho e baseada no espírito empreendedor de Sebastião e na capacidade de organização e serenidade de Delva, o porto seguro.

No início Sebastião cuidava das obras e outros níveis de engenharia, e Delva se responsabilizava pelos orçamentos de todas as obras e pelos serviços do escritório. Ela explica assim a harmonia e satisfação no trabalho: “A afinidade que cada um tem com a sua atividade é o que sempre fez com que estivés-semos felizes naquilo que fazíamos.” No início, ao visitar um canteiro de obras, ela perguntava ao marido como é que ele

Acima, Maria Adélia e José Maurício, irmãos de

Delva e sócios-fundadores da Morar. À direita, o

Edifício Guaibura.

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Acima, Isabel e Armando, à direita Nelson Gomes,

sócios da Morar por longo período, também irmãos

de Delva.

conseguia viver naquele ritmo, naquele movimento de pesso-as, barulho e circulação de material. Ele perguntava-lhe quase o mesmo em relação ao escritório: como é que ela conseguia viver naquela monotonia?

Para Delva, a razão do sucesso é estar feliz, é fazer aqui-lo de que se gosta. “Se o trabalho não é um fardo, você o faz sem ver a hora passar, não importa se é feriado ou domingo”.

E o trabalho com entusiasmo tem caracterizado a atu-ação de ambos à frente da Morar Construtora e Incorporado-ra. Tem sido assim desde o início, em cada empreendimento, e permanece até hoje, quando a empresa já conta com uma forte atuação dos filhos e tem uma administração bem estruturada.

referindo-se ao início, Sebastião acrescenta: “Todos os colegas de turma que estavam trabalhando em Vitória deram muito incentivo e informações, mas o Carlos Gimenez e o Luiz Carlos Menezes foram especiais quando decidimos comprar o primeiro terreno em Jardim da Penha. O Gimenez disse: ‘Óti-mo, em Jardim da Penha não tem erro’ e o Luiz Carlos: ‘Fiquem tranqüilos, será um macuco no embornal”.

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Edifícios Tamios, Aruanã, Tupinambás e Parintins

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Naquele início de década, quando Delva e Sebastião de-cidiram criar sua própria empresa, a esperança de vida do brasileiro era de 65 anos. A densidade demográfica

no Espírito Santo era de 44 habitantes por quilômetro quadra-do. A moeda era o cruzeiro e a economia nacional não andava bem. Muita gente precisava adquirir a casa própria. Mais e mais pessoas estavam chegando a Vitória para atender a demanda das indústrias instaladas na capital, em especial a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), mas não era este um bom mo-mento para criar uma construtora, dada a crescente desvalo-rização da moeda: em 1981 a inflação estava em 95% ao ano e continuava a subir, totalmente fora de controle. Em 1983 che-garia a 164%.

Este era o panorama do início, quando Sebastião e Del-va começaram, contando apenas com ajuda de Lucas Mondoni, contador da empresa.

O descontrole econômico do Brasil, no entanto, atingi-ria até mesmo os mais prudentes, como os fundadores da Mo-rar. Em 1984 a inflação cresceu ainda mais: chegou a 215% no ano. Em meados de 1983 foi a hora de parar para ganhar fôlego enquanto o país buscava o controle da situação. E retornou às atividades normais em janeiro de 1986.

Nos 30 anos a Morar cresceu num ritmo semelhante ao do crescimento de Vitória, cidade que é hoje dona do maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país, do terceiro me-lhor índice de desenvolvimento humano (IDH) nacional e que reúne hoje 325.453 habitantes.

A Morar cresceu gradativamente. Os bons resultados permitiram que logo no início fosse possível tocar três empre-endimentos, quase simultaneamente. Estava praticamente na metade a construção do Edifício Mar de Camburi, quando foi iniciado o Edifício Indaiamara. E este já estava bem adianta-do quando foi possível iniciar o terceiro empreendimento da empresa, o Edifício Estrela do Mar. E sempre com segurança e pontualidade.

Os primeiros dez anos têm uma importância capital na história da empresa porque ofereceram a possibilidade de en-frentar maus momentos e conviver com os bons sem se deixar levar por precipitações e gastos excessivos. A construtora supe-rou com grande esforço a crise de 1983, quando é levada a ficar temporariamente inativa (por dois anos e meio). E Sebastião fala: “Na ocasião contamos com a ajuda do meu amigo Emer-son Soares, que emprestou um cômodo e espaços em sua área na Serra para a Morar guardar os equipamentos de construção, no período que interrompeu suas atividades, a quem faço aqui meu especial agradecimento”.

Os fundadores da empresa optam, então, por fazer ou-

Edifício Juruá, em Jardim da Penha, bairro nobre de

Vitória, onde fica parte significativa dos

empreendimentos da Morar Construtora.

A PRIMEIRA DÉCADA (1981 – 1991)

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tra coisa. Cuidar de uma fazenda adquirida no sul da Bahia, após a venda da fazenda que possuíam perto de Brasília. Por coincidência, como lembram hoje, foi uma excelente decisão: “Ganhamos dinheiro, principalmente plantando mamão pa-paya e criando gado”.

O Vice-presidente de Incorporação e Vendas da empre-sa, rodrigo Almeida, rememora as férias forçadas, a retirada estratégica para ganhar fôlego e os 40 dias seguidos, passados na fazenda da família nos dois períodos de férias em que a Mo-rar estava sem atividade.

O setor da construção civil é um dos maiores geradores de emprego e renda, demanda mão de obra de média qualifica-ção e tem contribuído para impulsionar a economia capixaba.

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) , para cada r$ 10 milhões investidos na construção civil, são gerados 176 empregos diretos e 83 in-diretos, mais 276 induzidos pelo efeito renda.

O setor representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, mas participa com 45% da formação bruta de capital fixo no Brasil. Se considerada toda a cadeia produtiva, a sua contribuição ao PIB sobe a 16%. Trata-se, indiscutivelmente, de elemento decisivo do crescimento da economia. Sendo uma das empresas do setor, a Morar contribui para tal crescimento.

A empresa conta, durante toda a primeira década de atuação, com uma boa disponibilidade de mão de obra e com a possibilidade de prepará-la, no canteiro, de acordo com as necessidades de construção. Os salários atraíam trabalhadores não apenas da periferia da capital, mas do interior do estado e do leste e sul de dois estados vizinhos, Minas Gerais e Bahia. ressalta-se que há uma elevada participação da mão de obra, 40%, no custo total de uma obra, injetando grandes recursos na economia local.

Nesta primeira fase a construtora entregou nove em-preendimentos: os edifícios Mar de Camburi, Indaiamara, Es-trela do Mar, Luar, Caravelas, Tibiriçá, Juruá. E constrói por administração outros dois: Blumenau, Laguna, prédios que foram erguidos de 1982 a 1983, para a empresa do engenheiro Wilton Strauch, outro colega de turma de Delva e Sebastião na Universidade Federal do Espírito Santo.

Todos esses empreendimentos estão localizados em Jardim da Penha. Os fundadores da empresa ressaltam que a exigência de um PDU que limita a altura dos prédios, em Jardim da Penha, contribuiu para a construção destes prédios com maior rapidez.Os dados da tabela

mostram a oscilação da economia brasileira

ao longo da atuação da Morar.

AnoInflação

IPC-A (a.a) Caderneta de

Poupança (a.a.) Planos Econômicos

Moeda vingente

Indexadores Finan-ceiros

Salário Mínimo

Dólar Comercial

Dolar Paralelo

1980 99,27% 64,30 % Cruzeiro ORTN Cr$ 5.788,80 Cr$ 65,5

1981 95,65% 97,97 % Cruzeiro ORTN Cr$11.928,00 Cr$ 127,8

1982 104,80% 105,13 % Cruzeiro ORTN Cr$ 23.568,00 Cr$ 252,67

1983 163,99% 213,14 % Cruzeiro ORTN Cr$ 57.120,00 Cr$ 984,00 Cr$ 1.360,00

1984 215,27% 234,72 % Cruzeiro ORTN Cr$ 166.560,00 Cr$ 3.184,00 Cr$ 3.850,00

1985 242,24% 239,06 % Cruzeiro ORTN Cr$ 600.000,00 Cr$ 10.490,00 Cr$ 15.400,00

1986 79,65% 82,13 % Plano Cruzado (Fev) CruzadoORTN (até fevereiro)/OTN

Cz$ 804,00 Cz$ 14,94 Cz$ 26,40

1987 363,41% 395,43 % Plano Bresser (Jun) Cruzado OTN Cz$ 3.600,00 Cz$ 72,25 Cz$ 93,53

1988 980,22% 872,54 % Cruzado OTN Cz$ 40.425,00 Cz$ 765,30 Cz$ 1.180,00

1989 1972,91% 1.124,62% Plano Verão (Jan) Cruzado NovoOTN (até janeiro)/BTN

NCz$ 788,12 NCz$ 11,36 NCz$ 24,50

1990 1620,96% 1.846,89 % Plano Collor (Mar) Cruzeiro BTN Cr$ 8.836,82 Cr$ 166,50 Cr$ 186,00

1991 472,69% 416,74 % CruzeiroBTN(até janeiro)/BTN-TR

Cr$ 42.000,00 Cr$ 1.057,30 Cr$ 1140

1992 1119,09% 1.281,80 % CruzeiroBTN-TR/UFIR (desde março)

Cr$ 522.186,94 Cr$ 12.243,00 Cr$ 14.600,00

1993 2477,15% 2.376,77 % Plano FHC (Ago) Cruzeiro Real BTN-TR/UFIR/URV CR$ 18.760,00 CR$ 320,92 CR$ 326,00

1994 916,43% 1.383,98 %Plano FHC2 (Mar)/ Plano Real (Jul)

RealBTN-TR/UFIR/URV (até julho)

R$ 70,00 R$ 0,85 R$ 0,88

1995 22,41% 41,95 % Real BTN-TR/UFIR R$ 100,00 R$ 0,97 R$ 1,00

1996 9,56% 16,88 % Real BTN-TR/UFIR R$ 112,00 R$ 1,04 R$ 1,12

1997 5,22% 16,05 % Real BTN-TR/UFIR R$ 120,00 R$ 1,12 R$ 1,22

1998 1,66% 15,12 % Real BTN-TR/UFIR R$ 130,00 R$ 1,21 R$ 1,29

1999 8,94% 12,75 % Real BTN-TR/UFIR R$ 136,00 R$ 1,80 R$ 1,96

2000 5,97% 8,61 % RealBTN-TR/UFIR (até outubro)

R$ 151,00 R$ 1,95 R$ 2,16

2001 7,67% 8,49 % Real BTN-TR R$ 180,00 R$ 2,32 R$ 2,60

2002 12,53% 8,97 % Real BTN-TR R$ 200,00 R$ 3,53 R$ 3,67

2003 9,30% 11,29 % Real BTN-TR R$ 240,00 R$ 2,90 R$ 3,05

2004 7,60% 8,04 % Real BTN-TR R$ 260,00 R$ 2,65 R$ 3,03

2005 5,69% 9,19 % Real BTN-TR R$ 300,00 R$ 2,34 R$ 2,53

2006 3,14% 8,41 % Real BTN-TR R$ 350,00 R$ 2,14 R$ 2,37

2007 4,45% 7,80 % Real BTN-TR R$ 380,00 R$ 1,77 R$ 1,99

2008 5,90% 7,74 % Real BTN-TR R$ 415,00 R$ 2,34 R$ 2,50

2009 4,31% 7,09 % Real BTN-TR R$ 465,00 R$ 1,74 R$ 1,95

2010 5,90% 6,81 % Real BTN-TR R$ 510,00 R$ 1,66 R$ 1,85

INDICADOR ECONÔMICO DE 1980 a 2010

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A Morar entra na segunda década como uma construtora eminentemente capixaba: surgiu em Vitória e na capital concentrou o maior número de edificações. De 1991 a

2001 iria construir 17 empreendimentos residenciais e um ho-tel em Vitória.

Enfrentando a falta de financiamento para a produção em conseqüência dos juros e inflação altos, a Morar continuou a construir graças à capacidade de se organizar, às parcerias, às permutas e ao financiamento dos clientes pelas instituições financeiras para imóveis prontos.

Se o descontrole da economia inviabilizava o emprésti-mo para a construção dos empreendimentos, não interferia no planejamento e na qualidade das construções da empresa, que desde o início sempre fez suas obras com acabamento especial. Usava piso de granito, esquadrias de qualidade, janelas com ve-nezianas, produzindo moradias atrativas e diferenciadas.

Foram dez anos de crescimento consciente. Sem crescer não há como manter uma equipe, assegurar sua evolução, mas a Morar sempre leva em conta que o crescimento deve acon-tecer em função da conjuntura, sabendo a hora de fazer e de não fazer. A situação do país influenciou no funcionamento da empresa e do mercado e a construtora buscou soluções adequa-das a cada momento. Uma delas foi fazer permuta de terrenos, materiais e serviços de obra por unidades prontas.

A lista de permutantes de terrenos e de material de construção é grande. A construção civil é um setor que utiliza a produção de dezenas de outras empresas. Neste período cinco A SEGUNDA DÉCADA (1991 – 2001)

O Tupinambás é um dos 21 edifícios construídos na

segunda década. Àdireira, Bartira,

Sebastião e Rodrigo.

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empreendimentos – Igapó, Tamoios, Itaigara, Indiaporã e Praia de Ybicuiúna – foram realizados com permuta de terrenos. E o tempo inteiro a empresa recorreu à permuta de materiais e serviços básicos como areia, brita, granito, terraplanagem, im-permeabilização, por imóveis. Os resultados foram satisfató-rios e geraram amizades: quem faz uma permuta com a Morar é considerado por ela como verdadeiro parceiro.

É nessa década, também, que a construtora começa a apresentar promissoras mudanças tendo à frente a segunda ge-ração de diretores. A primeira metade da década foi marcada pela entrada dos filhos dos fundadores na empresa e pela inten-sificação da busca de melhores resultados. De início como esta-giários, e em seguida ocupando cargos de menor complexidade até chegar a diretores, rogério, rodrigo e Bartira são exemplo de funcionários assíduos e totalmente dedicados. Com grande conhecimento do funcionamento da empresa e do mercado da construção civil, têm sido responsáveis por uma série de ino-vações que representam continuidade no trabalho que, desde 1981, Delva e Sebastião desenvolvem na Morar.

Um dos grandes momentos da história da empresa acontece em 1998, quando é contratada a consultoria NBS para implantação do Sistema de Gestão de Vendas, e sob a super-visão de rodrigo, é criada a equipe própria de vendas. Neste mesmo ano, tendo Bartira à frente de todo o processo de prepa-ração, a Morar torna-se a primeira empresa capixaba da área de construção civil a receber a certificação de qualidade ISO 9001.

Ainda em 1998, rodrigo é eleito Diretor Administra-tivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil; a empresa muda a sua logomarca e institui a pesquisa pós-ocupação. A Morar passa a ouvir seus clientes já morando nas unidades ad-quiridas e consegue um retorno indispensável para alcançar a meta de fazer o empreendimento ideal para cada um, além de manter como ponto de honra a realização das obras no prazo.

Durante toda a segunda década a empresa conseguiu manter o compromisso de entregar os empreendimentos no prazo acordado com o cliente, e muitas vezes antecipá-lo. Para maior controle das etapas inaugura um painel de anotações no tapume das obras, com o cronograma de execuções à vista dos trabalhadores, dos clientes e daqueles que circulavam nas ime-diações. Foi um fator motivador que obteve grande sucesso.

As necessidades dos clientes continuam recebendo atenção especial. Os itens demandados naquele momento eram todos atendidos, da alta qualidade do acabamento à in-clusão de dependências para empregada.

A Morar encerra a segunda década cumprindo, com destaque, o seu papel de produzir habitações e contribuir para que o mercado da construção civil, no Espírito Santo, ative a

O Edifício Pajuçara foientregue com venezianas.

A Morar sempre busca oferecer o melhor aos

clientes.

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economia, mobilizando diferentes atividades produtivas, ge-rando empregos, riquezas e crescimento. Já como diretores, rogério, rodrigo e Bartira demonstram que assimilaram os princípios dos fundadores da empresa, estavam totalmente in-tegrados e aptos a garantir a permanência da Morar no merca-do capixaba da construção civil.

Entre 1987 e 1994 tivemos o período com as maiores inflações do país (veja quadro na página 30). Com o Plano real em 1995 o panorama começa a se modificar lentamente, porém os juros ainda eram excessivamente altos e dificultavam muito o financiamento do imóvel pelo cliente. Este tinha que pagar a maior parte do valor do imóvel durante a obra e financiar um valor pequeno com o banco. Uma condição típica de venda pela Morar, nesta época, era o cliente pagar 60% do valor de compra até a entrega e 40% através de financiamento bancário.

Sebastião lembra que a correção monetária dos valores existia desde 1964, mas com a inflação altíssima os imóveis fo-ram vendidos, por um longo período, em diferentes moedas e em unidades monetárias especiais criadas pelo governo: UrV, UrP, UFIr, OTN, OrTN e UPC.

Nesta segunda fase, os 17 empreendimentos entregues pela construtora são os edifícios: Praia de Ybicuíuna, Macunã, Mochuara, Guaibura, Pajuçara, Jeribá, Piatã, Guaratuba, Ma-rubá, Tarumã, Tupinambás, Ipupiara, Parintins, Aruanã, Gua-rani, Igapó e Tamoios (inclusive loja da Morar Vendas). Todos esses empreendimentos estão localizados em Jardim da Penha, exceto o Praia de Ybycuina, erguido em Guarapari, na Praia da Areia Preta.

A planta humanizada é a primeira possibilidade oferecida ao cliente para que ele tenha uma idéia do empreendimento que

vai adquirir.

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A terceira década da Morar foi de grande importância em face do crescimento ocorrido neste período. De 2001 a 2010 foram entregues 24 novos empreendimentos, de

diferentes portes, totalizando 2.059 unidades. Edifícios, con-domínios, prédio de escritórios, hotel. Considerando a década, iniciada em 2000, o número sobe para 26 empreendimentos. Foi mais um período de muito trabalho realizado com grande entu-siasmo pelas equipes de planejamento, administração, supervi-são e construção, e também um período de muitas conquistas.

A construtora enfrentou crises, mas soube superá-las. A cada ano, novos empreendimentos mostraram que a construto-ra é mesmo uma empresa que veio para ocupar um lugar espe-cial no mercado capixaba da Construção Civil. A qualidade do que faz, a seriedade com que atua e a forma como se supera não deixam dúvida: quem quer comprar uma casa, uma sala ou um apartamento, vai ter a Morar como uma das primeiras opções.

Da primeira edificação, o Mar de Camburi, ao último lançamento de 2011 – até a edição deste livro – o Vista de La-ranjeiras Condomínio Clube, a empresa aprendeu muito. Ino-vou muito e fez a felicidade de muita gente, tanto oferecendo postos de trabalho quanto entregando espaços construídos.

Mudanças na economia, algumas vezes provocadas por fatos externos, podem por à prova o mercado imobiliário e se estender às construtoras.

O início desta década – e deste milênio – foi afetado pe-las crises financeiras ocorridas na rússia em 1998, na Argentina em 1999 e no próprio Brasil em 1999. Entre as maiores crises destaca-se a Moratória russa, em 1998, quando altas taxas de endividamento, desemprego e inflação levaram à desvalorização do rublo, e interrupção dos pagamentos externos da rússia.

Também marcaria a época a Crise Argentina que gerou uma queda no Produto Interno Bruto, de 1999 até 2002; au-mento da dívida externa; insegurança interna e desconfiança do mercado internacional. No Brasil uma crise cambial em ja-neiro de 1999 interferiu em toda a economia por alguns anos.

Mesmo com todas essas crises a Morar inicia muito bem a terceira década. Em agosto de 2000 Sebastião decide vender a sua fazenda, não porque precisasse, mas por constatar que não valia a pena o lucro que ela gerava, em relação ao trabalho gran-de que dava. Ele diz: “Em 2000 e 2001 compramos os terrenos onde seria, mais tarde, construído o América Centro Empresa-rial, o terreno onde construímos o Hotel Comfort Vitória Praia e o terreno atrás do Hospital Dório Silva, onde construímos o condomínio fechado de casas Aldeia das Laranjeiras, o Centro Comercial da Aldeia e o condomínio com os três edifícios: Po-tira, Itagibá e Tupã.

O Vice-Presidente de Incorporação e Vendas da empre-

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Edifício Uirapuru, emfrente ao mar de

Camburi, umempreendimento de alto

luxo construído pela Morar.

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sa, rodrigo Gomes de Almeida lembra que na ocasião do lan-çamento do hotel dois outros estavam sendo lançados. Um teve abortado o seu lançamento e o outro demoraria uma década para inaugurá-lo. Quanto ao da Morar, o Comfort, quando a empresa estava para conclui-lo faltava vender 70% das unida-des, e mesmo assim foi inaugurado na data prevista. “Fomos levados o permanecer hoteleiros. Fomos vendendo até ficar com 51% do hotel. Como este tem ótima localização, foi muito bem planejado e executado, estamos super satisfeitos em per-manecer com o controle do hotel, que tem excelente taxa de ocupação”.

Na terceira década se consolida na empresa a atuação da segunda geração da família, rogério, rodrigo e Bartira. As experiências pelas quais passaram, do grande crescimento no setor administrativo da empresa, em decorrência do aumen-to expressivo no número de empreendimentos, à superação de problemas gerados pela conjuntura nacional, mostraram que a presença dos três revigorou a construtora e alargou as suas perspectivas de crescimento, sem que fossem colocadas em ris-co a segurança, a qualidade dos produtos e a pontualidade da entrega, marcas inequívocas da Morar.

Em 2002 o Espírito Santo apresentava um déficit nas contas públicas, o ano é ruim para as construtoras, economi-camente falando, mas a Morar sente que em 2003 as coisas iriam melhorar. O novo governador, Paulo Hartung, começa a por em dia o pagamento do funcionalismo, o que, somado ao anúncio de um marco regulatório para a construção civil trou-xe segurança jurídica e retorno do financiamento bancário ao setor. A Morar estava certa: em 2003 registra-se o início de uma nova expansão, a empresa se reestrutura e em 2003 recomeça um momento feliz.

Em 2004 permanece o otimismo no Espírito Santo, sustentado pelo anúncio de descoberta de poços de petróleo e perspectivas de mais crescimento. Em 2005 a Morar lança três novos empreendimentos.

rodrigo analisa que o quadro de descoberta de mais petróleo, construtoras capitalizadas, e a proximidade do Espíri-to Santo com São Paulo e rio de Janeiro permitiu essa nova ex-pansão imobiliária no estado. As sementes plantadas em 1995, com a estabilização da moeda, estavam prontas para gerar o seu resultado de maior impacto. Diversas empresas de incor-poração abriram seu capital na bolsa de valores e, com isto, se inicia um momento totalmente novo da construção civil no país, no Espírito Santo e na Morar.

– Em 2006 a Morar estava num bom tamanho, num bom momento e bem financeiramente. Ela tinha fôlego e von-tade de crescer. O estado estava pronto e as empresas de fora

Vista aérea do ItaúnaAldeia Parque, com sua

área de lazer. Vê-se aportaria dos condomínios

de casas Igarapé e Itatiaia.

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começaram a vir para o Espírito Santo. “Nós estávamos dis-cutindo, pensando no planejamento de 2007, quando começa-ram a surgir os rumores. A rossi já tinha vindo para o estado, vimos que a Cyrela era uma das empresas interessadas em vir também. Discutimos internamente e fiz contato com romeu Chap-Chap (na época presidente do Secovi-São Paulo), que estava em Vitória. Ele estava rodando o Brasil para fazer conta-tos iniciais. O Sr. Elie Horn, principal acionista da Cyrela, veio aqui num domingo, no dia do jogo do Brasil, pela manhã e fizemos uma reunião de visita às obras. Eu havia decidido fazer um mestrado latu senso de um ano. Fui admitido nas universi-dades de Columbia em Nova York e também aprovado na City University em Londres. Fiz a matrícula em Londres, arrumei a acomodação e, nesse momento, em agosto de 2006 foi feita a nossa parceria com a Cyrela Brasil realty. Deixei de ir – recor-da rodrigo. Fiz apenas um curso de uma semana, na área de Mercado Imobiliário, em Harvard.

– O ano 2007 foi uma loucura. Houve uma mudança de escala nas atividades da Morar. Fizemos o lançamento do Pa-radiso, um empreendimento com 440 unidades, quando o em-preendimento com o maior número de unidades que havíamos feito anteriormente possuía 100 unidades. Estávamos em plena euforia do mercado imobiliário e assinamos 388 contratos de vendas em 21 dias. Não acreditávamos que essa velocidade de vendas, que estava acontecendo em outras cidades do Brasil, se repetiria aqui.

rodrigo comenta: “Então a gente constatou que crescer dói. Crescer, estruturar e arrumar a casa. A gente nunca tra-

Na terceira década as áreas de lazer, voltadas a

todas as idades, passam a ser entregues decoradas e

mobiliadas, inclusive com academia.

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balhou tanto. A gente sempre trabalhou muito, mas descobriu que era possível trabalhar mais ainda.”

As fases positivas beneficiam a todos, maré cheia levan-ta todos os barcos, mas o mercado não comporta excesso de especulação. Em 2007 teve inicío a crise financeira nos Estados Unidos e em 2008 o país sente mais fortemente os impactos dessa crise. Ela, no entanto, é avaliada pelo Vice-Presidente da Morar como boa para o mercado: “O ritmo estava muito acele-rado, o mercado inteiro estava muito tenso. Todas as constru-toras pararam um pouco para depois recomeçar. Alguns lan-çamentos não foram feitos naquele momento. O lançamento do Ápice e do Buritis só ocorreriam no ano seguinte. Todas se concentraram em vender estoques e a decisão de não lançar se mostrou acertada. E quando o mercado deu indícios de rea-quecimento, um ano depois, foi muito bom. Nós fizemos tudo o que havíamos planejado para aquele ano no segundo semes-tre. E foi melhor que o ano de 2007, que até então havia sido o melhor ano da Morar”.

Os anos de 2009 e 2010 se mantiveram muito bons e 2011 promete. A quantidade de empreendimentos entregues na terceira década é grande. São 24 empreendimentos, sendo que 10 foram construídos em parceria com outras empresas: Anajá, Itaigara, Indiaporã, Comfort Hotel Vitória Praia, Uira-puru, Aldeia das Laranjeiras I (casas), Aldeia das Laranjeiras II (prédios), Centro Comercial da Aldeia, Iaponã, Tainá, Ma-raí, Aldeia dos Marabás, Abaeté, Acauã, Aldeia Camburi, Al-deia Pedra da Cebola, Edifício Caiobás, Igarapé Aldeia Parque, Paradiso Condomínio Clube, América Centro Empresarial, Itaúna Aldeia Parque, Itatiaia Aldeia Parque, totalizando 2.059 imóveis e uma área total construída de 534.600².

Hoje estão em execução nove empreendimentos, oito em parceria: Contemporâneo Centro Empresarial, Ápice Barro Vermelho, recreio das Laranjeiras Condomínio Clube, Buritis Condomínio Clube, recreio das Palmeiras Condomínio Clu-be, Veredas Buritis Condomínio Clube, Essencial Escritórios, Liberty e Vista de Laranjeiras Condomínio Clube, totalizando 2.997 unidades, uma área privativa de venda de 170.700m² e uma construída de 289.000m². Todos estes projetos em anda-mento apontam excelentes perspectivas.

O grande crescimento da Morar nesta última déca-da pode ser avaliado no quadro de receita da página 150, que mostra o crescimento da receita total da empresa, considerando somente a percentagem da receita que lhe pertence nos empre-endimentos.

As casas do condomínio fechado Itatiaia Aldeia

Parque, em Colina de Laranjeiras, têm área

privativa de 120 a 210m² e quintais individuais.

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4948

Área de lazer do condomínio fechado de casas Aldeia Pedra da Cebola

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A empresa tem na construção da sua personalidade o reflexo da personalidade dos seus atuais cinco sócios: Sebastião, Delva e os três filhos. Isto acaba imprimindo

uma marca de predicados que são reconhecidos pelo público em geral, pela sociedade, como bem analisa Luiz Carlos Me-nezes, diretor-presidente da Metron Engenharia e da Unimov, empresa parceira da Morar. Os donos da Morar, ele enfatiza, prezam a família acima de tudo. A Morar é uma empresa fami-liar que deu certo. E é vista assim.

Na administração, mantém uma equipe jovem, com um grande percentual de mulheres no comando de posições estratégicas, que é permanentemente estimulada a superar desafios. É um grupo coeso e empreendedor, totalmente de-dicado. Uma forte sinergia é responsável pelo desempenho que gera os melhores resultados, e denota dinamismo. Cada um dos integrantes desse grupo busca fazer o melhor, ir além das expectativas, crescer junto com a empresa. A racionalidade masculina e a grande capacidade de organização das mulheres somam-se na busca da empresa por um objetivo: ser uma das melhores naquilo que faz.

À frente da Vice-Presidência de Assuntos Corporativos está Delva Gomes de Almeida; da Vice-Presidência de Enge-nharia, Administrativa e Financeira está Bartira e da Vice-Pre-sidência de Incorporação, Marketing e Vendas está rodrigo. Além disso, das oito gerências da empresa, cinco são ocupadas por mulheres.

A construtora é definida também, pelos seus colabora-dores, como uma empresa que tem alma. Uma “família-equi-pe” em que mesmo que cada diretor tenha um estilo, todos conseguem trabalhar em harmonia, para chegar ao melhor re-sultado. Clientes, funcionários, fornecedores, parceiros e con-correntes destacam também a seriedade, a ética, a clareza, e a facilidade de acesso ao mais alto escalão da empresa.

Mas a Morar se caracteriza, sobretudo, pelo espírito pioneiro, qualidade da construção, pontualidade na entrega dos empreendimentos e cordialidade no relacionamento entre empresa e clientes.

Para colaboradores e parceiros, esta é uma construto-ra com caminhos próprios, para a qual a preocupação com o bem-estar está acima de tudo. O arquiteto Kennedy Vianna, que projeta regularmente para a Morar, destaca: “Enquanto a maioria das empresas está mais focada em vender bem o pro-duto, investindo na sua imagem, a Morar se preocupa com o uso que o comprador fará daquele imóvel depois de pronto”.

Aos poucos se chega à conclusão de que muitos pontos positivos formam o perfil da empresa, que também é lembra-da pela exigência de rapidez, que vai do desenvolvimento do A MARCA DA EMPRESA

Sebastião, na área de lazer do condomínio Aldeia

dos Marabás, em Colina de Laranjeiras, Serra. Ao

fundo, o Edifício Caiobás.

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trabalho no escritório e no canteiro de obras ao atendimento às solicitações dos clientes. Funcionários, fornecedores e par-ceiros já estão acostumados. Sabem que a Morar tem um ritmo próprio e este é célere, em total sintonia com o agora.

rapidez, no entanto, não interfere na qualidade. Tudo que a empresa realiza é da melhor qualidade, todos os empre-endimentos apresentam solidez, trazem a garantia de alta du-rabilidade, e confiabilidade.

O bom desempenho, a busca da melhor tecnologia e de mão de obra qualificada, o otimismo da Morar incentivam a capacidade e eficiência produtiva de cada um dos segmentos mais próximos, de fornecedores. Melhora a capacidade e efici-ência produtiva de cada um dos elos da cadeia produtiva em que está inserida.

Não menos importante que todos esses predicados é o forte sentimento pela origem brasileira presente nos empreen-dimentos da empresa. A maioria dos nomes escolhidos para denominar as suas edificações vem de matriz genuinamente nacional: são nomes extraídos de dois grandes troncos indíge-nas brasileiros, o tupi e o guarani. São nomes fortes, que tradu-zem autenticidade. A lista é grande: Tibiriçá, Juruá, Indaiama-ra, Ybicuiúna, Macunã, Mochuara, Guaibura, Pajuçara, Jeribá, Piatã, Guaratuba, Marubá, Tarumã, Tupinambás, Ipupiara, Pa-rintins, Aruanã, Guarani, Igapó, Tamoios, Anajá, Itaigara, In-diaporã, Iaponã, Camburi, Abaeté, Caiobás, Uirapuru, Itatiaia, Igarapé, Itaúna e Buritis.

América Centro Empresarial, sede da

Morar, em frente à Ufes, na Av. Fernando Ferrari.

À direita, Luiz Carlos Menezes, da Metron e

Unimóvel.

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IDEOLOGIAA ideologia resume a forma como pretendemos

atuar e vencer no nosso negócio. E os valores determi-nam os comportamentos que todas as pessoas que traba-lham na empresa devem ter.

MissãoContribuir para melhorar a qualidade de vida das pesso-as, por meio da criação de espaços.

VisãoSer a empresa mais admirada no mercado imobiliário e um lugar onde as pessoas trabalhem felizes.

NegócioConhecer e atender as necessidades dos clientes que serão satisfeitas por imóveis.

VALORESOs valores da Morar Construtora e Incorporado-

ra Ltda. são:

Responsabilidade com os compromissos assumidos

Justiça respeitando o que é justo com todos

Segurança dos clientes, dos funcionários, dos fornece-dores e dos sócios

Satisfação das pessoas envolvidas com a Morar

Melhoria contínua em tudo o que faz

Transparência em suas ações

A IDEOLOGIA DA EMPRESA

Sala de jantar decorada do Ápice Barro Vermelho,

em Vitória. Osapartamentos, de alto

padrão, são de três equatro quartos.

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Reunião de fechamento de Auditoria Externa da Qualidade - 2011

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A Morar foi a primeira construtora do Espírito Santo a receber o certificado ISO 9001 através da ABS Quality Evaluations. O certificado, recebido em 8 de fevereiro

de 1998, demonstra que a construtora dá importância às nor-mas de gestão de qualidade. Para consegui-lo, a Morar passou por uma longa preparação, organizando em Instruções de Tra-balho toda a parte de projeto e execução dos serviços da obra.

A meta de alcançar a melhor qualidade sempre esteve entre os princípios da Morar. Participava do Qualicon, encon-tro anual promovido pelo sindicato, que a cada ano trazia con-vidados para falarem aos construtores capixabas. Em 1996 o visitante foi um dos diretores da empresa paulista NBS, que já implementava o sistema de qualidade com a norma ISO 9001. A Morar fez o contato com a NBS e através desta é que conse-guiu se preparar para receber a certificação.

A NBS se estabeleceria no Espírito Santo em 1996 e se manteria como consultora da Morar por mais de três anos. Erly Vieira e Manoel Lopes, à frente da filial no estado desde aque-la data, consideram um passo fundamental a busca da Morar pela certificação. Ela se posicionou como empresa pioneira, como destaca Erly Vieira, “passando a ter um controle maior nos processos de construção. O grande foco da qualidade da certificação é: você precisa cumprir os requisitos combinados com os clientes.”

Dioni Oliveira Brumatte, Gerente de Qualidade e As-sistência Técnica da Morar, explica que, em sua essência, a ISO 9001 é uma norma que visa estabelecer critérios para um ade-quado gerenciamento do negócio tendo como foco principal a satisfação do cliente: “Através de procedimentos escritos e instruções de trabalho específicas tornamos mais fácil a execu-ção das atividades, melhoramos a relação com nossos fornece-dores, utilizamos os recursos de forma eficiente, reduzimos as falhas no processo produtivo, desperdícios e retrabalhos”.

“Hoje, possuir uma certificação de qualidade é uma exigência de diversos órgãos, o que não existia quando a Morar foi certificada. O sistema da qualidade faz parte do sistema de gestão da empresa, e foi implementado para garantir a satisfa-ção dos clientes. Hoje não saberíamos viver sem ele”, constata Sebastião.

Para manter o bom funcionamento do Sistema de Ges-tão da Qualidade a empresa considera indispensável o envol-vimento de todos os colaboradores, desde a Presidência até os operários e parceiros. Na Morar o Sistema possui posição de destaque. Dioni esclarece: “É através dele que somos capazes de melhorar continuamente a qualidade das nossas atividades.

Cada setor da empresa tem o compromisso de seguir as instruções de trabalho e os procedimentos estabelecidos pelo SISTEMA DE QUALIDADE

Reuniões de açãopreventiva são

realizadas em todas as obras. Esta aconteceu na construção do América.

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Sistema. Além disso, a empresa mantém o Departamento da Qualidade, o qual faz o gerenciamento, monitoramento, revi-sões e adequações dos processos praticados pela empresa. De seis em seis meses são feitas auditorias internas (os auditores internos são integrantes da empresa) durante as quais se veri-fica se o sistema está funcionando adequadamente. È um mo-mento importante que envolve toda a empresa.

Anualmente a Morar recebe o órgão certificador, ABS Quality Evaluations, que, através do processo de auditoria, con-fere o funcionamento de todo o sistema da qualidade da Morar e atesta se o sistema da empresa continua certificado. “Ao lon-go desses 13 anos, obtivemos apenas uma não conformidade, o que comprova nosso comprometimento com a Qualidade”, orgulha-se Dioni. Em todas as reuniões de análise crítica do sistema da qualidade, Sebastião solicita que o empenho de to-dos continue para mantê-lo funcionando cada vez melhor, e repete que “se temos um bom sistema da qualidade isso não cai do céu. Isso ocorre em face de todo o empenho da equipe e da importância que a direção da empresada dá ao bom funciona-mento do sistema. Construir com qualidade, além de agradar aos clientes, reduz custos em face de eliminar os retrabalhos”

Buscando ainda a qualidade, destaca Lilie Maretto, a empresa promove treinamentos permanentes para a equipe como um todo, desde operários até a alta direção.

As reuniões de análise crítica, que ocorrem uma vez por ano, normalmente no final de janeiro ou início de feverei-ro, reúnem os diretores, gerentes, todo o pessoal do escritório e representantes das equipes das obras para fazer um balanço do ano anterior e lançar as metas do ano em curso. São encon-tros que reúnem cerca de 100 pessoas, e são sempre altamente produtivos.

POLÍTICA DA QUALIDADE1

A satisfação dos nossos clientes, produzindo imóveis que atendam as suas necessidades e prestando atendi-mento eficaz e cordial, antes, durante e após a venda.

2Alcançar maior eficácia da empresa, produzindo cada vez mais em menos tempo, com melhor qualidade, reduzindo os custos dos nossos produtos para torná-los mais competitivos no mercado.

3Manter um diferencial de mercado com a garantia da entrega dos imóveis no prazo.

4A satisfação dos nossos funcionários, possibilitando o aperfeiçoamento contínuo, a realização profissional de todos e mantendo um ambiente de trabalho agradável e seguro.

5Construir sempre respeitando as legislações, a comuni-dade e colaborando para preservar o meio ambiente.

A Morar foi a primeira construtora do ES a ter o seu sistema de qualidade

certificado segundo o padrão internacional

da ISO.

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A história da Morar é a de uma família bem estruturada, equilibrada, bem-sucedida, com os pés no chão. Mas é também a história dos seus funcionários, parceiros

e fornecedores. Para a empresa todos são indispensáveis, por isso mesmo são permanentemente incentivados a se desenvol-verem. Os estímulos constantes foram responsáveis por trans-formar em uma das melhores do estado a equipe muito jovem que, embora altamente capacitada, até bem pouco tempo se sentia pouco à vontade nos congressos e eventos do setor, onde todos os presentes já haviam atingido pelo menos a meia idade.

Toda essa equipe é unânime em dizer que na Morar o entrosamento é tão grande que mesmo não fazendo parte do núcleo à frente da empresa, cada um se sente como em família.

A sobriedade, a simplicidade e a vontade de inovar que marcam a atuação dos empresários Delva e Sebastião são qua-lidades valorizadas na empresa e foram assimiladas pelos filhos do casal, rogério, rodrigo e Bartira, a nova geração da Mo-rar. Eles percorreram diferentes caminhos, ocuparam diferen-tes postos, mas têm em comum o envolvimento, desde muito cedo, com o dia-a-dia da construtora e o amor ao trabalho.

Fazer a empresa longeva sempre foi uma preocupação de Sebastião e Delva. Isto vem sendo buscado ao longo do tem-po, através da excelente preparação da nova geração de sócios. A importância da preparação é destacada pelo engenheiro Vi-nícius ribeiro de Freitas, sócio da empresa DVF Consultoria e representante da Fundação Dom Cabral, que não tem dúvida em dizer que a Morar não mede esforços para realizar treina-

A HISTÓRIA DE UMAEMPRESA FAMILIAR

À esquerda, comemoração do Prêmio Destaque

Ademi 2007, categoria melhor empreendimento

residencial, pelo Aldeia dos Marabás.

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mentos e cursos e que a segunda geração tem alcançado o mes-mo sucesso que a primeira.

Essa preparação inclui entre outras atividades a partici-pação no programa Parceiros para Excelência (Paex), da Fun-dação Dom Cabral, por 10 anos; a contratação de um renoma-do consultor de Governança Corporativa, Werner Bornholdt, em 2006; e a instalação do Conselho de Administração da Mo-rar, em funcionamento desde junho de 2009, constituído por dois conselheiros externos e os cinco sócios atuais.

Um ponto importante dessa preparação é o Diretor--Presidente, sem deixar de acompanhar o andamento de tudo, entregar as diretorias inteiramente para serem conduzidas pe-los seus filhos. É muito forte, há muitos anos, a participação dos filhos na condução dos negócios da empresa, o que lhes permitiu um grande aprendizado.

Isso tudo para garantir a continuidade da empresa.A nova geração divide ainda, com os pais, pelo menos

duas características: a valorização da coesão familiar e a dedi-cação ao trabalho. Os três filhos praticam esportes, e todos eles contribuem, na maneira de atuar, para o sentimento agregador que permeia a empresa e a faz conhecida como uma empresa verdadeiramente familiar. Cada um tem uma personalidade singular, rogério, 41 anos, o mais velho; rodrigo, 38 anos, o segundo filho do casal; e Bartira, 37 anos, a mais nova, mas isto não interfere no bom desempenho das atividades empresariais. De comum entre eles existe ainda a certeza de que, tanto quan-to a experiência, hoje é importante ter capacidade de se adaptar às mudanças, às novas tecnologias e à velocidade de produção, características da dinâmica do mundo atual.

rogério permaneceu durante 11 anos na empresa, atuando com reconhecido sucesso, e hoje dirige a sua própria construtora, a Ipê Construtora Ltda, em sociedade com a sua tia, a engenheira Maria Adélia, antiga sócia da morar. Bartira ocupa uma Vice-Presidência de Engenharia, Administrativa e Financeira. rodrigo é Vice-Presidente de Incorporação, Ma-rketing e Vendas. Eles apontam a seguir momentos significati-vos da sua experiência na construtora.

Rogério: busca da qualidade e perenidade da empresa

rogério, embora não mais ocupe um cargo executivo na construtora, como os irmãos, Bartira e rodrigo, sente-se envolvido, responsável, e acompanha cada passo das realiza-ções da empresa. Hoje integrando o Conselho de Administra-ção, suas maiores atenções estão voltadas para a incorporação de novas tecnologias e a garantir que a Morar tenha como parte

das suas habilidades já testadas, todas as ferramentas necessá-rias à perenidade da empresa. Estes dois aspectos são preocu-pações atuais e foram destaque entre as metas buscadas duran-te sua atuação dentro da equipe de trabalho da Morar.

Ele começou cedo e exerceu diferentes funções na em-presa que conhece a fundo. O menino que acompanhava o pai em suas idas ao canteiro de obras e que chegou a ser office boy durante as férias, desenvolveu um agudo senso de observação e interesse por tudo o que diz respeito à empresa.

rogério entrou na Morar depois de fazer o curso de Física, na Universidade Federal do Espírito Santo e mestrado na Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Passou sete anos longe da empresa, para estudar, mas até isso acontecer, ele lembra, a sua proximidade com a construtora sempre foi muito grande: “Havia um envolvimento, uma permanente convivên-cia. Sempre fui às obras, saber o que estava acontecendo. Os pais discutindo e a gente acompanhando”.

Ele já acompanhou obras, foi responsável pelo relacio-namento com a Fundação Dom Cabral, pelo Planejamento Es-tratégico. Atuou como Diretor de Planejamento Empresarial e recursos Humanos, Diretor de Marketing e Vendas até chegar ao Conselho.

De 1999 a 2008, a Morar e a Fundação Dom Cabral mantiveram uma parceria ativa, da qual rogério participou in-tensamente: “Gostei bastante, mesmo com todas as dificulda-des. Foi um momento bem interessante, que trouxe uma nova perspectiva – com relação ao que desenvolvemos – a perspec-tiva da tecnologia de gestão de empresa, um fundamento inte-ressante para passar para uma fase de crescimento.”

Como resultado da atuação acompanhando as obras surge uma aproximação com os trabalhadores que iria se in-tensificar quando da implantação do Projeto Bem-Querer e do Projeto Escola. A Morar buscava saber que ajuda poderia oferecer ao seu funcionário. Através de entrevistas realizadas por uma assistente social verificou que em diversos casos ha-via de fato a necessidade de ajudar. Os funcionário precisavam de uma consulta no dentista, de uma caixa d’água, de um fil-tro para água ou de encontrar uma creche para o filho. Havia muitas entidades que pediam ajuda, mas por que não atender quem está muito perto, se perguntava a direção da empresa. rogério acredita que ações sociais para quem está perto, fun-cionários da empresa passando necessidades, permitem acom-panhar e ver resultados. Saber que transformação essa ajuda está proporcionando.

Fazendo um breve balanço ele diz: “Hoje tenho proxi-midade com várias pessoas das obras, mas cheguei a conhecer muito deles pelo nome. Eu ia às obras não só como Diretor

Café da manha de final de ano com Amigo X,

reúne toda a equipe da administração da

empresa e já é uma tradição na Morar.

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de recursos Humanos, mas de Planejamento Estratégico, só-cio da empresa e pelo prazer de ver o que estava sendo feito, pensar em tecnologias que podiam ser implantadas, a gestão do dia-a-dia da obra. Acompanhar o Sebastião na obra é um aprendizado. Você vê muitas coisas que não veria sozinho. E se o nosso assunto é construção civil não tinha como não estar lá. O que é vendido é a casa. Não sou engenheiro, mas tam-bém tenho, de 97 para cá, 14 anos no dia-a-dia da construção civil e o acompanhamento de obras. Na verdade visito obras com Sebastião mesmo antes de a Morar ser fundada. Conheço o linguajar, os traquejos, os problemas e me sinto à vontade no âmbito da construção”.

Bartira: visão empreendedora e altamente preparada

Ao falar da construtora, entre as lembranças mais re-motas de Bartira está uma de quando tinha sete anos e via a mãe datilografando contratos na velha máquina de escrever re-mington: “Se errava uma linha, tinha que fazer tudo de novo.” Ela também recorda o pai, sempre lendo papéis da empresa. Bartira cresceu acompanhando as atividades da construtora, que influenciavam todo o andamento da casa. Quando come-çou a estudar era sempre a primeira a chegar à escola porque o pai tinha que estar cedo na obra. Muito trabalho era levado para casa, depois do expediente no escritório, como lembra.

Desde criança interessada em Matemática, foi uma boa aluna de Engenharia Civil, mas o amor à profissão foi crescen-do aos poucos, a partir do momento em que entrou na empre-sa, ainda estudante. Começou como estagiária, e a sua primeira atividade foi auxiliar a mãe, fazendo orçamentos.

O ingresso na construtora, Bartira considera ter sido um processo natural, tanto para ela quanto para os irmãos: “Fomos muito bem preparados. Eu participava das reuniões de vendas e isso foi muito importante na minha formação.”

No final de 1996, ainda estagiária, ela foi responsável pela implantação da certificação ISO 9001, como recorda: “Foi o primeiro projeto meu.” Nessa experiência teve uma visão geral da empresa, conviveu com os funcionários de todos os setores.

Em 1998, a Morar contrata a Consultora NBS, de São Paulo, para fazer o planejamento estratégico da empresa. É quando Bartira, já formada, se torna responsável pela área téc-nica e ganha uma visão mais profunda e concreta de engenha-ria. Estava permanentemente ao lado do pai, com quem apren-de muito. Ao longo do tempo, o acompanhou na inspeção a várias obras. Ele a levava aonde ia: “Eu era a sombra dele.” Ela estava sempre disposta a aprender, o que não foi difícil, como

pontua: “A gente sempre teve uma equipe técnica muito boa”.Com o crescimento, foi elaborado o organograma da

empresa, e em 1999 Bartira é designada Diretora Técnica. E se o tamanho do cargo a impressiona, ela consegue ocupá-lo com determinação e sempre foi vista pelos colegas de trabalho como dinâmica, firme em suas decisões e com um acentua-do espírito de liderança e de equipe, o que a leva a promover constantes aprimoramentos para o grupo que coordena. Bar-tira cobra postura, posicionamento. Sobre sua forma de atuar na empresa, ela própria diz: “Tenho que formar uma equipe excelente. Melhor do que eu. Gente é importante. Temos que treinar, investir no desenvolvimento de cada um. Sempre co-bro o que cada um, de cada lugar, pode fazer para contribuir. Somente assim foi possível alcançarmos um crescimento de 273% no volume de obras nos últimos cinco anos.”

Assume também a supervisão da área administrava em 2008 e, no início de 2010, a supervisão da área financeira. Sob sua responsabilidade, na sede, estão 50 pessoas das três áre-as pelas quais responde. Diretamente envolvidos com ela, oito funcionários. E fora da sede, de 800 a 1000 operários nos can-teiros de todas as obras das empresas nas quais a Morar parti-cipa como sócia.

Bartira destaca como importante em sua formação o vasto aprendizado adquirido na Fundação Getúlio Vargas e na Fundação Dom Cabral. Nesta, tanto durante o Paex, como nos seminários e programas realizados no campus da Fundação, em Belo Horizonte. Determinada a evoluir, ela se deslocou mensalmente de Vitória à capital mineira para fazer o curso PDD-Presidente (Programa de Desenvolvimento de Dirigen-tes – Presidente). Também visando o aprimoramento é que de-cidiu fazer pós-graduação em finanças na Fundação Getúlio Vargas, curso concluído em 2005.

Ela destaca ainda a grande contribuição, para o seu desempenho na empresa, conseguida através de sua partici-pação, desde 2006, na Young President Organization (YPO), organização mundial que reúne executivos de primeiro nível com idade entre 30 e 50 anos. A partir da constatação de que presidentes de empresas são pessoas solitárias em suas deci-sões, a YPO decidiu promover a troca de idéias entre jovens presidentes e candidatos à presidência. Embora não seja pre-sidente da construtora, Bartira aproximou-se da organização por considerar importante, numa empresa, o mais alto preparo para ocupar todos os postos de expressão. Na YPO ela partici-pa de encontros mensais, nacionais e mundiais. Convive com diferentes presidentes e assim vê que há várias formas de obter sucesso. “É possível gerir e ser empreendedora de diferentes maneiras.”

A jovem Vice-Presidente de Engenharia Administrati-va e Financeira, demonstra gostar e se sentir realizada no que faz através do entusiasmo com que enfrenta as extensas jorna-das diárias na empresa e na constante busca de melhor qualifi-cação. E é nos filhos, Caio e Ana, que está um dos seus maiores estímulos. Eles são sua fonte de energia e alegria, e os mes-mos valores familiares que estão tão presentes na Morar, ela transmite para os dois, sempre com a preocupação de formar pessoas felizes e bons cidadãos. Eles hoje são dois estudantes maravilhosos, responsáveis e dedicados.

Hoje com 37 anos, suas decisões evidenciam a maturi-dade, a capacidade de tomar decisões acertadas e a disposição para defender seus pontos de vista nas reuniões de Diretoria e do Conselho. A grande responsabilidade do seu cargo, o amor à empresa e o gosto que tem pelo trabalho fazem com que ela sinta-se realizada.

A sua participação na composição estrutural da Mo-rar possibilita a Bartira avaliar a contribuição da empresa, tan-to quando se fala da oferta de postos de trabalho quanto da participação no PIB estadual. Ela não hesita em dizer que esta contribuição vai além do aspecto econômico. Para a jovem en-genheira o que define mesmo a Morar é a frase cunhada pelo irmão rogério: transformar espaços em lares, contribuindo para uma vida segura e saudável. Onde antes era um espaço degradado a Morar ergue casas ou apartamentos que abrigam famílias felizes.

Rodrigo: foco no cliente e preocupação com o futuro

rodrigo, ao falar da Morar, demonstra bem porque al-guns o consideram como o relações públicas da empresa: ele conhece os detalhes, as implicações, as interferências externas e gosta de analisar tudo isso. Ele faz um retrospecto e avança até os dias atuais, quando a Morar completa 30 anos.

Quando garoto, lembro de muitas vezes, no final de se-mana, sair com meu pai para passar nas obras. Era o passeio de domingo de tarde, passar e dar uma olhada. Lembro-me como eu comecei a atuar na Morar: não foi trabalhando na empresa, foi quando ganhei um computador XP, dois drives de disquete 5 1/4 e uma impressora matricial de 132 colunas. Nós começá-vamos a fazer os contratos nesse computador.

- Depois, mais à frente, eu lembro de ir à banca de jor-nal comprar o programa Curinga, para fazer a contabilidade da empresa. Eu me lembro de ir ao escritório com Delva, no final de semana. E lá, ela com uma régua marcando os livros de contabilidade e ditando crédito, débito, histórico, para gerar a

razão dos balancetes. Para imprimir, além do barulho, o papel agarrava, tinha que tirar... Nessa época morávamos no Sur la Pierre, na subida do Hospital Infantil.” Mesmo que informal-mente, naquele momento, rodrigo já fazia parte da equipe da Morar.

Pouco depois disso, desenvolveria o primeiro progra-ma de folha de pagamento dos funcionários da empresa. Com ajuda de Lucas Mondoni, calculava salários e férias de todos os funcionários da construtora.

rodrigo pretendia ser empresário. Com inegável afini-dade por ciências exatas e avaliando a importância do caminho aberto pelos pais, Delva e Sebastião, opta por Engenharia Civil. Ainda estudante inicia estágio na construtora, e mesmo sem ter horário delimitado, já tinha a incumbência de fazer con-tratos. Acompanhava os corretores na avaliação dos imóveis, participava das reuniões de fechamento de negócios com os clientes: “Tinha uma percepção muito grande por ser filho do dono da empresa. Para conquistar espaço precisava ganhar a confiança das demais pessoas da equipe e demonstrar que ti-nha condições de estar lá”.

Aos poucos ele ganha esse espaço, passa a atender clientes e fechar negócios, ficar à frente das reuniões. Na parce-ria com a Cyrela passa a cuidar dos terrenos, de viabilidade de projetos, enfim, dos Novos Negócios.

rodrigo analisa que pelo fundador da empresa ter a formação de Engenheiro Civil com grande experiência em obras, a Morar sempre foi mais forte na área de Engenharia que na Comercial. Sabia que o desejo do pai era que fosse para campo, mas percebeu cedo que não seria nessa área que con-seguiria se destacar, ser o melhor. E sem negar o exemplo do pai inicia a busca por um caminho próprio, que o levaria jus-tamente àquela área que entendia precisar de mais atenção na empresa naquele momento.

Participando do Sindicato da Construção (Sinduscon) constata que diversos empresários de sucesso na área não ha-viam trilhado o mesmo caminho do fundador da Morar. A ex-periência de conviver com profissionais com outras convicções e formações foi importante para ver o mundo da construção sob novos prismas. Durante seis anos foi Diretor do Sinduscon e durante outros seis foi presidente da Ademi. É quando im-planta, no Espírito Santo, o Programa Brasileiro de Qualidade de Produtividade no Habitat (PBQP-H).

rodrigo constata: “Eu tive, também, sucesso fora da Morar. Isso foi muito bom. Tanto que pelo trabalho desenvol-vido no Sinduscon fui ser presidente da Ademi e fiquei por três mandatos. Esses trabalhos foram paralelos ao meu trabalho na Morar. As reuniões do Sindicato aconteciam às segundas

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e quartas, ocupando parte do meu tempo. Ajudou muito esse convívio simultâneo na Morar e na Ademi ou Sinduscon”.

A preparação contínua, na prática, e o aprimoramento através de estudos, como a especialização feita na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo, demonstram que a estabilidade e o crescimento da empresa estão seguros nas mãos da segunda geração de sócios.

O jovem executivo, ao fazer um balanço de sua atuação, constata que foi responsável por direcionar, com mais ênfase, a empresa para a busca do cliente, o marketing, a divulgação. Foi uma oportunidade de brigar por suas idéias, contribuir para o perfil inovador da empresa. “Quando da criação do Morar Vendas eu me lembro das discussões, com a ajuda do Manoel Lopes, da NBS. Eu me lembro das brigas, de muito debate até conseguir criar essa estrutura. Eu propus a criação da Morar Vendas, um departamento da empresa, em que a gente traba-lha com uma unidade de negócios instalada na loja em Jardim da Penha, na Avenida Dante Michelini. É um Departamento de Vendas que tem por objetivo comercializar os imóveis da empresa vendendo diretamente aos clientes e em parceria com outras imobiliárias”.

O que ele percebeu foi que todas as grandes construto-ras, mais cedo ou mais tarde criam a sua própria imobiliária: “Acompanhando o mercado, trocando idéias no relacionamen-to com o mercado, percebi essa necessidade. Do momento até a implantação foram mais ou menos seis meses de discussão interna. Eu já cuidava das vendas, o que aconteceu foi que pas-samos a ter a house.”

Nesse momento a empresa estava construindo o Edifí-cio Tamoios. Um nome importante na equipe, ele destaca, foi rakel Bravim, que depois de trabalhar com a empresa através do escritório do arquiteto Kennedy Vianna, transfere-se para a Morar Vendas, onde permanece até 2007.

Hoje, rodrigo é Vice-Presidente de Incorporação, Ma-rketing e Vendas. Seu desempenho se reflete em todos os seto-res da empresa. Ele cuida desde a aquisição dos terrenos até a aprovação do projeto, pesquisas de mercado, das vendas e do marketing. rodrigo é responsável por definir o produto que vai ser colocado no mercado. Para isso precisa olhar para fora da empresa, acompanhar as tendências do mercado. Além disso, está encarregado também de representar a Morar em eventos externos e entrevistas. Ele avalia sua atual posição como uma continuação do que faz na empresa há quase 20 anos.

Sobre a presença da família na empresa ele faz uma sé-rie de avaliações, a começar pelos fundadores: Sebastião é o empreendedor. Delva o pé no chão. E é firme ao dizer: “Eu te-nho uma convicção grande de que a entrada dos filhos trouxe

um outro gás para a empresa, que permitiu o crescimento. Eu olho para trás, fico feliz porque vejo que consegui contribuir para a empresa chegar ao ponto em que está hoje e vejo a res-ponsabilidade, como acionista e como diretor, para continuar. Sebastião e Delva estão se preparando para ir para o Conselho e então a nossa responsabilidade aumenta”.

A maneira de conduzir a empresa, a distribuição de pa-péis entre os sócios, isto é, a Governança Corporativa. É vista pelos três filhos dos fundadores como um assunto fundamen-tal, porque acima de tudo tem o objetivo de separar a família da empresa, definir o modus vivendi entre os sócios. “Sebastião e Delva, ao seu modo, tinham um acordo. Agora é uma socie-dade de irmãos e as coisas têm que estar bem combinadas,” avalia rodrigo. E completa: “A Governança possibilitou que um dos irmãos, integrante do Conselho, não seja executivo da empresa”.

Governança também define sobre sobrinhos, netos, como podem ou não trabalhar. O que precisam fazer para in-gressar na empresa, no futuro. Como já existem cinco netos – um casal de Bartira; uma filha (e outro a caminho) de rogério; uma filha de rodrigo – começa a ser imaginada a formação da terceira geração da Morar Construtora, uma empresa sólida, estruturada e preparada para o futuro, que tem uma longa vida pela frente.

Casa duplex do Itatiaia Aldeia Parque, com

quintal e varandagourmet, sofisticadoempreendimento da

Morar.

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Itatiaia Aldeia Parque e torres do Itaúna Aldeia ParqueIgarapé Aldeia Parque

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Seguindo tendência que tem marcado as atividades econô-micas no país, as empresas de construção civil também têm feito parcerias. A Morar é uma das empresas capixa-

bas do setor a fazer esta opção, com resultados altamente posi-tivos. Firmou parcerias locais e com uma das maiores constru-toras brasileiras, a Cyrela, empresa de São Paulo.

O sistema de parceria sempre foi de grande importân-cia para a Morar. Numa época em que não existiam os pro-gramas de financiamento à produção de imóveis, as parcerias foram vitais. De acordo com o momento e a situação financeira do país, as empresas da área da construção civil trabalhavam também com permutas de materiais. Das diferentes modalida-des de parceria e associações adotadas pela Morar destacam-se: fazer um empreendimento junto com outra construtora; fazer permuta de terreno por unidades prontas a serem recebidas no próprio empreendimento; e trocar fornecimento de materiais e serviços por unidades prontas, também a serem recebidas no empreendimento.

A maneira equilibrada, porém firme, como é conduzi-da a Morar gera nos parceiros um sentimento de compromisso sério.

Ao falar em parceiros, Sebastião destaca emociona-do: “Queremos ressaltar aqui uma pessoa especial, o Dr. José Oswaldo Bergi, nosso grande amigo, grande consultor na área jurídica e grande advogado tributarista, além de parceiro em negócios imobiliários, que Deus fez nos deixar recentemente, quando da elaboração deste livro”.

A experiência de parceria tem-se mostrado produtiva, positiva e enriquecedora. E os representantes das empresas que se associam à Morar mostram o que é inegável: fazer uma par-ceria com a empresa é construir, mas é também estreitar laços de amizade. ricardo Abrahão e Gian Franco Mazolli, da Fortes Engenharia, ao falar disso destacam a boa convivência e a con-fiança mútua, que vem de quase uma década. ricardo Abrahão declara: “Considero a nossa parceria muito importante, em ter-mos de amizade. Ela começou quando foi implantada a ISO 9001 na Morar e na Fortes. Nos conhecemos e passamos a nos identificar. Temos – a Fortes e a Morar – os mesmo princípios e ideais: ética e seriedade.”

Foi um acordo que começou com a permuta de um ter-reno em Jardim da Penha onde foram construídos em parceria os edifícios Tainá, Indiaporã e Maraí; e a construção do Edi-fício Acauã, em Vila Velha. ricardo Abrahão lembra: “Vimos de início que a Morar seria a parceira ideal: além do nome, o porte, no mercado imobiliário, era mais ou menos o porte da Fortes. E, além disso, a Morar tem um nome leve no mercado. Quem compra na empresa sabe que vai receber dentro do pra-AS PARCERIAS

Edifício Tainá, construído em parceria com a FortesEngenharia. Nas páginas

anteriores, condomínio Aldeia Parque, uma

parceria com a Cyrela.

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zo e do acordado. Depois disso surgiu um respeito e uma con-fiança mútua. Seriedade e confiança são marcas da empresa. Hoje estamos fazendo juntos o edifício comercial Contempo-râneo e vamos conversar sobre novos empreendimentos.”

Gian Mazolli destaca a seriedade e o bom nome no mercado, mas acrescenta a pontualidade e a estética: “É uma empresa séria, que cumpre o que prometeu. Normalmente an-tecipa a entrega dos empreendimentos, coisa que hoje é rari-dade. Tem bom gosto na fachada e acabamento interno. E são 30 anos agindo assim. Isso cria uma imagem muito forte, que o mercado percebe. O acesso a Sebastião é muito fácil para os compradores. Isso tudo vai criando um diferencial, com a con-seqüente percepção do mercado.”

Há parcerias recentes, como a firmada com a Cyrela. Há velhas parcerias que caminham para uma amizade sólida, como a estabelecida com Cidimar Bonadiman e Odenir Mo-rello, da Aluman, empresa fundada em 1990 e desde então for-necedora de esquadrias para os empreendimentos da Morar. Ou como a estabelecida com Edmundo e Edson rosa Silva, proprietários da Intercom, especializada em impermeabiliza-ção e trabalhando em associação com a Morar desde 1987. E há, também, velhas amizades que se transformam em parce-rias, como a da Metron. Luiz Carlos Menezes, à frente desta empresa, lembra: “Conheço os donos da Morar desde os ban-cos da Faculdade de Engenharia. Nossa formatura aconteceu em 1967. Eu os conheço desde 1962. São 47 anos. Quase meio século.”

Menezes destaca: “Nós sempre tivemos um relaciona-

mento muito amistoso e sempre trocamos idéias. E passamos a ter uma convivência, a debater a problemática do setor. Uma coisa que tem sido rara é a parceria entre empresas capixabas. E nós firmamos a parceria que ensejou o lançamento de um empreendimento em Jardim Camburi, já em fase de comercia-lização, o Liberty, voltado ao público mais jovem que quer con-quistar seu espaço. É uma primeira parceria que está sinalizan-do um grande sucesso, e que pode ser o prenúncio de outras.”

Os representantes da Aluman, Odenir e Cidimar, ex-plicam como é trabalhar junto com a Morar Construtora e In-corporadora: “Tecnicamente, estamos sempre fazendo proje-tos, adequando-os à necessidade. Hoje, para ser competitivo, é necessário pensar em qualidade com economia. A Morar está sempre pensando em algo que seja bom, funcional, pelo menor custo. É uma parceria que funciona”.

Cidimar destaca que durante um grande período 100% das obras da Morar eram negociadas com a Aluman: “A gen-te realmente tinha uma parceria quase exclusiva. Isso durou muitos anos. Até aproximadamente 2009, todas as obras eram feitas com a Aluman. Nessa época a Morar começou a fazer parcerias com outras construtoras, deu um salto muito grande e achou interessante ter mais fornecedores. O mercado cresceu muito, como a Morar.”

São muitos os episódios marcantes lembrados pelos parceiros. Todos eles mostram uma história de bom relacio-namento, a notória exigência que marca o perfil do fundador, o engenheiro Sebastião Almeida, mas também que ele não é irredutível, cedendo sempre que o outro tem razão. Mostra

Confraternização em que estiveram presentes Tellio

Totaro Jr., da Cyrela e diretores da Set

Comunicação. À direita, Cidimar e Odenir, da

Aluman.

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também que este é um mundo em que não há rodeios, não se perde tempo. O que é para ser dito, é dito.

Edson, irmão de Edmundo, acrescenta que a união com a Morar é uma parceria de 24 anos. Que, portanto, deu certo. E ressalta: “Uma coisa que admiro muito na Morar: quando co-meçamos a trabalhar nos canteiros de obra da Encol, tivemos que abandonar muitos clientes. Abandonamos quase todos, mas não abandonamos a Morar.”

A percepção de Edson vai além. Ele faz questão de des-tacar o crescimento em comum: “A gente vê sempre, nas festas de fim de ano, que a Morar valoriza os funcionários. Ela valo-riza também os seus parceiros. Tanto valoriza que somos os únicos da impermeabilização em 24 anos. A prioridade nossa é a Morar. E a gente vai agregando parceiros através da Morar. Estamos juntos com eles, sempre.”

E diz mais: “Tudo, através da Morar, tem nosso aval. E vice-versa. Pela credibilidade que Sebastião criou através da Morar, ampliamos nosso leque e fazemos hoje as obras da Cyrela que não são em parceria com a Morar. Outra coisa: todo mundo quer copiar a Morar. Então, assim, vamos ampliando nossos negócios. Estamos trabalhando há 24 anos com ela e queremos ficar pelo menos mais 24. A Morar, para a gente, é uma parceria que é uma amizade. É como se fizéssemos parte da empresa. Somos parceiros mesmo. É um casamento que deu certo. São 36 empreendimentos em que estivemos juntos.”

A parceria com a Cyrela Brasil realty foi firmada em agosto de 2006, e a Morar tinha a obrigatoriedade de oferecer todos os empreendimentos por ela estudados para serem cons-truídos em conjunto. “Interessante é que quando fiz um curso em Harvard, em 2006, de uma semana, lá comprei um livro que falava de alianças estratégicas. O autor dizia que estas não passam de cinco anos”, conclui rodrigo.

A parceria resultou em 12 grandes empreendimentos que totalizaram 3374 unidades, entre casas, apartamentos e sa-las comerciais:

- Edifício Caiobás (2006): primeiro da parceria, sendo até hoje o edifício residencial de padrão mais nobre do muni-cípio da Serra.

- Aldeia Parque (2007): Constituído de três empreendi-mentos, sendo dois condomínios fechados de casas, o Igarapé e o Itatiaia, totalizando 425 casas; e o Itaúna com 240 apar-tamentos divididos em 12 torres. Estes três empreendimentos foram implantados no bairro Colina de Laranjeiras, na Serra, em um terreno de mais de 220.000m², e possuem a melhor área de lazer de condomínios fechados do Espírito Santo.

- Paradiso Condomínio Clube (2007): sucesso total de vendas, com todas as 440 unidades comercializadas em um mês.

Ricardo e Gian, da Fortes Engenharia, parceira da

Morar na construção dos edifícios Iaponã,Tainá,

Maraí, Acauã eContemporâneo.

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- América Centro Empresarial (2007): com três torres, localizado em Vitória, na Avenida Fernando Ferrari, em fren-te a Universidade Federal do Espírito Santo, com salas e pavi-mentos comerciais de tamanhos variados, que atendem desde pequenas empresas até grandes corporações.

- recreio das Laranjeiras Condomínio Clube (2009): condomínio fechado com oito torres residenciais e área de la-zer própria. Primeiro empreendimento da parceria enquadra-do no programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, localizado em Colina de Laranjeiras, Serra, junto à Br-101.

- Ápice Barro Vermelho (2009): edifício residencial de alto padrão com área de lazer completa, localizado no ponto mais alto do Barro Vermelho, ao lado da nova sede da Petro-brás, Vitória.

- Buritis Condomínio Clube (2009): condomínio fe-chado com 440 unidades residenciais localizado em Laranjei-ras, na Avenida Civit, ao lado da Br-101. Um dos melhores empreendimentos econômicos da região com apartamentos de dois e três quartos, todos com varanda gourmet, com bancada e ponto de gás para churrasqueira e ainda opção de escolha entre cozinha fechada e cozinha americana, que se tornou um grande diferencial.

- recreio das Palmeiras (2010): condomínio fechado com nove torres residenciais, área de lazer e também enqua-drado no programa Minha Casa Minha Vida do governo fe-deral, localizado em Colina de Laranjeiras, junto à Br-101, ao lado do recreio das Laranjeiras, Serra.

- Veredas Buritis (2010): condomínio fechado residen-

cial localizado também em Laranjeiras, ao lado do Buritis, com 352 apartamentos de dois e três quartos, e área de lazer capri-chada com muitos itens para atender a todas as idades.

- Essencial Escritórios (2010): edifício de salas comer-ciais localizado na Avenida Civit, em Laranjeiras, ao lado do Buritis e do Veredas.

A característica marcante de todos os empreendimen-tos residenciais da parceria, inclusive os do programa Minha Casa Minha Vida é a área de lazer, projetada com muito esme-ro, com diferentes possibilidades de uso por pessoas de todas as idades, e sempre entregues decoradas e mobiliadas.

No final de 2010 a Morar encerrou com a Cyrela a obri-gação de exclusividade no contrato de parceria, e voltou a pre-parar empreendimentos para lançar sozinha ou em parceria com outras empresas.

Sebastião ressalta também que são parceiras importan-tes da Morar as empresas que comercializam imóveis na Gran-de Vitória. “Como a venda dos imóveis é muito importante, inúmeras são as parcerias nesta área, mesmo a Morar tendo a sua equipe própria de vendas. Atualmente uma grande parcei-ra da Morar nesta área é a Lopes”.

rodrigo Almeida, Vice-Presidente de Incorporação e Vendas faz uma análise conclusiva sobre o perfil da constru-tora: “A Morar é uma empresa que tem a cabeça voltada para fazer parcerias. E acho que ainda vamos fazer muitas outras parcerias com empresas, investidores, em diversos formatos, o que é muito comum no setor imobiliário”.

Júlio César de Castro; Anildo Hoffman;

Edmundo e Edson Rosa; e Oswaldo Bergi: todos

importantes parceiros na história da Morar.

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Recreio das Palmeiras e Recreio das Laranjeiras

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São muitas as inovações e contribuições trazidas pela Mo-rar ao setor de construção civil, no Espírito Santo.

A Morar é responsável, na Grande Vitória, pela cons-trução dos primeiros condomínios fechados de casas, inician-do com o Aldeia das Laranjeiras Condomínio Clube, na Serra. Depois desse a construtora ergueria Aldeia dos Marabás, tam-bém em Laranjeiras, Aldeia de Camburi, em Jardim Camburi, e Aldeia Pedra da Cebola, no bairro Mata da Praia, Vitória. Em parceria com a Cyrela, a Morar construiu o Igarapé Aldeia Par-que, com 190 casas, e o Itatiaia Aldeia Parque, com 235 casas, ambos em Colina das Laranjeiras, perto do terminal de ônibus.

O empresário Sebastião Jayme de Almeida considera momentos importantes na história da empresa tanto a cons-trução de condomínios fechados de casas quanto a expansão para a Serra:

- Quando iniciamos a empresa, a nossa experiência anterior era bem maior em empreendimentos residenciais, e, portanto, o correto era construir prédios de apartamentos. En-tretanto, já conhecíamos, desde 1976, os grandes condomínios de casa do Alphaville, em São Paulo. E era estranho que aqui na Grande Vitória não existisse nenhum condomínio fechado de casas. Em 2001 adquirimos um terreno de 33 mil metros qua-drados atrás do Hospital Dório Silva e construímos o primeiro condomínio fechado de casas, com área de lazer, na Grande Vitória, e um condomínio de prédios com 3 torres. Naquele momento, na Serra, praticamente só existiam edificações de r$ 20 a r$ 30 mil reais e lançamos casas de quatro quartos com suíte e área de lazer por r$ 85 mil. Lançamos a Aldeia de Laranjeiras, as vendas foram devagar, apesar de bastante visita-das, fomos chamados de loucos durante um ano, mas quando entregamos as primeiras casas com área de lazer vendemos o restante em pouco tempo.

- Posteriormente lançamos o Aldeia dos Marabás, o Igarapé, o Itatiaia, todos na Serra. No Aldeia Parque foi cons-truída a maior área de lazer do Espírito Santo. E em Vitória o Aldeia Camburi, numa área de 11.977 metros quadrados, e o Aldeia Pedra da Cebola, ocupando 19.512 metros quadrados. Todos são condomínios especiais com estrutura para propiciar aos moradores excelente qualidade de vida.

A Morar é formada por pessoas altamente preparadas, tem alcançado projeção cada vez maior no mercado capixaba, mas ela se destaca, principalmente, em dois aspectos. Primei-ro, ela tem um interesse especial, característico, por inovar e está permanentemente informada das mudanças e aperfeiço-amentos no setor em que atua. Seu Presidente explica como a empresa consegue isto: “Para estarmos bem informarmos só existe uma solução: ler, ler, e ler muito. Além disso, é impor-A INOVAÇÃO NA MORAR

Primeiro condomínio fechado de casas que a

Morar construiu, emLaranjeiras, Serra. É um

modelo que se tornaria marca da empresa.

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tante participar de eventos, cursos rápidos, encontros, feiras etc. Patrocinamos a participação da equipe da Morar nesses eventos. Hoje estamos tendo oportunidade de participar de pa-lestras e seminários on-line com a equipe da Morar, sem sair do escritório”.

Depois, um segundo aspecto igualmente indispensável: sua equipe se coloca no lugar daquele que quer comprar um imóvel.

Esse grupo desenvolveu uma capacidade incomum de percepção dos desejos daquele que vai comprar um imóvel. Na Morar você é ouvido porque a razão da existência da empresa é atender desejos, ajudar a realizar sonhos. Assim, ao planejar condomínios fechados a empresa pensou no conforto e na se-gurança. Pensou ainda na boa convivência entre os moradores, principalmente na importância dessa convivência para o cres-cimento saudável das crianças das famílias que adquirem uma unidade construída com a sua marca. Todos os condomínios que planejou oferecem uma bem desenhada, bem estruturada e confortável área de lazer. São jardins, piscinas, salas de jogos tão bem construídas que são verdadeiros clubes.

Fazer condomínios fechados de casas movimentou po-sitivamente o mercado imobiliário, gerando uma grande va-lorização e uma outra dinâmica, possibilitando uma nova or-denação do espaço urbano, no município vizinho, Serra. Em 2000, quando a Prefeitura da Serra se preparava para qualificar os investimentos da construção civil visando atrair novos in-vestidores, a Morar Construtora foi a desbravadora desse mo-delo de empreendimento no município.

Mas novas técnicas para construir com qualidade e segurança é a especialidade da Morar, uma empresa arrojada que cresceu enfrentando desafios e inovando. Na admissão a exigência é muito grande. São feitas provas de português e de matemática.

Além de inovar, a construtora leva os seus parceiros a fazerem o mesmo. Foi assim quando decidiu experimentar o sistema de paredes dry wall, que é utilizado na Europa e nos Estados Unidos. A Intercon, parceira da empresa, trabalha com o sistema há oito anos, e começou por causa da Morar. Colocou o seu pessoal para treinar com o pessoal da Morar, e continua a produzir no sistema dry wall, inclusive fazendo, atualmente, as paredes internas do Edifício Contemporâneo. No início dos anos 2000 a Morar fez cinco edifícios usando o sistema nas paredes internas e teve que interromper em final de 2003, em função da alta elevada do dólar. Na época era tudo importado e o preço ficou muito elevado. As coisas mudaram e agora está viável novamente.

Se um sistema atende bem num momento, pode não

atender em outro. Mas o que a direção da Morar não faz é parar de pensar naquele que vai morar nas casas e apartamentos que constrói. Por isso busca o que é novo e o que é melhor, mais seguro e que esteja com preço compatível.

Agora, momento em que comemora 30 anos de exis-tência de sucesso, o Diretor-Presidente da empresa anuncia: “Temos, realmente, novidades. Estamos, no momento, super interessados em estudar a mudança completa da forma de construir. Queremos industrializar totalmente o sistema de construir da Morar. Condomínios de casas, só pretendemos executá-los com estrutura de paredes em steel frame, em que iremos fazer somente a fundação e a laje de piso pelo sistema atual e todo o restante industrializado. Estamos estudando se-riamente a construção de prédios até cinco pavimentos tam-bém em steel frame, que nada mais é do que uma estrutura em aço especial dobrado, galvanizado e tratado, com as paredes revestidas em placas especiais industrializadas. Estamos estu-dando a execução de prédios mais altos em estrutura metálica que já é usada no mundo inteiro e que tem sido muito pouco usada no Brasil porque tínhamos mão de obra sobrando, o que tornava o custo do sistema tradicional, artesanal, bem mais ba-rato. Tudo isso está acabando. Hoje não vemos mais qualquer sentido em passar um ano projetando um empreendimento, três anos para construí-lo. O sistema industrial permite grande velocidade na construção. Assistimos recentemente um vídeo que está disponível na internet onde os chineses construíram um hotel inteiro, de 15 pavimentos, em apenas seis dias. É fan-tástico. Não precisamos chegar a tanto, mas estamos certos de que tudo isso tem que mudar e queremos trabalhar seriamente nesta direção”.

Para o empresário Sebastião, “tudo indica que a dife-rença de custo está pouco significativa em face da importância da enorme redução de prazos de construção. Para o cliente só haverá vantagens”, ele diz. E complementa: “E, inclusive, te-remos mais facilidade e melhores condições de implantar as exigências da norma técnica brasileira de desempenho que estabelece os requisitos e critérios mínimos que as constru-ções terão que atender. Será muito difícil o atendimento dessas normas no sistema convencional. A norma 15.575 para edifí-cios até cinco pavimentos foi editada e prorrogada para 2012 exatamente pela grande dificuldade que as empresas terão para implementá-la. Queremos estar preparados”

Perspectiva da fachada do Edifício Indiaporã,

construído em Jardim da Penha, com o inovador sistema de paredes em

dry wall.

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Nestes 30 anos foram lançados pela empresa 57 empre-endimentos com 5.500 imóveis e mais de 900.000m² de área total de construção.

Todo esse expressivo número teve um acompanhamen-to cuidadoso antes, durante e após a realização de cada empre-endimento. A equipe da Morar Construtora não pára: a cada novo empreendimento começa a atuar antes mesmo de o ar-quiteto desenhar o projeto. O trabalho se inicia com a prospec-ção e estudo do terreno, quando se leva em conta não apenas a localização e a oportunidade de compra, mas também o estudo das possibilidades de viver bem naquele lugar. A Morar escolhe o local pensando no entorno, vias de acesso, empreendimentos comerciais, rede de escolas, unidades de atendimento médico, enfim, nas facilidades, enfim, para o novo morador.

Antes de construir as atenções convergem para uma análise sistemática do terreno. Vitória é considerada, por espe-cialistas, um dos solos mais complexos do Brasil devido à sua formação geológica. A ilha apresenta uma variabilidade muito grande de solos. Investigações geotécnicas (como sondagens e ensaios) definem a melhor solução de fundações a ser proje-tada. Fundações diretas, em sapatas ou fundações profundas, em estacas. É preciso definir o tipo de estaca, a geometria da secção; a profundidade e o método de execução. O tempo de-mandado nesse trabalho varia, e vai influir no tempo de cons-trução: há trabalhos que exigem, no estudo do projeto, uma se-mana, outros, um mês, dependendo também do porte da obra. Não importa a complexidade, precisa existir uma certeza, a de que o empreendimento será entregue no prazo estipulado.

O engenheiro Uberescilas Fernandes Polido, que reali-za as análises de solo e faz a definição das fundações para a Mo-rar, revela que já enfrentou situações difíceis. Já se deparou, por exemplo, com rochas de superfície inclinada em contato com solos muito moles. Esta foi apenas uma das muitas situações críticas que exigiram a sua perícia em combinar soluções que não gerassem custos além do planejado e que não provocassem atrasos na obra.

Estruturalmente falando, a Morar exige que seus pré-dios tenham os pilares necessários para evitar grandes deforma-ções e não aumentar desnecessariamente o custo da estrutura, o que garante a segurança e durabilidade do imóvel, embora vá exigir mais do trabalho de criação do arquiteto. Nestes 30 anos a Morar tem trabalhado somente com o engenheiro calculista estrutural Adeir Pantaleão, de inteira confiança de Sebastião, porque participa desde o início de cada etapa do projeto de arquitetura e faz um estudo completo para ter a solução mais adequada e mais econômica.

Kennedy Vianna, que já projetou para a Morar 20 em-

COMO A MORARCONSTRÓI

Varanda Gourmet é mais uma das marcas da

Morar. Aqui, ela aparece num apartamento do

condomínio fechado Itaúna Aldeia Parque.

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preendimentos, num total de mais de 800 unidades habitacio-nais, inclusive o primeiro condomínio fechado de casas, revela que a negociação com a empresa, para aprovar um projeto, cos-tuma ser mais demorada que usualmente porque a intenção é sempre chegar ao melhor produto final.

Outra grande diferença precisa ser destacada, diz o ar-quiteto: ”O criador da empresa, sempre em permanente ativi-dade, buscando o melhor desempenho dos seus colaboradores, participa de tudo o que a Morar faz. Se estou projetando para a Morar, estou projetando para o Sebastião. Todos os projetos têm o dedo dele, que faz questão de aprovar cada quesito, ou mudá-los, quando acha necessário. Cada detalhe é analisado para tentar garantir a qualidade e reduzir os custos. E essa par-ticipação direta dos proprietários no processo acaba sendo o grande diferencial”.

Sebastião faz questão de lembrar: “Kennedy é um gran-de parceiro, mas está se referindo mais aos anos passados. Hoje a Morar tem uma equipe fantástica na área de projetos, que ajuda a definir o que é melhor para a empresa e para o cliente em cada empreendimento”.

Para atender ao que foi projetado, é preciso dar atenção especial à aquisição de materiais. Na administração da empre-sa, uma equipe altamente qualificada cuida disso, mas sempre busca a participação do responsável pela obra, o engenheiro, para participar das reuniões de negociação de compras muito específicas, como o escoramento metálico, por exemplo, esco-lhido de acordo com cada empreendimento.

Adeir Pantaleão, engenheiro que conheceu os fundado-res da Morar ainda em Belo Horizonte, desde 1981 trabalhan-do em sintonia com a construtora capixaba, destaca que “cada empresa tem uma vocação, uma aptidão diferente. Às vezes o que atende a Morar não é o ideal para outra empresa.”

Autor de todos os projetos de estrutura dos empre-endimentos realizados pela construtora dos amigos Sebas-tião e Delva, Pantaleão tem sua empresa de projetos, a Sanest, em Uberaba, Minas Gerais. Quando a empresa começou não existia ainda a rede internet, e muitos desses projetos foram enviados pelo Correio, mas o fato jamais impediu a boa co-municação, como lembra o engenheiro: “O que a gente gosta é o que a Morar gosta: executar obras através de projetos mais ágeis e racionais, por isso tem dado certo. A gente faz projetos fáceis de executar. Por exemplo: processos mais simplificados de estrutura; lajes mais planas, eliminação de vigas.” Para qual-quer tipo de empreendimento e de estrutura, seja ela com lajes planas, protendidas ou nervuradas, a Morar tem um jeito pe-culiar de construir, em que as paredes dos pavimentos tipo são erguidas juntamente com os pilares e a laje se apóia neles. Esta

Adeir Pantaleão, parceiro e amigo, é responsável por

todos os cálculosestruturais dos

empreendimentos daMorar Construtora.

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forma de execução permite que o sistema parede e laje torne-se mais rígido, reduzindo as patologias em fachadas.

São também de grande importância para a Morar to-dos os projetistas de arquitetura, de instalações e de serviços especiais. Sebastião faz questão de dizer: “Não damos conta de citar todos, mas queremos relacionar os de mais longa data projetando para a empresa: Kennedy Vianna, Carlos Eduardo de Lacerda, Diocélio Grasselli, Otaviano Francisco Caran, Val-cir romualdo Simmer, Adeir Pantaleão, Uberescilas Fernandes Polido, Augusto Alvarenga e Vitorino Schimidt”.

O Vice-Presidente de Incorporação, Marketing e Ven-das da Morar, rodrigo, apresenta mais um diferencial: a cons-trutora faz uma série de pesquisas antes, durante e depois de concluídos os seus empreendimentos. Faz uma pesquisa com o objetivo de viabilizar os investimentos, o teste de mercado; e pesquisas de satisfação e teste de produto. Num primeiro mo-mento pesquisa o mercado para saber que empreendimento este comporta, e em que lugar; no segundo momento, para sa-ber se o cliente foi bem atendido ao efetuar a operação de aqui-sição; no terceiro momento, o teste de satisfação do cliente, quando este já está morando no apartamento ou casa nova, é para saber o que ele achou da sua moradia, do acabamento, etc.

rodrigo lembra que a Morar faz pelo cliente algo que é único, mesmo quando o apartamento é pequeno: os projetos e a divisão do espaço são muito bem estudados. E a empresa se esmera para oferecer toda a estrutura de que o morador precisa sem sair de casa, a exemplo dos últimos empreendimentos, que receberam grande enfoque no lazer: piscinas, salas de ginásti-ca, quadras.

Para rodrigo, a Morar entende que o crescimento das cidades precisa ocorrer de forma ordenada e por isso, em seus projetos, visa o bem-estar dos seus clientes e também das cida-des onde atua.Construir as paredes para

depois fazera laje é uma solução

sustentável, econômica e prática encontrada pela engenharia da empresa.

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Recreio das Laranjeiras em final de obra

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O que se vê numa construção com a marca Morar é um movimento contínuo, um vai-e-vem constante de uni-formes verdes, numa organização que lembra uma

colméia. Entrega de capacetes, óculos protetores, luvas e botas, pranchetas com anotações de controle e a dinâmica que per-passa um dia de trabalho nas obras.

Entre todos esses que transitam e trabalham incansavel-mente em cada canteiro estão engenheiros, mestres-de-obras, técnicos de edificação, técnicos de segurança, encarregados, carpinteiros, armadores, pedreiros, ajudantes, eletricistas, em-presas terceirizadas e muitos outros. Talvez se diga que vai lon-ge o tempo em que a arte de construir passava de pai para filho, mas ainda é possível dizer que muito da capacitação continua a ser adquirida ali, na rotina diária de trabalho.

A permanente supervisão garante o bom andamento e conclusão das obras. Passando por um canteiro percebe-se o ritmo frenético da construção. Equipamentos pesados (máqui-nas perfuradoras, caminhões de transporte de mercadorias) se somam aos trabalhadores manuseando pás, réguas digitais, ní-vel a laser, prumos, enxadas, carrinhos-de-mão.

Um escritório administrativo é o lugar de apoio para os engenheiros, técnicos, e encarregados, com ajuda de mes-tres, fazerem a obra funcionar dentro dos rigores e exigência de qualidade da Morar. O engenheiro Luciano Garcia, Gerente Geral das Obras, que já respondeu pela conclusão de mais de 2000 unidades nos empreendimentos da Construtora, diz se identificar muito com os valores da empresa e com a facilidade que existe para lidar com a Diretoria, o que garante respos-tas rápidas e um bom desempenho das atividades. Ele resu-me assim o perfil da construtora: “Na Morar os valores, como transparência, correção, ética, não ficam apenas no papel, são praticados.”

Luciano avalia seu trabalho como de grande responsa-bilidade, e se vê como “os olhos da empresa na obra”. Ele tem a preocupação constante de manter a filosofia da Morar e fazer com que esta seja aplicada e incorporada por todos os envolvi-dos na realização das obras. Luciano cuida para que a obra não ultrapasse o orçamento, seja entregue no prazo previsto, e com grande qualidade. Ele tem que cobrar e ajudar a sua equipe a conseguir esses resultados. Além disso, está sob sua responsa-bilidade ser um elo, atuar em conjunto com o escritório, onde desenvolve a segunda etapa do trabalho do Gerente Geral de Obras: mantém contato com os setores de Compras, Projetos, Planejamento, recursos Humanos e Qualidade.

Além do Gerente Geral de Obras, existem também os engenheiros Gerentes de Contrato e os Engenheiros de Obra. rafael Fernandes, Cláudio Ceotto e Patrick Guedes Pedroni, NO CANTEIRO DE OBRAS

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A segurança dos operários, no canteiro de obra, é uma preocupação

constante no dia a diada empresa.

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dirigidos por Luciano, são os responsáveis principais pela exe-cução das obras, como Gerente de Contrato, cuidando em es-pecial do planejamento, suprimentos, contratos e prazos. Os Gerentes de Campo se reportam aos Gerentes de Contrato, e passam o tempo inteiro no canteiro, lado a lado com os operá-rios, mestres, técnicos e encarregados.

Uma das máximas que regem a atuação profissional de Sebastião é: “O engenheiro tem que ser o primeiro a chegar à obra, o último a sair e, consequentemente, é o primeiro que apanha.” O prazo cumprido e a qualidade só saem com isso, com esses cuidados, assim tem se comprovado. O engenhei-ro tem que, realmente, tomar conta da obra, da segurança, da qualidade, da produção, do abastecimento, e em especial dar atenção às pessoas que lá trabalham.

Vanessa Presentino Covre, técnica em edificações e es-tudante de arquitetura, desde 1999 na Morar, hoje coordena-dora de treinamento, compõe esta equipe e sua meta é qualifi-car melhor os operários. A empresa, ela diz, não mede esforços para alcançar o objetivo de ter uma maior produtividade.

Ela destaca a oportunidade de crescimento que a Mo-rar oferece àqueles aprovados nas seleções de contratação. “A Morar gosta de modelar o funcionário à sua forma de traba-lhar. A Direção da empresa tem uma exigência muito grande em relação à qualidade”, ela diz, principalmente em relação ao canteiro de obras.

É nos canteiros que os mestres-de-obras da Morar, Oswaldo, Velozo, Antônio e Carlos ensinam, cada um ao seu estilo, o ofício aos novos pedreiros e ajudantes, formando

A confraternização ésempre presente no

canteiro. Aqui, operários, técnicos, e engenheiro

comemoram osaniversariantes do mês.

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O mestre Oswaldo Henrique, especialista em armação de ferragem, concorda com José Paulino sobre as dificuldades. O trabalho em grupo, para Oswaldo, exige capacidade de con-ciliar, e firmeza também. Oswaldo foi um dos primeiros fun-cionários da empresa. Cresceu dentro da Morar: chegou como armador e evoluiu até o atual posto e ele analisa as mudanças no canteiro de obras, reflexo do crescimento acentuado da Mo-rar. Antes, recorda, via sempre mestres, encarregados, e o dono da empresa. Hoje há outros engenheiros. Ele tem saudade: “Se-bastião chegava cedo na obra e ficava até 11 horas. Seguiram o exemplo. Hoje tem um escritório dentro da obra. Eu gosto de compartilhar os problemas com o engenheiro. Um engenheiro na obra ajuda muito. resolve mais rápido os problemas”.

Dos velhos tempos de que José Paulino e Oswaldo têm saudades, ninguém esquece o arquiteto Claudinho. Muito jo-vem, o sobrinho de Delva, Luiz Cláudio Mazzini Gomes, ainda estudante de arquitetura no rio de janeiro, vinha passar ferias de verão em Vitória, ajudava os tios nas atividades da constru-tora e ao mesmo tempo aprendia com eles sobre o dia a dia de uma empresa de construção. Depois de formado ele iniciou na Morar. Considerado, por todos, excelente profissional e extre-mamente dedicado, hoje é um dos donos da Construtora Ma-zzini Gomes.

Entre as responsabilidades do mestre está a supervisão ou a própria conferência de todo o material a ser usado em cada etapa de trabalho, e embora exista agora mais facilidades, a sua presença é fundamental. É o que garante que não have-rá falhas. “Hoje a ferragem vem pronta. Antes você tinha que

equipes aptas a montar estruturas, a levantar paredes e colocar pisos. Oferecendo ensinamento, dividem com a construtora o mérito de garantir oportunidade de trabalho num dos mais importantes segmentos produtivos da nossa economia. Alguns ficam, outros não. Como diz o mestre Velozo, “depende muito da boa vontade do aprendiz”.

José Paulino, 23 anos de contrato com a Morar, eletri-cista que só fizera instalações em casas, estranhou o trabalho de colocar fiação, instalar a rede elétrica em unidades super-postas, mas teve dois professores: o engenheiro Sebastião, e o arquiteto Luiz Cláudio Mazzini Gomes. Ser eletricista exige calcular material. Mais de uma vez ele precisou de ajuda e re-corda: “Teve outra pessoa que me ajudou muito... Como cal-cular, pedir material, fazer levantamento, que foi Dona Delva. Isso eu devo a ela.” Nas primeiras obras ele trabalhou ao lado de um empreiteiro, Lídio rodrigues Medeiros, mas a partir de 1995,como encarregado de elétrica, passou a tomar conta, sozinho, de uma equipe que chegou a ter 40 pessoas. Com a expansão da empresa foi preciso terceirizar parte do trabalho e José Paulino tem hoje uma equipe, entre profissionais e aju-dantes, de 20 pessoas.

As dificuldades da profissão, que pode expor um técni-co eletricista a choques, são grandes, mas o maior desafio é o relacionamento humano no canteiro de obras. Algumas vezes, é um desafio também o porte da obra. Para José Paulino, o Ho-tel Comfort foi um grande desafio. Mas há compensações sem preço. Ele diz: “Quando eu passo no Itatiaia e no Igarapé e vejo aquela carreira de luz, me sinto orgulhoso”.

Vista aérea docondomínio fechado de casas Aldeia Pedra da

Cebola. No alto à direita o mestre Oswaldo e o

encarregado de elétrica, José Paulino.

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cortar, dobrar, o que exigia duas conferências. E hoje, mesmo com a quantidade de serviço, há um encarregado de ferragens e estagiários que fazem a conferência. Nunca achei ferragem faltando. Tem que colocar a quantidade certa. A gente faz certo para não precisar refazer o serviço.”

Nas obras da Morar outro mestre de obras se destaca. É Antônio Cláudio de Oliveira. Antônio fala com calma e é fluente, embora procure cuidadosamente as palavras, como Oswaldo. Antônio tem na Morar a oportunidade de colocar em prática todo o aprendizado adquirido graças à sua grande capacidade de observar e de absorver o que vê e ouve. reu-nir pessoas sob sua responsabilidade para ouvi-lo está entre as alegrias que o trabalho proporciona a Antônio. Em sua roti-na estão as reuniões no canteiro de obras. Ele destaca que o trabalho na Morar contribuiu para o seu aprimoramento inte-lectual, não apenas profissional, como aconteceu com outros funcionários. E conta, com orgulho: “Quando a Morar fez a parceria com a Fortes, tinha que fazer reuniões diárias. E era o meu sonho fazer as reuniões. E hoje, quando não sou eu, eles reclamam. Eu desenvolvi muito isso, dentro da Morar. Fiz mui-to curso, participava de reuniões com pessoas formadas e de idade, começava a conhecer engenheiros, donos de empresa, advogados, e a gente vai pegando e aprende”.

Tudo isso, mais a obsessão por desafios, explicam a permanência de Antônio, há tantos anos, na empresa: “Minha maior alegria é quando pego uma obra mais difícil e consigo en-tregá-la pronta. Os desafios são boas coisas quando vencidos.”

raimundo Velozo, também mestre de obras, aponta

como primeiro desafio da profissão lidar com as pessoas: “Li-dar com o ser humano não é fácil. Tem que bater com uma mão e acarinhar com outra. É gente de tudo quanto é estado: cearense, baiano, pernambucano, não é fácil”.

Por outro lado, lidar com os diretores, na Morar, ele diz, é uma grande vantagem: “Eles ouvem a gente. A gente tem o direito de se comunicar. Nos outros empregos, os diretores nem bom-dia davam. A vantagem é muito grande quando a gente pode se comunicar com todo mundo.”

Velozo apresenta um panorama do que é o seu trabalho citando o exemplo das torres do recreio das Palmeiras. “À me-dida que vai começando outra torre, vai chegar um momento em que haverá 500 funcionários. Tem um mestre de obras, dois técnicos, um estagiário, um encarregado para cada setor (fer-ragem, carpintaria, três encarregados de pedreiro...). São umas 20 pessoas coordenando”.

São feitas reuniões semanais para dividir o serviço e o mestre de obras ajuda e é quem resolve os problemas. “Quando comecei tinha dois prédios. Estava em um e começou outro. A empresa tinha 58 funcionários. Foi aumentando aos poucos”.

Para Velozo a Morar é uma firma séria. “Trabalhando na Morar você pode contar com o salário no fim do mês. A melhor coisa é poder contar com o salário no fim do mês. E a Morar nunca falhou”.

Alair Santana, especialista em cortar e assentar pisos de pedra, é um dos que formam a velha guarda da Morar, que quando se reúne, se diverte com as recordações. Santana, quase 70 anos, entrou na Morar no final de 1985, para trabalhar no

Acima, operários norefeitório de um dos

canteiros da Morar. No alto, à direita, os

mestres de obra Velozo e Antônio.

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Edifício Luar. recorda o primeiro contato com a empresa, num encontro casual com o engenheiro Sebastião, num domingo em que este vistoriava uma obra em Jardim da Penha. A me-ticulosidade e cuidado para lidar com São Tomé, ardósia, car-ranca, mármore, e granito, pedras usadas nas obras da Morar, garantiram o seu contrato na empresa por um longo período.

A boa convivência com os donos da empresa é o que dá o tom na Morar e tem uma explicação, sintetizada assim por Sebastião: “Como eu venho de uma família simples, não tive dificuldade, nos canteiros de obra de dar uma atenção especial para todos que lá trabalham. Sempre fui muito estudioso de gestão e administração de empresas e com essas inúmeras lei-turas e com a prática do dia-a-dia sempre foi muito claro para mim a necessidade de dar atenção ao que os gurus chamam de ‘chão de fábrica’. Hoje os gestores só se preocupam com plane-jamento estratégico e metas que são super importantes, mas esquecem ou não sabem nem o que é ‘chão de fábrica’. De um modo geral as empresas colocavam o engenheiro responsável, ao mesmo tempo, por três, quatro obras onde ele passava rela-tivamente pouco tempo em cada canteiro. Isto não permite dar atenção ao chão de fábrica. A obra precisa de um engenheiro que tenha todo o tempo para dar toda atenção ao que nela está ocorrendo. Na Morar colocamos, sempre, um engenheiro res-ponsável por cada obra e nas maiores, dois engenheiros. E peço a eles para que cheguem ao canteiro na hora que os operários estão tomando café para começar o trabalho.”

A sua presença constante na obra só pôde acontecer porque ele começou a empresa ao lado de uma grande parcei-

ra, a esposa, sócia e engenheira como ele: “Na Morar tive uma sorte especial porque quando começamos eu dedicava gran-de parte do tempo às obras e aos clientes e Delva cuidava do administrativo-financeiro, no escritório e também dos clientes. Desta forma consegui fazer a outra parte importante que pre-cisa ser cuidada.”

A paz, a possibilidade de sempre contornar os proble-mas e o equilíbrio no ambiente de trabalho da empresa, seja no escritório ou no canteiro de obras, devem muito à maneira como ele pensa: “A coisa mais importante da empresa são as pessoas. São elas que fazem a empresa. E elas querem e ne-cessitam de atenção. Se você, que é o responsável pela obra, chega junto das pessoas que estão executando os serviços, elas se sentem muito mais à vontade e mais seguras ao tirarem as suas dúvidas. As pessoas também querem ser reconhecidas pe-las pessoas importantes da empresa.

Se você está presente nas reuniões, no campo, na obra, você deixa as coisas mais claras e as pessoas ficam felizes porque estamos vendo, estamos acompanhando suas atividades. Os funcionários têm oportunidade de discutir, tratar assuntos que geram dúvidas. Isso gera uma motivação muito grande. E essas pessoas então ficam seguras de que estão tendo bom desempe-nho, fazendo as coisas certas, desejadas. Tem situação melhor? “

A Morar tem também uma equipe própria, indepen-dente, chefiada pela técnica Keila rezende que cuida da assis-tência técnica das obras após a entrega das unidades aos clien-tes. Esta equipe é para corrigir defeitos não percebidos até a entrega, mas que são detectados posteriormente.

Parte da equipeadministrativa dos

canteiros com apresidência. À direita o

mestre Carlos e o encarregado de pintura,Wilmar.

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América Centro Empresarial

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ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA

No escritório central da Morar Construtora e Incorpo-radora funciona quase toda a sua administração, tota-lizando cerca de 100 pessoas.

Comandando a empresa, no cargo de Diretor-Presi-dente, está Sebastião Jayme de Almeida. À frente da Vice-Pre-sidência de Assuntos Corporativos, Delva Gomes de Almeida, fundadora da empresa ao lado de Sebastião, sintetiza as atri-buições e forma de conduzir o seu trabalho e da Gerência de Suprimentos, a ela subordinada: “Hoje, dentro do escritório, trabalho 10 horas por dia. Atuo na área de compras, abasteci-mento das obras e financiamento, o repasse aos clientes. Assino todos os contratos, e atendo os clientes.”

Qualquer pendência é ela quem resolve. Delva contagia as pessoas à sua volta com a maneira serena como atua e se diz sempre muito feliz com o que faz. Não vive sonhando: “Faço o meu trabalho com responsabilidade, e por prazer. A gente vale o que faz, o que produz.” Este jeito de ser e de agir se estende aos demais setores e contribui para que a empresa caminhe da mesma forma: com equilíbrio e pés no chão. Até mesmo a po-sição conquistada pela Morar, Delva avalia com tranqüilidade: “É muito gratificante, me dá alegria esta posição, é uma conse-qüência.” No entanto, ela também se orgulha das conquistas: “Depois que a Morar ocupou esta posição, ela não a perdeu mais”.

A Vice-Presidente Bartira, ao falar da sua gestão, sa-lienta a busca por resultados nas três áreas sob o seu comando, valorizando o desempenho de cada um, tanto no lado profis-sional como no pessoal. Os gestores são estimulados a pensar formas de melhorar o desempenho da empresa como um todo, não se restringindo somente às suas áreas de atuação.

Na gestão Financeira, Bartira enfoca a necessidade do acompanhamento, por parte de sua equipe, tanto do dia a dia quanto dos destinos futuros. Na construção civil, muitas vezes o dia a dia e o futuro se misturam: a velocidade na finalização dos contratos e o acompanhamento diário das informações re-sultantes das vendas geram o caixa para os lançamentos futuros.

Na gestão Administrativa Bartira enfoca a gestão de pessoas, buscando o desenvolvimento do grupo e estimulando que tenham um constante crescimento individual. A busca por estimular os colaboradores a fazerem sempre melhor do que já fizeram cria um clima de melhoria continua. Na Tecnolo-gia da Informação, a integração e velocidade das informações, no dia de hoje, é quesito fundamental para uma administração precisa e com menos dispêndio de energia na hora de decidir. Contribui também para que os gestores possam ter um tempo maior de análise em detrimento da busca de informações.

Na Engenharia o planejamento de custo e de prazo é le-

Vista parcial da equipe administrativa, na

sede da empresa,instalada no

América CentroEmpresarial.

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vado ao extremo. Acompanhamentos mensais, por uma equipe especializada, permitem que a Morar entregue seus empreen-dimentos dentro do estabelecido. A obra é o cliente da equipe administrativa de engenharia.

rodrigo Gomes de Almeida, falando da Diretoria de Incorporação e Marketing, ressalta a valorização do cliente: “Todo o meu trabalho é feito pensando somente no cliente” .

A maneira como a empresa vem sendo conduzida tem mostrado bons resultados, entre os quais o grande número de prêmios recebidos, os empreendimentos lançados no mercado, a satisfação dos clientes e o grande crescimento, especialmente na terceira década, marcada pela chegada da nova geração ao comando. Tudo se faz com vontade de oferecer o melhor. Este é um pré-requisito para trabalhar junto com a Morar, como funcionário, prestador de serviço, parceiro ou fornecedor. E a construtora soube montar uma equipe que, em todos os esca-lões, quer fazer o melhor.

A engenheira Delva Gomes de Almeida conhecida na empresa tanto pelo seu equilíbrio e memória infalível, quanto pelo seu estilo de negociação dura, discutida passo a passo, é modelo para a Gerente de Suprimentos, renata Braga, que in-gressou na equipe em 1999. renata leva em conta que quanto menor o custo, mais será beneficiado aquele que vai comprar um empreendimento da empresa. É uma etapa difícil, mas ela não esquece em momento algum a máxima da engenheira Del-va: “Você tem que acreditar. Se não tentar não vai conseguir nunca”.

O dinamismo, outra marca da Morar, é ressaltado por

Acima, os sócios e a equipe administrativa do

escritório. À direita, no alto, parte da equipe de

vendas.

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Aline Stefanon, Gerente de Projetos. Ela resume assim o dia a dia na empresa: “Ficar parada na Morar não existe. E você não cansa. Cada dia é muito diferente. Estou sempre aprendendo. Fico muito feliz de ver a empresa crescer. Fiz orçamentos de obra de r$ 2 milhões, depois de r$ 10 milhões, e agora de mais de r$ 35 milhões. Sou orgulhosa de participar de tudo isso. São muitos os desafios e isso é o que me faz ficar feliz na Morar nestes 13 anos”.

A aguda percepção do mercado, a argúcia e persistência nas negociações e a disposição para o trabalho, marcas tanto do empresário Sebastião quanto dos demais diretores estão cla-ras na Gerência de Incorporação da empresa, responsável pe-los empreendimentos antes mesmo de serem concebidos. Este é o setor que atua desde a procura do terreno até o lançamento do empreendimento e sua entrega à equipe de vendas. À fren-te dessa Gerência está Márcia Waléria Bertaso, que destaca a importância do aprendizado para negociar, que começou com o fundador da Morar, Sebastião, e continua com o seu filho, rodrigo, Vice-Presidente de Incorporação e Vendas, a quem ela se reporta: “O Sr Sebastião é um grande mestre. Mas preciso dizer que rodrigo, em negociação, superou o mestre. E eu vou aprendendo com ele, com o objetivo de avançar, crescer.”

Apoiando o trabalho de toda a equipe e subequipes da empresa está o importante setor de Tecnologia da Informação, coordenado por José Antônio Dalafina Júnior. O setor tem que manter todo o sistema funcionando: administração dos ser-vidores, gestão de usuários, monitoramento de bancos de da-dos, segurança da informação. E pode ser acionado a qualquer emergência.

Cuidando, passo a passo de tudo o que se faz na Mo-rar está o Departamento da Qualidade, sob responsabilidade de Dioni Oliveira Brumatte, mas tendo como responsável di-reta, com dedicação exclusiva, um profissional de engenharia. Atenta a que todos sigam os procedimentos estabelecidos pelo Sistema da Qualidade, este profissional não perde de vista os parâmetros da Certificação ISO 9001 e com este objetivo man-tém permanente linha direta com todas as áreas da empresa.

Permeando todos os setores e tudo o que se faz na em-presa há uma constante provocação, visando o crescimento. A Vice-Presidente Bartira Gomes de Almeida explica que esta provocação é importante para que as decisões sejam mais se-guras. É dessa maneira que, de posse dos dados necessários, ela pode tomar decisões que minimizem possíveis riscos. Com um permanente olhar crítico, cobrando e apoiando a equipe, per-mitindo autonomia dentro de limites, ela tem conseguido bons resultados e se sente à vontade para dizer: “Nós somos muito bons no que fazemos.”

Treinamento de lideranças realizada em novembro de

2010, em Nova Almeida, com consultoriaespecializada da

Equilibrium, do RS.

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Itaúna Aldeia Parque

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A Morar sempre esteve preocupada com a sustentabili-dade. Desde que começou a atuar aplicou regras que convergem para esse novo modo de se relacionar com

o ambiente. Do projeto das edificações à forma de construir e gasto de material, todas as decisões são pensadas para agredir menos o ambiente.

Várias iniciativas mostram que a empresa inova tam-bém neste campo. Um bom exemplo é o seu cuidado constante com o aproveitamento máximo da topografia do terreno, cons-truindo fazendo os menores movimentos de terra possíveis, e reduzindo o uso excessivo de madeira. A Morar é sempre mui-to preocupada com as normas de segurança e com o conforto da vizinhança ao realizar os seus empreendimentos.

A preocupação com a sustentabilidade e a economia de material e de energia, objetivando impacto cada vez menor no ambiente levou a Morar a buscar assessoria especializada para conseguir os melhores resultados. Organizou em 2008, com apoio da Fundação Dom Cabral, uma equipe que, por um ano, estudou o tema sustentabilidade e sua possível aplicação na empresa. Depois disso esse grupo desenvolveu um trabalho de conscientização interna nos canteiros de obras e no escritório. Em 2009 a iniciativa ganhou expressão e a empresa conseguiu economizar papel, impressões, energia e trabalho.

Há mais de 20 anos a Morar utiliza em seus edifícios o sistema de aquecimento solar para a água dos apartamen-tos. Como este tem um custo significativo, somente é usado no empreendimento de padrão médio e elevado. A medida repre-senta importante economia no consumo de energia elétrica. O mesmo sistema está sendo instalado no Edifício Ápice, em construção no Barro Vermelho, área nobre da capital, ao lado do novo edifício-sede da Petrobrás.

Além disso, a empresa dá ênfase ao paisagismo. São amplas as áreas verdes, nos condomínios de casas, nos quais também a taxa de permeabilidade foi implementada bem aci-ma do exigido pela municipalidade. Nos condomínios com a marca da empresa, bem mais que 10% do terreno são preserva-dos livres de pavimentação para possibilitar que água de chuva penetre facilmente no subsolo. E o critério é realizar um cui-dadoso trabalho de contenção, tratamento e arborização das encostas dos terrenos onde constrói.

As ações voltadas à sustentabilidade foram se intensifi-cando nos últimos anos, nas construções e no próprio escritó-rio. No canteiro de obras destacam-se a coleta seletiva, a gestão de resíduos e a utilização de gabaritos para a execução de vãos de portas e janelas para evitar retrabalho.

Em todos os empreendimentos trabalha-se firme com um objetivo: utilizar sistemas que facilitem a edificação e otimi-SUSTENTABILIDADE

Entrada da área de lazer do Igarapé Aldeia Parque:

três níveis, com elevador, e uma privilegiada área verde, característica dos condomínios da Morar.

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tura constituída apenas de pilares e laje, sem vigas. Com isso reduzimos em muito a quantidade de fôrma, uso de tábua, ma-deira serrada para a execução de vigas, e dentro dessa filosofia logo em seguida ficou viável e passamos a executar todas essas lajes planas em concreto protendido. Conseguimos – com esse sistema – reduzir a espessura das lajes e aumentar o vão entre pilares, sem riscos; com a mesma segurança e, principalmente, lajes com pouca deformação.

Em dois condomínios de casas, Igarapé e Itatiaia, por exemplo, todas as lajes foram pré-moldadas em concreto, fabri-cadas no próprio canteiro, com utilização de formas metálicas. Um processo mais preciso que evita retrabalhos e desperdícios.

Nós também construímos, em Vitória, cinco edifícios com as paredes internas em dry wall, perfis metálicos revesti-dos em gesso acartonado, sistema industrial que evita blocos e argamassa e contribui para reduzir a agressão à natureza. Nos grandes condomínios, há arborização significativa para que se tenha um ambiente agradável em termos de natureza.

Sabemos que não é fácil a nossa tarefa porque precisa-mos contribuir cada vez mais para não agredir a natureza, mas estamos sempre antenados, procurando inserir nas obras itens que contribuam para aumentar a durabilidade de nossos pré-dios e conseqüentemente para a sustentabilidade do planeta.

Temos consciência, também, que demos uma grande contribuição para a sustentabilidade construindo muito na Serra e, principalmente, antecipando a ida para lá, em face da contribuição de colocar as pessoas para morar perto do local onde trabalham, como defende o arquiteto Jaime Lerner.

zem as etapas posteriores de execução da construção. Para isto, são elaborados projetos de paginação de alvenaria e revesti-mentos, com foco na redução de perdas e retrabalhos, evitando a quebra dos blocos e o corte nos revestimentos. As instalações hidro-sanitárias são colocadas dentro de shafts ou carenagens, facilitando também o acesso para possível manutenção.

O diretor-presidente da empresa ressalta que mesmo quando ainda não havia sido cunhada a expressão, a susten-tabilidade já era colocada em prática na construtora. Um dos primeiros passos foi evitar o uso excessivo de madeira.

– Há 30, 40 anos, era um consumo grande de madei-ra. Hoje é muito reduzido, principalmente na Morar. A Morar sempre teve obsessão por simplificar a execução das estruturas dos seus empreendimentos. Quando começamos, em Jardim da Penha, com um gabarito muito baixo, nós fizemos a grande maioria dos nossos edifícios em alvenaria estrutural: levanta--se a parede e a laje se apóia nela. Você quase não precisa gastar madeiras. Nessa laje usamos painéis de compensado tipo ma-deirite, escoras metálicas e não se usa madeira de lei. E assim, construímos empreendimentos de alto nível em alvenaria es-trutural. É um sistema muito bom, embora tenha um inconve-niente: o cliente não pode remover as paredes.

Com o crescimento da cidade e com a construção de edifícios de alto padrão em Jardim da Penha, Praia do Canto, Mata da Praia, e, de 2001 para cá, na Serra, a construtora mu-dou a forma de executar a estrutura. De novo o depoimento do presidente mostra a relevância das decisões da Morar:

– Passamos a fazer prédios com lajes planas: uma estru-

O Caiobás, em Laranjei-ras, com placas de aque-

cimento solar. À direita, o talude recuperado no Al-

deia Camburi, em Vitória, e área verde do Igarapé.

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A importância social da Morar Construtora pode ser medida de forma assertiva: cada emprego direto, na Construção Civil, gera três outros, indiretos. A cadeia

produtiva de toda a Indústria da Construção é longa, alguns de seus componentes são, por exemplo, a indústria siderúrgica, de cerâmicas, material elétrico, passa pelo desenvolvimento de projetos, a construção propriamente dita, a publicidade e a co-mercialização, e chega à indústria moveleira, de decoração e de manutenção das obras. Tem como produto final as casas, apar-tamentos, fábricas, escritórios, ruas, pontes, os espaços onde passamos quase todo o nosso tempo e onde se desenrolam nos-sas atividades. Além de o setor imobiliário, propriamente dito, ser um grande empregador, expressiva porcentagem dessa mão de obra é formada por pessoas das classes economicamente menos favorecidas. A Indústria da Construção Civil tem signi-ficativa contribuição para a economia do país e representou em torno de 8,3% do PIB do Brasil em 2009. Produz um bem de raiz, o bem mais importante e de maior valor que a maioria das pessoas adquire, a casa. O lugar onde transcorre a vida, onde os filhos são criados, e onde as pessoas se protegem. O local que chamam de lar.

A Morar sabe da sua importância e sabe também da im-portância da sua equipe. Pensando nas pessoas, fundamentais ao desenvolvimento do seu trabalho, é que a empresa investe em qualificação e humanização. E quer, cada vez mais, promo-ver o bem-estar dos seus colaboradores. Ela faz isto oferecendo um ambiente de boa convivência e permanente incentivo no escritório e no canteiro de obras.

Promover o bem-estar dos trabalhadores dos cantei-ros de obras é algo que tem merecido uma atenção especial e cada vez maior da empresa. Foi pensando assim que planejou uma série de ações sociais que implementa com a ajuda dos funcionários do escritório e das obras. Muitas dessas ações são pioneiras no setor da construção civil. Em 1993, por exemplo, 12 anos antes da exigência da Convenção Coletiva, a Morar passou a fornecer almoço para os operários, nas obras. Em 1994 implantou o programa de alfabetização de operários no canteiro. Portanto, há 17 anos beneficia os trabalhadores com a capacitação para a leitura, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) e a Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

É meta implementar programas de ações modificado-ras da realidade. A Morar compreende que isto faz parte da sua missão. Para tanto criou e implantou os projetos de Tra-tamento Odontológico, Kit Bebê, Viver Bem, Olho Vivo, e de Alfabetização de Jovens e Adultos. E o sucesso ela consegue realizando campanhas de esclarecimento. Dessa forma atrai maior número de trabalhadores para os benefícios oferecidos.PROGRAMAS SOCIAIS

A construtora fazatendimento

odontológico nos seus canteiros de obras, através

de convênio firmado com o Sesi.

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Não ficam de fora as congratulações e as comemora-ções. A chegada de um herdeiro na família dos trabalhadores é sempre comemorada e incentivada: a Morar prepara kits espe-ciais que contribuem para o enxoval que os jovens pais organi-zam. Também tem promovido ações coletivas como o bazar no final do ano, que reúne a equipe administrativa, do escritório, no objetivo de contribuir com os funcionários das obras.

Nos últimos cinco anos a Morar, e a parceira Cyrela in-vestiram nesses projetos mais de r$ 500 mil reais. Abordando cada um deles, Sidcley Gabriel da Silva explica que o Projeto Viver Bem se desenvolve através de visitas domiciliares peri-ódicas nos canteiros de obras para promover a melhoria das condições de moradia. Além das reformas, são oferecidas tam-bém orientações de orçamentos familiares e de prevenção de doenças.

O Projeto de Tratamento Odontológico, funcionando há mais de 10 anos, consiste na contratação de unidades mó-veis especializadas do Serviço Social da Indústria (Sesi) para tratamento odontológico básico dos trabalhadores no próprio canteiro de obras.

O Projeto Olho Vivo é um programa de tratamento of-talmológico para os colaboradores que atuam no canteiro. É um projeto que a empresa reputa de grande necessidade e que tem um grande alcance.

A Morar procura identificar aqueles que apresentam alguma forma de deficiência visual. Consultas gratuitas são agendadas, e se detectada a necessidade de uso de óculos, nos casos de maior gravidade e necessidade, a empresa faz a doação

de óculos; nos outros casos, um convênio com ótica da capi-tal permite ao funcionário a aquisição facilitada por meio de descontos e diferentes formas de pagamento. Casos de doenças como glaucoma e catarata são encaminhados para tratamento na rede pública de saúde.

Pensando na erradicação do analfabetismo, na promo-ção do crescimento pessoal, e apostando na escolarização como caminho para o progresso social e econômico, a Morar desen-volve o projeto Alfabetização de Adultos e Jovens em parceria direta com o Serviço Social da Indústria (Sesi). O Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) apóiam o Sesi nesse empreendimento.

O curso é oferecido em módulos, cada um com dura-ção de seis meses, que abrangem disciplinas das séries iniciais e ensino médio. Inicialmente as salas de aula eram montadas nos próprios canteiros, com móveis e professores pagos pela empresa. Hoje as aulas são ministradas no Sesi de Laranjeiras, Serra, que oferece a estrutura necessária para o desenvolvi-mento do projeto. A Morar investe em material escolar, lanche e transporte e libera os operários mais cedo das obras.

Avaliando tudo isso, retoma-se a pergunta: Como não considerar gratificante construir?

Acima, Rakel Bravim e Bartira, em visita de doa-

ção a uma instituição de caridade. No alto, à

direita, entrega de óculos do Projeto Olho Vivo e

aula no canteiro.

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Alcançar bons resultados, ser uma empresa de sucesso, admirada, com empreendimentos altamente valoriza-dos é resultado de um trabalho feito com absoluta de-

dicação, com um entusiasmo tão forte que contagia cada nova pessoa que se incorpora à equipe e cada cliente que vá até a empresa. E honrando todos os objetivos anunciados.

Se você entra na sede da Morar percebe, desde o balcão de atendimento, que todos estão de fato trabalhando: as reuni-ões sucedem-se, o telefone não pára. E percebe ainda a manei-ra profissional e segura como isto acontece. Cada funcionário, de cada um dos setores está envolvido em atividades que vão resultar na construção de mais um apartamento, de mais uma casa para uma família especial. Morar é se instalar e viver bem, estar abrigado e seguro em um lugar especial: é ter um espaço para construir a vida, um lar.

A escolha da Morar na hora de comprar um imóvel é uma decisão que pode ser tomada de diferentes maneiras: visi-tando a empresa, um stand de vendas, ou o site da construtora, com informações permanentemente atualizadas e a evolução das etapas de obras, além dos preços dos empreendimentos. Ou, ainda, pedindo opinião a quem já é proprietário. O que se percebe pela forma contagiante como se apresenta um imóvel construído pela empresa é que esta é a melhor escolha.

Funcionários da Morar, parceiros, fornecedores, cola-boradores diretos e indiretos, todos têm uma bela história para contar quando o assunto é o funcionamento da Morar. Este é um lugar onde há trabalho, pés no chão, economia, busca de qualidade e segurança. E isto é o que faz o sucesso da empresa.

Manoel Lopes, da NBS, acredita que o sucesso da cons-trutora se deve, em primeiro lugar, ao fato de que lá se valoriza o trabalho: “São guerreiros no trabalho. E é uma empresa séria: o combinado é cumprido. Depois, a Morar teve a preocupação de investir na gestão; de pesquisar e estar atualizada, tecnologi-camente falando. Esses são alguns fatores que têm contribuído para o seu sucesso”.

Uberescilas Polido, da Geoconsult, atribui o sucesso da empresa àqueles que estão à sua frente. Ele resume: “Primeiro eu vejo o sucesso dos donos da Morar, o Dr Sebastião e a Dra Delva. Pela dedicação ao trabalho e à empresa; o talento para a engenharia; a responsabilidade e seriedade dos dois. Eu vejo Sebastião como empreendedor e Delva como o suporte de or-ganização do processo. É uma dupla que se complementa. Ele é a pessoa que está no ar 24 horas. Atento e sabedor de tudo. E a Delva está por trás, cuidando para que as coisas se mante-nham organizadas e funcionando de forma correta, cuidando da parte financeira. Depois, é preciso somar aí o apoio dos fi-lhos. Dois deles foram meus alunos, bons alunos, alunos apli-O SUCESSO DA MORAR

Ambiente decorado da casa Modelo E do Itatiaia Aldeia Parque, é utilizado

como ferramenta de de-monstração ao cliente que

visita o stand de vendas.

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cados e se integraram no processo de crescimento profissional da empresa. O rodrigo na parte comercial e Bartira na parte técnica. E rogério é a pessoa que dá o toque humanístico na Morar. E muitas vezes ele faz com que eles enxerguem coisas que não estão enxergando. Ele é o diferente dos cinco. E por ser diferente, faz a diferença”.

José Luiz Galvêas, Diretor-Presidente da Galwan Cons-trutora e Incorporadora, ao falar da empresa destaca a ética e a inovação: “A Morar é uma construtora que detém a vanguar-da de trazer sempre as melhores práticas, as melhores técnicas para o nosso estado. O exemplo de Sebastião, uma pessoa de tão bons princípios, deve ser seguido. Principalmente os valo-res éticos e morais familiares, que estão por trás de sua atuação empresarial, deixam a gente muito feliz de falar da sua cons-trutora. O Espírito Santo ganha com pessoas de consciência e qualidade como as que estão à frente da Morar, porque o nos-so setor prejudica em muitos aspectos a cidade, o lugar onde constrói, com os diversos impactos que provoca. Fico plena-mente feliz de ter a oportunidade de falar desse momento em que a empresa comemora seus 30 anos de atuação”.

Werner Bornholdt, um dos dois representantes exter-nos no Conselho de Administração da empresa, não seleciona apenas um motivo para a empresa fazer sucesso. Ele diz que são inúmeros, mas destacam-se a verdade, honestidade, trans-parência, obras de qualidade, respeito a dignidade dos clientes e colaboradores. “Ousadia com os pés no chão”.

O engenheiro Adeir Pantaleão, amigo dos fundadores da empresa e autor de todos os projetos estruturais realizados para a Morar, apresenta uma síntese que reúne dirigentes e funcionários. Para ele, a razão do sucesso é, “sem dúvida, a de-dicação e empenho dos funcionários. Mas isso decorre de uma política de valorização desses funcionários”. Uma política que é um dos ideais de boa administração dos engenheiros funda-dores da construtora, implementada desde o início, em 1981, e assimilada por todos os sócios e diretores.

Dois modelos de casas duplex do Itatiaia Aldeia

Parque, em Colina deLaranjeiras, Serra. A em-presa ofereceu aos clientes

vários itens opcionais.

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Parte da área de lazer do Aldeia dos Marabás

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Somar as premiações recebidas pela Construtora e Incor-poradora Morar reforça a sua condição no mercado: esta é uma empresa vencedora, um modelo admirado que,

desde o início, tem saído na frente quando se trata de serieda-de, ética, cumprimento de prazos, qualidade dos empreendi-mentos.

O início foi de lançar as bases, trabalhar com afinco, honrar todos os prazos e compromissos, colocar no mercado empreendimentos sólidos, de qualidade. Mas a partir de deter-minado momento, ao trabalho e à busca de qualidade soma-ram-se as premiações, atestando um inegável reconhecimento. Desde 1998, quando foi a primeira construtora do ES a receber a certificação ISO 9001 pelo seu Sistema da Qualidade Total, a Morar não parou mais de ser agraciada com prêmios, a co-meçar pela Certificação de reconhecimento de Qualidade no Trabalho, concedida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) em 1999. Essa busca de melhoria iria garantir, dez anos depois, um lugar na lista das 100 maiores construtoras do país.

A Morar tem sido reconhecida pela alta capacitação, pela qualidade do trabalho que vem executando, pela contri-buição ao crescimento das cidades; pela segurança proporcio-nada aos seus operários; pela rapidez nas vendas; e ainda pelos projetos de responsabilidade social que tem colocado em prá-tica, todos eles voltados ao canteiro de obras.

A empresa ficou especialmente honrada com a premia-ção recebida na primeira edição do Premio Destaque Ademi, como lembra Sebastião: “recebemos o premio na categoria PRêMIOS

À esquerda, alguns dos muitos prêmios recebidos

pela Morar. À direita, momento de entrega do Prêmio S, de Segurança

do Trabalho.

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PREMIOS E RECONHECIMENTO DO MERCADO

2010 • A Morar Construtora e Incorporadora foi uma das

três construtoras mais lembradas do Espírito Santo no Recall 2010 de A Gazeta

• Alcançou a 23ª colocação no ranking geral das em-presas de nove segmentos empresariais na pesquisa Marca de Valor 2010, realizada pela Futura e pelo jornal A Gazeta. A pes-quisa foi feita com as 51 marcas mais importantes do Estado que se destacaram na Pesquisa Recall

• Classificada em 57º lugar na 6ª Edição do Ranking das 100 Maiores da Construção no Brasil em 2009 (ITCnet 2009).

2009 • Premio Destaque Ademi 2009, promovido pela As-

sociação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi) eleita pelas empresas do setor da construção civil, na categoria Empreendimento Destaque Residencial, pelo empreendimento Aldeia Pedra da Cebola, na Serra/ES.

• Premio Destaque Ademi 2009 na categoria de Me-lhor Campanha Publicitária com o empreendimento Aldeia Parque, na Serra/ES.

• Premio Top Socio Ambiental, promovido pela As-sociação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (AD-VB-ES), pelo projeto de responsabilidade social Bem-Querer que oferece às famílias dos funcionários serviços nas áreas de saúde, educação, profissionalização e orientação social.

• 1º lugar no Premio Top S, de Segurança do Trabalho, promovido pelo Sindicon-ES, pela segurança do trabalho nos canteiros de obra.

• 200 Maiores Empresas do Espírito Santo 2010: No ranking das 200 maiores empresas do Espírito Santo, incluindo todos os setores, segundo o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), a Morar se destaca na 176ª posição em receita Operacional Bruta em 2009, subindo 15 posições em relação ao resultado de 2008.

2008 • Premio Top de Vendas ADVB-ES InBate Marketing

2007 • 1º lugar no Premio Top S, de Segurança do Trabalho,

promovido pelo Sindicon-ES, pela segurança do trabalho nos canteiros de obra.

• Premio Destaque Ademi 2007 na categoria de Me-lhor Empreendimento Residencial, pelo condomínio Aldeia dos Marabás, na Serra/ES.

2005 • Premio Destaque Ademi 2005 na categoria de Me-

lhor Empresa Construtora Incorporadora, eleita pelas empresas do setor imobiliário.

• A prefeitura de Vitória concedeu Honra ao Mérito ao Diretor-Presidente da Morar, Sebastião Jayme de Almeida, em reconhecimento aos serviços prestados à população da cidade de Vitória em solenidade de comemoração ao Dia do Enge-nheiro.

• A Câmara Municipal do município da Serra conce-deu a Sebastião Jayme de Almeida, Piretor-Presidente da Mo-rar Construtora e Incorporadora, o título de Cidadão Serrano em reconhecimento aos serviços prestados ao município.

• O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-ES) ofereceu à Morar o Troféu Colibri Glaucis Hirsuta pela sua relevante contribuição ao crescimento das cidades do Espírito Santo.

2002 • Eleita Empresa destaque do ramo imobiliário, pela

contribuição no crescimento das cidades, pelo Conselho re-gional dos Corretores de Imóveis (Creci-ES).

Melhor Empresa Construtora Incorporadora, o que foi muito significativo porque a eleição foi feita pelos pares do mercado. Estes julgaram que a Morar merecia um lugar de destaque en-tre as empresas de construção do Espírito Santo. Ficamos mui-to emocionados.”

A lista a seguir apresenta, parte significativa dos prê-mios recebidos pela construtora.

Segundo Prêmio Top S recebido pela Morar.

Representantes da equipe de Segurança do Trabalho

se confraternizam com a direção da empresa.

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Aldeia das Laranjeiras

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A Morar é uma das três marcas mais lembradas pela po-pulação capixaba, na categoria construtoras. Uma en-tre as cinco maiores incorporadoras do Espírito Santo.

E uma entre as 100 maiores – e mais sustentáveis – do país, como mostra a sétima edição do ranking Quem é Quem na Construção Brasileira, o mais completo banco de dados sobre obras, uma pesquisa realizada pela empresa Informações Téc-nicas da Construção (ITCnet), há mais de 30 anos no mercado.

Não é só isso. A Morar vem subindo de posição na lista de Quem é Quem na Construção Brasileira. Do 61º lugar, em 2009, passou para o 53º em 2010 e deve continuar avançando. A pesquisa da ITCnet, que abrange os segmentos residencial, comercial e industrial, faz uma seleção minuciosa e para isso leva em conta obras concluídas e iniciadas. A empresa alcançou a 53ª posição. Pelo relatório do Instituto Euvaldo Lódi (IEL) de 2010, a Morar está em 176º. posição entre as 200 maiores em-presas do Espírito Santo, considerando todos os setores.

A imagem da empresa é positiva em vários segmentos. Funcionários, ex-funcionários, clientes, parceiros, integrantes da comunidade construtora, em todos os setores, de todas as pessoas ouvidas a imagem que se tem da Morar é a que todos gostariam de ter e resulta de tudo o que foi plantado ao longo de 30 anos.

Uma forma importante de monitorar a imagem da Mo-rar junto aos clientes são as pesquisas de Pós-Ocupação. Es-tas são realizadas em todos os empreendimentos entregues e têm como objetivo avaliar a satisfação dos clientes quanto ao imóvel comprado e os itens que o compõem, desde os acaba-mentos utilizados até segurança e lazer oferecidos, inclusive o atendimento prestado por alguns setores da empresa. Um ín-dice monitorado nas pesquisas é o percentual de clientes que respondem “sim” à pergunta: “O Sr.(a) sugeriria um imóvel da Morar a seus amigos e/ou parentes?” cuja média obtida nos últimos cinco anos é de 89%.

Os resultados mostram uma imagem positiva, e que a Morar tem atingido seu objetivo de gerar a satisfação daqueles que adquirem seus imóveis e contribuir para o crescimento dos lugares onde atua.

Foi o que aconteceu com o médico Alexandre Augusto ruschi, cujo primeiro imóvel foi um apartamento adquirido no Edifício Tibiriçá, sexto empreendimento construído pela empresa. Era o início de sua vida profissional e de sua esposa, e ele atesta: “Daí para frente, só comprovamos o estilo diferente de gerir uma empresa, pontual nas suas obrigações, coerente nos seus princípios empresariais e mais do que isto preocupa-dos em fazer de cada cliente um amigo fiel.”

Alexandre ruschi é um dos muitos clientes cativos que

A IMAGEM QUE SETEM DA MORAR

Piscina e, ao fundo,edifício de lazer do

Itatiaia Aldeia Parque, condomínio fechado de

casas em Colina deLaranjeiras.

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não hesitam em voltar a comprar da Morar, como ele próprio revela. “Agora com a vida estabilizada e já precisando montar um local próprio de trabalho para os filhos, um já formado médico e a outra se formando este ano, acabamos de adquirir uma sala comercial no Contemporâneo Empresarial para que os filhos também possam desfrutar desta oportunidade de se relacionar com uma empresa ética e responsável, que mais do que negócios, promove o bem estar de seus clientes”.

A construtora é vista positivamente e como inovado-ra por muitos clientes e por administradores como o prefeito Sérgio Vidigal, do município da Serra: “A Morar construiu o empreendimento Aldeia das Laranjeiras, com casas, centro co-mercial e outro com prédios. A Prefeitura fez uma parceria nos acessos ao condomínio que significou um novo horizonte des-se setor. A partir daí a classe média que antes até trabalhava na Serra, mas morava principalmente na capital, passou a querer morar na Serra.” “Quando foi concluído o condomínio,” acres-centa ele, “as unidades eram vendidas por 85 mil reais, um ano depois alguns proprietários já recebiam propostas de 170 mil pelo imóvel. A partir daí a Serra passou a receber empreendi-mentos de qualidade. As pessoas passaram a morar na Serra.”

O prefeito faz questão de destacar a figura do empreen-dedor por trás da Morar Construtora: “Sebastião é um homem de visão e corajoso. Foi o primeiro a acreditar na administra-ção. E insistia com a Prefeitura para acelerar o licenciamento para construir. A gente tem um carinho e um respeito muito grande por ele que acreditou na administração e fez uma par-ceria.”

Acima, parte da maior área privada de lazer

do ES nos condomínios Itatiaia e Igarapé. No alto, à direita, o prefeito Sérgio

Vidigal, da Serra.

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Lissandra ramos Gama, ex-funcionária, diz que se orgulha de haver contribuído para o crescimento da empre-sa, cujo ambiente é favorável para o crescimento profissional e pessoal e que o seu sucesso resulta da credibilidade adquirida ao longo do tempo, como mostra a confiança que lhe é dada por clientes, fornecedores, funcionários e parceiros.

José Antônio Dalafina Júnior, responsável pelo setor de Técnica de Informação, vê a empresa como uma grande famí-lia, e diz que esse é um dos principais motivos da sua perma-nência na Morar, empresa cuja imagem, para ele, é reforçada pela comunicação horizontal entre colaboradores e diretores, pelo respeito com que todos são tratados e pelo reconhecimen-to do trabalho de cada um.

Lílie Maretto Dariva, Gerente de Projetos, há 11 anos na empresa, tem uma percepção aguda sobre a boa imagem da Morar. A primeira coisa que ela aponta é a auto-renovação dos fundadores da empresa. A segunda, o fato de ser uma empresa que funciona como uma grande família. E finalmente ser uma empresa inquieta, sempre em busca do melhor, de novas tecno-logias, área em que sempre sai na frente.

Alvim José Costalonga, coronel aposentado da Polícia Militar do Espírito Santo, um cliente que se transformou em amigo, vê assim a empresa: “Eles buscam a satisfação do clien-te. Entregam normalmente, e às vezes antes do prazo. É uma empresa familiar, mas profissional. Dá muita segurança fazer um negócio com eles. Eu não me vejo fazendo negócios com outra empresa, em termos de construção, a não ser com eles”. Ele complementa destacando o que é comum ouvir boas refe-rências entre funcionários e parceiros, quando falam do em-presário Sebastião Jayme de Almeida, fundador da empresa. Diz ainda: “De um passeio casual surgiu uma amizade, pelos valores que ele cultiva. Com ele o que vale é a palavra. As coisas com ele se dão na palavra. Todas as experiências de compra foram boas. Até dá prazer falar de empresas desse tipo”.

Alexandre Ruschi, àesquerda, e o coronel

Alvim Costalonga, clientes que recomendam os

empreendimentos da Morar.

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Na crise aprendemos a criar novas oportunidades que nos permitam seguir em frente. É assim que pensa Er-nesto Mosaner Júnior, vice-presidente operacional do

programa Espírito Santo em Ação, por um bom tempo um dos conselheiros externos da Morar Construtora e Incorporadora. Este pensamento traduz a história da empresa, que de todas as crises pelas quais passou retirou um grande aprendizado e se fortaleceu para o crescimento. Traduz também a importância de conselheiros externos que, com uma visão ponderada e dis-tanciada, contribuem para buscar soluções e indicar caminhos.

Em uma empresa familiar é indispensável que o pro-cesso de governança corporativa esteja bem organizado. Um dos componentes essenciais nesse processo é um Conselho de Administração bem estruturado e atuante, onde exista a pre-sença de especialistas externos, sem qualquer vinculação com a empresa, para que possam ter total liberdade de fazer suges-tões e questionamentos. Outro componente importante é o planejamento da sucessão para os herdeiros, para garantir que ela ocorra sem desgastes.

O Diretor-Presidente da empresa fala do processo: “Na Morar o nosso Conselho começou com o Dr. Werner Bornhol-dt, profissional de renome internacional com o qual temos grandes afinidades e pelo qual temos grande apreço, que or-ganizou a Governança Corporativa, dela se afastou e foi para o Conselho. O outro conselheiro era o Dr. Ernesto Mosaner, pre-sidente de empresa multinacional, Vice-Presidente da Findes, Vice-Presidente do Projeto Espírito Santo em ação e grande batalhador para trazer indústrias importantes para o Espírito Santo e que conhece tudo que ocorre no estado. Infelizmen-te Ernesto Mosaner deixou o Conselho da Morar em abril de 2011”.

Werner Bornholdt relembra: “Um colega e sócio (rafa-el Homem de Carvalho) e eu coordenamos o projeto de Gover-nança Corporativa junto com todos os acionistas, herdeiros e familiares na Morar. Em março de 2008 foi assinado um “acor-do societário, protocolo familiar e pacto empresarial” com vali-dade em longo prazo. O planejamento do processo sucessório, tanto na sociedade (propriedade) como na gestão (comando) também é parte desse trabalho e acordo”.

Bornholdt explica que, da mesma forma, o código de condutas faz parte, como guarda-chuva do acordo e pacto e foi desenvolvido pelos acionistas, familiares e herdeiros. “Esse có-digo de condutas está baseado nas crenças e valores dos funda-dores. Nós ajudamos na elaboração com a instrumentalização como consultores e facilitadores. Considerando os três siste-mas, o Familiar (afetividade/emoção), o Societário (dinheiro/propriedade) e Empresarial (poder/gestão) com as suas sobre-GOVERNANÇA CORPORATIVA

Assinatura do Acordo Societário, Protocolo

Familiar e PactoEmpresarial, assinados

em março de 2008, após intensiva preparação.

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posições no dia a dia superar dificuldades são constantes. No entanto conflitos de interesse não se resolvem. O nosso traba-lho é o de através de técnicas, ferramentas e dinâmicas trans-formar os conflitos em algo produtivo e construtivo”.

O conselheiro Werner Bornholdt (acima, ao lado de rafael el Homem de Carvalho) destaca que, na Morar Cons-trutora, os conflitos de interesse são explicitados e exercidos e assim podem ser trabalhados. Essa disponibilidade e força de vontade das Famílias Acionistas em se expor e trabalhar as relações de conflito de interesses fortalece a empresa e as rela-ções. Seguiram o lema: O que é bom para o todo sempre é bom para o individual, e, nem sempre o que é bom para o individual é bom para o todo.

O Conselho de Administração tem como papel prin-cipal proteger e reforçar as crenças e os valores das Famílias Acionistas; agregar valor à empresa e cuidar do mercado em que atuam. Sob outra ótica o conselho também precisa cuidar, apoiar e controlar três grandes blocos de assuntos: o desempe-nho – resultados econômicos, financeiros, qualidade e produ-tividade; a qualidade da gestão – ouvir e orientar os executivos de áreas diferentes; o futuro – posicionamentos, diretrizes e planejamentos estratégicos, indicadores, retorno sobre inves-timentos e o desenvolvimento de mercados.

Todos os que se relacionam com a empresa antevêem crescimento e um futuro promissor. Ernesto Mosaner é uma dessas pessoas. Ele avalia: “Como conselheiro eu vi uma enor-me força de vontade de perpetuar e fazer crescer o negócio. Os acionistas têm uma energia e força de vontade para produzir

produtos (obras) com marca e em especial um legado para as próximas gerações no Espírito Santo”.

O Conselho Administrativo da Morar está assim cons-tituído: os fundadores, Sebastião Jayme de Almeida e Delva Gomes de Almeida; os filhos, rogério Gomes de Almeida, rodrigo Gomes de Almeida e Bartira Gomes de Almeida; e os conselheiros externos Werner Bornholdt e Carlos Alberto Nolasco, empresário do rio de Janeiro.

Receita total da Morar e empresas de que ela

participa,considerando apenas a

receita correspondente à sua porcentagem nas

sociedades de propósito específico (SPE’s).

RECEITAS DA MORAR EM MIL REAIS ( R$ 1.000,00)

Receitas

1995

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

20031999 20071997 20052001 2009 2011Projeção Projeção

1996 20042000 20081998 20062002 2010 2012

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São 57 empreendimentos já desenvolvidos. 48 estão entre-gues, o que significa mais de 2500 unidades. Nove estão em construção e somam 3000 unidades. Esses 5500 imó-

veis dizem respeito a mais de 900.000,00m² de área total de construção. Desses 57 empreendimentos, 19 foram construí-dos em parceria com outras empresas.

A Morar Construtora e Incorporadora desde julho de 2010 está instalada em nova sede própria, na torre norte do América Centro Empresarial. Se a empresa já primava pela ex-celência, com a mudança o entusiasmo aumentou. Aline dos Santos Stefanon, Gerente de Projetos, considera que a sede nova mudou muito a empresa. Para ela “as pessoas estão muito mais felizes de trabalhar. Agora há uma integração maior. Foi um fato marcante a mudança para a sede nova.”

Aline define a Morar como “uma máquina de produ-ção”, que tem à frente um grupo de sócios totalmente voltados para aquilo que sabem fazer: construir. Aline, como seus cole-gas de trabalho, é uma entusiasta do modo corajoso, inovador e contagiante como a empresa é conduzida. Ela fala por todos quando diz: “Dá muito gosto ver quanto a família ama traba-lhar, ama o que faz e não desanima com os obstáculos”.

Hoje a Morar está realizando novos empreendimentos comerciais e residenciais, vários desses na forma de condomí-nios com até nove prédios. A empresa, que começou edificando prédios residenciais de médio porte, constrói agora em grandes espaços, edifícios altos. Foram mudanças possíveis em conse-qüência do crescimento de parcerias, visão de oportunidade e vontade de crescer. Desde 1981, quando surgiu, até hoje, a Mo-rar colocou no mercado capixaba o expressivo número de mais de 5.500 imóveis levando-se em conta o que já foi entregue e o que está em construção.

Desse importante total, um destaque inovador são os condomínios residenciais. A Morar tem uma forma própria de ver e de construir condomínios. Para a empresa não existe objeção dos clientes para morar em grandes condomínios fe-chados de casas ou apartamentos com uma boa área de lazer. Sebastião analisa: “E as áreas de lazer dos condomínios da Mo-rar são maravilhosas. Construindo assim, antes de mais nada, atende-se um item da sustentabilidade que é colocar o lazer junto à sua casa. A convivência das crianças com os seus vizi-nhos e amigos é algo maravilhoso, que empolga toda a família. A alta qualidade de vida desses condomínios é inigualável. E além de tudo isso, hoje não tem nada mais importante e mais preocupante que a segurança. Digo a toda hora, para meu pes-soal de projeto, marketing e vendas, que hoje não vendemos mais casa ou apartamento, vendemos segurança”.

A MORAR HOJE

Maquete doCondomínio Vista de

Laranjeiras, lançado em 2011, que a Morar

constrói no Programa Mi-nha Casa Minha Vida.

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Construindo Prédios ComerciaisCresce, hoje, o interesse da Morar no segmento de em-

preendimentos comerciais. A direção da empresa considera: “Quanto aos prédios comerciais, sempre fomos bastante preca-vidos. Antigamente, os prédios comerciais na Grande Vitória tinham maior valorização que os residenciais. Como o Brasil vivia em crise, num momento tinha procura e logo em seguida acabava a procura pelo comercial. Então, fizemos poucos pré-dios comerciais. Hoje a coisa mudou. Com o crescimento do estado e da população, o aumento grande da renda e o aumen-to do volume de serviços, os mais valorizados e os de mais va-lor de venda hoje são, no geral, os prédios comerciais. Eu brin-co dizendo que nós, do setor, achamos que com o crescimento só precisávamos fazer residências, esquecemos os comerciais”.

A empresa procura diversificar em função das oportu-nidades que vão surgindo. O Diretor-Presidente da empresa pontua: “A diversificação é sempre fundamental. Nunca deve-mos colocar todos os ovos no mesmo cesto, porque se ele cair e quebrar, acaba tudo. O estado vai evoluindo, vão surgindo os investimentos. Estamos, no momento, realizando pesquisas, analisando terrenos e levantando dados para verificação de viabilidade de atuação nos municípios de Aracruz, Linhares, Guarapari, Anchieta, em função dos enormes investimentos programados para esses municípios”.

Ampliando o MercadoOs grandes investimentos e mais uma vez as políticas

públicas impactam de forma positiva a construção civil, através de programas habitacionais. O programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em 2008, possibilita que os clientes adquiram o seu primeiro imóvel com juros de até 4,5% ao ano, um valor baixo no momento, e com um subsídio de até r$17.000,00, dependendo da renda que o cliente possui. A Morar está trabalhando com imóveis para famílias com renda mensal entre 6 e 10 salários mínimos, acredita que o progra-ma teve impacto positivo no setor, e ainda que o Minha Casa, Minha Vida de fato tem contribuído para que muitos possam realizar o sonho de comprar o seu primeiro imóvel.

Falando pela empresa seu Diretor-Presidente diz: “Eu tenho uma história importante para contar porque a Morar é diferente. Todas as empresas no Brasil, ao partirem para fazer obras mais simples, o que corresponde hoje ao que nós cha-mamos de obras econômicas, que é até um nível mais elevado do que o padrão do Minha Casa, Minha Vida, optaram por não fazê-lo na mesma marca. Abriram uma outra empresa para atuar nesse setor. Quando fomos para Serra e além dos

condomínios de casas lançamos edifícios de obra econômica, recebemos uma pressão enorme (do marketing, da publicida-de...) para abrirmos outra empresa. Enfrentamos, temos feito tudo com a mesma marca e isto não tem nos atrapalhado em absolutamente nada”.

Sebastião, com o histórico de uma empresa de 30 anos, e 43 anos de construção, pondera que o mercado sempre mos-trou que era bastante difícil ganhar dinheiro atuando no seg-mento de construções para clientes de baixa renda. “São inú-meras as empresas que ‘foram para o espaço’ atuando nessa área muito mais do que atuando em imóveis para a classe mé-dia e alta. Somente um número reduzidíssimo tinha sucesso. E por essa razão nós evitamos, durante 28 anos, atuar em renda muito baixa. Entretanto as coisas mudam. O subsídio, menor prazo de construção e outras razões, no nosso entender, tor-naram o Minha Casa Minha Vida um bom negócio. Estamos fazendo obras com acabamento simples, mas decente, de modo a atender bem a este público”.

Nas construções voltadas para este programa, em que há necessidade de reduzir o custo, a empresa retoma o sistema de alvenaria estrutural que é hoje o sistema construtivo com menor custo global e que a Morar já utilizou até em prédios de bom padrão e em condomínios de luxo.

Divulgar é ComunicarCom uma seqüência de lançamentos programados, de

projetos em execução e do planejamento de vários outros, a Morar não descuida de uma bem organizada estrutura de in-formação e de divulgação interna e externa. A empresa consi-dera a divulgação fundamental para que cada um integrante da sua equipe saiba com clareza do que está sendo realizado. E fundamental, também, para que o público a quem se destina cada empreendimento tenha conhecimento de que ele existe.

A comunicação interna é promovida através de reu-niões periódicas e alimentada pelo informativo Morar Hoje, uma das ferramentas mais rápidas e eficientes de comunica-ção com o público interno da empresa. Produzido diariamente pela equipe de Comunicação da Morar e enviado aos funcio-nários da área administrativa via correio eletrônico, o veículo oferece cobertura ampla e variada da empresa, apresentando as notícias assim que acontecem, entre elas promoções, eventos, cursos, treinamentos, lançamento, campanhas. O informativo vai mais além: seu espaço também é utilizado para divulgar notícias de interesse público e de incentivo ao lazer.

O jornal institucional da empresa, o Morar Informa lançado em setembro de 1998, é voltado ao público externo e abrange também o interno. No seu lançamento o Diretor-Presi-

dente da construtora dirigiu-se aos seus colaboradores dizendo que para se consolidar no mercado, uma empresa, além de ofe-recer bons produtos e atendimento de qualidade, precisa saber usar a informação como alavanca do seu crescimento. Por isso foi criado o jornal. A criação do informativo deu início a uma nova política de comunicação, ampliada com a criação do site www.morar.com.br. A primeira versão do site da Morar entrou no ar em 1998. No início de 2011 ele é totalmente reformu-lado, ganhando mais dinamismo. Semanalmente são postadas pelo menos duas novas notícias. As informações sobre os em-preendimentos são completas, inclusive a evolução das obras. Uma grande novidade foi inserir uma seção com os preços dos imóveis. Dessa forma a Morar facilita aos clientes a consulta on-line, 24 horas, de preços e andamento das construções.

Os dois canais de comunicação asseguram o conheci-mento dos fatos e um entendimento franco entre funcionários, corretores, clientes e empresa. Da busca permanente de conhe-cimento, empreendida pelos gerenciadores da empresa é que se alcança o sucesso em tudo o que tem feito.

Os gerenciadores da Morar estão permanentemente antenados com as novidades tecnológicas mundiais e em cons-tante reciclagem. Participam de congressos, feiras, e fazem vi-sitas a empreendimentos de outras construtoras, espalhados pelo país, e isto tem permitido constatar que o que a Morar tem feito, em termos de qualidade, não fica a dever a nenhuma outra empresa do setor.

A comunicação se estende também aos parceiros e fornecedores. Entre os fornecedores está Anildo Hoffman,

responsável pela montagem dos telhados e fornecimento das telhas de concreto – fabricadas com cimento de alta resistência e secagem, importado da Bélgica – das casas dos condomínios construídos pela Morar, que avalia assim a construtora: “A Mo-rar é uma empresa em que os funcionários realmente vestem a camisa, uma empresa séria, que honra todos os seus compro-missos e vê o seu fornecedor como parceiro. E empreendimen-tos de qualidade, da Morar, marcam a cidade.”

No primeiro semestre de 2011 a Morar está com os se-guintes empreendimentos em execução:

– recreio das Laranjeiras, recreio das Palmeiras, Buri-tis, Veredas Buritis, Essencial Escritórios, localizados na Serra; e Ápice Barro Vermelho, ao lado da sede da Petrobrás, em Vi-tória, todos em parceria com a Cyrela;

– Contemporâneo Empresarial, em Santa Lúcia, em parceria com a Fortes;

– Liberty, em Jardim Camburi, parceria com a Unimov; – Vista de Laranjeiras, no bairro José de Anchieta na

Serra, a 130m da Br 101, um lançamento com participação somente da Morar.

A Morar tem, no momento, vários empreendimentos em preparação para lançamento futuro. Além disso, está fazen-do investimentos na sua equipe e estrutura de vendas, na subs-tituição do sistema de Tecnologia da Informação atual por um novo, no treinamento interno de sua equipe em geral e vários outros itens estratégicos para o bom funcionamento e garantia do crescimento da empresa. Tudo orientado e comandado pe-los filhos, atuais vice-presidentes.

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Falar do futuro da empresa é falar de muito trabalho, de muitos desafios, de uma permanente busca da qualidade e de uma preocupação cada vez maior com os clientes.

Ao manter esse foco no produto final, na satisfação do cliente e na entrega no prazo, a Morar continua a construir uma ima-gem sólida, respeitável, como tem sido nos últimos 30 anos e será ainda por muito mais tempo.

Pensando no futuro, Sebastião faz questão de explicar que empresas como a Morar, que trabalham com Incorpora-ção, vendas e construção de imóveis, tem o retorno do inves-timento somente após a conclusão das obras. O dinheiro só retorna ao caixa da empresa depois da obra concluída. Como recentemente foram concluídas várias obras, a Morar está num momento de retorno do resultado destes empreendimentos. O momento é de preparação do futuro com o re-investimento destes resultados: concepção de novos empreendimentos para serem lançados, estudo e definição de novos mercados de atu-ação.

A nova geração da Morar discute permanentemente o futuro da empresa e as transformações pelas quais a empresa e o mercado irão passar. Ela acredita que alguns assuntos serão muito relevantes, nos próximos anos, para garantir que a Mo-rar possa continuar a atender seus clientes de maneira adequa-da e lançar bons empreendimentos.

O primeiro destes assuntos é manter a gestão estrutura-da. E na última década a Morar se preparou para o crescimento ordenado, treinando e estruturando a equipe para entender, li-dar e solucionar os novos desafios decorrentes do crescimento da empresa. As atividades e as funções das pessoas se modifi-cam, e elas vem se adequando para essas mudanças. O volume de informações que precisam ser geridas e analisadas aumenta enormemente, e a equipe necessita de boas ferramentas que ajude na melhoria contínua da gestão da empresa, como anali-sa a Vice-Presidente Bartira.

Ainda sob sua análise, Bartira lembra que a produtivi-dade é outro item importante que se traduz em: fazer mais com menos horas trabalhadas e menos desperdício, mas mantendo a qualidade final para o cliente. Aumento de produtividade é fundamental para o contínuo desenvolvimento da empresa.

O Vice-Presidente rodrigo ressalta que as parcerias se tornarão cada vez mais relevantes. Parcerias com fornecedores, parcerias com investidores, com outras empresas do setor. A Morar sempre trabalhou com parcerias, se sente bem traba-lhando com parceiros. As parcerias permitem a execução de empreendimentos em maior escala e com condições mais ade-quadas para atender os desejos e necessidades dos clientes.

A nova geração tem conversado, também, sobre a ex-O FUTURO DA MORAR

A segunda geração da Morar, Rodrigo, Bartira e

Rogério, inovaa administração da

empresa e contribui para o crescimento.

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e Delva Gomes de Almeida, estão no momento organizando a transferência da administração da empresa para os filhos. A idéia é a permanência dos fundadores junto com os filhos na gestão até que se complete o processo de transferência. A par-tir daí os fundadores atuarão no Conselho de Administração e estarão a disposição dos filhos no que eles solicitarem, mas a condução dos negócios e da empresa será inteiramente de res-ponsabilidade da segunda geração da família Morar.

pansão geográfica da atuação da empresa. Inicialmente tem estudado outros municípios do Espírito Santo. O estado tem projetos de desenvolvimento de norte a sul e a Morar tem o desejo de participar e acredita que pode contribuir com bons empreendimentos para essas regiões. Todos esses assuntos são estratégicos e têm sido permanentemente discutidos em reuni-ões do Conselho de Administração.

Sobre o mercado imobiliário capixaba, o Diretor-Presi-dente da empresa, Sebastião, também é otimista. Ele está segu-ro de que vamos ter, pelos próximos 20 anos, “uma grande de-manda por imóveis, e naturalmente uma boa valorização. Isto porque estamos tendo um grande desenvolvimento no Brasil, um desenvolvimento maior ainda no Espírito Santo, grandes investimentos, aumento grande da renda. Com o aumento da renda, temos hoje 19 milhões de brasileiros nas classes A, B e 91 milhões na classe C, à qual chegaram recentemente. Todas essas pessoas que chegaram à classe C começam comprando uma geladeira melhor, mais Tvs, computador para os filhos, outros móveis para casa, carro, mas logo, logo, em seguida que-rem a sua residência, organizar o seu lar. Não tem nada mais importante que isso na vida das pessoas. Li esses dias uma no-tícia fantástica: estão se unindo, no Brasil, a cada ano, 1 milhão e meio de casais. Haja casa para essa turma toda. Não damos conta de construir tão cedo um milhão de residências por ano. O Brasil constrói hoje de 300 mil a 500 mil unidades por ano. Lógico que problemas vão surgir. Por exemplo, nós já temos um: é a supervalorização dos terrenos. Hoje, na Grande Vitó-ria, a grande dificuldade para viabilizar o empreendimento é a total incompatibilidade entre os preços dos terrenos e os pre-ços de venda dos imóveis. Com isto, certamente os preços de venda vão aumentar. Os terrenos bem localizados vão acaban-do. Hoje, em Vitória, já praticamente não temos áreas grandes para fazer condomínios de casas”. É uma constatação a carên-cia de espaço disponível para construção, na capital.

Com relação ao futuro, é importante ressaltar a segu-rança e tranqüilidade que Sebastião e Delva têm em relação à administração da empresa pelos filhos. Sebastião conclui: “Hoje eu participo de inúmeros assuntos, mas, de fato, quem administra a Morar, cuidando de toda a gestão, é o rodrigo e a Bartira. E rogério ajuda nas reuniões do Conselho de Admi-nistração. Isto me deixa muito tranqüilo em relação ao futuro”. E a Delva acrescenta: “Apesar de sempre ser consultada a dar minha opinião na condução da empresa, muitas vezes concluo que a sugestão deles é melhor que a minha. Isto me deixa muito orgulhosa e feliz por ver que eles estão preparados. E fico muito segura quanto ao futuro da Morar.”

Os fundadores da Morar, Sebastião Jayme de Almeida

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A Morar agradece aos parceiros que contribuíram para a realização do livro e das comemorações dos seus 30 anos

PATROCINADORES PREMIUMBIANCOGRES CERÂMICA E VARGAS REPRESENTAÇÕESCIDADE ENGENHARIADIOCELIO GRASSELLI PROJETOS DE EDIFICAÇÕES LTDAELEVADORES NACIONAL DO BRASILGEOPLAN TOPOGRAFIA E CONSTRUÇÕES LTDAGRÁFICA JEPIBRATIN INDUSTRIA E COMERCIOINTERCON ENGENHARIAMAELY MÍDIA EXTERIORREDE GAZETAREDE TRIBUNAREDE VITÓRIASERRABETUME ENGENHARIASET COMUNICAÇÃOTOPSOLO ENGENHARIA DE FUNDAÇÕESWEBER SAINT GOBAIN PRODUTOS QUARTZOLIT

PATROCINADORESALUMAN MANUFATURADOS DE ALUMINIOARCELOR MITTAL BRASILCOLORA COMUNICAÇÃO VISUALCOZITA ALIMENTAÇÃODOCWOOD PORTAS PRONTASDUCOURO INDUSTRIAL E COMERCIALELETROMIL COMERCIALFIO E FERRO MATERIAL DE CONSTRUÇÃOGERDAU AÇOS LONGOSGESSO AMARAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOGUARA ROCHA MÁRMORES E GRANITOSHOFFMAN TELHADOSMECAN INDÚSTRIA E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃOMIZU S/AOF. CARAN – PROJETOSPERFIL ALUMÍNIO DO BRASILSALVADOR PREMOLDADOSSANEST PROJETOS E CONSULTORIASOLARIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOSTASSO E TASSO CONTABILIDADETINTAS GEKARTOPMIX ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE CONCRETO

APOIOALUMIERI INDÚSTRIA E COMERCIOCASA DO PÃODOCOL METAIS SANITÁRIOSDUBON PADARIA E CONFEITARIAFERRARI MÁQUINASFLORAGEM GRAMALIGA DE MARKETING ESTRATÉGIA PROMOCIONALLUMILUZ MATERIAL ELETRICOMETALMETAL SOLUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIOPADARIA E CONFEITARIA PÃO DE OURO

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Impresso, sobre papel couché matte, em junho de 2011,na Gráfica JEP. Foram utilizadas as fontes Calibri para títulos e Minion Pro para o texto.