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MORCEGOS Daniele Cristine Agripino Vitorino Graduanda em Medicina Veterinária Bolsista PET - FMVZ

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MORCEGOS Daniele Cristine Agripino Vitorino

Graduanda em Medicina Veterinária

Bolsista PET - FMVZ

INTRODUÇÃO

Ordem Chiroptera

originária do Grego cheir – mão – e pteron – asa

um dos grupos de mamíferos mais diversificados do mundo

18 famílias

202 gêneros

mais de 1100 espécies, o que representa 22% das espécies

conhecidas de mamíferos

HISTÓRICO

Somente após o século XIX que os morcegos ganharam a fama de “monstros sugadores de sangue”

lançamento de Drácula

Cultura Maia

Deus-morcego, Acanceh

Na China

Símbolo de felicidade e cinco morcegos juntos são relacionados a

bens terrenos – idade avançada, riqueza, saúde, amor virtuoso e

morte natural

Na Antiguidade

Visto como símbolo de vigilância e seu olho protegeria da

sonolência

ORDEM CHIROPTERA

Dividida em 2 subordens

Megachiroptera: não ocorre no Brasil

constituída por apenas uma família – Pteropodidae

cerca de 175 espécies distribuídas pela África, Ásia, Índia e

Oceania (países do “Velho Mundo”)

face semelhante a de raposas, por isso “raposas voadoras”

porte de médio a grande, olhos grandes

não possuem orelhas grandes ou tragus, nem ornamentações

nasais – somente uma espécie possui ecolocalização

TRAGUS

SUBORDEM MEGACHIROPTERA

SUBORDEM MEGACHIROPTERA

SUBORDEM MEGACHIROPTERA

PTEROPUS VAMPYRUS

1,7 m de envergadura e 1,5 kg

ORDEM CHIROPTERA

Microchiroptera

17 famílias e 930 espécies, não ocorrendo apenas em

regiões polares

No Brasil: 167 espécies divididas em 9 famílias

Phyllostomidae (90), Molossidae (26) e Vespertilionidae (24)

grande variedade: morcegos de 3g e 15cm de envergadura

(Furipterus horrens) à de 190g e 70cm de envergadura

todas usam ecolocalização e alguns frugívoros maiores

também usam a visão

olhos pequenos, orelhas grandes com tragus bem desenvolvido

FURIPTERUS HORRENS X VAMPYRUM SPECTRUM

MICROCHIROPTERA

Diversidade morfológica

MICROCHIROPTERA

Além de hábitos alimentares diversos, assim

como habitat.

FAMILIA PHYLLOSTOMIDAE

A maior familia, caracterizada pela presença de folha

nasal.

Subfamília Desmodontinae – 3 gêneros e 3 espécies

Gêneros Desmodus, Diaemus e Diphylla

todos com hábito alimentar hematófago

distinção a partir da folha nasal em forma de ferradura

sem cauda e com uropatágio reduzido

utilizam os incisivos ao invés dos caninos

possuem anticoagulante na saliva

SUBFAMÍLIA DESMODONTINAE

lábio inferior sulcado

língua sulcada

rim e estômago especializados na absorção e

processamento do plasma sanguíneo

sensores térmicos localizados no apêndice nasal

audição melhor adaptada a baixas frequências

polegares longos e usados como ”pés” para andar,

saltar ou escalar de forma quadrúpede

ESPÉCIE DESMODUS ROTUNDUS

Registros desde o norte do México até o norte da

Argentina; e de norte a sul no Brasil

Alimenta-se do sangue de mamíferos

Importante transmissor da raiva

Abrigam-se em ocos de árvores, cavernas, bueiros,

minas abandonadas e construções civis

É a espécie mais comum e abundante de hematófago

Frequentemente encontrado em áreas com animais de

criação

DESMODUS ROTUNDUS

DESMODUS ROTUNDUS

DESMODUS ROTUNDUS

DESMODUS ROTUNDUS

ESPÉCIE DIAEMUS YOUNGI

Amplamente distribuído

nordeste do México, América Central e da bacia Amazônica ao

norte da Argentina

Apesar da distribuição é localmente rara

relatos em 13 estados

Vivem em colonias menores que os Desmodus

máximo de 30 indivíduos

Preferência alimentar por sangue de aves

DIAEMUS YOUNGI

DIAEMUS YOUNGI

DIAEMUS YOUNGI

ESPÉCIE DIPHYLLA ECAUDATA

Entre as espécies é a que tem distribuição mais

restrita

A menor espécie entre os hematófagos

Diferenciada pelos olhos grandes, orelhas pequenas e

arredondadas

Alimentam-se preferencialmente de sangue de aves assim

como Diaemous youngi

As colônias são de no máximo 30 indivíduos

DIPHYLLA ECAUDATA

DIPHYLLA ECAUDATA

DIPHYLLA ECAUDATA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

REIS, Nelio; et al; “Morcegos do Brasil”, 2007

MORCEGOS Daniele Cristine Agripino Vitorino

Graduanda em Medicina Veterinária

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