Motor de Passo-Aula3

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Introdução

 

Os motores de passo preenchem um nicho único no mundo dos motores

controlados. Estes motores são usualmente empregados em aplicações de medição e de

. ,

com controle numérico (CNC) e bombas volumétricas. Há várias características comum a estes

motores que os tornam ideais para estes tipos de aplicações. Estas características são asseguintes:

1. Inexistência de escovas – os motores de passo não possuem escovas. Os

comutadores e escovas dos motores convencionais são os componentes que apresentam a

maioria das falhas e ainda podem criar arcos que são indesejáveis e perigosos em alguns

.

2. Independência da carga – os motores de passo giram com um uma dada

velocidade independentemente da carga, desde que a carga não exceda o torque do motor.

3. Posicionamento em malha aberta – Os motores de passo se movem com

incrementos ou passos que podem ser quantificados. Desde que o motor funcione com o torque

especificado, a posição do eixo é conhecida a todo tempo sem necessidade de um mecanismo.

4. Torque Estacionário – Os motores de passo são capazes de manter o eixo

estacionário, desde que o seu torque seja respeitado.

5. Excelente resposta a partida, parada e a reversão de movimento.

Nas seções seguintes serão discutidos os tipos mais comuns de motores de passo,

qual o circuito necessário para acionamento destes motores e como pode ser feito o controle domotor de passo por intermédio de um microcontrolador.

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 Há três tipos básicos de motores de passo: imã permanente, relutância variável e

. .

Os motores de imã permanente possuem um rotor magnetizado, enquanto os

motores de relutância variável tem o rotor na forma de dentes feitos de materiais

ferromagnéticos. Os motores de passo híbridos combinam aspectos dos motores de imã

permanente e dos motores com relutância variável.

O estator, ou a parte estacionário do motor de passo possui várias bobinas. O

arranjo destas bobinas é o fator que distingue os diferentes tipos de motores de passo do

. ,

relutância variável são diferentes dos outros tipos. O motores de imã permanente e oshíbridos podem ser confeccionados usando bobina unipolar, bipolar ou bifilar. Cada uma

destas bobinas serão descritas nas seções posteriores.

  

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Motor de Relutância Variável

Os motores de relutância variável ( também chamado de motores de relutância

variável chaveada) possui de 3 a 5 bobinas conectadas a um terminal comum. A Fig. 1 mostra

um corte de um motor com 3 bobinas, com 30 graus por passo.

O rotor tem 4 dentes e o estator tem 6 polos, com cada bobina colocada em polos

Figura 1.1 Motor de Relutância Variável

. .

Esta atração é causada pelo fluxo magnético gerado em torno da espira e do rotor. O rotor sofre

um torque e é movido para se alinhar com o campo da espira, minimiznado o caminho do fluxo.

O motor move-se no sentido horário quando a bobina 1 é desligada e a bobina 2 é energizada. Odente do rotor marcado com Y será atraído pela bobina 2. Isto resulta em um movimento de 30

graus no sentido horário quando y alinha-se com a bobina 2. O movimento contínuo no sentido

horário é obtido através da energização e desenergização ao redor do estator. A sequência de

.

12 passos ou uma revolução.

 

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EXEMPLO 1:

 

Os motores de passo unipolares são compostos de duas bobinas, cada uma com uma

deriva ão central. As deriva ões centrais são conduzidas ara fora do motor como dois fios

separados ( como mostrado na Fig. 2) ou conectadas internamente trazidas para fora do motorcomo um único fio. Como resultado os motores unipolares tem 5 ou 6 fios. Independentemente

do número de fios, os motores unipolares são acionados da mesma forma. A derivação central é

conec a a a uma on e e a men aç o e os erm na s as o nas s o a erra as a erna amen e.

 

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Os motores de passo unipolares, como os de imã permanente e os motores híbridos,

.

minimização do comprimento do caminho do fluxo entre os polos do estator e os dentes do

rotor, onde a direção da corrente do fluxo através da bobina do estator é irrelevante, estes

motores operam pela atração dos polos norte ou sul do rotores permanentemente magnetizados

aos polos do estator. Assim, nestes motores, a direção da corrente através da bobina do estator

determina qual polo do rotor será atraído por qual polo do estator. A direção da corrente nos

motores unipolares é dependente de qual metade da bobina é energizada. Fisicamente, as. ,

como polo norte ou sul dependendo de qual metade é energizada. A Fig. 2 mostra a seção de

um motor unipolar com 30 graus por passo. A bobina do motor 1 é distribuída entre a parte

superior e inferior do polo do estator, enquanto a bobina do motor 2 é distribuído entre a

esquerda e direita dos polos do motor. O rotor é de imã permanente com seis polos, 3 polos

norte e 3 polos sul, como mostra a Fig. 2.

Figura 2 Motor Unipolar

  

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Como mostra a Fig. 2, a corrente fluindo através da derivação central da bobina 1 até

o terminal determina que a parte superior do estator seja polo norte e a parte inferior seja o polo

su . s o a ra o ro or para pos ç o mos ra a. e a energ a a o na remov a e a o na

energizada, o rotor girará de 30 graus, ou um passo.

ara g rar o mo or con nuamen e necess r o ap car energ a a uas o nas em

sequência. Assumindo uma lógica positiva, onde 1 significa aplicar corrente na bobina do motor,

as duas sequências de controle mostrada a seguir, gira o motor da Fig. 2 no sentido horário com24 assos ou 2 revolu ões.

Bobina 1a 1000100010001000100010001

Bobina 1b 0010001000100010001000100

Bobina 2b 0001000100010001000100010time --->

Bobina 1a 1100110011001100110011001

Bobina 1b 0011001100110011001100110

Bobina 2a 0110011001100110011001100

Bobina 2b 1001100110011001100110011

time --->

Note que as duas metades de cada bobina nunca são energizadas ao mesmo tempo.

Ambas as sequências firam o imã permanente um passo a cada vez. A sequência mostrada na parte

, .

sequência mostrada na parte inferior são acionados 2 enrolamentos a cada vez o que produz

torque 1,4 vezes maior que a sequência superior, enquanto consome duas vezes mais potência.

 

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A sequência mostrada abaixo permite giros de meio passo.

Bobina 1b 00011100000111000001110000

Bobina 2a 01110000011100000111000001

Bobina 2b 00000111000001110000011100

time --->

Motores Bipolares

.

Diferentemente dos motores unipolares, os motores bipolares não possuem derivação central.

A vantagem de não possuir derivação central e que a corrente passa através de toda bobina ao

invés de fluir apenas por metade da bobina. Como resultado, os motores bipolares produzem

mais torque que um motor unipolar de mesmo tamanho. A desvantagem dos motores

bipolares é que eles necessitam circuitos de controle mais complexos.

A corrente que flui na bobina do motor bipolar é bidirecional. Isto requer mudança

na po ar a e e ca a term na a o na. omo mostra o na g. , a corrente u r a

esquerda para direita na bobina 1 quano 1a é positivo e 1b é negativo. A corrente fluirá noa

direção oposta quando a polaridade de cada terminal é invertida. O circuito de controle,

conhecido como onte H é usado ara mudan a da olaridade de cada terminal da bobina.

Todo motor bipolar tem duas bobinas, e portanto duas pontes H são necessárias para controle

de cada motor.

 

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Figura 3 Motor de Passo Bipolar

A Fig. 3 ilustra um motor de passo bipolar de 30 graus. A bobina 1 do motor é

distribuída entre a parte superior e inferior do polo estator, enquanto a bobina 2 do motor é

distribuída entre a esquerda e direita do polo estator. O rotor é de imã permanente com 6 polos, 3

po o su e po o norte arran a o na orma e c rcun er nc a.

Como o motores unipolares, os motores bipolares podem ser acionados com duas

sequências diferentes. Usando + e – para indicar a polaridade da tensão aplicada, ests

sequências são mostradas no Exemplo 5 para uma revolução ou 12 passos. A primeira

sequência minimiza o consumo de potência através da energização de uma bobina de cada vez,

enquanto a segunda sequência maximiza o torque através da energização das dua bobinas de

.

 

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Exemplo 5:

Motor Bifilar

O termo bifilar significa literalmente “dois fios”. Os motores com bobinas bifilaressão idênticos em termos de rotor e estator, aos motores bipolares com a diferença que cada

bobina é composta de dois fios enrolados em paralelo. Como resultado, os motores bifilares tem

o to term na s ao nv s e quan o compara o com o motor po ar.

Os motores bifilares são acionados como os motores bipolares ou unifilares. Para

usar o motor bifilar como unipolar, os dois fios de cada bobina são conectado em série e oponto de conexão é usado como derivação central. A bobina 1 da Fig. 4 mostra a conexão bas

bobinas unipolar. Para uso do motor bifilar como um motor bipolar, os dois fios de cada bobina

são conectados em paralelo ou em série. A bobina 2 da Fig. 4 mostra a conexão paralela desta

.

série permite alta tensão de operação.

 

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Figura 4

Motores Híbridos

Os motores híbridos utiliza princípios de operação dos motores de imã

permanente e os motores de relutância variável. O rotor do motor de passo híbrido é

multi-dentado, como o do motor de relutância variável e contem um imã concêntrico ao

redo do seu eixo (veja Fig.5). O dente do rotor provê um caminho que auxilia a guiar o

fluxo magnético para localizações preferencias do air gap. O imã concêntrico

aumenta o torque dinâmico do motor quando comparado com os motores de relutância

.

Figura 5 : Motor de Passo Híbrido

 

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Circuitos de Controle Básicos

Nesta seção serão apresentados os circuitos básicos necessários para acionar osdiversos tipos de motores de passo.

Os motores de relutância variável tem múltiplas bobinas, tipicamente de 3 a 5, que

possuindo um terminal comum. As bobinas são acionadas uma de cada vez em uma determinada

sequência para girar o motor.

A Fig. 7 mostra o circuito básico para acionar um motor de relutância variável. Note

os diodos nos terminais da bobina. Como elas são cargas indutivas, necessitam de um caminho

. .

Figura 7: Circuito de Controle de um motor de relutância variável

 

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Unipolar

O circuito de controle básico de um motor unipolar , mostrado na Fig.8, é similar ao

do motor de relutância variável. Note diodos extras para cada MOSFET. Isto é necessário

.

bobina é aterrada a outra é colocada na tensão alta e vice versa. Estes diodos previnem que a

tensão através dos MOSFETS caiam abaixo da tensão de terra.

Figura 8: Circuito de Controle de um Motor unipolar

 

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Bipolar

O circuito básico para acionar as bobinas do motor de passo bipolar é a ponte Hmostrada na Fig. 9. A ponte H pode ser configurada para permitir o fluxo de corrente em uma

outra direção na bobina. Considerando a Fig. 9, a corrente fluirá da esquerda para direita na

cortados. A corrente fluirá da direita para esquerda quando Q2 e Q3 estiverem conduzindo e

Q1 e Q4 cortados.

s pon es possuem um per go neren e que eve ser menc ona o. o nen uma

condição os transistores de um mesmo lado da ponte devem ser ligados ao mesmo tempo.

Isto causará um curto-circuito que poderá danificar o circuito de controle. Um cuidado

es ecial deve ser tomado no chaveamento dos MOSFETs.

Figura 9: Circuito de Controle do Motor bipolar

 

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Referência

AN907 Stepping Motors Fundamentals – Applications Note – Microchip,

htt ://ww1.microchi .com/downloads/en/A Notes/00907a. df  acessado

em 11/08/2010.