Motorista invade ciclovia e deixa mortos em Nova York

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ASSISTÊNCIA [email protected] São Luís, 1º de novembro de 2017. Quarta-feira O Estado do Maranhão Aos 98 anos, inglesa se muda para asilo para cuidar de filho, de 80 Íntegra em o oestadoma.com/436792 Motorista invade ciclovia e deixa mortos em Nova York Atropelador mata pelo menos 8 pessoas; FBI trata como terrorismo; caminhonete invadiu a rua West e uma ciclovia A polícia responde a um incidente entre as ruas West e Chambers, na região sul de Manhattan, em Nova York NOVA YORK U ma caminhonete invadiu uma ciclovia e deixou mor- tos e feridos na tarde de ontem em Nova York, nas proximidades da rua Chambers, na região sul de Manhattan, conhecida por abrigar a prefeitura, o distrito fi- nanceiro e o World Trade Center. Segundo um policial disse à agên- cia Associated Press, pelo menos oito pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas, mas não há confir- mação oficial sobre as vítimas. De acordo com a polícia, uma caminhonete invadiu a rua West, uma ciclovia também usada para pedestres, atropelando quem es- tava no caminho. Após bater em outro veículo, o motorista saiu ar- mado e foi atingido pelos poli- ciais. Ele está sob custódia. "Tinha visto o caminhão. Não era alguém fugindo do trânsito. Sabia que era terrorismo. Vi os dois cor- pos. Morreram na hora. Nem se ma- chucaram. Estavam no chão. Eram dois ciclistas, e a picape atropelou as pessoas ali mesmo, do lado da ci- clovia que vai margeando a água", disse Eugene Duffy, chef de um res- taurante próximo a onde aconteceu o atropelamento. "Ele deve ter entrado por onde fazem entregas na rua 25. Esse lugar num dia normal é cheio de gente, ci- clistas, pessoas passeando com seus cachorros. Se fosse num fim de se- mana, seria bem pior", afirmou ele. Nos últimos meses, o uso de ca- minhões e vans para atropelar gru- pos ou multidões tornou-se uma tá- tica recorrente de terroristas inspirados pela facção Estado Islâ- mico, mesmo por aqueles que não têm vínculos com ela. A rede de TV CNN afirmou que a polícia investiga se o caso foi um ata- que terrorista. De acordo com fontes do governo dos Estados Unidos, o in- cidente está sendo tratado como um ataque terrorista e o FBI se juntou à polícia de Nova York na investigação. O jornalista da CNN Jim Sciutto afirma, segundo "múltiplas fontes", Estados Unidos, data tradicional na qual as crianças costumam ir para a rua pedir doces. Tawid Kabir, um estudante que estava na ponte de pedestres em cima da rua Chambers na hora que a caminhonete invadiu a via, disse ter visto o atropelador. "Ouvi cinco ou seis tiros, daí deitei no chão, com medo. Era um homem branco de barba. Ele tinha dois revólveres." O estudante JohnWilliams também tes- temunhou o incidente. "Havia mui- tas pessoas ali na hora. Não vi a ba- tida, mas sabia que eram tiros. Foram entre cinco e dez tiros". que o suspeito gritou "Allahu Akh- bar" (Deus é Grande, em árabe). Halloween “Nós pensamos que as armas eram de brinquedo e que era uma brinca- deira de Halloween”, disse a estu- dante Laith Bahlouli, 14, ao jornal “New York Dail News”. “Então houve a batida, e ele começou a atirar.” Alif Rahman, 14, colega de Bah- louli, afirmou ao mesmo jornal que ouviu “de quatro a seis tiros” e con- seguiu ver dois corpos debaixo de co- bertores da polícia. Ontem ocorreu o Halloween nos Suspeito gritou Deus é Grande, em árabe Reuters

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ASSISTÊNCIA

[email protected] São Luís, 1º de novembro de 2017. Quarta-feira O Estado do Maranhão

Aos 98 anos, inglesa se muda para asilo para cuidar de filho, de 80

Íntegra em ooestadoma.com/436792

Motorista invadeciclovia e deixamortos em Nova YorkAtropelador mata pelo menos 8 pessoas; FBI trata comoterrorismo; caminhonete invadiu a rua West e uma ciclovia

A polícia responde a um incidente entre as ruas West e Chambers, na região sul de Manhattan, em Nova York

NOVA YORK

Uma caminhonete invadiuuma ciclovia e deixou mor-tos e feridos na tarde deontem em Nova York, nas

proximidades da rua Chambers, naregião sul de Manhattan, conhecidapor abrigar a prefeitura, o distrito fi-nanceiro e o World Trade Center.

Segundo um policial disse à agên-cia Associated Press, pelo menos oitopessoas morreram e muitas outrasficaram feridas, mas não há confir-mação oficial sobre as vítimas.

De acordo com a polícia, umacaminhonete invadiu a rua West,uma ciclovia também usada parapedestres, atropelando quem es-tava no caminho. Após bater emoutro veículo, o motorista saiu ar-mado e foi atingido pelos poli-ciais. Ele está sob custódia.

"Tinha visto o caminhão. Não eraalguém fugindo do trânsito. Sabiaque era terrorismo. Vi os dois cor-pos. Morreram na hora. Nem se ma-chucaram. Estavam no chão. Eramdois ciclistas, e a picape atropelouas pessoas ali mesmo, do lado da ci-clovia que vai margeando a água",disse Eugene Duffy, chef de um res-taurante próximo a onde aconteceuo atropelamento.

"Ele deve ter entrado por ondefazem entregas na rua 25. Esse lugarnum dia normal é cheio de gente, ci-clistas, pessoas passeando com seuscachorros. Se fosse num fim de se-mana, seria bem pior", afirmou ele.

Nos últimos meses, o uso de ca-minhões e vans para atropelar gru-pos ou multidões tornou-se uma tá-tica recorrente de terroristasinspirados pela facção Estado Islâ-mico, mesmo por aqueles que nãotêm vínculos com ela.

A rede de TV CNN afirmou que apolícia investiga se o caso foi um ata-que terrorista. De acordo com fontesdo governo dos Estados Unidos, o in-cidente está sendo tratado como umataque terrorista e o FBI se juntou àpolícia de Nova York na investigação.O jornalista da CNN Jim Sciuttoafirma, segundo "múltiplas fontes",

Estados Unidos, data tradicional naqual as crianças costumam ir paraa rua pedir doces.

Tawid Kabir, um estudante queestava na ponte de pedestres emcima da rua Chambers na hora quea caminhonete invadiu a via, disseter visto o atropelador. "Ouvi cincoou seis tiros, daí deitei no chão, commedo. Era um homem branco debarba. Ele tinha dois revólveres." Oestudante John Williams também tes-temunhou o incidente. "Havia mui-tas pessoas ali na hora. Não vi a ba-tida, mas sabia que eram tiros. Foramentre cinco e dez tiros". �

que o suspeito gritou "Allahu Akh-bar" (Deus é Grande, em árabe).

Halloween“Nós pensamos que as armas eramde brinquedo e que era uma brinca-deira de Halloween”, disse a estu-dante Laith Bahlouli, 14, ao jornal“New York Dail News”. “Então houvea batida, e ele começou a atirar.”

Alif Rahman, 14, colega de Bah-louli, afirmou ao mesmo jornal queouviu “de quatro a seis tiros” e con-seguiu ver dois corpos debaixo de co-bertores da polícia.

Ontem ocorreu o Halloween nos

Suspeito gritouDeus é Grande,

em árabe

Reuters