Mpoea - Volume III - Revisao Junho 2014

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MPOEA EMISSˆO: 12/1982 REVISˆO: 06/2014 VOLUME III P`GINA: 1/72 MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMA˙ˆO VOLUME III PROJETO E FABRICA˙ˆO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSˆO E CUB˝CULOS EM MDIA TENSˆO JUNHO / 2014

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Mpoea - Volume III - Revisao Junho 2014

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 1/72

    MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO

    VOLUME III

    PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSO E CUBCULOS EM MDIA TENSO

    JUNHO / 2014

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 2/72

    APRESENTAO

    VOLUME I ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DE PROJETOS ELTRICOS

    VOLUME II PADRES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO E MDIA TENSO

    VOLUME III PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSO E CUBCULOS EM MDIA TENSO

    VOLUME IV ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS ELTRICAS

    VOLUME V - ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DE PROJETOS E EXECUO DE OBRAS DE AUTOMAO

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 3/72

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

    ALNET PROTOCOLO/REDE DE COMUNICAO ALTUS

    ANATEL AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    AT SENSOR/TRANSMISSOR DO ANALISADOR

    BDI BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS

    BDO BOLETIM DIRIO DE OBRAS

    BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

    BT BAIXA TENSO

    CAT COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

    CCM CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

    CCO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL

    CIPA COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES

    CND CERTIDO NEGATIVA DE DBITOS

    COM COMPONENT OBJECT MODEL

    CP CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL

    CR CENTRO DE RESERVAO

    CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA

    CRS CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAO

    CSV COMMA SEPARATED VALUE

    DCI DETALHE DE CARGA INSTALADA

    DCOM DISTRIBUTED COMPONENT OBJECT MODEL

    E/S ENTRADA/SADA

    EA ENTRADA ANALGICA DO CP

    ECA ESTAO DE COLETA DE AMOSTRA

    ED ENTRADA DIGITAL DO CP

    EEE ESTAO ELEVATRIA DE ESGOTO

    EET ESTAO ELEVATRIA DE GUA TRATADA

    EPC EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA

    EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    EST ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

    ETA ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA

    ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

    ETL ESTAO DE TRATAMENTO DE LODO

    FAC FORMULRIO DE AVALIAO DA CONTRATADA

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 4/72

    FACEM FORMULRIO DE AVALIAO DA CONTRATADA ELETROMECNICA

    FBV VLVULA DE BLOQUEIO

    FCV VLVULA DE CONTROLE DE VAZO

    FD FATOR DE DEMANDA

    FE/FT SENSOR/TRANSMISSOR DE VAZO

    FGTS FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO

    FINSOCIAL FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL

    GPDO GERNCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL

    IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION

    IHM INTERFACE HOMEM MQUINA

    INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL

    ISA INTERNATIONAL SOCIETY OF AUTOMATION

    ISS IMPOSTO SOBRE SERVIOS

    LE/LT SENSOR/TRANSMISSOR DE NVEL

    LREP LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS

    LRO LAUDO DE RECEBIMENTO DE OBRA

    MC MICROCOMPUTADOR / ESTAO DE OPERAO DO SUPERVISRIO

    MOS MANUAL DE OBRAS E SANEAMENTO

    MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO

    MT MDIA TENSO

    MT MINISTRIO DO TRABALHO

    NBI TENSO SUPORTVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFRICO

    NBR NORMA BRASILEIRA

    NR NORMA REGULAMENTADORA

    NTC NORMA TCNICA COPEL

    ODBC OPEN DATABASE CONNECTIVITY (CONECTIVIDADE ABERTA DE BANCO DE

    DADOS)

    OPC OLE PROCESS CONTROL

    A ORDEM DE SERVIO

    PCV VLVULA DE CONTROLE DE PRESSO

    PIS/PASEP PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL (PIS) - PROGRAMA DE

    FORMAO DO PATRIMNIO DO SERVIDOR PBLICO (PASEP)

    PROFIBUS PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS)

    PT SENSOR/TRANSMISSOR DE PRESSO

    RAP RESERVATRIO APOIADO

    RBC REDE BRASILEIRA DE CALIBRAO

    RDA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 5/72

    REL RESERVATRIO ELEVADO

    RPO REGISTRO PRPRIO DE OCORRNCIAS

    RSE RESERVATRIO SEMI-ENTERRADO

    SA SADA ANALGICA DO CP

    SAA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

    SC CONVERSOR DE FREQUNCIA

    SCADA SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION

    SD SADA DIGITAL DO CP

    SES SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO

    SESMT SERVIOS EM ENGENHARIA DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

    SPDA SISTEMA DE PROTEO DE DESCARGAS ATMOSFRICAS

    SS PARTIDA SUAVE (SOFT-STARTER)

    SSC SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE

    TAC TESTES DE ACEITAO EM CAMPO

    TAF TESTES DE ACEITAO EM FBRICA

    TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE

    TS TERMINAL SERVER

    UCP UNIDADE CENTRAL DE PROTEO

    URP UNIDADE REGIONAL PROPRIETRIA

    USEM UNIDADE DE SERVIO ELETROMECNICA

    USMA UNIDADE DE SERVIO DE MATERIAIS

    USPE UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS ESPECIAIS

    USPO UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS E OBRAS

    USTI UNIDADE DE SERVIO E TECNOLOGIA

    VBA VISUAL BASIC FOR APPLICATION

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 6/72

    NORMAS TCNICAS APLICVEIS

    NORMAS GERAIS

    Todos os equipamentos, materiais, projetos e servios devem estar em conformidade com a ltima reviso das normas tcnicas publicadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, vigentes no momento da execuo do projeto e da obra. Na falta de normas desta organizao devem ser atendidos, nas mesmas condies, os padres das seguintes entidades:

    ANSI - American National Standards Institute IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers IEC - International Electrotechnical Commission ISO - International Standarization Organization NEMA - National Electrical Manufacturers Association IEC - International Electrotechnical Commission U/L - Underwriters Laboratories ISA - The International Society of Automation SAMA - Scientific Apparatus Makers Association

    NORMAS ESPECFICAS

    As normas gerais so complementadas pelos seguintes Manuais, Normas e Especificaes Tcnicas na sua ltima verso:

    MPOEA - Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao Sanepar; (1) MOS - Manual de Obras de Saneamento Sanepar; (1) NTC - Normas Tcnicas Copel;

    NR - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE); Especificaes tcnicas e folhas de dados da Sanepar.

    (1) Disponvel para consulta pblica no site www.sanepar.com.br, em informaes tcnicas.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 7/72

    SUMRIO

    1 INTRODUO ............................................................................................................. 13

    2 ORAMENTO PARA FORNECIMENTO DE QUADRO DE COMANDO E CUBCULO 14

    2.1 APRESENTAO DO ORAMENTO ......................................................................... 14

    2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................................................. 14

    2.3 APRESENTAO DO PREO .................................................................................... 14

    2.4 SECCIONAMENTO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS ........................... 15

    2.5 CUSTO DE EMBALAGEM, SEGURO E TRANSPORTE ............................................. 15

    2.6 DESCLASSIFICAO DA PROPOSTA ....................................................................... 15

    2.7 TERMO DE GARANTIA ............................................................................................... 15

    2.8 ASSISTNCIA TCNICA ............................................................................................. 15

    2.9 CONDIES GERAIS ................................................................................................. 15

    3 ORIENTAES PARA EXECUO DO PROJETO ELETROMECNICO.................. 17

    3.1 EXECUO DO PROJETO ......................................................................................... 17

    3.1.1Formato ...................................................................................................................... 17

    3.1.2Representao e Escala ............................................................................................. 17

    3.1.3Espessura das Penas ................................................................................................. 17

    3.1.4Carimbo ...................................................................................................................... 18

    3.1.5Simbologia .................................................................................................................. 18

    3.1.6Tabela ANSI - Funes............................................................................................... 18

    3.1.7Notas do Projeto ......................................................................................................... 18

    3.1.8Lista de Materiais e Plaquetas .................................................................................... 18

    3.1.9Nomenclatura de Quadros Eltricos ........................................................................... 18

    3.1.10 Desenho Mecnico ............................................................................................... 19

    3.2 INTEGRAO DE PROJETOS ................................................................................... 21

    3.3 APRESENTAO DO PROJETO ................................................................................ 21

    3.4 ANLISE E APROVAO DO PROJETO ................................................................... 21

    3.4.1Pela Sanepar .............................................................................................................. 21

    3.4.2Pela Concessionria de Energia ................................................................................. 21

    3.5 CHAPA DO QUADRO DE COMANDO E CUBCULO .................................................. 22

    3.5.1Espessura das Chapas de Ao Carbono de Quadros de Comando ............................ 22

    3.5.2Espessura das Chapas de Alumnio de Quadros de Comando ................................... 22

    3.6 BARRAMENTOS ......................................................................................................... 22

    3.6.1Barramentos nos Quadros de Comando em Baixa Tenso ........................................ 22

    3.6.2Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV ........................................ 23

    3.7 ESPAO FSICO PARA INSTALAO ....................................................................... 23

    3.8 INDIVIDUALIZAO DE EQUIPAMENTOS, OPERAO E MANUTENO ............. 23

    3.9 VENTILADORES E ILUMINAO INTERNA ............................................................... 24

    3.10TOMADAS ................................................................................................................... 24

    3.11CORREO DO FATOR DE POTNCIA .................................................................... 25

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    3.11.1 Motores ................................................................................................................ 25

    3.11.2 Transformador a Vazio ......................................................................................... 25

    3.12PROTETOR CONTRA SURTO DE TENSO .............................................................. 25

    3.13MEDIO DE TENSO ............................................................................................... 26

    3.14MEDIO DE CORRENTE ......................................................................................... 27

    3.15SINALIZAO ............................................................................................................. 27

    3.16SEGUNDA ETAPA ....................................................................................................... 27

    3.17PROGRAMADOR HORRIO ....................................................................................... 28

    3.18CIRCUITOS DE FORA .............................................................................................. 28

    3.18.1 Disjuntores ........................................................................................................... 28

    3.18.2 Disjuntor Reserva ................................................................................................. 28

    3.18.3 Fusveis ................................................................................................................ 28

    3.18.4 Seccionadora Geral com Aterramento Temporrio ............................................... 29

    3.19ACIONAMENTO DE MOTORES .................................................................................. 29

    3.20QUADROS DE COMANDO QUANTO APLICAO ................................................. 29

    3.20.1 Quadro de Automao QA ................................................................................ 29

    3.20.2 Quadro de Distribuio Geral QDG ................................................................... 30

    3.20.3 Quadro de Distribuio de Luz QDL .................................................................. 30

    3.20.4 Quadro de Medio de Vazo QMV .................................................................. 30

    3.20.5 Quadros de Rdio Frequncia QRR/QRT ......................................................... 30

    3.21CARACTERSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS ............................................... 31

    3.22EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ESPECIFICAES BSICAS ................................. 31

    3.22.1 Transdutor Trifsico de Tenso Alternada ............................................................ 31

    3.22.2 Transdutor Trifsico de Corrente Alternada .......................................................... 31

    3.22.3 Conversor de Frequncia ..................................................................................... 31

    3.22.4 Soft-starter (Partida Suave) .................................................................................. 31

    3.22.5 Sistema de Alimentao Ininterrupta .................................................................... 32

    3.22.5.1 Fonte UPS: ............................................................................................................ 32

    3.22.5.2 No Break: ............................................................................................................... 32

    3.22.6 Fonte de Corrente Contnua 24Vcc ...................................................................... 33

    3.22.7 Controlador Programvel - CP ............................................................................. 33

    3.22.8 Rdio-Modem e Fonte .......................................................................................... 34

    4 FABRICAO .............................................................................................................. 35

    4.1 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE AO CARBONO .................................. 35

    4.1.1Tratamento e Pintura .................................................................................................. 35

    4.1.1.1 reas No Agressivas Internas ......................................................................... 35

    4.1.1.2 reas Agressivas Externas ................................................................................ 36

    4.1.1.3 Chassi (Montante) ................................................................................................ 36

    4.1.2Condies necessrias para Tratamento e Pintura de Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos em Mdia tenso, at a Classe 34,5 kV .............................................. 36

    4.2 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE ALUMNIO ............................................ 37

    4.2.1Espessura e Caractersticas da Chapa ....................................................................... 37

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 9/72

    4.2.2Tratamento e Pintura .................................................................................................. 37

    4.2.2.1 reas Superagressivas Litoral e Esgoto ............................................................ 37

    4.3 ESPESSURA E ACABAMENTO DA PINTURA ............................................................ 38

    4.4 VENTILAO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS ................................... 38

    4.5 GRAU DE PROTEO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS ..................... 39

    4.6 COMPARTIMENTO DE SENSOR DE PRESSO, CONVERSOR DO SENSOR DE NVEL, CONVERSOR DO MEDIDOR DE VAZO E MANMETRO ................................... 40

    4.7 MATERIAIS .................................................................................................................. 40

    4.7.1Terminais .................................................................................................................... 40

    4.7.2Cabos de Fora e Comando - Padro de Cores ......................................................... 41

    4.8 BARRAMENTOS ......................................................................................................... 42

    4.8.1Barramentos de Quadro de Comando BT ................................................................... 42

    4.8.2Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV ........................................ 42

    4.9 ANILHAMENTO ........................................................................................................... 43

    4.10BORNES ...................................................................................................................... 43

    4.11PLAQUETAS ............................................................................................................... 44

    4.11.1 Plaquetas de Acrlico ............................................................................................ 44

    4.11.2 Placas de Advertncia .......................................................................................... 46

    4.12CANALETAS OU CALHAS EM PVC ............................................................................ 48

    4.13ESPAAMENTO ENTRE COMPONENTES DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS ........................................................................................................................ 48

    4.14ATERRAMENTO (SISTEMA TN-C) ............................................................................. 48

    4.15CANTONEIRAS PARA SUPORTE .............................................................................. 49

    4.16RODAPS ................................................................................................................... 49

    4.17ARGOLAS DE SUSPENSO ....................................................................................... 50

    4.18REFORO DE PORTAS E CHASSI ............................................................................ 50

    4.19PARAFUSOS PARA FIXAO DOS COMPONENTES ............................................... 50

    4.20PORTA DOCUMENTOS .............................................................................................. 50

    4.21FLANGES REMOVVEIS ............................................................................................. 51

    4.22COMPONENTES DE SERVIOS AUXILIARES .......................................................... 51

    4.23EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ..................................................................................... 51

    4.24SELOS ......................................................................................................................... 51

    4.25CONTATOR K3 - (FECHAMENTO DA ESTRELA) ...................................................... 52

    4.26LIGAO DE FORA DE REL DE SOBRECARGA .................................................. 52

    4.27FIXAO DOS COMPONENTES ................................................................................ 52

    4.28INSTALAO DE CONVERSORES DE FREQUNCIA .............................................. 52

    4.29CHUMBADORES PARA FIXAO DOS QUADROS .................................................. 53

    4.30SISTEMA MODULAR .................................................................................................. 53

    4.31ACESSRIOS E DETALHES CONSTRUTIVOS ......................................................... 54

    4.31.1 Quadros de Comando Instalao Abrigada .......................................................... 54

    4.31.2 Quadros de Comando Instalao ao Tempo ........................................................ 54

    4.31.3 Cubculos em Mdia tenso, Instalao Abrigada ................................................ 55

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 10/72

    4.31.4 Cubculos Isolados a Gs SF6 ............................................................................. 57

    4.31.5 Cubculos Compactos com Barramentos Isolados a Gs SF6 .............................. 57

    4.31.6 Cubculos em Mdia tenso Instalao ao Tempo ............................................... 57

    5 PROJETO CONFORME CONSTRUDO ...................................................................... 59

    6 INSPEO .................................................................................................................. 60

    6.1 PROCEDIMENTOS ..................................................................................................... 60

    6.2 OBRIGAES DO FABRICANTE ............................................................................... 60

    6.3 ROTINA PARA INSPEO ......................................................................................... 61

    6.4 REINSPEO ............................................................................................................. 63

    6.5 TERMO DE LIBERAO PARA EMBARQUE ............................................................. 63

    7 EMBALAGEM E TRANSPORTE .................................................................................. 64

    7.1 EMBALAGEM .............................................................................................................. 64

    7.1.1Engradado de Madeira ............................................................................................... 64

    7.2 TRANSPORTE ............................................................................................................ 65

    8 GARANTIA................................................................................................................... 66

    8.1 ASSISTNCIA TCNICA ............................................................................................. 66

    8.2 PRAZO ........................................................................................................................ 66

    8.3 GARANTIA DA PINTURA ............................................................................................ 66

    8.4 GARANTIA DE COMPONENTES ................................................................................ 66

    8.5 SUBSTITUIO DE COMPONENTES ........................................................................ 66

    9 ANEXOS ...................................................................................................................... 68

    9.1 ANEXO 01 DECLARAO DE CONCORDNCIA ................................................... 68

    9.2 ANEXO 02 RELAO ORIENTATIVA DE MARCAS DE MATERIAIS ...................... 68

    9.3 ANEXO 03 TERMO DE GARANTIA DE FABRICAO ............................................ 68

    9.4 ANEXO 04 NOTAS DO PROJETO ELETROMECNICO ......................................... 68

    9.5 ANEXO 05 DESENHOS E DETALHES PADRO ..................................................... 68

    9.6 ANEXO 06 CARIMBOS MODELO FORMATOS A0, A1, A2, A3 E A4 ....................... 69

    9.7 ANEXO 07 SIMBOLOGIA E ANILHAMENTO ........................................................... 69

    9.8 ANEXO 08 LISTA DE MATERIAIS QUADRO DE COMANDO .................................. 69

    9.9 ANEXO 09 LISTA DE PLAQUETAS .......................................................................... 69

    9.10ANEXO 10 UNIFILAR DISJUNTORES DE BT ....................................................... 69

    9.11ANEXO 11 UNIFILAR FUSVEIS TDZ E NH .......................................................... 69

    9.12ANEXO 12 UNIFILAR ILUMINAO, VENTILAO E TOMADAS EM Q. DE COMANDO .......................................................................................................................... 69

    9.13ANEXO 13 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO BOOSTER ........ 69

    9.14ANEXO 14 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO 5 MDULOS ..... 69

    9.15ANEXO 15 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO CUBCULO 15kV 69

    9.16ANEXO 16 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO CUBCULO 7,5kV 69

    9.17ANEXO 17 UNIFILAR CONJUNTO VOLTMETRO CUBCULO 7,5kV ................... 69

    9.18ANEXO 18 MULTIFILAR ILUMINAO E VENTILAO BOOSTER .................... 69

    9.19ANEXO 19 MULTIFILAR CONJUNTO TOMADA, ILUMINAO E VENTILAO . 69

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 11/72

    9.20ANEXO 20 MULTIFILAR AMPERMETRO E VOLTMETRO ................................. 69

    9.21ANEXO 21 UNIFILAR PARTIDA DIRETA SEM MEDIO .................................... 69

    9.22ANEXO 22 UNIFILAR PARTIDA DIRETA COM MEDIO .................................... 69

    9.23ANEXO 23 UNIFILAR PARTIDA DIRETA COM CAPACITOR ............................... 69

    9.24ANEXO 24 UNIFILAR PARTIDA ESTRELA-TRINGULO COM CAPACITOR ....... 69

    9.25ANEXO 25 UNIFILAR PARTIDA COMPENSADA COM CAPACITOR ................... 69

    9.26ANEXO 26 UNIFILAR PARTIDA SUAVE ............................................................... 69

    9.27ANEXO 27 UNIFILAR PARTIDA CONVERSOR DE FREQUNCIA ...................... 70

    9.28ANEXO 28 MULTIFILAR PARTIDA DIRETA .......................................................... 70

    9.29ANEXO 29 MULTIFILAR PARTIDA ESTRELA-TRINGULO ................................. 70

    9.30ANEXO 30 MULTIFILAR PARTIDA COMPENSADA .............................................. 70

    9.31ANEXO 31 MULTIFILAR PARTIDA SUAVE ........................................................... 70

    9.32ANEXO 32 MULTIFILAR PARTIDA CONVERSOR DE FREQUNCIA .................. 70

    9.33ANEXO 33 MULTIFILAR DE QDLF ........................................................................... 70

    9.34ANEXO 34 LIGAO ESTRELA CONTATOR K3 ..................................................... 70

    9.35ANEXO 35 FUNCIONAL PARTIDA DIRETA COM AUTOMATISMO ..................... 70

    9.36ANEXO 36 FUNCIONAL NVEL MXIMO COM REL DE NVEL E LP ................. 70

    9.37ANEXO 37 FUNCIONAL AUTOMATISMO COM LP E REL RLP ......................... 70

    9.38ANEXO 38 FUNCIONAL AUTOMATISMO NVEL MXIMO REL DE NVEL ....... 70

    9.39ANEXO 39 FUNCIONAL AUTOMATISMO NVEL MXIMO CHAVE BIA ............ 70

    9.40ANEXO 40 FUNCIONAL NVEL MXIMO REL DE MANMETRO ..................... 70

    9.41ANEXO 41 FUNCIONAL FALTA DE ESCORVA MANMETRO ............................ 70

    9.42ANEXO 42 FUNCIONAL PROTEO TERMOSTATO E VAZ. LEO ................... 70

    9.43ANEXO 43 FUNCIONAL PROTEO NVEL MNIMO E SOBRECARGA ............. 70

    9.44ANEXO 44 FUNCIONAL PROTEO NVEL MNIMO SEM SINALIZ. SOBRECARGA ................................................................................................................... 70

    9.45ANEXO 45 FUNCIONAL PARTIDA DIRETA SEM AUTOMATISMO ...................... 70

    9.46ANEXO 46 FUNCIONAL UMA PARTIDA AUTOMATISMO COM CP ..................... 70

    9.47ANEXO 47 FUNCIONAL PARTIDA ESTRELA-TRINGULO SAA ......................... 70

    9.48ANEXO 48 FUNCIONAL PARTIDA ESTRELA-TRINGULO SES ......................... 70

    9.49ANEXO 49 FUNCIONAL PARTIDA COMPENSADA POO .................................. 70

    9.50ANEXO 50 FUNCIONAL PARTIDA COMPENSADA .............................................. 71

    9.51ANEXO 51 FUNCIONAL CONVERSOR DE FREQUNCIA E REDE PROFIBUS . 71

    9.52ANEXO 52 FUNCIONAL PARTIDA SUAVE ........................................................... 71

    9.53ANEXO 53 FUNCIONAL DISPOSITIVO DE BLOQUEIO OPERACIONAL ............. 71

    9.54ANEXO 54 FUNCIONAL CORES DE CABO DE COMANDO EM 24Vcc ............... 71

    9.55ANEXO 55 FUNCIONAL CORES DE CABO DE COMANDO EM 12Vcc ............... 71

    9.56ANEXO 56 FUNCIONAL/MULTIFILAR PARTIDA DIRETA DOSADORAS ............. 71

    9.57ANEXO 57 FUNCIONAL COMPRESSOR PARTIDA DIRETA COM PRESSOSTATO .................................................................................................................. 71

    9.58ANEXO 58 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO ELETROMAGNTICO ............... 71

    9.59ANEXO 59 FUNCIONAL UNIDADE DE CONTROLE DE PROTEO UCP FLYGT 71

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 12/72

    9.60ANEXO 60 FUNCIONAL UNIDADE DE CONTROLE DE PROTEO UCP ABS .. 71

    9.61ANEXO 61 FUNCIONAL SENSOR DE NVEL ULTRASSNICO 24Vcc ................ 71

    9.62ANEXO 62 FUNCIONAL SENSOR DE PRESSO 24Vcc COM CP ...................... 71

    9.63ANEXO 63 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO CANAL ABERTO COM FONTE . 71

    9.64ANEXO 64 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO CANAL ABERTO COM CP ........ 71

    9.65ANEXO 65 RELATRIO DE INSPEO DE EQUIPAMENTOS ELTRICOS .......... 71

    9.66ANEXO 66 ESPECIFICAO DE COMPONENTES DE PARTIDAS ........................ 71

    9.67ANEXO 67 TERMO DE INSPEO E LIBERAO PARA EMBARQUE MATERIAL E EQUIPAMENTO .................................................................................................................. 71

    9.68ANEXO 68 ENGRADADO DE MADEIRA - EMBALAGEM ........................................ 71

    9.69ANEXO 69 CAPA PARA PROJETO ELETROMECNICO ....................................... 71

    9.70ANEXO 70 NDICE PARA CAPA DE PROJETO ELETROMECNICO ..................... 71

    9.71ANEXO 71 NOTAO E SIMBOLOGIA DE CAPA DE PROJETO ELETROMECNICO ........................................................................................................... 72

    9.72ANEXO 72 PLACA DE GARANTIA MODELO ........................................................ 72

    9.73ANEXO 73 TABELA ANSI FUNES.................................................................... 72

    9.74ANEXO 74 PLACAS DE ADVERTNCIA.................................................................. 72

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    1 INTRODUO

    O Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao MPOEA (Volume III) tem como objetivo orientar e padronizar procedimentos para os projetos, fabricao e fornecimento de quadros de comando em baixa tenso e cubculos em mdia tenso, fornecidos em chapa de ao carbono ou alumnio. O objetivo padronizar e uniformizar os procedimentos quanto ao aspecto tcnico, econmico e operacional dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio da Companhia de Saneamento do Paran - Sanepar.

    Dentro da metodologia de outros manuais j desenvolvidos pela Sanepar, importante a leitura e o estudo deste volume, tendo em vista as exigncias nele contidas as quais fazem parte das condies de fornecimento, onde o no cumprimento de qualquer item acarretar na desclassificao da proponente.

    Este manual sofre constantes revises, pois, busca-se introduzir novos materiais e novas tecnologias de maneira a atender s necessidades de projeto, obra, operao e manuteno da Sanepar. Assim, para facilitar a atualizao e a sua consulta, o manual est dividido em volumes, conforme apresentao.

    A presente verso do MPOEA (Volume III) foi atualizada e desenvolvida com a participao das reas eletromecnicas da Sanepar, entre elas: - USEM Unidade de Servio Eletromecnica; - USPE Unidade de Servio de Projetos Especiais; - USPO Unidade de Servio Projetos e Obras.

    Qualquer sugesto de melhoria dos volumes do MPOEA ou dvidas quanto ao contedo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected].

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 14/72

    2 ORAMENTO PARA FORNECIMENTO DE QUADRO DE COMANDO E CUBCULO

    2.1 APRESENTAO DO ORAMENTO

    As propostas, quando fornecidas Sanepar, devero ser apresentadas em papel timbrado do fabricante, em 02 (duas) vias, detalhando e cotando em lista quantitativa todos os materiais, servios e ou equipamentos, solicitados atravs dos elementos tcnicos de licitao, relacionados a seguir: Projeto eletromecnico; Listas quantitativas de materiais; Descritivo tcnico dos equipamentos, materiais e de servios.

    Os materiais das listas quantitativas devero ser relacionados com as marcas constantes na relao quantitativa apresentada pela Sanepar. Caso seja ofertado produto similar a proponente dever relacionar os equipamentos e ou materiais com as marcas constantes da relao das principais marcas homologadas pela Sanepar. A proponente dever apresentar declarao de concordncia com os termos constantes do edital conforme o Anexo 01. Observao: Todo material similar ofertado dever possuir as mesmas caractersticas tcnicas do equipamento especificado no quantitativo da Sanepar, e a proponente dever anexar ao processo catlogos tcnicos dos equipamentos similares de maneira a facilitar a anlise e o julgamento tcnico do produto ofertado. Caso a Sanepar no julgue suficientes as informaes fornecidas o produto poder no ser aceito e ou aprovado.

    2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    A proponente dever obter junto a Sanepar, a relao dos materiais e equipamentos homologados, e, no caso de se propor um material similar, a proponente dever providenciar a sua anlise tcnica e a aprovao na respectiva unidade de servio contratante. A relao orientativa de marcas de materiais para aplicao em quadros de comando e cubculos apresentada no Anexo 02 deste volume.

    2.3 APRESENTAO DO PREO

    No necessrio apresentar o preo de cada item da relao quantitativa de materiais, mas apenas o preo total de cada quadro de comando ou cubculo. A relao quantitativa de materiais fornecida pela Sanepar uma especificao dos principais componentes que constam nos diagramas unifilar, multifilar, funcional e mecnico. Cabe proponente levantar as necessidades completas de cada quadro e ou cubculo representado nos diagramas unifilar, multifilar, funcional ou esquema mecnico do quadro de maneira a atender ao que

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    consta no projeto eltrico e padres de fornecimento deste manual. Os materiais orados devero ser homologados junto a Sanepar.

    2.4 SECCIONAMENTO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    Para o seccionamento de quadros de comando, cubculos em mdia tenso, em mdulos, a previso do custo dever ser diluda na proposta.

    2.5 CUSTO DE EMBALAGEM, SEGURO E TRANSPORTE

    Os custos com embalagens, seguro, transporte, carga e descarga dos equipamentos devero estar diludos no preo total da proposta.

    2.6 DESCLASSIFICAO DA PROPOSTA

    As propostas que no atenderem as especificaes tcnicas constantes dos elementos de licitao, que no cotarem as quantidades solicitadas, que no apresentarem a lista dos materiais que sero fornecidos e a descrio dos respectivos servios, sero desclassificadas.

    2.7 TERMO DE GARANTIA

    Dever ser considerado para fins de fornecimento o perodo de garantia em conformidade com o modelo do Anexo 03, e apresentado juntamente com a nota fiscal por ocasio do faturamento.

    2.8 ASSISTNCIA TCNICA

    Devero estar diludos na proposta, os custos com assistncia tcnica para possibilitar os testes/ensaios de todos os componentes do projeto, durante a inspeo em fbrica at a concluso final dos servios.

    2.9 CONDIES GERAIS

    Por ocasio do recebimento da proposta, a Sanepar entende que o fabricante ou proponente tomou conhecimento de todas as exigncias constantes

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 16/72

    dos elementos de licitao, interpretou corretamente as especificaes tcnicas dos equipamentos eletromecnicos e formulou uma estimativa correta de preos. A proponente dever prever custo de reinspeo, caso seja necessrio. Observamos que a primeira inspeo ser por conta da Sanepar. O custo dos testes solicitados dever estar includo na proposta final do produto. Qualquer falha detectada na proposta ser de responsabilidade do proponente, independentemente das dificuldades de execuo e montagem dos equipamentos. Todo e qualquer fornecimento (mesas de comando, gabinetes metlicos, painis sinticos, quadros com disjuntores para circuitos de iluminao, quadros de botoeiras, quadros vazios, etc.) dever seguir as mesmas especificaes tcnicas de fornecimento constantes neste manual.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 17/72

    3 ORIENTAES PARA EXECUO DO PROJETO ELETROMECNICO

    3.1 EXECUO DO PROJETO

    3.1.1 Formato

    Todos os desenhos desenvolvidos pela projetista contratada devero ser no formato A1, A4 ou conforme orientao da Sanepar. Os formatos (folhas) devero ser montados em comandos do AutoCAD com medidas referenciadas em milmetros.

    3.1.2 Representao e Escala

    Os desenhos devero ser executados em AutoCAD verso 2004 com extenso dwg.

    Os projetos dos quadros de comando e ou cubculos devero apresentar as pranchas dos diagramas multifilar e funcional de comando sem escala e o desenho mecnico em escala 1:10 com as medidas representadas em mm.

    Os diagramas de fora, comando, proteo e medio devero ser apresentados em esquema multifilar com indicao da seo nominal e cor dos cabos e bitola dos barramentos. Nos Anexos 10 ao 64 so apresentados exemplos de diagramas unifilar, multifilar, funcional, detalhes construtivos, dentre outros, utilizados pela Sanepar.

    3.1.3 Espessura das Penas

    Diagramas Unifilar/Multifilar/Funcional- 0,05 mm: Linhas auxiliares; - 0,10 mm: Linhas auxiliares; - 0,20 mm: Texto (Tamanho de letra inferior a 2 inclusive), linhas de interligao

    entre bornes de fora e comando; - 0,30 mm: Texto (Tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de eltrica; - 0,40 mm: Texto (Tamanho de letra superior a 3 inclusive); - 0,60 mm: Linhas indicadoras de barramentos.

    Cores da impresso (Plot) Preto: projeto inteiro novo ou a parte existente; Vermelha: Alterao projetada a executar; Verde: Alterao projetada a retirar; Azul: Alterao projetada futura.

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    3.1.4 Carimbo

    Dever ser utilizado em todas as pranchas do projeto carimbo para formatos A0, A1, A2, A3 e A4 conforme modelos do Anexo 06.

    3.1.5 Simbologia

    A simbologia a ser utilizada na representao dos componentes nos projetos dos quadros de comando e Cubculos encontra-se no Anexo 07.

    3.1.6 Tabela ANSI - Funes

    Vide tabela ANSI no Anexo 73.

    3.1.7 Notas do Projeto

    A projetista dever incluir no projeto do quadro de comando ou cubculo, nota com informao padro e dados a serem preenchidos conforme necessidade do projeto e nota de GARANTIA conforme datas e dados da placa de garantia. Ver modelo no Anexo 04.

    3.1.8 Lista de Materiais e Plaquetas

    As listas de materiais e de plaquetas dos projetos devero ser apresentadas em formato A4 e elaboradas conforme padro Sanepar. Ver modelo nos Anexo 08 e Anexo 09 respectivamente.

    3.1.9 Nomenclatura de Quadros Eltricos

    A nomenclatura a ser empregada nos projetos de quadros de comando deve atender s seguintes condies: - CCM-01: Centro de Controle de Motores 1; - QCM-01: Quadro de Comunicao 1; - QDG-01: Quadro de Distribuio Geral 1; - QDF-01: Quadro de Distribuio de Fora 1; - QDF-02: Quadro de Distribuio de Fora 2; - QDLF-01: Quadro de Distribuio de Luz e Fora 1; - QDLF-02: Quadro de distribuio de Luz e Fora 2; - QDL-01: Quadro de Distribuio de Luz 1; - QDL-02: Quadro de Distribuio de Luz 2; - QB-01: Quadro de Botoeiras 1; - QB-02: Quadro de Botoeiras 2; - QMV-01: Quadro de Medio de Vazo 1; - QSA-01: Quadro de Sinalizao e Alarme 1; - QEP-01: Quadro Eletro Pneumtico 1;

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    - MEC-01: Mesa de Comando 1; - QA-01: Quadro de Automao 1; - QDI-01: Quadro de Instrumentao 1; - QRT-01: Quadro de Rdio Transmissor 1; - QRR-01: Quadro de Rdio Receptor 1; - Cubculo de Comando de Mdia tenso: Cubculo de Comando de Motores de

    Mdia tenso (tenso de servio de 2,3 6,6kV) identificar conforme a rea onde for instalado;

    - Cubculo de Mdia tenso Convencional: Cubculo de Medio e Proteo convencional, com tenso de servio de 13,8 a 34,5kV identificar conforme a rea onde for instalado;

    - Cubculo de Mdia tenso Compacto SF6: Cubculo de Medio e Proteo compacto SF6, com tenso de servio 13,8 a 34,5kV identificar conforme a rea onde for instalado;

    - Quando existir mais de um quadro, numa mesma rea, usar ndices A, B, C, conforme abaixo: rea 01: QDLF-01, QDLF-1A, QDLF-1B, QDLF-1C, etc.

    3.1.10 Desenho Mecnico

    O desenho mecnico deve conter e representar a disposio com medidas externas dos componentes dos quadros de comando e cubculos. Devem-se indicar todas as medidas importantes e desenhar a disposio dos equipamentos em escala, respeitando sempre os limites trmicos e fluxo de ar quente internamente ao painel. Devem ser apresentadas tantas vistas e cortes, quanto necessrio, para a perfeita identificao e visualizao de todos os componentes. Os quadros e cubculos devero ter indicadas dimenses e quantidade de mdulos, medidas de altura, largura, profundidade e, quando necessrio, as medidas entre os componentes internos dos mesmos. A distribuio dos componentes dos quadros de comando e cubculos dever ser representada e identificada no desenho mecnico e submetida anlise e aprovao da Sanepar. A distribuio dos dispositivos de comando e sinalizao nas portas de cada mdulo deve seguir, sempre que possvel, a distribuio de cima para baixo, simetricamente disposta em relao ao centro da porta e, nos seguintes nveis: a) Ventilao; b) Medio de corrente e tenso; c) Chaves seletoras de medio; d) Hormetros e indicadores de presso; e) Sinalizao luminosa; f) Chaves seletoras de comando; g) Botes de comando.

    Os padres dos desenhos mecnicos e detalhes construtivos apresentados a seguir so orientativos quanto ao dimensional e distribuio dos componentes de comando e fora, no mdulo do quadro. So os seguintes desenhos padres e detalhes do Anexo 05:a) Barras de Aterramento Anexo 05 - Padro 1A;

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 20/72

    b) Fixao dos Bornes de Comando Padro 1B; c) Quadro de Comando ao Tempo - Auto Sustentvel (vista do rodap) - Padro 1C; d) Quadro de Comando ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal e lateral) -

    Padro 1D; e) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal) - Padro 1E; f) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas externas) - Padro 2A; g) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas internas) - Padro 2B; h) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal sem

    portas) - Padro 2C; i) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista do rodap e

    lateral) - Padro 2D; j) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas externas) - Padro 3A; k) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas internas) - Padro 3B; l) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal sem

    portas) - Padro 3C; m) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista do rodap e

    lateral) - Padro 3D; n) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista lateral) - Padro 4A; o) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal) - Padro 4B; p) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel - Padro 4C; q) Quadro de Automao Abrigado Auto Sustentvel Padro 4D; r) Quadro de Automao ao Tempo Remota de Vazo - Tipo Sobrepor Padro

    4E; s) Quadro de Comando ao Tempo - Tipo Sobrepor - Padro 5A; t) Quadro de Radio Receptor / Transmissor Ao Tempo Padro 5B; u) Quadro de Rdio Receptor / Transmissor Abrigado - Padro 5C; v) Quadro de Medio de Vazo Abrigado Padro 5D; w) Quadro de Distribuio Geral - Sem proteo para Dps Padro 5E; x) Quadro de Distribuio Geral - Com proteo para Dps Padro 5F; y) Quadro de Distribuio de Luz - Padro 5G; z) Quadro de Iluminao/Tomadas - Tipo Sobrepor - Padro 6A; aa) Cubculo Classe 7,5kV Isolamento a Ar Abrigado - Padro 7; bb) Cubculo Classe 7,5kV Isolamento a Ar Abrigado - Padro 7B; cc) Cubculo Classe 15kV Isolamento a Ar ao Tempo - Padro 8A; dd) Cubculo Classe 15kV Isolamento a Ar ao Tempo - Padro 8B; ee) Desenho mecnico do Booster Padro 9A; ff) Desenho mecnico do Booster Padro 9B; gg) Booster 10 CV com filtro Padro 9C; hh) Booster 3 CV com filtro Padro 9D; ii) Armrio para Booster at 7,5 CV Padro 9E; jj) Armrio para Booster at 7,5 CV Padro 9F; kk) Gabinete metlico para Booster com 1 bomba na vertical at 5 CV Padro 9G. ll) Detalhe de fixao de no-break em QDLF.

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    3.2 INTEGRAO DE PROJETOS

    Caso o projeto de automao seja desenvolvido por um integrador, a projetista deve considerar estas informaes e anexar ao projeto do quadro de comando a cpia do projeto de automao, bem como considerar as informaes dos demais projetos (rdio-enlace, entrada de energia, instrumentao, implantao eltrica e outros).

    3.3 APRESENTAO DO PROJETO

    Os projetos eletromecnicos devem ser apresentados encadernados, dobrados em forma A4, com os seguintes contedos: a) Capa - Anexo 69; b) ndice - Anexo 70; c) Notao e Simbologia - Anexo 71; d) Especificao do equipamento; e) Diagrama Multifilar; f) Diagrama Funcional; g) Desenho Mecnico; h) Lista de Materiais; i) Lista de Plaquetas.

    3.4 ANLISE E APROVAO DO PROJETO

    3.4.1 Pela Sanepar

    Os projetos eletromecnicos devem ser apresentados em 02 (duas) vias completas, onde a projetista dever proceder aos ajustes e ou alteraes necessrias, para que o projeto atenda as normas, padres e necessidades da Sanepar indicados na anlise para aprovao. O prazo para anlise e aprovao do projeto eltrico pela Sanepar ser de at 10 (dez) dias teis, ou conforme indicado no termo de referncia da contratao, e ser diludo no prazo total de execuo. Os projetos analisados e aprovados pela Sanepar tero validade de 02 (dois) anos, e aps esta data a rea responsvel pela execuo da obra dever atualizar e ou revalidar os referidos projetos. O projeto eltrico com prazo de validade vencido no poder ser executado sem a devida autorizao formal do responsvel pela aprovao do projeto na Sanepar.

    3.4.2 Pela Concessionria de Energia

    No caso de projetos eletromecnicos de cubculos de medio, de proteo e de seccionamento em mdia tenso, a projetista dever enviar cpias para anlise e aprovao da concessionria local. Toda e qualquer alterao solicitada pela

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 22/72

    concessionria na aprovao do projeto, dever ser executada pela projetista sem nus para a Sanepar. A carta de aprovao da concessionria dever ser encaminhada a Sanepar, juntamente com uma cpia do projeto aprovado pela concessionria.

    A fabricao dos cubculos ser autorizada mediante apresentao dos projetos eletromecnicos aprovados pela concessionria.

    3.5 CHAPA DO QUADRO DE COMANDO E CUBCULO

    A projetista dever projetar os quadros em chapa de ao carbono para reas no agressivas (internas) e agressivas (externas); e em chapa de alumnio para reas superagressivas (litoral e SES) ou a critrio da Sanepar.

    3.5.1 Espessura das Chapas de Ao Carbono de Quadros de Comando

    - Tipo auto-sustentvel, externo e interno .................................................... 12 MSG - Tipo sobrepor, externo e interno ................................................................ 14 MSG - Tipo embutido em muro, externo e interno ................................................ 14 MSG

    3.5.2 Espessura das Chapas de Alumnio de Quadros de Comando

    - Quadros de Comando ................................................................................... 3mm

    3.6 BARRAMENTOS

    As barras devero ser retangulares de cobre eletroltico, grau de pureza 99%, isolando as fases com material termocontrtil ou similar e devero ter uma capacidade de corrente 2,5 vezes a corrente nominal do conjunto das cargas ligadas neste barramento, inclusive a barra de Neutro e a barra de Terra, temperatura de 40C. A barra de Neutro dever ser interligada barra de Terra com cordoalha flexvel de cobre ou barramento com a mesma capacidade de corrente do que as barras. No diagrama unifilar e no multifilar indicar as dimenses deste barramento em mm ou em polegada. Todo barramento ser analisado e aprovado pela Sanepar.

    3.6.1 Barramentos nos Quadros de Comando em Baixa Tenso

    Devero ser obrigatoriamente utilizados barramentos na montagem do sistema de fora das chaves de partida, conforme segue:

    a) Partida Direta - a partir da potncia de 10 CV - 220V ou potncia com corrente equivalente nas tenses de 380V e 440V, utilizar barramentos nas ligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo:

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 23/72

    DISJUNTOR >> TC >> CONTATOR >> REL DE SOBRECARGA >> CONEXO SADA.

    b) Partida Estrela Tringulo - a partir da potncia de 20 CV - 220 V ou potncia com corrente equivalente nas tenses 380 V e 440 V, utilizar barramento nas ligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo: DISJUNTOR >>TC >>CONTATORES >>REL DE SOBRECARGA >> CONEXO SADA.

    c) Partida Auto-Compensada - a partir da potncia de 10 CV - 220V ou potncia com corrente equivalente nas tenses de 380V e 440V, utilizar barramentos nas ligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo: DISJUNTOR >>TC >>CONTATORES >>REL DE SOBRECARGA >> CONEXO SADA.

    d) Partida com Conversor de Frequncia - na partida com conversor de frequncia dever ser utilizado cabo flexvel classe 6, entre os componentes partindo do barramento principal, conforme abaixo: DISJUNTOR >> FILTRO >>CONVERSOR.

    e) Partida com Soft-starter - na partida com soft-starter dever ser utilizado barramento nas ligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo: DISJUNTOR >> TC >> SOFTSTARTER >> CONEXO SADA.

    3.6.2 Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV

    Todo o sistema de fora do cubculo deve ser montado com barramento retangular de cantos arredondados e isolado entre si com material termocontrtil. Na passagem entre mdulos de cubculos devem ser utilizados passamuro em resina de epxi ou bucha de passagem em epxi, para suporte dos barramentos.

    3.7 ESPAO FSICO PARA INSTALAO

    O espao fsico necessrio instalao dos quadros de comandos e ou cubculos, dever ser verificado e, se o espao previsto no projeto bsico (civil) no for suficiente, a projetista dever solicitar as devidas modificaes, no projeto bsico (civil), de maneira a instalar corretamente estes quadros. Quando necessrio solicitar a Sanepar que proceda s alteraes no projeto civil.

    3.8 INDIVIDUALIZAO DE EQUIPAMENTOS, OPERAO E MANUTENO

    Normalmente so instalados dois ou mais conjuntos de equipamentos para mesma funo, como por exemplo, duas moto-bombas para elevatria de esgoto. Cada equipamento dever possuir sistema de partida/protees/automao independente e de tal modo que no caso de parada/manuteno/falha de um

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 24/72

    equipamento o outro poder operar normalmente. A proteo como nvel mnimo falta de fase, sobrecarga, falta de escorva, devero ser projetadas uma para cada equipamento. Para cada conjunto moto-bomba, individualizar os disjuntores do circuito de comando, botoeiras, chaves seletoras, sinalizao, reles de nvel mnimo, transformador de comando e rel falta de fase. Os motores que no possuam a finalidade de recalque, como dosadoras, agitadores, misturadores, exaustores, etc., podero ter um circuito de comando em comum. As chaves seletoras MANUAL0AUTOMTICO, quando na posio manual dever desenergizar totalmente o circuito automtico. O sinaleiro de indicao de QUADRO ENERGIZADO dever ser alimentado atravs do mesmo circuito do voltmetro ou do multimedidor e instalado em quadros de comando trifsico com corrente nominal igual ou maior que 50A.

    3.9 VENTILADORES E ILUMINAO INTERNA

    Projetar no mnimo um ventilador por mdulo do quadro, na parte superior do mesmo, de maneira a retirar o ar quente de dentro do quadro. No haver necessidade de se projetar ventiladores nos seguintes casos: a) Quadro de disjuntores para circuitos de distribuio de luz. Quadro de botoeiras,

    sinalizao e alarme. b) Quadro para instalao externa ter ventiladores, independentemente da

    potncia das bombas. c) Em Quadro de comando com conversor de frequncia e ou soft-starter,

    dimensionar os ventiladores que tenham capacidade de vazo conforme especificaes do fabricante do conversor de frequncia e ou soft-starter.

    d) Os ventiladores e a iluminao interna dos quadros devero ser alimentados atravs de um nico circuito para at 700W/220V instalados e protegidos por disjuntor de 6A com cabos de cobre flexvel, 450/750V, classe 5, 1,0mm na cor cinza para a fase e azul claro para o neutro se for o caso. A iluminao interna do quadro dever ser preferencialmente, atravs de lmpada fluorescente tipo compacta de 23W/220V, para cada mdulo. Caso seja projetada lmpada fluorescente de 15W/220V, especificar reator eletrnico alto fator de potncia de 20W/220V.

    e) Dever ser previsto, no projeto mecnico do quadro, a sada natural de ar quente, pela parte superior frontal e posterior do quadro conforme modelos do Anexo 05.

    3.10 TOMADAS

    Os quadros de comando para bombas de recalque (gua e esgoto) devero possuir tomadas para manuteno devidamente identificadas, sendo uma monofsica de 127V/15A(2P+T), uma tomada bifsica de 220V/15A(2P+T) e uma trifsica 220V/30A(3P+T) quando possvel. Estas tomadas devero estar ligadas no mesmo circuito ou disjuntor.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 25/72

    3.11 CORREO DO FATOR DE POTNCIA

    3.11.1 Motores

    A projetista dever projetar correo individual por motor com potncia a partir de 5CV, sendo que a instalao do capacitor dever ser feita no barramento do quadro, com condutores fase e PE (In 1,43 x In Cap.), disjuntor e contator apropriados de acordo com a NBR 5060. O capacitor dever ser energizado 60 segundos aps a bomba ser ligada. Se o acionamento do motor for atravs de soft-starter o capacitor dever ser energizado 60 segundos aps o final da rampa de partida, ou seja, em regime, e desenergizado quando for iniciar a rampa de parada. Em caso de duas ou mais soft-starter no mesmo barramento, a projetista deve consultar a Sanepar sobre a condio de desenergizao de todos os capacitores no momento da rampa de partida e rampa de parada de qualquer soft-starter do barramento, respeitando 60 segundos para reenergizao. Neste caso, deve-se escalonar a reenergizao dos capacitores por meio da regulagem dos temporizadores em 60s, 70s, 80s...

    IMPORTANTE: Projetar a correo do fator de potncia para o mnimo de 95%.

    3.11.2 Transformador a Vazio

    Todo transformador de fora que trabalhar a vazio e ou permanecer por mais de 1 hora na condio a vazio, dever ter correo do fator de potncia no secundrio do mesmo.

    3.12 PROTETOR CONTRA SURTO DE TENSO

    Em todos os quadros eltricos projetar sistema de proteo contra surto de tenso com zona de proteo contra sobretenses de vrios nveis quando necessrio. O objetivo principal de distribuir as sobretenses de alta energia entre os protetores posicionados com mais de trs nveis de proteo, dimensionamento e especificao dos condutores, proteo back-up e topologia de instalaoatendendo a NBR 5410. A tenso residual dos protetores no deve exceder a isolao do equipamento e dos componentes do sistema. Deve ser projetado nos painis de automao e instrumentao protetores de acordo com o nvel de tenso de operao dos circuitos e isolao do equipamento, e sempre que o sinal entrar ou sair do painel ou da edificao dever possuir protetor de surtos. Para instalaes existentes com protetores instalados devem ser mantidos os sistemas e avaliar no projeto a necessidade de melhoria da instalao, caso necessrio, executar o projeto de melhoria. O primeiro nvel de protetor, que utilizado contra descarga atmosfrica, deve assegurar que a principal parte da corrente de uma descarga atmosfrica seja descarregada para a terra. Este tipo de protetor deve ser instalado preferencialmente

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    na entrada geral de energia em uma caixa especial na mureta da medio, ou no QDF da entrada. A seo dos condutores dos protetores bem como a necessidade do fusvel de proteo individual e a capacidade de descarga nominal devero ser dimensionadas conforme caractersticas da instalao eltrica projetada e a indicao do fabricante e ou normas pertinentes. Em sistema com tenso de linha (FxF) 220V e (FxF) 380V buscar o nvel de proteo 0,9kV In 35kA (Ex.: FLT 35 CTRL-0.9 Phoenix Contact). Em sistema com tenso de linha (FxF) de 440V buscar o nvel de proteo 1,5 kV In 35kA (Ex.: FLT 35 CTRL-1.5 Phoenix Contact). Caso o protetor de 1 estgio seja instalado ao lado do protetor de 2 estgio, dever ser projetado protetor prprio para esta situao (Ex.: FLT-PLUS CTRL-0.9 Phoenix Contact). O segundo tipo de protetor, utilizado como um segundo estgio de proteo, e dever ser instalado no QDLF geral, logo aps o disjuntor de entrada dos mesmos, e em todos os quadros eltricos de distribuio e comando da instalao. Se no houver disjuntor ou fusvel geral de entrada verificar a necessidade e o dimensionamento da proteo individual do DPS. A capacidade mxima de descarga de corrente de surto ser de 40 kA. Em sistema com tenso de linha (FxF) 220V buscar o nvel de proteo 800V e a tenso residual mxima dever ser de 550V/5kA (Ex.: VAL-MS 120-ST + Base Phoenix Contact). Em sistema com tenso de linha (FxF) de 380V buscar o nvel de proteo 1,35 kV e a tenso residual mxima dever ser de 1 kV/5Ka (Ex.: VAL-MS 230-ST + Base Phoenix Contact). Em sistema com tenso de linha (FxF) de 440V buscar o nvel de proteo 1,5 kV e a tenso residual mxima dever ser de 1,2 kV/5kA (Ex.: VAL-MS 320-ST + Base Phoenix Contact). O terceiro nvel de protetor, utilizado como um terceiro estgio de proteo ou proteo individual. Nos instrumentos deve-se instalar protetores apropriados,principalmente na proteo de CA, e sempre dimensionados respeitando as caractersticas de funcionamento, os valores de tenso nominal de operao e a tenso mxima residual admitida pelo equipamento protegido: alimentao/entrada 220V/26A (Ex.: PT 2-PE/S-230AC-ST + Base Phoenix Contact); alimentao/entrada 127V/26A (Ex.: PT 2-PE/S-120AC-ST + Base Phoenix Contact); alimentao 24Vcc/450mA (Ex.: PT 2X1-24DC-ST + Base Phoenix Contact); cabo da antena do rdio (Ex.: Centelhador CN-UB-280DC-BB + Suporte Phoenix Contact); rede Modbus (Ex.: PT 3-HF-12DC-ST + Base Phoenix Contact); rede Profibus rede Modbus (Ex.: PT 3-PB-ST 5VDC + Base Phoenix Contact); rede Asi (Ex.: PT 2+1-S-48DC-ST + Base Phoenix Contact); linha telefnica de voz (Ex.: PT 2-TELE + Base Phoenix Contact); linha privativa de dados (Ex.: PT 2X1-12DC-ST + Base Phoenix Contact); linha privativa de automatismo (Ex.: PT 2X1-12DC-ST + Base Phoenix Contact); A conexo entre aterramento geral e o aterramento eletrnico, quando necessrio, deve ser com o protetor Un 230Vac/Uc 350Vac/35kA (Ex.: FLT 35-260 Phoenix Contact).

    3.13 MEDIO DE TENSO

    A projetista dever projetar em todo quadro de comando e fora QDLF, medio de tenso nas trs fases. Havendo necessidade de monitoramento de

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    tenso do quadro de comando, projetar transdutor trifsico para tenso alternada ou multimedidor de grandezas eltricas.

    3.14 MEDIO DE CORRENTE

    A projetista dever projetar medio direta de corrente at 15A (inclusive) e prever apenas um ampermetro direto na fase central. Para correntes acima de 15A, projetar trs TC tipo janela ou conforme orientao da Sanepar poder ser um TC na fase S com acionamento da medio atravs de boto de pulso. O transformador de corrente dever ser especificado 1,5 vezes a corrente nominal do motor. Havendo necessidade de monitoramento de corrente do quadro de comando, projetar transdutor trifsico para corrente alternada no caso de medio das trs fases ou um transdutor monofsico no caso de medio de uma nica fase ou multimedidor de grandezas eltricas. Os cabos do circuito eltrico do secundrio do TC devero ser de cobre flexvel, 450/750V, classe 5, 2,5mm na cor preta. Os cabos de aterramento do circuito eltrico do secundrio do TC devero ser de cobre flexvel, 450/750V, classe 5, 2,5mm na cor verde.

    3.15 SINALIZAO

    As seguintes cores de sinalizaes devem ser adotadas nos quadros de comando: a) Funcionamento de motor/equipamento = vermelha; b) Quadro Energizado = vermelha; c) Sobrecarga = amarela; d) Falha do Soft-starter / conversor = amarela; e) Nvel mximo / mnimo = verde; f) UCP atuada = amarela; g) Vlvula Aberta ou fechada = verde; h) Outras sinalizaes = verde; i) Parada programada = verde.

    3.16 SEGUNDA ETAPA

    A projetista dever prever para a segunda etapa, somente o dimensionamento do barramento do quadro, o qual dever ser dimensionado pela corrente da entrada de servio (quando for o caso). No prever espao fsico para equipamentos e protees a no ser quando recomendado pela Sanepar.

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    3.17 PROGRAMADOR HORRIO

    Dever ser instalado programador horrio em painis de motores onde haja previso de parada programada ou contrato horossazonal de fornecimento de energia. O programador horrio dever ser dotado de reserva de corda de no mnimo 72 horas, conforme Anexo 53.

    3.18 CIRCUITOS DE FORA

    A projetista dever projetar disjuntor motor para a proteo contra curto-circuito e sobrecarga. Nos circuitos de comando e outros similares, devero ser aplicados disjuntores apropriados.

    3.18.1 Disjuntores

    A projetista dever projetar disjuntores para os casos de circuitos de comando de motores, proteo de equipamentos, proteo de motores e outras aplicaes. Todos os quadros eltricos devero ter disjuntor geral de entrada. No caso de disjuntores de proteo geral e especficos dos motores projetar se possvel manopla de acionamento com a porta fechada; Os disjuntores de derivao de circuitos de iluminao e tomadas, proteo de ramais alimentadores devero ter manopla de acionamento com a porta fechada; Dever ser observada a necessidade de projetar um QDL especfico para cada edificao a fim de evitar excesso de disjuntores de derivao e de circuitos externos no Quadro de Comando; A projetista dever observar o nvel de curto-circuito onde os disjuntores estiverem instalados para definir a capacidade de curto circuito. Ver tabela de potncia presumida de curto-circuito no secundrio dos transformadores.

    3.18.2 Disjuntor Reserva

    Sempre que possvel projetar disjuntores reserva nos quadros de comando.

    3.18.3 Fusveis

    A Sanepar dever ser consultada quanto possibilidade da aplicao de fusveis.

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    3.18.4 Seccionadora Geral com Aterramento Temporrio

    A projetista dever projetar chave seccionadora geral de entrada com aterramento temporrio, podendo ser do modelo que no permite manobra com carga e neste caso instalar placa de advertncia conforme modelo do Anexo 74 prxima a manopla de acionamento e garantir o intertravamento atravs da disposio ou circuito eltrico.

    3.19 ACIONAMENTO DE MOTORES

    A projetista dever dimensionar os componentes do circuito de fora (disjuntor motor, contatores, partida suave, conversor de frequncia e cabos) com 30% de folga sobre a corrente nominal do motor a ser acionado. Utilizar as recomendaes da tabela apresentada no Anexo 66 e ou conforme recomendaes da Sanepar.

    3.20 QUADROS DE COMANDO QUANTO APLICAO

    Os quadros de comando sero aplicados de acordo com a nomenclatura mostrada abaixo:

    3.20.1 Quadro de Automao QA

    Os quadros de automao devem ser projetados observando os seguintes pontos: - Os equipamentos de comunicao (rdio modem, modem analgico, switch, conversores,...) devem ser instalados na parte superior do quadro. - Colocar as fontes de 12, 24 Vcc na parte superior do quadro. - Instalar o controlador (CP) abaixo do sistema de comunicao, no caso do CP possuir bornes que permitem conexo de campo instalar o mesmo na vertical, minimizando a utilizao de bornes.

    - A alimentao dos quadros de automao deve ser executada a partir de transformadores de 220V/220V, ou 440V/220V com potncia dimensionada pela carga a ser alimentada, sempre considerando a carga mxima 75% da capacidade nominal do transformador e instalado na parte inferior do quadro, mantendo oposta aos sinais de campo do CP. O secundrio deste transformador deve possuir um lado aterrado para a utilizao de disjuntores monopolares para distribuio e proteo dos circuitos dentro do quadro de automao. - Bornes, reles e protetores de surto para as entradas e sadas do CP em 24Vcc instalar na parte central do quadro.

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    - Prever cantoneiras laterais perfuradas para amarrao dos cabos de comunicao (rdio, linha telefnica) evitando a instalao destes cabos no interior das canaletas. - Projetar a fixao dos protetores de surto para o cabo das antenas do sistema de rdio na lateral inferior do painel, preferencialmente no lado da entrada CA, na parte frontal do quadro, 0,10 a 0,20 m da porta, a 0,30 m da base. - Projetar tomada para alimentao do computador porttil. - Projetar bandeja articulada na parte interna da porta para apoio do computador porttil para manuteno do software do CP. Como referncia de disposio dos componentes a projetista dever utilizar o modelo conforme Anexo 05, padro 4D (Automao) e 4E (Remota de vazo).

    3.20.2 Quadro de Distribuio Geral QDG

    A projetista dever projetar os quadros de distribuio geral e luz, conforme Anexo 05, padro 5E e 5F. A alimentao dos disjuntores dever ser feita atravs de barramentos. Projetar barramento PEN e PE. Em quadro geral instalado na entrada de energia dever ser previsto a instalao de protetor de primeiro estgio contra descargas atmosfricas.

    3.20.3 Quadro de Distribuio de Luz QDL

    A projetista dever projetar os quadros de distribuio de luz, conforme Anexo 05, padro 5G, prevendo disjuntor geral. A alimentao dos disjuntores dever ser feita atravs de barramentos. Projetar barramento de neutro e de terra. Dever ser previsto a instalao de protetor de surtos. Prever reserva de 30% do total dos disjuntores do quadro.

    3.20.4 Quadro de Medio de Vazo QMV

    A projetista dever projetar os quadros para o conversor do medidor de vazo, conforme Anexo 05, padro 5D, prevendo instalao de protetores de surtos com nvel de proteo de 2 estgio na alimentao do quadro e de 3estgio na alimentao do conversor, prever instalao de No-Break conforme especificaes deste manual, sendo o mesmo protegido por disjuntor de 2A na entrada e na sada de tenso, tomada tipo sistema X para alimentar o No-Break, a projetista dever prever a instalao de protetores de surtos de bobina e de eletrodo conforme indicao do fabricante dos conversores.

    3.20.5 Quadros de Rdio Frequncia QRR/QRT

    O projeto dos quadros de rdio na faixa de frequncia de 148,0 a 149,9 MHz para o transmissor e receptor deve ser executado conforme Anexo 05, padres 5B e 5C, prevendo proteo da alimentao feita atravs de disjuntores de corrente nominal de 1A, protetores de surtos com nvel de proteo de 3 estgio, trafo isolador, protetor de surtos para a antena, barramento PE e tomada 10 A para alimentao do rdio.

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    3.21 CARACTERSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS

    As caractersticas de funcionamento e aplicao dos equipamentos, bem como tipos de partida, operao, proteo, sinalizao, medio e correo de fator de potncia, etc. esto descritas no Volume I do MPOEA.

    3.22 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ESPECIFICAES BSICAS

    3.22.1 Transdutor Trifsico de Tenso Alternada

    Ser utilizado o transdutor quando houver necessidade de monitoramento de tenso do quadro de comando. Seguir a especificao 4.02.04.001_Transdutor Tenso Alternada disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.2 Transdutor Trifsico de Corrente Alternada

    O transdutor ser utilizado quando houver necessidade de monitoramento de corrente do quadro de comando. Seguir a especificao 4.02.04.002_Transdutor Corrente Alternada disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.3 Conversor de Frequncia

    Ser utilizado nos casos onde houver necessidade do controle de presso, vazo ou nvel no sistema de gua ou controle de nvel ou vazo em elevatria de esgoto. Dever ser instalado obrigatoriamente em um mdulo exclusivo e na parte superior do quadro de comando. O projeto dever considerar os limites trmicos de trabalho do conversor de frequncia prevendo um sistema eficiente de ventilao/exausto. A corrente do conversor IVT (torque varivel) dever ser no mnimo 30% superior a corrente nominal da moto-bomba alimentada. Dever seguir a especificao bsica 6.02.00.002_SC.FE.01_Conversor Frequncia Carga Quadrtica disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto. A IHM do Conversor de Frequncia dever ser instalada na porta respectiva no Quadro de Comando para acesso de leitura e programao.

    IMPORTANTE: Para bombas de deslocamento positivo e peristltica utilizar conversor de frequncia para acionamento de cargas com torque constante.

    3.22.4 Soft-starter (Partida Suave)

    Dever ser usado para partida e parada de motores com potncia acima de 5CV e ou quando necessite do controle do torque de partida/parada.

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    Dever possuir no mnimo protees contra sobrecarga e curto-circuito das moto-bombas, falta de fase, inverso de fase, sinalizaes de falhas. Dever possibilitar a parametrizao do tempo da rampa e o valor do torque de partida. Caso a falha de falta de fase seja necessrio o reset manual, dever ser previsto comando para reset automtico com rel falta de fase e temporizador de pulso.

    A IHM da Partida Suave dever ser instalada na porta respectiva no Quadro de Comando para acesso de leitura e programao. A corrente nominal da Partida Suave dever ser no mnimo 30% superior a corrente nominal da moto-bomba alimentada. Devero ser levados em conta o tempo de rampa e quantidade de partida da moto-bomba. Preferencialmente dever possuir contator de by-pass trifsico incorporado. Dever seguir a especificao bsica 6.02.00.001_SS.FE.01_Partida Suave disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.5 Sistema de Alimentao Ininterrupta

    Prever sistema de alimentao ininterrupta sempre que houver equipamentos como CP, equipamentos de comunicao (rdio/discadores/alarmes), medidores de vazo, vlvulas de controle e quaisquer equipamentos que necessite de energia constante (no caso da falta de energia da concessionria).

    Deve ser adotada a alimentao do quadro de automao e instrumentao preferencialmente em tenso contnua 24 Vcc.

    3.22.5.1 Fonte UPS:

    Para manuteno dos sistemas (CP, rdios, conversores, switch, instrumentao de nvel, vazo, presso, solenides de comando,...) deve ser utilizada fonte de 24Vcc com UPS, operando com bateria de 24Vcc com capacidade de:1,3Ah; 3,4Ah; 7,2Ah; 12 Ah ou 36 Ah a ser dimensionada para manter as cargas por pelo menos umahora.

    Para sistemas existentes de 127/220V que necessitem alimentao ininterrupta, desde que a carga seja compatvel com os limites das fontes, pode ser adotada a utilizao de inversores CC/CA, dimensionados na condio de 1,5 vezes a corrente nominal da carga a ser alimentada.

    A fonte UPS e a bateria devem ser instaladas no mdulo exclusivo para equipamentos de automao ou de automatizao, sendo instalado de tal modo que possibilite sua rpida retirada para substituio. Prever tambm disjuntor e protetor de surto exclusivo para sua alimentao.

    3.22.5.2 No Break:

    Para os sistemas que no seja possvel a alimentao atravs de fonte UPS como sistema de superviso (micros), rack de comunicao (*), vlvulas motorizadas, entre outros, deve ser adotado a alimentao atravs de Nobreak.

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    O No Break deve ser dimensionado para atender a carga nominal prevista durante no mnimo uma hora ou outra autonomia maior a ser definida durante o projeto. No caso de No Break que alimentam vlvulas a autonomia deve ser dimensionada em funo do nmero de manobras previstas aps a ocorrncia da falta de energia. Deve ser projetado o sobre dimensionamento da potncia do No Break ou o dimensionamento do banco de bateria externo para atender a autonomia solicitada.

    O equipamento dever ser abrigado em um quadro, no mdulo exclusivo para equipamentos de automatizao (CP/rdio/conversores de medidores). Sendo instalado de tal modo que possibilite sua rpida retirada para substituio. Prever tambm disjuntor e protetor de surto exclusivo para sua alimentao e uma tomada exclusiva para sua alimentao, inclusive o plug que concecta ao no-break dever possibilitar tambm a conexo direta na tomada de alimentao do no-break e mantendo o faseamento. A altura de sua instalao dever ser no mximo 0,8m. Devido ao peso, dever ser prevista no quadro uma estrutura especifica para fixao. A fixao do No-Break dever ser executada de modo que no necessite de nenhum tipo de ferramenta para sua retirada. O No-Break dever seguir a seguintes especificaes bsicas disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto: - 4.02.05.001_NB.FE.01_NoBreak_500 a 3.000VA Interativo; - 4.02.05.002_NB.FE.02_NoBreak_700 a 3.000VA Dupla Converso A definio do qual ser utilizado deve ser definida em conjunto com a Sanepar em funo das necessidades de proteo e qualidade de energia necessria no local de aplicao j que o modelo de dupla converso tem custo 2 a 3 vezes mais caro que o interativo.

    Para potncias maiores que 3.000VA deve ser discutida a soluo com a Sanepar.

    *Para os rack de comunicao dever ser adotado padro de Nobreak utilizado pela Sanepar USTI, adotando padro de instalao para rack de 19.

    3.22.6 Fonte de Corrente Contnua 24Vcc

    Dever ser previsto sempre que houver equipamentos que necessitem de alimentao em corrente contnua como CP, equipamentos de comunicao (rdio/discadores/alarmes), medidores de vazo. medidores de nvel, etc. Dever ser abrigado em um quadro, no mdulo exclusivo para equipamentos de automatizao (CP/rdio/conversores de medidores). Dever ser previsto disjuntor e protetor de surto exclusivo para sua alimentao.

    Seguir a especificao bsica 4.02.03.001_Fonte 24Vcc Regulada disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.7 Controlador Programvel - CP

    Para aplicao de CP ver diretrizes no Volume V do MPOEA.

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    3.22.8 Rdio-Modem e Fonte

    Para aplicao do sistema de comunicao atravs de rdio modem ver diretrizes no Volume V do MPOEA.

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    4 FABRICAO

    Aps o recebimento da Ordem de Servio "OS", o fabricante dever encaminhar a Sanepar (unidade contratante) o projeto construtivo completo seguindo as orientaes do item 3 ORIENTAES PARA EXECUO DO PROJETO ELETROMECNICO, para anlise, aprovao e liberao para execuo do quadro ou cubculo. O fabricante dever se reunir com a Sanepar para discutir os aspectos de fabricao e ou aprovao dos equipamentos que sero aplicados no quadro, e somente poder iniciar a execuo dos quadros, aps a aprovao dos desenhos e de toda a documentao apresentada. Os quadros de comando e cubculos fabricados em divergncia com os desenhos aprovados, no sero aceitos e nem liberados para embarque, por ocasio da inspeo em fbrica.

    4.1 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE AO CARBONO

    4.1.1 Tratamento e Pintura

    As especificaes de tratamento e pintura de chapas de ao carbono de quadros de comando e cubculos devem seguir as seguintes prescries:

    4.1.1.1 reas No Agressivas Internas

    Pintura eletrosttica a p: a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados. Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio de corroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister com acabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 120 micro metro de espessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C; d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    Pintura alternativa com tinta lquida: a) Preparo da superfcie: Jateamento abrasivo ao metal quase branco padro Sa

    2.1/2; b) Primeira demo: Primer Epxi Fosfato Zn3 (PO4 ) - 100 micro metro; c) Segunda demo: Epxi Poliamida - 100 micro metro na cor Munsell N6,5 -

    acabamento graneado; d) Espessura total da pintura: 200 micro metro; e) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

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    4.1.1.2 reas Agressivas Externas

    Pintura eletrosttica a p: a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados. Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio de corroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister com acabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 120 micro metro de espessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C; d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    Pintura alternativa com tinta lquida: a) Preparo da superfcie: Jateamento abrasivo ao metal quase branco padro Sa

    2.1/2; b) Primeira demo: Primer Epxi Fosfato- Zn (PO4) - 100 micro metro; c) Segunda demo: Esmalte Poliuretano aliftico HB - 100 micro, na cor cinza

    Munsell N.6,5 - acabamento graneado; d) Espessura Total da Pintura: 200 micro metro; e) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    4.1.1.3 Chassi (Montante)

    Pintura eletrosttica a p: a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados. Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio de corroso. Fosfatizao para tratamento anticorrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister com acabamento liso, cor laranja RAL2004, camada de 100 micro metro de espessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C; d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT; e) Acabamento alternativo: Zincagem eletroltica com espessura mnima de 15 micro

    metro.

    4.1.2 Condies necessrias para Tratamento e Pintura de Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos em Mdia tenso, at a Classe 34,5 kV

    Para a execuo dos tratamentos das chapas e pinturas descritos anteriormente, o fabricante dever atender s seguintes condies de trabalho: a) Executar os servios de pintura em cabines para pintura a pistola ou pintura

    eletrosttica; b) Cabine de jateamento de granalha de ao para atender os padres Sa2.1/2 e

    Sa3;

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    c) Tanque para zincagem eletroltica para aplicao de camadas de 15 micro metro de zinco;

    d) As cabines de pintura e de jateamento devero ser instaladas prximas uma da outra.

    A Sanepar, a seu critrio, poder realizar inspees nas unidades de tratamento e pintura das chapas, composio das tintas e executar testes de aderncia das pinturas. Toda e qualquer parte de um quadro de comando de motores e ou de cubculos de mdia tenso, chapas internas ou externas, devero ser pintadas, no se aceitando chapas sem pintura, mesmo as chapas zincadas e em ao inoxidvel. A no observncia destas exigncias e ou especificaes implicar na suspenso do cadastro tcnico junto Sanepar. As chapas de fundo (vedao inferior dos quadros) dos quadros ou cubculos devero ter o mesmo tratamento, pintura e cor da tinta do restante da chaparia. A chapa de fundo dever ser fixada atravs de parafusos, no mximo 04 parafusos e seccionada ao meio.

    4.2 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE ALUMNIO

    Para fabricao de quadros de comando especificados/projetados em chapa de alumnio, devero ser seguidas as especificaes tcnicas deste volume, observando as alteraes informadas abaixo.

    4.2.1 Espessura e Caractersticas da Chapa

    - Rodap, chassi (montante) e suporte para fixao dos componentes eltricos:............................................................................................................4mm

    - Dobradias das portas: .................................................................................. 3mm - Liga da chapa de ALUMNIO: 1200 ABNT, ALCOA. - Tmpera da chapa de ALUMNIO: H- 14, ALCOA

    4.2.2 Tratamento e Pintura

    As especificao de tratamento e pintura em chapas de alumnio de quadros de comando, devem obedecer aos seguintes critrios:

    4.2.2.1 reas Superagressivas Litoral e Esgoto

    Pintura eletrosttica a p: a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados. Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio de corroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 38/72

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister com acabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 100 micro metro de espessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C; d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT;

    Pintura alternativa com tinta lquida: a) Uma demo cruzada de fundo fosfatizante, 02 componentes WASH PRIMER

    com espessura de 15 micro metro; b) Uma demo cruzada de PRIMER POLIURETANO misto xido de ferro e cromato

    de zinco, com espessura de 30 micro metro de pelcula seca (valores mnimos admissveis);

    c) Duas demo de tinta de acabamento de esmalte poliuretano de 02 componentes. Acabamento graneado na cor MUNSELL N. 6.5, com espessura total final de 120 micro metro;

    d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    4.3 ESPESSURA E ACABAMENTO DA PINTURA

    A espessura total a mesma para as partes internas e externas. Nas inspees dos painis o inspetor da Sanepar medir as espessuras, considerando como valores mnimos os seguintes:

    Chapas em ao-carbono: a) reas No Agressivas (internas) Eletrosttica a p.......................................................................... 120 micro metro Lquida.......................................................................................... 200 micro metro b) reas Agressivas (externas) Eletrosttica a p........................................................................... 120 micro metro Lquida........................................................................................... 200 micro metro c) Chassi (montante) Eletrosttica a p........................................................................... 100 micro metro Zincado............................................................................................ 15 micro metro

    Chapas em alumnio (Litoral e esgoto) Eletrosttica a p........................................................................... 100 micro metro Lquida........................................................................................... 120 micro metro

    4.4 VENTILAO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    Todos os quadros de comando de BT, instalao interna ou externa, devero possuir sistema de ventilao na parte superior do quadro de maneira a permitir a sada de ar quente, devero ser instaladas telas com malha fina para impedir a entrada de insetos. Ver detalhe conforme Anexo 05, padro 1C e 1D. A ventilao de quadros de comando em baixa tenso e cubculos em mdia tenso, dever ser feita com venezianas, como segue:

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME III PGINA: 39/72

    a) Veneziana Padro: Tipo 96120, TASCO ou similar; b) Quantidades a serem instaladas:

    Em quadros de comando: - Nas laterais: 1 veneziana inferior e 1 veneziana superior; - Nas portas: 1 veneziana inferior e 1 veneziana superior.

    Em cada mdulo dos cubculos em mdia tenso, no isolados gs SF6, classe 15 kV: - Porta frontal: 2 venezianas inferiores e 3 venezianas superiores. - Porta traseira: 2 venezianas inferiores e 3 superiores. - rea frontal do cubculo: 3 venezianas inferiores e 1 veneziana superior com

    ventilador. - rea posterior cubculo: 3 venezianas inferiores e 1 veneziana superior com

    ventilador.

    Para cubculos classe 25 kV e 34,5 kV devero ser instalados: 4 venezianas inferiores e 3 venezianas superiores, sendo uma com ventilador. - O sistema de ventilao no pode diminuir a rigidez mecnica e o grau de

    proteo dos quadros de comando e cubculos. A vedao das venezianas dever ser feita com massa para calafetar.

    - Nos quadros de comando instalao interna, tipo auto-sustentvel e sobrepor, as venezianas de ventilao sero instaladas somente nas portas de cada mdulo.

    - Nos quadros de botoeiras, quadros de alarme, quadros de luz e similares, no tero venezianas de ventilao.

    - Nos quadros para abrigar os sensores de presso e os conversores dos medidores de vazo, tipo sobrepor e ao tempo, devero possuir venezianas nas laterais e venezianas na porta frontal.

    4.5 GRAU DE PROTEO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    O grau de proteo, para quadros de comando e cubculos, ser classificada para cada tipo de instalao conforme abaixo: a) Instalao abrigada ........................................................................................ IP 51 b) Instal