ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros...

12
O ABCD para uma boa investigação diagnóstica! Volume I Julho/2019 BOLETIM TÉCNICO Abordagem do paciente cardiopata canino ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 1 26/06/2019 17:04

Transcript of ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros...

Page 1: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

O ABCD para uma boa investigação diagnóstica!

Volume IJulho/2019

BOLETIM TÉCNICO

Abordagem do paciente cardiopata canino

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 1 26/06/2019 17:04

Page 2: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

A Identifi cando cães comrisco para o desenvolvimento de cardiopatias

Embora cães de qualquer idade, sexo e raça possam desenvolver cardiopatia, a predisposição racial para o desenvolvimento de Doença Valvar Crônica e Cardiomiopatia dilatada também acontece e deve ser levada em consideração durante as consultas de rotina1.

Resenha

DOENÇA MIXOMATOSA VALVAR CRÔNICA (DMVC)

Cavalier King Charles Spaniel3,4:

• Raça com alta incidência de DMVC;

• É comum o desenvolvimento precoce da doença;

• Mortalidade em decorrência da doença: cerca de 40%;

• Doença de elevada herdabilidade genética;

• Ponto de atenção a criadores da raça.

A DMVC é uma doença que afeta a valva cardíaca mitral e/ou tricúspide. O processo de degeneração que acomete as estruturas valvares leva à perda gradativa da sua capacidade de oclusão, permitindo o refl uxo de sangue entre as câmaras cardíacas, sobrecarregando o funcionamento do coração, o que culmina com um quadro de insufi ciência cardíaca congestiva (ICC)1.

das cardiopatias nos cães1,8

75%

dos casos: valva mitral1,8

70%

+ machos do que fêmeas1,8

1,5x

A prevalência da doença é maior

em raças pequenas (< 20Kg)1

Raças para se atentar: Poodle Toy,

Dachshund, Chihuahua, Shih-Tzu,

Schnauzer miniatura, Maltês.1

DMVCA prevalência da doença é maior

Raças para se atentar: Poodle Toy,

Dachshund, Chihuahua, Shih-Tzu,

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 2 26/06/2019 17:04

Page 3: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

Algumas das queixas comuns que colocam as cardiopatias na lista dos diagnósticos diferenciais são: cansaço fácil, cianose, síncope e tosse. A tosse, com certeza, é a queixa clínica que mais afl ige os médicos-veterinários, pois nem sempre é simples determinar se o sinal tem relação com o coração ou com o sistema respiratório2.

ALGUMAS CAUSAS DE TOSSENO PACIENTE CANINO IDOSO2

Insufi ciência Cardíaca Congestiva (ICC)

Aumento de átrio esquerdo

Bronquite crônica

Colapso de traqueia

Pneumonia

Neoplasia

Anamnese

CARDIOMIOPATIA DILATADA (CMD)

Perguntas úteis para avaliação do quadro de

tosse2:

• Início do quadro: o início agudo após um passeio ou estadia em hotel pode levantar suspeita de corpo estranho ou doença infecciosa, por exemplo.

• Evolução? Tosse de caráter crônico, com evolução mais longa (> 6 meses) com progressãomínima, coloca a ICC como uma causa menosprovável.

• Já foi tratado? Melhora frente ao uso de cor-ticosteroides pode deixar a ICC no fi nal de uma lista de diferenciais. No entanto, uma combinação de vários tratamentos (antibiótico + corticoide + diurético) pode não elucidar muito o que de fato melhorou o quadro do paciente.

Cocker Spaniel:

Embora não seja uma raça de grande porte, estes cães também podem ser acometidos pela CMD 1.

Boxer:

Predispostos a cardiomiopatia ar-rit mo gênica similar a CMD e tam-bém chamada de cardiomiopatia do boxer, pode até resultar em morte súbita.

cardiopatia

adquirida mais

comum nos cães 12ª

A ocorrência da doença é maior

em raças grandes e gigantes 1

Raças para se atentar:

Boxer, Dogue Alemão,

Labrador, Golden Retrievier

e Terra Nova. 1.7

CMD

adquirida mais

comum nos cães 12ª

A CMD é uma doença que afeta o miocárdio. Com a evolução da doença, as paredes cardíacas fi cam gradativamente mais fi nas e dilatadas e com a função de bombeamento comprometida, o que resulta num quadro de insufi ciência cardíaca congestiva (ICC)1.

Dobermann pinscher 5,6,7:

• A prevalência da doença na raça é incerta, mas aumenta com a idade;

• Doença de caráter genético e hereditário;

• Estima-se que cerca de 50% dos Dobermanns possam desenvolver a CMD;

• Arritmias cardíacas são relativamente comuns.

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 3 26/06/2019 17:04

Page 4: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

B Uma boa auscultação torácica:o segredo é auscultar sempre!

A melhor maneira de treinar os ouvidos é auscultando todo paciente que chega para o atendimento de rotina (vacinas, check-ups, etc). O ouvido se habituará aos sons cardíacos e pulmonares normais e, assim, quando algo de diferente acontecer, será mais fácil identifi car a alteração.

Para uma boa auscultação cardíaca, é fundamental o conhecimento dos pontos onde as valvas cardíacas são mais audíveis (Figura 1 e Tabela 1). Tão importante quanto identifi car sons cardíacos e/ou pulmonares, é mensurar a frequência cardíaca e a frequência respiratória, palpar o pulso do paciente (Figura 2) e acompanhar o ritmo cardíaco.

FIGURA 1: Pontos para auscultação cardíaca nos cães.Figuras baseadas e adaptadas do material: Atkins, C. Cardiovascular Physical Examination. North Carolina State University.

TABELA 1: Localização aproximada dos pontos para auscultação cardíaca nos cães9.

Auscultação

VALVA LADO POSIÇÃO

Mitral (M) Esquerdo No 5º espaço intercostal, na altura da junção costocondral

Pulmonar (P) Esquerdo Na altura do 3º espaço intercostal, na borda esternal (geralmente região da axila)

Aórtica (A) Esquerdo No 4º espaço intercostal, logo acima da junção costocondral

Tricúspide (T) Direito Entre o 3º e o 4º espaço intercostal, na altura da junção costocondral

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 4 26/06/2019 17:04

Page 5: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

O sopro cardíaco é defi nido como uma série prolongada de vibrações audíveis vindas do coração e

vasos, atribuídas a distúrbios no fl uxo de sangue cardíaco10.

Devem ser classifi cados de acordo com a intensidade, momento durante o ciclo cardíaco e a

localização (ponto onde é mais audível) 10.

Alguns cães normais (principalmente braquicéfalos) podem apresentar alterações de ritmo

não patológicas. Trata-se da Arritmia Sinusal Respiratória, que é quando a FC aumenta com a

inspiração e diminui com a expiração 9.

FIGURA 2: Palpação do pulso femoral nos cães.

Sopro Cardíaco

Entenda os sons cardíacos:

Observação:

Parâmetros de normalidade em cães9:

Frequência cardíaca (FC):

60 – 160 batimentos/minuto*

Frequência respiratória (FR):

10 – 35 movimentos respiratórios/minuto

Pulso:

Forte e regular

Ritmo cardíaco:

Geralmente é regular

* Pode haver variabilidade de acordocom o tamanho do cão

• Primeiro som cardíaco – S1: é associado com o fechamento das valvas atrioventriculares e geralmente

mais alto nos pontos mitral e tricúspide. O pulso é sentido logo após o S1 9.

• Segundo som cardíaco – S2: é associado ao fechamento das valvas semilunares (pulmonar e aórtica)

e, portanto, será mais alto nos pontos destas valvas 9.

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 5 26/06/2019 17:04

Page 6: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

CExames complementaresimportantes

A radiografia torácica é uma ferramenta importante tanto na identificação de sinais de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) quanto na detecção de alterações respiratórias, que também podem ser responsáveis pelos sinais clínicos apresentados pelo paciente no momento da consulta12.

Dentre os parâmetros avaliados na radiografia torácica, a mensuração do tamanho cardíaco pelo método VHS (Vertebral Heart Size) permite ao clínico fazer uma boa análise do tamanho cardíaco12. Vide o método de mensuração VHS ilustrado nas figuras 3 e 4 e descrito abaixo.

O parâmetro de VHS, combinado com os sinais clínicos do paciente e evidências radiográficas de edema pulmonar, deixará o médico-veterinário mais seguro em tratar o paciente num primeiro momento12.

RAIO-X DE TÓRAX

FIGURA 3 E 4: Mensuração do tamanho cardíaco pelo método VHS.

• Raio-X: É necessária uma radiografia na posição latero-lateral e que esteja bem posicionada, permitindo

uma boa visualização do coração e das vértebras torácicas;

• Vertebras torácicas: Identifique a vértebra torácica de nº 4 ou T4, pois a medida iniciará na borda

cranial desta vértebra.

• Medida L: Trata-se do eixo longo da silhueta cardíaca: da carina do brônquio até o ápice do coração.

• Medida S: Trata-se do eixo curto, ou seja, a parte mais larga da silhueta cardíaca, perpendicular à

medida do eixo longo L.

• VHS: Transfira cada uma das medidas, a L e a S, para as vértebras, iniciando a contagem pela borda

cranial da T4 e faça a somatória da medidas: VHS = L + S. Nos cães, o VHS não deve ser superior a 10,5*.

VHS = 5.2 (L) + 4.4 (S) = 9.6

Como mensurar o VHS 12:

*10,5 vértebras torácicas. Algumas literaturas apontam variabilidades nos valores do VHS, de acordo com a raça do cão.

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 6 26/06/2019 17:04

Page 7: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

ECOCARDIOGRAMA,ELETROCARDIOGRAMA E HOLTER

O ecocardiograma traz informações mais específicas e detalhadas do coração11. Por este exame, pode-se avaliar o tamanho de cada câmara cardíaca (átrios e ventrículos), a espessura das paredes cardíacas, a aparência estrutural e o funcionamento das valvas cardíacas, o padrão de fluxo sanguíneo, a presença de coágulos e a capacidade de bombeamento do coração. Ainda é possível detectar anormalidades como massas e presença de líquido pericárdico e pleural11.

O eletrocardiograma (ECG) avalia as correntes elétricas responsáveis pelo funcionamento do músculo cardíaco, fornecendo informações importantes do ritmo cardíaco14. Como o ECG faz uma avaliação pontual dos distúrbios elétricos cardíacos e existem situações nas quais estes distúrbios são intermitentes, o exame de Holter – que nada mais é do que um ECG que grava o ritmo cardíaco por um período pré-determinado (geralmente 24 a 48h) – poderá ser indicado em algumas situações14.

A mensuração da pressão arterial sistêmica é outro exame importante, e que deve fazer parte não somente da avaliação dos cardiopatas, mas de todo paciente na rotina clínica10.

FIGURA 5: Ecocardiograma cão – Corte 4 câmaras longitudinal paraesternal esquerdo, modo B. Observa-se aumento discreto a moderado de AE e VE com prolapso mitral. Cortesia M.V. Cardiologista Eduardo Lipparelli Fernandez

FIGURA 6B: Eletrocardiograma normal – representação das ondas PQRST16. Onda P – despolarização atrial; Complexo QRS – despolarização dos ventrículos; Onda T – repolarização dos ventrículos.

FIGURA 6A: Os clipes do ECG devem ser colocados apropriadamente no paciente para que o ECG seja obtido de forma correta (fonte: Clinician s brief: Garcia, K. Obtaining a Diagnostic Electrocardiogram.)

6A

6B

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 7 26/06/2019 17:04

Page 8: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

DTenho um paciente cardiopata:e agora?

Tão importante quanto saber se há sinais compatíveis com doença cardíaca é determinar se o

paciente está em ICC. Cães em ICC podem estar em risco de morte, podendo precisar de internação

e cuidados intensivos para estabilizar o seu quadro clínico15.

Há sinais clínicos de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?

Sinais clínicos para se atentar:

• Tosse

• Cianose

• Síncope

• Distrição respiratória

Como está a auscultação cardiopulmonar? Procure identificar:

• Crepitação pulmonar

• Abafamentos de sons cardíacos/respiratórios

• Frequências cardíaca e respiratória (taquicardia e/ou taquipneia)

No exame físico, observe se há alterações em:

• Pulso

• Palpação abdominal

• Mucosas e TPC

• Padrão respiratório

• Temperatura corporal

FIGURA 7: Radiografia lateral direita de um cão – observa-se cardiomegalia e edema pulmonar se-cundário a um quadro de ICC.

O uso do Raio-X de tórax

é a melhor ferramenta

para diagnosticar ICC15.

ATENÇÃO: Nunca submeta o paciente a um risco desnecessário! Em casos de distrição respiratória

grave, a intervenção clínica deve preceder qualquer exame complementar.

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 8 26/06/2019 17:04

Page 9: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

Quadro 1: Estágios da DMVC segundo o consenso de diagnóstico e tratamento do ACVIM, 2019 8

Estágio A Cães com risco p/ desenvolvimento da DMVC, porém sem alterações estruturais cardíacas

Estágio B1Cães que já apresentam alterações estruturais cardíacas ( Ex. disfunção valvar - sopro),

porém sem sinais clínicos e sem cardiomegalia

Estágio B2Cães que já apresentam alterações estruturais cardíacas ( Ex. disfunção valvar - sopro),

porém sem sinais clínicos, já com sinais de cardiomegalia

Estágio C Cães com a DMVC e que se apresentam ou já se apresentaram com sinais de ICC

Estágio D Cães com a DMVC e que se apresentam ou já se apresentaram com sinais de ICC e que sejam refratários à terapia convencional utilizada no estágio C

Na atualização do consenso, ocorrida neste ano de 2019, cães em estágio B2, que atendam determinados critérios radiográficos e ecocardiográficos, já podem sofrer intervenção medicamentosa com o Pimobendan com o intuito de prolongar a fase pré-clínica da doença, o que é um ganho em qualidade de vida para o paciente, que poderá permanecer mais tempo sem sintomatologia de ICC8.

Importante reforçar que um cão cardiopata diagnosticado num exame de rotina, após a identificação

de um sopro, por exemplo, nem sempre precisará de intervenção medicamentosa. No entanto, uma vez

diagnosticado, acompanhar periodicamente o paciente é imprescindível.

Estabeleça um plano de acompanhamento para que a intervenção seja feita assim que necessária, já que

as doenças cardíacas costumam ser progressivas.

1. Avaliação periódica

Auscultação, Raio-X de Tórax (VHS).

2. Educação do tutor

Ensiná-lo a identificar alterações como: contar a frequência respiratória e cardíaca, observar se há piora

da tosse, diminuição de apetite, intolerância ao exercício, etc.

3. Mantenha-se em contato com o cardiologista

O trabalho conjunto melhora a identificação

de alterações e aumenta as chances de

diagnóstico ou intervenções certeiras, tanto para

pacientes assintomáticos quanto naqueles em

acompanhamento pelo profissional.

E se não há sinais de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?

Dicas

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 9 26/06/2019 17:04

Page 10: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

Vetmedin® 5 mg com 50 comprimidos mastigáveisVetmedin® 1,25 mg com 50 comprimidos mastigáveis

Indicado para tratamento de insufi ciência cardíaca congestiva, decorrente de insufi ciência valvar

(regurgitação das válvulas mitral e/ou tricúspide) ou cardiomiopatia dilatada. Também é indicado para o

tratamento de cardiomiopatia dilatada no estágio pré-clínico.

Indicações

Posologia

Vetmedin® é administrado via oral à dose de 0,5 mg de pimobendan/kg de peso corporal, dividida em duas

administrações com intervalo de 12 horas ou 0,25 mg/kg a cada 12 horas.

Peso corporal kgNúmero de comprimidos por administração BID

1,25 mg 5 mg

2,5 1/2

5 1

10 2 1/2

20 1

40 2

Apresentações

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 10 26/06/2019 17:04

Page 11: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

1. Luethy, M. Circulations - Conversations with a cardiologist: How Breed, Age and Gender Factor Into Congestive Heart Failure. Cardiac Education Group, 2017. 2. Bonagura, J.D. - Conversations with a cardiologist: Coughing in Dogs: Is it Heart Failure? Cardiac Education Group, 2017. 3. Birkegard, A.C. et al. Breeding Restrictions Decrease the Prevalence of Myxomatous Mitral Valve Disease in Cavalier King Charles Spaniels over an 8- to 10-Year Period. J Vet Intern Med 2016;30:63–68. 4. Swift, S. et al. Degenerative Valvular Disease in the Cavalier King Charles Spaniel: Results of the UK Breed Scheme 1991–2010. J Vet Intern Med 2017;31:9–14. 5. Summerfi eld, N.J. et al. Effi cacy of Pimobendan in the Prevention of Congestive Heart Failure or Sudden Death in Doberman Pinschers with Preclinical Dilated Cardiomyopathy (The PROTECT Study). J Vet Intern Med 2012;26:1337–1349. 6. Study of cardiomyopathy in Dobermans underway. In: JAVMA news www.avma.org/News/JAVMANews/Pages/190215h.aspx, Feb,2019. 7. Wess, G. et al. Prevalence of Dilated Cardiomyopathy in Doberman Pinschers in Various Age Groups. J Vet Intern Med 2010;24:533–538. 8. Keene, B.W. et al. ACVIM consensus guidelines for the diagnosis and treatment of myxomatous mitral valve disease in dogs. J Vet Intern Med.2019;1–14. 9. DeFrancesco,T. Cardiac Auscultation 101. NC State University College of Veterinary Medicine. 10. Kittleson MD, Kienle RD. Small Animal Cardiovascular Medicine. St. Louis, MO: Mosby Inc.; 1998. 11. Bulmer, B.J. Performing a cardiovascular physical examination. In: veterinarymedicine.dvm360.com. 12. Church, W. Circulations - Conversations with a cardiologist: Evaluating Heart Size on Radiographs. Cardiac Education Group, 2011. 13. Buchanan JW. Vertebral scale system to measure heart size in radiographs. Vet Clin North Am Small Anim Pract. 2000 Mar;30(2):379-93. 14. Church, W. Circulations - Conversations with a cardiologist: The Benefi ts of Ambulatory ECG. Cardiac Education Group, 2015. 15. Saunders, A.B.;Gordon,S.G. Heart Failure in Dogs | 6 Practical Tips from Cardiologists. Today’s Veterinary Practice | July/August 2015. 16. French, A. Introduction to Electrocardiography. In: World Small Animal Veterinary Association World Congress Proceedings, 2008.

Referências Bibliográfi cas

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 11 26/06/2019 17:04

Page 12: ms 0038 19 folder cardio a4 v6 final€¦ · Entenda os sons cardíacos: Observação: Parâmetros de normalidade em cães9: Frequência cardíaca (FC): 60 – 160 batimentos/minuto*

SAC 0800 888 7387

ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 12 26/06/2019 17:04