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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro que busca, além da reforma agrária, a construção de um projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e na dignidade humana.

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A agricultura brasileira sempre esteve entre as principais atividades econômicas do país. Porém o Brasil não se tornou uma potência Agrícola, pois alguns dos maiores problemas sociais brasileiros estão centralizados no campo.

O MST proclama-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias por favor real, de acordo com o direito feudal português, fato este que excluiu em princípio grande parte da população do acesso direto à terra.

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ORIGEM

O MST teve origem na oposição ao modelo de reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente nos anos 1970, que priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de exportação de excedentes populacionais.

Com a retomada da democracia no Brasil, os camponeses se reorganizaram novamente e retomaram a luta pela reforma agrária. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra surge no final da década de 1970, com a ocupação das Fazendas Macalli e Brilhante, em 1979, no Rio Grande do Sul.

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De 21 a 24 de janeiro de 1984, realizou-se o primeiro Encontro Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que contou com a participação de representantes de doze estados. Constitui-se definitivamente como um movimento nacional a partir do 1º Congresso Nacional, realizado em Curitiba, Paraná (29 a 31 de janeiro de 1985), quando 23 estados brasileiros estiveram representados através de 1.500 delegados.

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Organização e estrutura

O MST se organiza em 24 estados brasileiros. Sua estrutura organizacional se baseia em direção regional, direção estadual e direção nacional. Paralelo a esta estrutura existe outra, a dos setores e coletivos. São setores do MST: Saúde, Direitos Humanos, Gênero, Educação, Cultura, Comunicação, Formação, Projetos e Finanças, Produção, Cooperação e Meio Ambiente e Frente de Massa. São coletivos do MST: juventude e relações internacionais. Esses setores desenvolvem alternativas às políticas governamentais convencionais, buscando sempre a perspectiva camponesa.

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A organização não tem registro legal por ser um movimento social e, portanto, não é obrigada a prestar contas a nenhum órgão de governo, como qualquer movimento social ou associação de moradores. A maior instância da organização é o Congresso Nacional, que acontece a cada 5 anos.

Este congresso é apenas para ratificação das diretivas, não é um momento de decisões. Os coordenadores e os dirigentes nacionais, por exemplo, são escolhidos no Encontro Nacional, que acontece a cada dois anos. A Coordenação Nacional é a instância operacional máxima da organização, que conta com cerca de 120 membros.

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Embora um dos principais dirigentes públicos do movimento é João Pedro Stédile, um dos maiores defensores da reforma agrária no Brasil, o MST não adota ninguém como principal dirigente,pois adota o princípio da direção colegiada, onde todos os dirigentes têm o mesmo nível de responsabilidade.

O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.

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Em Pernambuco, o movimento surgiu em 1989. No dia 25 de julho, cerca de 400 famílias ocuparam o Engenho do Complexo de Suape, no Cabo. Havia uma expectativa de que o Governo de Miguel Arraes pudesse apoiar a iniciativa das ocupações de terras e a retomada da luta pela reforma agrária no Estado. Entretanto, três dias após, a área foi desocupada por ordem judicial, tendo as famílias despejadas ocupado a praça em frente ao Palácio do Governo. Retiradas do local, no mesmo dia, voltaram para o Cabo, montando um acampamento provisório na beira da BR 101.

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Relacionamento com o IncraO Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) analisa se as terras ocupadas são ou não produtivas. Se forem improdutivas os sem-terra podem ser assentados, ou seja, recebem a posse das terras; no caso de a propriedade rural ser produtiva, é expedida uma ordem judicial de reintegração de posse. Na maioria dos casos, os camponeses se retiram sem maiores problemas. Porém, muitas vezes o grupo se recusa a cumprir o mandado judicial de reintegração de posse, sendo desta forma desalojado através de força policial.

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Objetivos Gerais• A construção de uma sociedade sem exploração e sem explorados,

com supremacia do trabalho sobre o capital;

• A luta para que a terra esteja a serviço de toda a sociedade;

• A garantia de trabalho para todos e a justa distribuição da terra, renda e riquezas;

• A busca permanente da justiça social e da igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais;

• A difusão de valores humanistas e socialistas nas relações sociais;

• O combate a todas as formas de discriminação social e a busca da participação igualitária da mulher.

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Jussara Patrícia

Jéssica Dayane

Marcela Ferreira

Kássio Victor

Jonathan Oliveira