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Coletnea de ManuaisTcnicos de Bombeiros
ABERTURAS FORADAS
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COLETNEA DE MANUAI STCNI COS DE BOMBEI ROS
MAF MANUAL DE ABERTURASFORADAS
1 Edi o2006
Vol ume20
Os direitos autorais da presente obrapertencem ao Corpo de Bombeiros daPolcia Militar do Estado de So Paulo.Permitida a reproduo parcial ou total
desde que citada a fonte.
PMESPCCB
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COMISSO
COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
Comandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Antonio dos Santos Antonio
Subcomandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Manoel Antnio da Silva Arajo
Chefe do Departamento de Operaes
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Comisso coordenadora dos Manuais Tcnicos de Bombeiros
Ten Cel Res PM Silvio Bento da Silva
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Maj PM Omar Lima Leal
Cap PM Jos Luiz Ferreira Borges
1 Ten PM Marco Antonio Basso
Comisso de elaborao do Manual
Cap PM Geraldo Aparecido Delmonte
Cap PM Reynaldo de Almeida Chagas
1 Ten PM Claudio Ribeiro da Silva
1 Ten PM Adilson Felizardo dos Reis
1 Ten PM Jos Milton Franco de Arruda
1 Ten PM Emanoel Messias Roldo Pereira
Comisso de Reviso de Portugus
1 Ten PM Fauzi Salim Katibe
1 Sgt PM Nelson Nascimento Filho
2 Sgt PM Davi Cndido Borja e Silva
Cb PM Fbio Roberto BuenoCb PM Carlos Alberto Oliveira
Sd PM Vitanei Jesus dos Santos
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PREFCIO - MTB
No incio do sculo XXI, adentrando por um novo milnio, o Corpo de Bombeiros
da Polcia Militar do Estado de So Paulo vem confirmar sua vocao de bem servir, por
meio da busca incessante do conhecimento e das tcnicas mais modernas e atualizadas
empregadas nos servios de bombeiros nos vrios pases do mundo.
As atividades de bombeiros sempre se notabilizaram por oferecer uma
diversificada gama de variveis, tanto no que diz respeito natureza singular de cada uma
das ocorrncias que desafiam diariamente a habilidade e competncia dos nossos
profissionais, como relativamente aos avanos dos equipamentos e materiais especializados
empregados nos atendimentos.
Nosso Corpo de Bombeiros, bem por isso, jamais descuidou de contemplar a
preocupao com um dos elementos bsicos e fundamentais para a existncia dos servios,
qual seja: o homem preparado, instrudo e treinado.
Objetivandoconsolidar os conhecimentos tcnicos de bombeiros, reunindo, dessa
forma, um espectro bastante amplo de informaes que se encontravam esparsas, o
Comando do Corpo de Bombeiros determinou ao Departamento de Operaes, a tarefa de
gerenciar o desenvolvimento e a elaborao dos novos Manuais Tcnicos de Bombeiros.
Assim, todos os antigos manuais foram atualizados, novos temas foram
pesquisados e desenvolvidos. Mais de 400 Oficiais e Praas do Corpo de Bombeiros,
distribudos e organizados em comisses, trabalharam na elaborao dos novos Manuais
Tcnicos de Bombeiros - MTB e deram sua contribuio dentro das respectivas
especialidades, o que resultou em 48 ttulos, todos ricos em informaes e com excelente
qualidade de sistematizao das matrias abordadas.
Na verdade, os Manuais Tcnicos de Bombeiros passaram a ser contemplados na
continuao de outro exaustivo mister que foi a elaborao e compilao das Normas do
Sistema Operacional de Bombeiros (NORSOB), num grande esforo no sentido de evitar a
perpetuao da transmisso da cultura operacional apenas pela forma verbal, registrando e
consolidando esse conhecimento em compndios atualizados, de fcil acesso e consulta, de
forma a permitir e facilitar a padronizao e aperfeioamento dos procedimentos.
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O Corpo de Bombeiros continua a escrever brilhantes linhas no livro de sua
histria. Desta feita fica consignado mais uma vez o esprito de profissionalismo e
dedicao causa pblica, manifesto no valor dos que de forma abnegada desenvolveram e
contriburam para a concretizao de mais essa realizao de nossa Organizao.
Os novos Manuais Tcnicos de Bombeiros - MTB so ferramentas
importantssimas que vm juntar-se ao acervo de cada um dos Policiais Militares que
servem no Corpo de Bombeiros.
Estudados e aplicados aos treinamentos, podero proporcionar inestimvel
ganho de qualidade nos servios prestados populao, permitindo o emprego das
melhores tcnicas, com menor risco para vtimas e para os prprios Bombeiros, alcanando
a excelncia em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da nossa misso de
proteo vida, ao meio ambiente e ao patrimnio.
Parabns ao Corpo de Bombeiros e a todos os seus integrantes pelos seus novos
Manuais Tcnicos e, porque no dizer, populao de So Paulo, que poder continuar
contando com seus Bombeiros cada vez mais especializados e preparados.
So Paulo, 02 de Julho de 2006.
Coronel PM ANTONIO DOS SANTOS ANTONIO
Comandante do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo
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MAF MANUAL DE ABERTURAS FORADAS
COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
SUMRIO
1. INTRODUO......................................................................................................................pg 01
1.1 Amparo legal...................................................................................................pg 01
1.2Da segurana....................................................................................................pg 02
2. FECHADURA........................................................................................................................pg 04
2.1. Fechadura do tipo tambor no cilndrico saliente...........pg 04
2.2. Fechadura do tipo tambor cilndrico saliente.....................pg 05
2.3. Fechadura do tipo tambor rente......................................................pg 05
2.4. Fechadura embutida..................................................................................pg 06
2.5. Cadeados e correntes..............................................................................pg 073. PORTAS..................................................................................................................................pg 07
3.1. Portas comuns.................................................................................................pg 08
3.2 Portas de enrolar.........................................................................................pg 11
3.3 Portas de placa que abrem sobre a cabea (basculante)...pg 12
3.4 Portas corta-fogo........................................................................................pg 13
3.5 Portas metlicas...........................................................................................pg 143.5.1 Portas metlicas de fechamento circular (convencional)............................pg 14
3.5.2 Portas metlicas de fechamento horizontal..................................................pg 15
4. PAINIS DE VIDRO.............................................................................................................pg 15
4.1 Caractersticas..............................................................................................pg 15
4.1.2 O que o vidro?......................................................................................................pg 16
4.1.2.1 Composio...................................................................................................pg 16
4.1.3 Tipos de Vidro conforme sua estrutura .............................................................pg 17
4.1.3.1 Vidro laminado ............................................................................................pg 17
4.1.3.2 Vidro duplo .................................................................................................pg 18
4.1.3.3 Vidrotemperado..........................................................................................pg 18
4.1.3.4 Vidro monoltico...........................................................................................pg 20
4.1.3.4.1 Monoltico Laminado................................................................................pg 20
4.1.3.5 Vidrorefletivo..............................................................................................pg 20
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
4.1.3.6 Vidroaramado.............................................................................................pg 20
4.2 PAINIS DE VIDRO COMUM..............................................................................pg 21
4.3 PROCEDIMENTOS EM OCORRNCIAS ........................................................pg 23
4.3.1 Painis de vidro Temperado...........................................................................pg 23
4.3.2 Painis de vidro laminado...............................................................................pg 24
4.3.3 Portas de vidro...............................................................................................pg 25
4.3.2.1 Portas de vidro comum...............................................................................pg 25
4.3.2.2 Portas de vidro temperado.........................................................................pg 26
4.3.3 Vitrs e janelas...............................................................................................pg 26
4.3.3.1 Janelas com Painis de Vidro.....................................................................pg 264.3.3.2 Janelas de Deslocamento Horizontal e Vertical.........................................pg 27
4.3.3.3 Janelas de Duas Folhas de Abertura Circular (convencional).................pg 27
4.3.3.4 Grades............................................................................................................pg 27
5. PAREDES................................................................................................................................pg 27
5.1 Parede estrutural.........................................................................................pg 28
5.2 Parede de vedao.........................................................................................pg 28
5.2.1 Paredes de Alvenaria.......................................................................................pg 28
6. PISOS.......................................................................................................................................pg 29
6.1 Pisos de concreto..........................................................................................pg 29
6.2 Pisos de madeira..............................................................................................pg 30
6.3 Piso metlico....................................................................................................pg 31
7. TELHADOS..............................................................................................................................pg 30
8. FORROS....................................................................................................................................pg 33
9. DIVISRIAS.............................................................................................................................pg 33
9.1 Divisrias comuns............................................................................................pg 34
9.2 Divisrias de metal.........................................................................................pg 34
10. CERCAS..................................................................................................................................pg 35
10.1 Cercas de madeira.........................................................................................pg 36
10.2 Cercas de metal (grades)..........................................................................pg 36
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
10.3 Cercas de alvenaria (muros)...................................................................pg 37
10.4 Cercas de tela ou arame............................................................................pg 37
11. FERRAMENTAS....................................................................................................................pg 38
11.1 Alavanca..............................................................................................................pg 38
11.1.1 Alavanca de unha.............................................................................................pg 38
11.1.2 Alavanca p-de-cabra.......................................................................................pg 38
11.1.3 Alavanca de extremidade curva......................................................................pg 38
11.1.4 Alavanca multiuso...........................................................................................pg 38
11.2 ALICATE..................................................................................................................pg 38
11.2.1Alicate de presso.............................................................................................pg 3811.3 ARCO DE SERRA....................................................................................................pg 39
11.4 CHAVE DE FENDA.................................................................................................pg 39
11.5 CHAVE DE GRIFO..................................................................................................pg 39
11.6 CHAVE INGLESA...................................................................................................pg 39
11.7 CORTA-A-FRIO.......................................................................................................pg 39
11.8 CROQUE...................................................................................................................pg 39
11.9 CUNHA HIDRULICA ........................................................................................pg 39
11.10 ELETROCORTE...................................................................................................pg 39
11.11 MACHADO.............................................................................................................pg 39
11.12 MALHO...................................................................................................................pg 40
11.13 MARTELETE HIDRULICO E PNEUMTICO..............................................pg 40
11.14 MARTELO...............................................................................................................pg 40
11.15 MOTOR DE BOMBEAMENTO DE LEO HIDRULICO............................pg 40
11.16 MOTO-ABRASIVO................................................................................................pg 40
11.17 OXICORTE..............................................................................................................pg 40
11.18 PICARETA................................................................................................................pg 40
11.19 PUNO...................................................................................................................pg 40
11.20 TALHADEIRA..........................................................................................................pg 41
11.21 SERRA-SABRE .......................................................................................................pg 41
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
11.21.2 Utilizao..........................................................................................................pg 45
11.21.2.1Metais......................................................................................................pg 45
11.21.2.2 Madeira...................................................................................................pg 45
12.22 NOME: HALLIGAN / ARROMBADOR...............................................................pg 46
12.22.1 Modos de utilizao..........................................................................pg 46
12.22.1.1 Abertura de portas ou porta malas empurrando o miolo........................pg 46
12.22.1.2 Quebrar vidros temperados para acessar vtimas ou travas...................pg 47
12.22.1.3 Retirada de grades de janelas residenciais................................................pg 47
12.22.1.4 Arrombamento de portas.............................................................................pg 48
12.23 VISO GERAL DE FERRAMENTAS QUE PODEM SER UTILIZADAS EMABERTURAS FORADAS..........................................................................................................pg 49
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
1. INTRODUO
Aberturas foradas o procedimento de abrir portas, janelas ou outros vedos de passagens,
que estejam fechadas no momento do atendimento da ocorrncia de bombeiro e no se tenha no local
como abri-las do modo normal, atravs do acionamento de maaneta, chave, trinco ou outro tipo de
tranca. tambm o procedimento de romper elementos estruturais de vedao - piso, laje, coberturas e
forros. O objetivo passar pela abertura liberada, ou criada no momento, seja para o bombeiro
adentrar, sair, continuar entrando ou saindo, ou ainda para retirar algum que esteja preso no ambiente,
ou mesmo para permitir que pessoas entrem e faam uso normal do ambiente antes obstrudo. Alm
disto, comum, ainda, o bombeiro fazer aberturas para passar materiais a serem usados no servio que
est em andamento no interior do ambiente sinistrado mangueiras de incndio, materiais hidrulicos,
macas, cilindros de ar, escadas, cabos, etc.. Para tanto, ao invs de se usar os meios normais de sua
abertura maaneta, chave, trincos, etc., usam-se ferramentas que permitam fazer a abertura de
maneira a causar o menor dano possvel ao patrimnio, utilizando-se de meios no convencionais.
Deve-se tentar causar o menor dano possvel, evitando ao mximo o arrombamento.
Existem diferentes mtodos de se fazer uma abertura forada, cabendo ao bombeiro optar
por aquele que causar menor dano e for o mais rpido.
Entende-se por obstculo toda obstruo que impede a passagem do bombeiro, tais como
portas, portes e janelas trancadas, sem a presena das chaves no local; elementos de vedao de vos,
quando se pretende uma abertura improvisada em paredes; alambrados, etc.
Lembrar: O melhor mtodo de entrada nem sempre est mostra. o bombeiro deve
procur-lo.
1.1 Amparo legal
No raras vezes, ao chegar ao local de ocorrncias, onde necessrio abrir uma residncia,
prdio comercial, ou mesmo institucional, de modo forado, o proprietrio ou responsvel legal pode
estar ausente. Nestes casos, necessrio atentar para a garantia constitucional de inviolabilidade de
domiclio e de locais de trabalho.
O artigo 5, inciso XI da Constituio Federal garante a inviolabilidade de domiclio, bem
como prev as hipteses em que se pode desconsiderar esta garantia:
...salvo em caso de flagrante delito ou desastre, oupara prestar socorro...
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importante que o Bombeiro se certifique que estas condies, ou seja, desastre e/ou
necessidade de prestar socorro, estejam presentes, arrolando testemunha do fato que gerou a
interveno da Corporao.
O Corpo de Bombeiros dever restabelecer a segurana encontrada antes da abertura
forada de suas portas e janelas, o mximo possvel, tentando localizar o proprietrio ou responsvel
do local ( o que pode ser feito via COBOM ), e acionando o policiamento para a guarda do local e
confeco do BOPM.
O dano causado pelo rompimento de portas, janelas ou outros elementos de vedao, pelo
Corpo de Bombeiros no constituem, a princpio, crime de dano, por estar ao abrigo da excludente de
criminalidade exerccio regular de direito, ou estrito cumprimento do dever legal, conforme previsto
na Lei 2.848/40 Cdigo Penal. Tambm por que, misso constitucional atuar na preservao da
vida, do patrimnio e do meio ambiente. Mas importante que certifique que a necessidade de
interveno esteja presente, para garantir que estas excludentes estejam presentes na realidade.
1.2 Da segurana
Cuidados a serem observados quando da realizao de aberturas foradas :
verificar a estabilidade da edificao ou estrutura antes de entrar;
verificar se portas e janelas encontram-se abertas, antes de for-las;
transportar ferramentas com segurana;
identificar atmosfera explosiva que podem causar exploses ambientais, como
por exemploBackdraft( Fig. 01, 02);
( Fig. 01)
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( Fig. 02)
manter-se em segurana, quando estiver quebrando vidros, e remover todos os
cacos;
escorar todas as portas que abrem acima da cabea, bem como as portas corta-
fogo, aps a abertura;
utilizar o EPI completo ( Foto 01 e 02);
( Foto 01) ( Foto 02)
manter pessoas afastadas durante a operao;
desligar a chave eltrica quando houver fiao no obstculo;
lembrar que uma abertura grande normalmente mais eficaz e mais segura que
vrias pequenas;
verificar a existncia de animais de guarda no interior do imvel e tomar as
precaues devidas; no deixar pontas ou obstculos que causem ferimentos;
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a segurana deve envolver o bombeiro que atua, demais bombeiros e terceiros;
Com relao a segurana, devero ser consultados os MTB 36 segurana no servio
de bombeiro, e MTB 17 equipamento de proteo individual e respiratria, que tratam
profundamente este tema.
2. Fechadura ( Foto 03)
Consiste de uma lingeta dentro de uma caixa de metal, que encaixada no batente da
porta. Neste, h um rebaixo onde a porta encosta.
( Foto 03)
2.1. Fechadura do tipo tambor no cilndrico saliente ( Foto 04)
( Foto 04)
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o tipo de fechaduras mais moderna. uma fechadura monobloco (mecanismo, lingeta,
manpulo), equipada com um boto de presso, pode ser travada interiormente por um dispositivo
central ou por um boto, ou bloqueada por uma chave pelo lado de dentro ou de fora.
Caso a fechadura seja tipo tambor no cilndrico e esteja saliente, deve-se usar um martelo
e, com batidas sucessivas, for-lo a entrar, empurrando-o. A seguir, introduzindo-se uma chave de
fenda no vazio deixado pelo tambor, fora-se a lingeta para dentro da caixa da fechadura.
2.2. Fechadura do tipo tambor cilndrico saliente ( Foto 05)
( Foto 05)
Usa-se uma chave de grifo ou alicate de presso para girar o cilindro, quebrando, desta
forma, o parafuso de fixao do tambor e soltando o cilindro, e fora-se a lingeta para dentro da
fechadura.
2.3. Fechadura do tipo tambor rente ( Foto 06)
( Foto 06)
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
Fechadura, sobretudo para portas exteriores ou de caves, aparafusada pelo lado de dentro
da porta.
Se o tambor no estiver saliente, coloca-se uma puno no meio do tambor e, batendo com
um martelo, empurra-se o tambor para que saia do lado interno. Com uma chave de fenda introduzida
no vazio deixado pelo tambor, fora-se a lingeta para dentro da fechadura. Usa-se este processo para
qualquer formato de tambor.
2.4. Fechadura embutida ( Foto 07)
( Foto 07)
Tambm designada por fechadura de encastrar. , sobretudo, utilizada para portas
interiores de comunicao. O sentido de funcionamento da fechadura funo de inclinao (resvale)da lingeta triangular.
Se a fechadura estiver na maaneta, utiliza-se uma alavanca p-de-cabra (como na foto
acima), encaixando-a entre a porta e a maaneta, forando-a.
A partir da, surgem duas situaes:
a) o tambor sai com a maaneta neste caso, utilizando-se a chave de fenda, procede-se
como j descrito;
b) o tambor permanece e a maaneta sai caso tpico de tambor saliente.
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(Fig. 02)
O primeiro cuidado com portas aquecidas abri-las parcialmente, observando as condies
do ambiente: lufadas de fumaa escura, pequenos focos com labaredas baixas e intenso calor so
indicativos de possvel exploso ambiental. Neste caso, cientificar prontamente o chefe imediato.
Em incndios em locais confinados, toda a abertura, principalmente de portas, deve ser feita com
esse cuidado.
3.1. Portas comuns
Podem ser com painis de madeiras macias ou ocas, de ferro e de vidro ( Fotos 09,10,11,12).
As dobradias e os batentes devem ser verificados para determinar o sentido da abertura,que pode ser para dentro ou para fora do ambiente.
( Foto 09) ( Foto 09)
Exemplos de portas
em madeira macia
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
( Foto 10)
( Foto 11) ( Foto 12)
a) Abertura para dentro do ambiente
Sabe-se que uma porta abre para dentro do ambiente pelo fato de no se ver suas
dobradias, embora a parte conhecida como batedeira (parte do batente onde a porta encosta) fique
mostra. Para verificar se existem trincos, deve-se forar a porta de cima at embaixo, do lado da
fechadura. A porta apresentar resistncia nos pontos em que se encontra presa ao batente, ou seja,onde h trincos.
A ponta de uma alavanca colocada entre o batente e a porta, imediatamente acima ou
abaixo da fechadura. Para se colocar a ponta da alavanca neste local, usa-se a machadinha para lascar a
batedeira e expor o encontro da porta com o rebaixo do batente. Isto feito, fora-se a outra extremidade
da alavanca na direo da parede, afastando-a do batente. Nesta fresta, insere-se outra alavanca,
forando-a na direo da porta at abri-la. Repetir a operao para os demais trincos, se houver.
No caso de no existir batedeira (encosto), o encontro da porta com o batente estar
mostra, bastando a utilizao das alavancas ( Foto 13)para abrir a porta.
Viso do interior da
folha de uma portaem madeira oca
Exemplos de portascom painel de vidro
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
( Foto 13)
Outra ferramenta til para abertura de portas a alavanca cyborg. As fotos a seguir
mostram seu emprego( Foto 14, 15, 16) .
( Foto 14)
( Foto 15)
A cunha da alavanca sealoja facilmente entre afolha da porta e seu
batente
O Bombeiro se posiciona parausar a alavanca
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
( Foto 16)
b) Abertura para fora do ambiente
O mais comum que as dobradias estejam mostra. Neste caso, ao se retirarem os pinos
com a lmina do machado ou martelo e formo, a porta, ou janela, se soltar. Em seguida, usam-se
duas alavancas juntas e, alternando movimentos com elas, afasta-se a porta do batente, retirando-a.No estando as dobradias mostra, usa-se alavanca encaixada imediatamente acima ou
abaixo da fechadura, forando-se a ponta desta na direo da parede, at o desencaixe da lingeta.
Repetir a operao para os demais trincos, se houver.
c) Portas duplas
So portas com duas folhas, geralmente uma delas fixada ao piso, na travessa do batente ou
em ambos, e a outra amparada por ela.
Para abri-las, utiliza-se o mesmo processo usado em porta de uma folha, com a ressalva de
que, nas portas duplas, a alavanca ser encaixada entre as duas folhas.
3.2 Portas de enrolar
So feitas de metal e so abertas empurrando-as de baixo para cima. Estas portas
geralmente tm dois tipos de trava: uma junto ao cho e outra nas laterais.
Sua alavanca permite esforosuficiente para a abertura da porta
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
A trava junto ao cho pode ser eliminada de diferentes maneiras:
Se for um cadeado que prende a porta argola fixada ao cho e se ele estiver
mostra, ser cortado com o corta a frio.
Se for uma trava tipo cilindro que prende a porta argola e se estiver mostra,
bate-se com um malho ( Foto 17) no lado oposto da entrada da chave na fechadura, o que
deslocar o cilin-dro, destravando a porta.
Se for um cadeado ou uma chave tipo cilindro que no est mostra, libera-se a
porta das travas laterais e coloca-se uma alavanca grande, ou a cunha hidrulica, entre a porta e o
piso, prxima fechadura. Fora-se a porta para cima, o que far com que a argola desprenda-se
do cho.
Se houver dificuldade no desenvolvimento dos mtodos anteriores, pode-se
cortar a porta em volta da trava com o moto-abrasivo ou com o martelete pneumtico. Aps a
abertura da porta, retirar o pedao que ficou no cho, para evitar acidentes.
Existindo hastes horizontais, cortam-se suas pontas com o moto-abrasivo (Foto
18), o mais prximo dos trilhos quanto for possvel. O bombeiro saber onde esto s hastes,
tomando por base uma linha horizontal que parte da fechadura at o trilho.
3.3 Portas de placa que abrem sobre a cabea (basculante)
So constitudas de uma nica placa com eixos horizontais nas suas laterais, que
possibilitam sua abertura em movimento circular para cima. Seu sistema de fechamento na parte
inferior, junto ao solo, podendo haver travas nas laterais e at mesmo na parte superior, dependendo da
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
exigncia do usurio. Para sua abertura, so utilizados os mesmos mtodos empregados na abertura
das portas de enrolar, tomando-se o cuidado de forar a porta no seu sentido de abertura.
Todas as portas que abrem sobre a cabea devem ser escoradas ( Foto 19) , aps abertas.
( Foto 19)
3.4 Portas corta-fogo
So portas que protegem a edificao contra a propagao do fogo.
Quanto forma de deslocamento, podem ser verticais ou convencionais (abertura circular).
As portas de deslocamento vertical e horizontal permanecem abertas, fechando-se automaticamente
quando o calor atua no seu mecanismo de fechamento.Estes tipos de portas no necessitam ser foradas, pois se abrem naturalmente com o
esforo no sentido de seu deslocamento.
As portas corta-fogo convencionais so dotadas de dobradias e lingeta e, em certas
circunstncias, abrem para o exterior da edificao. Nestes casos, possuem maaneta apenas do lado
interno.
a) Se a dobradia estiver mostra, deve-se retirar o pino da mesma com uma talhadeira e
martelo, ou cortar parte da dobradia com o moto-abrasivo ( Foto 20), e retirar a porta, tomandocuidado para que no caia sobre o bombeiro.
b) Se a porta for de uma folha, a lingeta poder estar mostra. Neste caso, pode-se for-
la para fora com uma alavanca colocada entre a porta e o batente, imediatamente acima ou abaixo da
fechadura, fazendo a lingeta soltar do seu encaixe, ou ainda, com o moto-abrasivo, cortar a lingeta
da fechadura.
c) Se a porta for de duas folhas ou a lingeta estiver escondida pela batedeira, pode-se,
com moto-abrasivo, cortar partes desta batedeira, e, logo aps, a lingeta.
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( Foto 20)
3.5 Portas metlicas
3.5.1 Portas metlicas de fechamento circular (convencional)
As portas de uma folha que abrem para fora do ambiente so tratadas de forma idntica s
portas corta-fogo. Quando abrem para dentro do ambiente tm mostra. a batedeira metlica que deve
ser cortada com o moto-abrasivo, bem como a lingeta que aparecer.
As portas de duas folhas podem abrir para dentro ou para fora do ambiente, sendo uma
destas folhas fixadas no piso e na travessa do batente e a outra amparada por esta, trancada por um
trinco horizontal. Com o moto-abrasivo corta-se a batedeira e o trinco ( Foto 21, 22) , o qual ser
localizado pela resistncia oferecida. As fotos a seguir exemplificam.
( Foto 21) ( Foto 22)
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3.5.2 Portas metlicas de fechamento horizontal
As portas de uma folha so difceis de serem foradas porque, em sua grande maioria, seu
sistema de fechamento est por dentro da edificao, protegido por uma aba de alvenaria externa.
Nestes casos, deve-se que efetuar a abertura na chapa com o moto-abrasivo.
As portas fechadas por corrente e cadeado ( Foto 23)podem ser abertas facilmente com o
corta a frio. Veja o exemplo nas fotos abaixo.
( Foto 23)
4. PAINIS DE VIDRO
4.1 Caractersticas
a) O vidro muito usado na construo civil, nos veculos em geral, para fechamento de
vedos ( portas, janelas, etc ). Assim, ser encontrado, praticamente, em toda edificao.
b) O conhecimento das caractersticas bsicas dos vidros mais usados nos orienta quanto as
medidas que devemos tomar caso seja necessrio, em uma ocorrncia, vencer o fechamento de uma
passagem vedada por elementos em vidro.
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4.1.2 O que o vidro?
Segundo definio aceita internacionalmente, "o vidro um produto inorgnico, de fuso,
que foi resfriado at atingir a rigidez, sem formas cristais".
O vidro uma substncia inorgnica, amorfa e fisicamente homognea, obtida por
resfriamento de uma massa em fuso que endurece pelo aumento contnuo de viscosidade at atingir a
condio de rigidez, mas sem sofrer cristalizao.
O elemento bsico do vidro a slica, fornecida pela areia, xidos fundentes,
estabilizantes, e substncias corantes.
Industrialmente pode-se restringir o conceito de vidro aos produtos resultantes da fuso,
pelo calor, de xidos ou de seus derivados e misturas, tendo em geral como constituinte principal a
slica ou o xido de silcio (SiO2), que, pelo resfriamento, endurecem sem cristalizar.
4.1.2.1 Composio
Uma das razes de o vidro ser to popular e duradouro, talvez esteja na sua anlise, pois os
vidros mais comuns, aqueles usados para fazer os vidros planos e embalagens e que, tecnicamente, so
denominados "sodo-clcios", tm uma composio qumica muito parecida com a da crosta terrestre,
que a camada externa de nosso planeta e onde vivemos:
xido %
crosta terrestre
%
vidros comuns
SiO2 (slica) 60 74
Al2O3 (alumna) 15 2
Fe2O3 (xido de Ferro) 7 01
CaO (clcio) 5 9MgO (magnsio) 3 2
Na2O (sdio) 4 12
K2 (potssio) 3 1
Sodo-Clcio:
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Aplicao: embalagens em geral: garrafas, potes e frascos
Vidros plano: indstria automobilstica, construo civil e eletrodomsticos
Boro-Silicato:
Aplicao: utenslios domsticos resistentes e choque trmico
Ao chumbo:
Aplicao: copos, taas, clices, ornamentos, peas artesanais (o chumbo confere maisbrilho ao vidro)
As composies individuais dos vidros so muito variadas, pois pequenas alteraes so
feitas para proporcionar propriedades especficas, tais como ndice de refrao, cor, viscosidade etc. O
que comum a todos os tipos de vidro a slica, que a base do vidro.
4.1.3 Tipos de Vidro conforme sua estrutura
4.1.3.1 Vidro laminado
Vidro de segurana laminado, composto por um ou mais vidros recozidos ou temperados,
colados fortemente entre si por um ou mais filmes de polivinil butiral - PVB, utilizado na construocivil: lojas, vitrines, fachadas, guarda-corpo, coberturas, pisos e locais que precisam de segurana e/ou
privacidade, como guichs de banco e caixas eletrnicos. Opes para diferentes graus de segurana
com proteo at AR 15 e Fal 7,62.
um vidro seguro, pois, ao romperem-se, os cacos ficam presos na pelcula, impedindo a
passagem de pessoas e objetos. A foto abaixo mostra uma pea de vidro temperado quebrado ( Foto
24) , mas seus cacos no se desprendem da pelcula interna.
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( Foto 24)
Utilizado para portas externas e internas, janelas, terraos, telhados, clarabias, parapeitos,
pisos, visores de piscinas e degraus devido sua resistncia a impactos e boa vedao do frio, calor e
rudos.
O Vidro Laminado pode ser encontrado em duas verses: laminado padro e laminado
mltiplo. O laminado padro composto por duas lminas de vidro e uma pelcula de polivinil butiral,
produzindo um grande efeito quando utilizado em fachadas, coberturas, paredes divisrias,
clarabias,etc.
J o laminado mltiplo normalmente utilizado onde se necessita resistncia bala ou a
altas presses como em carros blindados, visores de cabines de vigilncia, visores de piscinas, etc.,
pois pode atingir espessuras de at 60mm. constitudo por trs ou mais lminas de vidro e duas ou
mais pelculas de Polivinil Buriral.
Caso o vidro laminado se quebre, os fragmentos de vidro permanecem presos ao butiral,
reduzindo as chances de acidentes.
4.1.3.2 Vidro duplo
Vidro para isolao trmica e acstica, formado por um conjunto de pelo menos dois
vidros separados por uma cmara de ar ou gs, utilizado na construo civil (fachadas, janelas,
coberturas e divisria) e refrigeradores.
4.1.3.3 Vidrotemperado
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( Foto 25)
Isto aliado s propriedades j enumeradas permite que se faa emprego em grandes
envidraamentos, pois possvel ser aplicado atravs de peas metlicas prprias, eliminando
completamente as requadraes dos tradicionais caixilhos.
4.1.3.4 Vidro monoltico
O vidro monoltico o vidro refletivo para controle solar produzido por um processo demetalizao on-line, onde a deposio da camada refletiva ocorre durante a fabricao do vidro float,
por deposio qumica de gs, o que garante durabilidade e homogeneidade da camada refletiva.
A deposio da camada metalizada ocorre sobre o substrato incolor ou colorido, o que
confere ao monoltico as seguintes cores por reflexo: prata, cinza, bronze e dourado. Quando
laminado, o eclipse proporciona inmeras opes de cor.
Algumas caractersticas
a) Camada refletiva resistente
b) Pode ser utilizado normal ou laminado
c) Pode ser instalado com a face refletiva voltada para ao exterior
4.1.3.4.1 Monoltico laminado
Observam-se os pequenosfragmentos resultantes da
quebra do vidro temperado
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O monoltico laminado ainda oferece segurana, controle sonoro, controle de raios
ultravioletas e proteo da camada metalizada.
Monoltico laminado em funo da composio, proporciona inmeras opes de cores,
possibilitando flexibilidade ao projeto arquitetnico.
4.1.3.5 Vidrorefletivo
Possui uma camada metlica espelhada na face externa, refletindo os raios solares e
reduzindo a passagem de calor e protegendo carpetes, mveis e pisos. No prejudica a viso de dentro
para fora e no permite que se enxergue de fora o ambiente. Apropriado para regies muito quentes etambm para portas, janelas, coberturas, divisrias e boxes de banheiro.
4.1.3.6 Vidroaramado
Tem uma estrutura de tela de arame que impede que os cacos se soltem quando quebra.
No to resistente quanto os vidros especiais, porm mais barato. Seu uso indicado para
coberturas, balaustradas, terraos e portas.
4.2 Painis de vidro comum
O bombeiro deve fazer isolamento do local onde possa cair estilhao de vidro,
salvaguardando assim a integridade de particulares e de bombeiros.
O bombeiro que vai executar o rompimento deve estar equipado com EPI, bem comotomar os cuidados, conforme os respectivos manuais.
Para executar o rompimento, o bombeiro deve posicionar-se acima e ao lado do painel a
ser quebrado, para no ser atingido pelos cacos.
Deve utilizar uma ferramenta longa (machado, croque) para manter-se afastado e bater no
topo do vidro, conservando suas mos acima do ponto de impacto, utilizando a escada sempre que
necessrio, conforme foto a seguir( Foto 26) .
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( Foto 26)
Utilizando a lmina do machado, devem-se retirar os pedaos de vidro que ficarem nos
caixilhos da moldura, para que no venham a ferir os bombeiros, nem tampouco danificar o material
(mangueira, por exemplo) que ir passar pela entrada. Aps a operao, o bombeiro deve remover os
cacos para local apropriado. Veja a foto abaixo( Foto 27) .
( Foto 27)
Quando necessrio, o bombeiro dever colar fita adesiva no vidro, em toda sua rea,
deixando as pontas da fita coladas em toda a volta da moldura ( Foto 28, 29,) . Ao ser quebrado ovidro, os cacos no cairo, ficando colados na fita, evitando acidentes( Foto 30,31) . Para retirar os
cacos, soltam-se as pontas das fitas coladas na moldura, de cima para baixo, conforme mostram as
fotos a seguir.
Posicionar-se acima e ao lado dopainel. Mesmo assim, mantenha aviseira protegendo os olhos contra
possveis estilhaos.
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( Foto 28) ( Foto 29)
( Foto 30) ( Foto 31)
( Foto 28) ( Foto 29)
Ao ser quebrado o vidro,os cacos ficam aderidos fita, diminuindo riscos
para bombeiros e
particulares.
O Bombeiro passaa fita adesiva nasuperfcie da pea
de vidro...
...e ao quebra-lao vidro seestilhaa masseus cacos no seespalham.
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Sempre que o bombeiro for quebrar o vidro, dever usar o EPI necessrio (viseira, luva,
capacete, capa e bota com a boca fechada, evitando, assim, a penetrao de vidro em seu interior).
4.3 Procedimentos em ocorrncias
4.3.1 Painis de Vidro Temperado
O vidro temperado ( Foto 32) sofre um tratamento especial que o torna mais flexvel e
resistente ao choque, presso, ao impacto e s variaes de temperatura, de tal forma que quando
quebrado, este vidro fragmenta-se repentinamente em pedaos cbicos pequenos.
Para quebrar um painel de vidro temperado o bombeiro deve procurar pontos de fissuras
para for-los.Estes pontos localizam-se nas proximidades da fixao do painel parede (dobradias,
pinos). ( Foto 33)
( Foto 32) ( Foto 33)
Com uma ferramenta (machado, croque) deve bater com as laterais ou com as pontas como
puno em um dos pontos de fissura, posicionando-se acima e ao lado do painel, conservando as mos
acima do ponto de impacto.
Aps a quebra, os cacos devem ser removidos para local apropriado.
Quando necessrio, o bombeiro pode utilizar fita adesiva aplicada em toda a extenso do
painel. Assim, ao quebr-lo, os cacos no caem.
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4.3.2 Painis de vidro laminado
O vidro laminado se caracteriza pela presena de uma pelcula de polivinil entre dois ou
mais vidros. Em painis que usam este vidro, uma ferramenta muito til a serra-sabre, pois esta
permite cortar, propriamente dito, o vidro junto a sua juno com a esquadria. Para tanto, faz-se um
primeiro orifcio por onde seja possvel introduzir a lmina da serra sabre. Uma vez introduzida a
lmina, basta acionar a ferramenta e conduzir a sua lmina para cortar o vidro no sentido desejado. A
foto abaixo nos d uma idia de como usar a serra-sabre para este fim ( Foto 34, 35, 36)
( Foto 34)
( Foto 35)
A partir de um furo inicial, quepode ser feito com a machadinha,...
...introduz-se a lmina daserra-sabre...
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( Foto 36)
4.3.3 Portas de vidro
4.3.2.1 Portas de vidro comum
O painel de vidro estar circundado por uma moldura, na qual se encontram a fechadura e
as dobradias.
Esta porta semelhante porta comum. O painel de vidro, porm, ir partir-se, se sofrer
impacto, toro ou compresso. Por isso, os mtodos que podem ser utilizados para abrir a porta, sem
quebrar o painel de vidro, so os mesmos para portas comuns em madeira: forar com chave de grifo o
tambor da fechadura, se este for cilndrico e saliente, e retirar os pinos das dobradias, se a porta abrir
para fora do ambiente e estas estiverem mostra.
Se no for possvel a utilizao dos mtodos anteriores, o bombeiro dever utilizar o
mtodo de quebrar painis de vidro, usando sempre EPI. ( Foto 37)
( Foto 37)
Porta de vidro comumO golpe deve ser dado nocentro da pea de vidro, ecom fora. Atentar para oEPI, inclusiveviseiraabaixada.
...e comea-se a serraa pea de vidro.
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5.1 Parede estrutural
aquela que faz parte da estrutura da edificao, sendo responsvel por sua estabilidade.
Na medida do possvel, no se deve efetuar a entrada forada por paredes estruturais.
5.2 Parede de vedao
Normalmente de tijolos ou blocos, serve para vedar e compartimentar o ambiente, no
fazendo parte da estrutura da edificao.
Em meio s paredes de vedao, existem colunas e vigas de sustentao, as quais no
devem ser foradas.
5.2.1 Paredes de alvenaria
A abertura de paredes, lajes e pisos de alvenaria chamada de arrombamento. O
arrombamento em parede de alvenaria pode ser feito com malho, talhadeira, alavanca e martelete
hidrulico de pneumtico.
A parte superior da abertura deve ser feita em arco, com menor raio possvel, suficiente
para permitir a passagem do bombeiro e material. A foto abaixo exemplifica ( Foto 39).
( Foto 39)
O malho uma ferramenta tilpara arrombamento de paredes.
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6. PISOS
Existem vrios tipos de pisos nos dias atuais e devido a rapidez do avano tecnolgico
muitas das vezes os profissionais do Corpo de Bombeiros deparam com situaes inusitadas das quais
o mnimo de conhecimento ser necessrio para o sucesso ou fracasso em uma situao emergencial.
Basicamente os pisos so de concreto, madeira e metlicos, mas, para conhecimento amplo e geral
existem ainda os pisos cermicos, pisos de carpete de madeiras, de carpete de tecidos, de pedra, pisos
epxi e outros. Mas o princpio das entradas foradas nas diversidades de pisos existentes praticamente
resume-se na semelhana oriunda das aberturas dos pisos bsicos considerado pelos profissionais em
sendo o piso de concreto e de madeira, dos quais iremos comentar.
Este tema tambm est presente no MTB 03 busca, explorao e salvamento terrestre, ao
tratar de escoramento de estruturas e escoramento provisrio para garantir a segurana da guarnio de
bombeiros e da vtima.
6.1 Pisos de concreto
O profissional do Corpo de Bombeiros antes de iniciar a entrada forada atravs do piso de
concreto, dever avaliar criteriosamente e cuidadosamente o seu procedimento, pois alm de isolar a
propagao do calor e do fogo, evitar dependendo da situao o perigo dos acidentes com os gases
quentes, fumaa e o perigo de colapso estrutural de uma edificao.
Logo tais procedimentos podero ser danosos ao patrimnio podendo ainda colocar em
risco a vida de bombeiros e outros.
Para tais atividades o Corpo de Bombeiros dever dispor dos seguintes materiais, marreta,
martelete pneumtico e acessrios, martelete hidrulico e acessrios, puno, talhadeira, martelo,
machado, malho, picareta alavancas e outros ( Fig. 04 ).
( Fig. 04)
Exemplo de arrombamento depiso de concreto com picareta.
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6.3 Piso metlico
Os pisos metlicos so encontrados normalmente em indstrias e mezaninos de diversos
tipos de edificaes.
Para fazer a entrada forada neste tipo de piso, deve-se levar em considerao a espessura
do perfil que pode ser seccionado, devendo, o profissional do Corpo de Bombeiros, adequar a
ferramenta de modo eficiente e eficaz.
7. TELHADOS
O bombeiro deve analisar a edificao para ter certeza de sua estabilidade. Rachaduras,
sons caractersticos e superaquecimentos em estruturas metlicas so alguns sinais de
comprometimento da estrutura e da inviabilidade de forar entrada pelo teto (devido a colapso
iminente).
O bombeiro deve chegar ao telhado em segurana e verificar:
a) O tipo de telha mais comuns so de barro cozido e de fibrocimento (as quais so
maiores, mais pesadas e fixadas s travessas do telhado por parafusos ou pregos).
b) O superaquecimento da telha isto indicar que sob ela existe grande quantidade de
calor e, se for removida, chamas e gases sairo pela abertura.
c) O que existe sob as telhas a existncia de laje ( Fig. 08) e outros obstculos podem
tornar invivel entrada.
( Fig. 08)
Para andar no telhado, o bombeiro deve pisar sobre os degraus da escada de gancho
colocada sobre o telhado. Isto dar uma melhor distribuio de peso, evitando que o bombeiro quebre
o telhado e caia dentro do ambiente ( Foto 40) .
Exemplo de laje sobforro e telhado
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(Foto 40)
Para retirar uma telha de barro cozido, deve-se levantar a camada de telhas que est sobre
ela e pux-la lateralmente, ( Foto 41).
( Foto 41)
Para retirar as telhas de fibrocimento, o bombeiro deve desparafus-las das travessas do
telhado e pux-las no sentido longitudinal. ( Foto 42).
( Foto 42)
As telhas tambm podem ser quebradas ou cortadas utilizando-se, para isto, machado,moto-abrasivo ou outra ferramenta.
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Para descer ao ambiente, o bombeiro deve utilizar escada de gancho, a qual ficar no local
at que o bombeiro providencie outra via de fuga do ambiente. ( Foto 43).
( Foto 43)
8. FORROS
Os forros podem ser feitos de sarrafo, gesso, cermica, painis de metal ou aglomerados.
Para retir-los, o bombeiro deve pux-los para baixo com uma alavanca ou o croque,
forando depois os sarrafos que lhes do sustentao, ( Foto 44).
( Foto 44)
9. DIVISRIAS
Utilizadas para compartimentar ambientes, so muito empregadas em prdio de escritrios.
A escada de gancho auxilianeste procedimento
Neste procedimento, o bombeiro deve estaratento queda de material sobre si.
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9.1 Divisrias comuns
Para fazer a entrada forada em divisrias de gesso, madeira ou aglomerados deve-se
introduzir uma alavanca entre o caixilho e a placa, prximo ao piso. Outra alavanca deve ser colocada
no mesmo encaixe, na parte de cima da placa. A seguir, forar as alavancas em direo ao caixilho e a
placa sair do seu encaixe ( Foto 45) .
( Foto 45)
O bombeiro deve estar atento fiao eltrica no interior da divisria, e desligar a chave
eltrica do ambiente.
9.2 Divisrias de metal
As divisrias de metal so fixadas em colunas de madeira, por parafusos, e em colunas de
metal, por parafusos, arrebites ou soldas.Quando no for possvel retirar os painis soltando os parafusos com a chave de fenda, ou
retirando os arrebites com martelo ou talhadeira, pode-se utilizar o moto-abrasivo para cortar a chapa,
sempre que possvel prximo s colunas, onde menor a vibrao ( Foto 46) .
A alavanca uma ferramentatil para este trabalho
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( Foto 46)
10. CERCAS
As cercas podem ser de madeira, metal, alvenaria (muro) e telas de arame.
Ao invs de entrar por cercas, h sempre a possibilidade de transp-las. O procedimento a
ser tomado ficar a cargo do comandante da operao, que analisara a situao, levando em
considerao os seguintes aspectos:
a) material a ser transposto com os bombeiros;
b) urgncia do servio;
c) facilidade na operao e na recuperao do local depois dos trabalhos.
A foto a seguir mostra um exemplo de como fazer a transposio ( Foto 47) .
( Foto 47)
Alm do moto-abrasivo, pode fazerretirada de parafusos e rebites.
A foto mostra o uso de escadas paratransposio. Mas, pode-se tambm fazer usodo cabo da vida ou mesmo a carroceria daviatura, conforme o caso.
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
Os portes destas cercas so normalmente trancados com correntes e cadeados, que podem
ser cortados com o corta a frio.
10.1 Cercas de madeira
So constitudas de tbuas pregadas em travessas.
Para efetuar abertura, despregam-se as tbuas com o uso de alavanca ou martelo ( Foto 48)
.
( Foto 48)
10.2 Cercas de metal (grades)
Quando as grades forem fixadas s colunas por parafusos, deve-se utilizar chave de fenda
e/ou chave inglesa para retir-los, soltando toda a grade. Se as grades forem soldadas nas colunas,
utiliza-se moto-abrasivo ou cunha hidrulica para afast-las das colunas ou cort-las, de preferncia
prximo s colunas, onde h menor vibrao e a eficincia no corte maior ( Foto 49).
( Foto 49)
A foto mostra o uso de alavancapara forar a cerca de madeira
Uso do moto-abrasivo emgrades de metal.
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10.3 Cercas de alvenaria (muros)
Se o muro for alto e suficientemente seguro para fazer uma abertura que permita a entrada
do homem e do material, aplica-se o mesmo mtodo de arrombamento de parede de alvenaria. Se no
houver segurana suficiente, aconselhvel retirar todos os tijolos entre duas colunas( Foto 50) .
( Foto 50)
10.4 Cercas de tela ou arame
O arame ou tela deve ser cortado com alicate ou cortafrio ( Foto 51) prximo de uma das
estacas ou colunas que o sustenta. O bombeiro deve permanecer do lado oposto tenso, para que no
venha a ser ferido pelo deslocamento do arame ou tela.
Aps o corte dos fios da cerca, deve-se pux-los para junto da estaca que os mantm
presos, para evitar acidentes ou danos materiais.
( Foto 51)
O bombeiro deve estar atentopara tijolos com risco de queda eretira-los.
Uso de corta-a-frio emtelas metlicas.
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COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS
11. Ferramentas
Para que o bombeiro execute aberturas foradas, necessita de ferramentas e equipamentos
que tornem isto possvel, bem como conhecer sua nomenclatura e emprego.
11.1 Alavanca
Barra de ferro rgida que se emprega para mover ou levantar objetos pesados. Apresenta-se
em diversos tamanhos ou tipos.
11.1.1 Alavanca de unha
Alavanca utilizada nas operaes que necessitam muito esforo. Possui uma extremidade
achatada e curva que possibilita o levantamento de grandes pesos, e um corte em V para a retirada
de pregos.
11.1.2 Alavanca p-de-cabra
Possui uma extremidade achatada e fendida, semelhana de um p-de-cabra. muito
utilizada no foramento de portas e janelas, por ter pouca espessura, o que possibilita entrar em
pequenas fendas.
11.1.3 Alavanca de extremidade curva
Tambm se denomina alavanca em S. Possui extremidades curvas, sendo uma afilada e
outra achatada.
11.1.4 Alavanca multiuso
Possui uma extremidade afilada e chata formando uma lmina, em cuja lateral estende-se
um puno, em cujo topo h uma superfcie chata. Na outra extremidade h uma unha afilada com
entalhe em V.
11.2 Alicate
Ferramenta destinada ao aperto de pequenas porcas, corte de fios metlicos e pregos finos.
11.2.1Alicate de presso
Ferramenta destinada a prender-se a superfcies cilndricas, possibilitando a rotao das
mesmas e possuindo regulagem para aperto.
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11.3 Arco de serra
Ferramenta constituda de uma armao metlica de formato curvo que sustenta uma serra
laminar. Destina-se a efetuar cortes de metais.
11.4 Chave de fenda
Ferramenta destinada a encaixar-se na fenda da cabea do parafuso, com finalidade de
apert-lo ou desapert-lo.
11.5 Chave de grifo
Ferramenta dentada, destinada a apertar, desapertar ou segurar peas tubulares.
11.6 Chave inglesa
Substitui, em certos casos, as chaves de boca fixa. utilizada para apertar ou desapertar
parafusos e porcas com cabeas de tamanhos diferentes, pois sua boca regulvel.
11.7 Corta-a-frio
Ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras peas metlicas.
11.8 Croque
constitudo de uma haste, normalmente de madeira ou plstico rgido, tendo na sua
extremidade uma pea metlica com uma ponta e uma fisga.
11.9 Cunha hidrulica
Equipamento composto por duas sapatas expansveis, formando uma cunha, que abre e
fecha hidraulicamente. Presta-se a afastar certos obstculos.
11.10 Eletrocorte
Aparelho destinado ao corte de chapas metlicas.
11.11 Machado
Ferramenta composta de uma cunha de ferro cortante fixada em um cabo de madeira,
podendo ter na outra extremidade formato de ferramentas diversas.
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11.12 Malho
Ferramenta similar a um martelo de grande tamanho, empregado no trabalho de
arrombamento.
11.13 Martelete hidrulico e pneumtico
Ferramenta que serve para cortar ou perfurar metais e cortar, perfurar ou triturar alvenaria.
11.14 Martelo
Ferramenta de ferro, geralmente com um cabo de madeira, que se destina a causar impacto
onde for necessrio.
11.15 Motor de bombeamento de leo hidrulico
Aparelho destinado compresso do leo hidrulico, para o funcionamento das ferramentas
de corte, alargamento e extenso.
11.16 Moto-abrasivo
Aparelho com motor que, mediante frico, produz cortes em materiais metlicos e emalvenarias.
11.17 Oxicorte
Aparelho destinado ao corte de barras e chapas metlicas.
11.18 Picareta
Ferramenta de ao com duas pontas, sendo uma pontiaguda e a outra achatada. adaptada
a um cabo de madeira e empregada nos servios de escavaes, demolies e na abertura de passagem
por obstculo de alvenaria.
11.19 Puno
Ferramenta de ferro ou ao, pontiaguda, destinada a furar ou empurrar peas metlicas,
com uso de martelo.
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11.20 Talhadeira
Ferramenta de ferro ou ao, com ponta achatada, destinada a cortar alvenaria, com uso de
martelo.
11.21 Serra-sabre ( Foto 52)
Constitui-se de uma serra eltrica alimentada por uma bateria ( Foto 53) , a qual
carregada por um carregador ( Foto 54), possui lminas para corte de metais diversos, vidro
laminado e madeira. E todos estes componentes vem acondicionados em uma maleta. Obs. no
substitui desencarceradores.
( Foto 52)
1- Lmina2- Sapata3- Serra-sabre
4-
Gatilho de Acelerao5- Bateria6- Trava
2
1
3
4
5
6
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( Foto 53)
( Foto 54)
11.21.1 Tipos de lminas para cada tipo de material:
Foto CDIGO MATERIAL A SER CORTADO DESCRIO55 DW 4804 Madeira(corte de rvore) 12 * X 6 dpp *56 DW 4845 Vidro laminado 6 X 10/14 dpp5758
DW 4808DW 4838
Ferro, ao (coluna de veculos, lanas deportes, metais resistentes diversos )
6 X 14 dpp12 X 14 dpp
59 DW 4813 Chapas finas de mdia dureza (cortesregulares)
6 X 24 dpp
* (pol) tamanho da lmina
* dpp dente por polegada
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( Foto 55)
( Foto 56)
( Foto 57)
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( Foto 58)
( Foto 59)
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11.21.2 UTILIZAO:A ferramenta dever sempre ser segura com as duas mos ( Foto 60)
( Foto 60)
A serra-sabre uma ferramenta destinada a servios gerais, sendo seu uso adaptado para o
servio de Bombeiro.
Pode ser utilizada em acidentes areos, automobilsticos, ferrovirio e naval.
Indicada para operar em viaturas: UR, REA, AS e ABS.
No substitui os desencarceradores, devendo ser utilizada em conjunto, nos casos de
acidentes automobilsticos.
O seu uso muito eficiente em cortes de:
11.21.2.1Metais:
a) Colunas, teto, laterais de automveis ( acidente de trnsito com vtimas presas em
ferragens );
b) Grades, vergalhes, portes ( vtima presa em lana );
c) Cilindro de mquina de grfica (vtima presa em mquinas)
11.21.2.2 Madeira:
muito eficiente em corte de rvore, poda, tendo apenas uma limitao no corte do
tronco em virtude do comprimento da lmina ( 12 polegadas ).
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12.22 NOME: halligan / arrombador( Fig. 09 )
nome popular : alavanca cyborg
( Fig. 09 )
12.22.1 Modos de utilizao
12.22.1.1 Abertura de portas ou porta malas empurrando o miolo
a) posicionar a ponteira da ferramenta sobre o miolo da fechadura ou porta malas
b) golpear a ferramenta com um malho at que empurre totalmente o miolo para dentro
c) realizar ento o destravamento com auxlio de uma chave de fenda resistente
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12.22.1.2 Quebrar vidros temperados para acessar vtimas ou travas
a) garantir-se que no atingir vtimas ou bombeiros com a ferramenta ou estilhaos devidro
b) golpear qualquer canto do vidro temperado com a ponteira
c) remover sobras de vidro quebrado com a prpria ferramenta
12.22.1.3 Retirada de grades de janelas residenciais
a) em algumas situaes dependendo de como a grade foi fixada parede podemosremov-la com uso da alavanca cyborg
b) encaixe a cunha da ferramenta no vo entre a parede e o ponto de fixao da grade( Foto 10)
c) usando a prpria parede como apoio, forar a alavanca para baixo at que arranque oponto de fixao
( Foto 10)
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12.22.1.4 Arrombamento de portas
a) encaixe a cunha da ferramenta no vo entre a porta e o batente logo acima da fechadura
b) golpear a ferramenta com um malho at que penetre totalmente no vo ( Fig. 11)
c) usando a prpria porta como apoio, forar a alavanca lateralmente at que se arrombe aporta
( Fig. 11)
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12.23 Viso geral de ferramentas que podem ser utilizadas em aberturas foradas
Ferramentas usadas em entradas foradas:
1- Moto bomba; 14- Alavanca p-de-cabra;2- Moto abrasivo; 15- Alavancas;3- Eletrocorte; 16- Chave de fenda;
4- Oxicorte; 17- Alicate;5- Extensor; 18- Chave de grifo;6- Pina ou cortador; 19- Chave inglesa;7- Marreta; 20- Martelo;8- Arco de serra; 21- Corta a frio;9- Martelete pneumtico e acessrios; 22- Machado;
10- Martelete hidrulico e acessrios; 23- Malho;11- Alavanca Halligan ou cyborg; 24- Picareta;12- Puno; 25- Croque;13- Talhadeira; 26- Extenso do croque.
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Referncias Bibliogrficas:
- Manual de Fundamentos de Bombeiros, captulo 4- MTB 03 Busca, Explorao e Salvamento Terrestre- MTB 17 Equipamento de Proteo Individual e Respiratria- MTB 36 Segurana no Servio de Bombeiros- Manual do fabricante da Serra Sabre- Apostila do Curso de Salvamento Terrestre do 3 GB- Apostila da alavanca Cyborg Tenente Camargo Jnior- Textos obtidos na internet
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O CONTEDO DESTE MANUAL TCNICO ENCONTRA-SE SUJEITO REVISO, DEVENDO SER DADO AMPLO
CONHECIMENTO A TODOS OS INTEGRANTES DOCORPO DE BOMBEIROS, PARA APRESENTAO DE
SUGESTES POR MEIO DO ENDEREO [email protected]