Mtor-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo...

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;-'"*'¦-.:'' ' ANNO XXII ASSIGNATURAS FAI1A A CAPITAL Anno.1-W Semestre. . "puuy paramento adiantado Numero avulso—200 rs. N.*5697 ASSKINATUHA PAU A PÓIU Annoir>#000 Semestre8^000 Pagamento adiantado Typ. rua da Imperatriz, 27 Folha Liberal, Noticiosa, Industrial e Litteraria Mtor-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo Marques Domingo, 3 de Outubro de 1875 BRASIL Toda a correspondência deve ser di- rígida ao redactor, proprietário do jornal, Leoncio de Carvalho. A redaccüo responde unicamente pelos artigos da- Scéçâo Editorial. Aos liberaes de toda a província Tendo em brevo do tornar-se lei do paiz a reform- eleitoral, apresentada pelo governo, é do misler com- binar, quoato atiles, o alvilni a seguir nas próximas eleições. Para esle fim convidamos os liberaes de toda a pro- vincia a reunirem-se, nesla capilal, a 17 do Outir bro. Os que nãn puderem comparecer, mondem por es- cripto seus votos ou constituam procuradores. Sendo ainda conveniente eslabelecer-so', em coda cidado, um— club liberal, encarregado do zelar os legilimos interesses do partido, pedimos a todos os correligionários polilicos, existentes nesta capilal, que, para a fundação do respectivo club,reunnm-se,domingo 3 de Outubro, ás 11 horas da manhã, nas salas do escriptorio deste jornal. 0 convito efeito unicamente, pela imprenso, não sn distribuindo circulares. íi fi m ti v* 1 S. Paulo, 3 dk OuTUnno de 1S75 Ainda a amnistia dos bispos Quando dissemos, do accordo com a maioria do povo deste poiz, que a amnistia dos bispos brazileiros que se achavam encarceirados, não significava por fôrma algu- ma um fim airoso á grave questão religiosa lia tanto tempo perturbadoura do socego publico, não nos enga- o ninos. Ahi está a acrimoniosa pastoral do prelado de Olinda o corroborar exuberantemente o nossa afirmativa. 1). Vital quer a continuação da guerra cm que está empenhado e da qual procura ello tirar os seus ele- mcnUndo victoria que podem, perante lloma,valor.-lho nada monos que uma canonisação I Homem imbuído do mais ferrenho ultramontanismo, todo votado á inlransigento lei de seu infallivel chefe, lovado mesmo por uma espécie do allucinação a que. os espíritos fracos chamam obediência á ligreja, elle renega de toda a prudência evangélica, de todas as con- veniencias sociaes, do toda a idéa de contemporisação o poz, porá atacor a libordado do pensamento alheio, a imprenso, o governo, a constituição do império e em siimnio a dignidade do paiz 1 A sua pastoral ultimamente publicada, uma das po- ças mais bombásticas qun a imprensa tom tido a infeli- cidade de vulgarisar, revela em demasia a quantidade do fel quo u coração desse ministro de Deus contém. Ahi campeã inabalável um orgulho desmedido, uma vaidade ridícula até o excesso, um arrojo que indica sobre maneiro o pouco ou nenhum caso quo o govorno merece a esse famoso principo du F.greja. Quando prnpalou-so a noticia dessa amnistia sem cx- plicaçàn para o bom senso do paiz, houvo muita gente que disso ser isso uma medida politica capaz con- ciliar as cousas de modo a acahar-se o condido airoso- mente ontre a Egreja o o Eslado para o bem de todos. li ainda que os espíritos esclarecidos e bem inten- cionados percebessem desdo logo que a amnistia não era c nem podia ser o meio radical dc acabar com tão nefasta polemica, todavia pensaram que os bispos, au- tes do decisivo golpe do governo, seriam prudentes e esperariam com lal ou qual paeioncia,fóra dos cárceres, o verdadeiro desenlace das complicações. Mas assim não aconteceu como se está vendo. O bispo de Olinda, mal so viu etn plena liberdade veio com o seu assomo de soberba o altivez azedar de nnvo a situação, do sorte que se agora fúr outra vez meltidj em masmorra eslito completos os seus desejos, a sua mais querida ambição que é fazer jus á coroa de marlyr, cusle isto muito embora a dignidade da na- ção I Será porém o sr. d. Vital o culpado perante o tribu. nal da opinião publica ? Não. Ello é coherenle. Principiou o quer ocabar. O culpodo é unicamente o governo, quo se constituiu res ponsavel do octo do poder moderador, que cm vez de decidir da questão pelo melhor dos meios, o único quo a razão aponta, amnistiou os criminosos, o omnistian- do-os julgou-os innocenles; nem oo monos perdoou-os reconhecendo o crime, como muito bem disse uin ox- cellente artigo do Monitor Campisla de 22 do pas- sado. Pois bem, sem embargo da imperial clemência que deu a liberdade ao sr. d Vital, por conla do gover- no, ello escreveu (I) uma pastoral anniinciando nos seus diocesanos o termo dc sua reclusão o u sua pr.ixi- ma viagem <c ad limiiia aposlolorum, mas de pastoral tem o nome, porquo ó antes de tudo a mais com- pleta das impiedades ! Esse extenso urrasoudo acha-se impresso no Jornal do Commèrcio de 28 do passado e a 30 começou a ser tronscripto uo periódico vi Ordem que se publica nesta capital. Chamamos para ello a attenção dos leitores. Necessariamente qualquer espirito rellcctido apus a leitura do semelhontu peça hade sentir-se mais contris- lado do que até agora o foi, o natural quo pergunte o que fará o governo dionto do imperdoável erro que pra- ticou. A proposla apresentada por tvsn govorno á corda paro a realisaçáo de tal anmisli i íoi desgraçada lem- branca, e as razões com que pretendeu fundamentar a mesma proposto, não procedam de maneira alguma. 0 que fará portanto o actual ministério ? pergunta- mus nós por nusso turno. Deixar-se ficar nm espectaliva dianto do orgulho in- superavul dos bispos soltas 1 li' impossível. Consentir quo elles cu.itiniiem a oITundora liberdade das consciências alheios, aposlrophando entidades de- safTeclas o meiiospresondo ns leis do paiz ? li' inadmissível. Os bispos não quorem a paz e pouco se importam eom o govorno, pois até corre impresso qun o sr. d. Vi- tal mio requereu licença dnsso governo para poder via- jar, mas apenas commuiiicou-l/ie nlíenciosamcnlc sua resolução 1 Eis ahi a conseqüência da amnistia! O bispo de Olinda, firmo etn seus princípios, não cedo, anlos ptovocn ; e o actual ministério teve a sem-ceremonia de dizer ao paiz quo a sua politica ero todo do conciliação. Esperemos o resto. S. Paulo, 3 d'e OuTuuno oe 1875 A eleição por províncias A noticia dc ter passado na câmara temporária, com as emendas do senado, a reforma eleitoral, que consa- g.a a eleição por províncias com sacrifício da eleição por círculos, qno melhor garantia os direitos da oppo- sição, nos leva a dar publicidade a opinião de I.amarli- ne sobre a eleição por ernilinio de lista nos departa- mentos da França, sysicuiü esto eleitoral, quo corres- ponde ás nossas oleições por províncias. Eis a opinião do notável publicista : « Quando as épocas são calmas e os governos olfere- cem garantia de permanência ; quando os opiniões são certas o lixas; quando os homens tem oceasião de fa- zer-sc avaliar nas assemhléas nacionaes, a eleição é fa- cil. Cada departamento conhece as opiniões, a morali- dado, os talentos dos homens quo sollicitam o seu sulíragio. A reputação é um fanalquo alluinia proven- tivaniente o?candidatai. O povo sabe o que fazelegendo-os e rara vez lhes re- tira a sua confiança. Uma corta flxidez so manifesta nas escolhas, conserva-se um bom ropresentanto ató o fim ; seus cabellos embranquecidos no serviço de seus conci- dodàos não o fazem rejeitar por estes. Ao contrario a experiência é um frticto que exige muitos soes, dias c annos para amadurecer. No governo das republicas é indispensável grande somma do experiência. Os povos antigos compunham os seus senados de relhos; elles pensavam quo uni homem era tanto mais ajuizado, quanto mais tinha vi- vido, o mandavam a mocidade nos combates o a velhi- ce oos conselhos. Esle modo do escolher dez, vinto o até mesmo trinta, representantes om uma mesma lista, torna a escolha sumniameiito dilllcil. Quem é que conheço perfeita- monte mesmo de reputação quinze ou vinto ho- meus, cujos nomes nos fazem escrever era uma folha de papel ? dizem os camponezes. Temos muito trabalho em conhecer dous ou Ires. E' uma eleição as apalpadclas, uma iniscellonca de nomes, uma cscolhfl Queslões sociaes de reconhecida gravidade preoceu- pam entranhadamciito os espirito? pensadores. So me nào engano, pen=o quo temos nada menos que um grande cataclismo pela frente 1 As egrégias mulheres do nosso paiz, a cootor do norte ao sul, estar, nas melhorei disposições possíveis de fazer rolo, conforme o folhetim teve o desgosto de noticiar ho dias como um dos arautos das idéas odiontadissimas e palpitantes de actualuiade. O que querem pois as mulheres rio meio de todo essa balbuidia politica quo abala os fundamentos da nossa moderna sociedade? Vejamos: Qiieíerào por ventura a quedo da dynastia bra- gontina? quo o Imperador nào para a liuropa ? que os bispos sejam esquartejadns ? quu levem o diabo as eleições ? que se proclamo quanto anlos a repu- Náo, mil vezes não I Para ellas é indifíerente a con- tinuaçào da dynastia, a viagem do sr. I). Pedro n, a vida dos bispos, a saturnal do voto o a proclamação da republica. Mas então porque sohem ellas poro o meio do praça publica c cm vez daquella seductdra brandura com que sabem amolecer rochedos, fecham os punhos e fazem recuar de espanto as caras respeitáveis dos inspocloies_ de quarteiiões? ,;• ,' -''..'. ', Ahi aqui é que bate o ponto da formidável questão.,/','¦' 'j O que as galantes revoltosas queicm eslá longo dn ser um enygma, ou um deslampatorio, ou um tmpos- sivel; antos 6 a cousa mais natural desto iniindo,-tnais justa, mais angélica c terna por assim dizer... Querem simplesmente que o demônio da conscripção não lhes transformo os poéticos namorados em uns desenchabidos soldados de arma ao hombro o de mo- xila ás costas, ora eis ahi tudo 1 Pois haverá na terra desejo mais para provocar, como este, as sympathias dos povos do qualquer ho- misphcrio ? Não ha. A revolução portanto é explicável o até certo ponto inevitável como o destino. As mulheres quando dão-lhe para fazer algazarra nào ha ninguém que possa com ellas, maximè nus questões do amer ! Alii oslá a historia a stiporabundor de exemplos b ns. Leinbroin-so daqoellas desesperadas heroinas da re- voluçáo franceza quando se formavam em grupos, em Paris, para irem a Versalhes bradar nas bochechas de Luiz xvi esta eloquento phrase du pain'! I Pois as do Brazil estão a fazer o mesmo temível lour dc force, mas em vez de pão ellas pedem em altos gritos uma listo para rasgar e o completo noni- quilaineniu de uma lei moderno, por amor.... do mes- mo amor I Acho, portanto, que as no«sas revolucionárias atten- dondo nos Ímpetos esfaunados dessa viscora camada coração; bem podem merecer confronto com aqueilas que sentiam os mesmos Ímpetos, porém nessa outra víscera chamada estômago, so mo não falha a mo- morio. Também se falha não c do admirar, desde que o sr. José do Alencar, nosso primeiro romancista ; tove o desgosto de ver ha dias a sua falhar dando o nome de llartholomcu Ifueno a um sugeito que por aqui houve ha séculos chamado A mador Bueno, que levo o pessi- mo gosto de rejeitar o titulo de rei dado por unanimo acclamação dos povos paulistas 1 E du passagem devo dizer que na queslão litteraria em quo pela imprensa lluminenso o mesmo sr. Alen- car fez semelhante troca de nome, asseverou que havia aqui om S. Paulo um litterato quo escrevera ha tem- pos uni drama acerca daquelle heroe, sendo que 0 drama não linha o menor valur como tal I Saldem essas contas os dois litteratos, que eu com islo nada lenho o sigo ad ante. A lei da conscripção tendo a tirar o bello sexo da sun lioíiilual pasmacuíro, eis o mou assumplo. E' verdade que no p.incipio dn apporecimenio de tal lei, ns mulheres tinham por ella uma predilecçào cs- pcciol o -saudarani-n'a com Iodos os sous melhores sorrisos. Pudera não I Pois so correra como certo que todo o rapaz que nas trevas. F,' muito mais simples e mais seguro fazer o mesmo quu o governo provisório em sou primeiro de- creto ; dividir a França em circumscripçõcs de 40,000 habitantes e estatuir que cada uma dollas elegerá um representante. Então ve-so claro, aponta-se o nome conhecido, os- titnado, respeitado, preferido entro os 40,000, é-se sou visinhu e k fácil conhecel-o, sabo-sn o quo se faz e do- pois este homem assim eleito por seus concidadãos mais próximos tem uma responsobilidado real para com elles. Quando o deputado volta á sua circumscripção cha- moui-no A contas, sobre sous discursos, seus actos, seus motivos, ouvem-lhes ns razões, com ello as discu- tem e mutuamente se esclarecem sobre as opiniões, os desejos o as necessidades moraes e materiaes do paiz. Mas agora qual a responsabilidade do um homem cujo nonieso nos faz escrever om nossas listas sem quo lho saibamos mesmo a orlographia ? Náo reside entro nós, não sabemos donde vem. So se descuida do seus devo- ros ou nos engana nào lemos contas a tomar-lho ; é um nomo não é homem, tanto valeria eleger a vintoquatro letras do alphabolo. Sei bem que so nos diz quo é preciso confiar nas commissões eleiloraes, nos jornaes o nos clubs e quo esses decidirão o que nos convém; mas não tomos tom. pode ler os jornaes nom dinheiro para pagar-lhes as assignaturas, além disso representam opiniões diver- sas e quem nos dirá a nós ignorantes qual é a boa ? As commissões oleitoraos ? Nào conhecemos quem as compõem e em quo inte- resse são organisadas. Os clubs ? Nem sompre podemos nos inspirar em sua sabedoria, em suas luzes o em sua imparcialidade. Preferimos proferir juizo próprio, tondo por baso não um discurso, mas a vida inteira de um homem que co- nhecemos. Eis o que se diz sobre o melhodo actual do escrutínio de lista,o os que assim opinam tom razão. » Aos argumentos apresentados contra a eleição por departamentos pelo notável parlamentar e publicista francez pedimos venia para juniar alguns outros apon- tando a difieronça entre a França o o llrazil. As dilliculdades do escrutínio de lista sào maiores entre nós do que em França. Ii a instrucção está mui- to mais desenvolvida o os cidadãos tem por conseguinlo mais aptidão para discernir a idoneidado dos condi- datos. a população oslá mais agglomerada, o uma im- mensa rode de estradas de ferro facilitando as commu- nicações torna mais realisavois as combinações dos partidos políticos o ns conferencios entro eleitores o candidatos. A eleição por províncias, entre nos cumpro confes- sal-o, é um elemento de atraso para a nossa educação politica. quizesso evitar a nioxila não tinha mais do que tomar uma mulher 1 Fardo por fardo antes o mais leve delles, como di- zem os poetas. Ii dahi veio um tal chuveiro de casamentos que che- gou-so mesmo a suspeitai- que este feliz império ia ciicommeiidar a toda pressa um exercito a qualquer paiz estrangeiro, em attenção ao caso de força maior 1 Mas ai de mim 1 a lei não havia sido bem interpre- tada e infelizmente o governo não se apressou n man- dar oxplicol-a ao sexo frágil por intermédio do uma synagoga especial I Nisto é que consistiu o grande erro. Do sorte que n'um bello dia, quando disseram ás in- teressautns egoislss que ellas estavam até certo ponto unrran..das,que a lei náo excluia totalmente os casados, quo os solteiros eram preferidos para o exercito mas desde que os nào houvesse teriam aquelles do marchar para a fronte, foi como so estalasse um raio I fui o diabo ,. . l)e..de cnlão juraram guerra de extermínio ao sor- teio, ás listas, aos inspectores de quarteiiões o a toda a còmifánte caterva da traidora conscripção I Estamos portanto em plena época da desordem mulheril; a lei supra dita está muitíssimo ameaçada do levar um grando boléo e quanto à mini^ sou todo do opinião quo a viagem do Imperador á Europa nâo é outra cousa senão um meio muito natural que esse nosso illustre compatriota abraça para vor-se livre das sua rebeldes subditas I Faz bem I So me não engano ponso quo estamos á beira de um abysmo I Correm por ahi novos boatos assustadores.... Dizem que as torriveis revulucionarias estão dis- posta* a apresentar aos poderes do Estado u seguinte formidindo dilemma: «ou annulle-se o conscripção p.ir inteiro ou suspenda-se quanto antes a lei iníqua du cõhbiitò clinicai I » Ha falta de homens poro o casamento o isto assim nào pôde continuar, o menos que a sociedade não queira atofar-so de uma vez nos profundos limbos do nada I Imaginem em que laias eslá mcltido o governo I Sustentam quo D. Vital voe do propósito a Homa ouvir o Santo Padre a tal respeito e provavelmente dizor-lhe que as revolucionárias brazileiros estribani- se cm um texto da Bíblia pertencente ás prophecias do Ezequiel quo diz assim aos namorados do todo o orbe calholico : « Nào aceitem para esposos senão virgens. Nada do viuvas, salvo so estas forem de sacerdotes; então sim, aceitem-n'as. » Que feliz achado I Ora eis ahi em que se conservam os negócios públicos do paiz! Quererá o governo desdizer-se agora no referente á lei da conscripção ? Quererá inclinar-se anlos pela suave idéa do casa- mento clorical? Mysterio t completo labyrinto de conjecturas! O que 6 certo entretanto é quo as mulheres pro- pôem-se a tirar o melhor partido possivel desta situa- ção anômala. Lei por lei eslá cm primeiro lugar a lei do caso- mento, por ventura a móis necessária de todas ellas para a prosperidade do gênero humano. O Imperador julgando talvez que hsongeario o bello sexo concedendo o perdão dos bispos, assim a modo de quem quer por água na fervura, engauou-se rodou- damonto. Quando se trata das exigências do coração as mu- lheres não admiltem meias concessões: querem tudo ou então não aceitam nada ... o vac obra I D. Vital é um homem romaoesco como se pela sua ultima pastoral, e em pontos do imaginação o ly- rismo elle está perfeitamente com as mulheres. Se a conscripção fôr avante, adeus celibato clerical! adeus espirito ordeiro do paiz 1 adeus ó poético capti- veiro dc uma grande parle do sexo de saias I Estamos portanto com um cotoclismo pendurado so- bre as nossas cabeças ! Complicações sobre complicações I O governo inédita. Ponha o sr. Caxias a sua cabeça em tratos emquanto o Imperador passeia. A. regente nào oITereco garantias.... Trema da guerra das mulheres, cujo distinetivo é =n.iipre : « Ou denle ou queixo! 0.

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ANNO XXIIASSIGNATURAS FAI1A A CAPITAL

Anno. 1-WSemestre. . • • • "puuyparamento adiantado

Numero avulso—200 rs.

N.*5697ASSKINATUHA PAU A PÓIU

Anno ir>#000Semestre 8^000Pagamento adiantado

Typ. rua da Imperatriz, 27

Folha Liberal, Noticiosa, Industrial e LitterariaMtor-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo Marques

Domingo, 3 de Outubro de 1875 BRASIL

Toda a correspondência deve ser di-rígida ao redactor, proprietário do

jornal, Leoncio de Carvalho.A redaccüo responde unicamente

pelos artigos da- Scéçâo Editorial.

Aos liberaes de toda a provínciaTendo em brevo do tornar-se lei do paiz a reform-

eleitoral, apresentada pelo governo, é do misler com-

binar, quoato atiles, o alvilni a seguir nas próximaseleições.

Para esle fim convidamos os liberaes de toda a pro-vincia a reunirem-se, nesla capilal, a 17 do Outir

bro.Os que nãn puderem comparecer, mondem por es-

cripto seus votos ou constituam procuradores.Sendo ainda conveniente eslabelecer-so', em coda

cidado, um— club liberal, encarregado do zelar os

legilimos interesses do partido, pedimos a todos os

correligionários polilicos, existentes nesta capilal, que,

para a fundação do respectivo club,reunnm-se,domingo

3 de Outubro, ás 11 horas da manhã, nas salas do

escriptorio deste jornal.0 convito efeito unicamente, pela imprenso, não sn

distribuindo circulares.

íi fi m ti v* 1

S. Paulo, 3 dk OuTUnno de 1S75

Ainda a amnistia dos bispos

Quando dissemos, do accordo com a maioria do povodeste poiz, que a amnistia dos bispos brazileiros que se

achavam encarceirados, não significava por fôrma algu-

ma um fim airoso á grave questão religiosa lia tantotempo perturbadoura do socego publico, não nos enga-o ninos.

Ahi está a acrimoniosa pastoral do prelado de Olindao corroborar exuberantemente o nossa afirmativa.

1). Vital quer a continuação da guerra cm que estáempenhado e da qual procura ello tirar os seus ele-mcnUndo victoria que podem, perante lloma,valor.-lhonada monos que uma canonisação I

Homem imbuído do mais ferrenho ultramontanismo,todo votado á inlransigento lei de seu infallivel chefe,lovado mesmo por uma espécie do allucinação a que. osespíritos fracos chamam — obediência á ligreja, ellerenega de toda a prudência evangélica, de todas as con-veniencias sociaes, do toda a idéa de contemporisaçãoo poz, porá atacor a libordado do pensamento alheio, a

imprenso, o governo, a constituição do império e emsiimnio a dignidade do paiz 1

A sua pastoral ultimamente publicada, uma das po-ças mais bombásticas qun a imprensa tom tido a infeli-cidade de vulgarisar, revela em demasia a quantidadedo fel quo u coração desse ministro de Deus contém.

Ahi campeã inabalável um orgulho desmedido, uma

vaidade ridícula até o excesso, um arrojo que indicasobre maneiro o pouco ou nenhum caso quo o govornomerece a esse famoso principo du F.greja.

Quando prnpalou-so a noticia dessa amnistia sem cx-plicaçàn para o bom senso do paiz, houvo muita genteque disso ser isso uma medida politica capaz d» con-ciliar as cousas de modo a acahar-se o condido airoso-mente ontre a Egreja o o Eslado para o bem de todos.

li ainda que os espíritos esclarecidos e bem inten-cionados percebessem desdo logo que a amnistia nãoera c nem podia ser o meio radical dc acabar com tãonefasta polemica, todavia pensaram que os bispos, au-tes do decisivo golpe do governo, seriam prudentes eesperariam com lal ou qual paeioncia,fóra dos cárceres,o verdadeiro desenlace das complicações.

Mas assim não aconteceu como se está vendo.O bispo de Olinda, mal so viu etn plena liberdade

veio com o seu assomo de soberba o altivez azedar dennvo a situação, do sorte que se agora fúr outra vezmeltidj em masmorra eslito completos os seus desejos,a sua mais querida ambição que é fazer jus á coroa demarlyr, cusle isto muito embora a dignidade da na-

ção I

Será porém o sr. d. Vital o culpado perante o tribu.nal da opinião publica ?

Não. Ello é coherenle. Principiou o quer ocabar. Oculpodo é unicamente o governo, quo se constituiu res

ponsavel do octo do poder moderador, que cm vez dedecidir da questão pelo melhor dos meios, o único quoa razão aponta, amnistiou os criminosos, o omnistian-do-os julgou-os innocenles; nem oo monos perdoou-osreconhecendo o crime, como muito bem disse uin ox-cellente artigo do Monitor Campisla de 22 do pas-sado.

Pois bem, sem embargo da imperial clemência quedeu a liberdade ao sr. d Vital, por conla do gover-no, ello escreveu (I) uma pastoral anniinciando nosseus diocesanos o termo dc sua reclusão o u sua pr.ixi-ma viagem <c ad limiiia aposlolorum, mas de pastoralsó tem o nome, porquo ó antes de tudo a mais com-

pleta das impiedades !Esse extenso urrasoudo acha-se impresso no Jornal

do Commèrcio de 28 do passado e a 30 começou a sertronscripto uo periódico vi Ordem que se publica nestacapital.

Chamamos para ello a attenção dos leitores.Necessariamente qualquer espirito rellcctido apus a

leitura do semelhontu peça hade sentir-se mais contris-lado do que até agora o foi, o rá natural quo pergunte o

que fará o governo dionto do imperdoável erro que pra-ticou.

A proposla apresentada por tvsn govorno á corda

paro a realisaçáo de tal anmisli i íoi desgraçada lem-branca, e as razões com que pretendeu fundamentar amesma proposto, não procedam de maneira alguma.

0 que fará portanto o actual ministério ? pergunta-mus nós por nusso turno.

Deixar-se ficar nm espectaliva dianto do orgulho in-superavul dos bispos soltas 1 li' impossível.

Consentir quo elles cu.itiniiem a oITundora liberdadedas consciências alheios, aposlrophando entidades de-safTeclas o meiiospresondo ns leis do paiz ?

li' inadmissível.Os bispos não quorem a paz e pouco se importam

eom o govorno, pois até corre impresso qun o sr. d. Vi-tal mio requereu licença dnsso governo para poder via-jar, mas apenas commuiiicou-l/ie nlíenciosamcnlc suaresolução 1

Eis ahi a conseqüência da amnistia!O bispo de Olinda, firmo etn seus princípios, não

cedo, anlos ptovocn ; e o actual ministério teve asem-ceremonia de dizer ao paiz quo a sua politica erotodo do conciliação.

Esperemos o resto.

S. Paulo, 3 d'e OuTuuno oe 1875

A eleição por provínciasA noticia dc ter passado na câmara temporária, com

as emendas do senado, a reforma eleitoral, que consa-

g.a a eleição por províncias com sacrifício da eleição

por círculos, qno melhor garantia os direitos da oppo-sição, nos leva a dar publicidade a opinião de I.amarli-ne sobre a eleição por ernilinio de lista nos departa-mentos da França, sysicuiü esto eleitoral, quo corres-

ponde ás nossas oleições por províncias.Eis a opinião do notável publicista :« Quando as épocas são calmas e os governos olfere-

cem garantia de permanência ; quando os opiniões sãocertas o lixas; quando os homens tem oceasião de fa-zer-sc avaliar nas assemhléas nacionaes, a eleição é fa-cil. Cada departamento conhece as opiniões, a morali-dado, os talentos dos homens quo sollicitam o seusulíragio. A reputação é um fanalquo alluinia proven-tivaniente o?candidatai.

O povo sabe o que fazelegendo-os e rara vez lhes re-tira a sua confiança. Uma corta flxidez so manifesta nasescolhas, conserva-se um bom ropresentanto ató o fim ;seus cabellos embranquecidos no serviço de seus conci-dodàos não o fazem rejeitar por estes.

Ao contrario a experiência é um frticto que exigemuitos soes, dias c annos para amadurecer.

No governo das republicas é indispensável grandesomma do experiência. Os povos antigos compunhamos seus senados de relhos; elles pensavam quo unihomem era tanto mais ajuizado, quanto mais tinha vi-vido, o mandavam a mocidade nos combates o a velhi-ce oos conselhos.

Esle modo do escolher dez, vinto o até mesmo trinta,representantes om uma mesma lista, torna a escolhasumniameiito dilllcil. Quem é que conheço perfeita-monte mesmo de reputação quinze ou vinto ho-meus, cujos nomes nos fazem escrever era umafolha de papel ? dizem os camponezes. Temos muitotrabalho em conhecer dous ou Ires. E' uma eleição asapalpadclas, uma iniscellonca de nomes, uma cscolhfl

Queslões sociaes de reconhecida gravidade preoceu-pam entranhadamciito os espirito? pensadores.

So me nào engano, pen=o quo temos nada menosque um grande cataclismo pela frente 1

As egrégias mulheres do nosso paiz, a cootor donorte ao sul, estar, nas melhorei disposições possíveisde fazer rolo, conforme o folhetim já teve o desgostode noticiar ho dias como um dos arautos das idéasodiontadissimas e palpitantes de actualuiade.

O que querem pois as mulheres rio meio de todo essabalbuidia politica quo abala os fundamentos da nossamoderna sociedade?

Vejamos:Qiieíerào por ventura a quedo da dynastia bra-

gontina? quo o Imperador nào vá para a liuropa ?que os bispos sejam esquartejadns ? quu levem o diaboas eleições ? que se proclamo quanto anlos a repu-

Náo, mil vezes não I Para ellas é indifíerente a con-tinuaçào da dynastia, a viagem do sr. I). Pedro n,a vida dos bispos, a saturnal do voto o a proclamaçãoda republica.

Mas então porque sohem ellas poro o meio do praçapublica c cm vez daquella seductdra brandura com quesabem amolecer rochedos, fecham os punhos e fazemrecuar de espanto as caras respeitáveis dos inspocloies_de quarteiiões? ;• ,' -''..'. ',

Ahi aqui é que bate o ponto da formidávelquestão. ,/','¦'

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O que as galantes revoltosas queicm eslá longo dnser um enygma, ou um deslampatorio, ou um tmpos-

• sivel; antos 6 a cousa mais natural desto iniindo,-tnaisjusta, mais angélica c terna por assim dizer...

Querem simplesmente que o demônio da conscripçãonão lhes transformo os poéticos namorados em unsdesenchabidos soldados de arma ao hombro o de mo-xila ás costas, ora eis ahi tudo 1

Pois haverá na terra desejo mais para provocar,

como este, as sympathias dos povos do qualquer ho-misphcrio ?

Não ha. A revolução portanto é explicável o atécerto ponto inevitável como o destino.

As mulheres quando dão-lhe para fazer algazarranào ha ninguém que possa com ellas, maximè nusquestões do amer !

Alii oslá a historia a stiporabundor de exemplosb ns.

Leinbroin-so daqoellas desesperadas heroinas da re-voluçáo franceza quando se formavam em grupos, emParis, para irem a Versalhes bradar nas bochechas deLuiz xvi esta eloquento phrase — du pain'! I

Pois as do Brazil estão a fazer o mesmo temívellour dc force, mas em vez de pão ellas pedem emaltos gritos uma listo para rasgar e o completo noni-quilaineniu de uma lei moderno, por amor.... do mes-mo amor I

Acho, portanto, que as no«sas revolucionárias atten-dondo nos Ímpetos esfaunados dessa viscora camadacoração; bem podem merecer confronto com aqueilasque sentiam os mesmos Ímpetos, porém nessa outravíscera chamada estômago, so mo não falha a mo-morio.

Também se falha não c do admirar, desde que o sr.José do Alencar, nosso primeiro romancista ; tove odesgosto de ver ha dias a sua falhar dando o nome dellartholomcu Ifueno a um sugeito que por aqui houveha séculos chamado A mador Bueno, que levo o pessi-mo gosto de rejeitar o titulo de rei dado por unanimoacclamação dos povos paulistas 1

E du passagem devo dizer que na queslão litterariaem quo pela imprensa lluminenso o mesmo sr. Alen-car fez semelhante troca de nome, asseverou que haviaaqui om S. Paulo um litterato quo escrevera ha tem-pos uni drama acerca daquelle heroe, sendo que 0drama não linha o menor valur como tal I

Saldem lá essas contas os dois litteratos, que eucom islo nada lenho o sigo ad ante.

A lei da conscripção tendo a tirar o bello sexo dasun lioíiilual pasmacuíro, eis o mou assumplo.

E' verdade que no p.incipio dn apporecimenio de tallei, ns mulheres tinham por ella uma predilecçào cs-

pcciol o -saudarani-n'a com Iodos os sous melhoressorrisos.

Pudera não IPois so correra como certo que todo o rapaz que

nas trevas. F,' muito mais simples e mais seguro fazer omesmo quu o governo provisório em sou primeiro de-creto ; dividir a França em circumscripçõcs de 40,000habitantes e estatuir que cada uma dollas elegerá umrepresentante.

Então ve-so claro, aponta-se o nome conhecido, os-titnado, respeitado, preferido entro os 40,000, é-se souvisinhu e k fácil conhecel-o, sabo-sn o quo se faz e do-pois este homem assim eleito por seus concidadãos maispróximos tem uma responsobilidado real para comelles.

Quando o deputado volta á sua circumscripção cha-moui-no A contas, sobre sous discursos, seus actos,seus motivos, ouvem-lhes ns razões, com ello as discu-tem e mutuamente se esclarecem sobre as opiniões, osdesejos o as necessidades moraes e materiaes do paiz.Mas agora qual a responsabilidade do um homem cujononieso nos faz escrever om nossas listas sem quo lhosaibamos mesmo a orlographia ? Náo reside entro nós,não sabemos donde vem. So se descuida do seus devo-ros ou nos engana nào lemos contas a tomar-lho ; é umnomo não é homem, tanto valeria eleger a vintoquatroletras do alphabolo.

Sei bem que so nos diz quo é preciso confiar nascommissões eleiloraes, nos jornaes o nos clubs e quoesses decidirão o que nos convém; mas não tomos tom.pode ler os jornaes nom dinheiro para pagar-lhes asassignaturas, além disso representam opiniões diver-sas e quem nos dirá a nós ignorantes qual é a boa ? Ascommissões oleitoraos ?

Nào conhecemos quem as compõem e em quo inte-resse são organisadas. Os clubs ? Nem sompre podemosnos inspirar em sua sabedoria, em suas luzes o em suaimparcialidade.

Preferimos proferir juizo próprio, tondo por baso nãoum discurso, mas a vida inteira de um homem que co-nhecemos. Eis o que se diz sobre o melhodo actual doescrutínio de lista,o os que assim opinam tom razão. »

Aos argumentos apresentados contra a eleição pordepartamentos pelo notável parlamentar e publicistafrancez pedimos venia para juniar alguns outros apon-tando a difieronça entre a França o o llrazil.

As dilliculdades do escrutínio de lista sào maioresentre nós do que em França. Ii a instrucção está mui-to mais desenvolvida o os cidadãos tem por conseguinlomais aptidão para discernir a idoneidado dos condi-datos.

Lá a população oslá mais agglomerada, o uma im-mensa rode de estradas de ferro facilitando as commu-nicações torna mais realisavois as combinações dospartidos políticos o ns conferencios entro eleitores ocandidatos.

A eleição por províncias, entre nos cumpro confes-sal-o, é um elemento de atraso para a nossa educaçãopolitica.

quizesso evitar a nioxila não tinha mais do que tomaruma mulher 1

Fardo por fardo antes o mais leve delles, como di-zem os poetas.

Ii dahi veio um tal chuveiro de casamentos que che-gou-so mesmo a suspeitai- que este feliz império iaciicommeiidar a toda pressa um exercito a qualquerpaiz estrangeiro, em attenção ao caso de forçamaior 1

Mas ai de mim 1 a lei não havia sido bem interpre-tada e infelizmente o governo não se apressou n man-dar oxplicol-a ao sexo frágil por intermédio do umasynagoga especial I

Nisto é que consistiu o grande erro.Do sorte que n'um bello dia, quando disseram ás in-

teressautns egoislss que ellas estavam até certo pontounrran..das,que a lei náo excluia totalmente os casados,quo os solteiros eram preferidos para o exercito masdesde que os nào houvesse teriam aquelles do marcharpara a fronte, foi como so estalasse um raio I fui odiabo . .

l)e..de cnlão juraram guerra de extermínio ao sor-teio, ás listas, aos inspectores de quarteiiões o a todaa còmifánte caterva da traidora conscripção I

Estamos portanto em plena época da desordemmulheril; a lei supra dita está muitíssimo ameaçada dolevar um grando boléo e quanto à mini^ sou todo doopinião quo a viagem do Imperador á Europa nâo éoutra cousa senão um meio muito natural que essenosso illustre compatriota abraça para vor-se livre dassua rebeldes subditas I

Faz bem I So me não engano ponso quo estamos ábeira de um abysmo I

Correm já por ahi novos boatos assustadores....Dizem que as torriveis revulucionarias estão dis-

posta* a apresentar aos poderes do Estado u seguinteformidindo dilemma: «ou annulle-se o conscripçãop.ir inteiro ou suspenda-se quanto antes a lei iníqua ducõhbiitò clinicai I »

Ha falta de homens poro o casamento o isto assimnào pôde continuar, o menos que a sociedade nãoqueira atofar-so de uma vez nos profundos limbos donada I

Imaginem em que laias eslá mcltido o governo ISustentam quo D. Vital voe do propósito a Homa

ouvir o Santo Padre a tal respeito e provavelmentedizor-lhe que as revolucionárias brazileiros estribani-

se cm um texto da Bíblia pertencente ás prophecias doEzequiel quo diz assim aos namorados do todo o orbecalholico :

« Nào aceitem para esposos senão virgens. Nada doviuvas, salvo so estas forem de sacerdotes; então sim,aceitem-n'as. »

Que feliz achado IOra eis ahi em que pé se conservam os negócios

públicos do paiz!Quererá o governo desdizer-se agora no referente á

lei da conscripção ?Quererá inclinar-se anlos pela suave idéa do casa-

mento clorical?Mysterio t completo labyrinto de conjecturas!O que 6 certo entretanto é quo as mulheres pro-

pôem-se a tirar o melhor partido possivel desta situa-ção anômala.

Lei por lei eslá cm primeiro lugar a lei do caso-mento, por ventura a móis necessária de todas ellaspara a prosperidade do gênero humano.

O Imperador julgando talvez que hsongeario o bellosexo concedendo o perdão dos bispos, assim a modode quem quer por água na fervura, engauou-se rodou-damonto.

Quando se trata das exigências do coração as mu-lheres não admiltem meias concessões: querem tudoou então não aceitam nada ... o lá vac obra I

D. Vital é um homem romaoesco como se vê pelasua ultima pastoral, e em pontos do imaginação o ly-rismo elle está perfeitamente com as mulheres.

Se a conscripção fôr avante, adeus celibato clerical!adeus espirito ordeiro do paiz 1 adeus ó poético capti-veiro dc uma grande parle do sexo de saias I

Estamos portanto com um cotoclismo pendurado so-bre as nossas cabeças !

Complicações sobre complicações IO governo inédita. Ponha o sr. Caxias a sua cabeça

em tratos emquanto o Imperador passeia.A. regente nào oITereco garantias....Trema da guerra das mulheres, cujo distinetivo é

=n.iipre :— « Ou denle ou queixo!

0.

Page 2: Mtor-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo Marquesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05697.pdf · meltidj em masmorra eslito completos os seus desejos, a sua mais querida ambição

CORREIO PAULISTANO

'•"• '¦ ¦* \ V

BL^sxtetaeaxBizaczttia

Visita du um inteligente fn/.entleirohivi/.ileirn aos E .tmlos-Úniilos

Ao icdact r do iYodo Mundo.

A CULTURA DA UVA

Conf irrrie as informações que ponde colher, o melhorponto para tomár-se apontamento acerca desla cultura,é (para cá da Califórnia), a ilha Put-In-Bay, situada nolargo Ene (Ohiu).

Us habitantes dessa ilha, quasi todos de nacionolida-de allemá', e us das oiüia- menores que licam á peque-na distancia desla, dedicam-se quasi exclusivamenteao cultivo da uva, e fjbrico du vinho.

As uvos que melhores resuliodos têm dodo alé aqui,são a « Calaivba, n e a Delaware, » para vinho» bra,,-ci.s, p o o lves Loedliugs, » e a Nurlun's VirgíniaLeedland, » para vinhos tintos. O- vinhos ds « Dela-Wiiie e lvi>> Sivdlni); o achei menus Adstringentes pieo dc Cataivaba, » poiém por ouln. lado, esla ultima émais fruet fi'ia, qui1 os outras.

O f.ibrieo du vinho consto aqui dos spguinles proces-sos : a uva passa i-m primeiru lugar para um moinhoqiiH a fsinag.":, s..nilo u sueco aproveitado para a fac-Iura rie um vinho de primeira çualtdode. Põe-so emseguida a uva eni uma prensa quo exlrahe o resto dosueco, .que produz um vinho inferior. Moinho, e pren-sa, podpm mt comprados pelos preç.is de 30 a 500di.llars. Depois d.i primeira fermentação, filt,a-s.. ocaldo da uva por uma tina cum dous fundos, contendo

primeiro, qui' é provido de furos pequenos, nina ca-jmoda de papelão, da altura de 3 a 4;; palmos. Esto;lillrad.ir deve ser cull,,cado mais alio que a pipa quelera de rce, b-r o muslo llltradn.

Os instiunientus neco-sorios poro reconhecer-so osdiflerenles estados dn muslo o que poderei roeommen-dar íán os seguintes :

1.° O ocidumetro dn dr Gras, preço 3 '/, dullais.2." O liydronielro dc Oechsle que cuslo o de vidro

% dullors, e o de melai 7 dullares iO ALGODÃO (( SEA ISLAND » E O ARROZ (( CAIIOI.I.NA B '

Fui á cidade de Charlestun, (Caiuluia do Sul) paraobservar a cultuio do algodão « Sca 1-land » quo alcan-ça um preço 3 vezes maio, que o no-s., e paia tomarinformações dos machinas usadas no preparo do arroz« Carolina i> que é tido como o mellior O algodão« Se» 1-loud d é plantado em distancias de l % palmosde rua sobre 2 li palmos de cairei,a. Coda acre dcplantação é iislnimdo com 42 carradas rie limbo domor que os lovradoies espalham pilas 84 carreira- queum acre levo.

As sementes devem ser bem escolhidas, porque a jplanlo facilmente degenera. |

Um ocie produz 75 a 200 libras de fibra, c vendeu-se |no anno passado a libra pelos pnços d.i 30 a 00 cenis.du 510 a 900 réis.

O algodàoé beneficiado pelas machinas de cylindrode Mc Carlby (Cliarléstún S. C.) e curtam 90 dullorstendo a capacidade de limparem 1,200 libras ou 37arrobas de algodão por dia.

O « Sca Islanil» 6 enfardado com mui pouca pres-são, o sem o ouxiliu de prenso, porá não ancbqntar-sco lio comprido, o que o depreciaria.

Dei as informações acima por entender que são doalgum interesse, mas nào creio que a cultura deste oi-godão ollereça vonlogem entro nús, pelo motivo de serjá excessivo a producçào delle neste paiz. Esto algodãoé usodo na fiação de numeras altos, a que os outrosolgodões não seodaptom, e o seu consumo é muitolimitado. Os preces du n Seo Islnnd » baixaram nosultimes annos em proporção moior que os rio algodãocommum, e ha neste anno um excesso de 8,000 f.irdos,que occosiona.á uma baixa considerável nesle generu.

A prnducção nos E.-lodos-Unidus do algodão « SeoIslanil ¦ fui nu anno passado de 18,000 fardos de 1100a 350 libra?, cmqiiouto que o do slgudáo communielevou-se o 4.000,01-0 dp fardes rie 400 a 500 libras.A culheiio riu algodão deu um resultado aproximada-mente de 250,000,000 dollars.

O arroz a Carolino » é plantado em terrenos banha-dns, nos immedioçõcs ,)c Chorlêsion, e é beneficiado daseguiule. moneira : o grão passo primeiramente por ummoinho, gritduondo-se as duas pedras rie fôrma o dei-xorem entre si nm espaço igual oo cumprimento dn ar-roz. O ariozé passado enlão pur um ventilador, n vaedahi poro os pilões. Torno ja ser possado pelo ventilo-dor, e segue caminho paro o hornidor quo lem a formoseguinte!; um cylindro di|l palmes de diâmetro e pare-des de arame, encoira um outro que é feiio de sana-fos, pregande-se sobre estes, um cuiiro de carneiro coma lã (paro dor elasticidade, e náo quebrar os grãos),e subre este, oulro couro cui tido, que deverá licar ádistancia do pennas linhas rio cylindro externo. Esleullimo é lixo emqiionlo que o interno gyra Os cylin-dros acham-se çollocados em posição vertical.

O inacliiilismo que vi para u benificio do arroz eramovido por uma machina de força de 150 cavallos.Nào pirado oiicniitror machina alguma que pudesse serrecunimendoda aos que fazem plantações pequenasdeste cereal, por isso apenas mencionarei ^s que seseguem.

1* Machina para bat"r oiroz : de Kingaland, Fer-guson & Companhia de St. Louis, Mo. que custa 1150dollais. Esta machina limpa 150 alqueires por dia,.e émovida por unia furça de 0 cavallos.

2° Mach na pino limpar arroz, e nm vapor de 12 a15 cavallos", pelo preç de 3,000 a (3,000 dullars Semo vapor, por 1,800 ri llars.

Ambas estos machinas bem como o descornçadnr decylindrus para olg dou (que é recommundavof per fazer com que o algodão alcanço melhor preço), achou-do-se á vendo em cosa dos srs. Comcron, Batteley &Co. Chorlêsion S C.

O jornal dos trobolhadores empregados nos culturasdo arroz, e do algodão « Soo Island, » é de 50 centsou 900 réis por dio sem receberem olles o sustento.Emprcgom-se nestas culturas exclusivamente negrospor não poderem os trabalhadores brancos supportaro serviço dentro d'agua, quo o arroz requer, e os elTei-tos maléficos dos lerrenos alogadiços om que sãofeitas estas culturas.

RAMIE E JUTA

Em Novo Oileans (Louis'ana) tive orcosiâo de exa-minai ambas estas plantas, em raso do sr. li. Lcfranc,presidente de um ossocioçào promotora da cultura daJiito e Itamic.

A jula é um produclo que não se adapta á plantaçãoem lorga escalo entre mis, por alcançar a fibro, hnjemuitn cultivada na Índia, preços baixos nos mercadosinglezes. Vende-se a libra a 00 réis ou 1J920 a arrobaem Manchester.

A producção do juto por acre é de 2,000 libras ou375 arrubos por alqueire.

A semente é espalhada como na plantação do trigo,e a planta não necessita por conseguinlo ser car-pida.

A juta é plantada de preferencia em terrenos hu-jnidos,

A Ramio produz uma fibra furte, e fabrica-se comella um tecido semelhante k seda.

Esta planta parece-me que terá um bonito futuroe que poderá ser vontajosnmentò cultivada entre nós.Corta-se o arbusto 3 vezes no anno, e o produclo decaria corte é dé 400 a 500 libras por acre, ou em umanno 225 a 230 arrobas por alqueire. Esta fibra alcan-ç-i um preç i mais-de duplo do algodão.

A cultura é feita em lerrenos soco», o o trato dápuuco Inib.ilh ,. A producçào desta libro, se lem cun-tinindo a ser limitada, ú iss.. devido á falta alé agorasentida de uma machina que a limpasse. Consta-meque o invenção do sr. I.<frone preenche satisfatória-mente e.-se dcsideraluin, o por issr. espero que eslalibra venha a oecupar brevemente um lugar iniportoiiteentre as matéria- primai textis. O custo da machinado sr. Lefranc, é 500 dollars', mas este senhor não pre-lende ve„del-o ,i brazileiro», anles rie ter segurado oprivilegio nn nnsso paiz O que se lé acima sr redoc-lor è" a copia de alguns apontamentos tomados pornum, qii", estimarei, pessom spt em parle, aprovei-tadns peln «eu muitu conceituado periódico.

New-Yoik, 9 de Agosto de 1S75.S.u de V. ele. \

JOSK l)F. SOfZ.l li.UIROS.

VARIEDADEROMANCES M3C;&tt'.;C!>l»iC!Ki

Silva e Silvinalll

Silvina era uma moça mogrinlia, delicadinha, e deum geníode pombo jiiruty,

Tinha lli annus de idade, o mai- alguns pazes.Eia exireiuamenie apaixonada de cãesmhos golgos,e mesmo felpudi.s.lira loura, e rie olhos cõr do céo.Estava ell, um dia á janella ; era na véspera de N.

S. das Coudôos.Comlemplava cm curiosa Irisleza as evoluções de

uma aranha que perseguia uma mosca, pela liorabreiroacima.

Quando sobre esta arrojou-se, de uni salto, 'o oranh,-",é quando, dehateiido-se, expirava estrangulada a mos-ca, Silvina sullon um — ai ! — de angustia, e uma la-grimo deslizou-lhe pelas mimozas faces, límpida e claracomu n orvalho da manhã quando se leunu em peque-uus brilhonles sobre lisa face d:i folha de couvo.

O Silva, muçu atòleimado da vjsinhanço, ouvindo ogemido d" Silvina correu a indagar da causo.

Nada é, disse Silvina, ou avistal-o oflegante. Foiuma aranha quo matou uma pnbre mosca, e com omaior barbaridade que se pôde imaginar, puis que in-terruu-lhe áquellas horríveis tenazes na garganta, quea cuitadinha nem se poude mecher.

An ? disse o Silva, sem entcndel-a. Uma aranhacom tenazes.,..

Sim ; uma aranha terrível, furoso, medonha, eque acaba de estrangular a infeliz mosco.

Estrangular ? disse o Silva, com ar estúpido. Oque vem a ser estrangular, vizinha ?

Silvina mordeu os beiços.O senhor parece que quer debicar-mo '.'Não, minha senhora. O quu eu queria era ouvira

Silvinha t.car ao piano aquella musica do Çoqiie-Clia-que quo chamam... o vizinha ha de saber; chamam....uma couso assim a modo do lremuras...sim ..Ah I o sr. refere-se ao Tremólo, não é ? dissoSilvina com um sorriso enlre o escarueo o o dó.Não, senhora ; cu não estou tremulo. Tremuloera meu avô, e mais nunca goslou de musica.

Pois então tinha bem máo gosto, atalhou Silvinacasquinando uma risada á estúpido phisiògnomia doSilvo. Noti. porém, continuou ella, quo o vizinho eslácomo abstracto...

Eu, abslracto ? Nâo sei o quo a vizinha quor di-zer na sua.

Serio melhor (pie a vizinha se deixasse dessas gcc-melrios e fosse tocar a tal peça do Coque-Choque.Não é possível, sr. Silva ; o meu piano está mui-to desatinado ; é uma marimba....

Poieebo, disso o Silva corando o com os olhos amarejarem. A vizinha abonec-so de m ni. Eu estouimportunandn-o, não é verdade ? Se fosse algum estu-dantinho, o vizinha não so recusaria...

E um suspiro lento e bilitante sahiu-lho da ossudocaixa do peito.

_ - Não imporia continuou elle. A vizinho o que quere mangação, e cu, do mangoções eslou cheio.1'. enxugando uma lagrima': -

Adeus, vizinha, continuou; vou meltor me emMlluy a fazer ponellas para disfarçar esta dor que aquitrago da sua ingratidão.

Está bom ; uáo se zongue, vizinho ; eu vou tocara musica que quer ouvir.

Silvina era um coração de pomba jurulv, como disse-mos A rior que se manifestara no rosto do Silva, tira-va-lhe toda a idéa da debiquo. Assim, era sincero apromessa de ir para o piano.

Neste momi nt i porém passava por nutro lado da ruaumrapaziuho de pince-nez quo coriejou-a. Silvina ro-tribuiu-lhe a saudação .-om certo ar de intelligencia.Não escapou ao Silvo este incidente.Uma lagrima despontoii-lhn no olho esquerdo, o en-larrando o chapéu até as orelhas, cerrou us punhos edisse :

Vdcfi é uma feia IE deu de andar para as bo- das do Piques, onde su-miu-so para nunca mais ser visto.

*** .Quanto á Silvina, depois de alimentar, por mais de

10 annos, a idéo de ser mulher de. doutor, e vendo queo estudunioda nãu so deixava filar, mudou-se para aPenha, onde vive de crior pintos.Ainda hoje, nos seus momentos dejudiciosos rede-xòes, exclama ella :

Ah I Silva, Silva I A vaidade o a ambição é quonos perdem.E os papudos da Penha que a ouvem fallar assim, di-

zcm comsigo :A muic lá demente.

Devorãn assistir ao aclo os batalhões 12* e IS" doinfantaria, um po.-quo dn artilharia, uma ala do corpode policia e outra rio batalhão de guardas nacionaes, seos guardas quizerem espontaneamente prestaiem-se.

Tudos as homenagens áo cadáver rio homem que foium benemérito da pátrio, bom cidadão e distinetoche-fe de finnlia nào so.ão demais.

L,*-se no Ilio-Grandense :n A buiidoile do sr. Cario» Ti ein de Santa Cruz, de-

vemos um ciiri.,sissiiiio produclo da industria da roçaamericana aborígene.

E' uma maça de pedra, do cerca de dous palmos decnmpritiiontn, aliada em uma das extremidades e defúrma romba na outro.

II objecto em questão tanto pude ter servido rie armasendo manejado cumo moça, como lambem de cunhoporo rachar Ironcos de arvores.

Em lodo o caso é um produeto stimmnmonle curioso,que prova grando paciência pur parle dos seus fabri-cintes.

Agrailecmns de coroçã ¦ esse importante mimo.»I) z a Reforma, jornal que lambem se publica na

capP.-ri d,i provincia :« A I jo maçonica — Progresso da Humanidade —

vai creor oulas nocturnos para o ensino de coligrophio,leiiur.i, oiilhmelico, grommotica nacional, gengra-pira e desenho linear, a adultos.

A enuncia lioje, por nussas columnas, achor-seaborta a matricula, e estamos informados de qne, apo-nos inscriptos dito alumnos, serão abertos as aulas.

A cargo dellas eslá o distineto professor sr. HilárioRibeiro, u que é uma garantia para o ensino o para osresultados, que deseja o — Progresso — colher, íacili-laudo o ensino o moço» pobres e aquelles que sem la-bores diários não peimiltom se não estudar á nnite,

E' diijuo de todo o louvar esse posso dado pela lojamaçonica— Progresso da Humanidade —, a quem deludo e coração aprosentomos as nossas felicitações.»

Pur ordem da presidência devia vir para '

o Rio-Grande, om còmmissão, n sr. dr. Manoel Corrêa daSilvo N"lio, diieclorda reparlição das obras peblicos—Aalfândega rie Porto-Alegru rendeu de 1 a 20 docorrente 129:710)5839.

Poi pronunciado pelo tribunal, na capital ria pro-vineia, cuinu mandante rio assassinato do sr, UboldoTheodoro do Pinho, o padie Jo-é Luiz dn Valle, vigario do Passo-Fundo, o qual se evadiu para Montevidéu

Da cidade do Rio-Grande us datas alcançam a 23 dopassado.

DizàCommercial que o provincia do llio Grandedn Sul concorreu no primeiru ,'seinestie deste anno,cum o crescido numero de quatrocentos iccrutos parau s.-rv;ç. do exercito o ormada.

E so eceroscuntarmos o este numero cerco de 500 etantos voluntários, que contribuíram com o respectivaquantia para eximi,em-so dn serviço militar, vôr-se-hoque o provincia pagou um tributo liastante pesado emlão pequeno espoço de lempo, diz ainda a mesmafiilha.

De S. Gabriel a noticia msis importante é que opartido liberal desta localidade acaba do nomear o seudirectorio Este assim doou constituído: presidente,coronel Detrietrio Jo-é Xavier ; vice-presidento, cap,-tão João llunifaciu de Camargo ; secretario, EmiliorioAntônio Garcia ; Ifcesoureiro, Geraldo de Faria Cor-rôa ; membros, major Floiibiáno de Carvalho Protes,Sebastião Barreto 1'ereira Pinto Filho, fcopiüi) EloySérgio da Silva Maia, Antunio Pinto Palmciro deFontoura.

HOTICIASIÔ GERAL

1HTÊBÍÓBPROVÍNCIAS

RIO-GRANDE DO SUL, 21 de Setembro.-Damosem resumo o quu ba de mais importante nas folhas ulti-monviite vindas.

Em Porto-Alegre a còmmissão encarregada do pro-inover a ncepção do corpo do llnado Conde de Purlo-A legio dera suas providencias, e eslá em pieporolivosporá que nado venha a fallar.

O funeral o sulnmento hão de fazer-se com o possi-vel brilhantismo, como ultima homenogem ao illustrerio-grandense.

Actos da prcsideiieia—Por actos de 30 domez passado :

Foi designado paro servir dc official do regisl.ro ge-ral das liyf.olhecas da c imarca de Cacondo o tabelliàodu termo rie Mocóea, Joaquim Raymuiiilo Monlons,—Foi creado o distrieto rie s.ibiielegacia na capellado Espirito-Sáulo do Turvo, sendo nomeados para omesmo :

Subdelegado, Bernardino Anlonio Pereira Lima.Io supplente, José edio da Silva.2o, João ll.iplisia de Almeida.3% Munoel d i Silva c Souza.—Foi exoneiodo fienty Joaquim dc-Smiza, do car^o

de 2' supplenle do subilelegadn de S. Jusé dn Paráhy-tmga, pur náu ter prestado juramento, sendo riomoa-dos :

2» supplente do subdelegado de S. José do Paráhy-tinga Miguel de Souza Mello

Delegado do Mogy-miiim, em lugar do dr. AnlonioPinheiro de Ulhôà Cintra, que não aceitou o cargo odr Carlos Augusto Fernondes de Castro.. "

'

Reunião dos liberaes — Eílectua-se hnjeás 11 limas da manhã, nas salas do escriptório de:.lcjornal, o reunião dos llboraes existentes insta capitalafim de fundar-se n respectivo club, destinado a zelaros legitimes interesses do partido.

O ingresso é franco a todos os sectários (sem o mi-niraa oxcopção ) do princípios liberaes, oslojam eslesembora aquém ou além do progiarama que suslen-tonios.

A divergência em um ou oulro ponto não é motivoporaquedeixeuitodos.le congregar os seus Csfoicusa bem de conjunclamenle debellarem o adversáriociiraiiium.

O convile, segundo temos aTisado, é feito única-mente pela imprensa, náu se distribuindo circularesá possua olgiuno.

O sr. «Sr. Camilo» Salles - Em artigoeditorial da d'u;c/n de Campinas dirige-nos o illu-trailusr, dr. Compus Solles algumas perguntas, cuja iulucànjá deve s. s. ter,' visto na resposla qoe demos á identi-can.interpo lações, feitas pelo Provincia e Diário de SPaulo.

Quonlo o duvida de havermos ultimamente alteradoo nosso progrommo, é uma -grave injustiça que o di--tinclo collega não nos faria, se tivesse lido a declaro-ção em que onnunciou o redactor Leoucio de Carvalhoestar acompanhado do alguns correligionários o arai-gos.

No final dessa declaração achora-se os seguintespalavras basiaice explicitas •

« 0 prugramma continua a ser omesmo já publi-cado. »

Festa religiosa — Dor-se-ho In.je no igreja doRoziinoásü horas da manhã a benção da mesmacujos ubros acham-se concluídas.

'Em seguida á ceremonia do benção haverá missan ás 4 noras do lorde o trasladação das imagens sahiu-do em procissão da igieja do Consolação ii percorrendoas ruas du Piques; Diieiio o do lnip. roiriz, cunforrrio ufliinuiicio que vae em lugor competente da folha.

Theatro Provisório A sociedade dromoti-ca particular infallibilidade da Civilisaçáo dá hoienaquello theatro a sua 4,J recita ordinária.

Após o recitotivo da bella poesia de Fagundes Varal-Ia den minada — Napolpno — representor-so-ha o dra-ma em 4 actos— O orgulho producçào dn conhecidoe intelligente professor publico sr. Olympio Catão.

Conijianiiia Üniâo-Pnullsta — Rouno-schoje esta Ciiinpanhia em assembléa geral, conforme osannuncios publicados. A reunião dar-sn-ho na casado<r. Coronel Anlonio Proost Rodovalho á rua de S. Joséii. 03, ás 11 horas do manhã.

Villa floreseente no Rio-Grande ilaSul—E' sempre motivo do admiração entro nús a ra-pidez com quo nos Kslados-Unidos levantam-se cidadeso em pouco tempo apresentam cerlo gráo de prospe-ridodo.

1'uis na província do Rin-Grande do Sul, ha um rasoigual oo que se. dá freqüentemente na grande republicaamericana.

A villa de S João do Munle-Negro merece especialmenção pelo pinico tempo de existência que tem o graude prosperidade que apresenta.

Eis o que d,z sobre ella o Commercial, folha do RioGrande, sob a epigraphc— Villa de S. Juão do Monle-Negro: s

« Esta florescente villa, que em breve será uma dasmais ricas e importantes da provincia, só conta 18 on-nos de exislenc a.

Foi em 1857 que o allemào André Kochenburgertentou o fundação da povoação.

Em 1800 contava o noscetiio povoado apenas soiscasas. A du fundador, uma pequena caso do negocio,ura pedreiro, um sapateiro o um lenhadòr.

Hoje lem S. Juão du Monlo-Negro mais de 150 ca-sos, o entro ellas alguns bonitos sobra íos o palacctes,sen, contar mais de 30 casas era cónstrucção.

Em menos d" dous annos terá S. João do Monte-Negro mais de 200 cosas.

Hoje ja c.rata 18 casas dn negocio e Ires escolas, sen-do'duas publicas o nma ollemã

Tombem possue dous pügenlins de serrar, movidos avapor, uma fabüco de tecidus e quatro proprietários dolonchóus

Para nsse rápido progresso de S. João do Monte-Negro contribuem principalmente duas circumsloncias:o inexgotovel deposito do pedio de cónstrucção quolhe uflerece ., murro Monle-.Nogro o o navegabilidadeíraiico doCaby, a margem esquerdo do qual se acha si-luado.

Se tornor-sn realidade a estrada de ferro do Cohy,sdá S. João du Munle-Negro em menos de 30 annusuma das mais ricas o florescentes cidades da provin-cia.»

Kíajictinihga — Recebemos o Município de2Í) do.possodo

As noticias são sem interesse, mas de uma corres-pondencia do vi Ia do Rio-Novo liromos o scguinle:

No dia 15 rio mez passado, foi pelo louco João doSouza, quo passeiavo armado de clavinoto dizendo quoestava em exercicio do governo, assassinado o puliciaJosé Condido que com outros que furom tomar-lhe aarma, a qual Souza desfechou, apenas fizeram-lhe umasimples pergunto, sendo immediatambnte recolhido ácadèa e alguns dias depois remellido porá Uotu-calií.

Em quanto os loucos vagarem leremos de registrarfactos desla ordem.

Oulro facto lastimável deu-se alguns dias spozaquelles, comu posso a narrar :

Generoso Antônio do Souza, homem que gosara deAlguma estima, costumava o pescar sosinhu no Poro-naponema, levando dias fora do casa, foi ultimamentea pesca ondo já tinha um rancho e dali desoppateceu,sendo encontrado a canoa logo abaixo enroscoda emuns galhos rie pão no riu o todus os vestígios do termorrido na água ; o visto dissu algumas pessoas dob-iirro trataram de descobrií-o, mas nada conseguiramaté hoje.

_ Depois do acontecimento soube-so que petto deS. S. bastião fora visto passar, levado pela corrente,um cadáver qne não pôde ser conhecido o nem constaque fosse tirad.. do água, pelo que suppumos ser o doinfehz Generoso.

Consla-nosqiio o subdelegado de policia procodeuas diligencias liecessoiias para o descobrimento, sendoinformado do occorrido pulo inspedor do quartei-rão.

Campinas- Diz fliarío de hontem que no dia 1do enrrente pelas 3 horas da madrugada um grupo deindivíduos montados a eavallo despedaçou os vidraçasdo (stabolecimenlulypngraphicn da mesma folha, dis-parando em seguida pela rua do Commereio abaixo.

Dizia-se que a segurança pessoal dos redactores doDümo co,ria grave risco porque julgavam ns mesmosque os malfeitores eram uns indivíduos recommenda-dos pelu Diário á acçào da policia como homens dopéssimo comportamento.

Movimento de variolosos — No dia 30 doSelenibru :

Na cadéa :Existem .... 3 doentes

Na penitenciaria:Existem .... 18 doentes

INu la?arelo :X|siiam 32 doentes

EntrouF.xistem. . . . .'Dio l.o de Outubro:

Na cadéu :Existem

Na penitenciaria :Existiam ....Baixou o enfermaria.Tiveram alto . . .Existom

No Lozoreto :Existiam ....EntrouTeve alta ....Exislem

33

181

415

33l1

33

Ohiíuario—Foram sopultados no cemitério mu-nicipal no dia 1 do corrente, os seguintes cadáveres:

D. Anno Angélica Bueno, 75 annos, viuva metritochronica.

Joaquim Xavier Pinheiro, 71 annos: scirrho-pylo-rico

Anlonio Benedicto da Silva, 33 annos, casado : fc-bre lyphoidc

Furiunato do Espirito-Santo Toborda, 50 annos:lieraorrhagia cerebral.'

Luiza, (10 annos, preta liberta : lesão orgânico docoração.

Mona, 14 mezes, filha de Domingos Coelho da Sil-va : conviilçôés.

Francisco, 12 annos : voriolo continente.Felesbino du tal, 30 annos : varíola continente.Rosa, r>0 annos, e-crava de Benedicto José de Mo-

raes: varíola conlluento.

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CORREIO PAULISTANO

AVISOSO advogado Leoncio de Carvalho of-

fcroce. gratuitamente ns seus 3crviços aos cidadãospobres illegãlmiinto incluídos nas listas dn cons-crlpçáo.

Os quo quizerem ulihsar-sn do seu prestimo, podemprocural-o no escriptorio do Correio Paulistano, de ,16s'3 lioras da tardo.

Partida dos Correios — A administraçãocxpod.i malns, hoje, 3, pnio as seguintes agencias:

Santos, Ilio-Grnndu, .lundinhy, Ilii, Campinas, Mo-gy-mirim, S. Roque, Sorocaba, Ciijuni, Casn-llrnncn,llatatncs, Franca, Snntn Ititn do Paraizo, Ubatuba,|letlilé-n dn Jundiahy, Amparo, So:rà-Negra, Soccorro,Ponha doiWogy-mirim, Espirito Santo do Pinhal, S.João di lloa-Vistn, Caconde, S. Sebnsiião do Paraizo,Passos. Poços de Caldas, Santa Barbara, Constituição,1'nrtp-Feliz, Tiiijé, Indnlalubn, Monte-uiór, Cabreuva,Cnpivriry, Itnnh.iem, Igiinpn, Cananéa', 1'ornnnguá, Cu-ritihn, Xlriricn, Ypanema, Colônia de Cananéa.

TELEGRAMMAS.gencia lavas-iíeu

Appnllacãocivel n. 120 (Bananal)-Appellante, d.Angélica Gonçalves Penna ; appellado, Antônio LuizLnrlos do Toledo. Ilnlntor, o sr. Gama ; revisores, ossrs. Villaça n C. Lima.—Ilosiilvoii-se o addinmento do julgamento pnra asessão seguinte por proposta do sr. Goma, unanime-monte.

Appellação cível n. 51 (Capital) Desistencin—Appel-lanle, Joaquim Fernandes Cantinho ; appellado, Ma-noel llodnguos Jordão. Ilevisores, os srs. C. Lima oGainn.

Exposto o discutida, julgaram por sentença a desis-tencin parn quo surta os devidos e regulares elfeitos.

Parte dos f.ictos oceonidos;Dia 30 :

Foram postos em liberdade :Por ordem dn dr. chefe dn policia lloherto, escravo

do Antônio José Corrun Nogueira, o por ordom do sub-delegado da Consolação o francez, Júlio Lauglais.

Dia l :Nada oceorreu.

vionsmttMffjMrcv r/-.»*fl~_t«-w_j_u**rnOTmw»rs

SECCIO PARTICULAR

(POLÍTICOS)S*;iris 2 de Outubro :Telegrainmas de Viennn trazem o discurso do conde

do Andrassy o qual declara, segundo todas às previ-soes humanas a poz segura ua Europa.

5'ai'is, 2 du Outubro :Terminaram as grandes manobras do nutomno em

Ioda a França. Os generaes Diicrot, llrum o Dubar-mil dirigiram aos seus respectivos corpos ordens dodio, louvando o osccllenlo ostado das tropas, principal-mérito os corpos du reserva.

Accrcscentam que o dever do exercito é servir aFrança sem se in lomctterem nas questões e discus-soes políticas.

(OOM.MEROIABS)Londres, 30 dn Setembro :Uj negócios om café foram pouco aclivos com preços

subornados sem aliei ação.N.k) houve muitas Iransacções cm café esta se-

mano.iJ.oiuh*es, !) dn Setembro:O relatório hebdomadário do Danço da Inglaterra

necusn uma proporção de 48 % entre o ouro em reservae ai notas cm circulação.

Paris, 30 de Setembro:Empréstimo francez 5 % 103 yt.«lavre, 30 de Setembro :llua procura por cuula especulativa preços nm via de

ollo;Café do Rio, good ordinary 102 f. os 50 kilos.Santos good ordinary 112 os 50 kilos.Algodão ord. Pernambuco 93 f.l)ito ord. de Suiocobn 85 f. os 50 kilos.Hamburgo, 30 de Setembro :Os negócios em café foram pouco activos com preços

sem alteração apreciável.Café do Rio, real ord. 8(5 pf.Cnfé de Santos good average 95 pf. a libra.l.ivcrnooi, 30 do Setembro :Oi negócios em algodão foram muito1 calmos com

preços em tendência á baixa.As vendas do algodão brazileiro elevam-se a 1,100

fardosAlgodão fair Pernambuco 1 % d.Drto deSantos ? •). d. a libra.Anvers, 30 do Setembro :As transoeçoes em café foram muito calmas com

preços cm tendência á baixa.Café de Santos good ordinary 53 conts. a libra.Ncw-York, 30 de Setembro :Os negócios cm café foram pouco activos, com

preços sem alteração.Café do llio fair cargoes 20 '/« a 20 /,.Dito dito good cargoes 20 % a 21.De Santos good cargoes 20 % a 20 % cenls. a libra.Ouroin.Cambio sobro Londres 4.19.As chegadas ae algodão em todos os portos dos lis-

tados-Unidos elevam-se a 12,000 fardos.Alarscille, 30 de Setembro :Café do llio first ordinary valo 101 frs. os 50 kilosItio, 1 de Outubro :Cambio sobre Paris b. 344 rs.Camb o sobre Londres b. 21 ?i a 21 % d.Dilo particular li a v8 % d.Mio, 1 de Outubro :Os negócios em café foram pouco activos com preços

sem alteração.Café do* Rio good first figõOO a 6ff650, first ord.

5&900 a 6J050 os 10 kilos.Vendas 800 saccas.Chegaram cerca de 5,000 saccas.'Existência 105,000 saccas.Cambio sobre Londres b. 11 34 d.Cambio sobre Paris, b. 344 r.

tCorlotri

Laurinda de Soum Mattos mandacelebrar orna missa no dia 4 dii corrente ns 1 emeia horas da manhã na egreja do S. Pedr/«,

1." ann versario do passamento dn sua semprschorada tia d. Poi cena Itosa de Jesus. Có vida a torinoas pessoas do sua amizade e as da finada para assisti-rem este acto dn caridade e religião, confessando sedesde jã siimmamente grata.

a», tt. .i ..-...-_..¦. i__jtina «le lei.téPrecisa-! o do uma, dá-se casa e (Munida o náo se

faz questão de ordenado ; para informações na rua Ale-gro ii. 7. 3-1

Vende-seum sit;n no districto de Mdgy-giwHÍ, além do Ori-çaugn, deiiomihnd • VA vn, perto .do onde haverá un»eilaçâo do prolongamento dn linlia Mogyana a Cnsn-Bronca, contendo mais ou menos duzentos alqueires doterras, si ndo rincoenla do campos de criar e os restan-tes de cultura n próprias parn caie, casas grandes, pn-mar, paiol, monjolo e dois potreiros vallados, com ox-lenços terrenos aomlo tem madeiras de lei.

Para informações o preço ia ei lado de Mogy-mirimcom o sr. capitão Domingos Sertorio o sr. José Pintoda Costa Guimarães. 10-1

Casa(«raças á pcrJcia do «tir. «D. C. Ayer

Curriilinho, 12 do Abril do 1813.Província do Pará.

Nós abaixo assignados, tendo solíndo o rigor da opi-demia reinante das febres paludosas, durante os Iresúltimos annos, ou possua de nossa farnilia ; depois delermos experimentado todos os remédios oté agora des-cobertos, nio temos achado nelies senão paliativos,exceplii as pílulas do dr. Clipper, que posto não tenhamcurado iail ciilmunlo, todavia foi o único remédio umque lemos achado mais allivio.

Mas como por acaso aportasse nesla villa, e demo-rasso-so alguns dias o sr. Thomaz Gallart, annuiician-do os virtudes dos remédios do dr. Ayer, cançado» desòUroro desci entes, todavia experimentamos o rumo-dio para sezões do dr Ayer, e temos achado n reahda-de do quo aimuiicia ; declarando por esta uma eternagratidão ao dr. Ayer.

li por nos acharmos radicalmente curados, passamoso presento que assignamos, ao sr. Thomaz Gallart, paraquo faça o uso que quizer d que faça publicar para co-nheciiiienio e bom du humanidade.

Lcvindo lioiinveniilo Fleury e duas pessoas da fami-lia, Elyseu Sanches da Moita, Antonio Joaquim Lo-pos, por uma pessoa da farnilia, por meu pai, ManoelDinsAracaly, um discípulo, Francisco FaialdoLuna,o pedido de. Agueda Mario Alvos Guimarães, AntunioNonos dn Silva, a rogo de Quiloria Maria de Moura,Felippe dos Sanlos Roberto Pimontol, n rogo de Zucn-rias, Joáo Gonçalves de Oliveira, tenento-coronol JoáoAnionio Lopes Pereira Junior o duas pessoas, JoaquimLopes Pereira, sua família o mais uma posso;), SerafimJosé Lopes1

( Está sellada e reconhecida.)

nndo so n dn ma do Senador Feijó, esquina do lar-b S. Francisco. Trata-se na rua do It.achiiob n. 9.

3-1

ligor do cabello

Anacahuita peitoralPor moio da poderosa acção deste remédio irresisti-

vel, ns enfermidades dn garganta o dos pulmões so dis-sipam o se desvanecem cumo por encanlameuto.

Aquelles qui) padecem de astlima, e se acharem qua-si que privados do guardar uma posição horizontal du-rante oiinos inteirus, principiam a respirar com fncili-dade e dormem Iranquiliamente depois de haveremtomado algumas doses doslo delicioso e admirável xu-ropo.

A tosse angustiosa e violenta, as fortes constipnçõeso sangue dos pulmões, a rouquidão o perda da voz, etodas os moléstias do peito e d \ Irnchea, que tem umatendência a thisica, se curoni píoiripla u radicalmente,mediante o uso desto remédio so nisudor,

Fortifica o vigorisa os órgãos i.i i respiração, o os tor-na invulneráveis ás mudanças repentinas da tem era-tura atmosphericâ ; o como na sua elaborada composição nào entra nem existo outra cousa mais do quebalsanios saudáveis, póde-so por isso inesmo opplicorcom toda a segurança até mesmo as mais tenras o de-hcadas criaturas.

Como garantia contra as falsificações, observe-sebem quo os nomes de Loninan d Kemp venham es-tampados em letras transparentes no papel do livrinhopie serve de envoltório a cada garrafa.

Acha-so a vonda em todas as boticas e drogarias.

Um moçobrazileiro chegado a poucos diis a esta cidade, o quesobe fallar o traduzir perfeitnmnnte o inglez, oílereco-se para so empregar em qualq icr estabelecimento commercial, do que tem longa i ratica, ou mesmo aos srs.directores do collegios pnra ensin r o portuguez o oinglez ; quem de seus si rviços precisar dirij i-se a ruaAlegre n. 21, a qualquer hora pnra entendur-so comii c. 3__|_

DeclaraçãoEugo io Soido declara quo havendo comprado a fun-

dieno de fere, bronze, ollicina nft.cliaiiir.a_ prédio otodos os sons pertences no sr. Georgo llund na estaçãoda Loz, livro u desembaraçada do qanesquer compro-missos; nao so responsairlisará por conta alguma dafirma G llunil 3—1

Com panliia PaulistaA directoria da Companhia ''niilista precisa aqudicar

¦i construcçao de três estações dn li hn férrea de Caiii.pinas ao Rio-Claro nos lugares denominados—Taiti, Li-meira e ltio-Claro.

Os pretendentes poderão obter os esclarecimentosnecessários no escriptorio technico Bin Campinas, e nodesla cidade encontrarão um modelo para a tabeliã dospreç >s.

Ás propostas devem ser dirigidas a este escriptorioem caria fechada dentro do praso de 20 dias a c*mtordesta data.

Escrptorio ila Companhia Paulista em S, Paulo 2de Outubro de 1815.

M. F. de Almeidaservindo de secretario. 10—1

Pílulas PaulistanasDE

Cli. r»©dro HlteclieoolnEsto medicamento vegetal puro jó lão conhecido feha

28 annos empregado com satisfaclorio resultado na fo-bre amarello, typho, morphéa, é tambem o melhor pre-snrvativo para a terrível epidemia da bexiga ; os bene-ficosirosultados todos os dias ahi estão paia comprovaro quu dizemos.

Basta logo que nppareçn a febre applicar uma pílulan. 3 dn 15 em 15 minutos até que os ourinns se tor-nem claras, que em 4H Iv ms o doente estará livre dafobro e em 5 dias completamente bom, ainda quu aspústulas comecem a apparecer.

Sn o enfermo tiver se descuidado o a molrstia tenhocaminhado a ponto tle licar em perigo applique-so logo8 pílulas, e continue-so dando uma cada 15 minutosató clarearem (is outinds, dando depois 3 do noite o5 du manhã até completo rcstnbo_ecimérito.

Para as crianças menores de 10 annos ns doses serãopela metade.

O tratamento não lem diétn alguma, nem é preesoguardar a coma. li'esta uma das vantagens deste aben-coado medicamento.

Estàoá veuda noescriptorio do ¦ Correio Paulistano,»C. •'¦ Ktechecoin.

Í-Ul tf„..li_-l\lr d. __M__- üip -pü-tilè .mu fito mUml

Para promover o es-escituento iloijt*:»J)eS2o ts evitar sua «gnéila

PARA CllllAlt PERFEITAMENTE A CASCAE' o mais perfeito artigo que so tem descoberto

PARAK5inEU.ES.iin, CONSEllYAIl E PENTEAR

A utilidade e grande proveito desta preparação, temsido claramente demònstradcs peles pessoas que a temempregado ¦

i) cabello do moças o senhoras, tão fraco o ralo queobrigava n uso de postiços pnra ser penteado conveni-entemenln, vae engrossando o crescendo sob a inlluen-cia,: benéfica do'1 Vigor" oté qne so transforma comelleilo iViinin cabelleira muito linda u natural, invejadae(ndmiradu de todos.

l'essoas cujo cabullo começo a embranquecer e man-char-se antes do tempo, tem c< nsoguido oitar estestristes signaes da (Inclinação dos niinos, p i umo doemprego oa " Vigor " e restaurar ao rabello sua for-mosura, frescura e vitalidade p imitiva.

A caspa, com poucas applicações descppareco inteiraaiento

As propriedades que possne o " Vigor de Ayer"para favorecer o crescimento do cabello e impedir suaqueda, niiiicn furam igualadas por outro qualquer arli-go; lemos visto nlguns casos em que pessoas calvastem conseguido obterem um cabello lodo novo e muitolindo só com o uso delle,

Eslu resultml admirável, só pôde ter lugar porém,quando ns glnndes ou raizes cnpillaies não estiverem dotudo destruídas.

Hoje a moda aconselha o emprogo do " Vigor deAyer "

pnrn todns senhoras quo desejam brllinr cumum penteado perfeito e uin cabello bom conservado na-lural e vistoso.

Preparado pelo «Ir. ,1. C. dos Estados-Unidos.Vendu-su ein todos os armarinhos, lojas du drogas o

perfumarias.Urngae Estella, llua Direita n. 33, Quatro Cantos

Agentes em S. Paulo.

/7%

Fabrica de chapéos de sol1)F.IVIatlieos do Oliveira

Rua «ia Oiiitaiiilu n. »SO proprietário deste bem conhecido esbbclecimentoroga ás pessoas que mandarom fazer concertos em suacosa o favor dé os procurarem no mais brevo praso, docontrario serão os mesmos vendidos para o annuncian-te cobrar-se de suu trabalho.Na mesma cosa coiitimín-se a servir os freguezescom a maior promptidâo, para o quu lèm sempre o me-lhor sortimento du sudaj e guarda-sóos dns melhores

qunlidndos, tanto nacionaes como estrangeiros.S. PAULO. 30-2

#.#„,

SECÇÃO JUDICIARIAT-UBUr-i-L DA REL.-ÇÁO

148.» SESSÃO ORDINÁRIA5 EM 1," DEOUTUBRO DE 1875

PltESinENCIA no sn. conselheiroAquino e Castiio

Secretario o bacharel João llaptista de Moraes.A's 10 horas da manhã, presentes os srs. desem-

bnrgadores Aquino n Castro, Cerqueira Limo, Villaça,Faria e Cândido da Rocha, foi aberta a sessão, lida eapprovadaa acta oa antecedente.

Fallou com causa o sr. Xavier do Brito.Julgamento

Petição de habeas-corpus n 3 (Capital)—José Libe-rato, supplicante. delator, o sr. presidente, adjuntossorteados os srs. Cerquira Lima, Faria e Rocha

Exposto e discutido na fórum da lei, procodeu-se nvotação e indeferiram o pedido pnr não constar dosautos quo se acho o impitrnnto ameaçado o solIYercoiiMrángimenio corporal, unanimemente.

Recurso crime n.92 (Faxino)-Recorrente, n juiz;recorrido, Francisco Antomo da Luz. llelalor, o sr. C.Limn j adjuntos sorteados, os srs. Faria e Villnço.

Esposto e discutido na fôrma da lei, procedeu-se a

LHUU& .*a«;a «3e Mantos

AVISOS COMMERC1AESEm 2 de Outubro

Café—Yonderom-so desde, nosso ultimo aviso 4.000sneens de qualidades determinadas e com pequena mo-dilicação das anteriores culaçóus.

Sendo esle negocio pnra necessidades do momentonão constituiu abertura icgulur do merendo quo con-tiniín muito calmo eus exportadores exigindo baixarelativa aos preços quu lem declinado uos mercados deconsumo e a péssima posição do cambio que eslá a 117/8 bancário.

Deposito—50.000 suecas./lii/odíiu-Nada i-e tem feilo, os telegrammas de Li-

verpool são desfavoráveis.Deposito—37.000 fardos.

mmmmm

1

A.s 1 .iulsss «ie Constiitação

DO

DU. BETIIOLDI

EDITALPola directoria daa obras militares desta provincia se

foz publico parn conhecimento dos interessados, que nodia 4 do próximo futuro moz de Outubro terá lugar uamesma repart çao A rua dn Cadôa n. 19 ao meio dia, oabertura das propostas pnra a execução dn< obros oeleparos do pililicio qne serve cm Santus de deposito dear igos b llicos.

liireWiriii das obras mil tares em S. Paulo, 28 de Se-lembro de 1875

llonriquu Luiz do Azevedo MarquesCapitão director inlerino. 0—0

1 Yaspassa-se n man de molhados muilo afreguezada sita árua do Se-votação e, negaram provimento ao mesmo recurso, n WLn>Y ,»,„ tratar na mesma, 3-1

unanimemente. "'

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V(fi*p •i,Ví>.;-'.'''?_»r: ___fteiíl* W'*.-..ti-* «,____ei~«i.j!,.

Rua de S. Bento, esquinada rua da Quitanda

Çhama-so a attenção do* freguezes desta muito co-nhecida essa, para ns preços baratissimes por que seestão vendendo as fazendas bonitas, de grande sorti-mento que possuo.

Venham ver para acreditar. G-2

Preparadas debaixo da sua direcçào e ga- ^rantidas pola sua assignatura. i

DEPOSITO |na loja do Pombo, de Lourenço Gnecco, rua ida Imperatriz n. i B. *

Vidros de IttlOU pnra cima. Expedem-se \tambem paia o interior da provincia pelo 4

J_» correio. 5fg 173 5

8ülÍ8ttlJlMHíall'_ltV _\J,IEstá dando provas de ser o melhor remédio que se

conheci) para differentes moléstias do sangue.Sendo tomada com regularidade e conforme as direc-

ções, ella deve curar com a maior certeza ns seguintesenfurm' -adus: « escrofulas » du toda a classe, « moles-tias syphiliciis, eiupções, borbulhas, empingens, ulcerase ch,i"us antigas, n e os moléstias da pelle de toda a es-

llheumatismo, cliron-co e syphilitico.Muitas das enfermidades á que oslào sujeitas as mu-

lhor05- / j ¦Em summa, todo e qualquer mal que provém de impu-r..-/.a ou v cio do sangue.

Na folhinha de Ayer lé-se todas as precisas explica-çôos e noticias acerca do emprego da

Salsaparrilha «le Ayerpreparada pelo li.ri i. C. Ayer & C. dos Kstado>-Unidos.

A' venda geralmente em todas as boticas e lojas dedrogas do Império.

Braga e Estella. Rua Direita 33, Quatro cantos—S[Paulo.

commercioFrancisco Antonio Pereira, suecessor da firma de

Gnimaràes & Pereira faz sciente quu de hora em dinnloa-signa-so Froncisco Antonio Pereira Borges, vistohaver outros de igual nome,

S. Paulo, 30 de Setembro de 1875.

Piluias PaulistanasEstas magníficas e incomparayeis pílulas que tantos

heneficios tem feito á hiiinanidadejá na terrível epido-mia da varioln,como um outras muitas moléstias tantochronices como agudas encontram-se sempre á vondano escriptorio do « Correio Paulistano.»

Hua da Imperatriz, 27.

JOSÉ' MARIA DE CARVALHO BASTOS, declara aopublico, quo nesta data constituir) seu bastante procu-n dor, paia promover a cóbraiíça do seus devedores aJosé Antônio de Azevedo ; ficando sem effeito as prn-cuinções anteriormente passadas á Ant-.nio MendesCoelho o Itubeito Joaquim Alves.

S. 1'aulo, 1." de Outubro de 1875.3—2 José Maria de Carvalho Bistos.

to tarailigitimo, muito fresco

Chegou a casa do Henrique Luiz LevyRua da Imperatriz, n. 34

Vende-se por atacado, e avar jo. __2

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h CORREIO PAULISTANO

;y»ira«Mg^«3usq&-,*M«gBaja2aiaaimt^

ISutrimentoe

A

JÊmk

l^^Á^ftÍ^pSV^^im^ tíÍ/Í

KwísIi

Preparado porLanman & Kemp

ParaTi>icn e toda a qua-

lidado de doença-quer sr ja nagar-gania, peilo ouliüfes'.

xprcssarneiile es-colhidos tio.-, me-Ihpres ligados dòfquaes se «xlrnhe.. ..le.,, io Rimei•IaT ir Nov|.aiii'ilicai.ii. liiiiiicul-menti' e mui v •louveis pr. |.tit>-ilailcs (:• toei V -das cru linl' ocuidado, .•!.• lo-(1(1 (I 1'pi.SCi' S.

garante perl ila-mente puro

Esle . leo tem sitiofulimettido a m,exame muito se-vero. pelo cliitni-

co de mai'. ia!<:-.io do governo hespiiiibol euCuba e foi prononcindo pw elle n co. ter •

MAIOR PORÇÃO DMODINAdo que oulro qualquer óleo, qne elle tem exa-minado.

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Eüté.rpe CommercialDe ordem do sr pie.-ide té e em vi>ta do que dis-

põe o art. 18 !;§ 3 o Ti são convido,io- todos os srs.sócios em (,'eral'a conipareeercrii na sala dos ensaiósjdonvngo 3 de Oulubn ás 11 horas da manhã, afuniloi rocuder-so ii prestação de contas o a eleição para anova din cloria.

S. 1'aulo, 20 de Setembro dn I8"5.O 1." secretario

José da Silva Cardoso. 3—3tt Lhas üaptistii de Morais, pede a seus amigos e

^"parentes para assis^lirom a uma missa, quo pelo|i rep uso dn sua esposa Anua KulVazia do Espirito

Saiitn c fdhiis fnllecidos A 21 do passado, mondacelebrar na egreja dos Iteinedipis ás 8 horas da maiiliãd'i d a -1 du corrente, pelo que desde já protesta o seuelornri reconhecimento., 2-2

Companhia Paulista^raliiEigiimcentn du estrada

. lü.a ChamadaA directoria da Comp .nhia Paulista resolveu fazer a

10." chamada de capitães | ar i a estrada do forro deCainpii as aa Üio-Clorn, na razão de 10 °/0 ou 20JOOOrs por acção, tanto das primitivas comodasqueforimultimameiit' subscriptas, a cnmeçar a recepção, dod:a13 de Outubro próximo futuro ea terminar improro-gavelmorite rm dia 23 do mesmo mez.

Convido portanto a ledos os srs. subscriptores doacçôes da referida estrada, a virem reaiisar suas on-Iradas neste escriptorio, dentro do mencionado praso eem todos os dias úteis do 11 horas da nianhã ás 2 datarde.

Escripiorio do Companhia Paulista em S. Taulo, ruaila lloa-Yista n. 39, aos2l de Setembro do 1815.

ü escrivãoF. M. d.'Almeida,

servrndo de s. cr-torm. 10 10

Praça de moveisDo ordem do illm. sr. dr. juiz de orphâos faço pn-bl co que uo dia <l dn corrente As 11 horas, As

"portas

da casa u. 21 da rua da I"aifía ttcA luh'ar a praça paraariemataçã.i dos moveis du finado José llurboza'Braga,cuja relação; o avaljaçã.i pôde ser vista em puder deporte io José Sebastião Perei a.

S. 1'iiulo, 1." de Outubro de 18~5.O escrivão

Manuel Eufraz:o de Azevedo Marques. 2-2

CasaVende se a da rua da Princeza n. 20, de sobrado

com bastantes commudos econatruida de tijolos. Paratratar A rua do Seminário das Eiluc mias n. 4. V—'í

tiigro ProvisórioíXFAB.LlliiULSDAWK MA CIVILISAÇÁO

HCsiteetueMlo itnrtieularDOMINGO; 3 UE OUT.UWIO UE 18754a 11ÈCITA OHOINAIIIA

Depois do uma linda ouvêilura pelos professores daorchestra, será recitada por um dus amadores, a lindapoesia do inimorlal poeta—L. IN. F. Varella; que tempor lilul'. :

6S9. Wtàvéh d .«{_,.

aclos,

iliipimeii^Segue-se a representação do drama om 4

intitulado :

OrgulhoToma parte todo o corpo scenico da sociedade.Epocha—Aclualidade.-*„,,. A's 7 Jí horas.jm. u.—A direciona, cheia de júbilo, previne a

todos os seus consocios, que, o drama annunciadu 6comjinsiçào do novel o inlelligento dramaturgo o sr.OLYMI'10 CATÃO, p„r elle ollerecido aos seus colle-gas, que com prazer ti atam do exbibil-o.

Oiilrosim, que a distribuição dos bilhetes para eslarecita, será feita no dia do espectaculo, em o respec-tivo theatro, das 8 ás 11 horas da manhã e das 4 ás b'da tarde pelo abaixo assignado. Nesta oceasiâo, todosaquelles senhores sócios quo ainda não receberamestatutos, tiiráo a bondado dn reclamal-os,

S. Paulo, 15 do Setembro de 1875.O secretario,

i~i J. B. de Casiro.Typ, do «Correio Paulistano •