Mudanças Trazidas Pelo Novo Acordo Ortográfico

28
06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 1/28 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico Livro 6 Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB Curso: Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico - Turma 09 B Livro: Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico Impresso por: Lidiane O. Freire Data: domingo, 6 Dez 2015, 23:01 Sumário Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico Introdução Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica 1ª Regra 2ª Regra 3ª Regra 4ª Regra - Parte 1 4ª Regra - Parte 2 4ª Regra - Parte 3 5ª Regra 6ª Regra Complementando os estudos Unidade 2 - O emprego do hífen Pág. 2 Pág. 3 Pág. 4 Pág. 5 Pág. 6 Pág. 7 Complementando os estudos Unidade 3 - Composição do alfabeto Pág. 2 Pág. 3 Complementando os estudos Unidade 4 - Eliminação do trema Pág. 2 Complementando os estudos Exercícios de Fixação - Módulo II Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

description

z

Transcript of Mudanças Trazidas Pelo Novo Acordo Ortográfico

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 1/28

Mudanças trazidas pelo Novo AcordoOrtográfico

Livro 6

Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

Curso: Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico - Turma 09 B

Livro: Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

Impresso por: Lidiane O. Freire

Data: domingo, 6 Dez 2015, 23:01

SumárioMódulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

Introdução

Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica

1ª Regra2ª Regra3ª Regra

4ª Regra - Parte 14ª Regra - Parte 24ª Regra - Parte 3

5ª Regra6ª Regra

Complementando os estudos

Unidade 2 - O emprego do hífen

Pág. 2Pág. 3Pág. 4Pág. 5Pág. 6Pág. 7

Complementando os estudos

Unidade 3 - Composição do alfabeto

Pág. 2Pág. 3

Complementando os estudos

Unidade 4 - Eliminação do trema

Pág. 2Complementando os estudos

Exercícios de Fixação - Módulo II

Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 2/28

Ao final deste módulo, você deverá conhecer as regras de acentuação gráfica, emprego do hífen e acomposição e eliminação do trema.

IntroduçãoCom a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: “De que valeu o esforço para entender por que

‘infraestrutura’ se escrevia com hífen e anti­imperialista, sem ele?”

Entretanto, esteja a favor do Acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de uma revisão ortográfica.

O Acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado das palavras.

As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal português; a segunda, num jornal brasileiro.

Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica

Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, que praticamos quando expiramos com maior ou menor

força.

Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa melodia, ora apontando a sílaba tônica, ora indicando

se o som vocálico é aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que a palavra “acento” encontra sua

etimologia, ou seja, a origem da sua formação, na expressão latina ad cantum

(=para o canto).

Sinal diacrítico é um signo gráfico que se associa a uma letra para lhe dar uma característica fonética diferente daquela que a letra

possui isoladamente. Exemplo clássico de sinal diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do < c > de 'caco' do < c > de

'caço' (do verbo 'caçar'). Além dela, existem o acento agudo ('lá'), o til ('lã'), o acento circunflexo ('lâmpada') e o acento grave

('àquela').

Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da língua, quais as regras formuladas pelo Novo

Acordo Ortográfico no particular?

No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 3/28

No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas

Bases VIII, IX, X e XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice

de alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia

modificada.

De modo geral, as modificações se concentram:

. nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’),

. naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e

. nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’).

Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até

então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá­los.

1ª Regra

Elimina­se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >.

Como era antes Como deve ser agora

alcalóide alcaloide

alcatéia alcateia

apóio (verbo apoiar) apoio

asteróide asteroide

assembléia assembleia

bóia boia

clarabóia claraboia

colméia colmeia

Coréia Coreia

Galiléia Galileia

geléia geleia

hebréia hebreia

heróico heroico

idéia ideia

intróito introito

jibóia jiboia

jóia joia

odisséia odisseia

onomatopéia onomatopeia

paranóico paranoico

platéia plateia

protéico proteico

tramóia tramoia

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 4/28

O acento PERMANECE:

1. Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram osditongos abertos < ei > e < oi >, como em:

'hotéis', 'heróis', 'papéis';

2. Nas paroxítonas terminadas em < r >, comoem: 'destróier';

3. Nos monossílabos tônicos: 'dói','méis', 'réis', 'sóis'.

2ª RegraElimina­se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e < u > precedidas de

ditongo.

Como era antes Como deve ser agora

baiuca baiuca

bocaiúva bocaiuva

boiúna boiuna

cauíla cauila

feiúra feiura

maoísmo maoismo

Sauípe Sauipe

taoísmo taoismo

O acento permanece nas palavras oxítonas onde o

< i > ou o < u> estiverem em posição final, após

ditongo, mesmo que seguidos de < s >, como em:

'tuiuiú', 'tuiuiús', 'Piauí'.

3ª Regra

Elimina­se o acento circunflexo nos seguintes casos:

1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados.

Como era antes Como deve ser agora

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 5/28

crêem (verbo crer) creem

dêem (verbo dar) deem

descrêem (do verbo descrer) descreem

lêem (verbo ler) leem

relêem (do verbo reler) releem

vêem (verbo ver) veem

2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas ou não de < s >.

Como era antes Como deve ser agora

abençôo (verbo abençoar) abençoo

dôo (verbo doar) doo

enjôo (verbo ou subst.) enjoo

magôo (verbo magoar) magoo

perdôo (verbo perdoar) perdoo

povôo (verbo povoar) povoo

vôo (verbo ou subst.) voo

zôo zoo

4ª Regra - Parte 1

Elimina­se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u >

presente nessas sequências for tônico e fizer parte da raiz do verbo.

Em tempo: para melhor compreendermos os enunciados seguintes, vale recordar:

As formas verbais regulares podem ser decompostas em três elementos: raiz, vogal

temática e desinências. Assim, em 'amaremos', por exemplo, tem­se o radical < am >; a

vogal temática < a >; e duas desinências: a desinência < mos >, que indica a pessoa do

verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no caso, plural); e a desinência < re >, que

anuncia o modo (indicativo) e o tempo (futuro do presente).

Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a raiz ou radical, dizemos

que é rizotônica; quando não, dizemos que é arrizotônica. É o caso do exemplo dado

acima. A forma 'amaremos' tem a tonicidade marcada na sílaba < re >, portanto, recai

fora da raiz do verbo (< am >) e é, então, arrizotônica.

Para saber mais, clique aqui.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 6/28

Para saber mais, clique aqui.

Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como ‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem

o acento agudo, ainda que mantida a tonicidade no < u >.

ARGUIR arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem

REDARGUIRredarguo, redarguis, redargui, redarguímos, redarguís,

redarguem

Quando no hiato < ui > a tonicidade recair sobre o < i >

este deve ser acentuado, como por exemplo: "Eu arguí

todas as testemunhas do caso.". Ainda 'arguíste', 'arguímos',

'arguís'.

Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela

pronúncia, como em 'aguar', 'desaguar', 'enxaguar', 'obliquar'

e 'delinquir'. Nestes casos, admite­se que sejam grafados de

duas formas, de acordo com a pronúncia.

4ª Regra - Parte 2

1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical (aquele elemento que aparece em todas as formas

flexionadas de verbos regulares), acentuam­se o < a > e o < i > do radical.

Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e <

averig > de ‘averiguar’:

AGUAR AVERIGUAR

(eu) águo (que eu) águe (eu) averíguo (que eu) averígue

(tu) águas (que tu) águes (tu) averíguas (que tu) averígues

(ele) água (que ele) águe (ele) averígua (que ele) averígue

(nós) aguamos (*) (que nós) aguemos (nós) averiguamos (que nós) averiguemos

(vós) aguais (que vós) agueis (vós) averiguais (que vós) averigueis

(eles) águam (que eles) águem (eles) averíguam (que eles) averíguem

(*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de

‘averiguar’. Portanto, não são acentuadas. Veja o caso seguinte.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 7/28

4ª Regra - Parte 3

2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se utiliza o acento. Nos exemplos abaixo, a tonicidade

não recai nem sobre o radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o radical < averig > de ‘averiguar’.

Veja o quadro abaixo:

AGUAR AVERIGUAR

(eu) aguo (que eu) ague (eu) averiguo (que eu) averigue

(tu) aguas (que tu) agues (tu) averiguas (que tu) averigues

(ele) agua (que ele) ague (ele) averigua (que ele) averigue

(nós) aguamos (que nós) aguemos (nós) averiguamos (que nós) averiguemos

(vós) aguais (que vós) agueis (vós) averiguais (que vós) averigueis

(eles) aguam (que eles) aguem (eles) averiguam (que eles) averiguem

Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, sea tonicidade recair sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, receberão acento gráfico

(‘enxágue’, ‘oblíque’).

"No Brasil, a pronúncia mais frequente é aquela

em que "a" e o "i" são tônicos."

5ª Regra

Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica­se o fenômeno da homografia.

As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos.

Para a Ortografia isso representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – agudo ou circunflexo –, a fim de

que, mesmo se tomadas isoladamente, fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo

semântico pertenciam.

Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido de que não mais se distinguem palavras

homógrafas.

Como era antes Como deve ser agora

pára (verbo parar) / para(preposição)

para (verbo e preposição)

péla (verbo pelar) / pela(preposição) / péla (substantivo)

pela (preposição, verbo esubstantivo)

pólo (substantivo) / pôlo(substantivo) / polo (preposiçãoantiga)

polo (substantivos e preposição)

pélo (verbo pelar) / pêlo(substantivo) / pelo (preposição)

pelo (verbo, substantivo epreposição)

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 8/28

(substantivo) / pelo (preposição) preposição)

pêro (substantivo) / pero(conjunção antiga)

pero (substantivo e conjunçãoantiga)

pêra (substantivo) / pera(preposição antiga)

pera (substantivo e preposiçãoantiga)

Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico:

­ ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição);

­ ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do

singular do presente do indicativo); e

­ os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para

diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do

indicativo).

6ª Regra

CASOS FACULTATIVOS

O Acordo recebeu, ainda, a duplicidade articulatória de algumas palavras geralmente provenientes do francês, que, como reporta,

“nas pronúncias cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, tanto o acento agudo como o acento

circunflexo:

1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo.

É facultativo

bebê bebé

bidê bidé

canapê canapé

caratê caraté

crochê croché

guichê guiché

nenê nené

purê puré

rapê rapé

2) Torna­se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’;

3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo,

na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo.

Presente do Indicativo Pretérito perfeito do

Indicativo

Aceita­se a grafia para representar o

pretérito perfeito

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 9/28

amamos amamos amámos

cantamos cantamos cantámos

dançamos dançamos dançámos

louvamos louvamos louvámos

É facultado o uso do acento da palavra 'fôrma'

(substantivo) para diferenciar da palavra

'forma' (substantivo e verbo 'formar').

Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica:

QUADRO RESUMIDO

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

REGRA NOVAEXEMPLOS

ATENÇÃO!Como era Como fica

Não se acentuam mais osditongos abertos < ei > e <oi > das palavrasparoxítonas.

andróide, estóico, geléia,heróico, idéia, platéia

androide, estoico, geleia,heroico, ideia, plateia

O acento permanece:1) Nas palavras oxítonas,mesmo que ocorram osditongos abertos < ei > e <oi >, como em: ‘hotéis’,‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’,‘troféus’;2) Nas paroxítonasterminadas em < r >, como‘blêizer’, ‘contêiner’,‘destróier’, ‘gêiser’;3) Nos monossílabostônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’,‘sóis’.

Não se acentuam mais o < i> e o < u > tônicos quandovierem depois de ditongosem palavras paroxítonas.

baiúca bocaiúva, cauíla,feiúra

baiuca, bocaiuva, cauila,feiura

O acento permanece:1) nas palavras oxítonas emque o < i > e o < u >aparecem em posição final,seguidos ou não de < s >,tal como em ‘Piauí’ e‘tuiuiús’;2) nas paroxítonas em que o< i > e o < u > não vêmdepois de ditongo, comoacontece em ‘juíza’, ‘uísque’,‘ruína’ e ‘saúva’.

Não se acentuam mais asabençôo, crêem, enjôo,

abençoo, creem, enjoo,leem, perdoo, veem

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 10/28

Não se acentuam mais aspalavras terminadas em <eem > e < oo >.

abençôo, crêem, enjôo,lêem, perdôo, vêem

leem, perdoo, veem

Não se acentua mais o < u> tônico precedido de < g >ou < q > na conjugação deverbos como arguir,redarguir, apaziguar,obliquar e averiguar.

apazigúe, argúi, averigúe,obliqúe

apazigue, argui, averigue,oblique

Não se usa mais o acentodiferencial em: ‘pára/para’,‘péla/pela’, ‘pêlo/pelo’,‘pólo/polo/pôlo’, ‘péra/pêra’.

“Ela pára o carro”;“Foi ao mercado comprarpêra”;“Viajaram ao pólo Norte”;“O cachorro estava com opêlo macio”

“Ela para o carro”:“Foi ao mercado comprarpera”; “Viajaram ao poloNorte”;“O cachorro estava com opelo macio”.

Permanecem os seguintesacentos:1) o que diferencia ‘pode’(verbo ‘poder’, 3ª pessoa doPresente do indicativo) de‘pôde’ (verbo ‘poder’, 3ªpessoa do Pretérito Perfeitodo indicativo);2) o que diferencia ‘por’(preposição) de ‘pôr’(verbo);3) o que diferencia osingular do plural na 3ªpessoa do Presente doIndicativo dos verbos ‘ter’ e‘vir’ e seus derivados, taiscomo ‘manter’, ‘reter’,‘deter’, ‘conter’, ‘convir’,‘intervir’, ‘advir’ etc.:ele mantém/ eles mantêm;ele detém/eles detêm; eleintervém/eles intervêm.

Devido à duplicidade articulatóriaobservada em certas regiões, admite­se tanto o acento agudo como oacento circunflexo em algumaspalavras oxítonas terminadas em < e> tônico.

‘bebê ou bebé’; ‘bidê ou bidé’, ‘caratêou caraté’; ‘guichê ou guiché’; ‘nenê ounené’

São facultativos:

1) o acento circunflexo nas palavrasoxítonas ‘judô’ e ‘metrô’; e

2) o acento circunflexo paradiferenciar as palavras ‘forma’(substantivo e verbo ‘formar’) e ‘fôrma’(substantivo).

Para fins de diferenciação, éfacultativo o uso do acento agudo nasformas verbais paroxítonas dopretérito perfeito do indicativo, na 1ªpessoa do plural, quando coincidiremcom a forma verbal correspondente dopresente do indicativo.

‘amamos ou amámos’;

‘cantamos ou cantámos’;

‘louvamos ou louvámos’

Complementando os estudos

Módulo II ­ Unidade 1

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 11/28

Módulo II ­ Unidade 1

Complemente o seu estudo, consultando omaterial que disponibilizamos emGlossário, Dicionários e Biblioteca,localizados no Módulo de Apoio.

Unidade 2 - O emprego do hífen

O termo deriva do grego hýphen (juntos, juntamente). O vocábulo chegou ao

português pelo latim tardio hyphen, que, frise­se, manteve o < h > na grafia,

muito embora essa letra já não fosse pronunciada.

O hífen, como garante a sua origem, existe para unir e não para “separar”. Ainda

quando “separa”, para evitar a criação de uma sílaba indesejada e, assim,

indicar uma melhor pronúncia, como em ‘mal­humorado’, ‘pan­hospitalar’, ‘sub­

reino’, a sua simples presença preserva a “unidade semântica e sintagmática” do

vocábulo, expressão usada no Novo Acordo Ortográfico.

Eis os casos em que, segundo o Novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, emprega­se o hífen:

1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro

elemento.

abóbora­menina fava­de­santo­inácio cobra­d’água

bênção­de­deus andorinha­grande lesma­de­conchinha

bem­me­quer cobra­capelo bem­te­vi

couve­flor formiga­branca tartaruga­marinha

erva­do­chá andorinha­do­mar

ervilha­de­cheiro

Tendo em vista que, nestes casos, ora se utilizava o

hífen, ora não, o Acordo uniformizou a grafia.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 12/28

anti­higiênico pré­história

arqui­hipérbole extra­humano

contra­harmônico semi­hospitalar

circum­hospitalar geo­história

pan­helenismo sub­hepático

eletro­higrômetro neo­helênico

mini­hospital super­homem

2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, nos seguintes casos:

2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >.

Não se usa o hífen em informações que contenham os

prefixos < des > e < in > e nas quais o segundo elemento

perdeu o < h > inicial: 'desumano', 'desumidificar', 'inábil',

'inumano', etc.

Pág. 2

Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano' perde o < h >. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia

Brasileira de Letras, também registra forma 'sub­humano'.

2.2 Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal inicial do segundo elemento da composição.

anti­ibérico

micro­ondas

auto­observação

micro­organismo

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 13/28

micro­organismo

contra­almirante

semi­intensivo

infra­axilar

supra­auricular

2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’.

ex­almirantesota­piloto

soto­mestre

vice­reitorvizo­rei

ex­hospedeira vice­

presidente

ex­diretor

ex­primeiro­ministro

2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras iniciadas em vogal, ou < m > e/ou < n >, (além de

h, caso já considerado no item 1):

circum­escolar pan­mágico

circum­navegação pan­africano

pan­americano

pan­negritude

2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com palavras iniciadas por < r >.

hiper­realista inter­racial super­resistente

hiper­requintado inter­regional super­revista

hiper­resistente inter­relação

3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares do tipo:

divisas: ‘Liberdade­Igualdade­Fraternidade’

trajetos e percursos: ‘ponte Rio­Niterói’, ‘trecho São Paulo­Santos’;

em que se opões relações e noções: ‘professor­aluno’, ‘ensino­aprendizagem’.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 14/28

4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi­guarani que representam formas adjetivas, como < açu >, < guaçu > e <

mirim >, e quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos

dois elementos:

amoré­guaçu

anajá­mirim

andá­açu

capim­açu

Ceará­mirim

tamanduá­mirim

5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes formam, com o elemento que se segue, uma unidade

sintagmática e semântica.

bem­aventurado mal­acabado

bem­estar mal­adaptado

bem­humorado mal­afortunado

bem­criado mal­amado

bem­ditoso mal­educado

bem­educado mal­estar

bem­falante mal­curada

bem­mandado mal­entendido

bem­nascido mal­humorado

bem­vindo mal­intencionado

Pág. 3

1) Prefixo < mal­>:

Usa – se o hífen com o prefixo < mal­>, quando a palavra seguinte começar por

vogal ou então pelas consoantes < h > ou < l >.

Exemplos: mal­assombrado, mal­entendido, mal­estar, mal­humorado, mal­limpo.

Nos outros casos, escreve­se sem hífen:

Exemplos: malcriado, malcomportado, malcheirosos, malfeito, malsucedido,

malvisto.

Quando “mal” significa doença, usa­se o hífen se a palavra não tiver elemento de

ligação.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 15/28

ligação.

Exemplo: mal­francês.

Se houver elemento de ligação, escreve­se sem hífen.

Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

2) Prefixo < bem­ >:

De modo geral, usa­se o hífen nos compostos com o prefixo < bem­ >.

Exemplos: bem­aventurado, bem­intencionado, bem­humorado, bem­merecido,

bem­nascido, bem­falante, bem­vindo, bem­visto, bem­disposto.

Há, contudo, vários casos em que < bem > se liga sem hífen à palavra seguinte,

quer ele tenha ou não vida á parte.

Exemplo: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto, benquerença, etc.

Regra de ouro:

Para não correr o risco de errar, é aconselhável consultar o

dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo

uso. Exemplos são as palavras “malmequer” (consagra sem

hífen) e bem­me­quer (consagrada com hífen).

Pág. 4

1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal em combinação com palavra iniciada por < r > ou < s

>, que, nesses casos, são dobrados.

Como era Como deve ser

ante­sala antessala

auto­retrato autorretrato

anti­social antissocial

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 16/28

contra­senso contrassenso

ultra­sonografia ultrassonografia

supra­renal suprarrenal

Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes.

2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam.

Como era Como deve ser

anti­aéreo antiaéreo

anti­americanismo antiamericanismo

auto­afirmação autoafirmação

auto­ajuda autoajuda

infra­estrutura infraestrutura

neo­impressionista neoimpressionista

3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição.

Como era Como deve ser

manda­chuva mandachuva

pára­quedas paraquedas

­ ­

Observação:

O Novo Acordo incluiu “paraquedas” e derivados ("paraquedista" e "paraquedismo") entre os casos de "compostos que, devido ao

uso, perderam a noção de composição" (veja o art. 1º da Base XV do Acordo) e deixou de fora os demais compostos com a forma

verbal "para": para­choque, para­lama, para­raio, para­vento, para­brisa, para­sol. Tanto que o Vocabulário Ortográfico da Língua

Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, assim registra essas palavras. Antes do Novo Acordo, tanto “pára­quedas”

como “pára­choque”, "pára­lama" e demais compostos dessa natureza tinham hífen e o acento diferencial em "pára", para

diferenciar a forma conjugada do verbo "parar" da preposição "para". Tendo em vista que o Novo Acordo eliminou esse acento

diferencial da forma verbal "para", os substantivos compostos com tal elemento também perderam o acento.

4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação.

pé de moleque

pé de vento

pai de todos

dia a dia

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 17/28

fim de semana

cor de vinho

ponto e vírgula

camisa de força

cara de pau

olho de sogra

Observação: Incluem­se neste caso os compostos que formam uma oração, como: ‘maria vai com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que

diz que’, ‘deus me livre’, ‘deus nos acuda’, ‘cor de burro quando foge’, ‘bicho de sete cabeças’, ‘faz de conta’.

Exceções (7): ‘água­de­colônia’, ‘arco­da­velha’, ‘cor­de­rosa’, ‘mais­que­perfeito’, ‘pé­de­meia’, ‘ao deus­dará’, ‘à queima­roupa’.

Pág. 5

5) Nas formações com o prefixo < co >, este se une diretamente ao segundo elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou

< h >.

coobrigação

coedição

coeducar

cofundador

coabitação

coerdeiro

corréu

corresponsável

coocorrência

Observação: Dobra­se o < r > inicial do segundo elemento.

6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de palavras começadas por < e >.

preexistente

preelaborar

reescrever

reedição.

Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 18/28

Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e

‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário.

7) Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’.

(acordo de) não agressão

(reservado para) não fumantes

Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra ‘não’ tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não

engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc.

Divisão silábica e translineação

Na divisão silábica, quando da translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em que há um hífen

ou mais, se a partição coincidir com o final de um dos elementos ou membros, deve­se, por clareza gráfica, repetir o hífen no

início da linha imediata:

Exemplos:

“O comandante da polícia é um ex­

­capitão do Exército”

“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá­

­los­emos na próxima semana.”

Ou

“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá­los­

­emos na próxima semana.”

O carro do presidente era seguido de perto pelo dovice­

­presidente.”

Pág. 6

NÃO SE USA O HÍFEN:

Regra Exemplos Observações

Em palavras compostas que

apresentam elementos de

ligação.

pé de moleque, pé de vento,

pai de todos, dia a dia, fim

de semana, cor de vinho,

Incluem­se neste caso oscompostos que formam umaoração. Ex.: Maria vai com

as outras, leva e traz, dizque diz que, deus me livre,

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 19/28

ligação. de semana, cor de vinho,

ponto e vírgula, camisa de

força, cara de pau, olho de

sogra, mão de obra.

que diz que, deus me livre,deus nos acuda, cor deburro quando foge, bicho desete cabeças, faz de conta.

* Exceções (7): água­de­colônia, arco­da­velha, cor­de­rosa, mais­que­perfeito,pé­de­meia, ao deus­dará, àqueima­roupa.

Se o prefixo terminar com

letra diferente daquela com

que se inicia a outra

palavra.

autoajuda, autoestrada,autoescola, antiaéreo,intermunicipal, supersônico,superinteressante,agroindustrial, aeroespacial,semicírculo.

Se o prefixo terminar porvogal e a outra palavracomeçar por < r > ou < s>, dobram­se essas letras.

contrarrelógio, minissaia,

antirracismo, ultrassom,

semirreta.

Quando o prefixo < co­ >

juntar­se com o segundo

elemento, mesmo quando

este se inicia por < o > ou

< h >.

coobrigação, coedição,coeducar, cofundador,coabitação, coerdeiro,corréu, corresponsável,coocorrência.

Com os prefixos < pre­ > e

< re­ >, mesmo diante de

palavras começadas por < e

>.

preexistente, preelaborar,

reescrever, reedição.

Como o acento do prefixo é

praticamente imperceptível

em algumas palavras, como

‘predeterminado’ e

‘preexistente’, na dúvida é

sempre bom consultar o

dicionário.

Na formação de compostos

começados por ‘não’.

(acordo de) não agressão

(reservado para) nãofumantes.

O acordo ortográfico aboliuo hífen das formas em quea palavra "não" tem valorprefixal: ‘não agressão’,‘não engajado’, ‘nãofumante’, ‘não violência’,‘não participação’, ‘nãogovernamental’ etc.

Pág. 7

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 20/28

USA­SE O HÍFEN:

Regra Exemplos Observações

Com os prefixos < circum­> e < pan­ >, quando osegundo elemento começapor vogal, < h >, < m > ou

< n >.

circum­navegação, pan­

africano;

Com os prefixos < hiper­ >,

< inter­ > e < super­ >,

quando o segundo elemento

começa por < r >.

hiper­realista e super­resistente

Quando o prefixo terminar

com a mesma letra com que

se inicia a outra palavra.

micro­ondas, anti­inflacionário, sub­

bibliotecário, inter­regional,infra­axilar

Nas palavras compostas quenão apresentam elementos

de ligação.

guarda­chuva, arco­íris,

boa­fé, segunda­feira,

mesa­redonda, vaga­lume,

joão­ninguém, porta­malas,

porta­bandeira, pão­duro,

bate­boca.

Não se usa o hífen em

certas palavras que

perderam a noção de

composição, como ‘girassol’,

‘madressilva’, ‘mandachuva’,

‘pontapé’, ‘paraquedas’,

‘paraquedista’,

‘paraquedismo’.

Em palavras onomatopeicas

(isto é, que representam

ruídos ou sons naturais) que

são compostas, mas não

apresentam elementos de

ligação.

reco­reco, blá­blá­blá, zum­

zum, tico­tico, tique­taque,

cri­cri, glu­glu, rom­rom,

pingue­pongue, zigue­zague,

bi­bi, fom­fom, tim­tim

(tim­tim por tim­tim).

Como o acento do prefixo é

praticamente imperceptível

em algumas palavras, como

‘predeterminado’ e

‘preexistente’, na dúvida é

sempre bom consultar o

dicionário.

Nos compostos entre cujos

elementos há o emprego do

apóstrofo.

queda­d'água, gota­d'água,copo­d'água.

Nas palavras compostas

derivadas de topônimos

(nomes de lugares) que

apresentam ou não

elementos de ligação.

belo­horizontino (Belo

Horizonte);

porto­alegrense (Porto

Alegre);

mato­grossense­do­sul(Mato Grosso do Sul); rio­grandense­do­norte (Rio

Grande do Norte)

Nos compostos que

designam espécies animais

e botânicas (nomes de

plantas, flores, frutos,

bem­te­vi, peixe­espada,

peixe­do­paraíso, mico­

leão­dourado, andorinha­da­

serra, lebre­da­patagônia,

Não se usa o hífen, quando

os compostos que designam

espécies botânicas e

zoológicas são empregados

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 21/28

plantas, flores, frutos,

raízes, sementes), tenham

ou não elementos de

ligação.

serra, lebre­da­patagônia,

erva­doce, ervilha­de­

cheiro, pimenta­do­reino,

peroba­do­campo, cravo­da­

índia.

zoológicas são empregados

fora de seu sentido original.

Observe a diferença de

sentido entre os pares: 1)

arroz­do­campo (certo tipo

de erva) e arroz de festa

(alguém que está sempre

presente em festas). 2)

bico­de­papagaio (espécie

de planta ornamental) e

bico de papagaio

(deformação nas vértebras).

3) olho­de­boi (espécie de

peixe) e olho de boi (selo

postal).

Diante de palavra começada

por < h >.

anti­higiênico, sub­hepático,

super­homem, sobre­

humano.

Exceção: ‘subumano’Com o prefixo < sub­ >,

usa­se o hífen também

diante de palavra começada

por < b > e < r >.

sub­base, sub­bibliotecário,

sub­região, sub­reitor, sub­

regional.

Com os prefixos < ex­ >, <

sem­ >, < além­ >, <

aquém­ >, < recém­ >, <

pós­ >, < pré­ >, < pró­ >,

< vice­ >.

ex­aluno, sem­terra, além­mar, aquém­mar, recém­casado, pós­graduação, pré­vestibular, pró­europeu,

vice­rei.

A dúvida, nesse caso, é

sempre comum. Como o

acento nos prefixos < pré­

>, < pós­ > e < pró­ > é

praticamente imperceptível

na fala, em algumas

palavras, como

‘predeterminado’ e

‘preexistente’, muitos não

sabem se o hífen deve ou

não ser usado. Assim,

também aqui é sempre bom

consultar o dicionário.

Com o prefixo < mal­ >,

quando a palavra seguinte

começar por vogal, < h >

ou < l >.

mal­assombrado, mal­entendido, mal­estar, mal­humorado, mal­limpo.

* Nos outros casos,

escreve­se sem hífen:

malcriado, malcomportado,

malcheiroso, malfeito,

malsucedido, malvisto.

* Quando mal significa

doença, usa­se o hífen se a

palavra não tiver elemento

de ligação. Ex.: mal­

francês. Se houver

elemento de ligação,

escreve­se sem hífen. Ex.:

mal de lázaro, mal de sete

dias.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 22/28

Com < bem­ >, de modo

geral, nos compostos.

bem­aventurado, bem­

intencionado, bem­

humorado, bem­merecido,

bem­nascido, bem­falante,

bem­vindo, bem­visto, bem­

disposto.

* Mas há vários casos em

que bem se liga sem hífen à

palavra seguinte. Ex.:

benfazejo, benfeito,

benfeitor, benquisto.

Regra de ouro:

Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra

perdeu a noção de composição, é aconselhável consultar o

dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo uso.

Exemplos disso são as palavras malmequer (sem hífen) e bem­me­

quer (consagrada com hífen).

Complementando os estudos

Módulo II ­ Unidade 2

Complemente o seu estudo, consultando omaterial que disponibilizamos emGlossário, Dicionários e Biblioteca,localizados no Módulo de Apoio.

Jogo do hífen

Para jogar, acesse o link:

http://educarparacrescer.abril.com.br/regras­hifen/index.shtml

Consulte também:

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?

sid=23

Unidade 3 - Composição do alfabeto

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 23/28

Uma inovação que o texto de unificação ortográfica de 1990 apresenta, logo na

Base I, é a apresentação do alfabeto, acompanhado das designações que

usualmente são dadas às diferentes letras.

No alfabeto português passam a figurar também as letras < k >, < w > e < y

>, pelas seguintes razões:

a) Os dicionários da língua já registram estas letras, apresentando um razoável

número de palavras do léxico português iniciado por elas;

b) Na aprendizagem do alfabeto é necessário fixar qual a ordem que elas

ocupam; e

c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras que são grafadas com elas.

Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, mantiveram­se as regras já fixadas anteriormente quanto ao seu

uso restritivo, uma vez que existem outros grafemas com o mesmo valor fonético daquelas.

Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das letras < k >, < w > e < y >, provavelmente seria

introduzido no sistema ortográfico português mais um fator de perturbação, ou seja, a possibilidade de representar

indiscriminadamente por aquelas letras, fonemas que são transcritos por outras.

O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < w > e < y >, largamente utilizadas na escrita de símbolos

de unidades de medida, como km (quilômetro) e W (watt), e em palavras de origem estrangeira, como show, windsurf e playboy.

Pág. 2

A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados:

1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:

Observação:

a) Além dessas letras, usam­se o < ç

> (cê cedilhado) e os seguintes

dígrafos: < rr > (erre duplo), < ss >

(esse duplo), < ch > (cê­agá), < lh >

(ele­agá), < nh > (ene­agá), < gu >

(guê­u) e < qu > (quê­u).

b) Os nomes das letras acima

sugeridos podem ser designados de

outras formas.

2) As letras < k >, < w > e < y > usam­se nos seguintes casos especiais:

a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin,

darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;

b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;

c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K (de

kalium – potássio), W (West – oeste); kg (quilograma); km (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard – jarda); Watt.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 24/28

3) Em congruência com o número anterior, mantêm­se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes própriosestrangeiros, quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nessesnomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, deShakespeare.

Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipode origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ bunganvílea/bougainvíllea).

4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) podem conservar­se em formas onomásticas da tradiçãobíblica, como ‘Baruch’, ‘Loth’, ‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar­se: ‘Baruc’, ‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’.

Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, for invariavelmente mudo, elimina­se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’,em vez de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; e se algum deles, por força do uso, permitir adaptação, substitui­se, recebendo uma adiçãovocálica: ‘Judite’, em vez de ‘Judith’.

5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h >) mantêm­se, quer sejam mudas, quer proferidas, nasformas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos e topônimos da tradição bíblica: ‘Jacob’,‘Job’, ‘Moab’, ‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’, ‘Josafat’.

Integram­se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre pronunciado; ‘Madrid’ e ‘Valhadolid’, em que o < d > ora épronunciado, ora não; e ‘Calcem’ ou ‘Calicut’, em que o < t > se encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto,que os antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final ‘Jó’, ‘Davi’ e ‘Jacó’.

6) Recomenda­se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas,quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.

Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra;Justland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc.

Pág. 3

Emprego de maiúsculas e minúsculas

Se compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está definido no Formulário Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos

que se implementou uma simplificação quanto ao emprego das letras maiúsculas.

Uso restrito:

· Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho Pança;

· Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, Lumpalândia, Herzoslováquia;

· Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério

da Educação;

· Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, Minerva; Saci Pererê;

· Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano­novo;

· Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a grandes regiões do Brasil e do mundo: Nordeste,

Sudeste, Oriente, Ocidente;

· Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU;

· Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e

· Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 25/28

Uso facultativo:

· Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles obrigatoriamente grafados com letras

maiúsculas: O Primo Basílio ou O primo Basílio; Casa­grande e Senzala ou Casa­grande e senzala, Memórias Póstumas de

Braz Cubas ou Memórias póstumas de Braz Cubas.

· Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas abreviaturas que deverão estar no formato de letras

maiúsculas: norte, sul, leste, mas SW, SE, N etc.

· Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes sagrados e que designam crenças religiosas):

Senhor Pedro ou senhor Pedro; Doutora Marta ou doutora Marta; Governador Agnelo ou governador Agnelo; Magnífico Senhor

Reitor ou magnífico senhor reitor; Santa Cecília ou santa Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI.

· Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou medicina, Matemática ou matemática, Arte

Renascentista ou arte renascentista.

· Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua Teodoro Sampaio, Igreja/igreja de Santa Efigênia,

Edifício/edifício Copasa etc.

No particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário Ortográfico

Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem estabelecer normas e

critérios para o emprego das iniciais maiúsculas.

Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do trema, a seguinte observação:

“Obs: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que

obras observem regras próprias, provinda de código ou normalizações específicas

(terminologias antropológica, geológica, biológica, botânica, zoológica, etc.),

promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas

internacionalmente.”

Ainda assim, vale observar certas tendências.

­ O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos sublinhados ou dos destaques, deve ser evitado, pois

“polui" o texto.

­ A tendência é, pois, a seguinte:

a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas;

b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: minúsculas.

A mídia é uma fonte inesgotável de criação

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 26/28

A mídia é uma fonte inesgotável de criação

de tendências, formulando, para cada caso,

normas próprias.

Nunca se pode, no entanto, esquecer a regra

taxativa que preceitua o emprego obrigatório

de inicial maiúscula nos substantivos

próprios de qualquer natureza.

Complementando os estudos

Módulo II ­ Unidade 3

Complemente o seu estudo, consultando omaterial que disponibilizamos emGlossário, Dicionários e Biblioteca,localizados no Módulo de Apoio.

Unidade 4 - Eliminação do trema

Objeto da Base XIV, o TREMA, ou sinal de diérese (divisão de duas vogais adjacentes em duas sílabas), é inteiramente suprimido empalavras portuguesas ou aportuguesadas, permanecendo, contudo, em nomes próprios estrangeiros e derivações: ‘Hübner’,‘hüberiano’, ‘Müller’, ‘mülleriano’.

Empregado em diversas línguas, o trema ocorre para:

a) indicar alteração do som regular ou ordinário de uma vogal;

b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona não formava ditongo com aanterior;

c) dar identidade própria a determinada letra;

d) assinalar a independência de uma vogal em relação a uma vogal anterior.

No português, o trema era o diacrítico que se empregava sobre a letra < u >, quando átona, para indicar que ela deveria serpronunciada nos grupos < gue >, < gui >, < que >, < qui >.

Histórico do trema

O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez!

Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema para indicar hiatos átonos. Dessa forma, podíamosencontrar o trema sobre o < u > e até sobre o < i > em palavras como ‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para indicar a pronúncia do hiato

pa­i­si­nho (diminutivo de país) e pa­ra­i­ba­no.

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 27/28

Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era possível encontrar a grafia ‘saüdade’ (sa­u­da­de).

Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque em todas as línguas impera o princípio do menor esforço(gráfico e oral), o uso do trema na representação de hiatos átonos, de tão raro, acabou caindo no esquecimento. Com a reformaortográfica de 1971, acabou­se por extinguir o uso do trema nesses casos.

Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não muito dedicados autores generalizaram o equívoco de que, coma reforma recém­implantada, o trema havia sido abolido definitivamente da língua pátria, como de resto já ocorrera em Portugaldesde 1945.

Pág. 2

Pronúncia das palavras afetadas

Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das palavras.

O Novo Acordo garante o direito de se manter a grafia original com o trema nos casos de nomes próprios, de empresas e de marcascom registro público.

Observações:

a) Embora o trema não seja mais usado, a pronúncia das palavras que recebiam otrema não mudará, ou seja, deveremos continuar pronunciando a letra < u >.

b) Não esqueça que jamais houve trema quando a letra < u > estava seguida de “o”ou “a”, como em ambíguo, longínquo, averiguar, adequado etc.

c) Se a letra < u >, antes de < e > ou < i >, fosse pronunciada e tônica, devíamosusar acento agudo em vez do trema, tal como em “que ele averigúe”, “que elesapazigúem”, “ele argúi”, “eles argúem” etc. Este acento também foi abolido, comovimos anteriormente.

.

.

.

Complementando os estudos

Módulo II ­ Unidade 4

Complemente o seu estudo, consultando omaterial que disponibilizamos emGlossário, Dicionários e Biblioteca,localizados no Módulo de Apoio.

Exercícios de Fixação - Módulo II

Parabéns! Você chegou ao final do ultimo módulo do curso Conhecendo o Novo Acordo Ortografico.

Sugerimos que você faça uma releitura do Módulo II e resolva os Exercícios de Fixação. O resultado não influenciará na sua nota

06/12/2015 Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico

http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=21835#ch55825 28/28

final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a

correção imediata das suas respostas!

Porém, não esqueça de realizar a Avaliação Final do curso, que encontra­se no Módulo de Conclusão. Lembramos que é por meio

dela que você pode receber a sua certificação de conclusão do curso.

Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.