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Muleke www.muleke.net Breves... Teresina (PI), 15 de Janeiro de 2014 Edição Nº 44 18/03/14 - Conclusão do período 2013/2 da UFPI 10 a 15/02/14 - 33º CONGRESSO do ANDES- SN com o tema central: "ANDES-SN na defesa dos direitos dos trabalhado- res: organização docente e integração nas lutas so- ciais". Local: São Luís - MA/Pro- moção: ANDES-SN 31/01/14 - Eleições da ADUFPI. Voto consciente é voto que se há de lem- brar enquanto vida tiver. 16 a 19/01/2014 Lo- cal: BRASILIA-DF. Atividade:16h - Abertura do 32º Congresso Nacio- nal da CNTE com o tema "Educação, Desenvolvi- mento e Inclusão Social" Local: Centro Internacio- nal de Convenções do Brasil - CICB (SCES, Tre- cho 2, Conjunto 63, Lt 50 - Brasília-DF). Promoção: CNTE 13/01/14 - Níver do editor do muleke.net. - 60 anos. Quanto me res- ta e o que fazer com eles? Ver coisas bonitas e fei- as, fazendo disso poe- mas, espalhando-os pela América do Sul. A chapa 1 - "ADUFPI é de tod@s" - é uma proposta de continuidade com a rup- tura ocorrida na segunda gestão do pro- fessor Cardoso (2008-2009), ao questi- onar a administração superior da UFPI em dois aspectos: o primeiro disse res- peito à Resolução CONSUN que permitia lotar docente com exacerbada carga ho- rária; o segundo, que a resolução dava plenos poderes de a administração su- perior da UFPI fazer a lotação docente sem passar pela instância de base, a Assembleia Departamental. Isso foi um marco na administração da ADUFPI que, até então, havia sido conivente com os desmandos em nosso local de trabalho pela razão óbvia de que naquelas con- junturas as reitorias da ufpi tinham um imenso poder de persuasão, pelo clientelismo e pela perseguição, emplacando assim a diretoria que bem entendesse. Tínhamos causas a ganhar, mas somente no âmbito jurídi- co face ao governo fe- deral. Nenhuma luta lo- cal. A administração da UFPI com o reitor Luis Júnior, no processo de re- formas da educação su- perior - prouni/reuni - obrigou os docentes a optarem, ou pela es- cravidão voluntária, ou pela resistência. Ga- nhou a última com a derrota do projeto da reitoria de "tá tudo dominado". No mais, a chapa 1 tem plena consciência de que a ADUFPI é hoje bem mais do que um lugar que presta serviços aos associ- ados/a, à comunidade teresinense, um dos melhores lugares de Teresina para a convivência familiar e lazer. A ADUFPI hoje é sobretudo consciência sindical. A chapa 2 - "Renovação e luta" - é a proposta de tornar a ADUFPI um aparelho a mais do pstu, financiar as reuniões de seus militantes em âmbi- to local e nacional, ampliar o poder de barganha do mesmo no processo de dominação do ANDES-SN, implodindo ELEIÇÕES ADUFPI: DUAS CONCEPÇÕES o mesmo. Promover greves a fim de criar as condições de ganhar novos mi- litantes para o pstu pela impressão que causam aos jovens com jargões vazios como "vanguarda", "revolução perma- nente", "trotskismo", "estalinismo" e vai conversa besta. Seu líder vanguardista é o professor Geraldo, presidente da regi- onal da ADUFPI de Floriano, que não agregou nenhuma pessoa em "renova- ção e luta", não escreveu sequer um panfleto para denunciar as péssimas con- dições de trabalho local, enfim, não tra- vou nenhuma luta lá, onde deveria tra- var. Curiosamente é apontado como o sindicalista guru pelas professoras Valéria e Lila, sem nenhuma base empírica para tão excelente vivência sindical (Qual é a raiz disso? Imagino!). Ambas as profes- soras foram alçadas à condição de se- rem presidente numa chapa de consen- so, indicadas por mim, aceitas por to- dos/a, menos por elas mesmas. Va- léria alegou está velha, acabada e com a espinhela caída; Lila disse "-Jamais! Vou fazer o meu pós-doctor e viajar." Levantaram 2 principios: O primeiro alegava que poderí- amos ter um presi- dente fora de Teresina - quebraram ao não colocarem o GURU, ou Johnson, ou o Douglas, ou o Égil. Por quê?; segundo, que as pessoas componentes das chapas de- veriam participar das reuniões para se- rem candidatas -quebraram ao pega- rem pessoa como a professora Maria Majacir, que no ato da inscrição de seu nome perguntou e disse: "- O que é isso mesmo?", "-É contra o reitor? "-Não sei nada de esporte, quem vai cuidar disso é meu mari- do, o Garotinho". Professor Ariosto disse que "-Fui pego na rede ao pas- sar pelo corredor". A professora Edna afirmou "- Estou na chapa só para compor,não vou fazer nada, mas sei que vamos perder. " O monstrengo está feito. É muito pior do que isso. Ele quer te pegar. CONSTRUINDO O SOCIALISMO CONSTRUINDO O SOCIALISMO CONSTRUINDO O SOCIALISMO CONSTRUINDO O SOCIALISMO CONSTRUINDO O SOCIALISMO Alexis Leite é professor do Departamento de Filosofia - UFPI. Imeio: [email protected] Fone: (86) 9976-6633 Faça a crítica e dê sugestão.

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Mulekewww.muleke.net

Breves...

Teresina (PI), 15 de Janeiro de 2014

Edição Nº 44

18/03/14 - Conclusãodo per íodo 2013/2 daUFPI10 a 15/02/14 - 33ºCONGRESSO do ANDES-SN com o tema central:"ANDES-SN na defesa dosdireitos dos trabalhado-res: organização docentee integração nas lutas so-ciais".Local: São Luís - MA/Pro-moção: ANDES-SN31/01/14 - Eleições daADUFPI. Voto conscienteé voto que se há de lem-brar enquanto vida tiver.16 a 19/01/2014 Lo-ca l : BRASIL IA-DF.Atividade:16h - Aberturado 32º Congresso Nacio-nal da CNTE com o tema"Educação, Desenvolvi-mento e Inclusão Social"Local: Centro Internacio-nal de Convenções doBrasil - CICB (SCES, Tre-cho 2, Conjunto 63, Lt 50- Brasília-DF). Promoção:CNTE13/01/14 - Níver doeditor do muleke.net. -60 anos. Quanto me res-ta e o que fazer com eles?Ver coisas bonitas e fei-as, fazendo disso poe-mas, espalhando-os pelaAmérica do Sul.

A chapa 1 - "ADUFPI é de tod@s" - éuma proposta de continuidade com a rup-tura ocorrida na segunda gestão do pro-fessor Cardoso (2008-2009), ao questi-onar a administração superior da UFPIem dois aspectos: o primeiro disse res-peito à Resolução CONSUN que permitialotar docente com exacerbada carga ho-rária; o segundo, que a resolução davaplenos poderes de a administração su-perior da UFPI fazer a lotação docentesem passar pela instância de base, aAssembleia Departamental. Isso foi ummarco na administração da ADUFPI que,até então, havia sido conivente com osdesmandos em nosso local de trabalhopela razão óbvia de que naquelas con-junturas as reitorias da ufpi tinham umimenso poder de persuasão, peloclientelismo e pela perseguição,emplacando assim a diretoria que bementendesse. Tínhamos causas a ganhar,mas somente no âmbito jurídi-co face ao governo fe-deral. Nenhuma luta lo-cal. A administração daUFPI com o reitor LuisJúnior, no processo de re-formas da educação su-perior - prouni/reuni -obrigou os docentes aoptarem, ou pela es-cravidão voluntária, oupela resistência. Ga-nhou a última com aderrota do projeto da reitoria de "tátudo dominado". No mais, a chapa1 tem plena consciência de que aADUFPI é hoje bem mais do que umlugar que presta serviços aos associ-ados/a, à comunidade teresinense,um dos melhores lugares de Teresinapara a convivência familiar e lazer. AADUFPI hoje é sobretudo consciênciasindical.

A chapa 2 - "Renovação e luta" -é a proposta de tornar a ADUFPI umaparelho a mais do pstu, financiar asreuniões de seus militantes em âmbi-to local e nacional, ampliar o poder debarganha do mesmo no processo dedominação do ANDES-SN, implodindo

ELEIÇÕES ADUFPI: DUAS CONCEPÇÕESo mesmo. Promover greves a fim decriar as condições de ganhar novos mi-litantes para o pstu pela impressão quecausam aos jovens com jargões vazioscomo "vanguarda", "revolução perma-nente", "trotskismo", "estalinismo" e vaiconversa besta. Seu líder vanguardista éo professor Geraldo, presidente da regi-onal da ADUFPI de Floriano, que nãoagregou nenhuma pessoa em "renova-ção e luta", não escreveu sequer umpanfleto para denunciar as péssimas con-dições de trabalho local, enfim, não tra-vou nenhuma luta lá, onde deveria tra-var. Curiosamente é apontado como osindicalista guru pelas professoras Valériae Lila, sem nenhuma base empírica paratão excelente vivência sindical (Qual é araiz disso? Imagino!). Ambas as profes-soras foram alçadas à condição de se-rem presidente numa chapa de consen-so, indicadas por mim, aceitas por to-

dos/a, menos por elas mesmas. Va-léria alegou está velha, acabada

e com a espinhela caída; Liladisse "-Jamais! Vou fazer

o meu pós-doctor eviajar." Levantaram 2principios: O primeiroalegava que poderí-amos ter um presi-dente fora de

Teresina - quebraramao não colocarem o

GURU, ou Johnson, ou o Douglas,ou o Égil. Por quê?; segundo, que aspessoas componentes das chapas de-veriam participar das reuniões para se-rem candidatas -quebraram ao pega-rem pessoa como a professora MariaMajacir, que no ato da inscrição deseu nome perguntou e disse: "- Oque é isso mesmo?", "-É contra oreitor? "-Não sei nada de esporte,quem vai cuidar disso é meu mari-do, o Garotinho". Professor Ariostodisse que "-Fui pego na rede ao pas-sar pelo corredor". A professora Ednaafirmou "- Estou na chapa só paracompor,não vou fazer nada, mas seique vamos perder. " O monstrengoestá feito. É muito pior do que isso.Ele quer te pegar.

CONSTRUINDO O SOCIALISMOCONSTRUINDO O SOCIALISMOCONSTRUINDO O SOCIALISMOCONSTRUINDO O SOCIALISMOCONSTRUINDO O SOCIALISMO

Alexis Leiteé professor do Departamento de Filosofia - UFPI.Imeio: [email protected] Fone: (86) 9976-6633Faça a crítica e dê sugestão.

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O pstu (partido socialista dostrabalhadores unificado) já domi-na vários sindicatos no ramo daeducação em Teresina. ADCESP(UESPI), SINDIFIPI (IFPI/PI) ESINDSERM (Servidores da PMT).Os dois primeiros são controla-dos a ferro e fogo, mas emgrande parte em razão do de-sinteresse docente pelas ques-tões de organização sindical. Car-gos como presidentes e tesou-raria são vitalícios dos membrosdo PSTU, mesmo que os regi-mentos falem de independênciapara com os partidos políticos.O sindserm tornou-se modelotipo exportação de conquista desindicato para o pstu. Elegeramuma chapa composta de váriasforças e aos poucos promove-ram a discórdia e o expurgo dequem não era do partido. Pro-movem greves que sãogestadas conforme os interessesdo partido. Agora fez uma cha-pa pura, acreditando que podeganhar sozinho as eleições. Odiscurso usado é o da unidade,da fraternidade e do respeito. Aprát ica é fundamentada natransferência de dinheiro do sin-dicato para as viagens da suamilitância e financiamento da "csp

ADUFPI NÃO QUER SER PSTU

CURIOSIDADE:Salvo pelo gongo

Editor: Alexis LeiteImpressão: Gráfica do Povo- Aos leitores e leitoras que têm incentivado acrítica rápida, desburocratizada, sincera. Onosso objetivo é contribuir com a reflexão daComunidade Universitária. A sociedade é feitapor nós.

E X P E D I E N T E

LEIA, ANOTE E PASSE ADIANTEExemplares: 6 mil

POEMA

SOSSEGOPassei a mão em tuas bandasSuadas de tanto requebrarPingando gotas no pé quietoCansado de andarEm busca da felicidadeQue nunca vais encontrarPois que ela está contigoDesde a origem do mundoAté o dia em que findar

Alexis Leite

conlutas", uma central de algunsestudantes manipulados atravésde jargões vazios apontandopara uma pretensa revoluçãomundial em andamento. Utilizam-se em suas análises de todas asdesgraças, naturais e sociais,como uma cascata infindável,como sinais de uma revoluçãoque está em andamento e queele (PSTU) é a sua "vanguarda"- Haja messianismo. Tentou seapossar do Sindicato dos Traba-lhadores da Educação do Piauí(SINTE), mas a chapa em quese encontravam os seus militan-tes fo i rechaçada de modomassacrante. Não é à-toa que oprof. Francisco Nilton Freitas(N i l t i nho) , p res iden te daAPROFEPI, base do PROIFES,declara pleno apoio à chapa dopstu. Ficará mais fácil desmora-lizar a ADUFPI sob a sua dire-ção. Na foto abaixo, Marcondes,presidente do SINDIFIPI fez sepresente na Assembleia Geral daADUFPI, sem convite e manda-do pelo Geraldo, buscando des-moralizar o diretor sindical daADUFPI, Alexis Leite, por esteexigir mais responsabilidade ao sefalar de greve nas instituições deensino. Deram-se mal.

A Inglaterra é um paíspequeno, e nem semprehouve espaço pa raenterrar todos os mortos.Então, os caixões eramabertos, os ossos tirados eencaminhados aoossuário, e o túmulo erau t i l i zado pa ra ou t rodefunto. Às vezes, ao abriros ca i xões , pe rceb iamque havia arranhões nastampas, do lado de dentro,o que indicava que aquelemorto, na verdade, tinhas ido en te r rado v i vo .Assim, surgiu a ideia de,ao fechar os ca i xões ,amarrar uma tira no pulsodo defunto, tira essa quepassava por um buraco nocaixão e ficava amarradanum sino. Após o enterro,alguém ficava de plantãoao lado do túmulo duranteuns dias. Se o indivíduoacordasse, o movimentodo braço faria o sino tocar.Assim, ele seria "saved bythe bell", ou "salvo pelogongo", comousamoshoje.

Ofereço essas flores para a Comunidade Universitária comouma desculpa antecipada de eu ter ousado expor a

minha compreensão sobre o momento atual da eleiçãoda ADUFPI. Ela não é uma verdade. É apenas umaleitura calcada em mais de 35 anos nas lutassindicais, dos quais 24 anos na linha de frente daADUFPI participando das ações mais duras e difíceisque a nossa categoria já enfrentou.

Regimento geral da UFPI"Art. 39 Compete ao Coordenador[a] de Curso:............................................................................VIII - comunicar à Diretoria do Centro quaisquer irregularidades e solicitarmedidas para corrigi-las;"○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○