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La SamaritanaMulher estrangeira na prpria terra1Est sedento e faminto; no tem meios para ao menos alcanar a gua e os seus discpulos foram cidade para comprar alimento. E dessa forma pede ajuda mulher: D-me de beber.

2Para Jesus se trata de uma passagem obrigatria no sentido teolgico, porque a salvao deve chegar tambm aos que esto mais longe, os excludos, os no desejados, os odiados; para eles Ele veio ao mundo. Os samaritanos no podiam se quer entrar no templo de Jerusalm, pelo fato de serem considerados impuros e indignos, pelo fato que ao longo dos sculos a sua raa tinha-se misturado com a de populaes estrangeiras.

3Jesus se apresenta a ns como um viajante, um peregrino ao longo das estradas dos homens e mulheres. Esta uma longa viagem, cansativa e aqui ns o encontramos exausto , sentado a beira do poo de Sicar.

4Est sedento e faminto; no tem meios para ao menos alcanar a gua e os seus discpulos foram cidade para comprar alimento. E dessa forma pede ajuda mulher: D-me de beber.

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"D-me de beber"(Jo 4,7)Amado irmo, amada irm, hoje pensamos em ir com voc ao encontro de Jesus no poo de Jac. E, l, ouvir o que Ele disse mulher samaritana.

Aquela a quem Ele pediu gua pra matar a Sua sede.

importante saber o que aconteceunaquele clebre encontro

porque o que Ele disse naquela ocasio, est dizendo a ns hoje. Suas palavras...So palavras de vida eterna...Junto quele poo, Jesus aproveitou pra mostrar que veio ao mundo trazer a misericrdiae coloc-la acima dos preconceitos:

os do Seu Povo e os nossos...

Aquela mulher erauma samaritana.Como os samaritanos eram considerados inimigos do povo judeu, Jesus nem deveriaaproximar-se dela.

E, ainda mais, a vida da mulher no estava de acordo com a lei judaica porque ela vivia com um sexto marido...Jesus mostrou que sabia quem ela erae no a menosprezou por causa disso, e sim...

...prova que no veio julgar ningum. Cheio de compaixo Jesus olha a mulhere pede-lhe gua,

- que, para todos, era desprezvel -dialoga com ela, ignorando a sua condio

e ainda lhe oferece o Seu amor incondicional.

Na verdade, pedindo gua quela mulher

Jesus queria o seu corao - queria salv-la.Queria dar-lhe, como disse, uma gua Viva que jorra at a vida eterna.

Quem beber da gua que eu lhe derjamais ter sede....

Ao dizer isso,Jesus se referia sede que aflige a todos ns:

de justia, de paz, de amor,da segurana e felicidade que s Ele pode dar.

Sentindo-se tocada no profundo da alma, a samaritana pede a gua que Jesus oferece.

Pergunta-Lhe se o Messias, o Cristo, pois sabia tudo sobre ela.

Sou eu, quem fala contigo.E Ele lhe responde: Jesus sabe quem somos, amado irmo, amada irm!

Ele conhece nossa pobreza humana...

Mas na misericrdiacom que olhou a samaritana que Ele olhacada um de ns.

Pelos tempos afora Ele vem nos pedindo:

"D-me de beber"Somos as samaritanas de hoje a quem Jesus pede o corao e quer se revelar como o Cristo que nos veio salvar...

est a nascente da gua que necessitamos...

A gua Viva que o mundo sedentoprecisa pra viver como Ele o criou: Com esse pedido Jesus quer dizer que, saciando-se no Seu amor.

Nele,A samaritana confiou no que Jesus lhe disse

Vamos pedir-Lhe tambm!... e pediu a gua que Ele ofereceu.

Amm!...No nos deixes mais correr o risco de retirar guas contaminadas das cisternas poludas espalhadas pelo mundo com suas viroses mortais: ambies, injustias e tantas outras doenas da alma que matam o amor e destroem a vida. D-nos de beber das guas da Salvao!

Senhor...JUSTIA RESTAURATIVA PRATICADA POR JESUS CRISTO 05/12/2015

2105/12/2015Jesus e a Samaritana (Jo 4,5-42)

Ler o texto e tentar responder:

-Quais as mudanas que Jesus Causou na Samaritana?2205/12/2015A Samaritana era 4 vezes rejeitada:Por ser mulher: a sociedade judaica era bem machista. S a mulher podia ser condenada no caso de adultrio.Por ser pecadora: o meio dia no horrio para buscar gua.

2305/12/2015Por ser estrangeira: os samaritanos eram considerados como bastardos, mistura de raas.Por ser pobre: ela mesma foi buscar gua no poo.* Jesus: cansado, se senta na beira do poo de Jac.

24Restaurao causada por Jesus 05/12/2015A sada do circulo vicioso marcado pela tradio e as foras coletivas (v. 7-9).Voc um judeu ... eu, uma samaritana. Jesus disse: D-me de beber! A reao da mulher de surpresa: Como sendo judeu, tu me pedes de beber, a mim que sou samaritana.

2505/12/2015A mulher est insegura porque Jesus quebrou um tabu. Um judeu no ia humilhar-se para pedir uma ajuda a uma pecadora, s se este estivesse na pior. o confronto com a nossa misria que nos leva converso.A mulher estranha a atitude de Jesus porque j tinha incorporado a tradio: judeu e samaritano no se falam;

2605/12/2015Ela aceita seu papel, sua Persona (mascara) em funo do que os outros esperam dela.Jesus quebra o seu papel de judeu e obriga a mulher a se questionar na sua situao de samaritana. Jesus no v nela simplesmente uma samaritana.

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O dom de Deus: gua viva- Oferta de uma nova vida (v.10).2/21/09Jesus prope uma gua que corre, no mais uma gua parada. isso o dom de Deus.O dom de Deus o prprio Jesus.A interveno de Jesus marca um salto qualitativo. Jesus quer que a mulher descubra que ele no simplesmente um judeu, mas o dom de Deus capaz de dar gua viva.Isso a mulher no consegue entender.

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Rompeu com a tradio: Voc maior que o nosso pai Jac05/12/2015Jac considerado o pai dos samaritanos. Ele representa a tradio. O poo indica a descida na profundeza da origem religiosa. Por isso, a mulher pergunta se Jesus maior do que o pai Jac.

2905/12/2015O poo, a gua soa smbolos materiais e representam a origem.Em todas as culturas os pais significam a Lei, a Ordem, a Conscincia.A pergunta da mulher: Voc maior que o nosso pai Jac, revela a crise de valores sentida por ela.

3005/12/2015No por acaso que o encontro se realiza no poo de Jac que representa para a mulher a fonte dos valores que ela tinha at agora. Ela se questiona: Ser que este judeu uma nova fonte da qual posso viver?Por isso, os versculos 13-14 respondem bem o que procura a mulher. Aquele que bebe desta gua que eu lhe darei, nunca mais ter sede. Pois a gua que eu lhes der, tornar-se- nele uma fonte de gua jorrando para a vida eterna

31D. Desejo da nova fonte de vida (v. 15)05/12/2015A samaritana comeou a alimentar o desejo de uma gua (de uma f) capaz de satisfazer plenamente A gua (a f) do poo de Jac no consegui satisfaz-la porque precisava tir-la todos os dias e necessitava de esforo.A mulher pede nesse versculo 15, o que Jesus tinha proposto que pedisse no versculo 10.3205/12/2015Assim termina a 1 parte. A samaritana descobre que precisa sair do seu egocentrismo, da sua persona, do seu papel no que estava trancada para descobrir seu verdadeiro ego. dentro de nos, que encontramos o caminho do mstico. (Para que viemos a este mundo? Qual a nossa finalidade aqui?)

33E. A mudana na mentalidade da vida: a sexta-hora (v. 6,16-19).05/12/2015Quando Jesus disse: Vai, chamar teu marido, ele provocou a mulher para reconhecer o lado escuro da sua vida. Ela o reconhecer, no entanto, s parcialmente quando disse: No tenho marido, escondendo que j teve 5 maridos. Jesus a questiona para obriga - l a reconhecer toda a verdade.

3405/12/2015S quem aceita reconhecer o seu lado obscuro e confessar o seu lado escuro capaz de fazer a experincia da gua viva. No adianta esconder alguma coisa a si mesmo ou ao confessor.O reconhecimento da lado escuro da nossa personalidade o inicio da cura e o primeiro passo para a individuao .

3505/12/2015A mulher no v mais em Jesus um judeu, mas um profeta (v. 19) e mais tarde o messias (v.25) e finalmente o salvador (v.42).O fato que a mulher reconhece Jesus como profeta e que ela aceita exercer ela mesma este papel para com os samaritanos, prova que comea a descobrir no seu caminho a liberdade e a iniciativa prpria.

36O encontro com Deus (v.20): o smbolo unificado.05/12/2015Deus se encontra no mais interior de si mesmo. Deus interior intimo como disse S. Agostinho.S pode encontrar Deus quem para de apresentar aos outros a si mesmo.

3705/12/2015A mulher s foi capaz de fazer uma pergunta sobre Deus, aps ter aceito seu lado escuro. A descoberta de Deus se faz a partir do conhecimento do seu ego mais profundo.A partir do v. 20, a mulher comea a ter iniciativa do dilogo. Pela primeira vez ela faz uma pergunta e a resposta no mesmo nvel. Agora a mulher capaz de se confrontar com sua prpria tradio. 3805/12/2015No versculo 25, a mulher manifesta o desejo de encontrar Cristo, aquele que no somente lhe revelou seu lado escuro, como o fez Jesus, mas aquele que capaz de revelar tudo.A mulher ainda pensa de maneira dualista: adorar em Jerusalm ou em Garizim? Jesus fala que precisa rezar em esprito e verdade. Ele acaba deste jeito com qualquer dualismo. Refaz a unidade entre o humano e o divino, entre o esprito e a carne.

3905/12/2015 Quando Jesus diz: Sou eu, que falo contigo, isso significa, para a mulher samaritana, o encontro com Cristo na sua plenitude e a realizao plena na sua personalidade.

40Mensageira para o povo (v. 28-30)05/12/2015A mulher abandona a sua jarra, porque descobriu uma outra gua.A gua do poo (religio de Jac) j no a satisfaz mais. Ela descobre a gua viva: Jesus o Messias.A volta para a cidade, mostra uma mulher bem diferente. Agora, no mais uma mulher que segue um papel coletivo, mas algum que tem sua prpria personalidade.

41CONCLUSAO. 05/12/2015

4205/12/2015Na metade de sua vida, uma mulher experimenta uma mudana radical na qual o seu passado se torna consciente e na qual seu futuro se orienta radicalmente para Cristo

4305/12/2015O texto da samaritana um texto de Justia Restaurativa praticada por Jesus Cristo, de restaurao integral. Mudana no so exterior, mais de mente, de nova viso da sua cultura, da sua religio. Mudana de algum prisioneira do pecado, escrava das limitaes imposta pela cultura, religio e sociedade. Restaurada das condies de mulher, pobre, estrangeira e pecadora. Agora, restaurada j no precisa esconder-se sob o sol do meio dia. Ela agora, restaurada, torna-se restauradora de outras pessoas, vai anunciar que encontrou o Messias. A gua viva que jorra para sempre.

4405/12/2015Enquanto a religio se resume simplesmente a formas externas e a funo religiosa no leva a uma experincia intima de Deus, no acontece nada de fundamental. Quem no compreende isso, pode ser doutor em teologia, mas de religio no entende nada e menos de educao.

45COMO VOC REAGE QUANDO OFENDIDO?05/12/2015As atitudes so formas distintas de comportamento que refletem estados emocionais, de pensamento e de vontade.Apresentamos oito atitudes para ver com quais delas voc mais se aproxima.4605/12/2015Submisso: Aceitao passiva do insulto, submetendo-se crtica ou atitude reprovadora do ofensor, criando justificativas auto desqualificadoras e humilhantes como, por exemplo: Eu mereo isso ou culpa minha.

4705/12/2015Negao: Excluso consciente da lembrana de idias ou sentimentos associados ofensa sofrida; empreendimento de esforos para esquecer o assunto.4805/12/20153. Reao hostil: Predisposio para reagir imediatamente com violncia, atacando o agressor da mesma forma; uma atitude primitiva que pode no deixar ressentimentos em relao ao sujeito, mas provavelmente agrava o conflito com a pessoa que sofre o ataque emocional.

4905/12/20154. Vingana: Olho por olho e dente por dente. Busca intencional de vingana e planejamento para execut-la, tentando dar ao ofensor a mesma ou at maior punio do que o agravo sofrido. Isso tambm diferente da primeira atitude, na qual a reao no imediata. Muito tempo pode passar antes que a retaliao tenha lugar.

5005/12/20155. Ressentimento: Tendncia de reter sentimentos de ira e dio, lembrando-se freqentemente da afronta sofrida, mantendo comportamentos de animosidade e rancor para com a parte culpada, sem realmente praticar atos diretos de vingana, como na reao vingativa j mencionada.

5105/12/20156. Explicao: Enfrentamento do faltoso na busca de uma explicao, justificativa ou motivo para a ao, a fim de superar a discrdia mediante o dilogo; esclarecer as coisas.

5205/12/20157. Perdo: Essa atitude tambm se centraliza na comunicao, mas busca a compreenso para esclarecer satisfatoriamente as causas da controvrsia; a pessoa cerra as portas a aes hostis, vingana ou rancor.

5305/12/20158. Reconciliao: Superar a discrdia mediante o dilogo e com disposio perdoadora, assim como ocorre nas duas atitudes precedentes, mas com a inteno de reavivar os laos de afeio com o ofensor, a fim de restabelecer o bom relacionamento.

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