MULHERES E MÍDIA: caminhos para a Democracia Igualitária

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ISSN nº 2447-4266 DOI: http: caminho A Revista Observ A mais importante e que periodicidade. Visando s passa a ser trimestral. P números extras, sempre permitir disponibilizar a disso, iniciamos 2017 em permite a integração com Nesse sentido, du para a consolidação des Observatório mantido ju OpenDepot.org / Edina Science Open Access R Leibniz-Institut für Sozi l'Homme et de la Société iniciativa The Internet A Vol. 3, n. 1, Janeiro-Març ://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24 Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 2 MULHERES E MÍDIA: hos para a Democracia Igualitária La democraci no sólo velar por la distribuición equita sino procurar un distribución equitativ vatório inicia seu terceiro ano com diver e tem impacto nos processos editoriais é se ajustar as práticas editoriais internaci Porém, a Revista Observatório ainda man e que novas temáticas e possibilidades ao leitor um conjunto de artigos de qu m um novo ambiente, com uma versão m m tecnologias de preservação de longa d urante os primeiros meses de 2017, no sses espaços de preservação no Datave unto a Universidade de Harvard (Estado a na University of Edinburgh (Reino Un Repository (SSOAR) mantido pela inicia zialwissenschaften (Alemanha) e em HA (França). Uma recente inclusão para pre Archive (Estados Unidos), que além da p ço. 2017 24-32, jan./mar. 2017 ia exige del Estado ativa de la riqueza va de la palabra. Lilián Celiberti rsas mudanças. é a mudança de ionais a revista nterá seus dois de publicação ualidade. Além mais atual e que duração. os debruçamos verse da Revista os Unidos), no nido), no Social ativa GESIS do HAL Sciences de eservação foi na preservação de

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ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

caminhos para a Democracia Igualitária

A Revista Observatório

A mais importante e que tem impacto nos processos editoriais é a mudança de

periodicidade. Visando se ajustar as práticas editoriais internacionais a revista

passa a ser trimestral. Porém, a Revista Observató

números extras, sempre que novas temáticas e possibilidades de publicação

permitir disponibilizar ao leitor um conjunto de artigos de qualidade. Além

disso, iniciamos 2017 em um novo ambiente, com uma versão mais atual e que

permite a integração com tecnologias de

Nesse sentido, durante os primeiros meses de 2017, nos debruçamos

para a consolidação desses espaços de preservação no

Observatório mantido junto a Universidade de Har

OpenDepot.org / Edina na University of Edinburgh

Science Open Access Repository

Leibniz-Institut für Sozialwissenschaften

l'Homme et de la Société

iniciativa The Internet Archive

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

MULHERES E MÍDIA:

caminhos para a Democracia Igualitária

“La democracia exige del Estado

no sólo velar por la distribuición equitativa de la riqueza

sino procurar un distribución equitativa de la palabra.

Revista Observatório inicia seu terceiro ano com diversas mudanças.

A mais importante e que tem impacto nos processos editoriais é a mudança de

periodicidade. Visando se ajustar as práticas editoriais internacionais a revista

. Porém, a Revista Observatório ainda manterá seus dois

números extras, sempre que novas temáticas e possibilidades de publicação

permitir disponibilizar ao leitor um conjunto de artigos de qualidade. Além

disso, iniciamos 2017 em um novo ambiente, com uma versão mais atual e que

mite a integração com tecnologias de preservação de longa duração

Nesse sentido, durante os primeiros meses de 2017, nos debruçamos

para a consolidação desses espaços de preservação no Dataverse

Observatório mantido junto a Universidade de Harvard (Estados Unidos), no

OpenDepot.org / Edina na University of Edinburgh (Reino Unido), no

Science Open Access Repository (SSOAR) mantido pela iniciativa

Institut für Sozialwissenschaften (Alemanha) e em HAL

et de la Société (França). Uma recente inclusão para preservação foi na

The Internet Archive (Estados Unidos), que além da preservação de

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

La democracia exige del Estado

no sólo velar por la distribuición equitativa de la riqueza

sino procurar un distribución equitativa de la palabra. “

Lilián Celiberti

inicia seu terceiro ano com diversas mudanças.

A mais importante e que tem impacto nos processos editoriais é a mudança de

periodicidade. Visando se ajustar as práticas editoriais internacionais a revista

rio ainda manterá seus dois

números extras, sempre que novas temáticas e possibilidades de publicação

permitir disponibilizar ao leitor um conjunto de artigos de qualidade. Além

disso, iniciamos 2017 em um novo ambiente, com uma versão mais atual e que

preservação de longa duração.

Nesse sentido, durante os primeiros meses de 2017, nos debruçamos

Dataverse da Revista

vard (Estados Unidos), no

(Reino Unido), no Social

(SSOAR) mantido pela iniciativa GESIS do

HAL Sciences de

(França). Uma recente inclusão para preservação foi na

(Estados Unidos), que além da preservação de

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ISSN nº 2447-4266

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longa duração dos arquivos dos textos, permitiu também a disponibilização em

novos formatos de leitura (

SINGLE PAGE PROCESSED JP2 e TORRENT).

Com o foco na inovação e consolidação, iniciamos nossos dossiês

temáticos com uma temática instigante: Mulher e Mídia.

informacionais e publicitárias

revistas, livros, panfletos, cartazes,

opinião pública. Se tais mídias, inseridas no processo de produção da

informação e da propaganda, reforçam estereótipos e (más) representaçõe

sociais, intensificam a desigualdade e o desequilíbrio entre os gêneros

(inclusive, para além do binarismo patriarcal) e evidenciam formas de sexismo,

preconceitos e discriminações. Assim, não exercem a responsabilidade social,

que é formar cidadãs e cid

É de fundamental importância que os meios de Comunicação Social

sejam instrumentos para a propagação e a perpetuação da igualdade entre

gêneros, principalmente, para a mudança das atuais representações imagéticas

das mulheres. Tais mudanças de paradigmas visam a construção de nações

inseridas na vanguarda das sociedades desenvolvidas, que respeitam a

dignidade e valorizam a pessoa humana.

O dossiê Mulher e Mídia

Machado, nesse sentido, acolheu artigos

nas mídias, em seus vários produtos, com destaque para as relações de gênero

que são construídas e desconstruídas no

desigualdade de poder e a invisibilidade das mulheres nos cargos de

indústria midiática. É prio

feministas, para a construção da igualdade de gênero nos meios de

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

longa duração dos arquivos dos textos, permitiu também a disponibilização em

novos formatos de leitura (KINDLE, EPUB, DAISY, ABBYY GZ, PDF, FULL TEXT,

SINGLE PAGE PROCESSED JP2 e TORRENT).

Com o foco na inovação e consolidação, iniciamos nossos dossiês

temáticos com uma temática instigante: Mulher e Mídia.

informacionais e publicitárias – cinema, televisão, rádio, internet, jornais,

revistas, livros, panfletos, cartazes, outdoors – contribuem para a formação da

opinião pública. Se tais mídias, inseridas no processo de produção da

informação e da propaganda, reforçam estereótipos e (más) representaçõe

sociais, intensificam a desigualdade e o desequilíbrio entre os gêneros

(inclusive, para além do binarismo patriarcal) e evidenciam formas de sexismo,

preconceitos e discriminações. Assim, não exercem a responsabilidade social,

que é formar cidadãs e cidadãos conscientes e críticos.

É de fundamental importância que os meios de Comunicação Social

sejam instrumentos para a propagação e a perpetuação da igualdade entre

gêneros, principalmente, para a mudança das atuais representações imagéticas

Tais mudanças de paradigmas visam a construção de nações

inseridas na vanguarda das sociedades desenvolvidas, que respeitam a

dignidade e valorizam a pessoa humana.

e Mídia organizado por Cynthia Mara Miranda e Sandra

o, acolheu artigos sobre as representações das mulheres

nas mídias, em seus vários produtos, com destaque para as relações de gênero

que são construídas e desconstruídas nos meios de comunicação de massa;

desigualdade de poder e a invisibilidade das mulheres nos cargos de

prioridade a atuação dos movimentos de mulheres,

feministas, para a construção da igualdade de gênero nos meios de

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

longa duração dos arquivos dos textos, permitiu também a disponibilização em

DLE, EPUB, DAISY, ABBYY GZ, PDF, FULL TEXT,

Com o foco na inovação e consolidação, iniciamos nossos dossiês

temáticos com uma temática instigante: Mulher e Mídia. As mídias

evisão, rádio, internet, jornais,

para a formação da

opinião pública. Se tais mídias, inseridas no processo de produção da

informação e da propaganda, reforçam estereótipos e (más) representações

sociais, intensificam a desigualdade e o desequilíbrio entre os gêneros

(inclusive, para além do binarismo patriarcal) e evidenciam formas de sexismo,

preconceitos e discriminações. Assim, não exercem a responsabilidade social,

É de fundamental importância que os meios de Comunicação Social

sejam instrumentos para a propagação e a perpetuação da igualdade entre

gêneros, principalmente, para a mudança das atuais representações imagéticas

Tais mudanças de paradigmas visam a construção de nações

inseridas na vanguarda das sociedades desenvolvidas, que respeitam a

organizado por Cynthia Mara Miranda e Sandra

sobre as representações das mulheres

nas mídias, em seus vários produtos, com destaque para as relações de gênero

s meios de comunicação de massa; a

desigualdade de poder e a invisibilidade das mulheres nos cargos de poder da

a atuação dos movimentos de mulheres,

feministas, para a construção da igualdade de gênero nos meios de

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ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

comunicação, bem como a construção de

dos mass media.

O dossiê Mulher e Mídia

discussões sobre a representa

cinema, nas revistas e na publicidade como

de repensar tais representações imagéticas

representação que são construídos hegemonicamente e que

diversidades. O dossiê aponta para necessidade de

representação da imagem das mulh

igualdade entre os gêneros.

E são esses questionamentos, provocações, movimentos

nos meios de comunicação

DOSSIÊ abre com o artigo

ações da Defensoría Del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual

da Argentina de Cynthia Mara Miranda e Rose Dayanne Santana Nogueira

nos propõe uma reflexão sobre

comunicação e gênero no âmbito da

Comunicación Audiovisual

aplicação da Ley nº 26.522 de

conhecida popularmente como

Em AS DUAS FACES DO SEXISMO NA MÍDIA

Dilma Rousseff (PT) são retratadas pela Veja e

Conceição Veloso, Fabíola Mendonça de Vasconcelos e Laís Ferreira

forma como a mídia brasileira representa

partir da análise de reportagens de duas revistas semanais, a

Enquanto a primeira tenta mostrar uma (então candidata a)

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

comunicação, bem como a construção de ferramentas para o controle social

Mulher e Mídia reúne oito artigos que não apenas atualizam as

a representação da imagem das mulheres na política, no

e na publicidade como também evidenciam

de repensar tais representações imagéticas para romper padrões de

construídos hegemonicamente e que homogeneízam

. O dossiê aponta para necessidade de criar novos modelos

representação da imagem das mulheres sustentados por uma perspectiva da

igualdade entre os gêneros.

E são esses questionamentos, provocações, movimentos

nos meios de comunicação que animam os textos desta edição da Revista. O

abre com o artigo COMUNICAÇÃO E GÊNERO: reflexões sobre as

Defensoría Del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual

de Cynthia Mara Miranda e Rose Dayanne Santana Nogueira

nos propõe uma reflexão sobre a experiência da Argentina em ações de

o no âmbito da Defensoría del Público de Servicios de

Comunicación Audiovisual, criada em 2012, como um desdobramento da

nº 26.522 de Servicios de Comunicación Audiovisual,

conhecida popularmente como Ley de Medios, sancionada em 2009.

AS DUAS FACES DO SEXISMO NA MÍDIA: como Marcela Temer e

Dilma Rousseff (PT) são retratadas pela Veja e Istoé, as autoras

, Fabíola Mendonça de Vasconcelos e Laís Ferreira

como a mídia brasileira representa as mulheres no campo político

reportagens de duas revistas semanais, a

primeira tenta mostrar uma (então candidata a) primeira

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

ferramentas para o controle social

reúne oito artigos que não apenas atualizam as

da imagem das mulheres na política, no

evidenciam a necessidade

romper padrões de

homogeneízam as

criar novos modelos de

uma perspectiva da

E são esses questionamentos, provocações, movimentos das mulheres

que animam os textos desta edição da Revista. O

: reflexões sobre as

Defensoría Del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual

de Cynthia Mara Miranda e Rose Dayanne Santana Nogueira, que

a experiência da Argentina em ações de

Defensoría del Público de Servicios de

, criada em 2012, como um desdobramento da

Servicios de Comunicación Audiovisual,

, sancionada em 2009.

: como Marcela Temer e

as autoras Ana Maria

, Fabíola Mendonça de Vasconcelos e Laís Ferreira debatem a

no campo político, a

reportagens de duas revistas semanais, a Veja e a Istoé.

primeira-dama,

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ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

Marcela Temer, como “bela, recatada e do lar”,

presidenta da República, Dilma Rousseff,

e sem traquejo político. A

presidente”.

Já o artigo INSTAGRAM

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS E

Lima analisa a desqualifi

de pesquisa os comentários contra a presidenta Dilma Rousseff (PT)

segundo turno da campanha

depreciativos foram publicados

Instagram.

No artigo QUANDO TODAS AS CORES DOS CINEMAS SÃO O AZUL, A

COR MAIS FRIA: Uma Análise Sobre Produções Audiovisuais e Gênero

autora Sandra Machado analisa

do filme Azul é a Cor Mais Quente (França, 2013)

fundamentais nas produções audiovisuais eurocêntricas

dominantes no panorama mundial

anulação e/ou a negação do femi

enquanto personagens como

direção, edição, roteiros ou

Em DE PERNAS PRO AR

autora Roberta Gregoli apresenta uma reflexão sobre

de uma Globochanchada

Santucci, 2011), à luz da

Mikhail Bakhtin acerca do carnavalesco. O artigo

crescente demanda por r

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

Marcela Temer, como “bela, recatada e do lar”, a segunda traz

presidenta da República, Dilma Rousseff, como sendo histérica, destemperada

e sem traquejo político. A manchete de capa é “As explosões nervosas da

INSTAGRAM E A DESQUALIFICAÇÃO DO FEMININO NAS

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS EM 2014, de Luciana Panke e

a desqualificação do feminino nas eleições, ao tomar como objeto

os comentários contra a presidenta Dilma Rousseff (PT)

segundo turno da campanha presidencial em 2014. Tais comentários

depreciativos foram publicados no perfil oficial da então presidenta no

QUANDO TODAS AS CORES DOS CINEMAS SÃO O AZUL, A

Uma Análise Sobre Produções Audiovisuais e Gênero

Sandra Machado analisa, por meio de estatísticas e também

Azul é a Cor Mais Quente (França, 2013), as características

fundamentais nas produções audiovisuais eurocêntricas – hegemônicas e

dominantes no panorama mundial – que instigam, perpetram, e perpetuam a

e/ou a negação do feminino, das mulheres, nos cinemas, tanto

enquanto personagens como no desempenho das funções de produção,

edição, roteiros ou cinegrafia.

DE PERNAS PRO AR: A Revolution Confined to the Bedroom

apresenta uma reflexão sobre os elementos cinemáticos

Globochanchada imensamente popular, De Pernas para o Ar

Santucci, 2011), à luz das teorias feministas e ainda do teórico da linguagem

Mikhail Bakhtin acerca do carnavalesco. O artigo investiga o modo

crescente demanda por representação popular é usada para cooptar outras

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

a segunda traz a então

, destemperada,

manchete de capa é “As explosões nervosas da

E A DESQUALIFICAÇÃO DO FEMININO NAS

de Luciana Panke e Alice

cação do feminino nas eleições, ao tomar como objeto

os comentários contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), durante o

presidencial em 2014. Tais comentários

da então presidenta no

QUANDO TODAS AS CORES DOS CINEMAS SÃO O AZUL, A

Uma Análise Sobre Produções Audiovisuais e Gênero, a

também com a crítica

as características

hegemônicas e

que instigam, perpetram, e perpetuam a

nos cinemas, tanto

funções de produção,

A Revolution Confined to the Bedroom, a

os elementos cinemáticos

De Pernas para o Ar (Roberto

s e ainda do teórico da linguagem

o modo pelo qual a

para cooptar outras

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ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

que seriam progressistas

Em seu artigo #VELHAPRAISSO:

em campanha publicitária da Natura

reflete sobre a representação social da velhice feminina em um filme

publicitário da campanha #velhapraisso, da marca de cosméticos brasileira

Natura, por meio da teoria das representações sociais, a partir das propostas

teóricas de Moscovici (1978) e Jodelet (2001).

No artigo CONVENÇÕES CORPORAIS E O MEDO DE ENVELHECER

Ideais de Juventude e Beleza Midiáticos Versus Aceitação Pessoal e Social

da Imagem Real, as autora

questionam o binômio beleza e juventude como padrão estético

culturalmente construído pela mídia

mulheres com seus corpo

representação da mulher velha que é veicul

O último artigo do dossiê

FEMINISMO NEGRO NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA

Telma Sueli Pinto Johnson, Pedro Augusto Farnese de Lima e Marcela Xavier

Ribeiro examinam as apropriações baseadas

sobre a problemática da comunicação em sociedades midiatizadas

relações com as diversidades,

Instituto da Mulher Negra Geledés

modalidades de interações entre seus

A heterogeneidade de temas dialoga, no presente dossiê

abordagens teórico-metodológicas e a defesa de um

igualdade é o que unifica a abordagem dos artigos

colaboram para tecer linhas de reflexão

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

progressistas – incluindo as feministas.

VELHAPRAISSO: a representação da velhice feminina

em campanha publicitária da Natura, a autora Denise Castilhos de

a representação social da velhice feminina em um filme

publicitário da campanha #velhapraisso, da marca de cosméticos brasileira

por meio da teoria das representações sociais, a partir das propostas

eóricas de Moscovici (1978) e Jodelet (2001).

CONVENÇÕES CORPORAIS E O MEDO DE ENVELHECER

Ideais de Juventude e Beleza Midiáticos Versus Aceitação Pessoal e Social

autoras Mônica Fort, Ivania Skura e Cristina Brisolara

o binômio beleza e juventude como padrão estético

construído pela mídia, que alimenta o incon

corpos e levantam a necessidade de repensar o padrão de

representação da mulher velha que é veiculado pela mídia brasileira.

O último artigo do dossiê APROPRIAÇÕES MIDIÁTICAS DO

FEMINISMO NEGRO NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA

Telma Sueli Pinto Johnson, Pedro Augusto Farnese de Lima e Marcela Xavier

apropriações baseadas em reflexões teórico

sobre a problemática da comunicação em sociedades midiatizadas

relações com as diversidades, tendo como objeto de estudo a página do

Instituto da Mulher Negra Geledés, no Facebook, com o propósito de identificar

lidades de interações entre seus/suas visitantes.

A heterogeneidade de temas dialoga, no presente dossiê,

metodológicas e a defesa de uma comunicação para a

unifica a abordagem dos artigos. Os textos apre

linhas de reflexão que revelam esforços coletivos

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

a representação da velhice feminina

Castilhos de Araújo

a representação social da velhice feminina em um filme

publicitário da campanha #velhapraisso, da marca de cosméticos brasileira

por meio da teoria das representações sociais, a partir das propostas

CONVENÇÕES CORPORAIS E O MEDO DE ENVELHECER:

Ideais de Juventude e Beleza Midiáticos Versus Aceitação Pessoal e Social

Mônica Fort, Ivania Skura e Cristina Brisolara

o binômio beleza e juventude como padrão estético social e

, que alimenta o inconformismo das

e levantam a necessidade de repensar o padrão de

ado pela mídia brasileira.

APROPRIAÇÕES MIDIÁTICAS DO

FEMINISMO NEGRO NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA, as autoras

Telma Sueli Pinto Johnson, Pedro Augusto Farnese de Lima e Marcela Xavier

em reflexões teórico-conceituais

sobre a problemática da comunicação em sociedades midiatizadas e suas

tendo como objeto de estudo a página do

com o propósito de identificar

com diferentes

a comunicação para a

s textos apresentados

que revelam esforços coletivos de

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ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

mulheres na academia e nos movimentos sociais

direito à comunicação e d

Na seção de

REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES EM FOTOS JORNALÍSTICAS DE FAVELAS

DO RIO DE JANEIRO,

imagens de favelas do Rio de Janeiro, publicadas nos meses de setembro,

outubro e novembro dos anos

fotos que retratam mulheres adultas como protagonistas. O objetivo foi

verificar qual a representação social das mulheres situadas no espaço favela e

quais imaginários sociodiscursivos esse modo de apresentá

engendrar, se reforçaria estereótipos negativos cristalizados ou se daria a ver

alguma complexidade e diversidade.

No artigo JORNALISMO E DISCURS

nas páginas de O Conciliador do Maranhão

Pinheiro e Antonio Hohlfeldt analisar o discurso do jornal O Conciliador do

Maranhã, o sobre as intenções e a identidade do leitor da publicação através da

seção “Correspondência”. O jornal foi marco da constituição do campo

jornalístico na cidade de S

acomodação política frente às mudanças no regime absolutista português.

Em RECEITANDO FICÇÕES PARA AFLIÇÕES

Como Proust pode mudar sua vida,

vínculos e dos afetos na subjetividade contemporânea. A autora analisa a

cultura somática que começou a se desenvolver desde os anos 80, correlata de

uma compreensão neuroquímica da subjetividade, que atua reforçando um

narcisismo pragmático e nos afasta do regime

imaginários e simbólicos: a literatura.

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

mulheres na academia e nos movimentos sociais para avançar na efetivação do

da igualdade de gênero.

Na seção de ARTIGOS LIVRES, iniciamos com o artigo

REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES EM FOTOS JORNALÍSTICAS DE FAVELAS

, de Janaina Dias Barcelos. A autora trabalha com 302

imagens de favelas do Rio de Janeiro, publicadas nos meses de setembro,

outubro e novembro dos anos 2010, 2012 e 2014, onde faz um recorte com

fotos que retratam mulheres adultas como protagonistas. O objetivo foi

verificar qual a representação social das mulheres situadas no espaço favela e

quais imaginários sociodiscursivos esse modo de apresentá

engendrar, se reforçaria estereótipos negativos cristalizados ou se daria a ver

alguma complexidade e diversidade.

JORNALISMO E DISCURSO: as representações sobre o leitor

nas páginas de O Conciliador do Maranhão (1821-1823), Roseane Arca

Pinheiro e Antonio Hohlfeldt analisar o discurso do jornal O Conciliador do

Maranhã, o sobre as intenções e a identidade do leitor da publicação através da

seção “Correspondência”. O jornal foi marco da constituição do campo

jornalístico na cidade de São Luís em uma conjuntura de alianças locais e

acomodação política frente às mudanças no regime absolutista português.

RECEITANDO FICÇÕES PARA AFLIÇÕES: a Farmácia Literária X

Como Proust pode mudar sua vida, Ieda Tucherman trata do estudo dos

e dos afetos na subjetividade contemporânea. A autora analisa a

cultura somática que começou a se desenvolver desde os anos 80, correlata de

uma compreensão neuroquímica da subjetividade, que atua reforçando um

narcisismo pragmático e nos afasta do regime que alimentou nossos sistemas

imaginários e simbólicos: a literatura.

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

avançar na efetivação do

iniciamos com o artigo A

REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES EM FOTOS JORNALÍSTICAS DE FAVELAS

Janaina Dias Barcelos. A autora trabalha com 302

imagens de favelas do Rio de Janeiro, publicadas nos meses de setembro,

2010, 2012 e 2014, onde faz um recorte com

fotos que retratam mulheres adultas como protagonistas. O objetivo foi

verificar qual a representação social das mulheres situadas no espaço favela e

quais imaginários sociodiscursivos esse modo de apresentá-las poderia

engendrar, se reforçaria estereótipos negativos cristalizados ou se daria a ver

as representações sobre o leitor

Roseane Arcanjo

Pinheiro e Antonio Hohlfeldt analisar o discurso do jornal O Conciliador do

Maranhã, o sobre as intenções e a identidade do leitor da publicação através da

seção “Correspondência”. O jornal foi marco da constituição do campo

ão Luís em uma conjuntura de alianças locais e

acomodação política frente às mudanças no regime absolutista português.

: a Farmácia Literária X

trata do estudo dos

e dos afetos na subjetividade contemporânea. A autora analisa a

cultura somática que começou a se desenvolver desde os anos 80, correlata de

uma compreensão neuroquímica da subjetividade, que atua reforçando um

que alimentou nossos sistemas

Page 7: MULHERES E MÍDIA: caminhos para a Democracia Igualitária

ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

No artigo PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Término na Escola, Maridelma Laperuta

e resultado de uma pesquisa que relacionou o preconceito

educação. Partindo da Teoria Sociolinguística e com a pedagogia freireana

(FREIRE, 1980) a autora realizou discussões com professores e alunos da

educação básica sobre conceitos da variação e preconceito linguístico.

Já no artigo TENSÕES EN

imagem de Aylan Kurdi e sua constituição em totem,

Tendo apresenta o caso das fotografias de Aylan Kurdi como objeto empírico,

questionando como a imagem se consolida em totem a partir de sua inscrição

na circulação e se há uma força espectral nas imagens que resultam em sua

permanência. Para a reflexão, a autora utilizou os conceitos de fagia social e

midiática (ROSA, 2016), autorreferencialidade

aportes específicos da midiati

dentre outros.

No artigo UM RESGATE DO JORNALISMO: do surgimento à imersão,

Sheila Borges de Oliveira e Diego Gouveia Moreira partem da questão “como se

reconfigurar para continuar a ser reconhecido como o campo de construção do

real, dando sentido ao emaranhado de informações que circulam no mundo

virtual?”. O artigo se propõe a

convergência tecnológica.

Heitor Costa Lima da Rocha e Ivo Henrique França de Andrade Dantas

Cavalcanti apresentam o artigo

Sociais. Nele, os autores apresentam a

simbólicas em que a lógica da comunicação massiva passa por um processo de

transformação para um modelo de auto

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

PRECONCEITO LINGUÍSTICO: Origem na Sociedade;

Maridelma Laperuta-Martins apresenta o desenvolvimento

e resultado de uma pesquisa que relacionou o preconceito

educação. Partindo da Teoria Sociolinguística e com a pedagogia freireana

(FREIRE, 1980) a autora realizou discussões com professores e alunos da

educação básica sobre conceitos da variação e preconceito linguístico.

TENSÕES ENTRE O REGISTRO E A ENCENAÇÃO

imagem de Aylan Kurdi e sua constituição em totem, Ana Paula da Rosa

Tendo apresenta o caso das fotografias de Aylan Kurdi como objeto empírico,

questionando como a imagem se consolida em totem a partir de sua inscrição

irculação e se há uma força espectral nas imagens que resultam em sua

permanência. Para a reflexão, a autora utilizou os conceitos de fagia social e

midiática (ROSA, 2016), autorreferencialidade (BAITELLO JR, 2005), além dos

aportes específicos da midiatização com Verón, Fausto Neto, Braga e Ferreira

UM RESGATE DO JORNALISMO: do surgimento à imersão,

Sheila Borges de Oliveira e Diego Gouveia Moreira partem da questão “como se

reconfigurar para continuar a ser reconhecido como o campo de construção do

real, dando sentido ao emaranhado de informações que circulam no mundo

virtual?”. O artigo se propõe a discutir o futuro do jornalismo em tempos de

convergência tecnológica.

Heitor Costa Lima da Rocha e Ivo Henrique França de Andrade Dantas

Cavalcanti apresentam o artigo WEBJORNALISMO: Dos Portais Às Redes

. Nele, os autores apresentam a internet como um espaço de trocas

simbólicas em que a lógica da comunicação massiva passa por um processo de

transformação para um modelo de auto-comunicação em massa, focando na

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

: Origem na Sociedade;

Martins apresenta o desenvolvimento

e resultado de uma pesquisa que relacionou o preconceito linguístico à

educação. Partindo da Teoria Sociolinguística e com a pedagogia freireana

(FREIRE, 1980) a autora realizou discussões com professores e alunos da

educação básica sobre conceitos da variação e preconceito linguístico.

TRE O REGISTRO E A ENCENAÇÃO: a

Ana Paula da Rosa

Tendo apresenta o caso das fotografias de Aylan Kurdi como objeto empírico,

questionando como a imagem se consolida em totem a partir de sua inscrição

irculação e se há uma força espectral nas imagens que resultam em sua

permanência. Para a reflexão, a autora utilizou os conceitos de fagia social e

(BAITELLO JR, 2005), além dos

zação com Verón, Fausto Neto, Braga e Ferreira

UM RESGATE DO JORNALISMO: do surgimento à imersão,

Sheila Borges de Oliveira e Diego Gouveia Moreira partem da questão “como se

reconfigurar para continuar a ser reconhecido como o campo de construção do

real, dando sentido ao emaranhado de informações que circulam no mundo

discutir o futuro do jornalismo em tempos de

Heitor Costa Lima da Rocha e Ivo Henrique França de Andrade Dantas

WEBJORNALISMO: Dos Portais Às Redes

mo um espaço de trocas

simbólicas em que a lógica da comunicação massiva passa por um processo de

comunicação em massa, focando na

Page 8: MULHERES E MÍDIA: caminhos para a Democracia Igualitária

ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

gama de novas possibilidades para a participação do leitor e disseminação da

notícia.

Em OS RECADOS DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016

do status quo ou mudança?,

para discutir o porquê dos eleitores estão decepcionados com os políticos e de

que existe onda conservadora no Brasil. Par

Percentuais da abstenção eleitoral e votos brancos e nulos; (2) Quantidade de

prefeituras conquistadas pelos partidos políticos; (3) Número de competidores;

(4) E taxa de penetração eleitoral por parte das agremiações

No artigo PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL DE UTILIDADE PÚBLICA

EM SAÚDE: considerações sobre a dimensão organizacional no circuito das

práticas de produção no Ministério da Saúde,

Bastos Alves e Janine Miranda Cardoso foc

conceitual com atores, práticas, contextos e dinâmicas particulares. Discutem a

articulação e tensionamento

práticas cotidianas inseridas no contexto social, além de resultado de

negociações e disputas entre atores e organizações envolvidas na publicidade

governamental em Saúde.

Em LIBERDADE DE IMPRENSA SOB AMEAÇA

de violência contra jornalistas no Tocantins,

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior discutem os casos de violência contra

jornalistas no Tocantins. Esta pesquisa ilustra casos acometidos contra

jornalistas do estado no exercício da profissão, impedidos de desenvolverem

seu trabalho por meio de violência entre os anos de 2012 e 2016.

No artigo NOTÍCIAS NO PULSO: Uma análise de aplicativos

jornalísticos em relógios inteligentes,

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

gama de novas possibilidades para a participação do leitor e disseminação da

OS RECADOS DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016

ou mudança?, Adriano Oliveira analisa cinco eleições municipais

para discutir o porquê dos eleitores estão decepcionados com os políticos e de

que existe onda conservadora no Brasil. Para isso utiliza quadro indicadores: (1)

Percentuais da abstenção eleitoral e votos brancos e nulos; (2) Quantidade de

prefeituras conquistadas pelos partidos políticos; (3) Número de competidores;

(4) E taxa de penetração eleitoral por parte das agremiações partidárias.

PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL DE UTILIDADE PÚBLICA

: considerações sobre a dimensão organizacional no circuito das

práticas de produção no Ministério da Saúde, Marcelo Rodrigo de Avelar

Bastos Alves e Janine Miranda Cardoso focam na saúde como

conceitual com atores, práticas, contextos e dinâmicas particulares. Discutem a

articulação e tensionamento entre o disposto nas normas e o atualizado nas

práticas cotidianas inseridas no contexto social, além de resultado de

negociações e disputas entre atores e organizações envolvidas na publicidade

governamental em Saúde.

LIBERDADE DE IMPRENSA SOB AMEAÇA: uma análise dos casos

de violência contra jornalistas no Tocantins, Gabriela Pereira Melo e

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior discutem os casos de violência contra

jornalistas no Tocantins. Esta pesquisa ilustra casos acometidos contra

o estado no exercício da profissão, impedidos de desenvolverem

seu trabalho por meio de violência entre os anos de 2012 e 2016.

NOTÍCIAS NO PULSO: Uma análise de aplicativos

jornalísticos em relógios inteligentes, Maíra Evangelista de Sousa desc

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

gama de novas possibilidades para a participação do leitor e disseminação da

OS RECADOS DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016: manutenção

analisa cinco eleições municipais

para discutir o porquê dos eleitores estão decepcionados com os políticos e de

a isso utiliza quadro indicadores: (1)

Percentuais da abstenção eleitoral e votos brancos e nulos; (2) Quantidade de

prefeituras conquistadas pelos partidos políticos; (3) Número de competidores;

partidárias.

PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL DE UTILIDADE PÚBLICA

: considerações sobre a dimensão organizacional no circuito das

Marcelo Rodrigo de Avelar

am na saúde como um complexo

conceitual com atores, práticas, contextos e dinâmicas particulares. Discutem a

entre o disposto nas normas e o atualizado nas

práticas cotidianas inseridas no contexto social, além de resultado de

negociações e disputas entre atores e organizações envolvidas na publicidade

: uma análise dos casos

Gabriela Pereira Melo e

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior discutem os casos de violência contra

jornalistas no Tocantins. Esta pesquisa ilustra casos acometidos contra

o estado no exercício da profissão, impedidos de desenvolverem

seu trabalho por meio de violência entre os anos de 2012 e 2016.

NOTÍCIAS NO PULSO: Uma análise de aplicativos

Maíra Evangelista de Sousa descreve e

Page 9: MULHERES E MÍDIA: caminhos para a Democracia Igualitária

ISSN nº 2447-4266

DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447

analisa aplicativos jornalísticos disponíveis em relógios inteligentes. O estudo

foi realizado a partir da observação dos aplicativos

durante o mês de maio de 2016, em um

Para finalizar, na seção

intitulada DEMOCRACIA FEMINISTA CONTRA O FASCISMO: Entrevista com a

filósofa Marcia Tiburi,

exemplo da atuação de mulheres feministas engajadas na reconstrução política

democrática no Brasil. Márcia Tiburi.

movimento político PartidA

por todo o país. Nascido em maio de 2015, o movimento tomou corpo nas

redes sociais e conta com mulheres que atuam em todas as áreas e pertencem

às diversas classes sociais, etnias, gerações e orientações sex

mundo digital como em reuniões presenciais nas principais cidades e capitais.

Nos preceitos da PartidA

de forma horizontal, a partir das comunidades, até que consiga eleger futuras

representantes, como deputadas federais e estaduais, senadoras, vereadoras ou

prefeitas.

Com efeito, sejam todos bem

nosso primeiro número de 2017

Cynthia Mara Miranda, Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós

Francisco Gilson Rebouças Porto Junior,de Pós

Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março.

http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p24

Revista Observatório, Palmas, v. 3, n. 1, p. 24

analisa aplicativos jornalísticos disponíveis em relógios inteligentes. O estudo

foi realizado a partir da observação dos aplicativos BBC News

durante o mês de maio de 2016, em um smartwatch Moto 360.

Para finalizar, na seção ENTREVISTAS, apresentamos uma conversa

DEMOCRACIA FEMINISTA CONTRA O FASCISMO: Entrevista com a

filósofa Marcia Tiburi, de Sandra de Souza Machado. Nessa entrevista,

xemplo da atuação de mulheres feministas engajadas na reconstrução política

no Brasil. Márcia Tiburi. Ela idealizadora e uma das fundadoras do

PartidA, que ainda está em formação, mas já se espalha

por todo o país. Nascido em maio de 2015, o movimento tomou corpo nas

redes sociais e conta com mulheres que atuam em todas as áreas e pertencem

às diversas classes sociais, etnias, gerações e orientações sexuais

mundo digital como em reuniões presenciais nas principais cidades e capitais.

PartidA, há a necessidade de políticas praticadas e idealizadas

de forma horizontal, a partir das comunidades, até que consiga eleger futuras

resentantes, como deputadas federais e estaduais, senadoras, vereadoras ou

Com efeito, sejam todos bem-vindos as discussões e provo

nosso primeiro número de 2017.

Palmas-TO/Brasília-DF, março de 2017

Editores Convidados / Associate Editors / Editores Asociados, Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós

Comunicação e Sociedade (PPGCOMSandra de Souza Machado, Universidade de Brasília, Brasil.

Editor Geral / Chief Editor / Editor geFrancisco Gilson Rebouças Porto Junior, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Programa

de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade (PPGCOM

Março. 2017

24-32, jan./mar. 2017

analisa aplicativos jornalísticos disponíveis em relógios inteligentes. O estudo

BBC News e Le Monde,

, apresentamos uma conversa

DEMOCRACIA FEMINISTA CONTRA O FASCISMO: Entrevista com a

de Sandra de Souza Machado. Nessa entrevista,

xemplo da atuação de mulheres feministas engajadas na reconstrução política

Ela idealizadora e uma das fundadoras do

, que ainda está em formação, mas já se espalha

por todo o país. Nascido em maio de 2015, o movimento tomou corpo nas

redes sociais e conta com mulheres que atuam em todas as áreas e pertencem

uais – tanto no

mundo digital como em reuniões presenciais nas principais cidades e capitais.

, há a necessidade de políticas praticadas e idealizadas

de forma horizontal, a partir das comunidades, até que consiga eleger futuras

resentantes, como deputadas federais e estaduais, senadoras, vereadoras ou

provocações de

DF, março de 2017

tors / Editores Asociados , Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em

Comunicação e Sociedade (PPGCOM-UFT),Brasil. , Universidade de Brasília, Brasil.

Editor Geral / Chief Editor / Editor general

Universidade Federal do Tocantins (UFT), Programa Graduação em Comunicação e Sociedade (PPGCOM-UFT), Brasil.