Municípios do Espírito Santo

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Municpios do Esprito SantoSo 78 municpios brasileiros do estado do Esprito Santo.

Afonso CludioAfonso Cludio o maior municpio de toda a Regio Serrana do Estado, tendo 21 bairros (incluindo o recm anexado bairro do Empoado) e 6 distritos. Concentra no Centro da cidade, os maiores centros comerciais da regio e tambm sede da Microrregio de Afonso Cludio, que abrange a maioria dos municpios da Regio Serrana. Alm de ter a maior concentrao urbana, o maior plo industrial e econmico da regio serrana, seguido por Venda Nova do Imigrante. Possui a maior frota de veculos da regio serrana, totalizando em cerca de 10.221 veculos de todos os tipos. Em todo o estado, nenhuma cidade apresenta maior conurbao na rea rural como a cidade de Afonso Cludio, em mdia, a cada 100 metros existe pelo menos 1 casa nos trechos de estradas principais. um municpio de clima tropical e a terceiro mais quente do estado, ficando atrs apenas de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina, superando em dias de vero at mesmo a capital litornea Vitria. Antes do municpio de Brejetuba se desmembrar, Afonso Cludio era o maior produtor de caf do Brasil. Alm disso, um municpio de porte mdio, j que o maior polo industrial-economicopoltico-urbano serrano. Sua principal avenida a Av. Presidente Vargas, localizada do Centro da cidade e possui cerca de 2 km de extenso, com os maiores edifcios da regio. conhecida por dois apelidos: Cidade das Cachoeiras pelo elevado nmero de cachoeiras presentes no municpio que atraem milhares de turistas o ano todo, j que seu clima quente, o que faz de Afonso Cludio uma das cidades mais belas e prosperas do estado do Esprito Santo e; Baixada Serrana, j que a partir do territrio do municpio, comea a baixa elevao das terras em relao ao nivl do mar. Afonso Cludio o municpio mais baixo da regio serrana. O nome da cidade, Afonso Cludio, uma homenagem ao primeiro governador do Estado do Esprito Santo, Afonso Cludio de Freitas Rosa. Os ndios Botocudos foram os primeiros habitantes dessa regio. Diz-se, tambm, que desbravadores aqui se estabeleceram em busca de ouro, em meados do sculo XVIII. O primeiro a fundar uma pequena vila foi Sabino Coimbra de Oliveira, que com sua famlia e outros cidados se estabeleceu s margens do crrego Trs Pontes, onde construram alguns casebres, uma capela, um cemitrio, e comearam pequenas plantaes. Em certas pocas houve necessidade de se suprirem da gua do Rio Guandu, buscando-a e levando-a sobre o lombo de animais. O vilarejo no prosperou porque uma grande seca que atacou a regio na poca, secando o crrego. Os habitantes decidiram procurar nas redondezas melhores condies para que pudessem instituir outra vila.

Este vilarejo passou a ser chamado de Arrependido. Foi nesta poca que comearam a surgir as primeiras casas nas imediaes da atual Av. Ramiro de Barros, no centro da cidade. Os primeiros habitantes que vieram para o municpio eram provenientes dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Quando fundaram a cidade, na mesma poca em que Cachoeiro de Itapemirim (a quem j pertenceu) foi fundada tambm, Afonso Cludio prosperou como nunca e hoje a maior cidade da regio serrana do estado. Afonso Cludio j pertenceu a outros municpios: Cachoeiro de Itapemirim, Serra e Santa Leopoldina. No dia 9 de janeiro de 1891 se emancipou deste ltimo devido ao crescimento acelerado na poca que o municpio passou. Assim tambm, como muitos outros municpios da regio serrana do estado pertenceram a Afonso Cludio, como Brejetuba, Laranja da Terra e Itarana, o que fazia de Afonso Cludio o maior municpio da regio em extenso, porm, pouquissmo povoado pela extenso. A populao de Afonso Cludio de maioria descendente italiana, sendo que na regio serrana, Santa Tereza, Afonso Cludio, Venda Nova do Imigrante e Castelo, so as cidades com maior nmero de imigrantes italianos do estado. Os italianos chegaram na regio (maioria) por volta de 1860, quando a cidade j estava fundada e j era a maior cidade da regio. Logo depois, mais italianos foram para o municpio de Venda Nova do Imigrante onde fundaram a mesma. Alm dos italianos, Afonso Cludio abrigou vrios pomeranos e alemes do estado que vieram de Domingos Martins e Santa Maria de Jetib. O Hino de Afonso Cludio tem a letra dada por dona Diana Gomes Weirich. "Entre Montanhas rios e vales, Um dia uma cidade Despontou()" (Hino Oficial de Afonso Cludio) A cidade dividida em seis distritos: Afonso Cludio (sede), Piracema, Fazenda

Guandu, Pontes, Serra Pelada (Lagoa) e So Francisco Xavier do Guandu. A cidade o maior plo industrial da regio serrana, onde so produzidos blocos de pedra em suas indstrias do tipo, alm do caf, milho, tomate, batata, manga e entre outros produtos. A cidade conta com um Centro de Eventos, o maior da regio serrana, porm, fica afastado do Centro da cidade.

Festas:Festa de So Sebastio Carnaval Afonso Cludio Afonso Claudense Ausente Festa Hawaiana AFONSO FOLIA - micareta AFC Folia - micareta

Baile do Jeans Baile do Sinal Exposio Agropecuria (Festa do Peo - do Agricultor) Rveillon Em Afonso Cludio acontece em todos os anos a maior festa de rveillon da regio serrana. Pessoas de Venda Nova do Imigrante, Laranja da Terra, Brejetuba, Santa Maria de Jetib e outros municpios vizinhos descem a serra para o centro da cidade e prestigiam a virada do ano com classe e diverso. A festa na maioria das vezes realizada pela comisso de festas de Afonso Cludio e Venda Nova. Afonso Cludio tem uma maioria de fieis da Igreja Catlica. A cidade conta com a maior escola da regio, a EEEFM "Afonso Cludio", por onde j passaram, segundo registros 360.000 alunos desde sua fundao na dcada de 1950. Grande parte da populao afonso-claudense de origem italiana e alem. A cidade recebeu os primeiros colonizadores italianos e alemes do estado, e hoje o idioma secundrio mais falado o alemo seguido pelo italiano. Localiza-se na Serra do Castelo, porm faz a mesma sofrer com a baixa elevao das terras, j que o municpio o mais baixo da regio. O Pico mais alto a Pedra Trs Pontes. Afonso Cludio possui relevo ondulado e em sua maior rea montanhoso. Com vales em torno de suas mais altas montanhas e reas planas ao contorno dos rios. O centro da cidade se localiza a pouco mais de 150m acima do nvel do mar, porm, mais de 70% do territrio da cidade fica acima dos 300m. Assim como todos os municpios da costa oeste-central do estado do Esprito Santo, Afonso Cludio faz parte da Macrorregio Metropolitana de Vitria. Afonso Cludio, ganhou por 4 vezes, o ttulo de melhor gua potvel do Brasil. Em virtude do relevo acidentado, Afonso Cludio possui inmeros rios e riachos que cortam todo o territrio do municpio, e a maioria desgua no principal rio da cidade, o Rio Guandu. Tambm, devido ao relevo, a cidade uma das que possuem maior nmero de cachoeiras de todo o estado, sendo considera a Cidade das Cachoeiras. A vegetao predominante de Mata Atlntica. A cidade possui muito de sua mata conservada, principalmente na regio rural.

TurismoCordilheira do Empoado Formao montanhosa pertencente a Serra do Castelo, que possui diversas pedras com formatos diferentes, algumas listadas abaixo. Consiste em inmeras formaes geolgicas de pedras formadas ao longo do tempo e uma das maiores altitudes da Serra do Castelo. A Cordilheira forma um paredo de pedras e matas muito preservadas. A Vila do Empoado leva esse nome devido ao fato de estar localizada em volta da Cordilheira, com um vale muitssimo

extenso em sua volta, e nos dias de chuva, partes mais baixas se alagam. Localizao: Empoado

Cordilheira do Empoado em Afonso Cludio com quase 2000 m de altitude.

Casa do Artesanato Municipal Funciona como Casa do Artesanato, posto de Informaes tursticas e lanchonete. timo atrativo para conhecer a cultura afonso-claudense. Localizao: Centro de Afonso Cludio Pedra do Gato A Pedra que se localiza na comunidade do Empoado, em Afonso Cludio atrao municipal pelo desenho formado na face da pedra. Pedra do Elefante Localizao: Empoado Catedral Catlica So Sebastio a catedral da regio. Considerada uma das igrejas mais originais e antigas do estado. a maior da regio e possui a gruta de Nossa Senhora e a antiga escola religiosa onde hoje ensinado o catecismo. Localizao: Praa Aderbal Galvo Centro Cultural "Jos Ribeiro Tristo" Teatro e Centro de Convenes de Afonso Cludio. Alm disso, do alto do Centro Cultural, se tem uma vista prazerosa e incrvel do Centro de Afonso Cludio. Localizao: Centro de Afonso Cludio Pedra da Broa Pedra Azul Cachoeira Bonita Cachoeira Fio de Ouro Lazer Belphi Comunidades de Fazenda Guandu e Serra Pelada com seus atrativos Patrimnio Municipal Museu das Grandes Guerras

Em Afonso Cludio, voc encontra o museu da guerra. O museu traz vestgios das Grandes Guerras Mundiais, retratando um pouco da histria, roupas, vdeos temticos da guerra entre outros alm de mostrar um pouco da cultura pomerana afonso-claudense. Localizao: BR-484 Parque Municipal Pedra Trs Pontes Afonso Cludio possui um dos maiores parques estaduais da regio e uma das pedras mais bonitas e bem desenhadas pela natureza do Estado. A Pedra Trs Pontes atrai muitos turistas o ano todo, e permite a voc escaladas e a vista de toda a comunidade do Arrependido (localizao da pedra). Localizao: Siga pela BR-484 em direo a Serra Pelada. o smbolo de Afonso Cludio.

Pedra Trs Pontes. Marco turistico de Afonso Cludio com mais de 1900 m de altura.

Pista de Aeromodelismo a pista de pousos de avies e helicpteros da regio, e usada principalmente para a prtica de aeromodelismo. Freqentemente ocorrem eventos voltados para o aeromodelismo. Localizao: Empoado Praa Aderbal Galvo Maior Praa de Afonso Cludio onde so atradas muitas pessoas nas noites de sbado, devido s feirinhas que ocorrem. Ela passou por uma reforma de 100% de sua rea onde est mais aberta, com melhor circulao e mais bonita. Localizao: Centro de Afonso Cludio Afonso Claudense Ausente e Presente a maior festa municipal, que acontece todo ano no centro da cidade (Praa Aderbal Galvo) e, alm disso, rene muitos artistas famosos que fazem shows gratuitos. Localizao: Acontece no Centro de Afonso Cludio, na Praa Aderbal Galvo Cachoeira de Santa Luzia

A cachoeira a mais procurada ao longo do ano pelos visitantes, sendo a mais bela. Localizao: Santa Luzia Pedra da Lajinha Procurada principalmente pelos praticantes do alpinismo e possui rampa de vo, para quem gosta de parapente. Localizao: Lajinha Eco Estao Um dos principais pontos tursticos da cidade, que atrai muitos visitantes no vero. Localizao: Ao entrar na cidade (vindo da BR-262), retorne do trevo do Bairro Campo 21, e siga a sinalizao indicada. Hospedagem A cidade tem hotis e pousadas na rea urbana e vrias pousadas rurais, de boa qualidade e com preos baixos, se comparadas com os estabelecimentos dos demais municpios serranos.

http://www.afonsoclaudio.es.gov.br/home/home.asp

AlegreAlegre um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. O municpio abrange uma rea de aproximadamente 778,6 km. O clima quente e chuvoso, no vero, e seco, no inverno. Segundo dados do IBGE, a populao do municpio em 2010 de 30.784 habitantes, sendo que um pouco mais de 18.000 residem na sede, e o restante divido entre os 7 distritos: Arara, Caf, Rive, Celina, Santa Anglica, Anutiba e So Joo do Norte. O IDH do municpio 0,739, classificado como Mdio Baixo, estando na 32 posio entre os 78 municpios do estado.

Cachoeira da FumaaO Parque Estadual da Cachoeira da Fumaa foi criado atravs do decreto n 2.791-E (24 de agosto de 1984) e complementado atravs do decreto n 4.568-E (21 de setembro de 1990), quando o ento Governo do Estado, atendendo a uma demanda de moradores dos municpios de Alegre, Guau e Castelo e de outros estados da Federao, desapropriou uma rea de 27 hectares, coberta basicamente de pastagem, mas que continha em seu interior a Cachoeira Brao Norte Direito ou Cachoeira da Fumaa. A cachoeira tem esse nome devido neblina que se eleva acima da mesma.

Festival de Msica de AlegreO Festival de Alegre surgiu como uma festa universitria em 1980 com os objetivos de divulgar a Msica Popular e revelar novos nomes para o cenrio nacional, tanto de compositores como de intrpretes. Na dcada de 90, o evento tomou outras propores com o aumento significativo da divulgao, o que explica o sucesso de inscries e de pblico a cada ano.

Em 2005, o Festival emplacou seu recorde ao receber 1.880 msicas para a pr-classificao, 57% a mais que no ano anterior, incluindo inscries de outros pases. Nos ltimos 5 anos, mais de 6.000 msicas foram inscritas. A estimativa para este ano um crescimento de 10% a 15%. O sucesso no aumento do nmero de inscries tambm extensivo ao pblico que circula por Alegre durante o evento. Na dcada passada, o municpio recebia 10 mil visitantes durante o Festival. No ano 2000 esse nmero subiu para 100 mil visitantes, e para2006 eram esperados 150 mil espectadores. O Festival oferece uma das maiores premiaes do Brasil. Atualmente, o evento acontece no Centro de Lazer Geraldo Santos, uma rea que possui mais de 30.000 m. O local abriga uma completa infra-estrutura de palco, sonorizao, iluminao, camarote, praa de alimentao, arquibancadas e banheiros qumicos, alm de postos de atendimento mdico e policial. Alm do evento em si tambm acontece o "Rock da Tarde" e o "Tarde Folia". "Rock" a gria capixaba para "festa", "balada", e por isso (e no pelo gnero musical) que o "Rock da Tarde" recebe esse nome. O evento ocorre durante todas as tardes da poca do festival na cidade, sendo comandado normalmente pelo palco onde ocorrem as disputas das msicas do festival (com bandas de todo o pas e at de fora do pas), e tambm pela "Casa da Jovem Pan" e por carros de som em todas as ruas. J o "Tarde Folia" uma micareta fechada com trio eltrico, e acontece em apenas um dos dias do festival.

http://www.alegre.es.gov.br/

AracruzAracruz um municpio brasileiro do estado do Esprito em 2010 era de 81.746 habitantes. Santo. Sua populao estimada Localizado no litoral norte capixaba, o municpio de Aracruz iniciou-se como um aldeamento jesuta denominado Aldeia Nova, margem do rio Piraqueau, em 1556. No decorrer de sua formao, o municpio teve diversos nomes como Santa Cruz, Sauau e por fim, Aracruz. A denominao Sauau, que em tupi-guarani significa macaco grande, foi dada ao local (hoje cidade de Aracruz) devido a regio ser mata fechada e habitada por macacos de grande porte. Por no existirem na Itlia, esses animais com suas algazarras atraam a ateno de trabalhadores da regio e principalmente dos imigrantes italianos estabelecidos no municpio. Durante o perodo colonial e imprio a regio no teve um papel de muita importncia tanto na poltica quanto na econmica do Esprito Santo. Em 1832 o imigrante italiano Pietro Tabacchi, chegou regio de Santa Cruz, e fundou a Fazenda Nova Trento em homenagem a sua terra natal. Posteriormente, o mesmo seria o responsvel pela vinda de 386 famlias italianas sadas do Porto de Gnova em 3 de janeiro de 1874, trazendo consigo instrumentos agrcolas.

Com a Resoluo n 2, em 3 de abril de 1848, foi criado o Municpio de Santa Cruz (hoje Aracruz), com sede na Vila de Santa Cruz. Mas somente em 1891, a Vila de Santa Cruz foi elevada categoria de cidade, em base no decreto estadual n 19. Tornou-se muito prspero, com um Porto Fluvial (no rio Piraqueau) muito movimentado, no entanto, o desenvolvimento do porto foi prejudicado pela construo da Estrada de Ferro Vitria x Minas, e da BR-101, em 1940. No tocante a poltica, obteve destaque no incio do sculo XX, a famlia Lamgo, que tinha como patriarca o agricultor de ascendncia portuguesa Augusto Corra Lamgo, vulgo Coronel Lamgo, que dominou a poltica santacruzense (a sede era no distrito de Santa Cruz) por mais de quarenta anos. A transposio da sede foi aprovada na cmara de vereadores em 1948. No entanto, houve descontentamento em grande parte da populao do distrito Santa Cruz. No dia da mudana, foi chamado reforo policial, temia-se a reao pblica. A transferncia ocorreu somente dois anos depois, durante o governo de Luiz Theodoro Musso. Vale ressaltar que a transposio da sede, foi feita com o intuito de unir os vrios distritos, dado que a nova sede encontrava-se estrategicamente localizada no meio do municpio. A partir da instalao da antiga Aracruz Celulose, que devido aos problemas financeiros ocasionados com a crise econmica de 2009, se reestruturou financeiramente com outras empresas, assim hoje, chamando-se FIBRIA, ocorre uma transformao scio-econmica da regio, dando incio ao segundo ciclo que culminou com o desenvolvimento dos setores de indstria, comrcio e servios, a populao de aproximadamente 75.000 habitantes passou a ser predominantemente urbana, com um Produto Interno Bruto de R$ 2.377 bilhes e uma renda per capita/ano de 32 mil reais por habitante. Como exemplos desta nova realidade, destacam-se: A importncia estratgica do Municpio para a logstica e a matriz energtica brasileira,

considerando as possibilidades de distribuio de biodiesel e etanol calculadas pelo Governo Federal; A modernizao e diversificao do Porto de Barra do Riacho, incluindo os

investimentos da Transpetro para implantao do terminal de beneficiamento e transporte do Gs Liquefeito de Petrleo GLP, e as possibilidades de movimentao de granis lquidos e carga geral em contineres; A duplicao do terminal porturio especializado em celulose e madeira Projeto

Portocel 2; Os grandes investimentos em petrleo, gs e derivados, pela Petrobras;

Recentemente, a Petrobras descobriu reservas de petrleo no municpio, e isso contribuiu com que as reservas de petrleo do estado do Esprito Santo ficasse em segundo lugar do pas, atrs somente do Rio de Janeiro.

Gasodutos:

1. 2.

So Mateus/Vitria, que atravessa a orla de Aracruz tangenciando a zona

porturia e o Centro Empresarial de Vila do Riacho; e Cacimbas-Porto, ligando as plataformas do Norte do Estado ao Porto de Barra

do Riacho, objetivando a exportao do gs capixaba. Um dos seus principais pontos tursticos so as belas praias de Barra do Sahy, Mar Azul, Putiri, Praia dos Padres, Coqueiral e Santa Cruz. A mais badalada do municpio a de Barra do Sahy. Elas so visitadas principalmente por mineiros e pessoas da regio centro-oeste do pas em temporadas de vero. Infelizmente, o turismo em Barra do Sahy vem sendo prejudicado devido aos baixos investimentos da prefeitura do municpio nas festividades de vero e Carnaval. Durante 40 anos, houve uma disputa por terras entre a populao indgena do municpio (etnias Tupiniquim e Guarani) e a empresa FIBRIA (antiga Aracruz Celulose). Os indgenas alegavam possuir direitos sobre cerca de 18.000 ha da terra utilizada pela empresa para plantao de eucalipto desde meados da dcada de 1960. Em 1983 foi demarcado pela primeira vez cerca de 2000 ha atravs de um acordo entre a empresa e a Fundao Nacional do ndio (Funai). Os quais passaram a compor as Terras Indgenas Caeiras Velhas, Comboios e Pau Brasil. Esse acordo foi realizado dentro da poltica indigenista da poca, porm seria considerado inconstitucional pela legislao atual. Desde meados dos anos 1980, os ndios lutavam pela reviso da extenso das terras, considerados por eles como insuficientes para sua reproduo fsica e cultural. Em 1994 um estudo antropolgico elaborado pela FUNAI, dentro das determinaes da legislao indigenista ps-88, props o aumento das terras demarcadas em 16.000 ha. Porm, o Ministro da Justia da poca autorizou a demarcao de uma rea menor (cerca de 5.000 hectares, totalizando pouco mais de 7.000 ha). O conflito pelos 11.000 ha restantes se desenrolou de 1998 at 2007. Em 2007, aps 40 anos de conflito entre a empresa e a populao indgena, o Ministro da Justia Tarso Genro editou portaria declarando os 18.000 ha reivindicados como terras indgenas, cuja demarcao foi viabilizada por um acordo com a empresa, na qual ela abria mo de contestar a demarcao judicialmente e em troca poderia retira o eucalipto j plantado e os ndios se comprometeriam a no mais reivindicar expanses nas TIs.

Anchieta

A cidade de Anchieta tem sua origem ligada aldeia de Iriritiba, tambm chamada Reritiba, que, em tupi, significa "muitas ostras"[6]. A aldeia foi fundada pelo padre Jos de Anchieta em 1561. O padre transferiu-se definitivamente para Reritiba em 1587 e faleceu em 9 de junho de 1597. Nesse perodo, produziu grande parte de sua obra literria e dramtica, o que faz da cidade de Anchieta um dos beros dessas artes no Brasil. Com a expulso da Companhia de Jesus das terras portuguesas em 1759, a aldeia de Reritiba recebeu o foro de vila com o nome de Vila Nova de Benevente. Logo aps a partida dos jesutas, a vila passou por um perodo de decadncia devido desocupao da regio pela maioria dos nativos. Em 12 de agosto de 1887, a vila foi elevada condio de cidade, recebendo um novo nome: Anchieta, em homenagem ao famoso padre jesuta que ali viveu e morreu no sculo XVI[7]. A vila tomou novamente impulso em sua economia a partir da chegada, pelo porto de Benevente, de milhares de colonos italianos entre os anos de 1874 e 1895. Da vila, surgiram, tambm, as atuais cidades de Alfredo Chaves, Pima e Iconha. Sua populao estimada em 2004 era de 21.352 habitantes. Anchieta dividida

administrativamente em trs distritos: Alto Pongal, Anchieta, Jabaquara. Uma parte da economia de Anchieta est baseada na agricultura familiar. Entre as principais culturas destacam-se a banana, a mandioca, o milho, o arroz, o caf e o feijo. A banana aparece juntamente com o caf, nas regies montanhosas do municpio e nas encostas dos planaltos. O feijo, o arroz e o milho so cultivados nas reas de baixada, sendo o arroz do tipo irrigado. A pecuria tambm forte no municpio sendo que 68% da produo so de leite e 32% de corte. O segundo maior rebanho do municpio o suno seguido por outros menores como o eqinos, caprinos, ovinos. A pesca tambm ajuda a movimentar a economia da cidade. Essa atividade realizada no litoral do municpio ou em alto mar, na regio de Abrolhos. A maior receita do municpio vem das empresas situadas na regio. A Samarco Minerao S.A. responsvel pelo maior repasse, que de forma direta proveniente do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS). De forma indireta est a arrecadao atravs das empresas terceirizadas, por meio do Imposto sobre o Servio de Qualquer Natureza (ISSQN). O municpio est passando por um grande desenvolvimento com a implantao de um plo siderrgico na regio. A Usina de Tratamento de Gs (UTG) j foi inaugurada e est em pleno funcionamento. Novos empreendimentos esto previstos para o municpio, como a 4 Usina de Pelotizao da Samarco Minerao, a Companhia Siderrgica de Ub (CSU) e o porto da Petrobrs.

http://www.anchieta.es.gov.br/

gua Doce do Nortegua Doce do Norte um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao estimada em 2004 era de 12.777 habitantes. A rea territorial de gua Doce do Norte foi doada, em 1949, pelo fazendeiro Domingos Marculino, que, de acordo com a vontade popular, teria emprestado seu nome localidade. Mas acabou prevalecendo denominao ligada ao hbito daqueles moradores de servirem-se de um cafezinho to ralo que se assemelhava a gua doce. A povoao de gua Doce do Norte, ento pertencente ao municpio de Barra de So Francisco, foi criada em 11 de outubro de 1949, recebendo o status de distrito em 1931. Em 6 de maio de 1988, pela Lei n 4066, foi o municpio desmembrado do de Barra de So Francisco e em 1 de janeiro de 1989, instalado.

Atlio VivcquaAtlio Vivcqua um municpio da regio sul do estado brasileiro do Esprito Santo. Sua populao estimada em 2004 era de 9.179 habitantes. Antigamente seu nome era Marap, sendo que at hoje conhecido por esse nome. Era apenas um distrito de Cachoeiro de Itapemirim, mas foi emancipado pelo governador Atlio Vivacqua em 1963. um municpio calmo, tpico de um municpio de interior. Com as maiores riquezas e belezas naturais, ainda no exploradas economicamente. A economia local est em um estgio de evoluo, por ser uma cidade do interior, h uma grande produo de matria prima agrcola, como leite e plantaes de caf. Entretanto, aos poucos vem se industrializando, principalmente no setor de rochas ornamentais. J, o comrcio local ainda pequeno no possuindo grandes lojas e marcas. A cultura preservada, como blocos de boi pintado, quadrilhas, as folias de reis e festa expo pecuria, entre outras. A cultura local tpica de um municpio interiorano, havendo um incipiente artesanato. Um municpio com costumes tpicos de cidade do interior. As famlias so numerosas e geralmente moram perto. Na paisagem urbana, destacam-se as casas antigas conservadas. As riquezas naturais do um toque especial ao municpio, sendo que o turismo ainda no se desenvolveu suficientemente. Dentre as atraes, destacam-se: A Pedra do Moito, que smbolo do municpio, sendo um timo local para uma

caminhada em subida, que compensa pela viso maravilhosa da regio. O Poo Dantas, que um riacho que foi represando naturalmente, onde muito

freqentado pelos moradores no vero, e no caminho poder ser visto um moinho da poca dos escravos.

A Pedra das Caveiras, que fica logo acima do poo Dantas, e era rota de fuga dos

escravos, e uma escalada muito boa para os adeptos da prtica.

http://www.pmav.es.gov.br/

guia BrancaHistoricamente data de 1925, a presena dos primeiros desbravadores, sendo pioneiro Antnio Francisco Coelho (Antonio Perigoso), morando em casas rsticas s margens do Rio So Jos, onde se localiza hoje o municpio de guia Branca. Em 1928, o ento governo do Estado do Esprito Santo, representado pelo Sr. Aristeu Borges de Aguiar, juntamente com Dr. Walery Korszarowski, celebraram um contrato de colonizao Towarzystwo Kolonizacyjne com a Polnia. Este contrato previa a introduo de poloneses no norte do ES. No ano 1929, famlias polonesas que desembarcaram no Brasil decidiram criar um novo vilarejo no Estado do Esprito Santo. Nascia naquele ano o Municpio de guia Branca, cujo nome foi inspirado no smbolo da nao Polonesa que se estende desde a Idade Mdia. guia Branca se localiza no noroeste do estado do Esprito Santo e possui cerca de 450 km. A economia basicamente voltada para agricultura, com a produo de caf, e extrao de granitos.

ApiacO municpio majoritariamente catlico, sendo que os maiores eventos realizados no mesmo so os de cunho religioso, como a famosa Festa de Julho, onde comemorado o dia de sua padroeira, Senhora Sant'Ana. A festa conta todos os anos com a participao de vrios artistas de nvel nacional e atrai pessoas de todas as idades que movimentam enormemente a economia do municpio. Apiac tem suas atividades econmicas voltadas para a agricultura familiar. A cidade possui baixo ndice de industrializao e somente um hospital, que atende apenas casos emergenciais. Apiac tambm conhecida pelas catstrofes naturais (enchentes) e por seus famosos escndalos polticos. No ano de 2008 o prefeito "Z Keres", reeleito com a diferena mnima de 142 votos contra um nico adversrio, foi indiciado pela Polcia Federal por Captao Ilcita de Sufrgio e Formao de Quadrilha. Segundo a Polcia Federal, 50 famlias teriam sido beneficiadas com o esquema e de acordo com o inqurito as testemunhas seriam praticamente incontveis. Quem concedeu a diplomao ao acusado foi apontada como envolvida no escndalo de nepotismo do TJES. Cabe agora Justia realmente justa a deciso do caso.

Trecho do inqurito"Ao coordenada, em que os diversos esquemas apresentados interagiam na busca desenfreada por votos. Vislumbrando-se a seqncia de crimes eleitorais ocorridos no resta dvida quanto configurao do delito de formao de quadrilha (...) Durante as oitavas realizadas in loco constatou-se o auto grau de pobreza das pessoas que compareciam para depoimento..."

Alto Rio NovoAlto Rio Novo um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao estimada em 2004 era de 6.695 habitantes. O povoado de Alto Rio Novo teve incio em abril de 1921 aps ser povoado por uma expedio de aventureiros em busca de novas fronteiras. A expedio que era liderada por Jos Marques da Silva e Jos Ludjrio da Silva seguiu a nascente do Rio Bananal e aps subir pela Serra da Cangalha no Alto Beija-Flor encontrou um rio chamando-o de Rio Novo. Ali os aventureiros se instalaram com suas famlias e o povoado ganhou o nome de Alto Rio Novo. Esses primeiros moradores plantaram milho, feijo e arroz. O plantio de caf comeou em 1925 e at hoje o principal produto do municpio. Entretanto, no incio dos anos 90, os baixos preos do produto afugentaram muitos moradores, que venderam suas terras e migraram para Estados como Rondnia, Par e Mato Grosso. O plantio de caf continua, mas divide espao com outras culturas, como arroz, feijo, milho, eucalipto e banana. Alto Rio Novo foi emancipado de Pancas em 1988 e possui topografia acidentada, com altitude que varia de 500 a 900 metros. A sede est a 500m. Monte Carmelo e Vila Palmerino so os outros distritos do municpio. A temperatura varia de 12 a 32 graus. O relevo acidentado d origem a diversas quedas d gua, entre elas a Cachoeira de Santana - Vila palmerino (21 km da sede), do Brech (3 km da sede) e de Monte Carmelo (7 km da sede). Outras atraes so o Pico dos Abelheiros, com 900 metros de altitude, e a Igreja de So Jos, na Praa Carlos Manoel Klen.

Alfredo ChavesAlfredo Chaves um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao estimada em 2004 era de 14 585 habitantes. A cidade fica localizada na encosta da serra capixaba (serra do castelo). A cidade tambm possui algumas das melhores rampas de asa delta e vo livre do pas. O nome da cidade uma homenagem a Alfredo Rodrigues Chaves, ministro da colonizao no imprio brasileiro.

http://www.alfredochaves.es.gov.br/default.asp

Boa EsperanaBoa Esperana um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Localiza-se a uma latitude 1832'24sul e a uma longitude 4017'45" oeste, estando a uma altitude de 140 metros. Sua populao estimada em 2004 era de 14 077 habitantes. O municpio de Boa Esperana nasceu de uma pequena sesmaria de 72 alqueires de terras, adquiridos do Estado, por Antnio dos Santos Neves com a finalidade de explorar a madeira da regio, rica em jacarand e peroba. De 1919 a 1920 foi instalada a primeira serraria de madeira em Boa Esperana, cujo maquinrio foi transportado atravs do brao do rio So Mateus. Esse maquinrio era tocado a vapor. No ano de 1921, chegou a Boa Esperana, provavelmente no ms de junho, Joo Antnio do Livramento, vindo da cidade de Palmares, estado do Sergipe, com a esperana de conseguir uma vida melhor. Chegando a Boa Esperana, que na poca era coberta por matas, Antnio dos Santos Neves passou para Joo Antnio a gerncia da serraria. Anos depois, a serraria fechou, devido desvalorizao da madeira. Ento, Joo Antnio passou a gerenciar somente o corte de madeiras em toras, que eram puxadas por bois de canga do interior das matas at a margem do rio do Norte. Quando o rio enchia, as madeiras desciam amarradas ou a reboque, seguidas por canoeiros que faziam-na chegar em So Mateus, onde a madeira de segunda era serrada e as madeiras de primeira seguiam de navio rumo cidade do Rio de Janeiro. Estando instalado na regio e com o cargo de gerente, Joo Antnio volta para Sergipe, trazendo consigo seus irmos Daniel e Roseno, cunhados e primos. Seus cunhados, por terem deixado seus familiares em Sergipe, no resistem e retornam ao nordeste. Em 1922, Joo Antnio amasia-se com Maria de Souza, que veio de Viana para So Mateus com seu irmo Jos Horcio de Souza, um marinheiro que resolveu vir para Boa Esperana. Joo e Maria viveram amasiados durante 18 anos, casando-se no estado civil em So Mateus (na poca, Boa Esperana era distrito de So Mateus). No dia 13 de maio de 1923 nasceu Darcy do Livramento, o primognito do casal e o primeiro filho de Boa Esperana. Depois de Darcy, nasceram Davi do Livramento, no dia 5 de abril de 1924, Delmira do Livramento, Delzira do Livramento em 13 de maio de 1927 e por ltimo, Delfina do Livramento em 29 de fevereiro de 1929. Darcy e Davi passaram a ajudar seu pai na extrao de madeira. Com seu rduo trabalho, Joo Antnio e seu irmo Roseno compraram seu pedao de terra que deram o nome de Fazenda Boa Mira. Anos depois, Roseno vende a parte que lhe pertencia para o seu irmo e volta para o Sergipe. Joo construiu uma casa na fazenda e passou a residir l com sua esposa e filhos, onde passou a criar bois. Ele construiu tambm uma casa de farinha, com moinho tocado gua, que fornecia energia eltrica.

No ano de 1939, Antnio dos Santos Neves comprou um caminho, facilitando o transporte de madeira, que at ento era feito somente por bois de canga e pelo rio do Norte, surgindo ento as primeiras estradas, pois antes eram somente carreiras no meio da mata. No ano de 1940, a famlia passou por um grande sofrimento. Delmira do Livramento, de quatorze anos, e Delzira do Livramento, doze anos, vieram a falecer vtimas do sarampo, j que na poca no havia assistncia mdica. Na tentativa de salvar as meninas, veio de Nova Vencia um farmacutico chamado Zenor Pedrosa Rocha, o qual receitou uma injeo, que no surtiu efeito, j que a doena j estava muito avanada. Os padres vinham de Nova Vencia. Nessa ocasio, o padre Zacarias veio para batizar Delmira e Delzira. Quando chegou na casa de Joo Antnio, num dia de domingo, Delzira j estava morta dentro do caixo no centro da sala. Ento, o padre a benzeu com gua benta e batizou Delmira, que veio a falecer numa quinta-feira, cinco dias mais tarde. Aps trs meses, o padre Zacarias voltou residncia de Joo Antnio, onde foi realizada a primeira missa de Boa Esperana. Nessa missa, foi celebrado o casamento religioso de Joo Antnio do Livramento e Maria de Souza do Livramento, alm do casamento do pai adotivo de dona Elpdia e sua me, Maria Ribeiro, entre outras pessoas. Alm dos casamentos, o padre Zacarias realizou o batizado de Darcy, Davi, Delfina e de outras crianas, e fez tambm a primeira comunho de Elpdia e dos recm-batizados. Os sacramentos eram celebrados nas casas, devido falta de uma igreja. Joo Antnio no se casou antes porque desejava casar-se e batizar os filhos em sua terra natal, a cidade de Palmares, no Sergipe. No dia 29 de janeiro de 1945, Darcy do Livramento, com 21 anos e Elpdia Gonalves, com 17 anos, saram de casa, pois a famlia dos dois no aprovava sua unio e tambm por Elpdia ser muito maltratada pelo padrasto. Os dois saram de casa noite e foram para um local na poca perto do crrego da gua Fria, chamado Mutunzinho, onde permaneceram por trs meses. A me de Elpdia, aps quinze dias, foi visit-la. Depois desses trs meses, o casal veio para a vila de Boa Esperana. Darcy trabalhou na construo da estrada rumo So Mateus at nas proximidades da propriedade de Dil Barbosa. Ento, Darcy e Elpdia moraram num local chamado Prazo, por trs meses. Saindo desse local, mudaram para o crrego da gua Fria, passando a residir numa humilde casa rodeada de mata, onde tiveram trs filhos: Maria das Dores (a Dorinha), que nasceu em 15 de junho de 1946 e faleceu cinco meses depois e Josepha, nascida em 26 de outubro de 1947. Nesse mesmo ano, no dia 27 de dezembro, Darcy e Elpdia foram de cavalo para a cidade de So Mateus, onde foi realizada a cerimnia religiosa do seu casamento na igreja So Benedito. No dia 4 de setembro de 1949, nasce o terceiro filho do casal, Gilberto. Completados sete anos que moravam na gua Fria, no ano de 1951 mudaram novamente para a vila de Boa Esperana.

No dia 29 de outubro de 1952 nasceu o quarto filho do casal, Jordano. Depois seguiram-se o nascimento dos outros filhos: Jorzolina, Josefina, Joseth, Joo Antnio, Darcy, Rosimari, Rosiane e Elismara. O municpio de Boa Esperana foi elevado categoria de Distrito em 1949, atravs da Lei n. 65.265, de 22 de outubro de 1949, sendo criado anos depois, pela Lei n. 1.912, de 28 de dezembro de 1963, que foi publicada no Dirio Oficial em 4 de janeiro de 1964. O municpio foi desmembrado de So Mateus e instalado no dia 3 de maio de 1964. Uma das instituies pblicas mais culturais e motivadoras de Boa Esperana a Biblioteca Pblica Municipal, onde encontra-se o acervo com milhares de livros disponibilizados para a populao. Assim tambm a Escola Estadual Antnio dos Santos Neves, pioneira na incluso de cerca de 15% da populao nos estudos. 78% da economia do municpio vem da agricultura, e desses 78%, 43% so das colheitas do caf, iniciadas em maio. O municpio tambm tem uma forte potncia na cultivao e exportao de pimenta-do-reino e uma parcela visvel na produo de mamo papaia. Cerca de 27% da populao so desempregados e 14% so analfabetos.

Barra de So FranciscoBarra de So Francisco um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao, segundo contagem feita peloIBGE, em 2007, era de cerca de 39.627 habitantes[6]. O ltimo censo no mostrou os mesmos nmeros e acredita-se que sua populao seja estimada em torno dos 42 mil habitantes. As principais fontes de renda do municpio so a extrao de granito e a agricultura. Cidade de comrcio diversificado tem atrado bons profissionais da rea da medicina e empresrios em geral, notadamente os ligados rea de minerao. O municpio um que possui a populao mais protestante, com destaque para as igrejas: Presbiteriana, Assemblia de Deus e Batista. A expanso do protestantismo visvel. A "Igreja Matriz-Catlica" de Barra de So Francisco, carto-postal da cidade, foi construda em 1955 e visitada por brasileiros e estrangeiros.

Baixo GuanduMunicpio criado no dia 10 de abril de 1935, foi praticamente colonizado e ocupado por fluminenses de Cantagalo e imigrantes europeus, principalmente os italianos. A histria de Baixo Guandu est diretamente ligada ao pioneirismo que marcou o comeo do sculo XX na regio do vale do Rio Doce. Os trilhos do primeiro trem chegaram em 1907 e

somente da as atividades econmicas foram intensificadas. A madeira abundante era retirada e levada pelos comboios Capital. Segundo depoimento de bandeirantes e viajantes que percorreram o baixo do Rio doce desde a segunda metade do sculo XIX at os meados do sculo passado, os ndios botocudos filhos da terra eram senhores da regio compreendendo entre o Rio Doce e o Rio So Mateus. Os colonos estrangeiros se estabeleceram no vale do guandu e outros no ribeiro do Lage. Em ambas as margens, h, ainda hoje, sinais marcantes da herana europia no municpio. Os imigrantes italianos entraram em Baixo Guandu em 1866 por iniciativa do Sr. Francisco Vieira de Carvalho Milagres. A Provncia do Esprito Santo, de 2 de junho de 1866, noticiava que o Sr. Carvalho Milagres escrevera ao seu amigo Guilherme Frederico, anunciando a partida de Genova, com quarenta contratados. Dias depois, chegava, de fato, ao Rio de Janeiro, com quarenta italianos, para suas terras no Rio Doce (5 de junho de 1866). O fazendeiro e colonizador Francisco Vieira de Carvalho Milagres voltou Europa, em 1894, a fim de trazer mais trabalhadores para suas terras. Os imigrantes chegaram no Matteo Bruzzo, conforme o noticirio do Estado do Esprito Santo, de 8 de dezembro do mesmo ano e, dia 10, seguiram para Rio Doce, e, de l, tomaram seu destino, onde at hoje, encontram-se seus descendentes. Como que se tivesse havido o desejo de reparar a supresso do Distrito de Baixo Guandu, o Presidente Henrique da Silva Coutinho criou a colnia em 1905, compreendendo esta rea no legtima do Vale do Guandu, at os limites com o municpio de Afonso Cludio e com Minas Gerais. Repartida e doada a poro em lotes, estes foram vendidos aos colonos italianos, franceses e espanhis neles lotados. A primeira penetrao no territrio do Baixo Guandu, antiga jurisdio do municpio de Colatina, ocorreu em 1875, quando o major Jos Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Paraguai, chega confluncia do rio Doce o rio Guandu e ali estabelece o ncleo que deu origem cidade. A colonizao da regio, iniciada pelo major Milagres, teve sua base sedimentada no trabalho de imigrantes europeus de vrias procedncias, localizada no ncleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba. Baixo Guandu foi a primeira cidade brasileira a receber gua tratada com flor em 1953, com o intuito de diminuir a incidncia de cries, principalmente entre as crianas. Em 1974, foi inaugurada no municpio a maior hidreltrica do Estado, fornecendo energia ao Esprito Santo e a Minas Gerais. O reservatrio, com o aproveitamento das guas do rio Doce, atinge volume 39.500.000 metros cbicos. A barragem de concreto armado mede 45 metros de altura por 539 metros de largura.

Igreja Matriz de So PedroNa segunda metade do sculo XIX, h relatos de que o povoado do Guandu recebeu a visita do padre Francisco de Paula Telles e dos capuchinhos Bento de Bbbio e Miguel do Amor Divino. Logo veio a construo da primeira capela, em 1887, na atual Praa Getlio Vargas. Em 1917, a comunidade passou a fazer parte da parquia de Colatina. Vinte anos mais tarde, por determinao do bispo Dom Luiz Scortegagna, aos 26 de junho, Baixo Guandu foi elevada categoria de parquia. A instalao se deu pelo monsenhor Luiz Cludio de Freitas Rosa, empossando seu primeiro vigrio, padre Aristides Taciano, recm ordenado sacerdote. Foi padre Aristides que iniciou a construo da igreja matriz da nova parquia, em 1942. Muitos criticaram o tamanho do templo, mas o sacerdote dizia que eles estavam construindo uma igreja para daqui a 50 anos. Em 1944, padre Alonso Bencio Leite assumiu a parquia, zelando pela construo da matriz. Com o apoio e a participao dos leigos, fez crescer os movimentos religiosos, atuou no setor social, principalmente na educao e fundou a Ordem Milcia de Cristo. Em 1950, tambm inaugurou a Escola Paroquial. Em 1990, passou a pertencer Diocese de Colatina. De 1991 at 2004, diferentes padres administraram a Parquia So Pedro: padre Marcelo Luiz Basoni, padre Carlos Afonso Sperandio, padre Arthur Francisco Juliatti dos Santos e padre Jsus Bento Fioresi. Desde 2005, o proco desta parquia o padre Neil Joaquim de Almeida, que administra 33 comunidades.

http://www.pmbg.es.gov.br/

Bom Jesus do NorteBom Jesus do Norte um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo.

BrejetubaBrejetuba um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao estimada em 2004 era de 12.611 habitantes.

Conceio do CasteloConceio do Castelo um municpio brasileiro da regio sul do estado do Esprito Santo. O municpio foi criado em 6 de dezembro de 1963 desmembrando-se da cidade de Castelo. A administrao municipal foi instalada em 9 de maio de 1964. O municpio era composto da sede e do distrito de Venda Nova, que, por sua vez, foi desmembrado em 6 de maio de 1988 com o nome de Venda Nova do Imigrante.

No princpio do sculo XVIII, comearam a chegar os portugueses que vinham em busca de riquezas, iniciando assim a conquista nas regies costeiras na Provncia por eles denominada Esprito Santo. Em 1752, com a descoberta de ricas minas de ouro, o nmero de habitantes aumentava, tornando aquele o mais procurado da capitania. A populao que se dirigia para essa regio comeou a construir casas e formar uma pequena povoao. Em 1754, foi construda a matriz sob a invocao de Nossa Senhora da Conceio das Minas do Castelo. Em 1829, fundou-se definitivamente o Aldeamento Imperial Afonsino (hoje Conceio do Castelo), dos ndios Purs. Em 1864, passou a pertencer ao recm criado Municpio de Cachoeiro de Itapemirim. Em 1871, a lei provincial n 09, elevou o Aldeamento categoria de Freguesia de Nossa Senhora da Conceio do Aldeamento Imperial Afonsino. Em seguida, surgiu a primeira parquia da regio de minas de castelo, a igreja N. S da Conceio do Aldeamento Imperial Afonsino, foi reformada e em 25 de maio de 1900. D. Joo Batista de Correia Nery, primeiro Bispo do Esprito Santo, presidiu a sua consagrao. O nome Conceio do Castelo surgiu de dois fatos curiosos. Um deles deve-se impresso causada a um desbravador que, vindo da costa litornea, deparou com uma alta muralha que parecia um castelo. Outro fato que, em homenagem Padroeira da Parquia, surge a denominao "Conceio do Castelo". No ano de 1887, chegou a imagem de Nossa Senhora da Conceio, esculpida em cedro-delbano, na cidade de Douros (Portugal), trazida pelo portugus, Sr. Jos de Souza Pinto que a doou para a Freguesia de Nossa Senhora da Conceio (hoje matriz), no dia 08 / 12 / 1887. Os primeiros habitantes europeus, que eram os Portugueses, eram religiosos e devotos de Maria, N. S. da Conceio. Em 1901, Conceio do Castelo passou a distrito de Cachoeiro de Itapemirim. Conceio do Castelo teve seu primeiro vereador em 1920, Sr. Joaquim de Souza Pinto, que cumpriu seu mandato na Cmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, no perodo de 1920 a 1923. Atravs da Lei n 1687, de 4 de Dezembro de 1928, criou-se o Municpio de Castelo e o distrito de Conceio do Castelo passou a pertencer-lhe sendo elevado categoria de Vila. Nessa poca, elegeram-se Vereadores e atuaram na Cmara Municipal de Castelo, os senhores Harvey Vargas Grilo (Vevey), Mrio Pizzol, Amrico Comarella e Rui Paiva. Em 1963, foi apresentado um projeto de lei na Cmara de Castelo, para emancipar Conceio do Castelo, sendo este aprovado. Atravs da Lei n 1909, de 6 de Dezembro de 1963, criou-se o Municpio de Conceio do Castelo e a instalao oficial deu-se em 9 de Maio de 1964. O Legislativo Municipal foi

instalado oficialmente em 31 de Janeiro de 1967, s 14:00 horas, no grupo escolar Elisa Paiva, sendo a sesso presidida pelo MM. Juiz Eleitoral Dr. Jos Eduardo Grandi Ribeiro, e em seguida presidida pelo Vereador mais votado, Sr. Ademar de Vargas e Silva. O primeiro prefeito nomeado foi o Sr. Harvey Vargas Grilo (Vevey), foi substitudo pelo interventor, Dr. Antelmo Venturim, que governou at janeiro de 1967. O primeiro prefeito eleito pelo voto popular foi o Sr. Antenor Honrio Pizzol que governou no perodo de 1967 1970. Conceio do Castelo localiza-se em latitude sul de 2021'23 e em longitude oeste de Greenwich de 4114'39, com rea de 361,7 Km2, equivalente a 0,79% do territrio estadual. Terras altas, clima e paisagem de montanha, tm relevo fortemente ondulado e montanhoso, no tem diviso administrativa, sendo a sede o distrito nico. Altitudes que variam de 540m na sede e 1500m na pedra do Rego. A bacia hidrogrfica do municpio a do rio Itapemirim, destacandose os rios Castelo e Viosa e seus pequenos afluentes. O rio Castelo, principal afluente do rio Itapemirim, banha a cidade e a abastece. O clima temperado, porm podendo se estabelecer diferena entre as regies altas e baixas. Conceio do Castelo tem uma populao estimada em 11.063 habitantes e aproximadamente 7.464 eleitores. Seu patrimnio histrico constitudo de velhos casares das fazendas, o prdio onde funciona o Legislativo Municipal, trechos ainda caminhveis da estrada do Rubim (ou de Pedro de Alcntara) e a mata dos Oliveira. Dispe de uma boa infra-estrutura, estando apto a receber investimentos internos e externos, principalmente no segmento agro turstico; servido pela BR 262 e trs rodovias estaduais. Quanto aos aspectos econmicos, o Municpio caracterizado como agropecurio, e nesta atividade est a ocupao principal da mo-de-obra e a renda. Outras atividades como indstria, comrcio e servios, so complementares da renda local. Na agricultura, destaca-se o caf, milho, feijo, abacate, banana, limo, tangerina ponkan, tomate e inhame. Conceio do Castelo um dos poucos municpios do Esprito Santo com cobertura vegetal de mata Atlntica, com diversas espcies de madeira-de-lei. O municpio de Conceio do Castelo rico em potencial hdrico, onde se destacam inmeras cachoeiras de guas cristalinas. A vegetao exuberante, estando preservados 7% da Mata Atlntica do Esprito Santo. Tem o relevo mais acidentado do Estado, com altitude de 640m na sede e o ponto culminante com 1.502m. O clima predominante em todas as estaes o clima de montanha, entre os melhores do mundo. No h poluio. Historicamente foi povoado pelos ndios puris, posteriormente pelos europeus, com destaque para os portugueses e italianos que desenvolveram economia agrcola altamente voltada para o agro turismo. O municpio atravessado pelo rio Castelo, principal afluente do rio Itapemirim. 9 de maio Emancipao poltica 8 de dezembro Dia da padroeira Nossa Senhora da Conceio

27 a 30 de agosto - Exposio agropecuria e Festa do Sanfoneiro.

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Conceio da BarraConceio da Barra um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao , segundo dados do IBGE em 2007 de 26.230 habitantes. o mais importante balnerio do norte do Esprito Santo. Conceio da Barra um dos mais antigos municpios do estado do Esprito Santo, cujo porto foi o determinante geograficamente para a fundao da cidade. Sua fundao data de 1554, quando os portugueses organizaram expedies para afastarem os ndios das circunvizinhanas de Vila Velha, local onde se estabelecera, o donatrio Vasco Fernandes Coutinho. Vindos do mar, os portugueses aportaram ao norte da foz de um grande rio, chamado pelos ndios de Kiri-Ker ou Cricar pelos portugueses. Receosos do ataque dos selvagens os europeus permaneceram no litoral. Entretanto, os indgenas que habitavam a regio, pertenciam a tribo Guaian, de ndole pacfica e que juntamente com os nufragos de um navio espanhol, ajudaram os portugueses a penetrarem no territrio dando incio ao ncleo populacional. Esses ndios chamavam os brancos de "moab" que significa homem de cala. Devido a situao geogrfica o novo ncleo foi denominado Barra. A povoao logo prosperou devido ao intenso trfego de navios, procedentes da Bahia e de Pernambuco, que nela aportavam.

Cais de Conceio da Barra

Em 1596, a povoao de Barra recebeu a visita do padre Jos de Anchieta, que visitou tambm a povoao no Vale do Cricar, no dia 21 de setembrodo mesmo ano e como era costume denominar as terras e os acidentes geogrficos com o nome do Santo do dia, Anchieta trocou o nome do rio para So Mateus e deu a povoao o mesmo nome. E com essa troca de nomes, o ncleo populacional da margem esquerda, passou a se chamar-se Barra de So Mateus.

Em ato datado de 11 de agosto de 1831, Barra de So Mateus foi instituda parquia, sob a invocao de Nossa Senhora da Conceio, cuja imagem era venerada numa rstica capela erguida nos primrdios da colonizao, onde se encontra at os dias de hoje. Foi elevada a categoria de Vila por resoluo do Conselho do Governo datado de 2 de abril de 1833, sendo chamada Vila de Nossa Senhora da Conceio da Barra do Rio So Mateus. A solenidade da instalao da cidade deu-se a 6 de Outubro de 1891, ficando estabelecido por lei, este dia, para se comemorar o dia do municpio. A cidade recebeu a denominao de Conceio da Barra, sendo o primeiro nome uma homenagem a padroeira e o segundo, lembrando o primeiro nome que os portugueses deram povoao. No dia 10 de junho de 1892, foi criada a comarca do novo municpio, que teve como juiz de Direito Carlos Gonalves. A povoao da Barra de So Mateus muito contribuiu para o desenvolvimento da capitania do Esprito Santo. Segundo o poema do padre Jos de Anchieta, em que descreve a Batalha do Cricar, foi nas guas do rio que banha o municpio, que Ferno de S, filho de Mem de S, ferido perdeu a vida, quando lutava pela expulso dos franceses. O clima tropical seco, como em toda regio litornea, registrando-se uma temperatura mdia mxima de 30 e mnima de 16. O perodo chuvoso vai de setembro a janeiro e a precipitao pluviomtrica de 1200mm. Devido a localizao do municpio, suas terras esto cobertas por dois tipos de vegetao. No litoral predomina a vegetao litornea, e no interior a vegetao costeira. Apesar de devastao de nossas matas para plantao de outras culturas, como a de eucalipto, temos ainda reservas importantes como a Floresta Nacional do Rio Preto, no distrito de Brao do Rio, o Parque Estadual de Itanas, em Itanas e a rea de Proteo Ambiental na sede. Rio So Mateus (antigo Cricar) - nasce em Minas Gerais e desagua noOceano

Atlntico banhando o sul da cidade. Rio Itanas - o mais setentrional dos rios capixabas. Nasce em Minas Gerais e desagua

no Oceano Atlntico banhando o norte da cidade e formando a barra da Guaxindiba. So seus afluentes: Crrego do caboclo, Barreado, Palmeira, Angelim e Preto. Rio So Domingos - nasce na lagoa dos Anjos, neste municpio. So seus afluentes: os

crregos: Fundo, Mota e outros. Desagua no Rio So Mateus (Cricar). Formado de Plancie. Destaca-se a Gruta do Balo com uma extenso de aproximadamente 30m e fica localizada nas dunas de Itanas. Sendo elevada categoria de vila em 1831, a vila da Barra de So Mateus passou a tomar parte na vida poltica. Em 1833, realizou-se eleies para escolha de vereadores e entre os eleitos foi o

escolhido o presidente da Cmara, a quem cabia a responsabilidade de administrar o municpio. Eleitos os vereadores, foi escolhido presidente da Cmara o Padre Manuel dos Santos Pereira. Outros presidentes da Cmara que administravam a vila foram Ricardo Pinto Liberato; Antnio Mendes de Oliveira; Bernardino Jos de Oliveira. Recebendo foros de cidade em 1891, por muitos anos ainda, continuou a ser administrada por intendentes at 1922. Nesse perodo foram intendentes: Jos Pinheiro da Silva; Benardino Jos de Oliveira; Jos Ambrsio Benso; Benevides Lima Barbosa; Hermnio Poyares; Manuel Antnio de Oliveira; Bernardino de Oliveira Filho; Benevides de Lima Jnior; Adolfo Serra. Em 1922, houve eleies para prefeito, tendo o influente poltico Bernardino de Oliveira Filho, apresentando Astrogildo Carneiro Setbal, como candidato a prefeito. O primeiro prefeito eleito do municpio foi o ento, Astrogildo Carneiro Setbal que governou at 1927, quando eleito Manuel Antnio de Oliveira, que no chegou a cumprir todo o seu mandato devido a Revoluo de 1930. De 1930 at 1947 no houve eleies. Nesse perodo, os governadores (denominados interventores) eram nomeados pelo presidente da Repblica e os prefeitos pelos interventores. Os prefeitos nomeados foram Eli Cardoso; Osvaldo Moura Neves; Vindilino de Matos Lima; Mrio Vello Silvares; Edgard Cabral da Silva. Com o fim do Estado Novo e a volta da democracia, recomearam as eleies. E o povo depois de dezessete anos, pode escolher seus representantes. No dia 2 de dezembro de 1947houve eleies para escolha de prefeitos e vereadores. Foi eleito para prefeito Bento Daher e a cmara de vereadores ficou assim constituda por Mrio Vello Silvares, Vindilino de Matos Lima, Jos Nunes da Silva Jnior, Tefilo Cabral e lvaro Lira. Bento Daher tomou posse no dia 31 de dezembro do mesmo ano e deixando o cargo no dia 31 de janeiro de 1951, assumindo o candidato eleito talo Benso, que tomou posse no mesmo e deixou o cargo em 31 de janeiro de 1955, assumindo novamente Bento Daher, que cumpriu mandato at 31 de janeiro de 1959, substitudo por Edward Abreu no Nascimento. Edward Abreu do Nascimento deixou o cargo no dia 31 de janeiro de 1963, sendo substitudo por Mrio Vello Silvares, mas seu estado de sade no permitiu que fosse empossado, assumindo Edgard Cabral da Silva, vice-prefeito. Com o falecimento de Mrio Vello, em junho de 1964 Edgard Cabral assumiu definitivamente o cargo que renunicou devido a uma srie de fatores que envolveram sua administrao, assumindo ento a prefeitura Gasto Kock da Cunha, que na ocasio era o presidente da Cmara de Vereadores, deixando o cargo em 31 de janeiro de 1967. Jos Lus da Costa tomou posse no dia 31 de janeiro de 1967, deixando o cargo 31 de janeiro de 1971, assumindo para o seu terceiro mandato Bento Daher, que durou at 31 de janeiro1973, sendo substitudo por Gentil Lopes da Cunha.

Gentil Lopes da Cunha deixou o cargo 31 de janeiro de 1977, assumindo Humberto de Oliveira Serra, que governou at 31 de janeiro de 1983, substitudo por Alusio Feu Smiderlle, que aps apenas trs meses de governo morreu num acidente automobilstico junto com sua famlia, deixando apenas uma nica filha que no estava no carro. Com sua morte, tomou posse seu vice-prefeito Oribes Storch. Oribes Storch deixou o cargo em 1988, assumindo Humberto de Oliveira Serra, que governou at 1992, substitudo por Joo Alves dos Santos, que deixou no mesmo ano, assumindo Mateus Vasconcelos, que assumiu no dia 1 de janeiro de 1993. Seu sucessor, Nlio Ribeiro Nogueira, assumiu em 1 de janeiro de 1997. Nlio Ribeiro Nogueira foi deposto por processo de impedimento em setembro de 2000, assumindo o presidente da Cmara de Vereadores, Edmundo Noberto, deixando o cargo em 1 de janeiro de 2001, substitudo por Francisco Carlos Donato Jnior. Francisco Carlos Donato Jnior deixou o cargo em 1 de janeiro de 2005, assumindo Manoel Pereira da Fonseca, encerrando em dezembro de 2008. Com os resultados da eleio municipal 2008, o prefeito eleito Jorge Duffles Andrade Donati assumiu a gesto do municpio em 1 de janeiro de 2009, que ir at dezembro de 2012. Em 1856, surgiu a primeira escola da sede do municpio. Funcionando com classes femininas e masculinas. E mais tarde foi criada a escola no distrito de Itanas. Em 1938, as escolas situadas na sede do municpio, agruparam-se, transformando-se em Escolas Reunidas de Conceio da Barra, sob administrao da professora Aldina Serra Daher.

Praia da Barra

O nvel de ensino foi melhorando graas ao interesse que os professores leigos, demonstravam em aperfeioar-se, fazendo cursos em Vitria e em outros municpios. Em 1942, as Escolas Reunidas, transformaram-se em Grupo Escolar como a denominao de Grupo Escolar "Augusto Carvalho". A primeira diretora foi Maria da Glria Cunha, normalista, que concluiu seus estudos no Colgio do Carmo em Vitria.

Para atender a clientela na faixa etria escolar, fez-se necessria a criao de uma nova escola. Em 1952, Conceio da Barra recebia do Governo do Estado o seu primeiro prdio escolar, sob a denominao de Grupo Escolar "Professor Joaquim Fonseca". Essa denominao foi em homenagem ao professor que dedicou grande parte de sua vida, a ensinar a juventude barrense. Em 1958, foi criado o Ginsio em Conceio da Barra, sob a dependncia administrativa da Campanha Nacional de Educandrios Gratuitos. Este sonho tornou-se realidade graas a Christiano Dias Lopes Filho, na poca, presidente da entidade no estado, atendendo pedido de amigos e correligionrios. Os cursos de Habilitao para o Magistrio e Tcnico em Contabilidade, foram criados em 1970, na gesto do prefeito Jos Luiz da Costa. Em 1973, o prefeito Gentil Lopes da Cunha, fez uma restaurao na parte administrativa, criando, pela Lei 1.055/73, vrios departamentos, com a finalidade de descentralizar os encargos que envolve uma administrao. Foi ento, criado o Departamento de Educao, que tinha como finalidade dar assistncia as Escolas e prepar-las para a municipalizao. O primeiro diretor do departamento foi lvaro Feu Smirdelle, logo depois substitudo, pela Maria Gilder Benso Ganem. Ainda em 1973, foi construda e inaugurada na sede do municpio mais um estabelecimento de ensino, denominado Escola de 1 Grau "Prof. Benevides de Lima Barbosa", numa homenagem ao ilustre professor e poeta barrense. Assumindo a prefeitura em 1977, Humberto de Oliveira Serra, reformulou a estrutura administrativa da prefeitura. O Departamento de Educao tambm passou a ter outra estrutura. Foi divido em: Setor de Ensino de 1 Grau, Setor de Ensino de 2 Grau, Seo Cultural. O Departamento de Educao um rgo de assessoramento a poltica educacional, competindolhe ainda, elaborar convnios com rgos federais e estaduais. Atualmente o Departamento de Educao chamado de Secretria Municipal de Educao. Conceio da Barra conta segundo o censo de 2005 com 27 escola de Ensino Fundamental, sendo cinco estaduais, 21 municipais e uma privada. duas escolas de Ensino Mdio, sendo ambas estaduais. H ainda quinze unidades pr-escolares, sendo sete municipais e oito privadas. Por muitos anos a populao barrense viveu sem assistncia mdica. Sendo tratados por boticrios prticos que lhes receitavam e preparavam os remdios. O primeiro profissional que se fixou em Conceio da Barra foi Mrio Vello Silvares, que chegou em maro de 1943, enfrentando todas as dificuldades de uma cidade interiorana, de difcil acesso a centros maiores, dedicando-se a sua profisso. Nessa poca o municpio no possua hospital nem posto de sade. Contava apenas com o ambulatrio do Pai Joo, onde funcionava a Serraria da Companhia Industrial de Madeira (CIMBARRA), onde eram atendidos os operrios e suas famlias.

Com a inaugurao do posto de sade, foi-lhe entregue a chefia do mesmo. Mais tarde, um convnio com a Legio Brasileira de Assistncia (LBA), permitiu que fosse fundada a Maternidade Nossa Senhora da Conceio. A construo do hospital teve incio em 1970, na gesto do prefeito Jos Lus da Costa. Atualmente Conceio da Barra conta com trs estabelecimentos de sade, sendo dez municipais e trs privados. trs com fins lucrativos, dois com atendimento de Sade privado SUS, segundo informaes do censo de 2005. Carnaval - considerado o melhor carnaval do Estado do Esprito Santo e por anos sido

considerado o 3 melhor carnaval de rua do pas. Tudo comeou por iniciativa e sob a Batuta do Sargento e Maestro Almir de Souza Santos (O Sgto Almir - tambm autor da msica do Hino de Conceio da Barra) nos idos das dcadas de 60 e 70, que com a Bandinha da Cidade saia s ruas levando o cortejo de Momo tira-colo, formado por muitos (para no dizer todos, poca) os moradores da doce Conceio da Barra. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceio - monumento que guarda aspectos

arquitetnicos das construes jesuticas do Esprito Santo no sculo XVI, mas que foi erguido nosculo XIX. Guarda em seu interior a imagem portuguesa, de origem barroca, de Nossa Senhora da Conceio, a padroeira da cidade. Est localizada na praa Jos Lus da Costa, no centro de Conceio da Barra.

Farol da Barra

Farol da Barra - localizado na Praia do Farol, a 50 metros do centro. Adquirido

na Frana foi construdo em 1914 e sofreu modificaes em 1928. Emitia de 30 em 30 segundos dois lampejos para orientao de navegao. administrado pelo Ministrio da Marinha. Vila de Itanas - localizadas a 24 quilmetros de Conceio da Barra, ao norte. As

atraes so as dunas, o rio Itanas e o famoso forr p de serra concorrido principalmente entre os paulistas e cariocas. Tambm fica l o Parque Estadual de Itanas. Maria Fumaa - A locomotiva Maria Fumaa foi adquirida pela famlia Donato, para

ajudar no escoamento das toras de madeiras oriundas da Vila de Itanas, distrito de Conceio da Barra ES, num tempo em que a necessidade de extrao da madeira eram uma grande fonte de renda. Reformada no ano de 2007 em So Paulo, retornou a Conceio da Barra no dia 12 de janeiro 2008 para voltar a funcionar como Trem Turstico Ambiental. Ticumbi - festa de origem africana, com rica coreografia e cnticos ao som da viola e

pandeiros. Tambm conhecido como Baile de Congos, brincadeira ou Baile de So Benedito, promovido pelos negros devotos de So Benedito h mais de 300 anos. Jongo de So Bartolomeu (24 de agosto) - Baile de origem africana de Silvestre Nag. Pastorinhas (24 de dezembro e 6 de janeiro) - as Pastorinhas so um folguedo do ciclo

natalino que alegra a cidade anunciando o nascimento de Cristo. 12 meninas vestidas de pastoras danam e cantam ao som de canes, entoadas de bandolim, flautas e violes. Com versos de Manoel Duarte da Cunha e msica de Adolpho Serra. Alardo (19 de janeiro) - a luta entre mouros e cristos e apresentado por jovens em

homenagem ao santo guerreiro So Sebastio, inspirado nos episdios das epopias, das conquistas portuguesas do sculo XV, narradas no poema de Os Lusadas. Reis de Boi (6 de janeiro e 3 de fevereiro) - anunciam do nascimento de Cristo, visitam

casas de ilustres conhecidos da cidade que o recebem de porta fechada, enquanto cantam para abrir a porta. Ao som de sanfonas, pandeiros e violes os personagens principais faz o cortejo da morte do Boi e tambm aparacies de Lobisomem e da Loba. Floresta Nacional do Rio Preto Pousada Dolce Vita - A mais moderna e aconchegante pousada da cidade visite o

website Praia da Barra Praia da Guaxindiba (foz natural do rio Itanas) Praia do Farol Praia da Bugia (foz do rio Cricar, margem esquerda) Praia do Pontal do Sul (foz do rio Cricar, margem direita) Praia da Barra Nova (foz artificial do rio Itanas) Praia de Itanas

Praia do Riacho Doce (eleita a segunda praia deserta mais bonita do Brasil pelos internautas, numa enquete feita pela Revista Quatro Rodas Viagem e Turismo e pelo site Viaje Aqui)

Rio So Mateus (Cricar) Rio Itanas Rio So Domingos

maravilha Com as obras de interveno, a cidade de Conceio da Barra, a "princesinha do norte", est ganhando um novo visual. Que ela bela por natureza j do conhecimento de todos, porm agora essa beleza est sendo acentuada. O mar que por muitos anos invadiu e devastou a cidade, querendo tomar o espao que j lhe pertenceu, parece que se acalmou e no mais atinge a orla do municpio. Com a construo dos pers e o "engordamento" da faixa de areia da praia, todo resqucio de destruio est desaparecendo e a balneabilidade devolvida ao litoral. Aps muita luta do ltimo prefeito para conseguir recursos, o povo barrense passa a vislumbrar a possibilidade de ter um turismo ainda mais forte, sua atividade pesqueira retomada e a auto-estima elevada.

http://www.conceicaodabarra.es.gov.br/

CasteloCastelo um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Localiza-se a uma latitude 2036'13" sul e a uma longitude 4111'05"oeste, estando a uma altitude de 100 metros. Segundo o IBGE a populao em 2010 de 34.826 habitantes. Localizada ao sul, uma das mais belas cidades do Esprito Santo, tambm uma das mais progressistas do estado. Possui um timo padro de vida, sendo sua populao predominantemente descendente de italianos. Seu ndice de desenvolvimento humano (IDH) 0,762 (mdio alto), estando na 16 posio entre os 78 municpios do estado. O municpio tem seu relevo bastante acidentado, com temperatura mdia de 22C. Castelo foi inicialmente, como a maioria do territorio brasileiro, povoado por ndios, estes, da etni Botocudos e Puris que habitavam as montanhas e vales da regio. Os registros iniciais da colonizao, no incio do sculo XVIII, surge das viagens s minas gerais e da procura de ouro pelos mineradores em busca deste metal nobre. Porm a vida dos destemidos desbravadores no era nada fcil, devido aos embates com os nativos que viam suas terras serem invadidas por estranhos. A colonizao se originou especificamente na Serra do Castelo, que mais tarde daria nome cidade, assim chamada devido a formao dos montes e vales que lembravam os castelos

medievais europeus. Neste local foram encontrado os primeiros vestgios do mineral, sendo pioneiro nesta atividade extrativista o minerador Pedro Bueno Cacunda, que viria posteriormente a fundar o Arraial de Santana. Os conflitos entre os ndios e mineradores no findariam por ai. Aps 1770 a crise entre os nativos e os invasores se acirraram de tal maneira que os primeiros se refugiaram na gruta do Limoreiro e logo ofereceram resistncia aos desbravadores, expulsando-os para as regies vizinhas em direo Vila de Itapemirim, acompanhando o curso do rio Caxixe, aproximadamente nas imediaes da Fazenda do Centro, que viria a receber esse nome posteriormente. Por volta de 1845 os primeiros fazendeiros da regio, iniciando a explorao agrcola nas margens do rio Castelo e do Caxixe, j utilizando nesse perodo a mo de obra escrava, impulsionaram sobremaneira o desenvolvimento da localidade. A partir de ento, a Fazenda do Centro passou de arraial de minerao qualidade de povoado servido de capela, senzala, engenho, paiis de caf. Ressalte-se que essa propriedade foi posteiormente palco daquela que seria a primeira reforma agrria no Brasil com a aquisio da Fazenda pelos padres agostinianos que, tempos depois, a repassariam, em pequenas propriedades, a imigrigantes italianos.A fazenda do Centro encontra-se exposta visitaes onde podemos ver e estar em um grande cone do passado, histria, "escravatura". O distrito de Castelo foi criado em 31 de julho de 1881, pertencendo assim ao municpio de Cachoeiro de Itapemirim, vindo a conseguir sua autonomia administrativa em 25 de dezembro de 1928. Coberto pelo relevo de rochas cristalinas, com terreno acidentado pelas derivaes da Serra da Mantiqueira, a cidade exibe diversas belezas natuarais: Forno Grande, Serra da Povoao, da Estrela do Norte, da Prata, do Ponto e Sete Voltas.O ponto culminante o Pico do Forno Grande, um afloramento rochoso com cerca de 2,080 mts de altitude situado no Parque Estadual do Forno Grande. Do cume avista-se o Pico da Bandeira de um lado e o mar e as cidades litorneas do outro. No municpio h tambm o Parque Estadual de Mata das Flores, com remanescentes da Mata Atlntica. Assim como o Parque Estadual do Forno Grande, tambm administrado pelo IDAF. Os rios que cortam a cidade so o Caxixe e o Castelo que tm suas nascentes no alto das montanhas, dirigindo-se para as imediaces da cidade. No passado tinham seus leitos lmpidos e navegaveis, mas devido a atual degradaco j no possuem as mesmas qualidades. O municpio o segundo plo econmico do sul do Estado, tendo um comrcio diversificado, e indstrias de confeces, tinta minerio e minerais. produtor de pedras ornamentais. Possui uma faculdade que mantm vrios cursos de graduao. propcio para a prtica de esportes radicais como vo livre, montanhismo, etc., possuindo vrios pontos ideais para campeonatos de paraglider.

Sede de importantes campeonatos de vo livre, a nvel nacional e mundial. Em termos de turismo, destaca-se a festa de Corpus Christi, quando as ruas da cidade so enfeitadas com imensos tapetescoloridos, feitos com pedras, palhas de cereais e outros materiais diversos num total de quase 3,5 km de extenso, atraindo gente de todo o Brasil. O santurio da Nossa Senhora Rosa Mstica ou Santurio de Aracu (Santurio Imaculada Esposa do Esprito Santo), tambm um ponto religioso e com um forte apelo ao turismo, todo em granito, rocha mineral existente em abundncia neste municpio capixaba.

http://www.castelo.es.gov.br/site/

ColatinaColatina um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. a principal cidade da regio noroeste do estado e sua influncia abrange tambm cidades do leste mineiro. Colatina famosa por seu magnfico pr-do-sol e por suas festas que ocorrem durante o ano todo, como o Baile do Cafona e as diversas micaretas. A ocupao das reas onde hoje situam-se o municpio de Colatina tem relao com a lgica da reproduo da expanso da lavoura cafeeira para as terras de rarefeita ocupao vizinhas ou ao norte do Rio Doce. Colaboraram tambm em tal processo a pouco disponibilidade de terras agricultveis na regio Centro-serrana do Esprito Santo, que privava muitas famlias da tradio da herana. Isso tornou imperioso a posse de novas terras. Tal movimento foi potencializado pela construo da primeira ponte sobre o Rio Doce em solo capixaba, inaugurada em 1928. O eixo logstico formado pela conjugao da ponte com a EFVM determinou uma centralidade no que tange ao norte do Esprito Santo e reas dos estados vizinhos (leste de MG e sul da Bahia) que at nos dias atuais rendem a Colatina a liderana em oferta de servios de educao, sade e comrcio varejista. Retratando a diversidade tnica presente no Esprito Santo, a regio de Colatina tem populao multifacetada, mas predominantemente descendente da colonizao europeia, principalmente de italianos, alemes e portugueses. Foi fundada em 30 de dezembro de 1921, inicialmente compreendendo as terras dos atuais municpios de Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Governador Lindenberg, Linhares, Marilndia, Pancas, So Domingos do Norte e So Gabriel da Palha. O nome do municpio uma homenagem a Colatina Soares de Azevedo, neta materna de Joaquim Celestino de Abreu Soares, baro de Paranapanema, e esposa de Jos de Melo Carvalho Muniz Freire, presidente do Esprito Santo de 1892 a 1896 e de 1900 a1904. Distrito de Itapina

Em meados do sculo XX, assentado nos xitos da lavoura cafeeira, junto ao Rio Doce e atravessado pela Estrada de Ferro Vitria-Minas (EFVM), Itapina teve notrio crescimento econmico e populacional, chegando a rivalizar com a sede do municpio. Possua agncias bancrias, cinema e um vigoroso comrcio. Em virtude da crise da economia cafeeira (dcadas de 1960 e 70), com a poltica de erradicao dos cafezais, Itapina decaiu. Colatina tem 111.365 habitantes segundo as estimativas do IBGE para o ano de 2009. Situa-se s margens do rio Doce, ao norte do estado. Possui seis distritos: Angelo Frechiani, Baunilha, Boapaba, Graa Aranha, Itapina e a sede. Hidrografia O rio Doce, maior do estado, corta o municpio,recebendo neste, guas de trs importantes afluentes em solo capixaba. Os rios Santa Joana e Santa Maria so seus tributrios pela margem direita, ao passo que o Rio Pancas desgua em sua margem esquerda. Importante ressaltar que os dois ltimos tem suas foz no Doce dentro do permetro urbano de Colatina. Relevo Apresenta uma configurao irregular, suavemente ondulado. Poucas cotas altimtricas superam os 600 m de altitude. Destacam-se por todo o municpio muitos afloramentos rochosos, granticos, constituindo-se alguns como reas de extrao desta rocha ornamental. Clima O clima tropical seco com cerca de 900mm de precipitao anual e grande amplitude trmica anual e diria. A mxima mdia no ms mais quente de 33C, sendo uma das maiores do Esprito Santo, porm a mnima mdia no inverno, chega a 14C, em altitudes de 70m. A economia de Colatina baseava-se num primeiro momento na destruio da Mata Atlntica, com a explorao predatria de madeiras nobres como o jacarand e a peroba. Os espaos resultantes foram preenchidos com uma agricultura baseada na monocultura do caf arbica e a pecuria de corte. Nos anos 60, o caf arbica foi substitudo pelo tipo "robusta" (caf conillon), mais adaptado as condies climticas locais. No perodo compreendido entre o final da dcada de 1950 e incio da de 1970, a regio foi a principal produtora mundial deste tipo de caf, que usado no "blend" dos cafs produzidos comercialmente. Na poca, Colatina era ento o municpio mais extenso do Esprito Santo, bem como mais populoso, com 156.495 habitantes em 1957. Mais de 30 linhas de nibus j ligavam a sede municipal aos distritos mais distantes, a outros municpios e Capital do estado. quela poca, Colatina, juntamente com outros quatro municpios, classificou-se como municpio de maior progresso no Brasil, num concurso promovido pelo Instituto Brasileiro de Administrao Municipal e a revista "O Cruzeiro".

O caf ainda importante, com destaque tambm para a indstria - como o caso do Caf Meridiano, mas seu papel de protagonista na economia local foi substitudo ainda nos anos 70 pela indstria de confeces e outros projetos industriais, sendo que a indstria de confeces tornou-se um importante vetor de desenvolvimento, existindo na regio muitas fbricas, inclusive com parte da produo voltada para o mercado externo. Sobre o aspecto industrial, conforme dados da Federao das Indstrias do estado do Esprito Santo (Findes) o parque apresentava, no final da dcada de 1980, cerca de 337 empresas, com um total de sete mil empregados. As micro e pequenas empresas chegam a 6% do total das indstrias. As empresas de confeco medem o percentual de 36,8%, artefatos de madeira 21,6% e construo civil 10%. O ramo de confeces abocanha uma significativa parcela do mercado. Chega a quase 200 empresas, empregando aproximadamente 5 mil pessoas. O consumo de matria-prima organiza uma produo de 700 mil peas mensalmente (8,5 milhes ao ano) gerando um faturamento mdio de 100 milhes de dlares. O consumo de matria-prima gasta 700 mil metros de tecido. Emendados, dariam um imenso tapete da mesma dimenso com pouco menos de dois metros de largura. Os salrios mdios dos empregados atingem o patamar de 125 dlares. As maiores fbricas so a Cherne, Guermar, Uniroupas. O destaque maior da confeco colatinense a marca, famosa nacionalmente, conhecida como Lei Bsica. As dez maiores absorvem 50% da mo de obra. A origem das indstrias de confeco datam da dcada de 1960. Havia necessidade de suprir a demanda de roupas para trabalhadores na colheita. Surgiram ento os primeiros fabricantes. So as confeces Otto e Valdemar Marino. Antes da erradicao do caf, eles j trabalhavam no ramo de confeces. Por deduo, as primeiras unidades produtivas surgiram antes de 1967. Atualmente, cobrem grifes de renome internacional (Yes Brasil, Vide Bula, Ellus e Dijon). O setor industrial responde pela maior parte do ICMS recolhido na cidade e contribui para a diversificao da economia colatinense. Os ra.mos industriais mais significativos so os setores moveleiro, metalrgico, alimentar e de confeces. E no setor de confeces entretanto que Colatina encontra sua grande expresso industrial, destacando-se como empresas mais importantes a Cheme, Mimo/PMTE, Merpa, Uniroupas e Grupo Guermar, que respondem por mais de 40% da mo-de-obra empregada. O setor de confeces mantm um Centro de Pesquisa da Moda para dar apoio e informaes aos associados. O Plo de Confeces de Colatina opera com uma filosofia bastante definida: qualidade mxima em todo o processo de produo da aquisio da matria-prima ao produto final. Este processo de melhoria contnua da qualidade tem sido responsvel pela crescente aceitao das confeces de Colatina bem como da competitividade que o setor apresenta no mercado nacional. O municpio conta com, emissoras de rdio (quatro emissoras FM e uma emissora AM), duas emissoras de televiso, sendo uma educativa (TV Sim/TVE Brasil canal 7) e outra comercial (TV Gazeta Noroeste/Rede Globo canal 9), servio de telefonia fixa e mvel, bem como restaurantes,

hotis, e hospitais, alm de batalhes de polcia militar e uma guarnio do Corpo de Bombeiros. A rede comercial a mais ativa do noroeste do estado do Esprito Santo, oferecendo variedade de produtos. Assentada s margens do Rio Doce, Colatina tornou-se municpio chave de todo o sistema de transporte rodovirio da regio noroeste do ES, como trao de unio entre o promissor noroeste do estado e Vitria, a dinmica capital do Esprito Santo. Tudo isto, propiciou intensa atividade comercial que elevou Colatina categoria de polo regional de distribuio de mercadorias com rea de influncia num raio de 200 quilmetros. Exportadores de caf, atacadistas e as lojas de pronta-entrega dinamizam o comrcio local que atende aos municpios do norte-noroeste capixaba, leste de Minas Gerais e sul daBahia, representando um universo de mais de 400 mil consumidores. Diariamente, atravs da ponte do Rio Doce, passam centenas de pessoas, que, tendo deixado suas cidades de origem, aportam em Colatina, atradas pelos preos competitivos, variada oferta de produtos e opes dos supermercados e comrcio lojista. Colatina cortada pela BR 259, ligando cidades do Leste de Minas e a BR 101, e pela ES 080, que liga as cidades do Noroeste e Serrana do Esprito Santo. Alm da recm-inaugurada ES 248, que liga Colatina Linhares, passando por belas lagoas e margeada pelo Rio Doce. Rodovirio Colatina atendida diariamente por dezenas de linhas inteurbanas, possuindo o maior Terminal Rodovirio do Noroeste do Estado. atendido pelas Viaes guia Branca; Pretti; So Roque; So Gabriel; Itapemerim; Marilndia; Lrio dos Vales; Rigamonte; Colibri; Real Norte; possuindo viagens dirias para Vitria; cidades do Norte do Es; Leste de Minas Gerais; e Porto Velho (RO). O transporte coletivo da cidade realizado pelas empresas Joana D'arc e So Roque, que atendem toda a regio urbana e interior do municpio. Juntas, as empresas atendem cerca de 28 regies da cidade. Sendo a Joana D'arc, detentora da maior parte dessas linhas. Com apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, o grande destaque agrcola o caf robusta (ou Conillon), que se constitui na principal fonte de renda dos estabelecimentos de at 100ha. A comercializao do produto no Norte Estadual concentra-se no Municpio. Outro destaque a pecuria. As lavouras de arroz, feijo, milho e mandioca no tm expresso comercial (so um complemento de renda do produtor) e sua produo inteiramente consumida internamente. Quanto olericultura, destacam-se o tomate, o pimento a berinjela e o jil. A maior parte da produo (70%) encaminhada CEASA (Centrais de Abastecimento do Esprito Santo S/A). O restante permanece no prprio Municpio.

Dentre as frutas de clima tropical, o cultivo de mamo apresenta-se mais desenvolvido e a maior parte da produo comercializada no Rio de Janeiro. Oferece um grande potencial para o ecoturismo, pois h no campo belas paisagens e fazendas bem cuidadas. Destaque para So Pedro Frio, a 600 metros de altitude, a 40 quilmetros do Centro, que oferece clima de montanha aos visitantes. Vale a pena conhecer as lagoas do Limo, Pau Gigante, Coroa Verde, Barbados, leo, Patro Mor. Alm das cachoeiras do Oito, Onze, Vinte e Ona. Toda tarde, quando o sol se aproxima do horizonte montanhoso, o cu e o leito do Rio Doce se mesclam de dourado e vermelho e compem um pr-do-sol magnfico, um verdadeiro espetculo para os olhos. O famoso pr-do-sol da cidade, que conhecida como Princesa do Norte, representa o carto-postal, junto com o monumento do Cristo Redentor, que tem 33 metros de altura, localizado na parte alta do municpio, no bairro Bela Vista. De diversos pontos possvel ver a esttua do Cristo, que a todos transmite uma maravilhosa sensao de paz.O por do sol de Colatina o segundo mais belo do mundo. As festas tambm acontecem durante o ano inteiro. No aniversrio de emancipao do municpio, em agosto, a comemorao atende todos os gostos. H eventos culturais e musicais dos mais variados. Durante o ano ocorrem os mais animados bailes, um deles, o do Cafona - que ocorre sempre no segundo sbado de maio -, conhecido no s no Esprito Santo, mas tambm em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Par.

Ponte do Rio Doce.

Alguns pontos tursticos da Princesinha do Norte: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Cachoeira do Oito Cristo Redentor de Colatina Avenida Beira-Rio Praa do Sol Poente Biblioteca Municipal Distrito de Itapina Distrito So Pedro Frio

Possui uma rede de ensino fundamental e mdio, cursos tcnicos, bem como faculdades reconhecidas regionalmente. Est preparada para entrar em um novo ciclo de crescimento, com o anncio de implantao de novas plantas industriais. A expectativa que at 2008 Colatina alcance os primeiros lugares (1 ou 2) no ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) estadual, que hoje est em 5 lugar. Possui um Centro Universitrio(Unesc) que o nico do interior estado a possuir um curso de Medicina, atraindo assim um grande nmero de universitrios para a cidade.Alm da Unesc, Colatina possui a Funcab (Fundao Castelo Branco), situada no bairro Maria das Graas. Alm das faculdades particulares, Colatina possui ainda dois campus do IFES (Instituto Federal de Cincia e Tecnologia do Esprito Santo). Um campus fica localizado na sede do municpio, no bairro Santa Margarida, e outro no Distrito de Itapna, s margens da BR 259. O primeiro, Campus Colatina (antigo CEFETES), possui cursos na rea de tecnologia, como Redes de Computadores e Sanemanento Ambiental (Superiores) e Informtica; Construo Civil; Comrcio e Segurana do Trabalho (Tcnicos). J o segundo, Campus Itapina (antiga EAFCOL), possui Cursos Tcnicos na rea de Recursos Naturais (Tcnicos Integrados em Agropecuria, Zootecnia, Agricultura), na rea de Produo Alimentcia (Tcnico em Alimentos - PROEJA) e Cursos Superiores (Agronomia e Licenciatura em Cincias Agrcolas). Colatina possui diversas lendas e h vrios relatos de OVNIs que apareceram na cidade. Principal lenda= Jlio Czar Lagasse.

http://www.colatina.es.gov.br/newIndex.php

Cachoeiro de ItapemirimCachoeiro de Itapemirim um municpio brasileiro do estado do Esprito Santo. Sua populao de 189 878 habitantes.[3] a cidade natal do cantor Roberto Carlos. O governador Francisco Alberto Rubim, que pode ser considerado o fundador da cidade, escreveu num ofcio datado de julho de 1819, ao referir-se medio de uma estrada que ele mandou abrir: "Principia prximo do Quartel da Barca que fiz levantar na margem Sul do Rio Itapemirim defronte primeira cachoeira seis lguas para o serto da vila que fao meno". O mesmo Rubim, em ofcio endereado ao Conde da Barca, em junho de 1816, grafou conforme se pode ler no original: " O primeiro caxoeiro dista dela (Vila do Itapemirim) seis lguas". Um outro governador da provncia, Machado de Oliveira, ao transcrever esse documento, em 1856, na Revista do Instituto Histrico, modificou o texto e a grafia: " O primeiro cachoeiro deste rio dista da vila seis lguas". Jos Fernandes da Costa Pereira Jnior, a cujo encargo tambm esteve confiado o governo capixaba, oficiava, em 1863, Ao Assembleia Legislativa Provincial: "Ponte sobre as Caxoeiras de Itapemirim: orada em dois contos de ris". Num livro de notas, pertencente a um cartrio campista, estava registrada, em 1736, referncia a um pioneiro na fundao da Aldeia de So

Fidlis, no Paraba, lendo-se: " chegando por bem duas vezes a acudir com quase toda a famlia humanas trs lguas ou mais desta Aldeya para cima por Cachoeiros quase inavegveis". Quando na freguesia de So Pedro do Cachoeiro, se editou o seu primeiro jornal: "O Itabira", isto , em 1866, ainda no estava firmada a grafia do nome do lugar. No corpo de redatores do jornal, destacava-se a colaborao de Baslio Daemon, autor de uma Histria Cronolgica da Provncia e em cujas pginas foi grafado Cachoeiro acertadamente, com ch e no masculino. Quatro anos antes, o padre Antunes de Sequeira, no seu poemeto descritivo da provncia, fazia uso da grafia antiquada, do tempo do Governador Rubim. Em 1885 se escrevia o nome certo e por extenso. Alfredo Mrio Pinto, nos "Apontamentos para o Dicionrio Geogrfico do Brasil", registrou: " Da Cmara Municipal dessa cidades recebemos, em 1884, a seguinte informao: A sede do municpio a cidade do Cachoeiro de Itapemirim, que tem recente data, pois que a primeira casa construda foi no ano de 1846". A histria de Cachoeiro tem incio no ano de 1812, quando o donatrio da capitania do estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado. A regio era dominada pelos temidos ndios puris que, porm, no chegaram a ser obstculo aos primeiros desbravadores, atrados pelo ouro nas minas descobertas nas regies compreendidas por Castelo. A primeira incurso exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, poca em que foi concedida ao tenente Lus Jos Moreira meia lgua de terras. Na mesma poca foram constitudos postos de policiamento, denominados quartis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, prximo do obstculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do serto e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras. O Governador Rubim fez construir margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Antnio de Arajo e Azevedo - Conde da Barca, ministro dos Negcios Estrangeiros e da Guerra de Dom Joo VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteo contra as incurses dos ndios puris e botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a regio procura do ouro que os rios prometiam, ou at mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantao de cana-de-acar. Por determinao do governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro at a Vila de Itapemirim, prosseguindo at o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrrio com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construda por negros livres, comandada por um alferes. Os quartis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que comeou a formao dos primeiros ncleos populacionais com pequenas plantaes de mandioca,

bananeiras e cana-de-acar. A pesca e a caa davam condies fartas aos habitantes. Comeava a lenta penetrao no territrio dos silvcolas para o domnio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim comeavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje est plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Baro de Itapemirim), figura principal do sul do territrio naquela poca, Manuel Jos Esteves de Lima, um portugus que criou cidades e povoaes no sul do Estado. Grandes latifundirios dominavam a regio de Itapemirim. Da Vila, estendiam sua soberania at Cachoeiro. Os Gomes Bittencourt, que eram adversrios polticos de Silva Lima, subiram pela margem esquerda at o atual bairro Aquidaban, enquanto o Baro de Itapemirim dominava toda margem direita, at as terras do Bananal prximo a Duas Barras. Durante a fase da cana-de-acar Cachoeiro era um povoado perdido margem do rio Itapemirim. O incio da transformao ocorreu na dcada de 50 do sculo XIX. De um lado do rio existiam vinte fazendas de acar, em sua maioria desenvolvidas a vapor. Essas fazendas abasteciam de aguardente e acar toda a provncia e exportava ainda, em grande quantidade, para o Rio de Janeiro. A arrecadao do sul da provncia era basicamente caf e um pouco de cana, que j vivia sua fase de decadncia. A primeira casa construda em Cachoeiro de Itapemirim foi de Manuel de Jesus Lacerda no ano de 1846, logo depois foram surgindo as primeiras casas comerciais no centro da vila prxima antiga matriz do Senhor dos Passos, sede da freguesia de So Pedro de Cachoeiro de Itapemirim. As casas se concentravam na rua Moreira, marginal ao rio, ou pelas suas transversais. Seu nome tambm constava na lista de Joaquim Pires de Amorim forneceu, dentre os cidado que se estabeleceram no lugar entre os anos de 1840 a 1855. Os outros nomes relacionados so os de Pedro Dias do Prado, Incio de Loiola e Silva (que possua fazenda da Conceio), Jos Pires do Amorim (fazenda Boa Esperana), Antnio Francisco Moreira (fazenda da Gruta), Antnio Pinto da Cunha, Jos Pinheiro de Sousa Werneck (fazenda Santa Teresa