N. 1.466 A* S T U C I A DE BI-KI - B I .- r^U -...

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t> RECOS: HO RIO.«50O MOS ESTAD0S....«60O XXXRIO DE JANEIRO, 8 DE NOVEMBRO DE 1933N. 1.466 A* S T U C I A DE BI-KI - B I _.- r^U fe-T"*---.,.. mi. ¦ ,t--~F--ymVALLADARES Havia outrora, na capital do Japão, dois' . pintores famosos: chamavam-se Ko-To-Pê-Pé e outro Bi-Ki-Bi-Ki. Eram ambos mestres em reproduzir sobre folhas de papel de arroz as cores delicadas das flores. ¦ Ora, num dia em que Ko-To-Pè-Pè e BU Ki-Bi-Ki encontraram a celcore e linda Prince- ; za Flor úo Mal, esta os reconheceu, lhes sorriu e fez parar o palanquim para falar com elles. A partir deste dia Ko-To-Pê-Pó e Bi-KU , ~Bi~Kf forriafafiri-se 'loucamente apaixonados pela Princeza Flor do Mal. Ambos queriam ca- sar com ella; mas" a Princeza lhes disse: ²"Só casarei com aquelle. de .vocês quê- pintar um bouquet de flores com tal perfei- ção que as próprias borboletas so enganem .' e pouSçm .cbre ellas, julgando-as flores ver- ¦ tíadeiras" Um mez depois Bi-KUBi-Ki apre- sentou á Princeza um quadro admirável e juntamente as flores que lhe tinham ser. vido de modelo.. Na. mesma oceasião chegou Ko-To.pê-Pé e fez a mesma apresentação. Em presença de toda a familia Imperial, a Princeza Flor do Mal collòcou ao sol õ qua- dro d? Bi-K'-Bi-Ki, o de Ko-To-P.è-Pé e um vaso de'flores magníficas. Depois, abrindo uma pequena gaiola.de junco. ella soltou um bando "de borboletas multicores, Batendo as asas estas começaram a voar, a voar em torno - do? dois quadros e finalmente, oh milagre 1 pousaram sobre o quadre de Bi-Ki-BUKi! ¦ Immediatamente o pobre do Ko-To-Pê-Pé^ cheio de vergonha e desespero disparou, sem comprehender a desgraça que acabava de lhe acontecer! Um çuadro que elle acabara de executar com tanto talento e tanto amor!.,. ²Por que, pergunta elle, aquellas mal* cüta.s borboletas preteriram as flores de BU Ki-Bi~Kí ás minhas?! ²"Por que razão as borboletas preferiram as vossas flores, meu caro Bi-Ki-Bi-Ki ás lio- res egualmente bellas do vosso rival?" per- guntou a Princeza alguns dias depois aquelle que, de accordo com as promessas, se fizera seu noivo. ²"Vou confessar-vos o caso, ch Pnnce- ea amada! Usei de um estratagema filho do amor: "Passei mel sobre as minhas floresl" E a Princeza Flor do Mal casou mesmo com BUKi-Bi-Ki, dizendo que; elle não tivera talento, mas revelara mais espirito e astucia I NDARECO, PARA CHOQUE e V1Í.ALATÃ ^«ssanti. i V¦ ¦ J&Mij,''- P R ¦m c o o o o ..ranas e cancas de •__- 5 de todo o Brasil.— _ip*«h—« m iHM-W-n-n ¦ i,«*«i*V*w

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t> RECOS:HO RIO .«50OMOS ESTAD0S....«60O

XXX RIO DE JANEIRO, 8 DE NOVEMBRO DE 1933 N. 1.466

A* S T U C I A DE BI-KI - B I _.- r^U

fe-T"*---.,.. mi. ¦ ,t- -~F--ym VALLADARES

Havia outrora, na capital do Japão, dois' .pintores famosos: chamavam-se Ko-To-Pê-Pée outro Bi-Ki-Bi-Ki. Eram ambos mestres emreproduzir sobre folhas de papel de arroz ascores delicadas das flores. ¦

Ora, num dia em que Ko-To-Pè-Pè e BUKi-Bi-Ki encontraram a celcore e linda Prince- ;za Flor úo Mal, esta os reconheceu, lhes sorriue fez parar o palanquim para falar com elles.

A partir deste dia Ko-To-Pê-Pó e Bi-KU ,~Bi~Kf forriafafiri-se 'loucamente apaixonadospela Princeza Flor do Mal. Ambos queriam ca-sar com ella; mas" a Princeza lhes disse:

"Só casarei com aquelle. de .vocês quê-pintar um bouquet de flores com tal perfei-ção que as próprias borboletas so enganem .'e pouSçm .cbre ellas, julgando-as flores ver- ¦tíadeiras" Um mez depois Bi-KUBi-Ki apre-sentou á Princeza um quadro admirávele juntamente as flores que lhe tinham ser.vido de modelo.. Na. mesma oceasião chegouKo-To.pê-Pé e fez a mesma apresentação.

Em presença de toda a familia Imperial,a Princeza Flor do Mal collòcou ao sol õ qua-dro d? Bi-K'-Bi-Ki, o de Ko-To-P.è-Pé e umvaso de'flores magníficas. Depois, abrindouma pequena gaiola.de junco. ella soltou umbando "de borboletas multicores, Batendo asasas estas começaram a voar, a voar em torno -do? dois quadros e finalmente, oh milagre 1pousaram sobre o quadre de Bi-Ki-BUKi! ¦

Immediatamente o pobre do Ko-To-Pê-Pé^cheio de vergonha e desespero disparou, semcomprehender a desgraça que acabava de lheacontecer! Um çuadro que elle acabara deexecutar com tanto talento e tanto amor!.,.

Por que, pergunta elle, aquellas mal*cüta.s borboletas preteriram as flores de BUKi-Bi~Kí ás minhas?!

"Por que razão as borboletas preferiramas vossas flores, meu caro Bi-Ki-Bi-Ki ás lio-res egualmente bellas do vosso rival?" — per-guntou a Princeza alguns dias depois aquelleque, de accordo com as promessas, se fizeraseu noivo.

"Vou confessar-vos o caso, ch Pnnce-ea amada! Usei de um estratagema filho doamor: "Passei mel sobre as minhas floresl"

E a Princeza Flor do Mal casou mesmocom BUKi-Bi-Ki, dizendo que; elle não tiveratalento, mas revelara mais espirito e astucia I

NDARECO, PARA CHOQUE e V1Í.ALATÃ^«ssanti. i ¦ ¦

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c o o o o ..ranas e cancas de •__-5 de todo o Brasil.—

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O TICO-TICO tua 2 8 — Novembro ^1933

MDi [SO BE MIL IT 0 m mii

200 MAGNÍFICOS prêmios, offerecidos por

BISCOITOS A YMORÉ LTD * tSERÃO DISTRIBUÍDOS EM SORTEIO

Publicamos hoje, de accordocom as bases estabelecidas naedição anterior d'0 TICO-TICO,os 5 fcagmentos que, devida-imente recompostos, formarão asolução exacta do grande Con-.curso de Natal.

A referida solução representaura quadro interessantíssimo, oqual deverá ser collado no logardeterminado do mappa inserto nonumero anterior deste semanário,

E com isto, está o leitor aptoa concorrer ao grande Concursode Natal, convindo ainda não es*quecer que o seu encerramentoserá no dia 11 de. Novembrogás 16 horas,

A PUBLICAÇÃO DOS NOMESDOS CONCURRENTES

Na próxima edição, O TICO-TICO iniciará a publicação doanomes dos concurrentes pre*cedidos dos números com que eçntrarão em sorteio.

OS PRÊMIOS

Duzentos magníficos premiosíofferecidos por Biscoitos Aymoré,Ltd., divididos em dois grupos_serão distribuídos em sorteio pu-blico entre os concurrentes, ca*fcendo 100 prêmios aos meninos $100 prêmios ás meninas,

Eis a relação dos prêmios,,

Meninos :

1.°, Bicycleta — Premio "Cho*polate-Creme" — Aymoré.

2.°, Machina de escrever "Ju-

nior" — Premio "Mel" — Ay*more.

3.°, Relógio — Premio "Coco"— Aymoré.

4.°, Par de patins — Premio"Maizena" — Aymoré.

5.°, Fardamento do Exercito—.Premio "Sortidos" — Aymoré,

6.°, Machina Photographica —Premio "Cream-Crackers" — Ay-imore.

7.°i, Caixa de Ferramentas —.Premio "Petit-Beurre" — Ay«more.

8.°, Automóvel — PremiQ "Al-vphabetq" — Aymoré.

9.°, Barata — Premio "Diges.tivo" — Aymoré.

10.°, Tot-Bit —• Premio "Gem"-«— Aymoré.

11.°, Patinette — Premio "Lei-»te" — Aymoré.

12.°, Batalhão — Premio "Ia*digena" — Aymoré.

13.°, Estrada de Ferro — Pre*mio "Palmyra" — Aymoré.

14.°, Rema-Rema-—Premio "81**— Aymoré.

15.°, Velocípede — Premio Le*mon Nut" — Aymoré.

16.°, Schooteira — Premio'Queijo Rícq" — Aymoré.

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>

Estes cinco fragmentos, devidamente recompostos, formarão a so*loção do grande Concurso de Natal e devem ser collados no "mappa*

publicado no numero anterior d'0 TICO-TICO.Procure o livro de Joracy Camargo — PAPAE. á venda nos pontos de jornaes. Preço 5$000- i

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S *-> Novembro — 1933 mm. 3 0 TICO-TICO

SmJy^^------^'^uZlJlSM^iu^'^^^'^/J'!''"'/-:e'' Ti i \

BARRIGA Q&JENTE,1SONO SORRIDENTE.

SENHORA:As pequenas dores debarriga desaparecem fric-©lanando © ventre comtimas gotas de UNTiSAL

Un

LonlradUor

¥3DR0 5$0G0r»'*»"~-«'T-"»-.-j"."«--"-^.-"'

17.°, Bola de Football — Pre-mio "Ginger Nut" — Aymoré.

18.°, Ping-Pong — Premio "Ca-.rioca" — Aymoré.

19.°, Caneta-tinteiro — Premio'"JRéco-Réco".20.°, Caixa de construcçãó de

madeira. — Premio "Bolão".21.°, Tiro ao Alvo — Premio"Azeitona".22.°, Caixa com 300 bolas de

gude de côr '—- Premio "Lam*

parina".23.°, Boliche — Premio "Ju-

juba".24.°, Espingarda"Chiquinho".25.°, Assignatura annual d'0

TICO-TICO".E mais setenta e cinco prêmios

de consolação.Meninas :1.°, Elegante Bicycleta -t— Pre-

mio ''Cream-Sandwich" — Ay-more.

2.°, Linda e grande boneca —oremio "Marie" — Aymoré.

3.", Machina de escrever "Ju-nior'' — Premio "Chá Rico" —Aymoré.

4.°, Relogio-pulseira —: Premio"Champagne" — Aymoré. '

5o, Par de patins — Premio"Água" — Aymoré.

G.°, Automóvel—Premio "Com-o" — Aymoré.

7.°, Interessante "Bebê" (dos:'nos) — Premio "Araruta"

— Aymoré.8.°, Barata typo menina — Pre-

mio "Chocolate" — Aymoré.9.°, Carro Rema-Rema — Pre-»

Premio mio "Zoológicos" — Aymoré.

10.°. Caixa com appareiho parachá — Premio "Pérolas" — Ay-more.

11.°, Caixa com appareiho parajantar — Premio "Osborne" —Aymoré.

12.°, Caixa com mobília paraquarto — Premio "Saúde" — Ay-more.

14.°, Carrinho para boneca —.Premio "Coco-Brasil" — Aymoré,

15.°, Caixa com estojo paracostura — Premio "Lusitanos"—Aymoré.

16.°, Bebê de celluloide — Pre*mio "Amêndoa Nut" — Aymoré,

17.°, Boneca muito bonita —Premio "Cream Wafers" — Ay-more.

18.°, Elegante piano — Premio"Carioca" — Aymoré.

19.g. Patinette—Premio "Lili".

20.°, Jogo de Ping-Pong— Pre-mio "Zita".

21.°, Machina de costura —Premio "Chiquinho". ,

22.°, Caixa com Bebê e suaaroupinhas — Premio "Fau3-.tina".

23.°, Assignatura annual d'0TICO-TICO.

24.°, Assignatura annual d'0TICO-TICO.

25.°, Grande bola de borracha13.°, Elegante Velocípede — de côr — Premio "Zé Macaco*.

Premio "Thé Dansant" — Ay- E mais setenta e cinco prêmiosde consolação.more.

PAPAE", PRIMOROSO LIVRO DE JORACY CAMARGO, á venda. Preço 5$000.

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O TICO-TICO — 4 — 8 _ Novembro — 1033 \

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A gravura que üH ectâ é uma reproducção exacla do novo livro da BIBLIOTHECA INFANTIL d'0 TICO-TICO. Quem o es-creveu Io! JORACY CAMARGO, uma das •xpressõés mais alias da lileraiura nacional contemporânea. MONTEIRO FILHO,que o iliuslrou, fé è um nome consagrado, entre os jovens desenhistas do paiz. A obra é uma das mais encantadoras e finasque a Intelligencia, a graça e a vivacidade das creanças já inspiraram a um espirito cultivado e observador. "PAPAE"' tem asüluslraçôes mais suggeslivas, as historias mais bonitas e os ensinamentos mais interessantes que se possam imaginar. São verda-deira3 JiçSas de cousas, dadas de maneira engenhosa e attrahente. É um trabalho que honra a BIBLIOTHECA INFANTIL d'0TICO-TICO, pelo cuidado da Impressío, o bom gosto das illuslrações, a perfeição literária e a delicadeza do texto.', Não priveos seus filhos do encanto deste livro alegre, sadio e instructivo. PEDIDOS Á BIBLIOTHECA INFANTIL d'0 TICO-TICO' " TRAVESSA DO OUVIDOR, 24-RIO'- PREÇO EM TODO O BRASIL 5$000

UVROS DA MESMA SERIE, JÁ PUBLICADOSi "CONTOS DA MÃE PRETA", do , Oswaldo Orlco; "NOMUNDO DOS BICHOS9, de Carlos Manhâes; "RÉCO-RÉCO»

BOLAO E AZEITONA", de luli Sà-, "CHIQUINHO d'0 TICO-TICO". aventuras infantU; "QUANDO O CÉO SE ENCHE DE BA,IOES-". do leonor Posoda; "HÍSTORIAS MARAVILHOSAS", de Humberto de Cpmpos; "MINHA BABÁ", de J. Ccrlos; "ZÉ-MA-

CACO E f AUSTINA", de Alfredo Stcrni; "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRAIATA", de Max Yantock.

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Redactor=Chefe: Carlos Manhães — Dírector-Oerente A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno, 25$0OO; 6 mezes, 13$000; — Estrangeiro: 1 anno, 60$000; 6 mezes. 35$0OO. As assignaturatcomeçam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta com valor declarado), deve

ser dirigida á Travessa do Ouvidor, 34 — Rio. Telephone n. 3.4422,

CiCOQÍà^Mm^l/OVÕCAUDA DOS ANIMAES

'Meus netinhos: *

Hilda, uma galante netinha queanda a florir o lar de seus estremo-sos paes com a' graça e o sorrisoda sua encantadora meninice, liahontem um livro de Victor Hugoe, interrompendo a leitura, pergun-tou a Vovô se era verdade que ocão ria com a cauda. Assim disseo escriptor Victor Hugo e falou averdade, meus netinhos. A cauda,que 6 um órgão importante para alocomoção dos animaes aquáticos,é para os animaes terrestres umauxiliar para que os mesmos sedefendam dos insectos, segurem-seás arvores e exprimam, pode-sedizer, vários sentimentos.

Chamem um cão, afaguem-no everão que, num rápido movimento,a cauda dá mostras de alegria. Ocão não ri apenas com a cauda.Esse animal agradece, agrada, pede« até ameaça com os movimentosda cauda. E' pela cauda do gatoque conhecemos todas as manifes-tações de terror, de raiva, de con-tentamento e de ternura desseanimais

O macaco íem na cauda umóptimo auxiliar para ajudal-o a tre-

par nas arvores. O castor, o indus-

rtmsrmrwMoISE AGARRAM VI-

VAS AS FERAS?Nem um só dos nossos leitores

deixará de responder afHrmativa-mente á pergunta que serve de ti-tulo a esta noticia: Ver a maneirade agarrar, em plena selva, os ani-mães mais ferozes, prendel-os, re-duzil-os á immobilidade, trazel-osás jaulas dos jardins zoológicosafrontando os perigos maiores, 6dos mai3 sensacionaes espectaculos,que todos devem apreciar.

Pois o Broadway Programma vaodar essa opportunidade a todas ascreanças desta Capital durante asexhibições do formidável film daIt. K. O.

AGARKAM>0-OS VIVOSfilm do celebre explorador FrankBuck, em exhibição no Broadway.

Para brinde aos nossos amigui-nhos a empreza do Broadway resol-veu conceder 50 % de abatimentono preço das entradas a todas ascreanças que apresentarem, no actode acquisição da entrada o "cou-pon" abaixo

BKOADWAYFilm: AGAIUIANDO-OS VIVOS50 % de abatimento aos leitores

d'0 TICO-TICO.

trioso animal que vocês conhecem,utiliza-se da cauda não só comoleme, quando nada, ecrao tambémcomo pá e como colher quandoconstroe os seus abrigos.

O leão tem na cauda um interes-sante órgão que lhe aiuda muito.E' um órgão de defesa poderoso. Oleão traz occulta no tufo terminalda cauda uma ponta cornea com a

qual fustiga o corpo para excitar o

próprio furor, quando vae lutarcom o inimigo. E ao adversárioabate, muitas vezes, com uma só

pancada desse terrível chicoteNos animaes aquáticos a cauda

é o órgão por excellencia da loco-moção. Sem ella, os peixes não no-

deriam nadar, ligeiros, sagazes, co-mo vocês os percebem.

A das aves tem também a suautilidade: serve de guia seguro no

vôo.Em certas aves, que quasi não

«zoam, como o gallo, o peru. o pa-vão, a cauda é uma delicada nr-rade arte que nos extasia pela deli-cadeza e harmônica distribuição decores fortes.

VÔVO

Procure o livro de Joracy Camargo — PAPAE, á venda nos pontos de iornaes. Preço 5$000..

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O T í CO-TICO Novembro — 19

NASCIMENTOS da Ilka?* A 29 de Se-

jlembro ultimo nas-ceu a linda Yara, fi-lhinba do casal sr.Pedro do Nascimento e de D, Anaip(do Nascimento.

Chama-se Lauro o lindo me-psino que, desde o dia 26 do mez fin-do, é a alegria mais bonita do casalí)r. Luiz Mattos — D. Lina Mattos.

1ANNIVERSARIOS

i * * Fez annos no dia 30 de Ou-lubro o nosso amiguinho OctavioFerreira dos Santos, irmão do nosso(auxiliar Álvaro F. dos Santos.

* Passou a 27 do mez findo aidata natalieia da nossa graciosa ami-guinha Yedda Do Coutto Gonçalves,filhinha do Dr. Joaquim Gonçalves.

* Faz annos hoje o nosso presa-üo leitor Heitor Muller, residente emFlorianópolis.

* Festejou hontem a passagemjde seu natalicio a menina Olga, filhl-)Dha do Dr. Olavo Vieira.

* Faz annos hoje o nosso ami-jguinho e assignante Arthur Veiga.

|N A BERLINDÂ....:* Estão na berlinda os seguin-

les meninos e meninas da Tijuca:> Quanto dão: pela belleza da LéaFerreira? pela graça da Neida Fer-reira? pelo desembaraço da NancySantos? pelas gracinhas da Daisy daLourdes? pela gordura do Argeu? pe-Io desenvolvimento de Yedda Gonçal-¦ves? pela gordura de Nylda Souti-)Bho? pelos cachos pretos de* NylzaSantos? pela applicação de Nelly Soa-res? pelo tamanho minúsculo da Al-ba? pelo acanhamento de Martha?—.Brincalhona Enigmática,

EM LEILÃO...* Estão cm leilão os seguintes

fcneninos e meninas:'Quanto dão: pelos cabellos louros

Ho Alcy? pela cor morena de Gercy?J>ela elegância da Edir? pela prosa doAyltom? pelo dente de ouro do Ne-to? pelas travessuras do Alfredinho?pelos estudos do Athanagildo? pelaroupa branca do Waldir? pelo rostoda Indaya? pelas graças do Ayrti-tiho? pela voz da Olezla? pelos den-tes do Zéquinha? E finalmente, pelatosada Nice?

i * * Estão em leilão as seguintesWumnas da 1* série da 8* turma daEscola Secundaria do Instituto deEducação:

Quanto dão: pela lealdade da AI-|>ertina? pelas risadas da Aida? pelaSensibilidade da Célia? pelo nervo-

,fco da Cellna? pelos cabellos loirosda Cléa? pelos cachos da Corina? pe-Ia agilidade da Cinira? pelos conhe-cimeivtos da Bdi? pela elegância da•Edir? pelos affazeres da Eli? pelabondade da Eunice? pelos olhos daGilda P.? pelos óculos da Gilda G.?

{¦ela Infantilidade da Guanahlra? pe-

as palavras doces da Helena J.? pela(gordura da Helena P.?

O TICO-TICO MUNDANO K fLV ífth? pela gordura daCinira? pela graça daCamarão? pelo amor,da Pequenina; pelo!

^v«v^.^.Jsnj%njV'^JV^.,v=.^rwr.-.%ft/\A^-.m^^

Nossas leitoras

'A graciosa Eugenia Pereira da Situa*applicada alumna do Instituto Nacia~

nal de Musica,t

H_VVVV^VVVV%#vvVVWVVVVVVlAAAAAAf»/AAAiiU

* * Estão em leilão os seguintesalumnos do Collegio N. S. Appare-cida, da Penha:

Quanto dão pela altura da Áurea?pelas proezas do Álvaro? pelas risa-das da Belmira? pelos desenhos de

«mi» 'iiii—iii MMMMMManin m—»—» »r.

Lembre ao papae™, 1...quo amanhã, quinta-feira, ciretilará mais um primoroso nume-ro d'0 MALHO, de leilura attra-hente e cheia dc utilidades para

o lar.

Zézé? pelos olhos da Carmita? pelounifonme do Sebastião? pela gordu-ra do Zeferino? pelo crescimento doPedro? pelo dente de ouro do Da-mião? pela graça da Lourdes R.? pe-Io sorriso da Vera? pela santidade daVirgínia? pela gravata do Ernesto?pelo andar da Elza? pelas unhas daLourdes V.? pelo salto aito da M\Augusta? pela bocea da Dora? pelavoz do Antônio S.? pela santidade doAntônio Pompeu? pelo penteado doChico? pela cabeça do Alfredo? pelaboina da M*. Thereza? pelos vestidoscompridos da Alice e finalmente,quanto dão pelo leiloeiro?* * Eslão em leilão os seguintesrapazes e moças de Engenho de Den-tro:

Quanto dão: pelo slgnalzinho doZuza? pelos lindos olhos do Hercula-Bo? pelos bellos dentes do Sylvio?

Escove os seus dentes para tel-osbonitos. Escove os seus dentes pa-ra tel-os sadios. Escove os seusdentes por si e pelos outros

bondade da G.? pela presença daSadyr? pela predilecção da Robelia?pela V. B.? pela magreza da Dilin-da? pelo nariz do Juca? pela bonda-de do Silva? pelas bochechinhas doMario? pelo coque da Amélia? e fi-nalmente, quanto dão pelo linguaru-do? * Estão em leilão os seguintes!rapazes e mocinhas da Rua da Ale-gria: Quanto dão: pela gordura dámaróea? pela elegância da Maria? pe-Ia fala da Adelaide? pela elegância daIracema? pela sympathia da Cecy?pela correria da Conceição? pelosorriso da Alba? pela bondade deHenrique? pelas sobrancelhas da On-dina? pela dentadura da Odette? pe-Ias pipocas do Wilson? pelo campeãode dansas do Camillo? pelo secreta-rio do Mindú? pelo bigodinho doEnéas? pelo annel do Ratto? pelo jo-gador do Tião? afinal, quanto dãapelo leiloeiro fanático?

NO CINEMA...* Para fazer um film intitulado"Lindas creaturas", contractamos os,

seguintes artistas:Jandyra P., a mimosa Sancy Car»

roll; Ma. da Gloria R. G., a linda Glo-ria S-wanson; Dacinilio S. L., o que-rido Raul Roulien; Diva E., a irre-sistivel Dolorcs Del Rio; Eduardo E.,o romântico Philip Holmens; Fran-cisco S. P., o Ramon Novarro; Se-bastião S., o engraçado Biister Kea-ton; Iza B. B., a Rosita Moreno; Eu-nice O., a loura Jean Harlow; LeonelF., o altrpliente Lionel Barrimore;Zulma F. B'., a elegante Anita Page.— Operadora ciumenta.

* Querendo organizar um film,eontractei as seguintes moças e ra-pazes-de Bento Ribeiro:

Aimar, a adorável Elissa Landi;'Adelaide, a singela Ann Devorah;Otilia, ¦' a bella Oonchita Don*"ne-gro; Lina, a loirinha Rosy Barsany;'Carolina, a genial Rosita Moreno;Dulcinéa, a encantadora Janet Gay-nor; Znyde, a fascinante Sylvia Sid-ney; Zenard, n delicada SydneyFox; Florinho, o garboso Charles Fnr-reli; Ruy P., o gentil Warner Ra-ter; Anor, o adorável John Boles;Ayrton, o sorridente Jackie Cooper,e Zalerio, o netiz Robert Coogant, eseu, Madame Borboleta.

NO POMAR...* Querendo offerecer uma cestã

dc frutas á nossa querida professora,D. Yolanda P. E. da Cunha, escolhias seguintes:

Etelvinn, uma dpliciosa maçã; Ma-ria J., uma saborosa pera; Belmira,uma pretinha ameixa; Alex, um deli-cado jambo; Atila, uin anpetitoso ca-ju'; Alba, uma laranja; Carmelia, umabacate; Alberto, um pecepo; Gilda,um cacho de uvas; Raphael, um lin-do abacaxi; Nilda, uma manga; Wan-da, uma cereja; Alayde. um deliciosokaki; João, um azedo cajA. E eu, aofferlante da cesta de frutas.

/Peça ao papae para comprar o livrot -~ ZÉ MACACO e FAUSTINA. Preço 5$000.

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S *-- Novemln-o ~ 1933 *-7 fi TICO-TTICCI

Én_i_M_rrn f>" "- -" """ '" \' " '" "

Uma manhã radiosa. Jatobá, Colia e Diloca combinaram fazer Primeiro se extasiaram contemplando oxim passeio ao Pão dc Assucar. Todos estavam contenrissimos com vagão que subia calmamente para "o cimo da>a novidade. «"ontanha.

Mas quando começaram a viajar, sentiram-se tão mal que A volta, porém, preferiram faze!-a a Dê. E cameearam a jgrit_v_m para que "isso" parasse. Queriam descer a todo custol descer o inareme morro.

jr^^^Y-f-~jC^^Ê) S>—^ NUNCA MA>s[ I

No melhor da descida escorregaram e Ficando todos tres em lastimável esta-' Quando chegaram em casa estavam arre-vieram parar d e s a s t r a d a m e n t e até em do. Com as roupas completamente inutilisa- pendidissimos com o t_J passeio ao Pão dafaixo. _i-„idas! Assucar.E' UM INTERESSANTE LIVRO; "PANDARECO. PARACHOQUE E V1RALATA", A' VENDA.

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O TICO-TICO 8 — Novembro —¦ 1933

Debruçada sobre a grr.de de pau. Lamparina tentava ncerts»aa argolai de madeira sobre o» objectos seditctores» Eram tatu 4afciicòitus, potes de compota. louça», bonecas, etc»

¦De repente nota da* argola» st accommodou no gargalo dc«ma garrafa» Lamparina «soltou t reclamou o prêmio ejut th» ca-feia. O homem, entretanto, explicou)-»"So tem prêmio quando a—

...argola desce toda~< Choveram o» protesto» Mos o homem nio¦üendla e. colhendo as argola*. Impassível as enfiava, uma a uma.num» e.itac». Lamparina bufava, cheia de Indignação arremessou

., .então a ultima argola que lhe restava.. O annel partiu, tunin»-do e se foi «geltar na estaca, prendendo ao mesmo tempo o pesco»co do homem que ficou a espernear.

UM LIVRO NECESSÁRIO A INPANCIAi-1'APAB". A VBNOA Prei»»,000

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8 — Novembro — 1933 __ 9 O TICO-THO

HITOI/WT8_—————————________ mmmwmmmmmmmmwm

XXXIX

AS BELLAS ARTES— NA GRÉCIA —

A ESCULTURA

Ktesilos rivalizou emíalento com Phidias e Poiy-_1etc-3.

Pithagoras foi o pri-m.-i.-o que acabou com es-mero o cabello, as veias ocs nervos.

Com certos visos deprobabilidade se attribue

_____0~

>=•.¦•••-_.

á VA

íK&wywiA Inscripção dizia quasisempre: Fulano fez, oaCbra de Fulano, ou aindasimplesmente o nome.

Algumas das inscripçõeseram em verso e muitasobras de poetas distinctos.

Eis algumas que a»An->thologia conservou:

Na Niobe. de Praxae-les: "De vivente que era,os deuses me converterame m mármore. Praxitelesfez-me volver de novo domármore á vida".

«

.<'ss__- __-_

Lw.l^P.EÍ!

-_-^__*. _*._/>>:rAR-iE/io* •

» Skopas a estatua de Niobê, primeira«bra artística daquella época, que che-Rou até nó.., o na qua) o artista combinoude modo admirável a expressão da <J0r«com o ideal da belleza.

Os trabalhos de Myrõn eram prin»-J.palmcnte em bronze, valendo-lhe os maia

elogios uma novilha para a qualcorriam os touros mugindo, e os'"os para mamarem.Praxiteles afastou-se deste éstylp su--sue e severo e começou a época do ge-is-io gracioso e elegante. So assim so

hamar, gênero mais de .accordocom os novos costumes introduzidos de-í-Ois da guerra do Poloponeso. Falava»«enos á imaginação do que aos sentidos, .¦o so contentava com a belleza natural

i tambem agradável e attrahente.O Keramcikos está cheio dosua:., e a sua Aphrodito chamava a«mdos admiradores apaixonados e sen-Snac...

(-abeca ._"5TE;U,$fO epigramma da AnthcJogia diz: "Camínbante, sa

contemplares a Aphrodite de Knidos, dirás, certamente:Ophrygio era homem de gosto; mas se em Athenas viresPallas com a lança na mão e toda resplandecente dogloria. hasvde exclamar: Paris não passa de um boeiro".

Praxiteles disse um dia á cortezã Phryné que esco-lhessé para si, das suas obras de esculptura, a qué maislhe agradasse A cortezã recorreu a um ardil para saberqual a melhor.

Numa oceasião em que Praxiteles estava junto delia,veiu a correr um escravo dizer-lhe que havia pegado fogo:ia sua officina:

Salve o Amor e o Salyro! — exclamou assustadoo artista.

Socega, respondeu ella, acariciando-o, foi uma es-porier.cia minha, e escolho o Amor.

O artificio era mais engenhoso do que sensato, por-que um autor nào é o melhor juiz das suas próprias obras.

E' vulgar e natural nos artistas o desejo de transmit.tirem o nome á posteridade por meio dca seus trabalhos.Porém, como as estatuas eram objectos de culto e lhesestava ligada uma idéa de santidade que se não estendiaá pintura, algumas vezes foi prohibido na Grécia gra-var-se na estatua o nome do esculptor. Não se con-.sentiu que Phidias se assignasse no pé da sua estatua

da Athenè, e em geral poucas obras gregas ha coraos nomes dos artistas.

Nos vasos, porém, adoptou-se a pratica contra-ria. bem como nas pedras duras e nos quadros.'

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:-_. ^__r--—-—______!»FRA-_r.ErlTO Dt UMAFP.ISA DO PARTriÉHO!.

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«\*1<! ^ =1 <* «\..." ül/COBULO '. .

Na Víict-a da Myrõn: Boiciro. apas-conta longe daqui o teu rebanho, paraque não leve comsigo a vacca de Myròn.Se Myrõn não me houvesse atado aos pésesta pedra, eu iria pastar com as outrasnovilhas".

Conhecem-se outras gravadas na pro-pria obra. Por exemplo, aquellas em quaPssrrhsisios se elogiava, e que ..s.o men-cionadas por Atheneu, livro XII, pa-gsna 543.

'Este quadro é obra de Par.hasios,que prezava e praticava a virtude. Na-tural de Epheso*, filho du Evenos, ver-dadeiro filho da Grécia, primeiro nasua arte."

"Hei «de encontrar Incrédulos, masdirei sempre que foi nas minhas mãosque a arte chegou ao summo gião daperfeição. Ninguém mc passará s.porém da.s mãos humanas nâo pode sahirobra completamente irrepreheoshel."

(No próximo numero — Aa Bellas-Ar-tes na Grécia — A Pintura.)

LIVRO NECESSÁRIO A I N F A N Cl A : - " P A P A E "_ A VENDA. Preto 5.000.

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0 TICO-TICO — 10 S -_ Novembro »— I9S3

Q historiado

GatinhoCurioso

{.Desenho de Walter Disney * M. B.Iwerks, exclusividade porá O TICO-TICO.

em todo o Brasil.)

¦" ¦^V^^^^'VW_-^K_.V •'•'..Tf—- M ¦¦—ii -y.,^usmwm.r^——ym „ .r«. .,-,,.,. .,..¦¦¦ nm I, ._ t

Ratinho Curioso está no vagão do trem emfrente dos dois bandidos que roubaram o dinhei-ro do asilo. Vae-se travar uma luta terrível.

Um dos bandidos avança paraRatinho Curioso disposto a ta?»taJ-o. Ratinho Curioso corre...

)•"/// />/ -—^^-^ ¦';! (——^ -y&Css^Ay/ 1^7 b$

r^/7^' ^%A%W \0 f> ).'^Mf( ¦ i /' ¦ftMMm^-' t'A&iX " í. "V •'7^rS-*_

^A_ft^^a_lw^" jW^ £FFF2

\_sa_1--'} 2 ¦___¦_. yT^y,//,/

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.'««.ao longo do vagão e com rara «^.descreve uma curva no ar e vae bater Outro bandido, enfrentando-o. Ratinho. ímpos-{destreza pára. de repente, e dà uma com os costados na parede do vagão.» Ra- mas o primeiro, recobrando os sibilitando-o darasteira no seu perseguidor, que.*» tinho, encorajado, avança para 0u«_ .sentidos, levanta-se e segura.., 6e mover.

"••'" ;S*7'

itâf^S- ^^*fF- f - I:F~^F 5! Çh '

Depois, os dois **-.patas e vão atiral-o ao precipício, «.vagões do próprio trem onde todos Mas a sorte ajuda a quem!__ndidos agarram A morte seria inevitável se debaixo do estavam. Ratinho, jogado ao abysmo, é bom e é esperto. Ratinhe*JRatinho pelas^. precipício não estivessem os últimos.» contava com a morte certa, inevitável, vae sa__Ya_y5___„

<"' *lJr^- ^-liO '_5*í*fc" '

__3____U' ~3~_ç- ""rr^'-'.'w l —-3""1'"¦ "'-"^fifinfc.. -__sb«—•'&LI Il_íJ-_MBJ r?rr , —i^-' H i-''r'"--*-ta-iaS?5gfrr^^

Ratinho vae cahir. com rara fe- E corre, sobre ...Oe bandidos. Surprehende- t. . .dentro do vagão e grita: — Mão»j llcidade. cm cima de um vagão do os vag,J_s, para os, contentes e. tirando o revól- ao alto. bandidos*próprio trem de onde fora jogado, enfrentar..» ver de um delle?. salta para..-* (Continua no próximo numero},

1'PANDARECO. PARACHCQUE E VIRALATA'. UM LIVRO INTERESSANTE PARA AS CREANÇAS. A" venda.

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& —- Xuvci.il.ro -— 1933 r-. 11 O TICO-TICO

^^****,,**,***^^s**-^,****-*-^_»Si***_-"»_l

GAVETINHA DO SABER _-^_-_EOS TRES MINISTROS

Um e m b aixador"espanhol manif.s-tou a Hen rique IVdesejos de conhecerio caracter dos seusministros.

¦— Cala e observao que agora se' vaepassar, disse o rei, e«carás conhecendo-os todos e m umiquarto de hora.

Os ministros esta-vam naquelle mo-ínento na antecama-ra aguardando a ho-"fa do despacho: orei chamou Sillerye disse-lhe:

•— Chanceller, es-*o • com receio ven-do em tão máo esta-do o tecto do meugabinete; ameaçamina e temo que meiPaia cm cima.

¦— Senhor, disse o"ministro tranquillo,é preciso que o exa-minem os architectosfe, se houver necessí-dade, que procedamaos necessários re-Paros.

Chamou dep oisVilleròi e disse-lhe ottesma que referiraao primeiro. Villeròirespondeu com pre-cipitação, sem olharPara o tecto:

—- Tendes razão,¦senhor, isto 6 de apa-Vorar.

Sahiram esses eentrou o presidente,a quem o rei disse a

ma coisa, obten-d. a seguinte respos-

. —- Vae-me permil-'ir Vossa Magestade_'ie observe estarnial informado. Otecto está em opti-mas condições.

_—- Mas então eu,wisse o rei, não vc-Io as frestas que pos-

ameaçando rui-na?— Dormi socega-'lamente, o tecto du-rara mais que Vossa

.tade. >Depois que sahi-

, observou o rei' o embaixador(ie Hespanha:-7- K m b a i x ado.,

> ter mostrado ocaracter de cada umJlos ministros , que'"alio: um não sabe0 <_ie quer fazer; o

V A M INHOQ V A 1 O

O ratinho que se vê no canto inferior direito sahiu de casa cperdeu-se. A mãe chama-o afflicla c elle não sabe o caminho quedeve tomar para voltar á casa. Ensinem vocês o caminho ao rati-nho, marcando-o com um traço de lápis.

outro diz sempreque tenho razão;mas o presidente dizo que pensa, pensabem c nunca me li-sonjeia.

tftOs grandes cora-

ções nunca são feli-zes; falta-lhes a feli-cidade dos jutros.

O jornal diáriamais velho do mundoé publicado em Pc-kim. Foi fundado em12 dc Agoslo do annoüll, c nos seus pri-meiros tempos era im-presso em placas d?cera.

O assobio é irritou-fe e desrespeitoso.

O minueto é adansa, das mais an-tigas, que nunca sa-hiu dos meios aristo-craticos.

Tem confiança cmti mesmo.

Peça ao papae pa-ra comprar, em Dc-zembro, o luxuoso li-vro para todas ascreanças — "Alma-nach d'0 Tico-Ticopara 1934".

Seu o Pinoeèhio co-nhecido,

De graça c íama sourico,

E garanto que o Al-nianach

Mais bello ê o d'0Tico-Tico.

O Q V E V fi A _ K E _ I _ H A

-7 ¦>¦ 3> ^__B TB-fli

rJ n c ontrou-se cmunia ilha glacial nasproxim idades deGordoba, no Alaska,

o esqueleto de umgigante saurio, embom estado de con-servação. Acredita-seque se encontravasoterrado na neve

d e s d e os temposprehistoricos. A ca-beça mede 1,83 me-tros, o corpo Cl, e acauda 4.88.

A notável rcsisíen-cia que tem o arabdpara os trabalhos pe-sados num clima tãodesfavorável como odo deserto, é attri-buida por physiolo-gista inglez á sua ali-íucntação de tama-ras. O leite c as ta-inatas, acerescenta omesmo, bastam paran alimentação de umhomem.

Ha um juiz que vi-Vc altento ao nossomodo de proceder. E"o mais íntegro de to»dos os juizes — cha«ma-se Consciência.

Menino! —¦ Você,em Dezembro, devepossuir um thesou-ro: — é o "Al mau a-ch d'0 Tico-Tico pa-ra 1934:'.

O que está vendo a pretinha? Deve ser um bicho. Vocês po-dem saber que bicho será se, com um lápis, traçarem nma linhado ponto 1 ao ponto n°. 38.

São communs nãí\ riieaa os casos delongevidade.

Nos desertos daÁfrica se encontramtunas flores, — "Mc-sem L r yantenum"chamadas, — que as-sumem a rigidez e oaspecto de pedras

Um homem de 70annos tem mudado asunhas das mãos nadamenos de 186 vezes.Considerando que ca-da unha tenha uns 13millimetros, a soturnadas que cresceram emcada dedo daria uracomprimento total da2 metros, 23 et. tim.tros e 2 millimetros.

peça ao papae o livro "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.

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O TICO-TICO *-, 12 —- 8 — Novembro — 1933

ESCOT SM S\ St^liI" 1 IJ mmâ

CORNIiTAS... INSTRUMENTOS DERIDÍCULO E ANIMOSIDADE PARA

OS ESCOTEIROS

Um espcetaculo que commumentese as:: ite:

Domingo. Ruas cheias. Bondestjheios.

Soam dn repc.üe sons estridentesI. cometas; rufos fortes de tamba-rei.

Um regimento? Uma divisão?Todos se erguem ansiosos para -ve-

rem passar, nos ueus guapos unifor-nus modernos, algum brilhante regi-mi lo fio nqsso exercito ou os fuzi-li-íros navaes. As janellas se enchem.

De pção: meia dúzia de pobresmèn.h "irdados de escoteiros, pu-xndos por quatro grandes tamborese outras tantas cirnetas é que fazemtodo aquelle barulho.

As physionomias se contrariem.Uns olham com indignação, outroscom um profundo despreso, com umnr de manifesto ridículo, áqucllospobresinhos que i assam.

E assim La de ser sempre cmquan-t.. houver chefes que não se conven-cara que cometa nunca foi instru-) jnto de pseoteiros, que escoteirosnão são soldadc...

Os esc. teiros andam silenciosamsn-te, discretamente, sem procurar cha-]i.a, sobre si a attenção dos demais.

Ura rupo de doze ou quinze es-coteiros não deve siquer andar emformatura.

E quando forem mais numerosos,20, 25, e seguirem formados, bastaráum discreto surdo, ou uma patrulhade pifanos, um cântico ou mesmouma marcha . assobiada em surdina,para o compasso.

Cometas? Nunca. Tambores? Ra-ramente.

Lemos ha muito tempo um artigode Baden Powell sobre cometa, queelle chama instrumento de supplicio.

Depois de fazer uma critica á cor-nela, mesmo quando usada _ numacampamento de soldados, pois dáaos inimigos, que facilmente percoberão a significação dos toques, to-dn sorte de indicações sobre a horadas refeições, de dormir, de renderO serviço, etc, permittindo-lhes des-se conhecimento a_ escolha de umahora adequada a criticar as cometas,e terminava assim:"Os "scouts" corneteiros desejam,naturalmente, tocar bem o scu ins-trumento e, por isso, quando vão pa-ra o campo, exercitam-se buzinandona cometa todo o tempo Jivre queapanham.' Não seria máu srihcr-so a impres-fião que rs,o exercicio causa ás de-mais pessoas.

Não ha som mais irritante na ter-ra; c um corneteiro recruta e ouvidost alguns kilometros de distancia cmIodas as direcções c causa irritação

e aborrecimento a dezenas de pes-soas, durante todo o tempo que durara sua pratica.

Aquelles sons estridentes annun-ciando a presença do acampamento,criam, até onde possam ser ouvidos,um vasto circulo de inimigos. Destamaneira os corneteiros chamam so-bre o escotismo a antipathia de mui-tas pessoas, provocando até reclama-ções pelos jornaes e prohibiçres pa-ra que acampem em terrenos cujosproprietários foram alguma vez in-commodados.

A cometa nunca foi instrumentode escoteiros. Um escoteiro vae parao trabalho em silencio e cumpre asobrigações discretamente; não é es-candaloso, não gosta de chamar a at-tenção sobre si. Sabe quaes são osseus deveres e cumpre a parte quelhe cabe no trabalho geral com adi-vidade mas em silencio.

Para um escoteiro não ha necessi-dade que as ordens repercutam alto.Se ha precisão de uma chamada ge-ral no acampamento, o apito do che-fe ou dos monitores é o sufficiente.

ACTIVIDADES DAS NOSSASTROPAS

Escoteiros do C. D. Vasco de Gama

Os bravos escoteiros deste núcleo,em seguimento ao seu programma deactividades, realizaram uma forte ex-cursão ao Pico da Tijuca em companhía dos escoteiros da Tropa Cru-zeiro do Sul.

Attingido o Alto da Boa Vista osGrupos seguiram para Bom Retiro.Ficaram ahi tres escoteiros que dc-veriam fazer prova de fogo e cozi-nha, proreguindo os demais, apósuma reconfortante merenda, caminhodo Pico que foi attingido facilmente.Depois de apreciarem, encantados, odeslumbrante panorama que se temdaquelle pico, regressaram ao BomRetiro, onde almoçaram.

A tarde foi cheia com jogos e pro-vas. Ao anoitecer os escoteiros sus-penderam o bivaque regressando ale-gremente a penates.

O NOVO BARCO DO 10" GRUPONum dos domingos do ultimo inéz

IOS veteranos escoteiros do 10° Grupofizeram o baptismo de sen novo bar-co. Denominaram-no "Carclli" emhomenagem ao saudoso escoteiro, ve-lho porta-bandeira da tropa, e tãocedo roubado ao convivio dos seusirmãos dc ideal.

O "Carelli" é um solido barco decerca dc cinco toneladas, armado emhiate, conn tres velas: biíjarrona, tra*quete c grande, e doze remos.

Possuidores de duas magníficas em-barcações as patrulhas do 10' Grupotêm redobrado as actividades, siu-gran do as águas azues da Guanabara,

E'COS DA GRANDE CONCENTRA.-ÇÃO DE VICTORIA

As tropas qiib acamparam

No Jamboree estadual realizado pe-Ia Federação Espiritosantense do Es-teiros, em Victoria, acamparam as se-guintes tropas:

Domingo Martins (Victoria) diri-gida pelo chefe Eduardo de Andradee Silva; Gomes Cardim (Victoria)chefe Placidino Passos; Cachoeira deItapemirim, chefe José Elias de Quei-roz; Castello, chefe Oswaldo Cordei-ro Marchoori; Colatina, chefe Batou-vinho Costa; S. Matheus, chefe Age-nor de Souza Lé; Itaguassu', chefeBerilo Basi.io dos Santos; Timbui,chefe Eduardo Roque; Alfredo Cha-ves, chefe Francisco Eugênio de As-fiis; Siqueira Campos.chefe JacariasChaves; Calçado, Mario Borart; Ale-gre, chefe Alberto Barbosa; Villa Ve-lha, chefe Ernani Souza; Muqui, che-íe Olympio Vianna.

A FEDERAÇÃO DO MAR ENCERRAO SEU 6°. CURSO DE CHEFES

Com um brilhante acampamento noíacco de Jurujuba encerrou a Fede-ração dos Escoteiros do Mar o seu6". curso de chefes.

Além dos alumnos que terminaramb curso, obtendo assim o diploma dechefe de mar, esse acampamento te-ve a presença de vários alumnos daEscola de Chefes da Federação deEscoteiros do Brasil.

O barco da Escola seguiu até Ju-rujuba comboiado por embarcaçõesdo 10° Grupo e da Associação Eucly-des da Cunha, sendo trocadas, duran-te o percurso, mensagens semaphori-cas como trenamento final para osílalumnos.

O acampamento foi fluctuante, teri-do os escoteiros dormido e realizadotodas as suas aclividades nas pro»prias embarcações.

Foram feitas as ultimas provas pra-ticas, todas satisfatoriamente, e dis-cutidos os uljjmos themas propostospela direcção da Escola.

No dia seguinte, com a mesma ale-fcria e enthusiasmo que sempre rei-narc i, a divisão regressou á docados Escoteiros.

Terminadas assim as provas pra-ticas só resta aos alumnos que vãoreceber o honroso diploma de chefeescoteiro de mar, apresentar os seuscadernos e as respostas dos questio*narios A. B c C do curso internacio-nal

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8 — Novembro — 1933 .- 13 — O TICO-TICO

AS PROEZAS DO GATO FELIX(Desenho de Pat Sulliran — Exclusividade dn O TICO-TICO para o Brasil)

*>** ? P_7 V^A^ l/^fML^^SM 1/1 i

yj&fôr^^^

—.—---*q >

Gato Felix está pre- — Crc/o que esse homem deve saber alguma cousa Falaram ao homem mas não obtive--oecupado em resolver o do roubo! — disse Gato Felix vendo um homem sen- ram resposta. O preto, meio espanta-icaso., tado. do, levantou-se e Gato Felix. ,.

I £í-^ II <____ É__%, .viu nos lundilhos da calça do preto E começaram, Gato Felix e o cão A certa altura tomaram a medida

'a marca de duas ferraduras. — Va' policial, a seguir o homem mysterio- das pegadas vistas no chão e • fo-• mos seguil-o! —• disse Gato Felix. so. ram...

5?— : 11 i°4%tr~ 1F^—¦ ~~

^W áWTOjl "'" * ,_t _>•»-- Mn* rV-iturt-il.nJir.** litT. l.rr-1 __UIB «-í*t- !""««'¦ I

_ . .conlrontal-as com as que se en-cor.travam nos fundilhos da calçado homem. Coincidiam.

Gato Felix ficou radiante, Aquelle E Gato Felix seguiu o homem maissujeito devia conhecer o paradeiro do de perto. Iria descobrir o ladrão doanimal roubado. enimal?

í-T ^0 § 116 4mmmWM;is o homem começou a,correr com ...corressem, o perderam de ...indignado com o cão policial que não o

tanta velocidade que Gato Felix e o cão vista. O homem desapparece- perseguia, como deviapolicial por mais que. ., ra e Gato Felix ficara. . (Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO w- 14 - 8 — Novembro <_-, 1933

Sfymey (ãatoma IMITANDO CARLITO

JMH ¦¦ — ¦ IIIHI III, ,, , Jl——MMW—MaM^^MW|^

^¦_—___-_-_*_-— ¦¦„ ¦¦ |-r_||-|M !¦!¦ ll«|||„^l.sW"»^

Jmmi ¦ sTIIsTW »a —m **¦!¦¦¦—¦ ma^jmpjjLi i _mma

I i!¦_ /%m .— miiniammmmmm___^B ¦^_^~--*ír''^: Wflffy | I I ,-llmm

— Ima vez — falou Pnmo Carnera — eu Procurava solução para esse caso sério quandomeu cao estávamos sem dinheiro, com fome e eu tive uma idéa. Iria arranjar sapatos e iria arranjareom os sapatos rotos, deixando ver os dedos dos pés. dinheiro. Fui procurar o sapateiro de...

... Cailito. Segurei-o pelo pescoço e falei: —Vim buscar os sapatos de Carlitol — O pobre ho->mem entregou-me immediatamente uns sapatos e...

...eu, encrespando os cabellos, sahi para arua, bancando o Carlito e recebi varias manifes-itações e tres convites para almoçar, o quaacceiteí.

'"'•>~'*'''-'***^ **•**¦* **<*-*'*,w"^

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Novembro — 1933 - 15 — O TICO-TICO

W.%^^NV"AV.V_V_V'_V."AV_V_"AV--AV1_.VAV_Í.^^^^

i

Ha um logar no Riode Janeiro que é umverdadeiro cofre d epoesia, de encantamen-to, de sonho. E' a Ilhade Paquetá, lá no fun-do da bahia de Guana-bara, onde as águassão quietas e estão sem-pre a espelhar as si-lhuetas dos coqueiros edas arvores floridas.Paquetá é o céo dos so-nhos, é a ilha que guai'-da as tradições dasmais delicadas histo-rias de affecto, é orecanto que conservaá admiração dos visi-tantes a poética pedrada Moreninha, delicadoromance de Manoel deMacedo.

Foi essa ilha, tãoprocurada pelos visi-tantes, que Chiquinhoescolheu para mostrar aos artistas americanos queVieram visitar o Brasil.

Num lindo domingo, Chiquinho, Benjamim,Jagunço, Spanky, Dickie Moore, Stymie e o cãoPete, levantaram-se cedo e rumaram para a es-|tação das barcas da Cantareira. Ahi tomaram pas-sagem numa das barcas e seguiram viagem,;

Durante o percurso 03hospedes admiraram a IlhaFiscal e a Ilha das Cobrascom o seu grande dique eo quartel do Batalhão Na-vai, mais adeante a Bha das*SAmJÉb^

com interesse. Depoisde passarem pela tra-dicional e original Ilhado Brocoió, chegarama Paquetá, a ilha pe-quenina, bella comouma lenda suave, or.gulho das bellezas na.turaes da Guanabara,ilha formosa, serena,com as suas praiastranquillas, os seus co-queiros graciosos quequasi nunca se esguei-ram para o alto, masse curvam para a terra,

DE HOLLYWOOD AO . comosc<p********•& jar o solo.ji E Paquetá acolheu

os amiguinhos america-nos com o sorriso ver-de e gracioso de suasarvores. Arvores im.mensas, arvores quenasceram de ha muitoe que se multiplicaram

depois que Pedro Bruno — um artista da tela e dapenna — iniciou a cruzada pelo replantio das ar-vores e da3 flores na mais encantadora das ilhasdo mundo.

Sorriso de arvores são pei-fumes de flores quependem de galhos, são rendas de sombras queatapetam o solo.

E no meio dessa acolhida de primavera, osmeninos americanos visitaram as praias, cheias doconchas coloridas, brincaram em pedras, viram ahistórica pedra da Moreninha e outros locaes co-nhecidos em romances e fantasias literárias.

BRASIL

í Um 'passeio â Ilha de Paquetá

Durante a viagem, oUiavam, admirados, os botos

Enxadas, antiga base da aeronáutica naval e hojaiêde da Escola Naval. Depois passaram pelas pe-dras das Feiticeiras, logar perigoso, e ao largo agrandiosa Ilha do Governador, com o seu lindo ca-pario e as lindas praias de banho

No niar tranquillo, os botos faziam o seumovimento de immersãò o emersão em sentidocircular acompanhando a barca.

Os petizes não se cansavam de transmittir aoChiquinho as suas impressões, olhando para tudo Divertiam-se na praia

vn^J^J^_.%r.•v¦__.-.^^JV-Jv-v_vv%_.¦u_.¦v^-_r^^u^rt.AmJv^.r^^mAmAmJU\r.mmVjvv^.'m~m'J'J''!V,JV'^^j-x

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GRANDE PRESEPE DE N AT A L D'0 TICO-TICO- Pagina ri, 10

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! i-acerda, á Praça Rio Branco; em Recife, na Casa Espelho, rua João Pessoa, 245; em Belém do_Paráuna^Agencia Martins, á Travessa Campos_Sal.es ->• 1»A Exposição", á Traça do Patriarclia n° 1

Keaitá lojarea" de "exposição

do Grani Presepe <le*Natd encontram-se á venda' o» numero* <f O TICO-TICO em que forem publicadas aa paginas para ac>

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O TICO-TICO t-i 18-. 8 —- Novembro -—. li) 33

Origem Ih__mlldl@ 'de a!-ganes homees celebres

Nem todos os homens celebresde que justamente o mundo seorgulha, partiram de uma origeminvejável ou nasceram em berçode ouro. Muitos delles tiveraminícios difficeis de vida; conhece-ram o soffrimento, a pobreza, adesgraça.

Euripedes, insigne poeta grego,era filho duma taberneira.

Lineo, o famoso naturalista,era filho de um cura de aldeia epassou a sua infância coma•jpvendiz de sapateiro.

Franklin, o celebre physico,philosopho e estadista, era filhode um vendedor de sabão e foitypographo.

Honorato de Balzac, o celebreromancista francez, era filho deum artista mecânico.

J. J. Rousseau, autor do "Con-tracto Social", era filho de umrelojoeiro.

Ensenada, um dos homens deEstado que mas honraram aHespanha, era filho de um sim-pies lavrador de Ia Rioja.

Olivério Cromwell, primeirapersonagem da revolução da In-glaterra, era filho de um cer-yejeiro.

Robespierre, o grande orador,a personificação da revolução deFrança, era filho de paes(obscuros.

Shakespeare, poeta inglez, deimmortal memória, era filho deum carniceiro.

Christovão Colombo, que deu âHespanha um mundo, era filho doum cardador de lã.

Molière, o inimitável comedio-grapho francez, foi alfaiate*

Demosthenes, o primeiro ora-dor de Athenas, era filho de umferreiro

Mahomet, fundador da reli-g.ão mahomeiana, grande legla-JaJor e valoroso guerreiro, foií__r..ocreve.

Sócrates, philosopho sapientia-eimo, era filho de um modesto«sculptor.

Napolejo I, o maior genioguerreiro de todos os tempos,começou no posto do ai feres acarreira que o conduziu ao throno.

Viriato, o famoso general lusi-tano, foi pastor.

Virgílio, principe dos poetas la-

CARTA ErciOlVIATIOA

m daq;'A _. J \D p.AO~Fl

EU QRO IIêi ]fS^Sj Qg3Cõ o aIUgo Wco-\Mcq.

M: ^husa, mcoüico-d

AdB3__3 #sí a^O:íjO Figu^I" -f E>LLO

($DA G BOR.__l

XiQü<

Ar\ [ boa j *__»

^%-rt

A postos, meninada! Outra carta enigmática para pôr á provaa capacidade decifradora de vocês! E' fácil e vale a pena deci».fral-a e mandal-a á redacção d'0 TICO-TICO porque os decifra-dores que assim fizerem entrarão em sorteio para o prêmio de um.rico livro illustrado de historias infantis.

As decifrações devem estar na relacção d'0 TICO-TICO atép dia 4. de Dezembro próximo.

Damos a seguir a decifração da carta enigmática publicadan'0 TICO-TICO de 37 de Setembro:

"Jujuba, meu camarada, Você não acha, Jujuba,Você sabe que a Faustina Num instante bem pensado,E' pessoa com que implico Que essa tão magra FaustinaPois não deixa o Baratinha E' um jacaré engommado?Ler de noite O TICO-TICO. ChiquinhoF'

Foi premiado, dentre os concurrentes, o menino

JOSÉ' BERNARDES JUNIOR

residente á Rua Carlos Sampaio n. 48, térreo, nesta Capital.

tinas, era filho de uma estalaja- Edison, vendeu periódicos nasdeira. ruas de Nova York.

Está á vendo o livro-PAPAE de Joracy Camargo. Preço 5 $000.,

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8 —* Novembro — 1933 — 19 -, O TICO-TICO

O TICO-TICO - A protecção cio cão

nr~r~ 7K ^v Hl W \Minha vida é\[üahe azar.) \w Vk H .1

A. Ml ^^^^Éi^^^^^^ft V«ÍL W. (Confe commigo!

O tico-Uco andava corrido de todo»os animaes quadrúpedes, excepto ocão. com quem mantinha relações deamisade, O pobre passarinho não..»

.-.,podia descer do poleíro. sem ser ...queixou-se ao cão. e elle lhe disse:»aggredido. ora por uma lebre, ora por —Conte commigo! Dahi por deanteum rato e outros animaes seus inimi- os perseguidores começaram a soítrergos gratuitos. Um dia o tico-tico., as conseqüências da sua maldade a

/Mr^ \i/7 \H\F

CC-

O câo não dava tréguas. Os animaes vtrani-se obri-gados a pedir a Paz. E. assim reunidos, foram todos im-piorar perdão ao ticotico. Este. então...

...trepado âs costas do seu protector. peraoou aos seusalgozes e dahi por deante viveu em Paz, sempre ao ladodo cão. seu grande amigo.

COMPREM HOJE MESMO. O LIVRO "PAPAE",

A V E ÍM D A , Preço 55000.

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O TICO-TICO 20 — 8 — Novembro — 1933

ZURIG-il — A CIDADE MA^AA^lMXAAVA^W^^^i'^^«^^IAAA/W^^kAAAAAAA/

CONTA SÉCULOSQuem viajar pela Allemanha e pela

Suissa não poderá deixar de conhecerZurich, a maior cidade da Suissa. Cen-tro de grande commercio, sede de umauniversidade afamada, Zurich destaca-se no meio de um planalto de 600 me-tros de altura. Remonta á era anteriorá de Christo. E', por conseguinte, umadas cidades mais antigas da Europa. Noemtanto, atravez do tempo, essa cidadeoutra cousa não fez que progredir emelhorar. Bella, cosmopolita, grave e or-deira, Zurich é uma cidade que impres-siona vivamente os que a conhecem.

A população de Zurich orgulha-se demuitas das instituições da cidade. Si-tuada á beira do lago de Zurich e con-trapusta ao fundo doi Alpes, Zurich or-gulha-se da sua universidade, da sua fa-culdade de medicina, do seu museu, doseu observatório. Centro intellectual deprimeira ordem, o mais importante da

Palzagcm de Zurich

Suissa, Zurich constitue uma conflueri-cia do gênio latino e do gênio germa»rico. Apesar de ter uma vida commer-ciai bastante intensa, Zurich é também,uma cidade de boas maneiras, uma ei-dade de intelligencia e de bom gosto.Os seus arredores são únicos. Os scutparques impressionam,

Zuric tem duas milhas e meia decães. O parque Belvoir é, de facto, umaobra prima. As estradas perfeitas comotodas as estradas da Suissa. O Zuri-berg é um parque encantador, rodeadopor villa» de primeira ordem. O alpUnismo se pratica por toda parte e a po-pulação da Suissa se interessa grande-mente por esse sport. O Dolmcr é umponto de turismo muito procurado.

Não ha guia que possa dar uma idéade Zurich. Zurich é uma cidade encan-tadora, com uma atmosphera própria,como Dantzig, Oxford, Orléans, Gratz,Budapest, etc. Cidades, que, embora ten-do muita historia antiga, vivem no em-tanto do presente, e da sua actividade,tendo, por isso, centros industriaes «a

*^^^VV\^«VVVV\^«/vVVi-

O SOLPftPlNHO PE CHUMBO!(MONÓLOGO)

Esta noite tive um sonhoQue a mente inda me amofina:Eu era um bloco de chumboNo canto de uma officinal

Não tinha fôrma nenhuma,E estava ali atiradoNo meio de uns ferros velhosE de um caixote furado.

Apesar de não ter vida,Eu ouvia e Via tudo;Só não podia era andar,Nem falar: estava mudo.

Não sei quanto tempo assimNaquelle canto passei,Pois não me lembro de quandoO meu sonho comecei.

Recordo-me, no entretanto.Deste caso extraordinário;Fui apanhado do chãoPor um robusto operário.

E levado para pertoDe uma vermelha fornalha;Ali, prestando attenção,Eu vi como se trabalha!

Fui posto dentro de um vasoQue estava lá num cantinho,E que ouvi outro operárioDenominar de "cadinho".

Depois foi que percebiPara que era aquelle jogo...Senti um grande calor:Tinham-me - posto no fogo!

Tive estranha sensaçãoQue ainda não comprehendo:Quando augmentava o calor»Eu ia...; me derretendo. ,.„

E já não era mais bloco,Me sentia transformado.Ali dentro do cadinho,Em um liquido prateado.

Estavam perto umas fôrmas,E do fogo me tiraram,

Depois, com todo o cuidado,Numa fôrma me entornaram.

Senti um completo allivio,Tinha acabado o calor;A fôrma estava fresquinhaE eu deitado... Sim, senhor!.,.

Dentro da fôrma sentiaQue tinha fôrmas tambémCabeça, braços e pernasE estava ali muito bem.

Tinha um brilhante uniformeE umaespadinha do lado,Na cabeça um capacete...Era um perfeito soldado.

Metteram-me numa caixaOnde outros muitos já cotavam,E levaram-n'a á vitrineOnde todos nos miravam.

Noo tardou que um garotinhoAquella caixa comprasseE, com a mais franca alegria,Para casa nos levasse.

Separou-nos em dois gruposCollocados frente a frente,E ahi começou a guerra ,Terrível, dura, inclemente.'A guerra!... Que cousa triste!Ir contra os irmãos lutar!Nós precisamos no mundoAs guerras exterminar,

(•.•. .>.•; • • • • #; « • }

Estava em meio o combate...Balas de miolo de pãoQue o garotinho atirava,Quando senti que ia ao chão... \

A pancada foi tão forteQue, parece, desmaiei.. aTinha cahido da cama,Porque no chão acordei,

EUSTORGIO WANDERI-EY

culturaes de primeira ordein. Zurich nãoè uma cidade-muscu. como Toledo, porexemplo,. E' uma cidade moderna, en-caniadora, que trabalha e que vive ad-miravelmcnte.

Os seus hotéis, os seus collcgios, oJseus theatroí »5o de primeira ordem.Vale a pena conhecer Zurich — cidadeunica, cidade encantadora e perfeita. —'Templo JManlng.

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03 ROMANCES D'" O TICO-TICO* 1S2

d'el!es todas as informações de que precisava. No fim de um quarto de hora daconversa, já nada tinha a indagar sobre as tenobras machinações tramadascontra seu navio.

O essencial é que o pessoal de Gymnoto vinha disposto a pôr o navio a nado.Traziam até para isso apparelhos especiaes e podiam em tres ou quatro dias

restituir o Pcrseu a seu elemento natural.Depois de terem escorado o navio com fortes toros de madeira, como se elle

estivesse num dique, pretendiam rebentar a dynamite os rochedos que o prendiam.Feito isso bastaria esperar uma maré mais forte para que o navio fluctuaissa

livremente.Depois que os bandidos expuseram todo o plano, Boaventura disse:

Está muito bem. Podem contar com o meu auxilio...Havemos de escamotear o navio cm dois tempos.Digam ao capitão Pibrock que me mande, amanhã, pela ma.ihã, bem cedo, na

numeroso destacamento de operários. Começaremos immediatamente o trabalho.Está dito — responderam os piratas.

Mas, apenas os dois embaixadores do Gymnoto voltaram para a chalupâ,Boaventura correu para o apparelho telegraphico e poz a companhia Hatchiuscnao corrente do caso, que acabava de descobrir.

Tclcgraphou eguahnente a noticia á policia do Sydney pedindo providencias,para que o almirantado enviasse immediatamento um cruzador o uma torpedeira,afim de aprisionarem o bando de piratas, ainda que, para isso, fosse preciso ata-cal-os a tiros de canhão.

Depois voltou para bordo do Perseu, e num discurso solemne, explicou toda ahistoria aos dezeseis marinheiros que lhe eram fieis... Os outros, em numero davinte e um, tinham todos sido postos a ferros. Cada um d'eTtes, reduzido á impo*tencia e vigiado de perto, perdia-se em tristes reflexões, no fundo do porão, igno-rando a sorte de seus acolytos...

O capitão Boaventura nada tinha a temer por esse lado; eó lhe restava espe-xar pacientemente que elles se submettessem ou que chegass«2m reforços. Tudoisso emquanto os piratas trabalhavam actívamente para livrar o Perseu daarochas que o prendiam.

No dia 24 de Maio não appareceram no céu os pássaros de aço, c-rae o capitãoesperava com a ansiedade que é facü comprehender... O pobre capitão ficou aotombadilho, até á meia noite, esperando ainda vel-os surgir entre as nuvens. Masfoi inútil a espera. Boaventura teve que se deitar com o pescoço doendo de tantoolhar para cima e sem nada ter visto.

Nessa mesma noite, tres navios, viajando sem pharóes e com grande rapidez,chegaram ás águas do ilhote e collocaram-se em torno do Gymnoto, de modo acortar4he a retirada, tornando impossiveil qualquer tentativa de fuga.

Esses navios eram o cruzador-couraçaido Perno Gomez, a torpedeira Sccnrpiãoe o navio Peternia, da companhia Hutchinson.

O navio pirata, onde todos dormiam, julgando-se absolutamente em segurança,foi cercado na escuridão e, ao romper do dia, sua marinhagem, estupefacta, para-iysada pela surpresa, deixou-se aprisionar sem resistência.

CAPITULO XV

No qual os ladrões do mar são, por sua ves, roubaâoa

Tendo partido no dia 19 de Maio, cerca de meio dia, do ilhote onde estavaencalhado o Perseu, cs dous pássaros de aço deram volta ao mundo em sessenta

^^K

Sarbathés teve immediatamente a idéa de que aquelle incendia não voderkt ter-sáiniciado sem causa proposital.

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03 ROMANCES D'" O TICO-TICO" 13»

horas, de modo que haviam reapparecido, no mesmo ponto, ao fim de dois dias emeio.

Na noite de 21 para 22, o marinhei-ro de vigia tinha assignalado a passagemdos aeroplanos por sobre o navio. E, graças á limpidez do céu radiante, o capitãoBoaventura, surgindo precipitadamente do seu camarim, conseguiu observar, porum instante, com o seu óculo, a corrida vertiginosa dos dois monstros com toda arapidez.

E o Albatroz, seguido pelo Condor, haviam novamente desapparecido para, o,lado do sul.

O capitão Boaventura havia despertado com a passagem dos navios aéreos;mas, incapaz de recuperar o somno depois de semelhante emoção, ficou a reflectirtíesesperadamente, perdido em cálculos que se podiam resumir do seguinte modo:

Comtanto que nenhum obstáculo os detenha no caminho, oa dois pássarosdc aço hão de tornar a passar por aqui, no dia 24 de Maio, ao meio dia... Issoquer dizer que tenho do esperar mais dois dias antes de os tornar a vêr... E nemnoticias posso ter d'elles; não é vendo-os planar, assim, de tão longe, que eu possosaber se minha pobre sobrinha está com saúde; mas, emfim, sempre é uma con-solação vêr que não aconteceu desastre algum ao navio em que eiia vãè... Já éalguma cousa!...

Mas, com quatrocentos milhões de macacos... O tempo parece longo a valerquando 63 está assim á espera. Elles correm muito, não ha duvida, mas ainda meparece que andam como tartarugas...

Felizmente, um estranho incidente veiu distrahir o bravo capitão d'essa sombriapreoccupaçao.

Surgiu ao longe, para os lados do oceidente, uma fumaça no horizonte.Ora, essa! — murmurou o capitão, muito admirado — pois é possivel que

já seja o navio enviado em nosso soecorro pela companhia Hutchinson?... Mas,não me parece. Eu não conheço aquelle navio; não parece ser nenhum dos da em-presa... Entretanto, vem direito a nós, em linha recta, sem uma sombra de hesi-tação.

A marinhagem do Perseu tambem observava o navio suspeito e perdia-se emconjecturas.

Em poucas horas o navio veiu lançar as âncoras a pequena distancia do ilhote.Esse navio mysterioso era o Gymnoto, a mais terrível das unidades da armada

dos Ladrões do mar. O capitão Pibrock, recebendo o telegramma de Dougal, tinhaimmediatamente deixado o porto de Auchland e correra a prestar auxilio a seucúmplice..... O capitão Boaventura ignorava tudo isso; elle não sabia que o infame piratahavia passado um telegramma á associação dos Ladrões do mar, mas começou asuspeitar de alguma aventura perigosa, quando viu a chalupa electTica do Gym-nto abordaar o ilhote, levando dois indivíduos de aspecto patibular, que não erampara inspirar confiança, nem mesmo a um ingênuo, quanto mais a um capitão quetinha serias razões para andar desconfiado de tudo e de todes.

Esses dois singulares emissários, depois de terem prudentemente observadoo Perseu, gritaram, com voz rouca, que queriam falar com o capitão Dougal.

Do alto do tombadilho. o capitão Boaventura gritou-lhes que subissem. Os

131 O (PASSA HO DB- AÇO

bandidos acceitaram o convite... e o capitão recebeu-os com amabilidade encanta-dora, em virtude do provérbio que diz: — não é com vinagre gue se apanhammoscas...

E Boaventura, representando admiravelmente o seu papel, dirigiu-se aos doismeliantes, dizendo-lhes, com voz lamentosa, que o querido, o "seu caríssimo" capi-tão Dougal havia sido roubado, dois dias antes, á affeiçâo do sua equipagem...

. E inventou um caso... contou que Dougal, banhando-sc em torno do navio, foraarrastado por uma corrente e tinha se afogado, sem que fosse encontrado o seucadáver.

O esperto ca'p it ã o Boaventura,fingiu até que cho-rava, relatando essahistoria toda inven-tada. Os enviadasdo capitão Pibrockdeploraram a perdairreparável e pre-matura, que feriatão cruelmente aassociação dos L<Xrârõea do marl...

— Eu era oseu auxiliar, o seubraço direito, ac ¦crescentou Boaven-tura, fingindo queenxugava as lagri-mas, eu é qua oacompanhava em to-das as suas empre-tas... Podem, por-tanto, falar o en-tender-so commigocomo se entende-riam com elle.

Graças a esseestratagema, o ea-pita o Boaventu-ra inspirou intei-ra confiança aosdois bandidos e,offerecendo - lhesuma garrafa dcwhisky, obteve -...O

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Todas s* t-eie* que o Mt.iti Brown encootra o T»noco. per-Hj jj_nt_i pr!o ts._!ío n_ch_ii;co. Tinuco não raostra o cavallo &o* tnglcí...

- . -mas continua a contar as mais im ! vpoisque o cavallo perdeu a cabeçai T-floCO _*f>en»e»:ís_- co!Íoci-f-lhctuna. . _

.¦ .caSeca de burro. Notou, porém, desde logo. que o £_echan___onão funecionava com precisão. O bicho empacava de vei emquando.»•

E imaginem qual não (oi o espanto do í t: i. -o en-'vez de correr a galope, o animal __j._h__.i_c se pu: _t ru deante de:cc_ tigre ferocissimo!

Se o Tinoeo náo fosse bom na pontaria estava liquidado. Tf-DOCO retirou a cabeia dc burro e notou que Idltavam na mesma. . ,,

. . .diversos parafusos! Arraniou urna n.-va i_ík-<,_itinuou as aventuras que prometteu contar a Mts.ei Brown .

L O LIVRO "PANDARECO. PARACHOQUE E V1RALATA" ESTA h VENDA EM TODO O BRASIL.

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O TICO-TICO --24-* 8 — Novembro — 19?3

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A fita de Totó-Cinema

EXPLICAÇÃO: — CoÜar a parte maior em cartolina forte.. A fita deve ser collada em cartolina fina e malleavcl.

Abrir na parte pontõada A-A. com um canivete de modo quefique apenas um talho tanto cm cima como em baixo.

Introduzir a fita e fa;e!-a mover de piodo que 'rapidamente.'

mude a expressão do cachorro.

P AP AÉ*-UM LlVROMNSTRUCtiVO

1 Á R A Á INFÂNCIA., A VENDA.

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$ — Novembro — 1933 «-25 — O TICO-TICO

iaiMS fiSL^HTlISETSE___K33

EDUCA • ENSINA • D1STRAHE *«»--«-_».

0 melhor presente para as creanças ô um livro. Nos doze livros, cujasminiaturas estão desenhadas nestas paginas, ha motivos de recreio e decultura para a infância. Bons livros dados ás creanças sâo escolas que lhes

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O TICO-TICO — 26 $ fws Novembro —» 19»_S

RESULTADON.

DO CONCURSO3.80Í

¦ — -. .. I.. »

Solução exacta do concurso

S o I u cioníslas:— Raymundo Al-ves, Álvaro VillasRôas, Fábio Cas-tello Branco, Ma-ri a n na AméliaSeabra, H e 1 enaMachado Quilula,Mauricio Lemosde Almeida, Wil-son da Silva,Garcia Scarpelli,Jorge Oniunn Os-waldo C a ndidode Souza, Joraldode Aguiar, ZulicaDora Alonso,Car-los Ney Xavierde Souza, Jos.Carlos Prado Ju-nior, Alba Cor-rêa, Ivone Côr-

les de Lima. Helena Suckow Amaral,Ilza de Almeida Porto. Mario Bisnil-di, Moacyr Paulo Trussaidi, NelsonDavid Ribeiro, Mvrian Thereza deAndrade Maia, Edinoelij Tavares deAndrade. Osman Lopes da Silva, He-liton Motta Haydt, Gil Garaza Netto,Plinio Pinto Ferraz, Helena Ran-baud, Iracema de Azevedo Athayde,Endla Aryakre, Estefania Maria Car-doso Marques, Júlio Castro, VirgíniaMaria Pereira Rego. Mai ia ReginaGuerreiro de Castro, Marializza deAraújo Lima, Jjão Marques de Al-meida e Silva, Biancolina da RochaCardoso, .da do Couto Martha Saio-mão Datnian, Hélio Lima. Jaldyr daRocha Lobo, Guarino Martins, NilzaBraga, Clotilde Martins, Álvaro Car-doso de Almeida, Oduvaldo Cordonde Almeida, An*onio Pereira da SH-va, Aracy Gomes Horta. Henrique deOliveira Jusita Lourdes de Plácido eSilva, Odette Chaoaehiro, GuilhermeMacedo Pereira, Hugo Regis Veiga,Sylvio Pruno Herdade, Renato One-ire Marques da Cunha, Mario Morei-ra Pedreira, Jair Barroso, HelberthFortes de Carvalho, Urbano de Albu-«juerque. Alcides Almeida da Silva,Antônio Robert.. de Mac "d o Filho,Alcyr Osman Alfano, João Leão San-tos, Paulo Assumpção Tilho. Fran-cisco Galdl, Antônio de Almeida, Se-bastião d'Ange!o Castan'itira, EmilioAffonso, Felix Madi, Antônio de Vas-concellos Soares, Anl-idi Alex Os-thoff, Ayrton Rocha, Ernani AyresRocha, Ernani Avres Borges LéaNovaes, Mario Alfredo Sptranza, Eg-berto Mattos GalvSo, CleKa Mineiro,Carmen Tavares, Frederico RibeiroBoni-empo. Fernando Alv-rez Delga-do, Luiz Vetor da SPva Nair Sua-ve, Maria de Lourdes M. Guimarães,Jorge Curiati. Roberto Rittencourt F.de Souza, José Serpa, Manoel Elysiode Pinho, Jurema Gonçalves Vieira,Clotilde Nelva de Figueiredo, MariaLúcia Gomes Ca.iipos Moacyr Custo-

dio Vareâo, Gu.-tavo Neves da Ro-cha Filho, Moacyr Derií_ucheni, Wan-dette da Silva Rodrigues, Nylza Fer-reira, Daynia Chaves Maria RoselyNobre, Majioel T. da SiV.a. Maria Ap-parecida Noronha Serra, José WalterGonçalves, Renato Zerba, Douglas

Prioli, Ismenia IJprros Araújo, NeuzaMangueira, Yvone Reis, Mario Ange-Io Lyra Nevares, Hélio Giffone," HélioAcquarone, Maria Thereza M. Cruz,Adalmyr Brandão Pinbtiro de Bar-ros, José Lamonaco, Cari_s RibeiroFraga, Olvmpio Taiora Cruz, LúciaAmélia, Carmen Soares Forgan, Vito

O depoimento de um altof unecionario da agencia doBanco do Brasil em Juiz de

Fóra-Minas

*" "' ' . :

E' eorn satisfação de pae que venho offer»rer-Ihs u ph-tosfiaohias de meus fll„_j_o_: Mar.oca Lúcio, Marconiediaon e Mareio Henrique, re»-pectlvainPnte de 13, t « 6 anno» d* Idade, quehoje se aoham fortes, sadios, alegres a corados,graças ao Capivara).

Sempra doeminho., magros e multo fraquinlios,braziam-ot» etn constantes sobresaltos, receioeo,como me telhava, por sua saúda tio fortementeafc.ila.a.

Feli_mente encontrei . Capiv_r«l <jue, restltuln-do-lhça m «aúde, como ie vê pelo» retrato*, trou-xe também a aclgrla ao nosso lar. pelo que me•into no dever d< fazcr-Ilie esta communicaç5o,como prova de miulia «incer» gratidão.

Autorlzollie a fazer desta e das photogr_p_ÍM• uso que lhe convier.

De V. Sa.Am.", Crd.» e Obr.»

(Así.) Frauklin Dinis Cordeiro(flnna reconhecida)

Kiwtcreçoi Aecnel.i .. Ranrn do Brasil, Julíde Fora — Minas

Em 7 de Agosto de 1931

Cutino Netto, João Rosco Lemos, Fer*reira, Maria Alice de Amurim. AliceS. Wande-ley >*tonio Macedo deCampos, Walter Viegas, Doróthéa B.Menke, Jião Francisco B.leiro Lau-res, Mario Rosalia Romuro, MarioGoldstein Maurilli Oli eira Castro,Ruth Nunes Gil, Waldemar Garcia,Rizony Bandeira, Lúcia- Freitas Oli-veira. Geraldo dos Anjoí, J< sé Coelhode Barros, Arac; Alves Novaes, Hud-son Alves Novaes, Lot Alberto Meig-ger, Rafael Miranda Ramos, ArnaldoCitero, Ângelo Hebe Salgado Silva,Dione Carvalho, José de O. Guicaa-rães, Geraldo Cardoso Gavião, Isa deOliveira Silva, Roberto Ribeiro deMello, Fausto Vieira Estellita Lins,Vicente Tauro, Maria TherezinhaEloli, Thereza Moreira de Oliveira,Aline Guerin, Luiz Filippe C. Lacei*-da Netto, Octavio Guerin, José Lo-reto Dias, Silvia Regina de Carvalho,,Iran de Figueiredo, Carlos OswaldoVailati; Clecy Porto Cardoso, JoséWibester R. Figueira, Benita San-cbes, Joel Alonso, Durval Pimentel,Luigi Braccini, Luiz Felippe, Palmy-ra Freire Ribeiro, Dulce Maria Ne-grão, Antonietta do Amaral Fiscker,Blair Simões, Elza Muzzi de Mendon-ça, Gilda Helena Nicolau, Lysis Pa-rahybano de Mendonça, Célia Ma-chado Silva, Magda da Silva Velhos,Nadra Arbese, Aristóteles Raposo,Renato Canário, Sylvia Alves Mene-les, José Carlos Gensckow, JulietaEngenia Braga, Cléa Rodrigues Cha-ves, Ruth America, Yedda Pereira,Decio José de Oliveira, Eny Sandy

T. Furtado, A. M. Martinez, Domin-gos Marzo, Armando Miranda, Anto-nio Palazz Fonseca, João dos Santos,Vito Lnruccia, Felicio Sadolla, Au-relia da Silva Ferreira, Ruth Por-chat de Assis Ramos, Fredeano Que-Hei, Zilmnr Rosa, Antônio Lúcio daRenault Baeta Neves, Pedro Panzol-do, Yara de Mendonça, Maria Sylv.i-oa de Santa Darinho, Roberto Maydo-na Costa, Lygia da Cunha PereiraFelix, Edmundo S. Leal de Freitas,Zelina Constando, Antônio José EalilFarah, Vivaldi Andrade Leite, MamiLicio Marques, Miracy Caiado Perei-ra, Floriza M. Silveira. João Bnptis-Procopio Loures, Erb Faller, WalterBcrnardes da Costa, Jerardo Doura-do, Glaitte Peixoto Moreira, ClaudiaMiguel Bastos de Oliveira, Luiz Fe-lippe Cardoso de Castro, Alvise Giti-rana, Aimés Santos de Araújo, Harol-do Lycurgo Hamilton, Mario CarmenCorrêa de Oliveira, Maria de I_ourde9Bastos Gomes, Maria Apparecida doSouza Santos, Gloria Pereira, Mari-na Chauvet Pitanga, Mario de SouzaReis, Hélio Marcial, Ixircte Pereirada Motta, Luiz Catão Mesquita Sou-nheiro, Nelson Tinoco Vianna. Marioza. Diva Freitas Seixas, Luiza Seixaa •Barros, Fernando Seixas Barros, Del-sa Gizã das Chagas Pires, Nildo Mo-raes, Cclia da Gama Pereira, Ameliaide Souza Dantas, Alice Tourinho Ay-res, Lucy Guimarães Barbosa, Man-gildo C. Braga, Zenir Câmara Dias.

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9 «¦—¦ AoveniuFO -. 1933 27. O TICO-TICO

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RESULTADO DO CONCURSON. 3.802

Respostas certas:

11 — Capa — Paca.21 — Amora, aroma«3" — Rir.4a — America.5* — O.

Solucionistasi — Gloria Pereira,Glaettc Peixoto Moreira, Beatriz Gi-tirana, Luiz Gonzaga da Silva, MariaOrartz, Nancy Werneck Moreira, Fau-lo Maia Posinhas, Arthur Segundo deRezende, Teia DelPOso, Newtinho Na-tal, Hugo de Freitas Rucha, NelsonTinoco Vianna, Maria Thereza M.Cruz, Neyde de Carvalho, Jorge To-relli Maria Therezinha Eloli, Oswal-do Nazareth B. Alves da Cunha,Adyl de Leão Tavares, Jurema Nati-vidade Borba, Aida Accioly de Sen-na, Mariazinha de Lima Franco, Yo-landa Gomes Cardini, Luiz de MelloVieira Sobrinho, Isabel E. G. de Li-ma, Margarida Scott, Zézinho Loma-naco, Rara Franco Ilha, Olinda Geor-ge, Wany Guerra, Mario de SouzaRe'is, Danilo Moura, Laerte Pereirada Motta, Emílio Affonso, Luiz CalãoMesquita Souza, Diva Freitas Seixas,Luiza Seixas Bnrros, Fernanda SeixasBarros, Delsa- Gisá das Chagas Pires,Nilda de Moraes, Antônio da MottaHenrique, .Haydée Vieira Agorez,Wilson da Fonseca Borges, Norberto

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Foram premiados com um explcn-dido livro de historias infantis Os se-Buintes concurrentes:

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DR. LUSTOSA[^a&N

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O TICO-TICO — 28 8 — Novembro -* 1933

gueira, Luigi Braccini, Yedda d.Oliveira Ramos, Maria de LourdesMagalhães, Maria Carmen Corrêa doOliveira, Eponina Lelis Alves Porti-nho, Olga Ferreira da Costa, MariaApparecida de Souza Santos, MarinaClauvet Pitanga, Guiomar da FonsecaSalles, Daria da Gloria Duarte Miran-da, Margarida Maria Bulhões Pedrei-ra, Darcy Machado Silva, Antoniettado Amaral Fischer, Geny do Nasci-mento, Lúcia Guahyba, Yedda do C«Gonçalves, Maria Tavares dos Santos,Mauricio Ruas Pereira, Muzzi daMendonça, Lyses Parahybano de Men-donça, Magda da Silva Velhos, Olym-pio

* Peçanha Netto, Cléa Rodrigues

Chaves, Auly Sandy Tesch Furtado,Ruth Porchat de Assis Ramos, Isme-nia de Souza Mourão, Antônio Lucioide R. Baeta Neves, Catharina B. Mar-zo, Elias Nicolau Nached, Yara doMendonça, Roberto Maydana Costa,Zelina Constancio, Pedro Ponzoldo,Dalcio de Carvalho Ferreira, JacobGoldstein, Dario José de Oliveira,Nelly Santos de Araujo, Gerardo Dou-rado, Julieta Eugenia Braga, Erb Fal-ler, Luiz Felippe Cardoso de Castro,Cândido Miquez Bastas da Silva, Ma-ria Helena Vannier, Francisco deAssis Lopes, Helena Machado Quilula,Lourdes M. Andrade, Maria LuizaJanusi, Déa Carvalho Silva, NelsonSoares de Paula..

Foram premiados com um lindo li-Tro de historias infantis os seguint eajconcurrentes:

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CONCURSOS ATRAZADOSS..&T

SQhtcionislaii — Danilo Umbelino Alvará, P«hdro Ciriaoo da Silva Filho, Ciovis Linhare» d«I__a, '-.ia DdrOio, Risakla Tavares, Adão Rtbeiro, Waldemiro Santos, Jayme Rocha, Zita Ro._o Moreira, Adayl de Leão Tavares, Gerson B.Ribeiro, Maria Stella Goulart, Dilma Felicio doiSantos, João Machatío Brito, Waldorairo Buozzi,Aurélio R. Barbosa, Geraldo Godinlio, Valdomi-ro Nogueira de Melo, Joselita Machado, LauroTomko ws_i, Dêlsa Gizá das Chagas Pires, Car-los Alberto E'. do Ilollanda, Antônio Jary Va»«ia Silva, Célia Guimarães Barbosa, José Mosa,Nilson Costa Silva, Nelson de Angelò, Lila Ros»de Oliveira, Manoel E. Ferreira, Claudino Afíoa.' ao Estevcs, Joé, Portella, Emilia Mcriga, Yoland»Barro» Freire, Maria Luiza Janusi.

1.79.

Solucionislas: — Américo Simões Rabaças, Car.lot Alberto Eloy de Hollanda, Pedro Ciriaco d»Silva Filho, -Trindade Sobrinho, Joaquim Gon»Cale» de Senna Filho, Ernani Duarte Barreto,Alda Karnas, Nancy Werneck Moreira, CaetanoSouza dt Lameiro Leite, M?ria Rosa Costa Ne>ve% Tel» DeirOso, Norma Imbmglia, Albcrtin»Ferreira, Leouidio do» Santos, Ernani Ozalinl,Oswaldo Lemos dos Santos, Yvono Lcdda Kall.. osky, -Milton Rangel Pinheiro, Arthur Frano»Gandol Levy, Nadir Pereira Souza, Ncyde d»Carvalho, Jorge dc Souza, Orlando Mcllira, Mo.tozada Yushihir., Sylvia de Leão Tavares, LUMonto Rocha, Fernando Medeiros, Beatriz Pire»Langarito, Pedro do Albuquerque, Newton Fer'reira Leitão, Virgínia Ferreira Leitão, Luiza Pa-terno, Gcldo da Costa Sou**. Homero J'>í."i!jyGouveia Henrique, Maria Cocli de Moura, Zilda

Eernaitdcs, Dulce Roch* Barros, Candid» Mari»

oito Foatcj, Maria d» Lourde» Giovanctta, Ncl.

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•on da Silva Sant03, Léa Guimarães da Rocha,Álvaro Goualrt Nunes, Leonce Muniz, AndréMnniz, Washington Luiz Pereira Carvalho, Wal-demiro Santos, Volny Simões Péres, Dulce deBarcos Falcão, Alair Lopes da Silva, Walter Cha-ves de Macedo, Alida Schreiner, Nelson Soares.Dulce Bonrfim Penna, Liéte Cravo de Mattos,

Valdomiro Nogueira de Melo, Gerson SpinnolaNunes, Amélia E. Rodrigues, Alzira Emilia daSilva Cardoso, Isaura Figueiredo, José TeixeiraMarinho, Pedro Coelho da Silva, Lauro Tom-kowski, João de Almeida Santos, Delsa Gisa dasChagas Pires, Virgínia Barbosa de Aguiar, LedaLeão Biaggio, G-eny ReÍ3 e Silva, Bival Dantas,Maria Portella, Neuza Maria Guimarães Barbo-sa, Marigildo C. Braga, Mario de Souza Santos,Juliía Menezes de Amorim Filha, Myriam de Al-meida _ Carvalho, Margarida de Castro Süva, Se-miramis de Amorim, Adelaide Alexandre Cunha,Cláudio Fernando Carvalho Reis, Berminda Car-dia, Manoel Pereira Lima, Arlette M. Borges daCosta, Adyr Baptista Ferreira, Lila Rosa de Oli-veira, Marilia Martins Amaral, Eunice BretãoSmith, Eneida Gomes Smith, Paulo Sérgio Sal-datiha Marinho, Adyr Fernandes, José TorquatoCaiado Jardim, Alice Tourinho Ayres, TerezaAluizio, Milton Pereira Fortunato, Moacyr PauloTrussardi, Antônio N. Ferreira, Iguassany E.Gonçalves, Helbtrth Fortes de Carvalho, RoqueAraujo, Emilia Merigo, João Antônio Sá Ozorio,Nestor Cavalcante de Magalhães, Antônio JoséMosgran, Nair Ferraz Grellet, Elza Bandeira,Ermelinda Gordilho, Haroldo Costa, Lygia Fer-reira Carriças, Gerson Bruschini Ribeiro. Mariada Conceição Machado de Lacerda, Joséfina Ro-lando, Orlando Leite, Horacio da Conceição, Geor-gette Tavares Land, Ivan Tavares Land, SolangaTavares Land.

1.8.0

. Solucimistas: _— Sylvio Garcia Ordine, NancyWerneck Moreira, Luiz Gonzaga Dias Nunes,^Wilson Gusmão Hamos, Newton Ferreira Lei-lão, Virginia Ferreira Leitão, Idalina Narcizo,Maria Coeli de Moura, Otto Rezende, Maria deLourdtes de Araujo Lima, Washington Leriz Pe-reira Carvalho, Yára F. Ilha, Célia Cervinã,Dulce de Barros Falcão, Liette Cravo de Mattos,Leda Leão Biaggio, Leonidio dos Santos, AfonsoAzevedo de Amorim, Gemy Paes e Silva, DelsaGisá das Chagas Pires, Haydée Vieira Agarez,Mario de Souza Santos, José Freire de Carvalho,Arlett. M. Borges da Costa, Adyr Baptista Fer-reira, Amaury Gomes Smith, Eunice Breta»Smith, João Antônio Sá Osório, Ivo TortuneJIa,Antônio José Masgran, Severino da Silva, CyroCasado Rocha, Horacio da Conceição, RobertoMonteiro Silva, Déa Carvalho Silva.

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§ -* Novembro — 1933 29 — 0 TICO-TICO

CONCURSO N. ,8.811Para os leitores desta Capital e dos Estados

y^i^jL^'1^, i___^^Tmai_z^}j-S^r_i

Pi \ »j|L=iíifi|gg^ RmiiIiIIÍIIIIiIItIiÍI

il ___~_ , , nBMIiTlllMIMIIHIrtllllllll ¦¦¦ llfllaTlHMaiaJlBagMiil»^

Recortem os pedaços do clichê aci- redo no dia 6 de Dezembro, daremosma e formem com elles o Patinho. como prêmio de Io, 2» e 3° logares,E é esse o concurso de hoje. Fácil, por sorte, três primorosos livros de.como vêem. historias infantis.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, TravessaOuvidor, 34, Rio, separadas das deioutros quaesquer concursos e acom-Panhadas não só do vale que tem on. 3.811, como também da assigna-tura, idade e residência do conenr-rente.

Para este concurso, que será encer-N'VV^/\/N»^V^^i^S^^/%#,V\A^^^V^ii'*»*'^«*«AlA^S^,N^»«*«rf,<i»*

concurso n. 3.812Pcí'« os leitores desta Capital e dos

Estados próximos• Perguntas:

1* —• Qual a frueta formada pelatoassa d'agua e pelo sobrenome?(3 syllabas). ¦

Alba Neves2" — Qual o Estado que sem umacento 6 preposição?(2 syllabas).

Olga Nunes

_* — Qual a cidade de Minas que"«a na mão?

Eis organizado o nosso concurso,com cinco perguntas bem fáceis. Àssoluções devem ser enviadas á re-dacção d'0 TICO-TICO, separadas deoutros quaesquer concursos e acom-panhadas do nome, idade e residen-cia do concurrente, e do vale n.wvfl-«»Jt--»-.».-i.v"^r.v-^v%.'W"i.v-i"wr."»---."V'--j

(2 syllabas).Nestor pjnío

1 ARTEDÊ

4" — Qual ò verbo que lido ás¦vessas ê o mesmo verbo?(1 syllaba).

Odette Sá"* ¦— A mãe é verde

.A filha encarnadaA mãe é mansaA filha ê damnada.

yllabas).Sylvio Pimenta

. nesta capital, das capitães «loa Esta- *!"1 dos e de multa* cidades do Interior, KA constantemente somos consultados se %J ainda temos os ns. do 1 a 10 de íf "ARTE DE BORDAR", Participamos f/ a todos «i«e, prevendo o fn«-to de mui- ,'», tas pessoas ficarem com as soas col- »*\ leceOea desfalcadas, reservámos em «J•a nosso escriptorio, Trav. Ouvidor, 341, KJ. todos os números Ja publicados, para C,¦ attemler n iiedfdoft. Custam o mesmo *¦

ípreço dc 2ISfl«H> o exemplar em todo o JiUrais!! e tnmlicm são encontrados em ,fqi:alqner Livraria, Casa de Figurinos o /

í com todos os vendedores de Jornaes if«?!> IlIilZ.

mWMvwi V.VAWAW

8.812. Para este concurso, que seráencerrado no dia 26 do correntetaez, daremos como prêmios de Io e2o logares, por sorte, entre as solu-cões certas, dois livros de historiasinfantis.

_S_É_W^lL *

I r_^i\'^^\^:::^3^_y €#NCIJJI»f®1HLJI ' -

W& 3.812

[j Doenças das Creanças R/»gimen» í.lliiucutarea 5

BR. OCTAVIO DA VEIGA ?

í Director do Instituto Pasteur do Rio de Ja- íJi neiro. Medico da Creche da Casa dos Ex- SJJ postos. Do consultório de Hygiene Infantil S? (D. N. S. P.). Consultório Rua Rodrwo 5f Silva, 14 — 6.» andar 2.», 4.» e 6." de 4 ?í ás 6 horas. Tel. 2-2604 — Residências Rua?-"í Alíredo Chaves, 46 (Botafogo) — Tel. 6-0327 ij

O GRANDE PRESEPEDE NATAL D'0 TICO-

TICOO MODELO, ARMADO, EM TODO O

TERRITÓRIO BRASILEIROPara que os-leitores d'0 TICO-

TICO, que estão colleccionando, paraarmar, as paginas do Grande Prese-pe de Natal, encontrem facilidade naconstrucção da maravilhosa obra dearte, este jornal fez distribuir por to-do o território brasileiro modelos ca-prichosamente confecciondos, da lin-da lapinha.

Esses modelos, que foram armadoscom as próprias paginas que vêmsendo publicadas n'0 TICO-TICO, es-tão em exposição, para orientação dosnossos amiguinhos, nas seguintes ca-sas do Brasil:

No Rio: Na rua do Ouvidor esqui-ha da Avenida Rio Branco e na CasaCruz, á rua Ramalho Ortigão; em SãoPaulo, na casa "A Exposição", áPraça do Patriarcba n.* 1, e naLivraria Universal, Rua 15 deNovembro 19; em Porto Alegre,no Bazar Abelheira, situado naesquina da rua Marechal Floria-no com a dos Andradas; na. Ba-hia, n'"A Galeria", edifício Lacer- \da, á Praça Rio Branco; em Recife,na Casa Espelho, rua João Pessoa245; em Belém do Pará, na AgenciaMartins, á Travessa Campos Sallesn.° 13 e 15; em Curityba, na LivrariaJ. Gignoni. á Rua 15 de Novembro n°.409; enf Santos, na Alfaiataria Gua-nabara, á Rua General Câmara n°.40; em Bello Horizonte, á AvenidaAmazonas n«. 93. Nesses logares deexposição do Grande Presepe de Na-tal encontram-se á venda os númerosd'0 TICO-TTCO em que forem publi-cadas as paginas pnra armar a ma-ravilhosa lapinha. Na nossa redac-ção, ô Travessa Ouvidor, 34, também .se encontram â venda os números¦ati-azados do Grande Presepe.

1?eca ao papae o livro "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.

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O TICO-TICO 30 Novembro *—. 1933u%^-„v^v«%.n_»_n_v^.v»"L^JV:VAr_v.v^j^^^v<"_VVVWVV_V_V_V-V-VtVVrftfUVWV_%Vi%V_W.V_V-%^^

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PAXTA liAHCY" UM PRAZER PARA Af CREArfÇAf

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A "PASTA NANCY\ peto seo.abor agradável e refrescanfa,fiabilúo as creança» a cuidaremdos dentes, derêndendo-os dacarie e fortificando a» gengiva»Convém escovar os dsntes com

"PASTA NANCY"peta manhã c ao deitar-se.

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lita pode ser marcado pdo espectador.Liada sorte para salão.

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F*— Novembro ._-. 19__ --.__ ff TICO-TlCft

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SENHORA:As pequenas dores debarriga desaparecem fric-cionando o ventre comumas gotas de UNTiSAL

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OlVT A í í~íO vae iniciar a publicaçãoA f"**—»! lv_/ de uma série de mono-grammas para lenços, écfiarpes, blusa, peignoir,roupa branca e outros usos, e deseja a collabora-ção de todos os seus leitores.

Collaboração? Como?—perguntarão essesmesmos leitores.E nós explicamos: O MALHO deseja quetodos os leitores dessa revista tenham o seu mo-nogramma artistico fornecido pelos nossos de-senhistas. Assim, cada um do3 leitores nos deveráenviar o pedido ("Minhas iniciaes são taes e tae3© desejo-as para tal uso") e immediatamenteessas iniciaes apparecerão na grande revistaseman '

Qual é o seu monogramma?Esta é a interrogação do momento entretodos os leitores d'0 MALHO, que são mais decem mil.

O IMIGO DA SYPHILIS!ATTESTO qne tenho empregado em minha

_-___, o ELIXIH D_ NOGUEIRA do Pliarm.Chim. João da Silva Sil.sira, tendo aet-pre ob-tido optimos resultados nas infecçúes ay;'em todas sa suas manifestações.

Vi-!or!a (__rns_-b_-__ 81 de Março de 1.17DR. JOSÉ* PE BAKROS ANDHADE LIMA

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AVENTURAS DO CHIQUINHO O URSO IMPROVISADO

\\ \ \\\ N73

!^W"T

iquinho toi visitar um amiguinho ...comportar-se bem. Chiquinho. po- ..--que. se achando só com o cão, co-que regressava de uma viagem ã Eu- "rém, descobriu numa sala do amiguí- briu-o com a pelle, transformando-oropa. Acompanharam-no os tres com- nho uma pelle de urso. Jagunço poz- em urscTpanheiros inseparáveis. A Lili recom- se a cheiral-a e isso inspirou o nosso, Depois encàminhou-se para a salamendou muito ao primo... traquínas.... - .. . onde todos se achavam reunidos.

T:--~ "fMMMkr " >;¦¦¦•• •¦'.¦•••¦ T""

\\\\ XX^^^^^I ; : :Mj\O effeito não se fc2 esperar, o susto foi completo* Uns corre*

ram, outros tiveram chiliques, houve tombos, gritos, um inferno.Todos fugiram.-,, Chiquinho. em casa, foi severamente...

,, .reprehendido e privado da sobremesapor oito dias. A Lili, porém, anjo tutelar,conseguiu reduzir a pena para tres dias-

—In..-.^J~ ~ ~.1~. *%« .-..-v^L.-* À~. U^!a^^ Livro de bellissimos contos, primorosamente illustrado porIJUandO O CeO Se enChe de-balOeS... CiceroValIadares. Leitura encantadora para as creanças. AV

r> 1 p/"">>, T*vJ/"\f> DnSADA venda em todas as livrarias é na Bibliotheca Infantil d OTICO-TICO — Travessa do Ouvidor. 34. Rio.

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