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Santa Casa da Misericórdia de Aveiro Setembro

A Dezembro

2017

51 Nº Boletim Informativo

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Editorial

HOSPITAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

Os primeiros registos de movimentos hospitalares da

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro remontam a

1611, muito embora haja anotações anteriores de

despesas com assistência a doentes. Estima-se que o

primeiro hospital, situado na então Rua da Corredora

(hoje Batalhão de Caçadores 10), onde se situam as

Capelas Mortuárias tenha sido acabado antes da Igreja,

uma vez que existe um livro com relação de entrada de

doentes de 1615. Atravessando dois séculos, com

todas as vicissitudes de conturbadas épocas,

nomeadamente as resultantes de guerras, invasões e

pestes, e muito poucas de acalmia, estas instalações

mantiveram-se em funcionamento até Junho de 1856.

Em Outubro de 1853 sendo Provedor Francisco Tomé

Marques Gomes é tomada a resolução de construir um

novo hospital (ficou o nome de Hospital Novo) nos

terrenos a sul da Igreja, cuja inauguração ocorreu em 3

de Junho de 1856. A afluência de doentes é em grande

número, muito em consequência da cólera mórbus,

epidemia que provoca grande mortalidade e o hospital

funciona bem, acompanhando o evoluir dos

tratamentos para a época. Do Rei D. Pedro V recebe um

louvor “pela boa regularidade do serviço, boa ordem

das respetivas enfermarias, satisfazendo assim todas

as condições de salubridade aconselhadas pela

ciência”. A 5 de Agosto de 1883 é proposta a criação de

uma nova unidade com o argumento de que o Hospital

Novo já não oferecia condições.

Pensou-se inicialmente no Convento das Carmelitas

que não mereceu aprovação do Bispo-Conde e partiu-

se então para construção de raiz. A 8 de novembro de

1898 foi constituída uma comissão promotora do novo

hospital, presidida pelo visconde Silva Melo e da qual

já fazia parte Francisco Augusto da Silva Rocha. A 10 de

março de 1899 é comprado um terreno, na Agra de Sto.

António e no mesmo ano Jacinto Agapito Rebocho

oferece um outro terreno, a preço reduzido, situado a

sul da quinta e Capela de Nª Srª da Ajuda.

O projeto é de Pinto Basto e Silva Rocha executa as

plantas e dirige gratuitamente as obras, que se iniciam

em outubro de 1901 sendo provedor Jaime de

Magalhães Lima. Com dinheiros próprios, de

benfeitores, empréstimos sem juros ou juros baixos e

venda do Hospital Novo em hasta pública as obras

avançaram atravessando os difíceis tempos do

regicídio, da implantação da Republica e da 1ª Grande

Guerra. Em 1915 o Dr. Lourenço Peixinho é eleito

provedor impondo um ritmo mais célere às obras. A

inauguração dá-se em 1917 e logo em 1918 assiste-se

ao aparecimento da epidemia do tifo que levou à

construção do pavilhão de infetocontagiosas. Ao

Hospital da Santa Casa da Misericórdia chegam

melhorias na farmácia e junto a esta é criado o

Laboratório de Análises e os bancos de sangue e

urgências, são estabelecidas as chefias dos serviços,

com o cumprimento de todas as normas e alterações

introduzidas pelo recente Ministério da Saúde (até

então a saúde estava no Ministério do Interior). Tal

como todas as Misericórdias a de Aveiro mobilizou

todos os seus esforços para o seu hospital para aí

canalizando todos os meios financeiros à sua

disposição nomeadamente através do aluguer das suas

instalações, para o que houve necessidade de deslocar

bens patrimoniais, documentais e outros que foram

colocados no sótão e cave do seu hospital. Infelizmente

o que veio a seguir ao 25 de Abril de 1974 foi para a

Santa Casa da Misericórdia dum enorme prejuízo a

todos os níveis principalmente porque não foram

acauteladas as caraterísticas duma instituição com

séculos de existência. Com a renúncia do Provedor e

restantes órgãos, foi empossada em julho de 1974 uma

comissão administrativa que viria a ter papel

preponderante nesta Santa Casa ao não permitir,

mesmo depois de ser empossada como comissão

liquidatária, o seu fim. Tomado o hospital e com as

outras instalações alugadas ou igualmente ocupadas,

restava a igreja que viria a ter papel principal na

preservação da Santa Casa. Aconteceu que a Comissão

Administrativa ou Liquidatária tentou entregar a igreja

ao Senhor D. Manuel Trindade e este não aceitou

dizendo que a diocese não possuía condições e assim

foi assegurada a continuação, ainda que em muito

precárias condições por quase tudo lhe ter sido

retirado. Em 27 de maio de 1977 toma posse a

Comissão Administrativa nomeada por despacho do

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secretário de estado da segurança social que de

imediato delibera inventariar os bens da Misericórdia,

mandar proceder a avaliação dos terrenos do hospital

e dar a conhecer às entidades e à comunidade o

interesse na instalação de um lar. Em maio de 1979 é

vendido o bairro da misericórdia e equacionada a

hipótese da aquisição da Casa de Saúde da Vera Cruz

para instalação do lar. É marcada Assembleia Geral

para 10 de outubro de 1979 para eleição dos corpos

gerentes, tomando os eleitos posse a 20 de novembro

seguinte, sendo Provedor Carlos Vicente Ferreira. São

iniciadas as diligências para a questão do hospital e

devolução dos bens móveis da misericórdia. O ano de

1980 é ocupado com reuniões com órgãos estatais com

vista à resolução da questão hospital e, 12 de Setembro

de 1980 é deliberado adquirir a Quinta da Moita, uma

vez que não se chegou a acordo com a Casa de Saúde.

De referir que são feitas referências nos ofícios

recebidos a: “objetos desaparecidos cujo

desaparecimento não ser da responsabilidade do

Mistério”; “ o arrombamento do cofre, tratando-se de

ato criminoso, também não pertence ao âmbito do

acordo a celebrar”; “os retroativos (rendas de abril de

1975 a abril de 1980) infelizmente não poderão ser

considerados” e as “perdas morais … referidas no

preâmbulo do projeto de acordo, não poderão ser

indemnizadas”. No dia 28 de agosto de 1981, pelas

doze horas, no Governo Civil de Aveiro são assinados

dois acordos sendo um com o Ministério das Obras

Públicas destinado a adquirir à Misericórdia os

terrenos e edifícios, no valor de 64.170.460$00 e outro

com Ministério dos Assuntos Sociais, Secretaria de

Estado de Saúde com vista a reparar os prejuízos

emergentes da oficialização do hospital no valor de

45.321.860$00, nele se referindo: “Porque esse Acordo

não repara todos os prejuízos morais e materiais

causados no passado à Misericórdia, o Ministério dos

Assuntos Sociais tomará em conta esta circunstância

no apoio financeiro a conceder à Santa Casa, em

futuros empreendimentos,”. O pagamento foi faseado

datando a última prestação de 7 de fevereiro de 1983,

altura em que por carta foi assinalado para a quitação

total faltavam 759.520$00. Entretanto o Hospital da

Santa Casa da Misericórdia

passou a denominar-se Hospital Infante D. Pedro

(1999). Cumprindo o Compromisso, prosseguindo a

atividade hospitalar no Complexo Social da Moita

instalaram-se serviços de fisioterapia, hidroterapia e

assistência a demências, ciando-se o Núcleo da

Alzheimer Portugal em Aveiro. Foram apresentados

dois projetos (2004 e 2009) para a construção duma

UCCI, nos terrenos do Complexo Social, tendo o último

sido aprovado mas sem seguimento por falta de verba

e assim Aveiro continua sem uma unidade de cuidados

continuados.

Passados trinta e três anos (2016), dezenas de cartas a

pedir a regularização do assunto, muitas construções

efetuadas e muitos contatos pessoais, somos

convidados pelo Presidente do Conselho de

Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga a

apreciar o projeto do alargamento do Hospital. Face ao

que está em causa no respeitante a benefícios para a

nossa comunidade, logo dissemos que não seria por

causa da Santa Casa que o projeto não andaria para a

frente pois era nossa convicção que chegara a hora da

escritura… havia o caso da verba por liquidar obtendo

a resposta que não se podia ir alem da atualização de

moeda, uma vez que o Estado não paga juros. A venda

foi aprovada na Mesa Administrativa e proposta à

Assembleia Geral mereceu aprovação. Mas o histórico

que descrevemos acima e o facto de possuirmos em

construção, a expensas próprias uma unidade (Obra

Irmãos Rangel) que destinamos a cuidados

continuados de saúde mental, levam-nos a invocar que

igualmente chegou a hora de fecharmos o assunto do

terceiro hospital da Misericórdia e passarmos para o

quarto!

Em 25 de novembro de 2017 celebrou-se a escritura

notarial da venda dos terrenos e edifícios do Hospital

da Santa Casa da Misericórdia, assinando pelo Estado

um representante do património e pela SCMA o

Provedor e o Tesoureiro em exercício, na presença dos

Senhores Ministro da Saúde, Administrador da Região

de Saúde do Centro e Presidente do Conselho de

Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

Esta cerimónia teve lugar no novo auditório do edifício

arte nova (primeiro a ser implantado no início do

século vinte). Em conversa informal aproveitamos

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para referir ao Senhor Ministro que com aquele ato

cumprimos a nossa promessa de não dificultar a

execução do projeto de alargamento do Hospital e que

esperávamos que fosse célere o cumprimento por

parte do Estado da execução das obras, pois Aveiro

muito necessita deste alargamento.

O Provedor, a Mesa Administrativa e restantes Órgãos

Sociais encontram-se empenhados em prosseguir a

atividade secular desta Santa Casa no respeitante à

promoção da saúde, prevenção da doença e prestação

de cuidados na perspetiva curativa, de reabilitação e

integração, designadamente através da criação,

exploração e manutenção de hospitais, unidades de

cuidados continuados e paliativos, serviços de

diagnóstico e terapêutica, cuidados primários de

saúde e tratamento de doenças do foro mental ou

psiquiátrico e de demências, bem como aquisição e

fornecimento de medicamentos e assistência

medicamentosa.

13.dezembro.2017

Provedor

Provedor

Lacerda Pais

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Sede

O BURRINHO DO PRESÉPIO

O presépio tradicional tem sempre um burrinho, a par de outros seres vivos e elementos da natureza. Deste modo, a

imaginação popular arranjou forma de dar guarida ao animal de transporte de Maria, prestes a ser mãe, sob a guarda

de José. E enfeitou o ambiente que enche de poesia o olhar e constitui o encanto das crianças, dos corações abertos

à ternura. A literatura e a arte dão-lhe uma posição de relevo, realçando aspectos encantadores. Basta lembrar o ícone

da Natividade, tão apreciado por quem se deixa imbuir pelo espírito de Taizé.

As canções natalícias enaltecem-lhe o valor e a funcionalidade. E vão-no designando, de forma carinhosa, embora sem

grande preocupação de rigor, com nomes diversificados: burrico, burriquito, burrinho jumento, asno, ou

simplesmente burro.

Não deixa de ser interpelante o facto de Jesus ter escolhido um jumentinho para a celebrar a entrada solene em

Jerusalém. Facto que os evangelhos registam e ainda hoje se recorda com ares de festa. Então como agora, em certas

terras e culturas, ecoam hinos e gritos de aclamação e agitam-se ramos de palmeira ou de outras árvores. Vêem-se

ruas e caminhos atapetados de ervas e de flores. É festa pública. E o animal, embora de cabeça baixa, vai dando conta

do que acontece, ouvindo o que se diz. E vem-lhe a pergunta: “Para quem será tudo isto?”. Suspeita que não é para

si, um pobre burro.

Madre Teresa de Calcutá, após receber o prémio Nobel da Paz em 1979, encontra-se com D. Hélder Câmara, bispo

brasileiro, e falam do que ela tinha sentido ao receber o galardão. E a santa dos pobres mais desprezados, serve-se da

história do burrinho para explicar o turbilhão de emoções e pensamentos que a haviam assaltado. E conclui com

grande acerto: "Seria como o jumentinho de Jerusalém se pensasse que aqueles elogios eram para mim. Eu fico muito

feliz por oferecer a Jesus as minhas costas para transportar os doentes que encontro nas ruas de Bombaím”. Grande

resposta! Magnífica lição. Também para D. Hélder, o bispo “vermelho” como foi alcunhado pela sua dedicação aos

injustiçados e esquecidos.

O burro, mais crescido ou não, contrasta com o cavalo ou animais semelhantes. Estes ostentam a sua valia no volume

do corpo e na pose da montada, no brilho dos freios e de outros arreios, símbolos do poder. Não foi este o animal a

que Jesus recorreu na sua missão. O do presépio em Belém e o da entrada na cidade de Jerusalém, colocados pelos

evangelistas no início e no fim da vida, apontam noutro sentido e desvendam uma dimensão mais profunda. Vamos

apontar aspectos relevantes, além do serviço já indicado.

O olhar manso que vê e acolhe, que ajuda o instinto a guardar e a reagir, que observa o caminho e evita os obstáculos,

que pára e avança sempre que lhe chega o estímulo correspondente. Dir-se-ia que manifesta um jeito de ser que, por

vezes, falta aos humanos.

A paciência que aguarda e espera, que suporta e aguenta os infortúnios, que concentra energias para o que o seu

dono lhe venha a exigir. Não desperdiça nada. Nem se revolta por ser burro ou pretende mudar de género.

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A resistência física e anímica que o faz aguentar a fome e a sede longamente, que o mantém apto para o exigente

trotear, que o força a avisar quem o acompanha do desgaste das energias e da necessidade de reabastecimento. E,

por vezes, os avisos saem sonoros e repetidos. Os “colegas” não regateiam os zurros de resposta em sintonia sonora.

O burrinho de Belém e o de Jerusalém prestam um serviço de alta qualidade: desvendam, a seu nível, o segredo das

opções radicais de Jesus, o sentido da sua resistência frágil e da sua mansidão paciente, da sua prontidão para servir

e da sua humildade para ser companheiro de todos.

O Natal que vivemos nestes dias quer ajudar-nos a entender a mensagem que Jesus nos traz. Hoje, fica estampada na

figura contemplativa do burrinho do Presépio. Mas também deve ser encontrada nas pessoas que são o melhor

espelho do Deus-Menino que nasce por nosso amor.

Com votos de Boas Festas Natalícias, envio a minha saudação amiga a cada um/a.

P. Georgino Rocha, capelão SCMA

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Casa da Cruz

Inteligências múltiplas

O Plano Anual de Atividades e o Plano Sócio Pedagógico de Creche são documentos essenciais na orientação e organização da ação educativa do Centro de educação de Infância Casa da Cruz.

Neste ano letivo, o presente documento tem como principal fio condutor as inteligências múltiplas de acordo com a teoria formulada por Howard Gardner.

Serão desenvolvidas atividades diferenciadas de forma a potenciar as inteligências da criança: linguística, matemática, visual e espacial, musical, corporal, intrapessoal, interpessoal e naturalista.

Howard Gardner desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas, na década de 80, na tentativa de reconhecer as diversas capacidades mentais no ser humano. Deste modo e após várias investigações, Gardner conclui que o relevante é a diversidade do intelecto e, que todo o ser humano possui pelo menos oito competências intelectuais que se combinam e se organizam de diferente forma de indivíduo para indivíduo.

As inteligências múltiplas de Gardner Gardner afirma que não existe uma capacidade intelectual geral, mas sim, oito inteligências em diversas áreas inteletuais, surgindo a teoria das inteligências múltiplas. O papel do educador é estimular essas inteligências de forma a desenvolver o potencial intelectual de todas as crianças.

Inteligências múltiplas

Inteligência Linguística

Inteligência interpessoal

Inteligência intrapessoal

Inteligência cinestésica /corporal

Inteligência musical

Inteligência Visual/ espacial

Inteligência lógico-

matemática

Inteligência naturalista

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Festa Holli – Festa das Cores

Para começar o ano e dar início ao nosso projeto

pedagógico e plano anual de atividades 2017/2018

intitulados “ …como bola colorida nas mãos de uma

criança”, todas as crianças da instituição foram

convidadas para uma festa bem colorida: “Happy Holli

- A Festa das cores”.

A atividade desenvolveu-se no pátio, e enquanto a

creche se envolvia nas pinturas com balões, as crianças

do pré-escolar divertiam-se com pó colorido que caía

por todo o lado!

Nada melhor começar o ano com muita cor e diversão!

Concerto de jazz com o

Projeto MúsicAmiga:

No passado dia 29 de Setembro, as crianças da creche

e do pré escolar assistiram a um Concerto de Jazz,

dinamizado pela MusicAmiga.

O objetivo principal deste momento foi dar a conhecer

às nossas crianças mais um género musical. Foi uma

manhã muito divertida, com todos a prestarem muita

atenção ao trompete, à guitarra e à bateria.

É notória a atenção prestada

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Comemoração do Dia do

Animal

A 4 de Outubro comemorou-se o Dia Mundial do

Animal. A propósito desta data, as crianças das duas

valências, desenvolveram o Projeto “As Cores dos

Animais” que culminou com uma exposição de

trabalhos realizados por todas os grupos. Durante o

mês, no âmbito do Projeto, as crianças contactaram

diretamente com animais, pesquisaram sobre algumas

das suas características, ouviram histórias, cantaram

canções e fizeram diversas atividades de expressão

plástica. Foi claramente um mês vivido de forma

intensa e especial tal é o fascínio das crianças pelos

animais.

A tartaruga Tuga de visita à Sala Amarela (pré escolar). Para além

de observarem e interagirem com a tartaruga, as crianças puderam

desenhá-la e alimentá-la.

A sala dos 24/36 meses recebeu a visita da meiga Boneca que fez

as delícias das crianças.

Aniversário da Casa da Cruz

No passado dia 19 de outubro, o Centro de Educação

de Infância da Casa da Cruz festejou o seu 19º

aniversário.

Como forma de assinalar esta data, a companhia de

Teatro “Start Teatro” deslocou-se às nossas instalações

e apresentou para as crianças da valência de pré

escolar e, para as crianças dos 12/24 meses, dos 12/36

meses e ainda para as crianças dos 24/36 meses, a peça

de teatro “A vaca de estimação”.

Este teatro vai de encontro ao tema escolhido para o

Plano Anual de Atividades deste ano letivo. As cores, os

animais, as tradições, os jogos tradicionais e a música,

entre outros conceitos que surgem na primeira

infância, através do reforço das capacidades e

habilidades cognitivas.

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A peça de teatro “A vaca de estimação”

Depois do lanche demos continuidade aos festejos e cantamos os Parabéns à nossa escola, desejando por muitos anos a continuação de muitas brincadeiras, gargalhadas e ensinamentos.

Parabéns à nossa escolinha

Halloween

No dia 31 de outubro celebra-se o Dia das Bruxas.

Todas as crianças entraram facilmente no espírito do

Halloween, e a Casa da Cruz foi invadida por bruxas,

vampiros, fantasmas e outros monstros para a (já)

tradicional brincadeira do “doçuras ou travessuras?”!

Os mais crescidos levaram mesmo a brincadeira mais

longe, e foram para as ruas de Esgueira pregar sustos a

quem passava.

Para quem não sabe, a origem do Halloween remete às

crenças celtas e não tinha qualquer relação com

bruxas. Há dois mil anos, quando os povos celtas

festejavam o fim do verão, de 30 de outubro a 2 de

novembro, chamava-se Samhain (que significa

literalmente "fim do verão" na língua celta). Era

considerado como ano novo. A noite sagrada do

festival ocorria entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro

e 1° de novembro (hallow evening, em inglês,

hallowe'en -> halloween). A relação da comemoração

desta data com as bruxas propriamente ditas terá

começado na Idade Média, com as perseguições

incitadas pela Inquisição, que tinha o intuito de

condenar os homens ou mulheres que fossem

considerados entidades pagãs. Com a conversão ao

cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo

o calendário litúrgico católico, sobrepondo-se as

celebrações do Dia dos fiéis defuntos (Finados) e do Dia

de Todos-os-Santos. Essa designação perpetuou-se e a

comemoração do Halloween, levada até aos Estados

Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e

cultura celta) no século XIX, fica assim conhecida como

"dia das bruxas", uma lenda histórica.

A partir das atividades propostas, as crianças

aprendem alguns significados simbólicos desta

festividade:

A abóbora: simboliza a fertilidade e indica os caminhos

para os espíritos. O laranja é a cor da vitalidade e da

energia que gera força. Os druidas acreditavam que na

noite da passagem para o Ano Novo, os espíritos

aproximavam-se dos vivos para vampirizar a energia

encontrada na cor laranja;

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O caldeirão: era onde se cozinhava, antigamente. Para

dentro dele, os convidados devem atirar moedas e

mensagens escritas com pedidos dirigidos aos

espíritos;

A vassoura: simboliza o poder feminino que pode

efetuar a limpeza da energia negativa. Pensava-se que

ela servia de meio de transporte das bruxas;

A aranha: simboliza o destino e o fio que tece a teia, o

meio para seguir em frente;

O morcego: simboliza a clarividência, pois eles

conseguem perceber as formas, sem necessidade da

visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força

da própria energia e sensibilidade.

“Doçuras ou travessuras?”

Magusto à moda antiga

No dia 13 de Novembro, por volta das 10h00 festejámos o Dia de S. Martinho à moda antiga, de forma a preservarmos tradições já desaparecidas e desconhecidas de algumas crianças.

Fizemos uma fogueira com caruma e assámos as castanhas!

Depois de bem assadas e, depois de muitas canções, as crianças colocaram-nas no seu cartucho e, assim puderam comer as “castanhas assadinhas com sal”.

Magusto 2017

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Dia do Pijama

O Dia Nacional do Pijama é um dia em que as crianças

ajudam outras crianças. Todos os anos, no dia 20 de

Novembro, nas escolas aderentes de todo o país as

crianças até aos 10 anos (creches, pré escolas e escolas

do 1ºciclo) podem participar no Dia Nacional do Pijama

– um dia divertido, educativo e solidário!

Para todos nós, momentos com pijama lembram

momentos com a família; pelo carinho, pela

cumplicidade, pela história que se conta à noite, pelo

aconchego, pela ternura.

Por isso, neste dia, as meninas e meninos pequenos

vêm vestidos de pijama para a escola, para lembrarem

à gente grande que todas as crianças têm direito a

crescer numa família.

Todas as escolas e instituições que aderem a esta

iniciativa designam-se Escola Pijama e recebem um

diploma.

Tudo preparado para receber as crianças vestidas de pijamas

Festa de Natal

Aproxima-se o Natal e com ele a realização de diversas

atividades que simbolizam esta época festiva, cheia de

luz, alegria, presentes e muitas doçuras.

Incontornáveis são os enfeites da árvore de natal, a

entrega da carta ao Pai Natal, as músicas natalinas,

teatrinhos e festinhas.

Este ano a Festa de Natal da Casa da Cruz realiza-se no

auditório do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro,

no dia 16, pelas 16.00 horas. Como de costume as

nossas crianças aguardam a presença dos pais e

familiares.

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Complexo Social Dia Mundial da Alimentação

O dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente

no dia 16 de outubro. Para assinalar esta data, os

utentes de ERPI e Centro de Dia realizaram diversas

atividades de entre as quais a confeção de uma salada

de fruta. Banana, laranja, maçã, pêssego, ananás e

pêra, era cascas para um lado, fruta para o outro. Foi

com grande empenho e entusiamo que os utentes se

entregaram a esta atividade que resultou numa

deliciosa sobremesa servida à hora de almoço.

Preparação da salada de frutas

Dia de Halloween

O dia de Halloween celebra-se no dia 31 de outubro.

Embora esta data não seja muito considerada pelos

nossos utentes não se deixou de assinalar. Os utentes

pintaram alguns desenhos alusivos (bruxas, abóboras,

fantasmas, entre outros), prepararam uma abóbora e

juntamente com recortes dos desenhos decorou-se a

entrada da Instituição.

Halloween

Dia Mundial do Cinema

Foi com o filme “Aldeia da roupa branca” que se

comemorou o dia Mundial do Cinema que ocorre

anualmente a 5 de novembro. Este filme, lançado a 2

de janeiro de 1939, retrata a vida, o quotidiano, os

costumes pitorescos, as zangas, as rivalidades e as

paixões da pequena comunidade saloia da periferia de

Lisboa, que se encarregava da lavagem da roupa no rio.

Apesar do filme ter uma duração de cerca de 2 horas,

os idosos não “arredaram pé” enquanto o filme não

terminou. Registaram-se momentos de grandes

gargalhadas e alegria.

“Aldeia da roupa branca”

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Dia da Língua Gestual Portuguesa

A Língua Gestual Portuguesa, celebrada anualmente no dia 15 de novembro, é uma forma de comunicação não-verbal,

através da qual grande parte da comunidade surda comunica entre si. É processada através de gestos sistematizados

e a sua captação é visual. Este dia tem como objetivo promover a língua gestual e garantir o respeito dos direitos das

pessoas surdas.

A colaboradora Liliana Seixas, surda, aceitou o desafio e juntou-se aos idosos que se encontravam na sala de atividades

e enquanto a Psicomotricista lia uma história, a Liliana traduzia por linguagem gestual. Após a leitura da história, a

Liliana ensinou aos utentes como dizer “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”, “Ontem“, Hoje”, “Amanhã”, “Sim”, “Não”,

entre outras palavras.

Foi uma atividade bastante enriquecedora, tanto para os idosos como para os colaboradores presentes, pois o saber

não ocupa lugar e é uma forma de nos podermos comunicar uns com os outros, apesar das nossas diferenças.

Sessão fotográfica após uma aula de Língua Gestual Portuguesa

Atelier Culinária

Este mês de dezembro, no âmbito desta atividade, os

utentes de ERPI e Centro de Dia confecionaram Mousse

de Lima.

Fica aqui a receita, caso queiram experimentar, e as

fotos que registam esse momento.

Mousse de Lima

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

1 pacote de natas

Sumo de 4 limas

Raspa de lima

Preparação:

Num alguidar juntam-se a lata de leite condensado e as

natas, por fim, junta-se o sumo das 4 limas e alguma

raspa de limas. Envolve-se tudo, polvilha-se com a

raspa das limas e vai ao frio para solidificar.

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Natal O Natal está aí à porta. Natal é tempo de esperança,

paz, amizade, humildade e sabedoria. Decoram-se as

casas, fazem-se as árvores de natal, mas o mais

importante é vivê-lo em paz e harmonia, junto

daqueles que mais amamos.

Este ano, para a decoração da árvore de natal os idosos

fizeram anjinhos de papel. Foi uma trabalheira, mas o

esforço compensou! É gratificante vermos o nosso

trabalho valorizado! Decoraram-se as mesas e fizeram-

se postais de natal para entregar a alguém especial.

No dia 14 de dezembro de 2017, realizou-se a festa de

Natal dos utentes de ERPI, Centro de Dia e SAD com a

seguinte programação:

10.30h – celebração da Eucaristia;

12.30h – almoço convívio;

14h – tarde recreativa com atuação do grupo CAC de

São Bernardo.

Foi um dia bem passado cheio de surpresas e alegrias!

Missa

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Beijo ao Menino Jesus

Grupo CAC de São Bernardo.

Apresentação | Núcleo de

Aveiro da Alzheimer Portugal

No seguimento do Protocolo de Cooperação entre a

Associação Alzheimer Portugal – Delegação Centro e a

SCM Aveiro, em 26 de Abril de 2007, constituiu-se o

Núcleo de Aveiro desta Associação. Inicialmente com

âmbito concelhio, foi alargado, em 2009, podendo,

desta forma, dar resposta à pessoa com demência e

seus cuidadores do distrito de Aveiro.

Fica localizado no Complexo Social da Santa Casa da

Misericórdia de Aveiro, em Oliveirinha.

Presta entre outros serviços:

- Serviço Social - atendimento, acolhimento e

prestação de apoio às famílias/cuidadores de pessoas

com demência;

- Psicologia – avaliação psicológica e acompanhamento

psicológico aos familiares das pessoas com doença de

Alzheimer, entre outros;

- Grupos de Suporte – todas as primeiras sextas-feiras

de cada mês, das 15h às 17h, no Auditório da Junta de

Freguesia da Glória;

- Grupos de Intervenção Psico Educativos (GIPE);

- Estimulação Cognitiva e Sensorial.

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GIPE | Grupo de Intervenção

Psico Educativa O Grupo de Intervenção Psico educativa para

Cuidadores Familiares de Pessoas com Demência

(GIPE) é uma iniciativa do Núcleo de Aveiro da

Alzheimer Portugal, no âmbito da sua intervenção com

Pessoas com Demência e seus cuidadores. Este ano,

realizou-se em parceria com a Unidade de Cuidados à

Comunidade, do Centro de Saúde de Aveiro.

A condição degenerativa progressiva do cérebro nas

situações clínicas de demência, originam alterações na

capacidade de memória e raciocínio, bem como na

esfera emocional e afetiva. Com o decorrer do tempo,

as pessoas com demência vêm a necessitar de ajuda,

quer por parte da família, quer por parte de pessoas

amigas.

Os familiares que prestam os cuidados a pessoas com

demência têm também necessidades de apoio. Esta

situação provoca grandes modificações nas suas vidas.

Quem cuida da Pessoa com Demência lida com grandes

responsabilidades e desafios, que podem ter

consequências pessoais como, sintomatologia

depressiva (dores de cabeça, dificuldades em

adormecer e sensação de fadiga); sintomas emocionais

(tensão, irritação e sensação de culpa); modificações

nas relações (com o doente, família e amigos);

alterações económicas (despesas com a prestação de

cuidados); isolamento Social e menos tempo para si

próprio.

De forma a ajudar os familiares a lidar com as

exigências desta situação, nos meses de Junho e Julho

realizou-se mais um GIPE, tendo um grupo de

cuidadores integrado um programa composto por 6

sessões. As sessões foram orientadas por profissionais

qualificados e organizadas em torno de duas vertentes:

educativa e de suporte. As sessões tiveram a

periodicidade semanal, com a duração de 60 a 90

minutos

A frequência foi gratuita.

Passeio da Memória Aveiro,

Setembro 2017 O Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer,

comemorou-se a 21 de Setembro e, para o assinalar,

Alzheimer Portugal organizou, nos dias 17, 21 e 24 de

Setembro, a 7ª edição do Passeio da Memória que teve

lugar em 19 cidades do país.

Em Aveiro, o Passeio da Memória aconteceu, pela

quarta vez, no dia 17 de Setembro de 2017, evento da

responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de

Aveiro – Núcleo de Aveiro da Associação Alzheimer

Portugal, no qual participaram cerca de uma centena

de pessoas que contribuíram para assinalar o Dia, bem

como angariar fundos para a Associação Alzheimer

Portugal.

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Passeio da Memória Aveiro, 2017/

21 de Setembro de 2017|

Ação de sensibilização e

informação “Demência: para

lembrar quem Cuida”

No dia 21 de Setembro, o Núcleo de Aveiro da

Alzheimer Portugal, em parceria com a Unidade de

Cuidados na Comunidade, do Centro de Saúde de

Aveiro, promoveram uma ação de Sensibilização/

informação sobre a Demência, denominada

“Demência: Lembrar quem CUIDA”.

Com o objetivo de sensibilizar e informar sobre a

demência, promover um contexto de alívio para o

cuidador informal, bem como divulgar o Núcleo de

Aveiro da AP e os seus serviços, teve como

destinatários cuidadores informais e formais de

pessoas com demência. Este encontro juntou cerca de

cinquenta participantes, no Auditório da Casa da

Comunidade Sustentável, na Junta de Freguesia da

Glória.

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Programa:

Tema 1: “Demência e Ato de Cuidar” pela Dra Ana

Paula Vaz, Psicóloga Clínica, membro da equipa do

NAAP e Coordenadora do serviço de Psicologia da

SCMA.

Tema 2: “Compreender e Viver a Demência” pela Dra

Cristina Felizardo, Projeto Cfeliz.

Tema 3: “Estratégias de Relaxamento para Cuidadores”

pelo Enf. Alexandre Gomes, UCC Aveiro.

Organização (NAAP e UCC Aveiro) e oradores convidados

Ação de Formação | Doença

de Alzheimer e outras

Demências: uma abordagem

multidisciplinar

Organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Aveiro -

Núcleo de Aveiro Alzheimer Portugal, em parceria da

Unidade de Cuidados na Comunidade do CS de Aveiro,

realizou-se no passado dia 20 de Outubro, na Sala de

Formação do ACeS Baixo Vouga (Av. Dr. Lourenço

Peixinho, nº 42, 3º andar), a ação de Formação

“Doença de Alzheimer e outras Demências: uma

abordagem multidisciplinar”.

Teve como destinatários os profissionais de saúde do

ACeS Baixo Vouga, cuidados de saúde primários.

Teve como objetivos gerais: (i) sensibilizar/formar os

profissionais de saúde para a temática e complexidade

inerente à mesma, numa abordagem multidisciplinar;

(ii) divulgar o Núcleo Aveiro da Alzheimer Portugal e os

serviços disponíveis, com vista à disseminação junto da

população alvo: doentes e seus cuidadores.

Temáticas abordadas e respetivos formadores:

Tema 1: Enquadramento Clínico da Demência, pela Dr.ª

Liliana Letra, médica neurologista do Serviço de

Neurologia, do CHBV;

Tema 2: A importância do papel do médico de família

no diagnóstico e consequente acompanhamento do

doente e seu cuidador, pela Dr.ª Isabel Gonçalves,

Médica de Família, Presidente da Delegação Centro da

Alzheimer Portugal.

Tema 3: Aspetos Jurídicos da Demência (direitos das

pessoas com demência, formas legítimas de atuação e

Testamento Vital), pela Dr.ª Joana Lourenço,

advogada.

Tema 4: Estimulação Cognitiva: a importância da

intervenção não farmacológica, pela Dr.ª Ana Paula

Vaz, Psicóloga Clínica, membro da equipa técnica do

Núcleo Aveiro AP, coordenadora do Serviço de

Psicologia da SCMAveiro

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