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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 22 de Outubro de 1913 N. 420 W^SA-SEMUA^ FEU\AS ^*^^^gl-- ¦'——— —^=» -— æ—- 榦: - .. ¦¦¦.j_i1_- ¦ ¦-¦ i ¦¦¦- n-« HtlKATUí ut TODOS OS SEUS ASS1GNAN MAX MULLER (Por A. Rocha) (CONTINUAÇÃO) 4rtac, h.Sc 1'nhain passado oito annos, depois da partida do coronel Greener e durante seis mezes que A/.j.v não recebeu 'nda r p^uelle amigo. .\/.jv resolveu partir para a África. Acreditava que alguma desgraça lhe havia acontecido e talvez L>d possível salval-o. Montou a cavallo e foi colher informações. (Continua) REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 —RIO OE JANEIRO "Micar-ào il(» TI \|. ||0\uinero avuUo. \M>0 reis; atrmmmém, iOO rei*

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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 22 de Outubro de 1913 N. 420

W^SA-SEMUA^ FEU\AS

^*^^^gl-- ¦'——— —^=» -— —- ¦¦: — - .. ¦¦¦.j_i1_- ¦ ¦-¦ i ¦¦¦-

n-« Uí HtlKATUí ut TODOS OS SEUS ASS1GNAN

MAX MULLER (Por A. Rocha)(CONTINUAÇÃO)

4rtac, h.Sc 1'nhain passado oito annos, depois da partida do coronel Greener e durante seis mezes que A/.j.v não recebeu'nda r p^uelle amigo. .\/.jv resolveu partir para a África. Acreditava que alguma desgraça lhe havia acontecido e talvezL>d

possível salval-o. Montou a cavallo e foi colher informações. (Continua)

REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 —RIO OE JANEIRO"Micar-ào il(» TI \|. ||0 \uinero avuUo. \M>0 reis; atrmmmém, iOO rei*

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TICO--TI COOS BESOUROS °—^W*^—^W&vA. li ^^^^^.JB^^ktri^ r~Z3| ,4pc^ |K ^f^js 1

i) Estava uma linda manhã e Julinho sahiu 2) E estava já perto da Escola, quando en- 3) ~ para a hora da aula, acceitou o con

de casa para a escola com excellentes intenções de controu seu collega Felippe. Mas çlistrah.u-se tanto com o brinqucoo ^estudar bem Mas como era ainda muito cedo, Felippe convidou-o para uma partida de carniça, quando deu por si, ja passavam quinze m

demorou-se pelo caminho. Julinho, vendo que ainda faltavam dez minutos.. e não podia mais entrar na bscola. ^^—* lV/ li*%***à\\*à-iVr--> 1'<- -^*r'»'"^TI^TT^r^^-k1//'^V"*'

41 Julinho ficou muito triste com isso, mas - .. .a um terreno ali. perto onde hava 6) ..pertencia a um homem severo.que*

Felppe mostrou-se muto satisfeito.-Já que per- muitas fruetas. Felippe, que ,a conheça o logar, cnxotal-os e soltou contra elles um cao ^

dei a aula disse elle. vamos aproveitar .0 dia começou a sacud.r as arvores, encarregando Ju- c feroz, üs dous meninos fug ram . c so

SrTbrincar. E levou Julinho.. unho de apanhar as fruetas que cahiam. Mas seguiram escapar ao cao pulando um muresse terreno.

7) Então, Felippe propoz a Julinho outra «lis- S) Pepois amarraram as linhas nos pulsos e <j) Procuraram no matto um logar de -^n?,0. Apanhou no matto uma porção de be- os bctOUTOI começaram a voar presos por uma deitaram-se, comeram a merenda, quf er»^

souros e amarrou cada um em um fio de linha puta. Era muito interessante. Mas os dous me- trazido em cestinhos c, alli mesmo adofl"a Julinho fez o mesmo ninos já estavam cansados

'' ¦ ' J* ¦¦ — , ...etn. Q ._* r!, muii |l) ...i qtM K viram pre»of pelas linhas a 12) Os urubus «rm.ram tal susK^ (

mlndo v„ sem mais te- que BKM estavam amarrados Começaram zera.-n fugir á todo o custo. Jun ^ ,UHrentonias foram logo engulindo os besouros E enUo a protestar com tal gritaria, que os meni- forçai, abriram voo. levando peio

ilido nos despertaram e começaram também agntar. e Felippe, amarrados pelos pulso. ^^

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O TICO-TICO

EXPEDIENTECondições da assignatura:

interior:tanno... 11$000 — 6 mezes

exterior:1 ann 5... 20$000 — 6 mezes

Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

C$000

11$000

cinato Faber, Leonita Faber, Alda Faber,Loelia Moreira, Asdrubal Moreira, An-nibal Lobo Moreira da Silva, Jurema Ar-ruda, Zilka Moreira, Argemiro Pires deAlmeida, Alzira Pires de Almeida, AlcinaPires de Almeida (Santa Gertrudes), Car-men dos Santos, João Antônio Julião

, Netto, Abigail Nicomedes do Valle, Edgarres, para fabricar mel,as abelhas Abreu de olivcira( Jupira Raposo, _,„-.!„__andam de flor em llOr; SUas pa- Varella.Idalia Soares, Maria das Dores Go-

ao acaso, em toda a parte.A naturezan,ão se querendo liarapenas nesse auxiliar, confiouás abelhas o trabalho de íecun-dação.

Em busca do sueco das lio-

EDIÇÃO i 32 PAGINAS

Hs íições de ^(ovo

Meus netinhos:No ultimo numero falíamos

de homens para variar, porquejá muitas vezes lemos falladode bichos, Hoje vamos con-versar sobre flores.

Para que a terra produza plan-Ias é preciso tecundal-a.issoé:dar-lhe sementes.

Todos vocês, de certo, ja sa-biam isso.

Pois também a? flores, paraque produzam fruetos e sêmen-

tas, muito cheias de pello, en-chem-se de pollen da flor emque pousam c vão deposital-acm outras flores, lãzendo a fe-cundação de modo seguro e in-fallivel.

Assim, a Natureza se servedos menores incidentes paraproduzir suas mais admiráveiscreações.

for»

Oosso anniüepsapioSomos immensamente gratos á gentileza

de nossos leitores, que saudaram com en-cantadora cffusão a data de n de Ou-tubro.

Recebemos felicitações e cm cartas e lin-dos cartões illustrados de :"Luiz Carlos dos Reis, Maria AntoniettaAlves de Freitas, Ncro S. Freitas, JúlioCaboclo, Martiniano Francisco de Oliveira,Alzira Alvarenga, Adkail e Anabid, Can-lida de Arruda Botelho, Anna Luiza deArruda Botelho, Maria Amélia Martins,

1 iria de I/Diirdes Goycochea,Maria FaustaVreira Pinto, Maria Luiza Pereira, An-libal Salles, Maria José Pentagna, ManoelSantos. Sebastião Reis, José de Moraes,

i Francisco Lopo, Ernani de Souzaalho, Carmen Ramos, Ercilia Aives

1 i Nascimento, Maria de Lourdes donascimento (Porto Alegre). Dora CostaNictheroy), Clarimundo Mcsquita.Nelsot»'ruz, Hylda Cruz, Sylvio Cruz, Renato'ruz, Luiz de Oliveira (Carangola), Joa-uiro A. Naegele, José M. M. Naegele.I.iria Anna Naegele, ítala de Jesus Tei-tira, Ismael Cavalcanti, Honorina Maria

Ia Conceição Azevedo, Clovis MozartPeixeira, Elisabeth Marino (Guaratingtic-

.». l>ircc Fonseca. Maria das Dores M.'.(achado, Hylda M. Machado. Jesuina M.

hado, Angelina M. Machado, Maria'•^KaJVt & r vifl ¥1 ' l.ur.l- Miranda Machado.Neverita Pul-

chcri.i, Coraüa Justa, Amélia Jardim Jun-«„ ¦ j

' r\ luvira (Leopoldina), Diva Ncry, Rny

precisam ser fecundadas.Os soarei ciovis WaM-ngton, Pendes Vhomens dãO-Se ao trabalho de hinjton, Newton Washington (Bello Ho-

ite). Braulio Costa (Macahé). ArthurBarreto Lins. Theotooio M. M. de Barros,Isaltina doa Santos, Ario Nogueira (Cas-ratinha), Edith P. de Mello. Maria Jrlé Carvalho, Eduardo H. F. Carvalho,

Ü \7' t y/1

mes Ferreira.Raymundo Costa (Bahia) ,No-rivaldo Rocha, Mercedes de MagalhãesGomes, Iracema Moreira de Barros (Mo-gy das Cruzes), Pericles de Oliveira Feijó,Durval Passos Mello, Irinéa Alves dá Sil-va, Odila Camargo, Zoé de Assis Arnaud.Carmelita Calvet de Azevedo, Jeny deÁvila Machado, Floriano Sucupira Pinto,Fernandina Ferrjandes (Jupurana), Affon-so Braga Filho (Sete Lagoas), JovinoDuarte de Oliveira, Maria Candelária Di-niz, Leocadio Bastos, Carmelita Azevedo,Carmen dos Santos, Esther Campos Fraga,Daura Ferreira de Lemos (Santos), NellyVieira da Silva (S. Paulo), Juracy Cou-tinho (Porto Alegre), Ismael Cavalcanti.J. Caldeira (S. Paulo), Os alumnos doCurso Médio da i" Escola Masculina do 2*districto Escolar, Olivia L. de Oliveira cDyonisia Guilherme, que enviou com suacarta um bello desenho a aquarella.

Saudaram-nos em telegrammas :F.lly E. de Abreu, Gustavo E. de Al

Zizita Leal e Leleta Leal.*

AO TICO-TICO

Palmas!... flores!... alegria !...Ao Tico-Tico: saudações,Kisonha data natalicia,Abraços mil, felicitações !Ilons annos: vida longa,Ku assim te almeio,.\um progredir constanteSempre risonho, desejo.

Nair Branca do Caumo Guimarães

fecundar a terra: mas quemfecunda as flore

l e trabalho 6 uma das cou-mais admiráveis da natureza

Porque é a própria natureza que Rubens de Azevedo (Victoria), Sylvia Te-deite se encarre ra ServindO-Se reira Barbosa, Netly Vidra da Silva, Mana.•a™ SSOT-J ««ciosos i--*

!|332j>S!_5EBuxiUares.ira que uma (lor

leniente é preciso que

ollen.é muito leve: o vento

|ransporta-o facilmente de umailor Dará outra.para .Mas o vento

de Miranda Vaz, Marietta Jnllo Brazil.produza ivab, Evaldo ühhnaim,nella se Edgar Vatconcellos Mesquita, Mana- Vas-

Mal, Filho, Ezilda de

arreto, César de Barros Barreto.CanritadcBai

Barreto, Irene L. Souza. ..-vaes deCarvalho (S. Paulo), Maria R. R. Marcon-

José A.

ite ir i nÀ nro lnxido Dor l>aulo Vasconccllos. Nair..r.. r pio-lUiiau pui ,, Dj Guimarães (Ribciracoutras flores e que se chama gj^t

'DacfraP.. psa m

levantaQ ro//e/J das flores C depOáita-O Motta, Hilda Faber. Arnaldo Faber, Cm-

AO TICO-TICOMeu Tico-Tico querido,Das creanças muito amadaEntre os jòrnaes e o primeiroE de todos estimado.F.m todas as quartas-feiras,E' urande a satisla;ao.Por ver-te, sempre adoradoE amado do coração.Acccite pois eUas linhasQue te envio com prazerPois foi com muita alegriaQue isto eu fui escrever.

SantosMar a de Lourdes Cunha

Do norle ao sul do Brazil.Desde o sertão ás cidades,A ' Tico-Tico gentil,Que nos brinda gozos mil,

jjo felicidad.Benjamim Pcc

Ao querido Tico-Ticq:Parabéns eu venho dar,E muito contente ficoSe esta verso publicar.P. r ser seu anniversario.O jornal de flore

zendo com cnthuSalve d;a onze de Outu

Hilda F.i

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O TICO-TICO

Capitulo IIiram logo serias cmplicações.

— Eis ahi o grande culpado—berrouPipoca, apontando triumphantcmcnte paraTônico, que, satisfeito, nem lhe ligou ini-portancia.

Kaximbown,ainda com as rcminisccnciasda formidável saraivada de soccos, quc dis-tribuira ao seu bem amado Pipoca, estevecom louco desejo de dar o resto a Tônico,mas contcve-se, e da tempestade de impro-perios, que vinha se preparando, só se ou-

Como Napoleão

viu sahir-lhe da garganta um som de lon-ginqua trovoada.

Tinha passado o tufão.Tônico permanecia impasivcl, com umi

das mãos no colclte, e uma perna cm des-canço, tal qual Napoleão, depois de tuajantar.

Pipoca, approximou-sc do ouvido de To-uico c murmurou :Misearvel !

Ladrão de gallinhas!—retrucou Tom-co, sem voltar a cabeça.

Pipoca cocou a calva, arriscando-se abrotar novas cabellos. Evidentemente o in-sulto era pesad.. <• Pipoca bio Ta homemque tolerasse insultos sem apanhar.

Enfarruscou-sc, crispou as mãos numto trágico, torceu o nariz, deixar;

• uma sacarolhas, c quiz avançar con-tra Tônico.

.Mas «Tão poude. Uma mão invisível se-u-o pela fralda da camisa e, puxai!

para traz, fez com que cahisse de ipara o gallinheiro.

0 auetor d'essa surpreza foi Sabbado.que se achava escondido entre a gente dealta gallinhagrm, e _Tahi, vendo o caminhoque ia tomando a contenda c cançado deestar alli, tendo já sido chocado por maisde 15 gallinhas, resolveu intervir na quts-tão, correndo os riscos por sua conta.I'i,t m surprehendido. voltou-se

para esmurrar o assaltante.

Interveio Kaximbown, quc, zangado, co-meçou a esmurrar tudo que lhe appareciana frente.

O thermometro tinha-lhe subido á eu-ra. '

Não pareciam mais aquelles meigos com-panheiros de excursão pela Pandegolandia.

Atracaram-se como cães e gatos, reduzi-ram o gallinheiro a pandarécos, voarampennas, soccos, murros, sopapos, pescoções

.e outros mimos que o nosso Chiquinho co-nhece tão bem.

Só Tônico permanecia impassivel, naaltitude de Napoleão.

Parecia pregado ao chão, de tão quieto.Acabada a batalha de Waterloo entre

Kaximbown, Pipoca e Sabbado, foram re-tiradas as victimas, mortas no campo dahonra c do dever: um gallo, um frangui-nho ,dez gallinhas e guatorze pintos.

Os trez combatentes, arfando sob o pesodo cansaço e do fardo de murros quehaviam levado, esfarrapados, sujos decreme de gallinha misturado com pennas,entrvados pelo perfume delicioso do fundodo gallinheiro, levantaram-se c se saecudi-ram como cães molhados.

Tônico não mudara de posição.Kaximbown, admirado com aquella im-

possibilidade, approximou-se e perguntou:Ué, porque não te mexes. Tônico TNão posso, vovô—respondeu Tônico

com voz cavernosa.—Que é que te falta ?

Uma calça nova, vovô.Oh! maroto! Como foi isso ?.

braçando um embrulho.Ah! se esse soubesse de quanta malan-

dragem estava sendo victima !Nem a sombra de um guarda nocturno,

rondando a zona, nem mesmo á distanciade quatro legoas.

No instante em que Tônico ia mudar deroupa, Sabbado tapou o nariz, o que lh_valeu um solemne pontapé de Kaximbown

;;iõcs ethcrcas.Entretanto, Kaximbown oecupava-se cm

caregar o cachimbo, servindo-se para isso,de uma lasca de osso do frango mal apro-veitado.

Saudades cm turmas invadiram-lhe opensamento. Saudades de sua casa.Sacudin-do a cabeça o sábio voltou-se para Pipoca cbatendo-lhe no lipmbro, exclamou:

— Não te lembras da casinha pequenina—Tinha um coqueiro ao lado...E Pipoca, quas ia chorar .entoou:

—Tinha um frango assadoQuc coitado, de socapa,J4 marchou...

Um murro, em plena bocca, fez calar Pi-

y//

ri <^MyEnfaruscou-se

poça, quc já começara a tocar um violãoimaginário.

— Cala-te, miserável—Estou-mc lembrai»-

&K£ TH Hn. mão inzisivel segurou-o pela fralda di camisa.

— Foi o medo, vovô.De facto, não era para menos. O medo

de apanhar deixara Tônico naquelle estadolastimável.

•n pedir licença. Pipoca embarafustoupela casinha c pouco depois apparoccu so-

do de minha casinha que deixei não se» et»que parte do mundo. Lcmbras-tc ?

Eu não se lembro nào senhor.E vocês ?—indagou Kaximbown, dirs-

Kindo-se a Sabbado e Tônico, que se tinhamapproximado. (Contin ¦

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B O TICO-TICO

PRIMOROSA E POMPONIO

*Oü.M dia, vovô.--disse ale-aV} gremente Primorosa, en-*"^ írando nasala onde estava

o velho Berylo, o famoso joa-lheiro da Coroa.

Mas 'Berylo, nem parecia ou-vir: com a cabeça entre as mãos,parecia dormir, irias estava comos olhos bem abertos.

—Bom dia, vovô — repetiu'Primorosa, sentida com o pou-co caso.

D'esta vezííe/y/osobrcsaltou-se :

—Primorosa, minha filha, on-de estão as pérolas ?

Que pérolas, vovô ? Bemsabe que eu não bulo em cous.ialguma.

—Eu sei. mas poderias tervisto : são as quatro pérolasdo Rei, quatro pérolas precio-sas, destinadas a coroa do Prin-cipe.

—Não as vi, vovô.Pois bem! roubaram-mas

sim. fui roubado, e o rei vemahi c eu não saberei que lhe di-zer... *

—Vovô, diga-lhe que espere,que a jóia ainda nSo está prom-pta; procuraremos e talvez seencontrem as pérolas.

Nesse momento ouviram umamusica muito alegre. O rei e suaescolta entraram na loja.

Berylo foi a seu encontro.Bom dia, mestre Glorio.

joalheiro incomparavcl, queroter o gosto de ver a coroa, queestás fazendo para lestejar osdecoito annos de meu lilho, oPrincipe MíreJn.

Magestade, mas é que...<-ievo dizer-lhe, a coroa não estáDrompta.

—Faltam só trez dias, 'Beiylomostra-me ao menos como estáa lua.

Beiylo mostrou a coroa de°uro cinzelada.Linda, adorável, encanta-dora, perfeita: Os cumprimen-

tos choviam sobre a cabeça deBerylo, que se sentia inquieto.

— Não está acabada, dizes,meu bom ourives,mas só faltamas quatro pérolas grandes, não A essa promessa, Beiylo sen-podes levar mais de uma hora tiu lagrymas de angustia subi-

Berylo sentia um suor frio co-brir-lhe a fronte.

— Mas tenho que voltar parapalácio sem demora—continuouo rei—antes porém quero dizer-te que quando as quatro pe-rolas estiverem encastoadas;essa coroa será a mais bella elomundo; e meu filho... Escuta,'Zte/y/ojátè fiz barão dos Tur-quezas, conde dos Tòpazios,marquez das Saphyras, duquedas Esmeraldas e principe dosrubins... pois bem! farei detua filha a princeza das Pérolase a princeza Primorosa despo-fará o principe AIJ) edo, meu íi-lho e herdeiro de um throno.'Primorosa, tua neta, será rai-nha.

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Primorosa encontrou na praia uma velha, sentada cm uma pedra.

para collocal-as c se eu tivesse rem-lhe aos olhos e Primorosatempocsreraria que a acabas- lagrvmas de alemia.se*. Perdendo as quatro pérola ,

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O TICO-TICO 6

ah :que

çBeiylo teria perdido também a e a noite passou sem novidade;felicidade de sua neta. mas pela madrugada, cançadoAdeus, '¦Beiylo-- disse o rei de esperar, e atrazado de som-— voltaremos de hoje a trez no, Berylo deixou cahir a cabe-dias. ça e seus olhos fecharam-se ;

Assim que o rei partiu, Beiylo 'Beiylo adormeceu... justamen-entregou-se ao desespero. te no momento em que o ga-—Primorosa,as pérolas foram tuno entrava,roubadas; nunca, minha pobre Entrou, viu que Berylo dor-lilha. nunca serás rainha. mia, e sem ruido. foi direito áVovó, não poderia comprar mesa, mexeu nos brilhantes ;outras pérolas r1 porém, fera certamente ladrão

Outras sim, porém cguaes só de pérolas) partiu sem levaráquellas? Onde...? Poderiam cousa alguma. D'essa vez, Be-pescar milhares c milhares, jylo continuava a dormir.

Mal o larapio desappareccu,Primoiosa chegou.

Bom dia, vovôBeiylo despertou, sobresal

tado : — Pega o gatuno !...és tu minha filha ?... Creioadormeci.

Levantou-se c foi a mesa.Oh! oh ' elle veiu !

Roubou-te outra vez ?Não: mas buliu nos bri-

lhantes, pois eu os colloquciem um quadrado; vê agora;trez estão á direita e um só áesquerda. Maldito som no !

Vovô, se estivesses accor-dado o gatuno não entraria :sem duvida, estava esperandopor isso.

—E' verdade, íilhinha, é ver-dade! •

D'essa vez Primorosa achouque só havia um meio: fia-rem-se no acaso, ir á beira mar,pescar quatro ostras... Quemsabe se não encontrariam qua-tro pérolas !

Chegando perto do mar, Pri-morosa lá encontrou uma velha

I.A pela madrugada o joalheiro ador-meceu e o gatuno entrou.

de ostras durante séculos, an-tes de encontrar quatro ma-ravilhas idênticas, em tamanhoe valor.

Então é preciso descobrirp ladrão.

Esta noite, Pnmoiosa, eu muito feia,sentada numa pedra,velarei. O larapio voltará, sup- —Bom dia. Ptímorosa, tenhoponho, c eu o prenderei. muita fome, minha filha.

Quando anoiteceu. Beiylo in- —Pois bem !—minha velhinhaMou-sc numa poltrona, no —respondeu Primorosa,—aqui

escuro e esperou. Sobre a mesa estão alguns doces que eucollocou pedras finas, quatro trouxe para comer pelo ca-brilhantes de pureza tal e de minho.

Primorosa, uma vez. duas.trez e quatro vezes e tirou decada vez um dente.

Vês, íilhinha, como sãolindos os teus dentes? Parecemquatro pérolas finas.

A essas palavras, Primorosasaltou de alegria.

IA verdade ! é v c r d a d c [vou então dar também quatroa meu avô.'Primorosa, és tão bôa.

como bonita ;—-disse a velha-aqui estão teus dentinhos : sã.»quatro pérolas, vai leval-as.sem nada dizer a quem que;que seja, e CÓttocal-as sobre amesa de '¦Beiylo, teu avô, edeixa o tempo correr.

Assim lez 'Primowsa. Berylo\encontrando suas pérolas, lou-co de alegria, sem indagar deonde poderiam ter vindo, começou a encastoal-as na corna.

Já a fanfarra real se faziaouvir.

Primorosa, Primorosa, vaite preparar para ficarei bembonita.

O rei chegou com sua escoltac o príncipe Alfiedo, seu ü:ho.Berylo ofíereceu-Lhe a coroa, orei collou-a sobre a cabeçaprincipe. Nesse momento Piimorosa, adorável, com seu vestuariode festa, appareceu.

4*"*'s*

brilho tão admirável que nastrevas da noite, illuminava bas-lante para tentar os larápios.

A noite correu calma c tran-quilia; ás vezes, no immei

—Ora Primorosa, como que-res tu que eu coma, se nãnho mais dente

Ea velha sorria trislemenlc.—Ah! se tivesse ao m

silencio, ouvia-se um ruido secco quatro de teus dentinhos, po-eram os velhos moveis, que se rjeria comera meulastimavam na fria escuridão. Primorosa respondeu sim•demanhã7;e/y/ona:la viu plesmenocurouemtqd intos, — Sc. podesse dar-te-ia quatroobter resultado.

Primorosa veiu tero larap

xada, minha filha,nao encontrar nem

•nem o ladrão.

Ainda ficariacom cii

receio

de meus dentescom bastantes.

'Me Príi con-itiiias em med.tr quatro de

as teus lindos dentinhos?A velha então tirou do bolso

lando veiu de novo a noite, uma pinça fina c brilhante, cr/o collocou-se no seu posto approximou a dos lat:<>s de

O pássaro agitou as pautai e Iram-formou se num bello rrin.i.

— Prin. -disse o reivem cá. minha filha,queroapre

tar-te teu noh.P/imorüíaapprqxknou-sesor-raulo, o Principe olhou paraella: de repente solta uma ri-

zaJa insolente.lá. meu pai. ú a prin-ccza Desdentada que quer \r\c

escntai ? Não a desejoiperemos que os der.

lhe nasçam de no\E, rindo com insolencia. o

Principe retirouPrimoi atou a chorar o

ficou incomVoltam á sala c eis que n<>

momento cm que levantam t»respesteiro de velludo, ouvemum ruido de azas c de pedrasiosas, revolvidas.

Um gaturamo sobre a i

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O TICO-TICO

mexe nos brilhantes • e nasjóias...Eis o larapio exclama 'Be-tylo.

Corre, apanha o pássaro equer matql-o.

Perdõe-lhe—implorou Pri-morosa, com piedade.'I irouogaturamodasmãosdeseu avô.

Feio, feioso, custastc-meuma coroa, porém dou-te a li-beidadc.

Beija a cahccinha do pas-saio e solta-o; o gaturamo baleas azas, as pennas voam c umlindo príncipe apparcce.

Primorosa, como você. euencontrei a velha sem dentes,porem ri de sua tome, atirando-lhe as migalhas-de minha me-renda, ^Pomponio.— disse-me avelha—queres que eu coma mi-galhas ? Pois vou transformar-teem pássaro e teu aumento serámigalhas até o dia em que umaboa menina, por seu bom cora-ção. te livre d'esse encanto. Asorte cumpriu-se. -Primorosa,eu le agradeço.

Então, aqui pela janclla, lo-mei as pérolas por migalhas, cleveia-as para o meu ninho: va-mos procuia!-as.—As pérolas ?Mas enlão...?— perguntou intrigado Ueiylo

Pomponio contou a'yrimorosa. aventurade Primorosa. Esta sorria, coma bocea destentada.

—Primojosa—concluiu Pom-ponio, o príncipe Alfredo éuaitolo; elle fez sua própria infeli-cidade, porsuas próprias mãos.

Chegando ao pé da arvoreonde estava o ninho, Pomponiosahiu rapidamente e desceuainda mais Iigeiro.de modo qufiescorregou ecahiu, de nariz nochão.

Beiylo correu para levan-la'-o... Pomponio quebrara qua-tio dentes.

—E' para ficar parecido com-migo—disse Primorosa.

Ouviram uma gargalhada : avelha desdcnlada, que era umafada, alli estava.

Com sua varinha de condãotocou os lábios de Primorosa,e os de Pomponio.

—Pomponio—uisse ella—tudoestá esquecido; os dentes arran-cados, as pérolas roubadas, tu-do está em seus logares.

Com cffeito. na bocea de P/rmorosa e na de Pomponio nãofaltava sequer um dente.

—Agora, meus filhos, casem esejam muito felizes —disse afada.

JrfMi-JB|^m^m\^mwÊ^L^aa^*m^»^S'-^fm i»x, <

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1 uas galantesamiguinhas. d'0 Tico-nco.lliae Ir.jcy. díUclas /ilh.n do Sr. Joijuim -rci.ro-to.d.i txpeãtcção TO -Mjtho.

Quadro de honra do Coüegio H. S. da Conceição, dirigido per D. Adelia Duarte Souza

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mj i L^tét ~ C^i^w xA ^^^ >^H KS^i B ^?J

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¦ de Canalha PereiraR*go, que for tua ottlicocào obteve a

ilha de h.

.-I menina Mana Regina NaSi A,rú[ (;uimarães, queSiha. que for sua „a aff>Iiea.O tnmeiro logar. f r ..„,

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O TICO-TICO 8

1)11 Wr^^^^^^)

R^Rflrara

TOALHINHA PARA COMPOTEIRAde ser vermelha, e de linhabranca se tiver que ser branca.Em seguida, encham ó interiordas pequenas ondas, com pontos semelhantes ao primeiro.Para terminar a beira cubram

,Para fazerem esta toalhinhanão é preciso que saibam bor-dar, pois que ella pode ser feitacom ponto de cadeia ou pontode cruz ou ainda a desfiado.

Tomem um pedaço de linhobranco e linha vermelha, debordar. Cortem no linho umquadrado de vinte centímetros.Pisquem a lápis nesse quadra-do uma circumferencia medindodezoito centímetros de dia-metro. Depois, em volta d'essccirculo, desenhem pequenasondas,como mostra a figura.

Vamos explicar agora o mo-do de fazer a beira recortadacmvolta do risco das pequenasondas : façam um ponto de li-nha vermelha, se a beira tiver

Figura Ios pontos, que formam o interior do bordado, com pontode casa. A figura 2 mostra omodo de Fazer o bordado dabeira.

Para dentro dessa beira.a umcentímetro de distancia, façamumas carreiras de pontos de ca-deia, de preferencia vermelhos,pois assim ficará mais alegre oaspecto do guardanapo. Loque a primeira carreira estiver

*"0 TIÇO-TIÇO'Contou-me um dia mamii,Qne, pandaado m> mViu, agachado na relva,

Um bello (jat".< > liiclio estava firmadoNalguma caça, que viaMas, longe d'ella para o salto.

Mal se mexia.

Era pequena avczinliaA preza, que elle fitava,ü que sem ver o manhoso,

Cantos trinava.

O salto foi dado em vãoli a avezinha voouli pousando adiante dii

O Tico-tico ea

Como quem canta espantaOs seus males, sua i

Do Tico-Tico cai-JX) Tico-Tici cantor.

O conto que mamai fez,Do gato, desapontado.Deu riso ; lembra o rifão" Buscaí* íã ser tosquiado.

Josr' IfÒKTS

•¦•-

TRABALHO DH CRKANCA

VÊ!/

prompta, desenhem a lápis ou-tra carreira eguai a da figura i •Não esqueçam de riscar antesde fazer o ponto de cadeia,pois,se errarem o risco, poderão la-var, e se tiverem feito o pontoterão que desmanchal-o, e iss iamarrotará o trabalho, tornandq-o feio. Feitas as duas car-reiras só faltará recortar o li-nho cm volta da beira. Essetrabalho, se bem que seja sim-pies, pede toda a attenção, queé para não cortar algum fio dobordado.

Uma vez prompto esse trabalho, terão uma elegante toa-

Figura 2Ihinha, que servirá para cul-locar por baixo da compoteira,servindo a um só tempo de en-leite e impedind ijar atoalha de mesa'.

Façam essas toalhinhas dediversas cores c vciã i c unoficará bonita a mesa.

______W%____A\ _£__

I £X 9

m______m___________________________________i

Chiquinho jogandoVátenh'1 de Alzira relida, residente na

rua Dr. Maciel, n. 7S,

¦ busto Edison da Costa Mello, ¦1 anno e 3 meses de edade, filhinhcoronel Francisco Costa Mello, residentena Cidade de Ponta, onde ê conceituadonegociante e fazendeiro.

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TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC 1 1

ROMAHCK HISTÓRICO DE AVENTURAS

¦ICONTlNllAÇÃO]

ar severo — como se

•—i ¦—icrrornpeu minha confe•"encia com Sua Maresta-de- Seu filho foi presoP°r minha ordem—Meu filho foi attrahidoa uma indiana armadilha.—Senhor ! —disse o Car-^eal tremulo de cólera—yua audácia vai ser con-fundida.

''•retamente agora ahivem Laubardemont apre-scntar-me seu relatório.°e facto, o conselheiro

_ Senhor 1-exclamou Richelieu com

veiu revelar os segredos de Cin^\a*l-..„-pEntão, mandando que o criado sahisse

para o conde e disse amavelmente ¦

.^Hh^^ousa^ueo senhor forçoua porta de meu quarto e m-

o Cardeal voltou-se

estavi

- Como 6 -so:- B£SK25KS!SSS nào^d^v" desSdecTrTum^ord&ada em nome do rei; mas f.

ven W^ÍlS4aÍle^Uècede dizer que essa carta nao foi entre-

fhete emque a duqueza lhe pedia'que fosse procurai*.—E' falso!—exclamou

o conselheiro.—O bilhete aqui es-

tá —disse Chavagnac,apresentando a cartafalsa.

Laubardemont i_-cuou. impallidecendoO Cardeal lancou-lheum olhar furioso. Masdominando-se, disse.

—Naturalmente, SrLaubardemont, algumdd seus agentes é quefez essa indignidadeMande castigal-o.

—Mas, meu senhor—Laubardemont—em todo o casou a pnsao do br. Kaut e eg

elle não so atacou rrfeus agentes á, espada, como lançou contra eiamestrados. • • • . _

K contou a scena da prisão de Raul. __._«*,O Rei, que ate então se mantivera calado eindilferente, ergueu-se muito

interessado.—Que maravi-

il porquees falcões

Zrd

hosos falcõ—exclamou elle— Que m o samestrou assim?

Meu filho,real senhor —respondeu oconde de Chavagnacouero vel-oftl Que diz Car-deaL- Afinal, essei o v e n ti d a 1 g cnão me parecemuito culpado,creio que e pos-

sive! P'"d-o em liberdade „™, rtrH_>m c entregou-a ao conde Depois disse ao rei i^var-lhe os fal-Immediatamente Richelieu assignou uma ord^rn c c

^ ^^^ ^^ ^^ ^ amanna var »

cr)es — O melhor seria VossaE. a propósito, Sr conde. S

eu assignou uma ordun c * ^ ha a fi Q Sr cQnde poder

Majestade ir para Ver^mc^^ ^ j(|j c0mpanhja Peç0.lhe qSei que o Sr ae v_inq "u que o mande chamar.

\ConHnúa)

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12 OS FRANGOS DE LUIZ XIV O TICO-TICCI¦" ~^ x^jl í~^dj

2) Lm dia, em viagem, deteve-sc ahospedaria edS>se ao üospedeiro :-Voltarei ijaa para almocar.Quero encontrar dom írang" 'le fresco. Portanto ponha-os oa espetoi a»

fj um». jilw

~~X~T~z— \-LZ-———mn Am __1W%HÍ «yy H»^HÉmW4 I \tE=j

3 governador veiu (aliare á 7Í h ' ^ S" qUC CU me dem°re mais; «*r- ^uerü encontrar dous frWo. usa.i horas eu nao estiver aqui, ponha de fresco, li voltando se para o séu S™r f

"'"' m" " m a'nda nàü tlnha voltadMparte oi dous frangos ;a assados e ponha no o rei accrescentou -Dé ordrm ao\ . hospedeiro continuava a por dous franzi *""

,"u,r<f d"us- Se á . hora eu ainda não da villa para Sue pague os fungos auVT"

""^ de dua& ™ duas hora, "tiver chegado prepare outros dous frangos... necessários

'i I hntrelanlpróxima, ahi iiiis.i Resolveuiamia e partiu

Luiz XIV.tendo chegado á villancontrára mis noticia* da [toa-. p..i isso. declarar guerra á Hol-paia •'iiiiiiaiidar.seu exercito...

sem mais se lembrar dasdnxara na hospedaria da outra villa. Cassaramse muitos dia, e o hospedeiro cattioua noBO -ralsalho De duas em duas horas pu-nua so espeto dous novos frangos.¦I ¦ ¦ j

* gallmao."u "los os campos yizjiender novos frangos que elle pa*por ordem d., governador da cid.os trangot que usara inutilmente

:eH*

villa Ai-framneces, o rei

vendia muito barato ã gente damais pobres, agora, só passavam a

fim. um dia. passados quatrovoltando da guerra victorios

10) ...passou de novo por aquella vil!hospedeiro veiu recebi rta. dizendomagoa de Vossa Magestade esl-Uue frangos?—perguntou Luiz XIVsurprezi

*jH Bm nfl ^ÊA mm\

il) Bntio recordaram-lhegovernador explicou-lhe que já haviacerca de quatro mil c quinhentos

M..* alli rsiavamLuú XIV nu e pu.

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O TICO-TICO A PESCARIA ENGENHOSA 13

') O barão da Pcdrahsa possuía em sua fazenda 2) Ora. um seu vizinho, o visconde de Cascadura, 3) ...de vigiar a lagoa foi lhe contarunia lagoa, que tinha muito peixe. Mas apezar de grande amador de pescaria, veiu apanhar peixe na o caso. O barão da Pedralisa ficou in-PO . o barão não1 consentia que outra pessoa lagoa da fazenda do barão. Um guarda que o barão dignado. Correu sem mais demora áPes.asse em sua lagoa. encarregara.. margem da lagoa...

"*"" s~s~ II 1 r__;

4) e lá encontrando o visconde, ameaçou-o 5) —Pois hei de pescar aqui quer o senhor queira. 6) 0 visconde, para não perder a* ^e chamar a policia O visconde quiz convencei- quer não !—exclamou por fim o visconde.—Não aposta, arranjou um novo guarda, que,"e que era tolice aquella prohibição, oífereceu capaz—berrou o barão—Aposto dez contos em como vestido com escaphandro metteu-se na__jjar^._, direito dc a ir pescar alli. U barão recusou, não é capaz. O visconde retirou-se. lagoa para vigial-a por baixo.

«dl Quanto ãõ guarda antigo recebeu um cavallo com o ^IT5õ visconde de Cascadura nao ap- o) Durante oito dias, a únicaL*x "Uva v,,|ta a lagoa ,|ja e noite par- vigiar-lhe as pareciam nem noticia» O barão da que o guarda escaphandrista descobriu foi^"¦laciis Pedralisa esfregava as mãos de con- uma vacca que viera beber água.

_t_iU__

, IrTi vT 1 —— 1 ''tarbaa 1] ,•le mandou farer um 111 apanhou quanto peixe quiz. nv

«Uào "¦'«'<ti ,icz .lias. ,eiu no guarda que não podia impedir a pescaria. Depois o visconde ai»'>ta 'rve 1UC Pagar -»s dez con-"" um an/ol com linha de 30 foi levar o peixe ao barão... '¦ rrls " *«< engenhoi

zinho

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1 4 ZÉ MACACO O TICO-TICO

JHl^i

r-7<21 A acção implacável do tempo já se fazia

Sentir na formosa Faustina Alem de sollrerhorrivelmente dos callos, uma calvicie prema-tura ia-lhe desbastandoa opulenta e loura ca-belleira, ___

2-Por issc resolveu um dia comprar, numatamado pharmaceutico. uma pomada parasupprimir os callos e outra para fazer cresceros cabellos

JÍrfMm I

P^i p^

M- Chegou em casa c nes-sa mesma noite esfregoucom viyor as respectivas po-madas nos pés e...

>N

•i ...na cabeça Fic?_tão besuntada,que parCL'um rostbeef antes de en'trar para o forno

S> /^\

Seria meia noite quando conciliou omo embalada por uma grata espe-

. que. na manhã seguinte, ama-

r. Kffectivamente. ao accorJar a bella Faustina já não era a rn e 0?Ospoucos cabellos que tinha haviam desapparccido totalmente, re»dedos dos pés haviam crescido de masiadamcntc. a ponto de ^jviícerem «Jccarroní' Chorando verificou o lamentável engano __

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k«13 O TICO-TICO

O ESTRATAGEMA DO MORCEGO

I—Viviam numa guerra encarniçadaOs ratos e andorinhas, em razãoDos ratos, pela noite erma e calada,Comerem da andorinha a criação.

II—Por issoas pobres aves não poupavamNem o mais innocente dos ratinhosSe por acaso, ás vezes, encontravamQualquer um d'elles dentro de seus ninhos.

4

'II—Lm morcego, uma noite, atarantado,Num ninho de andorinhas foi parar—Olha um ra o! Matem >s o malva Jo:— Sou andorinhal Deixem-me voar.

IV—E voou ; mas, em meio â ratazana,O m ircego espantado foi bater. .Chegou uma andorinhal — Matai Esfola...— Eu sou raio, collega; podem ver..

V-

/ii#M$_i^_frJBBBy/98~_IE_ _^ \ _ESgfeXásixíí_5»\\

__^

-E. as azasencolhendo.de matrero.Mostrou ser rato e nunca uma avesinha.Como ha pouco o fizera—trapaceiroQuando inteatou passar por andorinha.

VI—Depois, elle, a sorrir do estratagema.Exclamava:—Co'os homens aprendiPra livrar-me de apuros, seu svstema:Fingir o que nao são, como eu fingi.

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O TICO-TICO Í6

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVAO QUE SE PODE FAZER COM AS CAIXAS DE PHOSPHOROS

O RELÓGIO

1*¦

ii i

:

Péga-se em uma caixa dephosphoros vaziae tira se lhe agavetinha. Depois, dão-se naparte de cima, pelo lado de den-tro, os cortes indicados pela ligura 2.

A figura 3é a gaveta da caixa,vista pelo lado de baixo. Ahicorta-e a parte de cima. mar-cada com uma linha pontilhada.Na caixa, pelo lado de cima.além de cortar e tirar as partesS(»mbreadas,fazem-sc cortes so-

bre as linhas pretas indicadasno centro,e com esses trez cor-tes formam-se duas portas, quese abrem, dobrando-sc pelas li-nhas pontilhadas.

Ná gavetinha, depois de cor-tada. risca-se um mostrador derelógio com quatro ornatos tri-angulares nos cantos, como sevc na figura í. E collocada a ga-veta de novo, dentro da caixa.lica o relógio prompto.egual aomodelo, queéa ultima figura.

PIJU.UGO EM VERSOSI.iborio queres saberUma grande novidade !

vem agora assombrar,O povo d'csta cidade ?

Váo chegar Santos Dutnor.t,E o grande "Rio de Janeiro",

uas cousas, que podemAssombrar o inundo inteiro '

Não . nada d'isso, homem,Pode» bem calar o bico ;]*/ que vai apparecer,Almanack Tico-Tico.

Albksto Baptista Fbaxça

en Cura feridas, cortes e críi-peões de pelle das ereanças.

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17 O TICO-TICO

"SR. X" E SUA PAGINAVORACIDADE DE UMA SERPENTE

No Jardim Zoológico de Adelaide (Aus-tralia) um dos mais ricos do mundo, uma dasmaiores serpentes alli alojadas adoeceu,deixoude se alimentar e resistiu até á nutrição for-cada.porque não podia engulir cousa alguma.

Um veterinário, encarregando-se* de tra-tal-a, fez-lhe sondagens na garganta e afinalconseguiu retirar de seu estômago um co-bertor de lã, um cobertor de soldado,enroladocuidadosamente, formando uma espécie decharuto, como se vê na gravura.

¦

tiracollo, enfureceu o terrível ophidio e o sol-dado abandonou o cobertor,que foi engolido.

Livre d'esse singular alimento, a serpen4erestabeleceu-se em poucos dias.

PONTE PARA FORMIGASE' esse o nome que se dá a um gracioso

brinquedo para fazer com phosphoros.Juntem dezoito phosphorosjá riscados,—

é claro—não seria prudente brincar com phos-phoros ainda intactos—mas escolham phos-phoros riscados, que tenham ficado inteiros:tirem-lhe o carvão da ponta e terão assim omaterial necessário para a construcção daponte.

Comecem então por collocar seis phos-phoros,como se vè na figurai. Esse é o inicioda ponte. Depois, applicando á sua primeira

-%

L> r** T3armação mais quatro phosphoros de cadavez. para formar armações semelhantes, li-gadas umas as outras, realizarão a ponte com-pleta, que se vê na figura 2.

Esse cobertor media dous metros e meiode comprimento e 1 metro e GO centímetros delargura e estava em perfeito estado de con-"Servação. ,

Suppüe-se que algum soldado, procurandomexer na serpente atravez da grade, com ocobertor enrolado, como costumam trazer a~~!)7lJÃNÃcTDq

TICO-TICOConterá este anno uma SOBERBA NOVIDADE

0 M0N0GUL0.MARAVILHOSO!Um verdadeiro monoculo, que será entregue aos leitores

juntamente com o ALMANACH e com o qual os leitores poderãodescobrir

ASPECTO INESPERADOem uma pagina a cores. Essa pagina, mudando de aspecto ao servista por esse monoculo, pode bem ser considerada

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O TICO-TICC 18

OS BONS CONSELHOSDeve-se sempre ouvil-os attenciosamente,

e assim é, que uma creança que seguiu o queseus pais aconselhavam:Meu fühinho você para ter bôa saúde ó

preciso alimentar-se com o

9èw&/or_r seja

LEITE MATERHISADO EM PÓprodi cto i\<.ij:z

tornou-se um ente feliz, porque não só sem-pre gozou a melhor saúde, como tambémsempre foi bastante alegre e robusto.

GLAXO é leite dr varra srirntlOra-iuci.tr modlflrado r nada mais do qurleltr.

Para que nenhuma creança soffra por igno-rar sua mai que existe um substituto exacto doleite materno, o "THE IIAItlti.sot l\si i-TUTU", organisado para combater a grandemortandade infantil, remette livre de porte a to-das as mais de familia, mediante o recebimentodo coupon abaixo, devidamente informado, umlivro tratando dos cuidados das creanças, inti-pulado

"0 REI DA CASA"Também offerccc mandar pelo correio umalata de amostra a todas as mais de familia queainda nao tenham recebido c que enviem junta-mente com o coupon, sellos correspondentes ao

porte simples da lata, ou sejam 3U0 réis (regis-trada 5oo réis)O coupon deve ser dirigido ao :

Illmo. Sr.

Secretario do Harrison InstitutoCaixa do Correio 1871

Rio de Janeiro

COUPON

.N.

Somt RuaCidadeEstado

A creança tem mu£es de eiãii

DlMdífãcfm* coupon • «metta-se com porte sim-

Tico-Tico. 22 Outubro igi3

liraClovis de Miranda Carvalho,— Sherlock Holmese Nick Carter são personagens imaginários.Waldemar Cunha Mattos-Ahi vão as phrases esuas traducções.1—En outre, 1'argent reduit, qui forme limage,est d'une couleur variable, suivant que le clichê acté plus ou moins exposé. 2—Est devenu, ú partirde lan dernier... 3— Depuis le 1 avnl 1 dl.!' — «Alem d isso, a prata reduzida, que forma aimagem é de cor variável, conforme o «clichê» te.emais ou menos exposição. 2- —Tornou-se, a partirdo anno passado... 3-— Desde o d a 1 de Abril deEdgard Gonçalves da Silva —Nãoposso tradu7ira rhrase que me enviou, porque está muito errada.Mande-a de novo, copiada com cuidado.Antônio Cruz — A abreviatura de capitão é car,somente. Outra qualquer forma é errada.Nestor Costa — isso é, em parte, uma questãode opinião. Eu julgo que é o Renault.Adhemar Almeida Gonzaga — Na minha opiniãoé Max Linder.Plinio Bastos de Barres — 1- Ha vários preços,mas a melhor bola do Foot-ball custa 22$. 2- — O es-tudo em qualquer d esses institu'os é gratuito. 3- —Minerva, era, na mythologia grega,a deusa da Sabe-dona e da Guerra.PericlesdeAImeida-Agora éque se está tratandode organizar uma escola de aviação no BrazilEuclydes Reis.- Logogrypho é envgma em quicom aslettras de uma palavra secreta é representada

por numeros.formam-se outras pa'avras, pelas quae*tem que se descobrira primeira. Exemplo: Aqui es áum logogrypho:No casaco--4,5,2,2,6.Aposento —7,3,1,2Estado do Brazil.

As duas primeiras linhas em que se indicam aspa-lavras, formadas coma palavra principal, chamam-sepedras, a ultima linha, que é a ultima indicação parase adivinhara palavra principal, chama-se conceilo.iJeciíra-se do seguinte modo. A primeira indicaçãodiz no casaco, e entre os números que ahi represen-tam as lettras, ha douseguaes seguidos, o que indicalettra dobrada. Ora que pôde haver no casaco, cujonomi tenha 5 lettras sjndo duas repetidas juntas?Pode ser golla. Vamos verificar se é. Observan-do a 2 pedra vê-se que o lo-ogrypho tem ao todo 7lettras. A decifração totnl é o nome de um Estadodo Braz,l, com 7 lettras. Para verificar se acertamosa primeirar"r_,escrevemos sete números e notamosem baixo as lettras correspondentes que julgamo-.conhecer, para ver se assim obtemos a deci.raçaogeral. T

1*34567L GOA

A 2-pedra — um aposento, cujo nome tem 4 Ict-trás, pode ser Sala. I-^crevemos as lettras sobre osnúmeros correspondentes é obtem-se a decifracão —Alagoas *

DR. SX3ETUD0

A mais dif-fundida águadentifricia domundo

EI»COMTRA-SE NAS DROGARIAS DO RIO

JS^ Ül_____l

«-__¦! |)S__fíâ_^B

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J

^ «ft,, >***~*ym.li/ JírM**.J9 *6j.t<-»<yj-e¦ jrj..zer- grz.rijXúlüj^/n

j(_. . JTuMvJ*

O Chiquinho d'«0 Tico-Tico»peça pr%r cçeruçrs

c-*- em 1 prólogo, 3 aetos e 1 apotheose -*h*-

Original de Domingos de Castro LopesMusica de A. &aldominez

PERSOKAOEKSClHQUINHO .

{uquinha J primos de Chiquinho.JagunçoUamiro, molequeBenedicta, preta velhaFrederico >•„„•„ j_ /-»,-_ •-_D. Isabel { P«'S de Chiquinho.VovôA Fada AngelinaO Tico-Tico, semanário infantil.Dr. SerapiãqPraxedes, pintorUm italiano, comprador ambulante

de chumbo, ferro, metal c camasvelhas.

Chapelinho VermelhoPequeno pollegarGato de botas

Gata borralheiraBarão de MunkausenJoão ratãoBaratinhaJoão FelpudoPedro MalazarteA Bella do BosquePiãoPetecaPapagaio > brinquedosPoliciiinelloJoão Paulino1- pai2- PAI3- PAI4- PAIJONJÓCAFlFILálA

bebês, decifradores doTico-Tico

Collegiaes, guardas-civis, bombeiros, soldadinhos de chumbo

Direitos de reimpressão e de representaçãoreservados

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MUSICA DO I1 NUMERO

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O CHIQUIXHO DO TICO-TICO

aÍ®\

O que falta em calçado sobra em ei-garro

Os meninos, esfregando as mãos—E'p'ra já! E' p'ra já !

Vovô, declamandoChiquinho, quem descobriu\ nossa terra natal ?

CmnuiNHO, vivamenteO almirante portuguêsPedro Alvares Cabral.

Vovô, apontando para outro meninoQuem disse a primeira missaNeste solo americano ?

O MENINOFrei Henrique de Coimbra.O guardião franciscano.

Vovô, apontando para outro meninot grammatica ?

O MENINO

E' a arteDe bem fallar e escrever.

Vovó, apontando para outro meninoV. substantivo ?

O MENINO

E' a palavraQue nomeia qualquer ser.

VovôQuantas partes tem a terra ?(Vá um pouco de geographia)

Chiquinho c os outros meninosCinco: a Europa, a Ásia, a África,A America c a Oceania.

_/^Íò^l

Vovó—Souberam suas licúest

PECA PARA CREA.VCAS

Wv\ ^Scf (oi$ A _ _^=M|_ Wjtfifl t_-VT__?___ • i^

_E___5nlSs____iii_______-'^ ^_r i _____i__^^^^^R^4_______Í-f^__/ r '_mÍ-S-^^^^

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prolopjo _ ardo_g1_potlyoaa P_^r<<a^|^^lçj__^

Prólogo--O TICO TICOUma estrada. Caminhos abertos á direita e

da scena muitos meninos, fazendo grantiracollo. Depois de cortarem o palco eoutros, durante o Prelúdio do seguintet cantam.

SCENA IOS C0I.LEGIAES

Coro (musica n. i)De volta da escolaContentes brincamos,Corremos, pulamos.Pintando o Simão;Mas indo p'ra casaCom manchas na roupa,Mamai não nos poupa,Nos passa um carão 1

á esquerda. Entram correndo pelos ladosde algazarra. Trazem bolsas de livros am varias direcções, empurrando-sc uns aoscoro, dirigem-se então á frente da scena

Embora chuchemosValentes palmadas,Cascudos, varadas,Aos centos, aos mil.Do nosso destinoJá é fazer arte,Pois isso faz parteDa edade infantil.

(Dispersam-se)menino—Vamos jogar a malha !menino—A amarella 1

>Or _____^___-^^^-=^'i'uȣ

Corremos, pulamosPintando o Simão?

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O CHIQUINHO DO TICO-TICO

3* MENINO—A4° MENINO—O

tam-se em grupeChiquinho, _

Eh I Jagunço! A<esquerda com a ide Jagunço—umao entrar, e agu

Os MENINOS,,Viva o Chiquin!

•iça I>te queimado! (Afãs-io para sahir)miro, alegremente—(Entra correndo Pelaa tiracollo e seguido-que se senta, logoio bastidor)

zmando—Chiquinho !f> rei dos travessos !

SCENA II

Os mesmos t Chiquinho

Chiquinho—Obrigado, meu pessoal I(Dirige-se á bocea da scena e recita) :

Sim, sou eu mesmo, o Chiquinho,Dizem que o maior travesso...São honras que não mereço,Pois sou tal qual um santinho.

Eu não sei porque seria,Ganhei uma fama assim;Olhem que já é maniaAttribuir tudo a mim 1

Louças e trastes quebrados,Rabiscos, seja o que for,E' logo, por meus peccados:Chiquinho} Fui eu o autor !

E—oh! injustiça! oh! caipora:-Por essas e outras que taes,E' chinelo a toda hora.Chinelo a não poder mais .'

Dizem que quanto mais tunda,Por causa das travessuras.Tanto mais augmenta, abunda,Cresce o amor ás diabruras.

"Jagunço", o meu bom amigoMeu companheiro fiel,Soffre com tanto castigoVerte lagrymas de fcl.

Jagunço, o meu bom amigo,Meu companheiro fiel,Soffre com tanto castigo,Verte lagrymas de fcl.

(Paliando a Jagunço)

Deixa estar, meu cão querido,Que has de enxugar o teu pranto,Pois teu amo, tão punido,Tu bem sabes que é um santo.

Os meninos—Pois siml Mas vamosbrincar I Vamos (Dispõem-se a sahir)

PECA PAR/! CREANÇAS

COM

Optima, a nota mais sympathka:

3* MENINO

Na arithmetica...

Côio

Ohl que lição peripathctical

4* MENINO

Geographia...

Cóao

Nota melhor ninguém teria !...E por ahi alem!Em todas as liçõesNós fomos muito bem,Sem erros nem senões.

Vovô—Sim, sim Vamos, porém, a umasabbatinasinha.

Vamos brincar de esconder?

SCENA III

OS MESMOS E VOVj

Vovô, um velho de longas barbas brancas,entrando pela esquerda, apoiado a umbordão—Vão, vão brincar. Mas digam-me:souberam as suas lições ?

• I* E 2* meninos—Como sempre, vovó.3* E 4* meninos—Na pontinha da lingua t

(Cantam) (musica n. a).

I* MENINO

Na leitura...

CóaoFizemos optima figura 1

a* MENINO

Na grammatica.., Prompto!

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23 O TICO-TICOy?«w ¦ _¦-. ,,-~ ¦ ^»- r

__E_____^_. v —li i /"r*1

_ ^_S'8*

IV1AGENSjMH^S.--

Jr__ITJr:_,0 FlvXJCTUJ_i_T_DDoze dias de uiu naufrago

Nesta secçfto, e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amlrulnhos casos verídicos, passadoscm diversas regiões do mundo, e que ser\irao nao só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana,como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários palies

O capitão Hans F.ngcllandt tem 31Pianos; possue dous filhos e viaja eml"n navio de aço, de 80 toneladas, oErndte", de que é proprietário.No dia 16 de Abril do anno passado,0 "Erndte"

partiu de Menell, levandoum carregamento de pinho para Bre-naen. O capitão levava um immcdiato(seu cunhado) e dous marinheiros ape-nas.

Desde o principio a viagem foi agi-'ada, porque o vento estava muito•orte, mas Engcllandt não se inquie-'°u, porque esse vento era em bôa dirc-Cc.ão. Mas a0 nieio-dia desencadeou-sea_tenapcstade; o barco muito carregadona° a podia supportar bem.

A' noite o mar tornou-se furioso, masKraças ás manobras hábeis o navio não"aettia água. Assim sc mantiveram todaa noite e, pela madrugada, tinham já

Çncido vinte milhas. Mas com que fa-I'Kas! o capitão não abandonara a

arra do leme, um só instante, estava""olhado dos pés á cabeça pelas ondas,'*Ue a cada momento passavam sobre5; c íatigadissimo.Quando o sol apparcceu no horizon-resolveu, afinal, confiar a barra dote

lem"ae a seu immcdiato e desceu a seua'aaarote, para mudar de roupa e des-ca"sar um pouco.*'as apenas acabou de vestir a rou-Pa enxuta, sentiu o navio voltear c foi• 'rado de encontro ás paredes de seu•aaarote. Ficou alguns minutos tonto,Dasi desacordado e, quando voltou a si,c°u allucinado de espanto. Estava de

sobre o teclo de seu camarote c of)'a° estava agora acima de sua ca-

„ °mprehcndeu que o navio, malVernado, virará c estava agora flu-"jando de quilha fora o ar. E elle, En-andt, esti aprisionado no camarote.cah'C|US comPanraeiros de certo tinhamnão r

n° mar' ^ nav'° ecrtamenteni

ora a pique, devido a seu carrega-lue r ^C n,atJcira e a quantidade de aiter

1Cara contido cm seu casco, por scvoltado subitamente.Co . rctanto, o camarote fora um pou-qUa'nvaii'do pela água que já cobriaE o'

t0d° ° Ucl0> *e,t0 agora soalho.c*U(jj ,nav'o continuava a ser muito sa-den.r° í'0'0 mar; a água agitava-semCsa° do camarote, fazendo dansar anhame 0ufros pequenos naovcis, que ti-bajXo Cal'»Jo no tecto voltado para

Etada fPe!or

' mie cssa agua assim agi-*JlstantUri°Samcn,e' SUD'U em poucosle*. chegando até á cintura de

Engcllandt e obrigando-o a subir pelaparede. Se elle cahisse nessa água, se-ria afogado ou atirado de encontro ásparedes.

Mas também não lhe era possivel fi-car pendurado aos enfeites da parede.Com esforço terrível, Engellandt con-seguiu rebentar uma taboa do soalho epassar do camarote para o porão do na-vio, que tinha apenas quatro palmos dealtura. Ahi estava livre da água, masquanto tempo teria elle de ficar allisem ter cousa alguma para comer, seinter nem ao menos água! O navio podiaficar fluetuando muitos dias, mezes até,levado pelo vento, para mares deser-tos. E mesmo que algum outro navio o

encontrasse, ninguém perderia tempoem soccorrel-o, pois ninguém poderiaimaginar a existência de um homemvivo em um navio naufragado, voltadode quilha para o ar.

Mas revistando o porão no escuro,EngellandJ encontrou um embrulhocontendo meio kilo de passas, meio kilode assucar e uma lingüiça. Naturalmen-te esses viveres tinham sido alli guar-dados por um marinheiro. De água po-tavel nem signal.

Engellandt reflectia desesperada-mente; era preciso encontrar um meiode chamar a attenção de algum navio,que passasse. Áquella situação—apri-sionado na escuridão e sem esperança

!

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Llntjeiiandt caminhava no teclo do camarote e o soalho é que estava, agora,acima de sua cabeça

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O TICO-TICO

de soccorro, era intolerável. Encontrouum martello e começou a bater com elleno casco da embarcação. Mas, como jádissemos, esse casco era de aço.

Se tivesse uma lâmpada! Mas de-pois reflectiu... Ainda que tivesse umalâmpada, não a accenderia, porque aluz c toda e qualquer chamma consomear.

Ora, o ar contido dentro do cascodo navio, quando este virára de boccapara baixo, não era cm grandequantidade; havendo alli uma luz, essear gastar-se-ia ainda mais de pressac assim apressaria a morte—a mortemais horrível de que estava ameaçado—suf focado.

Passaram-se muitas horas; depois,tornando-se a escuridão ainda maiscompleta, Engcllandt comprchendeuque era noite.

Extenuado, adormeceu, aconebegan-do-se entre duas vigas para não rolar.

Passaram-se assim vários Vdias, dcuma lentidão desesperadora e de tor-turas indescriptiveis.

Engellandt só tinha consciência dotempo passado pela mudança da escuri-dão, que'se tornava mais opaca; paracontar os dias, teve a idéia dc dar nósem um pedaço de corda, que encontra-ra. Mas não tinha a menor idéia dorumo que a embarcação voltada ia se-guindo. As parcas provisões de bocca,estavam a terminar, comquanto elle ascconomisasse o mais possível.

Estaria condemnado a morrer defome? de sede? asphyxiado? ou despe-daçado sobre algum rochedo, sobre oqual a embarcação fosse atirada?

Outro qualquer homem teria enlou-quecido, em tão horrenda situação, masa tenacidade de Engellandt era invenci-vcl. Durante horas inteiras, batia com omartello no casco do navio, para verse esse rumor, embora pequeno, attrahiaa attenção e buscava sem cessar, umaidéia, um meio.de se salvar.

A tortura maior era a da sede.O pedaço de corda já tinha onze nós.

Onze dias havia elle passado alli prisio-nciro.

As provisões esgotaram-se de todo.A sede era de allucinar! Nessa noite osofírinunto impediu 'Engellandt deadormecer. Até á madrugada delirou

im estado de meia inconsciencia.Mas dc súbito recobrou a nitidez do cs-pi rito, cxactamcntc porque teve n.dc ter enlouquecido.

1'arccia-lhc ouvir uma pessoa an-Io a bordo. Ergueu-se de uni salto

<•, apanhando o martello, recomeçou abater furiosamente no casco. Outrosgolpes lhe responderam.

24

Era o soccorro! Estava salvo!...Ainda não. Apenas uma fina casca demetal separava-o do mundo, mas aindase deviam passar longas horas, antesque elle visse a luz da liberdade.

De fora, tentaram arrancar uma dasplacas de aço que formavam o casco,m__ a embarcação era solidamenteconstruída. Foi preciso começar porfazer-lhe um furo.

Então foram os salvadores que jul-garam o naufrago louco. Apenas se fezno casco um pequeno furo, Engcllandtdo lado de dentro, tapou-o com a mãn,protestando furiosamente. Depois ven-do que o navio voltado afundava rapi-«Liincnte, os salvadores coi.ipr.hcndc-rara o que se passava. Pelo furo, o arcontido dentro do casco do navio, fugiarapidamente. Engellandt vira a águasubir de baixo dc seus pés, comprehcn-dera que sem o ar, que continha, o na-

vio ia mergulhar, arrastando-o para ofundo do mar.

. Foi preciso rebocar o navio para o¦ porto dc Dantzig, que era o mais pro-xinio, alli o prenderam a uni poderosoguindaste, para que não fosse a piquec fizeram então no casco uma aberturasufficientc, para que o naufrago sa-hisse.

Isso foi ás dez horas da manhã dodia c foi preciso tirar a braços o infe-liz, que eslava desmaiado dc fraqueza.

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A Illustração Lracilcira é uma revista,euja leitura não pôde ser absolutamentedispensada. Publica-se quinzenalmcntc ©nella se encontram magníficas producçõe»litterarias, cbronicaj theatraes, sporti..da moda. Alem d'isso as suas paginas sãoillustradas por magnífica, gravuras.

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TICO-TICO23 O

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RESULTADO DO CONCURSO N. 799O concurso, de que damos abaixo o rc-

sultado, correu com grande animação.Consistia em traçar a figura de um velho-

te smart, passando linhas pelos pontos cm"istancia uns dos outros. Como se tr..de um concurso novo, de gênero que ain-da não tínhamos apresentado a nossos lei-'ores, julgávamos que não corresse muitoanimado, mas o êxito foi magnífico.

Leitores que nos enviaram soluções :Laura Nogueira, Marietta Piquet, Cly-

temestra Pcssanha, Octavio Soares re Oli-\eira, Francisco Olympio da Silva, MariaCarmelita Silva, Eduardo Andrade, Saul1'erreira, Athos de Lemos Rocha, Therezi-"ha Senna, Arthur Ferraz, .Mario Augustodos Reis e Souza, Iracema Rocancourt,'¦elluzina Lima, Jayme S. Guimarães, Tetcde Procnça, Mario Adherbal de Carvalho,guilherme Hippcrt. Nadir de Medeiros,Sylvia Freitas, Georgina Maria da Fonseca,Luiz Monte, Jandyra Cândida Lopes, Emi-t-i de Oliveira Miranda, Arnaldo Joaquimde Oliveira, Laura Maria Pereira, José daRocha Ribeiro, Odillon Trota, Eduardo' 'nto da Silva, Joaquim Magalhães Alva-rc* de Oliveira, Cândido Gonçalves Lopes,• Crívano, Pedro Lopes, Adolpho Lo-1 ;t's, Maria José Obcrlacndcr Pinho, Rc-"ato Lares Lopes, Dora Costa. Else Sch-Jttteer, Ady Martins Vinhas, José R. deAraújo, Margarida Klin, Aloysio Vieira

Carlos de Chcrmont, Chiquii >'-arquero Neves, Renato Bcrtazza, liariaVf .Moura Continho, Ernesto Wette Jr:«air Amaral, Venina Mascia, Floriano Ri-be,fo, Cezar Costa c Silva, Domingos IRueira A!l,ano, José Duarte. Anna Rovcdo,Cândido de Faria Alvim. Fausto de Freitas,^•czuald,, Alvim, Antônio Pereira da Sü-*• Cláudio Martinho do Santos, Fcrnan-5o Saldanha da Gama Frota, Arnaldo A.•?"va, Aldcrico Tarigot Portugal. Daiceno de Lima. Jalvora Corrêa, Jolety Sou-S Lopes c Silva. Rnight Loelze, Gabrieli,i"re'ra flos Passos, Irene Forster, Theo-«Mo de Souza. Almerinda Áurea Rodri-y"e*. Ahir Carioca de Oliveira. Georgcsi.*^na,rdos. Everardo Coelho Porto Rocha.llio^. Vicira <la Silva- Vera dc Caro-Cl

iu,ÇPcr- Vitalmiro da Silva Almeida,^so Eugênio Olive, Jayme Augusto de

I-.al.i .• }osé A»Rusto de Carvalho. Agui-loii rÂC .Carvalho Pereira Rego, MariaGa,! K,b,e,ro d« Gusmão, Hildeth Villas.'•"¦ da Silva Duarte, Nair Vir.:Dia, r Jo5° T- Chagas, André Linhares.•• farine;, Margarida de Lima c

Maria Cerqueira Lima, Ascindino G. Bar-reto, Bilmar Olegaria de Pinna, Clarimun-do do Nascimento Mesquita, Helena Gon-çalves de Amorim, Stenio de Campos Tei-xeira, Margarida Mattos da Silva, LincolnPereira Horta, Luiz Deprine Filho, AloysioLobo das Mercês, Conrado José dos San-tos, Juracy Oliveira Pereira Vaz, Antoniet-ta Maciel, Paulo Corrêa, Luiza do Prado,Francisca de Paula Vieira de Brito, Oscar^íagalhães, Albeniza Gesnir, Jandyra Dias,Carolina Augusta Machado, Pedro FreitasWaync, Maria José Lemgruber, José deSant'Anna Padilha, Maria Elza BlandyPinto, Raul C. Azevedo, Frederico Pinette,Ondina Moreira, Joseph Spiegelmann, Sa-muel de Oliveira, Ari Lidembcrg Porto Ro-

Solução exacta do concurso n. 799

cha, Alcides da Silva Lopes, João B. Elia,Carlos Guedes, Vicente de Paula Albu-querque, Alcides Caldeira Taulois, Ernanide Souza Carvalho, Arinda Gentil Py, Ar-lindo Rodrigues, Florencio Schilling, Pau-Io Mario Tavares, Ruth Tavares, EduardoCarlos Tavares, Maria Amandina Nunes,José S. Ozorio, José Almeida Júnior, Rey-

> Gerth Júnior, Eduardo Luiz Motta,Raul Salles do Nascimento, Lamartine S.Marinho, Caetano Dcfrango, Paulo Heil-boru, Oswaldo Paim, Antonietta Deldu-que, Aracy Delduque, Sebastião Quares-ma. Dcrthys Agrícola, Elvira Mafra, Ot-torino Dall'Agua, Sibia Barboza, RubensCarneiro de Magalhães, Isolina Mafra, Ar-thur Pereira Martins, Ely E. de Abreu,

avo de Abreu, Jandyra Machado deOliveira, João Pacheco de Freitas Filho,

1 Bercndt de Oliveira, Julia Soares,Júlio N. Lebon Regi?. Odeite A. de Lima,Orminda Moraes. Alberto Monteiro, Jan-

dyra Ferraz da Frota, Almira Moreira Xct-to, José Alfredo de Lemos, Adindo Af-íonso dos Santos, Carmen G. Lopes, Ore-ma Franco Braga, Coralia Justa Ribeiroda Silva, Erothildes F. da Silva, AntônioAlberto Abrantes, Claudionor Barroca deAbreu. Edith Corrêa dos Passos, ZeliaMaggessi Pereira, Maurício Lima Mag-gessi, Laurinda Ferreira- de Almeida, Ju-hta Djanira, Maria do Carmo Santos, Fe-hx José Frias de Oliveira, Woltairina Pi-nheiro de Magalhães, Waldemar E. daSilva, Archimedes de Azevedo, Natercia daCunha, Francisco Werneck, Marina deNetto Campos, Maria Rego de Amorim,Luiz E. de Menezes, Judith de AlmeidaPires, Armando de Almeida Machado, Fia-vio Frós, Juracy Falcão, Itália L. de Oli-veira, Ildefonso Ernesto de Borja, RaphaclNicanor de Moura Castro, Maria de SouzaLopes Ferraz, Leonor America Rodrigues,Leite, Manuel Antônio de Carvalho Júnior,Sampaio de Souza Aguiar, Maria do Nas-Nascimento, Antônio J. da Veiga, A. Reis,Américo João Zaneatti, Jayme de AviláMachado, Iracema Rosa, Gilberto Domin-gos Souto, Alberico de Vasconcellos, Rus-sei Mac Cord, Nelson Ramos, Maria He-lena Sschumacher, Maria de Lourdes Ro-cha, Orlandina dos Santos Coimbra, The-reza da Costa Santos, Haydée P. Giglioni.Aleida Dorothéa de Almeida, Tete Xavier.Maria de Lourdes de Carvalho, Maria Pa-checo de Freitas, Mario Lima, Newton deAlattos, Ernani da Cruz Rocha, AntoniettaMaciel, Silvia de Fontoura Tavares, Philo-mena Silva, Augusto Rodrigues, AbigailCosta Cordovil, Celina Machado Rezende,Lauro Bezerra, Justo Travassos Monte-bcllo, Ricardo d'Azevedo Santos, MariaAntonietta A. de Freitas, Raydo Prado,Virgínia Povoas de Siqueira, Brenno deRezende Pinto, Aida de Rezende Pinto.Agenor de Andrade Moreira, Alberto Go-mes, Arminda Pimentel, Zulica de Mene-zes, Rita de Cássia Trilho Teixeira, Ge-rardo Majilla de Moraes Costa, WaldemarMera Barrozo, Cândida de Moraes Alves."Laura de Oliveira, Lourdes Walther, LuizFrias de Oliveira, João Nunes Rebello,Uloyza Cavalcanti de Albuquerque, PayraSouza, Odemar Cotta Pereira, Stella Gar-cia da Silva, Waldemar Ignacio Paim, Sv!-y.o I-ulgencio Santos, Olindio Marianno«.a Fonseca, Lucinda Teixeira Bastos, IvonTnedmann, Carlos Alberto da Silva Fer-rao, Eduardo Caldas Vianna, José MathiasMonteiro, Scylla Lefévre, Honorina Olaen-der Uhl, Frederico von Doelünger, Emyl-ce Rodrigues, Luiza Lebon Regis, MinotteCataldo, Alexandre Cezar da Silva, Chil-derico Baptista Beviláqua, Clementina Cos-ta, Ilka Colin de Queiroz Ferreira, SylvioAvellar Barros, Augusto Figueiredo, Cie-mente Moitrel Barboza, Homero S. Mace-do, Joaquim Botta Júnior, Maria de Lour-des Barbosa, Mariquita de Souza LopesMaria L. Braga da Silva, Giseha Bruzzi,

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O TICO-TICO 23

Olga Gatti, Tliemis Serzedello R. Ignacio,Oscar Dias Moreira, Athanagildo As-sumpção, Nelson de Carvalho, Carlos S.Woisky, Euciides Reis, Antonietta de V.Pujol, Olcgario Meirelles Garcia, MariaMeirelles Garcia, Elviana Zoéga, Waldc-mar Lefévre, Benedicta de Oliveira, Jor-dano da Matta, Joaquim Hallcus de Oli-veira, Joaquim Fogaça Almeida, LuziaHelena da Fonseca, Celina B. Ferreira,Edesio G. P. da Silva, Carlos Tozelli, An-tonio J. Martins, Januário Libon, Alexan-<!ra Santos, Lauro Monteiro, João Oscar<la Fonseca, Álvaro Botelho Junqueira, Ca-lulino da Costa Dias, Odil Campos deSaes, Gloria Siqueira da Vinha, ArthurDreys, Sebastião M. Maia, M. Lucilla Pia-to, Manuel da Silva Mello, Maria ElizaCartolomo, Nelson Gonçalves de Oliveira,Araira G. Guimarães, José Monte, HoracioRocha, Maria Hespanha Sanchez, Belliza-rina Fernandes, Tancredo Vieira Filho,Ayrton Inhatá, Clibas Araújo, Luiz R.Bailly, Walter Ramos Maia, Nelson Cor-ria, Olympia Carvalho, Jesuina de FreitasBraga, Alberto Chaves, Alexandre Her-culano da Costa, Luiz Ayres, Attilina daSilva Coelho, Nair de Vasconcellos, Paulode Vasconcellos, Marilia Rego Macedo,Theodozio do Rego Macedo, Alice Tcixei-ra, José Duarte do Cateo Júnior, LauraDobbins, Carlos Gaspar Gonçalves, AndréSabat, Anna Velloso Monteiro, Eulina deGóes Telles, Maria de Lourdes Tourinho,Pedrina Leitão da Silva, Julieta Coelho,Julieta Coelho. Maria do Carmo DiasLeal, Maria das Dores M. Machado,Homero Dias Leal, Alice Porto, FilhoteDias Leal , Fernandina Fernandes, MariliaDias Leal, Lourival Villar, Ormezindo dosSantos, Alberto Ignacio dos Santos, Joa-quim Saldanha Marinho, Nelson Bastosde Jesus Henriques, Rubem da Motta Tei-xeira, Eduardo Nunes, Janotas Anadeto,Rubem L. Torres, João Gimcncs Fcrnan-des, Ondina Willmcrs, Cacilda Ribeiro deCastro, Joaquim Ferreira Polta, RaulPasternak, Waldemar da Cunha Passos,Zoé Livramento, EÍvira Alves Neiva, OlgaGonçalves, Sylvanira Campos, José Ma-chado da Silva Ferreira, Euzebio Tcllcs,Ozorio Xavier, Eulalia Machado, Lucy deCarvalho, Ignacio Mourão de Souza, Ame-lia Andrade Santos, Clarice Ribeiro, Os-valdo G. Bento, Lourival S. de Freitas,Maria Aogtuta «Io Nascimento, Leopoldinade Souza, Guilherme Luiz Ferreira. CaubyPulchcrio. Alice Ferreira de Oliveira, De-cio <!e S. Pinto, Paulina de Arruda Oli-veira c Maria Orminda da Motta Machado.

rcitoo HortelO* Hiililrnm]>i'<»iii íimIom oh H<'y;uiiitCMCUU><*oi*i*<»m «•« :

1- Prêmio 10$

Olga Galtícom P annos de edade, residente nai a Barra Annida n. 7 — Bahia.

_• Prêmio P>$

Jandyra Machado cie Oliveiraom 9 annos de edade, residente na

^enador Mendonça n. r, — Pelo-tas Est. do Rio Grande do Sul.

Ll.TADO DO CONCURSO N. 8i_Soluções Exactas

Pinho—Vinho.Se-ver-i-anna—Severianna.-

neta—Caneta.Já-pão—Japão.

O concurso de perguntas esteve muito.do.ebemot ar-ltado numero de soluções,

conforme demonstra a lista de solucionis-tas que abaixo damos :

Gabriella Franco Magalhães Gomes, Iza-bel Ferreira Pacheco, Mercedes Franco deMagalhães Gomes, Ophelia Travassos, Au-gusto de Freitas, João Baptista Leite, Glo-ria Moraes, Antônio Gonçalves, Zóc As-sisesmand, Ernani Jobim Fialho, CarmitaFranco, Maria de Lourdes Piza, Luiz Sa-boya de Albuquerque, Valdcmar Lefévre,Hilda Reed V, Stella da Silva Nazarcth,Lucilia B. Pinto, Joseph Spiegelmann,Djalma Moreira, Alfredo de Siqueira Reis,Angelina Vivacqua, Pedro Vianna Rocha,Olga Gonçalves, Elvira Alves da Neivas,Clytemnestra Pessanha, Maria Appareci-da de A. Corrêa, Thereza Novita, AntônioLoureiro Nctto, Hilda Lussac, Alfredo Cor-ria, Vicente de Paulo Albuquerque, Anio Vaz Pinto, Alhos Vargas. WaldemarMera Barrozo, Vitalmiro de Almeida, Se-bastião Quaresma, Fausto Guener, ArlindoDarjão, José Mathias Monteiro, Aracy Ko-vaes Marques, Albertina de Araújo, Mariade Lourdes Tourinho, Olga de M:i-Fortes, Childerico Baptista Bevilacqua, Ar-lette J. Souza, Elza de Castro. Maria The-reza de Souza, Lincoln M. Vellozo, LauraNogueira, Othon Leonardos, Joaquim Sal-danha Marinho, Ernani de Souza Catw-ho,Alberto Monteiro Júnior, Hildebrando Jo-sé Rodrigues, Irmã M. Toledo, DiogcncsPalmeira. Heloísa de Azevedo Coutinho,Nancy Pereira Vianna, José de Moraes,Augusto Vianna Rocha, Horacio PendoMonteiro, José Antunes de Almeida, Bel-luzi Lima, Mario Luiz Guedes, José Car-Ios de Chermont, Al/ir Carioca de Oliveira.Antônio Brasa. Maria Thereza S. LeitePinto, Ilka Paes de Andrade, Mana JoséPereira, Maria Cândida Coelho, ManhaAlvarenga. Alcenor da Silva Mello, AlidaHarthcy. Bilu' de Figueiredo, Maria Hele-na Fonseca. Elze Schmeitzcr. Iracema Maia,Aracy Delduquc. Antonietta Delduque, Du-du' Julião, Henrique Athaydc, Stella Villados Santos, Álvaro Meirelles de Carvalho,Svlvia Barboza, Clarimundo Mesquita,Eduardo Andrade, Maria do Carmo G.Havden, Alcides Faria dos Santos. Adhe-mar Caldas, Rubens de Azevedo. RaphaelS. Nogueira, Dcocleciano Saboya Albuquer-que. Dudina Wümcrsdorf. José Lou:de Oliveira, Pedrina Leitão da Silva. !nidio Ferreira de Rezende, Cathanna Lima,Maria Figo de Amorim, Constantino deCampos Vergai. Aífonso Braga Filho,rinda Pedroso da Silva. Sylvia de Almeida

dhães. Adhemar Pinheiro de S_—,Agenor >nor de Campos Moura,Luiz Guaranys Filho. Jair Gomes de Sou-?a. Mo Baptista de Macedo. GcraldinaFreitas Guimarães, Iracema Roza, Anto-nio Vieira Ferreira, José Carlos de Al-

., [oio Botelho, Feroand • Rw u lmarães. Hyppolito Camarão, Frederico

Filandizia de 'clIaMarinho, Maurício Welli-ch, Bcmadette deLourdes, Nadir de Medi

t, Arnaldo Mendes. Natcrcia Cunha,Rozina de OUveti.Maria Dagmar Rocha, Aurehano TavaresDas: rico de Souza Alves, CecyAlvares da Cunha, Maria da ConeMachado. Lucilla Corria de Abreu, Odettede Menezes Dias. Dina Fontoura Rocha,AIIk i, Gilberto <lo NaschnHyeraclio Gonçalves, Estella de OliveiraTinoco, Antônio Barreto de Mello. Arlindo

ho, Marilia Dias Leal, Dinorath deAzevedo, Pequenino de Andrade, IreneHorta da O.Ma, Donguinha Dias Leal, Fi-lhote Dias Leal. Homero Dias Leal, Manado Carmo Cintra. Lilina B. Ferreira, Fran-cisco Cardoso da Rocha, Antônio de Castro

-doso da Rocha, JuracySantos, Paulo Pedro dos Santos, Edith

Silveira. Thiago Jorge de Castro, Anna dosSantos Mendes, Anna Rosa Amaral, Olavode L. Nogueira, Maria de Souza Leite,Arthur Pereira Pinto, Edmundo Galvão.Gomes de Queiroz, Arminda Pimentel,Coralia Justa. Carlos Lobo Regnier, LaydcAndrade, José Santos Saldanha da Gama,Clovis Lyrio Sampaio, Walter Ramos Maia,Ciccro Ferraz do Amaral, Antônio Castroda Veiga Pinto, Alcides Caldeira Paulais,Hildett de Azevedo Villas-Bôas, PaymSouza, Lourdes Walher, Álvaro RodriguesMartins, Iracema Planct, Julieta Blaso,Mario Sodré de Miranda, Nicanor de Mou-ra Castro, Maria Conceição de AlvarengaFerreira, Mathilde Ferraz, Judith de A.Ferraz, Maria da Candelária Diniz, MariaAnna Naegele, Jovina de Albuquerque Li-ma. Waldemar de Araújo. Evangelinò Cos-ta, Lino Alves de Souza,, Juracy M.Galvão,Maricota de Freitas, Carlos Joaquim, Aulade Rezende Tinto, Nocmia Bòanova, Brcn-nio de Rezende Pinto, Accacio Valcntimdos S:'.nt"s. Adalgisa dos Santos, Alexan-dre Cczar da Silva, Maria da Gloria Silvac Maria Justina da Costa.

Por Koi-t<'io fornm con-templadoa un Ncguiutes lei-tOrCH- :

1* Prêmio 10$Niianor de Moura Castro

com U annos de edade. re-idente narua Dr.*Rebou a, Jj ( a valho n. 33.Taubalé— Est. de S. Paulo.

2- Prêmio 10|Mathilde Ferraz

com i! annos de edade, residente narua Go. ta az s n. 59—• BJIo Hori-zonte— Est. de Minas.

CONCURSO ATRAZADO N. 808

AnnaRcis, Gania L. d'Eça, GuilhermeFrccsz, Djalma Azevedo, Thereza daCosta Santos, Adherbal de Oliveira, Al-varo Almachio Ribeiro Guimarães,Lourdes Walkcr, Maria das Dores Mar-ch, Irene de Iouso, Waldemar MiraBarrozo, Irene de Busa, Américo Vici-

le Azevedo Coutinho, Judith deQueiroz, Paulo da Motta Machado, Ma-ria Antonictta A. de Freitas, Oirysan-tho Jerooymo, Antonictta C. P. Ctinho, Maria d.i Gloria Fragoso, Con-stança Doria, Zita Castro, Walthcr Ra-mos Maia, Margarida Moreira Rodri-gues, Miguel Nesc, Francisco Luiz An-drade, Samuel de Oliveira Filho, Pire»do Souto, Alexandre-César da Silva,José S. Carneiro, Octavio dosMar: r Rocha, Juracy Fcrnan-des da Silva, Scylla Lefévre, Cândidode Oliveira c Souza, Maria de SouzaAlmeida, Jolcty de Souza Lopes, lio-sanna Salles, Moema Queirós, Origc-nes Menezes Thcnudo Lessa, lida Lei-te, Alberto Porto, Nicanor Soares doNascimento, Aguinaldo Costa, Aldhcricoda Costa Oliveira, Rejana Peixoto Jar-dim, Armando Avellar Pires, Vicentede Paulo Ferreira de Andrade, Rozen-do Pimentel, Francisco da Costa MaiaSobrinho, Syrcne Pereira Vianna, Ett"rotildes Souza, Eliza Franca, JosC. d*0. de Almeida, Ernestina Schhim-melifenz de Seixas, Nocmia J. »*"anna, Austcrlinda Corria d'Albiiquer-

Maurício Willisch, Luiz Saloya A*"buquerque, Franz Sysiclgemana.

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27 O TICO-TICOCONCURSO N. 817

Para os leitores dos estados e d esta capital

h/y s\ w xr"*

Caros leitores. Vamos rcsol-muitÜ rConcurso de h('.:;c com•som faci,,dade. Aconselhamosmui» lo* muita attençao, sem ocon«2?da sc ,ilz- ° concurs >vão • <• na seguinte or anisa-às ;n;'orleni cuidadosamenteacha2reas Pequenas, quede A cm lorno da rodela gran-nas; r\iie Procurem collocal-as"iiri.r'; as ex'stentes nas duas

^s-quess acham no centro.IS'<>, terão formado um

auadro Interessantíssimo. E na-da mais. Chamamos a attençâodos nossos caros ami-uinhos,para que não se esqueçam deassignar como próprio punholução. juntando lhe a decla-ração de e Jade e residência. Esteconcurso deve vir separado dequalquer outro trabalho, etrazer á margem o valle respe-ctivo. Darem >s por sorteiodous prêmios de lo& cada um eas soluções deverão scr-nos en-

vindas até o dia 15 de Dezem-A DECIFRARCOXCURSO 818

['^L°S LK,T0R« dos estadosPRÓXIMOS E OS D'ESTA CAPITAL'Perguntas

1 —Com S. estou nossapotos,<>' >m B. sou um brinquedoGom G. sou do vestido,

\i A SALVAÇÃODAS CREANÇAS

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O TICO-TICO :8

ComC. estou no escnp-tono.

Duas syllabas.Enviada pela senhorita Maria

Cândida Machado Cezar.)2—Todos me temem, mas,

se a primeira lettra me trocarem,s >u caça muito apreciada.-

Duas syllabas.(Remettida pelo Sr. Joquinha

1 em os.)3-_Oual o jogo que é com-

1 sto de duas notas musicaese de uma atadura

Trez svllabas[Enviada pela Senhorita EdithLorena)

4-_.\ parenta e o nome demulher formam uma estaçãod¦> anno.

•í syllabas(Enviada pela Senhorita Car-

men Augusta dos Santos.)O concurso de perguntas.que

hoje damos a nossos leitores,é o mais fácil, assim pode-se di-zer, que temos organizado paranossos bons amiguinhos.

Esperamos, pois, que, comoIodos os anteriores, este obte-nha o mesmo êxito.

O concurso de perguntas n.8!8, encerrar-se-á em 3 de No-vembro, e para que o concor-

rente entre em sorteio é neces-sario enviar-nos a solução assi-gnada com o próprio punho,juntando a declaração de edadec residência, e, bem assim. <>vale respectivo (n. 818.) Distn-buiremos por sorteio dous pre-mios de 10S cada um.

GRANDE CONCURSO EXTRAORDI-NARIOE

Grande é o numero dc solu-ções que temos recebido doGrande Concwso KxliwnJina-rioE, o que esperamos ser esteconcurso um dos maiores sue-cessos que irá alcançar o Tico-77co.

Eis a lista dos prêmios a se-rem distribuídos:

f« premioUm vestuário completo

para ln communhãocomposto de vestido, véu, gri-nalda. facha, bolsa e rosário. Ovestido é dc linon, cuidadosa-mente guarnecido com rendasvalencianas. .

E\ na realidade, um brindemagnífico, ultima creação pari-siense, gentilmente offerecidopela conceituada

CASA NASCIMENTORua do Ouvidor, 167

íf« premioUm p.ppareiho completo de

fina porcellanacom luxuosas decorações e for-

¦ chie para lavatorio;.Este magnífico premio é ofle-

recido pela conhecidaCASA CASTINHEIRAS

Rua Frei Caneca 2J7:> premio

Uma original boneca debiscuit

ricamente vestida, comSOcen-timetrps de altura. Offerta dacasaVIEIRA NUNES

Avenida Central, 1124* premio

Um bello centro de mesacom adornos finíssimos, oficie-cido pela importante casa dosSrs.J. d'Oliveira Figueiredo

Rua Senador Euzebio, 8-15* ao 2!)* premio»

Um sabonete IdealinaO melhor e o mais perfumado

sabão para a cutis, offerta doúnico depositário no Brazil

F. CASTILHOAVENIDA RIO BRANCO, 181

Zé Macaco, está con-tente, porque tendoaconselhado a sua es-posa Faustina a tomaroBROMIL, conseguiulivral-a em 2i horasde uma formidávelbronchite que a ame-açava.

Olhai para o íuturojos vossos filhosDni-lhv» Morrlmlnii (prlnciiilo nrtívotlo ol«o

«l<- li_inl.i <lu tmculliiKi) da

COELHO BARBOSA & C- RUA D0S °.uWd» imnsüiiu o» tornnreia Ustftam «' livn » d<> muiui» mo-

lt-MtiuMiia Juvetiiii'1'

IMiUSTRAÇfiO E' uma revista, cujaleitura não pôdeabsolutamente dis-

pensada. Publica-se quinzenalmente c ncllaencontram magnífica cçücs littera-

rias, chronicas theatraes gportivas e da m< -da. Alem d'isso as suas pa{'

/ r7^lTÍ^XjA^\^\

/ C AR,r*>ifcí r~\v)W Y\í\

V) wÀ r&A*LA\ ffiC I

;inas são -Ilustra-das por magníficas gravuras.

d senho nos foi enviado yclo nosso coH.if-ora.lofJoão O. Fernanda

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29 O TICO-TICO

lllÉP-k~Jttfl _lllr^s-> V''>í *Vm3Jtl—B_—I¦—|W^—I^^W^BHEjMQitM i!Mh_\i/. •;. W _S_r

wÊSÊÊÊS-Alcides Mascarenhas — Com muito

prazer está considerado nosso collabo-rador.

Ary Godinho—Aquelle não pôde ser.Fgualdo Vieira da Silva—Sim, você

tem razão, mas isto não se dará mais.Durval Martins—Gratos por suas

amáveis palavras. Chiquinho c Juqui-"ha. não sabem como agradecer tantabondade...

Raymundo Villaça—O Dr. Sabctudomanda lhe dizer que o motivo, é dcter recebido suas soluções; envie°utras. Diz também que vai providen-ciar sobre o que lhe pede.

Mario Sodré de Miranda—Recebe-mos seu retrato c brevemente será pu-ulicado. Suas perguntas vão ser exami-«adas. O preço do Almanach do Tico-*ico é 3$; pelo correio, 3$500.

Raphacl S. S. Nogueira—Seu dese-nlio não dá reproducção.vamos examinarscus trabalhos. Ainda chegaram a temposuas felicitações.

Rayra Souza—Não ha que deseul-Par. Antes, agradecemos sua gentileza.

M. Ellyo Salòmo Caldas—Infeliz-mente não podemos fazer o que pede.

J. Tcllcs Rodrigues—Recebemos umacarta do Sr. Raul Malhciros, denun-c«ando o plagio da aneedota publicadaI1.? Tico-Tico n. 418, e que já estava pu-•¦''cada no livro Anccdotas para rir.Ahi fica a reclamação.

Heloisa Pereira dc Pinho—Mas ain-'¦a está cm tempo. Quando passou sei•jatalicio? Seu retrato será publicado"entro cm breve.Oscar M. Nitsch—Recebemos os con-cursos.Maria de Souza—Vamos examinar.Carlos Augusto da Silva—Ainda nãors"cebcmos.Manuel Alexandre Gonçalves—Seus

j esenhos estão muito bons, e seriam pu--geados se viessem feitos a tinta nau-••» ou vermelha, como temos aconsc-lado aos nossos collaboradores.Francisco Maia—Não duvidamos doI,IaK'o, mas já é tarde...Rubens Fernandes—O preço é dc'* annuacs e 6$ semestre

tc onio Abrantcs—Isso é com a sor-

dó ^o an.'S°; "ão somos nós os culpa-

, s"

Continue a nos enviar soluções,JUC dia não se fará esperar.Recebemos e vão ser submettidos á*ame os seguintes trabalhos:

ACBnUl0SIC6,:S' CONTOS, DESCRir(,ÔF.S.deta" »?s E anecdotas DE:—" Inconf i-IC!a Mineira", por Alexandre (

de Oliveira; "Os dous avarentos", deAlmiro dos Santos Menezes; "OlavoMartins", por Antônio P. G. de Almci-cia; "Faustina", de Judith Ribeiro;"Historia de dous irmãos", por LuizBalli; "Sua mãisinha", de Maria daCandelária Diniz; "Semana do vadio",por Olivia Gurpide Isuse; "Viveu fe-liz", por Eloyna Borges de Macedo;"Crime e pena", de Maria Farah; "Bomsentimento",dc Maria Magdalena Frass-mam; "As creanças infelizes", por Ma-ria P. Lima; "O dia" e "A mãi e seusfilhos", dc Maria das Dores de MirandaMachado; José Medeiros Coelho, 01-cyra Amoretty dc Lima, F.lysio Cortes

tina, Armando Oliveira, Ernani deSouza Carvalho, José R. Teixeira Ju-nior, Gentil de Passos, Jaymc P. P. B.,Fclippe Eiras, Luiz J. Santos Villaça,Rodolpho N. Croner, Floriano Sucupi-ra Pinto, Ennes de Oliveira, Maria dasDôrcs, João Leal Meirelles, ClementinaCosta, Edmundo G. Queiroz, J. Paschoa-liai; Mato sete de uma vez", de MariaParanhos; Pedro Souto, Luiz J. Villaça,Armando Oliveira, Aristogiton Carva-lho, João Rodrigues da Silva, Maria dasDores de Miranda Machado e Ernanide Souza Carvalho.

Perguntas de:—Maria das DoresFerreira, Regina de Oliveira Coutinho,Thiago Jorge de Castro, DiamantinoPereira Leite, Clovis Leite, Edith Soa-res Tostcz, Fernando Costa, Maria dasDõrcs de Miranda Machado, MariaJosé Corrêa de Abreu, Emma Corrêadc Abreu, João Corrêa de Abreu, Lucil-Ia Corrêa dc Abreu, Maria Paranhos,Raymundo Villaça, Maria das Dores deMagalhães, Lázara Soares de Oliveira,Brazilio de Souza, Leonina de CamposMaia, M. B. W., Armando Oliveira,Carmelita Calvet de Azevedo, ArthurBarreto Lins, Maria José Pentagna, An-tonio Vieira Filho, Hclio da Silva, JoséMaggcssi, Ondina C. Leite, Clarice Ri-beiro, Vitalmiro de Almeida, Maria deSant'Anna, Raphael S. Nogueira Ed-mundo G.Queiroz, Luiz Carlos da Silva,Mca Pires de Andrade, Ennes dc Olivei-ra, Zcnd de Souza Dantas, Alberto Por-to, Ennio Dantas, Fernanda V. Galheto,Waldemar Vianna, Hilda do RosárioMachado, Santinha dc Oliveira e Cariesde Souza Leite.

Desenhos de: — Benjamin Nigatt,Theodorico dc Almeida, Paulo Leandro,Luiz llalli, Clovis Mozart Teixeira, AryGodinho, Jordano da Matta, OctavioOliveira Soares, Benedicto Moraes, 1Defrango, Marittta Gallo Brazil, Mi-guel Romeiro, Maria José Pentagna,João Gimencs Fernandes, Antônio Vi-vira Filho, Raymundo Costa, FrancaLindgren, Gilbert, Edmundo G. Quci-roz, Luiz Carlos da Silva, Esther Cam-pos Fraga, Zuleika Diniz Drumond, Ja-cyra Emerson, Manuel Sanchcz.Fernan-do Veronese. Adhemar Almeida Gon-zaga, Xellv Vieira da Silva, Laura As-sumpção, Benjamin Carvalho, AloysioCampos da Paz c Manuel A. Carvalho.

E' indiscutivelmente A LEITURAPARA TODOS a revista em que amais variada leitura se encontra noJJrasiL

Qida 5oeiaI InfantilANNIVERSARIOS :

Lady Folch, intelligente e applicado alu-mno do Collegio Militar de Porto Alegre,festejou a 14 de Outubro corrente, seu an-niversario natalicio.

Completou a 14 de Outubro mais umanno de feliz existência, nossa distinetaleitora e amiguinha Neventa Pulcherio.Belluzina Lima, nossa distineta col-laboradora e assidua leitora, viu passara 7 do corrente mez, seu precioso anniver-sario natalicio, sendo por este motivo mui-to felicitada. Bellucina completou 14 annosde edade.

Fez annos a 9 de Outubro a travessaOdaleia Silva, nossa futura leitora.

Passa a 29 d'este mez seu 13o anni-versario nosso sincero amigo e leitor Hura-berto Burleicchine.

—Salomão Machado Ferreira, nosso bomamigo, residente em Poços de Caldas, Mi-nas, completou 14 annos de feliz existênciaa 17 do corrente mez.

Fez annos no dia 19 do mez corrente,nosso assiduo leitor e amigo Pedro Lopesde Almeida, que foi muito felicitado.

NASCIMENTOSÀO Sr. Manuel Martins Raposo e sua

esposa D. Maria José de Araújo Raposoresidentes em Nazareth, participaram-nosmuito gentilmente o nascimento de seu ga-lante primogênito Dilermando.

O lar do Sr. José Meliza Pinho e D.Angelina Canterna Meliza. acha-se em fes-ta pelo nascimento de sua robusta filhi-nha, que recebeu o nome de Rosa.

Ivonne é o nome da interessante filhi-nha do Sr. Luiz Jaguary Dias e que ha diasveio encher de alegria seu lar.BAPTISADOS 1

Foi levado á pia baptismal da matriz deS. José o innocente Pedro Setta, dilectofilho do Sr. Jesuel Setta e sua esposa D.Benedicta Medeia. Serviram de padrinhoso Sr. José Setta e Sra. Carmela de Judicc.

Realizou-se a 12 de Outubro correntena egreja de Nossa Senhora de Lourdes.cm Villa-Isabel, o baptisado da innocenteVvonne, filha do Sr. Eduardo Martins Ri-beiro e de D. Mercedes Ribeiro.

Serviram de padrinhos o Sr. AlbertoGouvêa de Almenda e Mlle. Rufina Brazil.

Na residência de Mlle. Rufina Brazil 1 iofferecido pelo Sr. Alberto Gouvêa deAlmeida, um lauto almoço aos progenit¦>-res da innocente Yvonne e aos demais con-vidados, seguindo-se uma tnatinée dansant-.-.

Na matriz da Candelária foi a 13corrente mez, baptisado o interessante Car-los, filho do Sr. Carlos Cardoso Fontes ede D. Octacilia Fontes.

Foram padrinhos do baptisado D. MariaAntonietta Veiga e o Sr. Tancredo Cor-deiro da Cruz.

—Foi baptisado a 11 de Outubro cor-rente, na matriz do Sacramento, o innoccn-te Celso, filho do Sr. J. Luiz Anasi, e dcD. Odette Gerin Anasi.

Foram padrinhos o Dr. Antônio Geriue sua esposa D. Anna Gerin, avós do bapti-sando.VIAJANTES :

Acha-se nesta Capital, onde veio conti-nuar seus estudos, o nosso bom amigo eleitor Affonso Lcssa.RECEBEMOS E AGRADECEMOS

O n. 3 da revista O Atirador, impor-tante órgão das Sociedades de TiroCeará e cuc se publica naquelle Esta

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O TICO-TICO 30

m"ies, amas de leite, con-^O /*» #1/3/7 #1/1/7 O valcsccntcs c velhos devemáfaO Ul OU.IIUU.Of üsaroMTOSTHENIO. Elle» ¦* reúne elementos tônicos

consideráveis que o recommcndam em todos os casos cmque a economia reclama o emprego de um reconstituintegeral do organismo. Para as CREANÇAS no per iodo c;ocrescimento tem a vantagem deoauxiliar e prevenir o rachi-tismo;é superior ao óleo de figado de bacalhau c suas emul-soes, aos vinhos e aos elixires. As MAIS, Otirante^a gravi-dez, sustenta as forças e durante aamammeniacão.favorecea lactação. tornando o leite abundante e phosphatado. Nasconvalescenças c útil para a reparação rápida das forças,fornecendo ao organismo uma considerável quantidade deprincípios tônicos, o que se verifica pelo rápido au .'mentodo peso. Emfim, 6 útil aos velhos, porque neste periododavida as funeções orgânicas resentem-se do enfraquecimentodos orgJos. conseqüência natural da cdaJe e do trabalho, esó no mYUSTHENA) encontram o salutar recurso para soicvigorar. Não encontrando o MYOSTHENIO nas drogarias«Testa capital, dirigir os pedidos a Samuel de Macedo Soa-res, rua aupora n. 57. S. Paulo.

f«MENINOS!

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O mais delicioso e fortifleante dos atmoços, o maisdelicado alimento que se pode tomar pela manha.

(k ncontra-so em todas os Phsrmaclns, I.roc.riasmais acreditadas e bem aortldas Mercearia*19. rue des Saints-Peres, Paris

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E de grande im-portancia que asmães sejam bonsexemplos de robus-tez. Em todos os

períodos da maternidadedeve tomar-se a

EMULSAOdeSCOTT

O SR. GOSTA DE DINHEIRO?KO'S TAMBÉM...

Entretanto não nos importa dar dez contos de réis, aoSr. ou a qualquer outra pessoa se desse modo conseguirmosvarrer do espirito, por errônea, uma convicção que temos porverdadeira.

W^ AFFIRMAMOS NO'SQue a Lavolina não estraga a roupa e offerecemos pagar dez contos

de réis a quem provar o contrario.Que a Lavolina branqucla e deslníecta a roupa som esfregar, sem sabão, sem

coradouro, em mela hora.Que a Lavolina, com mil réis ue custa, lava tanto em mela hora como numa semana

uma lavadelra.A primeira d'estas asserções vale uma aposta de dez contos de róis. Quer ganhal-a?

V VBSDjI in Ql tl.<M EU I'lltimt< II

SAMUEL, «& CAVENIDA CÃES DO PORTO, S45 Telcphone, ^ASl

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O TICO-TICO

Er^^H P5*r5

AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAUCE HISTÓRICO DE AYEHT _"H.iLS

31[CONTINUAÇÃO]

Com effeito — balbuciouCinq-Mars —E' o que eu queriadizer.

Pois fique tranquillo—disseo Cardeal — peço-lhe que venhame auxiliar esta noite, porqueestou certo de que me pôdeprestar grandes serviços.

E o í-ir. de Cinq-Mars deveestar muito lisongeado comessa bondade de Vossa Emi-nencia — disse o velho conde.

„ ,E, voltando-se.fez um signal á grande escudeiro, como quem diz- «Deixe estar queim,.r0 "vrarei d'esse apuro» Mas Richelieu, que notara aquelle signal pelo espelho,urrnurou:

t-Que pretende elle fazer? Preciso ficar alerta,m,, entretanto, o Sr de Cinq-Mars, recuperara a calma e mostrava-se disposto a co-rerí;ar ° trabalho. Então, Richelieu mandou chamar seu capitão das guardas e o ma-trà. ' de Grammont, que eram homens de toda a sua confiança e pediu-lhes que mos-Er\ern ao joven Marquez os planos de campanha, preparados para a próxima guerra.al!Urn meio disfarçado de lhes recommendar que tomassem conta do favorito do rei.e

1—* ~~~^ ^V»*^*)St I *X»r—¦ ——— '¦ '" - jrfk^^ Af\ »*"~" h/ \

~_ .

não o perdessem de vista.Nessas condições, apezarde toda a confiança quetinha nos planos e astu-

as do velho Chavagnac,inq-Mars acompanhou

s dous servidores doCardeal, sem mais espe-anca de sahir d'alli.Nesse momento Lau-ardemont voltou aouarto, para declarar que

estava prompta a carrua-cOrn a escolta que o Cardeal mandara preparar para conduzir o rei

Luiz XIII despediu-se do Cardeal e, voltando-se para Chavagnac. disse-lhe.""Conde, não esqueça de me levar esses maravilhosos falcões.— Y-i~ „.,_,. .._ „ A * \lncca '

^ad0 ,~-N'ão perderei um momento para cumprir as ordens de Vossa Magestade —respondeu o conde.—E conservou-se cur-:clue o rei sahiu. Depois, o velho fidalgo', curvando-se respeitosamente, diante do terrível ministro,ia também se reti-

rar: mas o Cardealdisse-lhe :

— Espere; querodar-lhe um conse-lho. que pode sermuito útil a umbom caçador comoo senhor.

—Aqui estou paraou vi l-o —disse oconde com surpre-za.—Ouça—disse oCardeal —A's vezes um caçador julga que cercou ojavali muito bempor todos os lados, que tudo previu e calculou para apanhara fera; po-em esta, por um instineto mvsterioso, escapa de todas as armadilhas eembustes.E, de repente, apparece diante do caçador.Eo homem nessemomento ve que perdeu, pelo caminho, sua faca de caça. Está desar-mado e á mercê da fera. babe o que deve fazer um caçador nessascondições? Deve ficar quieto, immovel, não se mover mais. Se elleassim faz a fera, admirando a coragem do homem que assim se expoz,afasta-se sem lhe fazer mal. Mas se o caçador insiste e, depois de des-coberto, tenta ainda lutar, a fera precipita-se e esmaga-o,sem piedade.lf, fixando no conde seu olhar terrível, o Cardeal concluiu :Espero que tenha comprehendidoo que quero dizer.

Mas Chavagnac respondeu muito calmo:Meu senhor. Sua narração 6 muito interessante, mas trata de

caçada batida, assumpto de que nao entendo. Posso assegurar a VossaEminênciaqueparaquemcaça com aves,as cousas sãomuito diver-sas.

te^T^g^p^ggS

á iIV>Saudando com gesto n> ihiu.Se-lhemcdiatamenlc Richcllcu mandou chamar seu med

taievãr.tI>reciso de uma droga qualquer estimulante, que me perrmtjuar-me e razer uma viagem -.em demora

mincncia i na imprudente —observou o medico.-Orca • ""fonai \ssirn o quero-replicou Richelieu —Precisofor. v

<**>, ainda jue seja por aígumas horas apenas.

(Continua)

_Eftf\ ^^^v91^^^\_^^EB

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1) l-e\i7.metnc, nesse momenloChi-^"iwno, que se afastara ,\c repentefechou o registro da a<*ua. Foi umaidéia genial Livre do terrível es-guicho, Jagunço avançou E

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4? —¦—

N

2) A cabra vendo-se em mátuação, tomou a única resoluçãoque o caso permittia, fugiu. MasJagunço segurou-a pela cauda lentão uma carreira fantástica.

¦ * -

4) Foi preciso a intervenção enérgica depapai, para que Jagunço soltasse a cabrarehzmente, Chiquinho logo que viu ascousas mal paradas, metteu-se no quarto,de camisola, com uma carinha t.io inno-cente, que ninguém desconfiou d elle

ii''

™—a —T\ \ 3)... pondo todo o quintal em pol-vorosa. Não sabendo como se livrardo terrível Jagunço, a cabra entroupela cozinha, pregando grande sustoa criadagem.

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