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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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Introdução:

Este documento corresponde à sexta edição anual do relatório de sustentabilidade da José de Mello Saúde, relativo ao ano fiscal terminado em 31 de dezembro de 2016 e é parte integrante do Relatório Integrado 2016.

Destina-se a fornecer informação detalhada às partes interessadas da José de Mello Saúde, sobre o desempenho económico, social e ambiental da empresa nos seus temas materiais de sustentabilidade. A leitura deste relatório deve ser realizada de forma conjunta com a informação sobre criação de valor veiculada pelo Relatório Integrado.

A José de Mello Saúde tem vindo a definir um conjunto de orientações de gestão (DMA) dos seus aspetos materiais de sustentabilidade cujos resultados são relatados pelo conjunto de indicadores previstos no modelo G4 da GRI.

Sustentabilidade financeira

Atração e retenção de talento

Envolvimento com a comunidade

Inovação

A José de Mello Saúde definiu como estratégica o desenvolvimento de uma política de sustentabilidade financeira e de uma estrutura de capital sólida e adequada à sua estratégia de crescimento. Esta política tem passado nos últimos anos por uma gestão ativa do seu perfil de dívida, quer no que concerne à diversificação das suas fontes de financiamento, quer no que respeita ao prolongamento dos prazos de maturidade da mesma.

Pela natureza da sua atividade, a José de Mello Saúde considera que os colaboradores são um elemento determinante na concretização da sua visão, promovendo sistematicamente a identificação, avaliação, desenvolvimento e retenção dos seus colaboradores e tendo a intenção de ser reconhecida como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal.

A José de Mello Saúde procura maximizar o impacto social positivo da sua atividade, através da construção de uma relação de longo prazo com as comunidades onde estão inseridas as suas unidades de saúde, posicionando-se como um parceiro para a saúde local.

A inovação é um dos valores da José de Mello Saúde, aplicada ao desenvolvimento a sua de prestação de cuidados de saúde com elevados e exigentes padrões de inovação tecnológica

Temas Materiais

Abordagem de Gestão (DMA)

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Ecoeficiência

Qualidade dos Serviços de Saúde

Ética e Transparência na Cadeia de Valor

A José de Mello Saúde procura minimizar o impacto ambiental associado à sua atividade, existindo também nesta área a intenção de se afirmar como um operador referência. O foco de atuação da melhoria da pegada ambiental da José de Mello Saúde está na área da ecoeficiência do consumo energético dos seus edifícios hospitalares.

A José de Mello Saúde acredita que a qualidade clínica é o elemento central da sua proposta de valor e continua focada em evidenciar os seus resultados clínicos participando em sistemas de avaliação e reconhecimento externo.

A José de Mello Saúde reconhece a importância dos seus fornecedores na atividade de prestação de cuidados de saúde. Para além de exigir a máxima qualidade e segurança por parte dos seus fornecedores, a José de Mello Saúde considera fundamental que estes tenham e promovam princípios de ética, transparência e respeito pela sociedade.

Temas Materiais

Abordagem de Gestão (DMA)

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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Indicadores GRI

Estratégia e Análise

Perfil Organizacional

Mensagem do Presidente

Nome da Organização

Natureza de propriedade e forma jurídica da organização

Dimensão da organização

Dimensão da organização

Mercados em que a organização atua (incluindo a discriminação geográfica, os sectores considerados e os tipos de clientes/beneficiários)

Principais marcas, produtos e/ou serviços

Localização da Sede da Organização

Número de países onde a organização opera e nomeados países onde se desenvolvem as principais operações ou que são especificamente relevantes para as questões de sustentabilidade abordadas no relatório

pág.16-18

pág. 6

pág. 4

pág. 30-34

Mão de obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região

Consideram-se apenas colaboradores contratados, permanentes, funcionários públicos e em regime misto representando um total de 7.469 dos 8.278 colaboradores da José de Mello Saúde.

pág. 6-7

pág. 6-8

pág. 4

pág. 6-7

G4-1

G4-3

G4-7

G4-9

G4-10

G4-8

G4-4

G4-5

G4-6

G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades pág. 24-25; 36-39

G4

Colaboradores

Total de Colaboradores

Total de Colaboradores por tipo de contrato

Total de Colaboradores

Total de Colaboradores por região e por gênero

7.469

7.469

7.469

7.469

Masculino

Termo Certo

Masculino

Masculino

Masculino

Masculino

Feminino

Feminino

Feminino

Feminino

Part-Time

Part-Time

Full-Time

Full-Time

Termo Incerto

Feminino

Contrato Sem termo

1.570

1.385

100

628

1.470

942

300

1.967

5.599

3.932

400

2.595

7.069

4.874

414

5.899

5.670

Remissão p/ Relatório Integrado 2016

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Total de colaboradores cobertos por acordos de negociação colectiva

Não existem acordos de negociação colectiva

pág. 22-23

pág. 36-39

A José de Mello Saúde é membro do BCSD Portugal – Business Council for Sustainable Development, maior organização empresarial nacional dedicada à sustentabilidade com mais 100 empresas mundiais empenhadas na promoção do desenvolvimento sustentável.

Mais informação sobre acreditações externas às unidades da José de Mello Saúde pode ser encontrada em II.9 Desempenho clínico.

Health Cluster Portugal - Polo de Competitividade da Saúde tem como objeto principal a promoção e o exercício de iniciativas e atividades tendentes à consolidação de um polo nacional de competitividade, inovação e tecnologia de vocação internacional e, bem assim, tendo presentes requisitos de qualidade e profissionalismo, promover e incentivar a cooperação entre as empresas, organizações, universidades e entidades públicas, com vista ao aumento do respetivo volume de negócios, das exportações e do emprego qualificado, nas áreas económicas associadas à área da saúde, bem como à melhoria da prestação de cuidados de saúde. Mais informação em: http://healthportugal.com/

Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) – A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) é um organismo sem fins lucrativos, apolítico e secularizado, que representa desde 1974 os interesses e valores das unidades de saúde portuguesas de natureza privada. Defende a criação de um sistema de saúde que assuma características de pluralidade de prestação, competitividade, eficiência e liberdade de escolha da unidade de saúde. Ou seja, um Estado Garantia com a intervenção do mercado. Mais informação em: http://www.aphp-pt.org/

Conselho Estratégico Nacional de Saúde - Confederação Empresarial de Portugal – É um órgão de consulta da CIP que tem por objetivo elaborar recomendações e pareceres, e submeter ao Conselho Geral e/ou Direção sobre matérias do interesse da área da Saúde, enquanto setor económico relevante.

G4-11

G4 Remissão p/ Relatório Integrado 2016

Cadeia de Valor da organização

Abordagem ao princípio da precaução

Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente de carácter económico, ambiental e social que a organização subscreve ou defende

Principais adesões a organizações setoriais

G4-12

G4-14

G4-15

G4-16

Alterações significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação à dimensão, estrutura, participação acionista ou cadeia de fornecedores da organização

pág. 10-12; 24-25G4-13

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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Grupo de Temas Temas Materiais

Desempenho Desempenho Económico

Atração e Retenção de Talento

Inovação

Eco-Eficiência

Envolvimento com aComunidade

Promoção da saúde e bem-estar (comunidade)

Critérios sociais na escolha dofornecedor

Inovação nos serviços de Check-in e Check-out

Gestão de Resíduos

Procedimentos de Segurança Clínica

Consumo de Materiais

Qualidade na prestação de serviços

de saúde

Consumo de Energia

Satisfação dos Clientes

Consumo de Água

Segurança e privacidade dados

clínicos

Inovação nos tratamentosmédicos

Inovação nos serviçosmédicos prestados

Formação Colaboradores

Sensibilização e Prevenção de Doenças

Códigos de Conduta

Promoção da Saúde e bem-estar(colaboradores)

Ética e Transparência naCadeia de Valor

Qualidade dos Serviçosde Saúde

Aspetos materiais identificados e limites

Lista de todas as entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização;

Identificação dos aspetos materiais no interior da organização e seus limites

Relatório de Demonstrações Financeiras 2016

Todos os temas identificados na análise de materialidade pertencentes aos grupos de temas “Desempenho”, “Envolvimento com a comunidade”, Atração e Retenção de Talento”, “Inovação”, “Ecoeficiência” e “Qualidade dos Serviços de Saúde” são considerados materiais dentro da organização. De um modo geral, os temas são relevantes para todas as entidades da organização. No caso particular dos temas relativos ao “Envolvimento com a comunidade”, a José de Mello Saúde considera que existe um impacto dentro da organização, uma vez que os colaboradores estão diretamente envolvidos tanto na Promoção da saúde e bem-estar da Comunidade como na Sensibilização e Prevenção de Doenças, com dedicação e empenho. Nesse sentido, a José de Mello Saúde considera que este envolvimento contribui para a motivação e realização pessoal dos seus colaboradores.

Mais informação sobre o impacto destes temas dentro dos limites da organização podem ser encontrada no Relatório Integrado 2016 da José de Mello Saúde no capítulo 1.10 Desempenho social

G4-17

G4-20

G4

Processo para definição do conteúdo e limites do relatório

Lista dos aspetos materiais identificados

pág 4, 6-7 e indicador G4-19

A José de Mello Saúde utilizou a análise de materialidade feita em 2014 que cruzou três vertentes – consulta a stakeholders, benchmarking a pares e análise de tendências do setor da saúde, tendo sido depois sujeita a discussão por parte da gestão de topo.

A José de Mello Saúde prevê revisitar esta análise de materialidade, atualizando-a nos próximos exercícios.

G4-18

G4-19

Perfil Organizacional

Remissão p/ Relatório Integrado 2016

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Identificação dos aspetos materiais no exterior da organização e seus limites

Base para a identificação e seleção de stakeholders a serem envolvidos.

Tipo de abordagem para envolver os stakeholders, incluindo frequência do envolvimento por tipo e grupo de stakeholder

Temas chave identificados na consulta aos stakeholders e respostas da organização, incluindo a nível de reporting

Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para essas reformulações.

Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores.

Ver resposta ao indicador G4-19

pág. 13-15

pág. 13-15

pág. 13-15

pág. 4, 6-12

pág. 4, 6-12

G4-21

G4-25

G4-26

G4-27

G4-22

G4-23

G4

Envolvimento com Stakeholders

Perfil do Relatório

Perfil do Relatório

Lista de Grupo de Stakeholders envolvidos pela organização.

Período coberto pelo relatório.

Nível de aplicação, índice de conteúdo da GRI, referência ao relatório de verificação externa

pág. 13-15

pág. 4

Foi aplicada a versão G4 das diretrizes da GRI, na opção “essencial”, correspondendo o âmbito dos indicadores reportados neste relatório às empresas cuja gestão é controlada pela José de Mello Saúde. A informação reportada no relatório - quer resulte de medições, cálculos ou estimativas - foi sujeita à verificação externa, por uma entidade independente, a PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. No final deste documento encontra-se a declaração de verificação emitida por esta entidade.

G4-24

G4-28

G4-32

pág. 4

pág. 4

Ver resposta no indicador G4-32

pág. 4

Data do relatório anterior mais recente.

Ciclo de emissão de relatórios

Política e procedimento relativamente à verificação externa do relatório

Contactos para questões relativas ao relatório ou ao seu conteúdo

G4-29

G4-30

G4-33

G4-31

Remissão p/ Relatório Integrado 2016

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Governo

Estrutura de governo da organização, incluindo comités ao mais alto nível de governo responsáveis por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.

pág. 60-75G4-34

G4

Processos de consulta usados entre os stakeholders e o mais alto órgão de governo em relação aos tópicos económicos, ambientais e sociais. Se a consulta for delegada a outras estruturas, órgãos ou pessoas, indique a quem e quaisquer processos existentes de feedback para o mais alto órgão de governo.

Composição do Conselho de Administração: executivos/não executivos; independentes; tempo de permanência no cargo; outros cargos significativos; género; grupo social minoritário; competências nas áreas económica, ambiental e social; representante de parte interessada

Indique se o Presidente do Conselho de Administração é, simultaneamente, um diretor executivo (e, nesse caso, qual a sua função ao nível da administração da organização e as razões para este composição)

Mecanismos internos e externos adotados pela organização para solicitar orientações sobre comportamentos éticos e em conformidade com a legislação, como canais de relacionamento.

Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações em torno de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncias.

pág. 13-15

pág. 62-64

pág. 65

pág. 6, 73

pág. 73-74

G4-37

G4-38

G4-39

G4-57

G4-58

Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização, como códigos de conduta e de ética.

pág. 6, 73G4-56

Ética e Integridade

Remissão p/ Relatório Integrado 2016

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CATEGORIA ECONÓMICAAspeto: Desempenho Económico

Aspeto: Presença no mercado

EC5 - Rácio do salário base de entrada comparativamente ao salário mínimo permitido a nível local, nas localizações de atividade mais significativa

Dada a existência de uma grande diversidade de horários na José de Mello Saúde, foram considerados, para efeitos de cálculo deste indicador, apenas os três horários mais representativos na população existente (35, 36, 40 horas) e os seguintes regimes de trabalho: “Regime Misto”; “Permanentes”; “Contratados” e “Funcionários Públicos”.

Concluímos da análise que para os horários mais representativos, a remuneração mínima auferida corresponde ao S.M.N., tomando como referência as 40 horas como o período normal de trabalho semanal

Fórmulas:Cálculo do Salário Mínimo Nacional (S.M.N.) é ajustado pelo período normal de trabalho (PNT), de acordo com Artigo 271.º do código de trabalho.

Cálculo do valor da retribuição horária: O valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula: (Rm × 12): (52 × n), sendo “Rm” o valor da retribuição mensal e “n” o período normal de trabalho semanal, definido em termos médios em caso de adaptabilidade.

EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades relacionados com as Alterações Climáticas

A José de Mello Saúde considera que as suas operações possuem pouca exposição a este risco e não possui informação suficiente para descrever as implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as suas atividades, devido às alterações climáticas.

EC3 Cobertura das Obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização

A José de Mello Saúde não possui um plano de pensões.

EC4 Benefícios Financeiros significativos recebidos do Governo

A José de Mello Saúde não recebeu nenhum apoio financeiro significativo do governo durante o exercício de 2016.

EC1 Valor Económico Direto Gerado e Distribuído

Valor económico direto gerado

(Milhares de Euros)

586.271

Receitas 586.271

Valor económico direto distribuído

Valor económico direto retido

Remunerações

Dividendos

Pagamentos ao Estado

Comunidades

Custos Operacionais

550.316

35.955

184.619

11.408

21.018

0

333.270

Salário mais baixo da organização 463,8 477 530

S.M.N ajustado pelo PNT

Rácio

Horários 35 36 40

463,8 477 530

1,00 1,00 1,00

Todos os indicadores EC, EN, LA, SO e PR, foram submetidos a verificação externa. As formas de gestão genérica dos indicadores podem ser consultadas através das DMA’s na introdução deste documento.

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EC6 – Percentagem da gestão de topo recrutada na comunidade local em unidades operacionais importantes

A José de Mello Saúde não pratica qualquer tipo de discriminação na escolha dos seus colaboradores, estando impedida, por razões legais, de exercer qualquer tipo de discriminação no recrutamento de novos colaboradores.

Aspeto: Impactos económicos indiretos

EC7 – Desenvolvimento e Impacto dos Investimentos em infraestruturas e serviços fornecidos essencialmente para Benefício Público

Pela natureza da sua atividade, a José de Mello Saúde considera que tem impactos diretos e indiretos positivos, nas comunidades servidas pelas suas unidades de saúde.

Além da prestação de cuidados de saúde, as unidades da José de Mello Saúde promovem um envolvimento ativo com as comunidades que servem. Mais informações sobre estas iniciativas, assim como resultados e montantes investidos, podem ser encontrados no Relatório Integrado, no capítulo do Desenvolvimento Social.

EC8 – Impactos Económicos Indiretos Significativos, incluindo a extensão dos impactos

A José de Mello Saúde não possui informação sobre a avaliação dos impactos económicos indiretos da sua atividade.

Aspeto: Práticas de Procurement

EC9 - Percentagem de fornecedores locais em unidades operacionais importantes

A totalidade dos fornecedores da José de Mello Saúde (mais de 700) possuem NIF português.

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CATEGORIA AMBIENTALAspeto: Materiais Utilizados

EN1 – Materiais utilizados, por peso ou por volume.

A José de Mello Saúde é uma companhia de serviços que não realiza processos de manufatura e que apresenta um consumo de recursos naturais e matérias-primas reduzido. Informação sobre o consumo energético e de água pode ser encontrada nos indicadores EN3 e EN8.

EN2 - Percentagem de Materiais utilizados que são reciclados

No exercício da sua atividade de prestador de cuidados de saúde, a José de Mello Saúde não utiliza materiais reciclados.

Aspeto: Energia

EN3 - Consumo de energia dentro da organização

Gás NaturalO gás natural é a fonte de energia principal utilizada nos sistemas de climatização das unidades José de Mello Saúde, sendo utilizado principalmente para aquecimento de águas quentes sanitárias, para o sistema de AVAC e no abastecimento às cozinhas. O consumo global de gás natural em 2016 foi de 25.757.825 kWh, o que representou um aumento absoluto de 0,5% face ao ano anterior resultante do aumento de atividade.

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Consumos de Gás - 2016 (%)

Variação nos Consumos de Gás - 2016 (MWh)

O Hospital de Braga manteve-se como o maior consumidor de gás do universo de unidades José de Mello Saúde, tendo representado, em 2016, 50% do consumo total. O Hospital de Vila Franca de Xira aumentou, em relação ao ano anterior, o seu peso percentual para 23% dos consumos totais em resultado da redução muito significativa do consumo no Hospital de Braga com grande peso no desempenho global.

Pode analisar-se no gráfico abaixo a variação dos consumos de gás nas diversas unidades do grupo:

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

12.841

8711.491 1.231 1.006

208752 1.133

5.897

326

Hos

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CU

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Hospital de Braga

Hospital CUF Porto

CUF Porto Instituto

Hospital CUF Infante Santo

Hospital Vila Franca de Xira

Hospital CUF Cascais

Hospital CUF Torres Vedras

Hospital CUF Santarém

Hospital CUF Viseu

Hospital CUF Descobertas

3%

6%

5%

23%

4%

1%

3%

4%

1%

50%

2014

2015

2016

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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Destaca-se a redução muito significativa do consumo no Hospital de Braga e no Instituto CUF, que contribuiu de forma decisiva para a melhoria global do consumo desta utility. O cômputo destes resultados permitiu uma redução no consumo global de 5,2% comparativamente ao ano anterior, para unidades e períodos equivalentes.

EletricidadeA eletricidade é a principal fonte de energia utilizada nas unidades da José de Mello Saúde, sendo o consumo global de energia indireta primária em 2016 de 48.120.392 kWh.

Os maiores consumidores de energia eléctrica em 2016 foram o Hospital de Braga (30%) e o Hospital Vila Franca de Xira (17%).

Pode-se analisar no gráfico abaixo a distribuição dos consumos totais de eletricidade nas diversas unidades do grupo:

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Consumos de Eletricidade - 2016 (MWh)

Hos

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Brag

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CU

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CU

F Po

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CU

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10.000

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3.909

8.252

1.162264 318

1.046 945233 148

2.288

115 156 84 68

Variação no Consumo de Eletricidade - 2016 (MWh)

Hospital de Braga

CUF Porto

CUF Porto Instituto

CUF Infante Santo

CUF Miraflores

Hospital Vila Franca de Xira

CUF Cascais

CUF São Domingos de Rana

CUF Sintra

CUF Torres Vedras

CUF Mafra

CUF Alvalade

CUF Santarém

CUF Viseu

2014

2015

2016

CUF Descobertas

14%

6%

8%

0%

17%

5%

1%

0%

2%

0%

1%

2%

2%

10%

30%

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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A José de Mello Saúde passou a integrar, em 2016, o Hospital CUF Viseu e também, nos últimos dias do ano, a Clínica CUF Almada que pela incipiência dos seus consumos, não se apresenta graficamente. Em 2016, as unidades inauguradas no ano anterior – o Hospital CUF Santarém e o Contact Center CUF – incrementaram os seus consumos por via do maior período de atividade. O aumento absoluto do consumo de eletricidade foi de 3,2% em relação a 2015, porém, comparando o despenho em pressupostos equivalentes – períodos de funcionamento homólogos, nas mesmas unidades – obteve-se a manutenção dos valores de consumo: redução de 0,1% (-52.706 kWh).

Para este efeito contribuíram, em particular, os projetos de eficiência energética do Hospital de Braga e do Instituto CUF Porto, que geraram reduções, respetivamente, de 4,1% e 12,2%. A redução somada de 1.054 MWh trazida pelos referidos projetos permitiu absorver o aumento verificado no Hospital Vila Franca de Xira assim como o aumento resultante do aumento de atividade nas unidades do Grupo.

Nas restantes unidades, destacam-se alguns agravamentos gerados por aumentos de produção, como foi o caso de unidades mais pequenas como a Clínica CUF Miraflores e Clínica CUF Sintra; ainda assim, e num ambiente de incremento de atividade, unidades como o Hospital CUF Cascais e a Clínica CUF Belém reduziram o seu consumo em 2,6% e 7,7%, respetivamente face a 2015.

Entalpia

No que respeita à entalpia – utilização de água quente e gelada nos circuitos de AVAC e Águas Quentes Sanitárias, apenas existente no Hospital CUF Descobertas, na Clínica CUF Alvalade e no CUF Contact Center –, o consumo total em 2016 foi 7.591.354 KWh tendo-se verificado um aumento, tanto global como homólogo em relação ao ano de 2015.

Os valores da Clínica CUF Alvalade foram obtidos por estimativa a partir do seu histórico, uma vez que o fornecedor não faturou qualquer consumo durante o ano de 2016, pelo que se consideraram valores iguais aos de 2015.

Os aumentos estão relacionados com o funcionamento da unidade CUF Contact Center durante um ano completo – apenas foi inaugurada no final de 2015 – e, em particular, pela melhoria das condições de fornecimento de água refrigerada e aquecida ao Hospital CUF Descobertas, efeito ao se somou o do verão exigente verificado em 2016.

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Consumo de Entalpia - 2016 (kWh)

Variação no Consumo de Entalpia - 2016 (kWh)

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6.000

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12.000

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6.741

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Cen

ter

CUF Descobertas

CUF Alvalade

Contact Center

10%

1%

89%

2014

2015

2016

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

18

Alteração de horários e modos de funcionamento de equipamentos instalados em grande escala, como ventiloconvectores e unidades de tratamento de ar;

Modelação dos horários e modos de funcionamento dos equipamentos associados aos Blocos Operatórios e outros serviços de elevada ocupação;

Montagem de rodas térmicas em unidades de tratamento de ar para potenciar a recuperação da energia.

O conjunto destas medidas, somadas às já implementadas no ano transato, permitiu em dois anos um decréscimo superior a 13% no consumo de energia deste hospital, o que representa uma poupança decisiva de energia, emissões e custos nesta que é a maior das unidades geridas pela José de Mello Saúde.

2. Instituto CUF Diagnóstico e Tratamento

Sendo o Instituto CUF Porto uma das unidades com os rácios energéticos mais agravados da José de Mello Saúde – devido a condicionantes de projeto inicial do edifício –, o plano de eco-eficiência iniciado em 2015 continuou em 2016 com a substituição de equipamentos de bombagem e de aproveitamento térmico. Os algoritmos da Gestão Técnica Centralizada foram também afinados à nova realidade, em particular à existência de equipamentos com variação de velocidade e válvulas modulantes.

Como se previa anteriormente, o conjunto destas medidas produziu uma redução energética ainda mais significativa em 2016 – 12,2% na eletricidade e 21,8% no gás –, o que totaliza uma redução de mais de 27% no consumo total de energia em 2 anos.

EN5 - Intensidade Energética

A Intensidade Energética da José de Mello Saúde, no ano de 2016, foi de 46 kgep/m2 de área útil. Para o cálculo deste indicador foram usados, como numerador os consumos de eletricidade, gás e entalpia no grupo e, como denominador, a área útil de construção climatizada de acordo com os valores calculados nos Certificados Energéticos das várias unidades. Este valor apresenta um ligeiro aumento relativamente ao ano anterior, consequência da revisão em baixa das áreas úteis de alguns dos edifícios.Embora sejam estabelecidos no presente relatório outras análises de rácios, a área útil é o único denominador comum a todas as unidades pelo que foi utilizado nesta análise. De referir também que apenas a energia consumida dentro da organização foi considerada.

EN6 - Redução do Consumo de Energia

A José de Mello Saúde estabeleceu um plano para o desenvolvimento e implementação de projetos de melhoria de redução dos consumos energéticos e sustentabilidade nas suas unidades. Destacam-se no ano de 2016 os seguintes projetos:

1. Hospital de Braga

No seguimento dos bons resultados do projeto iniciado em 2015, foram realizadas mais algumas alterações nesta unidade que produziram as reduções já referidas nos indicadores EN3. As principais alterações consistiram em:

Intervenção sobre o sistema de Gestão Técnica Centralizada do edifício: afinação dos algoritmos de funcionamento dos sistemas de transporte de energia, com a integração de novas variáveis significativas, permitindo-lhe ter capacidade de modelação e adaptação das condições de funcionamento às necessidades operativas do sistema;

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19

3. Novos Projetos

As medidas aplicadas em todas as instalações supracitadas demonstram a necessidade da aposta em tecnologias adequadas ao funcionamento ótimo de cada edifício; é, porém, de vital importância que a integração de tais tecnologias comece desde logo na fase de conceção dos edifícios. Por este facto, em 2016, e com continuidade no biénio 2017-2018, o desenvolvimento dos projetos das futuras unidades do Grupo e expansões das existentes – como o Hospital CUF Tejo, a Clínica CUF São João da Madeira e os novos edifícios de expansão dos hospitais CUF Descobertas e CUF Torres Vedras – têm levado em conta toda a experiência acumulada nesta área para fortalecer, não só no curto, mas também no médio e longo prazo, o compromisso do grupo José de Mello Saúde para com a sustentabilidade dos seus edifícios.

Aspeto: Água

EN8 - Total de consumo de água segmentado por fonte

Em 2016, o consumo total de água nas unidades da José de Mello Saúde foi de 349.524 m3.

As Unidades com maior peso foram o Hospital de Braga (34%), Hospital Vila Franca de Xira (15%) e Hospital CUF Descobertas (14%).

Pode analisar-se no gráfico infra a variação dos consumos de água nas diversas unidades da empresa:

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

20

CU

F D

esco

bert

as

Análise mensal dos consumos de Água - 2016 (%)

Variação do consumo de Água - 2016 (m3)

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

119.119

33.000

15.494

48.58636.895

401 733 5315.915

1.270 2.047

10.104

247

51.709

17.375

Hos

pita

l de

Brag

a

CU

F Po

rto

CU

F Po

rto

Inst

itut

o

CU

F In

fant

e Sa

nto

Hos

pita

l Vila

Fra

nca

de X

ira

CU

F C

asca

is

CU

F S

ão D

omin

gos

de

Rana

CU

F S

intr

a

CU

F To

rres

Ved

ras

CU

F M

afra

CU

F Be

lém

CU

F A

lval

ade

CU

F Sa

ntar

ém

CU

F M

iraflo

res

Hospital de Braga

CUF Porto

CUF Porto Instituto

CUF Infante Santo

CUF Miraflores

Hospital Vila Franca de Xira

CUF Cascais

CUF São Domingos de Rana

CUF Sintra

CUF Torres Vedras

CUF Mafra

CUF Belém

CUF Alvalade

CUF Santarém

CUF Descobertas

9%

4%

11%

0%

15%

5%

0%

0%

2%

0%

0%

1%

3%

14%

34%

2014

2015

2016

Page 21: na Cadeia de Valor Qualidade dos Serviços de Saúde · Relatório de Sustentabilidade Anexo GRI 2. Introdução: Este documento corresponde à sexta edição anual do relatório

21

No global, existiu um aumento de 7,8% nos consumos de água, para o qual contribuiu em grande parte o ano inteiro de funcionamento das unidade CUF Santarém e CUF Contact Center, bem como a contribuição dos aumentos das maiores unidades, relacionado com o seu aumento de produção, quer no número de dias de internamentos, quer na quantidade de consultas realizadas em 2016.

Comparando o despenho em pressupostos equivalentes – períodos de funcionamento homólogos, nas mesmas unidades verifica-se um aumento de 4,5%.

EN9 – Fontes de água afetadas significativamente pelo consumo de água

Este indicador é considerado não aplicável no âmbito da atividade da José de Mello Saúde.

EN10 – Volume total e percentagem de água reciclada e reutilizada

Os Hospitais de Braga e Vila Franca de Xira possuem reservatórios para onde é encaminhado parte do volume de águas recolhido pela rede de recolha de águas pluviais do edifício. As mesmas são posteriormente utilizadas para rega. Os volumes dos depósitos, 170 m3 e 132 m3 respectivamente, permitem armazenar para sensivelmente 3 dias de rega em tempo de Verão.

Aspeto: Emissões

EN15 e EN16 - Emissões diretas de GEE (Âmbito 1) e Emissões indiretas de GEE (Âmbito 2)

O valor global de emissões de gases com efeito de estufa da José de Mello Saúde foi de 25.908 tCO

2 em 2016.

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

22

Emissão de CO2 - 2016 (ton)

Emissão de CO2 (ton)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

CU

F D

esco

bert

as

Hos

pita

l de

Brag

a

CU

F Po

rto

CU

F Po

rto

Inst

itut

o

CU

F In

fant

e Sa

nto

Hos

pita

l Vila

Fra

nca

de X

ira

CU

F C

asca

is

CU

F S

ão D

omin

gos

de R

ana

CU

F S

intr

a

CU

F To

rres

Ved

ras

CU

F M

afra

CU

F Be

lém

CU

F A

lval

ade

CU

F Sa

ntar

ém

CU

F V

iseu

Con

tact

Cen

ter

Sede

CU

F M

iraflo

res

Hospital de Braga

CUF Porto

CUF Porto Instituto

CUF Infante Santo

CUF Miraflores

Hospital Vila Franca de Xira

CUF Cascais

CUF São Domingos de Rana

CUF Sintra

CUF Torres Vedras

CUF Mafra

CUF Belém

CUF Alvalade

CUF Santarém

CUF Viseu

Contact Center

CUF Descobertas

11%

6%

7%

0%

18%

5%

0%

0%

2%

0%

0%

1%

2%

2%

0%

11%

33%

Entalpia

Gás

Eletricidade

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23

Os valores das emissões indicadas foram apurados com base no total das faturas entregues pelos prestadores, sendo o coeficiente para cálculo das emissões de CO

2

equivalente fornecido pelos prestadores no caso da eletricidade e, no caso de consumos de gás e entalpia, através de cálculo, utilizando o factor de emissão indicado pelos fornecedores.

Podemos analisar no gráfico em cima a contribuição de cada consumo para o total de emissões de CO

2 em cada unidade.

Verificou-se um aumento das emissões de CO2

em 22,2% em relação a 2015. Este aumento é, na sua grande maioria, fruto de um forte crescimento da utilização de energias fósseis na produção de energia final – eletricidade e entalpia – em 2015 e de um referencial de emissões mais penalizador para os cálculos referentes a 2016.

Variação das emissões de CO2 (ton)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

Hos

pita

l de

Brag

a

CU

F Po

rto

CU

F Po

rto

Inst

itut

o

CU

F D

esco

bert

as

CU

F In

fant

e Sa

nto

CU

F M

iraflo

res

Hos

pita

l Vila

Fra

nca

de X

ira

CU

F C

asca

is

CU

F S

ão D

omin

gos

de R

ana

CU

F S

intr

a

CU

F To

rres

Ved

ras

CU

F M

afra

CU

F Be

lém

CU

F A

lval

ade

CU

F Sa

ntar

ém

CU

F V

iseu

Con

tact

Cen

ter

Sede

8.501

2.911

1.589

2.796

1.880

4.585

66 35 4112 223 593 623

103 63

5341.171

47

2014

2015

2016

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

24

EN17 - Outras emissões indiretas relevantes de GEE (Âmbito 3)

As deslocações em serviço são maioritariamente efetuadas em veículos da frota da José de Mello Saúde, sendo contabilizadas como emissões diretas e tendo sido consideradas não relevantes, dada a sua reduzida expressão.

EN18 – Intensidade Carbónica

A intensidade carbónica da José de Mello Saúde, no ano de 2016, foi de 89,9 kgCO

2/m2 de área útil.

Para o cálculo deste indicador foi usada como numerador a soma das emissões referentes à produção de eletricidade, gás e entalpia consumidos no grupo e, como denominador, a área útil de construção climatizada de acordo com os valores calculados nos Certificados Energéticos das várias unidades.

EN19 - Iniciativas para a redução das emissões de GEE e reduções registadas

A José de Mello Saúde desenvolveu algumas iniciativas que resultam numa redução de emissões de gases com efeito de estufa (ver resposta ao indicador EN6) no entanto não é possível estimar o total economizado com estas ações.

EN20 - Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso

Este indicador é considerado não aplicável no âmbito de atividade da José de Mello Saúde, dado que os processos e serviços da organização não utilizam substâncias destruidoras da camada do ozono.

EN21 - NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas por tipo e peso

Os valores de SOX emitidos nas unidades da José de Mello Saúde são desprezáveis, uma vez que o Gás Natural contém um teor de enxofre

que permite assumir como nula a emissão de GEE.

O valor total de emissões de NOX foi de 6.213 kg sendo considerado para este cálculo o consumo de Gás Natural nas unidades José de Mello Saúde. Assim foram estimadas as emissões de NOX utilizando o fator de conversão de 67 g/GJ, indicado pela Agência Portuguesa do Ambiente. O valor não apresenta variação digna de nota em relação ao total de 2015.

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25

Aspeto: Efluentes e Resíduos

EN22 - Descargas de água por qualidade e destino

Atualmente não é possível quantificar as descargas de água por qualidade e destino nas unidades da José de Mello Saúde.

EN23 - Total de resíduos por tipo e destino e método de eliminação

Os Resíduos Hospitalares são divididos em:

Resíduos Hospitalares Não Perigosos (Inclui o Grupo I e II)

Grupo I (Resíduos Equiparados a Urbanos) - Exemplo: Resíduos provenientes dos serviços gerais, como gabinetes, salas de reuniões, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.

Emissão de NOx - 2016 (%)

Grupo II (Resíduos Hospitalares Não Perigosos) - Exemplo: Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminadas e sem vestígio de sangue; fraldas e resguardos não contaminados e sem vestígios de sangue, embalagens vazias de medicamentos (frascos-ampola, blisters, etc.), ou de produtos de uso clínico ou comum com exceção dos incluídos no Grupo III e IV.

Resíduos Hospitalares Perigosos (Inclui o Grupo III e IV)

Grupo III (Resíduos Hospitalares de Risco Biológico) - Exemplo: Todos os resíduos contaminados provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infeciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia e de anatomia patológica.

Hospital de Braga

CUF Porto

CUF Porto Instituto

CUF Infante Santo

CUF Miraflores

Hospital Vila Franca de Xira

CUF Cascais

CUF Torres Vedras

CUF Sintra

CUF Viseu

CUF Descobertas

3%

6%

5%

0%

23%

4%

1%

3%

4%

1%

50%

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

26

Grupo IV (Resíduos Hospitalares de Risco Específico) - Exemplo: Peças anatómicas identificáveis (amputações), fetos e placentas; materiais cortantes e perfurantes, produtos químicos e fármacos rejeitados, citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e administração.

5.349

6.200

5.415

6.217

1.209

358

1.113

347

Resíduos Acumulados por tipo (tonelada)

Resíduos Acumulados por destino (tonelada)

Resíduos Perigosos

Valorização

Resíduos Não Perigosos

Deposição

2016

2016

2016

2016

2015

2015

2015

2015

Nota:O cálculo da produção de Resíduos Hospitalares Não Perigosos (RHNP’s) e de Resíduos Valorizáveis nas unidades da José de Mello Saúde é realizado por estimativa, uma vez que cada unidade de saúde dispõe de soluções de encaminhamento destes resíduos diferente das restantes. Na base deste cálculo foram utilizadas as quantidades registadas pela AMBIMED nas unidades em que presta este serviço (Hospital CUF Descobertas e Hospital Vila Franca de Xira).

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27

CATEGORIA SOCIALPráticas Laborais

Aspecto: Emprego

LA1 Número total e as taxas de novas contratações e rotatividade de empregados por faixa etária, género e região.

Entradas

Entradas

Região

30-50 anos

>50 anos

<30 anos

1.360

Saídas

Feminino

Norte

Feminino

Feminino

Feminino

Empregados no Final do Período

Masculino

Sul

Masculino

Masculino

Masculino

Taxa de Novas Contratações

Taxa de Saída

Taxa de Rotatividade

945

1.070

427

614

408

48

7.469

290

933

143

136

11

18,2%

12,7%

15,4%

Taxa de novas contratações

Taxa de saída

Saídas

Região

30-50 anos

>50 anos

<30 anos

Feminino

Feminino

Feminino

Norte

Feminino

Feminino

Feminino

Masculino

Masculino

Masculino

Sul

Masculino

Masculino

Masculino

<30 anos

<30 anos

30-50 anos

30-50 anos

>50 anos

>50 anos

Total

Total

18,1%

9,7%

727

305

329

336

62

18,5%

2,9%

218

640

87

112

19

10,1%

5,6%

7,3%

6,0%

0,8%

1,1%

18,2%

12,7%

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

28

Taxa de rotatividade

Feminino

Masculino

<30 anos

30-50 anos

>50 anos

Total

12,0%

3,4%

7,9%

6,6%

0,9%

15,4%

Colaboradores que regressaram ao trabalho que estiveram de licença de paternidade / maternidade no ano de reporte

Colaboradores que regressaram após gozo de licença parental 2016

Colaboradores que regressaram ao trabalho após a licença de paternidade / maternidade e continuam empregados após 12 meses de trabalho

LA2 Benefícios oferecidos a empregados full-time que não são oferecidos a empregados temporários ou a tempo parcial, por unidades operacionais importantes

Apenas os colaboradores com contrato individual de trabalho e permanentes usufruem de seguro de saúde oferecido pela empresa. Destes excluem-se os que tem contrato com as unidades em regime de PPP.

LA3 Taxa de retenção e de retorno após licença de paternidade por género

Aspecto: Saúde e Segurança no trabalho

LA5 Percentagem de empregados representados em comités formais de gestão- comités de segurança e saúde dos trabalhadores, que ajudem a monitorizar e aconselhar sobre programas de saúde e segurança

Cada uma das unidades da José de Mello Saúde tem um representante de segurança, higiene e saúde no trabalho, porém não existem comissões formais criadas para acompanhar este tema, estando essa responsabilidade a cargo da SAGIES, empresa que presta esse serviço à José de Mello Saúde.

Taxa de retorno

Taxa de retenção

Feminino

Feminino

Feminino

Feminino

Feminino

Masculino

Masculino

Masculino

Masculino

Masculino

95%

96%

220

208

168

89%

76%

71

63

26

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29

LA6 Tipo de lesão e as taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e número total de mortes relacionadas com o trabalho, por região e por género

Horas

Horas

Horas

Horas

Feminino

Horas

Masculino

Taxa

Taxa

Taxa

Taxa

Taxa

Taxa

Acidente de Trabalho

Acidente de Trabalho

Assistência Família

Ausência Autorizada

Ausência Injustificada

Ausência Justificada

Doença

Greve

Licença Sem Vencimento

Obrigações legais

Suspensão

TOTAL

NorteSulTOTAL

46.120

46.120

49.790

1.230

12.944

2.443

380.928

5.365

1.456

759

682

501.717

0,40%

0,40%

0,43%

0,01%

0,11%

0,02%

3,29%

0,05%

0,01%

0,01%

0,01%

4,33%

8.343

8.343

2.685

549

4.155

152

44.198

884

1.706

456

248

63.376

217.720283.997501.717

0,27%

0,27%

0,09%

0,02%

0,13%

0,00%

1,43%

0,03%

0,06%

0,01%

0,01%

2,05%

54.463 0,37%

0,37%

0,36%

0,01%

0,12%

0,02%

2,90%

0,04%

0,02%

0,01%

0,01%

3,85%

25.68337.69363.376

Feminino

Feminino

Masculino

Masculino

Horas

Total

Total

Taxas de Lesões

Tipo de Ausência

Por Região

Pressupostos: A José de Mello Saúde calcula a taxa de lesões com base nas horas de ausência devido a acidentes de trabalho.

Fórmula: horas de ausência devido a acidente de trabalho / potencial máximo de trabalho.

Taxa de Absentismo: Considerou-se que cada FTE’s corresponde a uma média de 2.080 horas ano (173,33 mês). A José de Mello Saúde considera a definição das diretrizes G4, excluindo das horas de absentismo licenças relacionadas com casamento, estudo, falecimento, licença parental.

Consideram-se apenas colaboradores contratados, permanentes, funcionários públicos e em regime misto representando um total de 7.469 dos 8.238 colaboradores da José de Mello Saúde.

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

30

LA8 Tópicos de saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos

Não existem tópicos relativos a saúde e segurança abrangidos por acordos formais com sindicatos.

Aspecto: Formação e capacitação

LA9 Média de horas de formação por ano, por colaborador e por categoria

Em 2016, a José de Mello Saúde realizou 121.748 horas de formação, uma média de 16,3 horas por colaborador.

Considerado as horas de formação por categoria profissional e contabilizado a formação dos Órgãos Sociais, a José de Mello Saúde realizou em 2016 cerca de 121.748 horas.

Nº ColaboradoresGénero Horas Média

Horas de Formação

Feminino

Masculino

TOTAL

5899

1570

7469

96.028

25.720

121.748

16,28

16,38

16,30

FemininoGrupo Funcional Masculino

Administrativos

Auxiliares

Dirigentes

Enfermeiros

Internos

Médicos

Órgãos Sociais

Serviços Gerais

Téc. Diag. Terap.

Téc. Sup. Saúde

Téc. Superiores

TOTAL

18.909

13.271

2.298

39.334

6.217

8.039

115

686

3.718

1.849

1.593

96.028

4.576

1.799

1.316

7.411

2.418

5.503

193

276

1.320

477

431

25.720

23.485

15.070

3.614

46.745

8.634

13.542

308

962

5.039

2.326

2.024

121.748

Horas Total

Horas de Formação

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31

Feminino

Feminino

Formação

Formação

Masculino

Masculino

Academia CUF

Comportamental

CUF Alvalade

Gestão

CUF Belém

Técnica

CUF Cascais

TOTAL

CUF Torres Vedras

Hospital de Braga

Hospital CUF Infante Santo

Hospital CUF Porto

CUF Viseu

CUF Santarém

Hospital Vila Franca de Xira

ICUF - Instituto CUF

JACE

José de Mello Saúde S.A.

LACE – Serviços de Logística, A.C.E.

SAGIES

CUF Descobertas

HAS

RACE

TOTAL

81

17.829

211

3.531

197

74.667

2.629

96.028

2.566

38.183

4.096

4.177

1.187

889

20.650

625

6.135

8

1

0

5.653

14

8.728

96.028

0

5.584

28

1.329

14

18.807

546

25.720

377

8.483

760

1.173

466

285

7.683

164

2.294

32

94

26

1.275

0

2.023

25.720

81

23.413

239

4.860

210

93.475

3.175

121.748

2.943

46.665

4.855

5.350

1.653

1.174

28.333

789

8.429

40

95

26

6.928

14

10.751

121.748

Horas

Horas

Total

Total

Horas de Formação

Horas de Formação

Pressupostos: Consideram-se apenas colaboradores contratados, permanentes, regime misto e funcionários públicos

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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LA11 Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, avaliações de desempenho

64% dos colaboradores da José de Mello Saúde foram avaliados segundo um dos dois sistemas existentes – 266 através do GPS (Global Performance System) destinado aos quadros de gestão e 4.542 através do MAPPA (Modelo Avaliação, Performance e Potencial Anual), num total de 4.808 colaboradores avaliados.

De referir que se consideraram apenas colaboradores contratados, permanentes, funcionários públicos e em regime misto representando um total de 7.469 dos 8.278 colaboradores da José de Mello Saúde e que só estão sujeitos a avaliação colaboradores que tenham exercido funções por um período mínimo de 6 meses.

Total colaboradores avaliados

GPS

MAPPA

% colaboradores avaliados

4.808

266

4.542

64%

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Aspecto: Diversidade e Igualdade de oportunidades

LA12 Composição dos órgãos de governo e discriminação de empregados por categoria, por género, faixa etária, associação a grupos minoritários e outros indicadores de diversidade

Informação sobre a composição dos órgãos sociais da José de Mello Saúde pode ser encontrada no Relatório Integrado da José de Mello Saúde, no capítulo do Governo da Sociedade.

Os grupos funcionais mais representativos desempenham funções de auxiliar de ação médica e de enfermagem, ambos com 26% de representação no universo de colaboradores da José de Mello Saúde. De destacar ainda o grupo administrativos, com 21% da população.

No que respeita à composição por género, a população da José de Mello Saúde é maioritariamente feminina com 79% de colaboradoras para apenas 21% de colaboradores masculinos.

Relativamente a outros indicadores de diversidade, a faixa etária mais representativa está compreendida entre os 30 e os 50 anos de idade, representando 61% dos colaboradores considerados.

MasculinoFeminino

<30 30-50 >50 Total

Grupo Funcional

Grupo Funcional

TOTAL GERAL

Administrativos

Administrativos

Auxiliares

Auxiliares

Dirigentes

Dirigentes

Enfermeiros

Enfermeiros

Internos

Internos

Médicos

Médicos

Serviços Gerais

Serviços Gerais

Téc. Diag. Terap.

Téc. Diag. Terap.

Téc. Sup. Saúde

Téc. Sup. Saúde

Téc. Superiores

Téc. Superiores

TOTAL

TOTAL

17%83%

323 1.074 192 1.589

14%

42%

17%

31%

42%

51%

23%

9%

33%

86%

327 1.029 606 1.962

58%

2 124 32 158

83%

461 1.206 243 1.910

69%

110 108 0 218

58%

0 466 250 716

49%

11 107 66 184

77%

102 264 62 428

91%

20 41 8 69

67%

54 162 19 235

21%79%

1.410 4.581 1478 7.469

21%

26%

2%

26%

3%

10%

2%

6%

1%

3%

100%

Pressupostos: Consideram-se apenas colaboradores contratados, permanentes, funcionários públicos e em regime misto representando um total de 7.469 dos 8.278 colaboradores da José de Mello Saúde.

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

34

0,7

Aspecto: Igualdade de remuneração para homens e mulheres

LA13Rácio de salário-base e as remunerações de mulheres e homens, por categoria funcional e unidades operacionais relevantes

No que respeita aos rácios do salário base dos homens em relação às mulheres salienta-se a proximidade geral dos rácios, especialmente nas categorias: Auxiliares, Administrativos e Enfermeiros.

No âmbito da atividade da José de Mello Saúde não se encontra identificada nenhuma diferença entre o salário base e a remuneração mensal.

Pressupostos:Consideram-se apenas colaboradores com horários semanais de 35, 36 e 40 horas;Consideram-se apenas colaboradores contratados, permanentes, funcionários públicos e em regime misto representando um total de 7.469 dos 8.278 colaboradores da José de Mello Saúde.Utilizou-se para efeitos de cálculo o Vencimento Base médio por grupo funcional.

RácioGrupo Funcional Rácio Rácio

Administrativos

Auxiliares

Dirigentes

Enfermeiros

Internos

Médicos

Serviços Gerais

Téc. Diag. Terap.

Téc. Sup. Saúde

Téc. Superiores

TOTAL

1,0

0,9

0,6

1,0

-

1,0

0,5

1,0

0,7

1,0

1,0

1,1

0,9

1,0

-

1,2

1,0

1,0

-

1,2

0,7

1,0

1,0

0,9

1,0

1,0

0,9

0,7

1,0

0,8

0,9

0,7

35 36 40Horas/Semana

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SOCIEDADE

Aspecto: Comunidades Locais

SO1 Percentagem de operações envolvidas com a comunidade local, avaliações de impacto e programas de desenvolvimento

As unidades de grande dimensão da José de Mello Saúde (Hospitais) realizam programas de envolvimento com as comunidades onde estão localizadas, sendo esse um dos grandes objetivos da política de sustentabilidade da José de Mello Saúde. Mais informação sobre estas iniciativas pode encontrar-se no Relatório Integrado 2016 da José de Mello Saúde no capítulo do Desenvolvimento Social e também nos websites dos Hospitais e da Academia CUF.

SO2 Operações com impactos significativos negativos reais e potenciais sobre as comunidades Locais

A José de Mello Saúde gere e presta cuidados de saúde que respeitam as melhores práticas do setor e de acordo com a legislação portuguesa. Por esse motivo, a José de Mello Saúde está convicta que as suas operações não têm potencial significativo ou impacto negativo nas comunidades locais.

Aspecto: Conformidade

SO8 Valor monetário de multas significativas ou sanções não monetárias por não conformidade com leis e regulamentos

Em 2016 não se verificaram multas significativas por não conformidade com leis e regulamentos.

Aspecto: Avaliação de Fornecedores em Impactos na Sociedade

SO9 Percentagem de novos fornecedores, que foram selecionados de acordo com critérios de impacto na sociedade

Em linha com o compromisso de prestação de cuidados de saúde de excelência, a José de Mello Saúde seleciona os seus novos fornecedores através de critérios de qualidade e especificações técnicas do produto, trabalhando com os melhores fornecedores do mercado em que opera.

Não possuindo informação que permita reportar a percentagem de fornecedores selecionados de acordo com critérios de impacto na sociedade, a José de Mello Saúde considera fundamental que estes tenham e promovam princípios de ética, transparência e respeito pela sociedade.

SO10 Impactos significativos reais e potenciais na Sociedade e na cadeia de abastecimento e ações tomadas

Não se verificou potencial ou impacto negativo na sociedade e na cadeia de abastecimento da José de Mello Saúde.

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente

PR1 Percentagem de categorias de produtos e serviços significativos para a qual os impactos de saúde e de segurança são avaliados e melhorados

A José de Mello Saúde gere e presta cuidados de saúde. A natureza desta atividade exige que estes procedimentos estejam presentes durante todo o ciclo de vida dos seus serviços, através de um conjunto de procedimentos de práticas de segurança e medidas de autoproteção dos seus profissionais. A medição do cumprimento ou não das medidas de segurança e por tal da avaliação do impacto é realizada por amostragem em auditoria internas de forma proativa e também pela monitorização de indicadores de performance clínica ligados à Gestão do Risco e ao Controlo de Infeção. O sistema de gestão da qualidade em funcionamento, a identificação de não conformidades espontâneas e a realização de auditorias externas ao sistema representam também avaliações sobre as práticas de segurança da organização.

PR2 Número total de incidentes de incumprimento do regulamento e código relativamente aos impactos na saúde e segurança dos produtos e serviços durante o seu ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado

Em 2016 não se verificaram incidentes no âmbito deste indicador.

Aspecto: Rotulagem de produtos e serviços

PR3 Tipo de informação exigida na rotulagem dos produtos e serviços e percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos

A atividade de prestador de cuidados de saúde não envolve “rotulagem” de produtos e serviços, no entanto a José de Mello Saúde disponibiliza um conjunto de informação acerca do seu portfólio de serviços.

De destacar a aposta na digitalização da relação com o cliente, criando ferramentas, promovendo e facilitando uma maior interação dos doentes com as suas unidades de saúde (websites, página de facebook, app MyCUF).

PR4 Número total de casos de incumprimento com os regulamentos e os códigos voluntários relativos a informações de rotulagem de produtos e serviços por tipo de resultado

Em 2016 não se verificaram incidentes no âmbito deste indicador.

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PR5 Resultados de inquéritos para medir a satisfação dos clientes

Em 2016, a José de Mello Saúde tomou a decisão de melhorar o processo de inquéritos de satisfação dos clientes que visitam as unidades da rede CUF. O inquérito passou a ser realizado semanalmente, através de uma plataforma independente que envia um email com um inquérito mais reduzido para uma amostra de clientes que visitaram as unidades na semana anterior.

O inquérito inclui o Net Promoter Score, Secure Costumer Index, questões sobre o programa Cuidar Mais (relacionamento humano) e áreas prioritárias sobre a experiência do cliente.

No que respeita aos inquéritos de satisfação de 2016 e sobre uma amostra de 3.150 respostas, os resultados variam entre 83% e os 87%, com um valor médio de 85%:

Média das respostas dos clientes inquiridos relativamente à questão da satisfação global, sendo a escala de 1 a 10 e segmentada da seguinte forma: clientes que atribuem 10 ou 9, estão muito satisfeitos, 8 ou 7 estão satisfeitos, 6 ou 5 estão pouco satisfeitos e 4, 3, 2, 1 estão insatisfeitos.

Aspecto: Privacidade do cliente

PR8 Número total de reclamações comprovadas relativamente à violação de privacidade e perda de dados de clientes.

Em 2016 não se verificaram incidentes no âmbito deste indicador.

Aspecto: Conformidade

PR9 Valor monetário de multas significativas por falta de conformidade com as leis e os regulamentos relativamente ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

Em 2016 não se verificaram incidentes no âmbito deste indicador.

Satisfação Global 2016

CUF

CUF Alvalade

CUF Belém

CUF Cascais

CUF Torres Vedras

CUF Descobertas

CUF Infante Santo

CUF Santarém

CUF Porto

CUF Viseu

Instituto CUF Diagnóstico e Tratamento

85%

85%

85%

83%

86%

85%

85%

85%

86%

84%

87%

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Relatório de Sustentabilidade | Anexo GRI

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GLOSSÁRIO

ACUF – Academia CUF

CCA – Clínica CUF Alvalade

CCB – Clínica CUF Belém

HB – Hospital de Braga

HCC – Hospital CUF Cascais

HCD – Hospital CUF Descobertas

HCIS – Hospital CUF Infante Santo

HCP – Hospital CUF Porto

HCS – Hospital CUF Santarém

HCTV – Hospital CUF Torres Vedras

HCV – Hospital CUF Viseu

HVFX – Hospital Vila Franca de Xira

ICUF – Instituto CUF Porto

JACE – Prestação de Serviços Administrativos e Operacionais, A.C.E.

JMSH – José de Mello Saúde S.A.

LACE – Serviços de Logística, A.C.E.

MCDT’s – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

SAGIES – Empresa de prestação de serviços de Segurança e Saúde no Trabalho

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PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1 - 3º, 1069-316 Lisboa, Portugal Tel +351 213 599 000, Fax +351 213 599 999, www.pwc. pt Matriculada na CRC sob o NUPC 506 628 752, Capital Social Euros 314.000 Inscrita na lista das Sociedades de Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183 e na CMVM sob o nº 20161485 PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. pertence à rede de entidades que são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente.

Relatório Independente de Garantia Limitada de Fiabilidade

Exmo. Conselho de Administração,

Introdução

Fomos contratados pela Administração da José de Mello Saúde S.G.P.S. (José de Mello Saúde), para a realização de um trabalho de garantia limitada de fiabilidade sobre a informação de sustentabilidade, constante no Anexo GRI do Relatório de Sustentabilidade, relativa a 2016, preparado pela Empresa para efeitos de comunicação do seu desempenho em sustentabilidade no ano de referência.

Responsabilidades

1. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação dos conteúdos do Anexo GRI e divulgação da informação de sustentabilidade apresentada, de acordo com as diretrizes Global Reporting Initiative, versão G4 (GRI G4), e as instruções e critérios divulgados no Anexo GRI, bem como a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado, que permita uma adequada preparação da informação mencionada.

2. A nossa responsabilidade consiste em emitir um relatório de garantia limitada de fiabilidade, profissional e independente, baseado nos procedimentos realizados e especificados no parágrafo abaixo.

Âmbito

3. O trabalho que realizámos foi efetuado de acordo com a Norma Internacional sobre Trabalhos de Garantia de Fiabilidade (ISAE) 3000 "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou Exames Simplificados de Informação Financeira Histórica", emitida pelo International Auditing and Assurance Standards Board da International Federation of Accountants. Esta Norma exige que planeemos e executemos o trabalho de garantia de fiabilidade com o objetivo de obter um grau de segurança limitado sobre se a informação de sustentabilidade, relativa ao ano 2016, constante do Anexo GRI, está isenta de distorções materialmente relevantes.

Para tanto o referido trabalho consistiu em:

(i) Indagar a gestão e principais responsáveis das áreas em análise para compreender o modo como está estruturado o sistema de informação e a sensibilidade dos intervenientes às matérias incluídas no relato;

(ii) Identificar a existência de processos de gestão internos conducentes à implementação de políticas económicas, ambientais e de responsabilidade social;

(iii) Verificar, numa base de amostragem, a eficácia dos sistemas e processos de recolha, agregação, validação e relato que suportam a informação de desempenho supracitada, através de cálculos e validação de dados reportados;

(iv) Confirmar a observância de determinadas unidades operacionais às instruções de recolha, agregação, validação e relato de informação de desempenho;

(v) Executar, numa base de amostragem, alguns procedimentos de consubstanciação da informação, através de obtenção de evidência sobre informação reportada;

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Relatório Independente de Garantia Limitada de Fiabilidade José de Mello Saúde S.G.P.S. 31 de dezembro de 2016 PwC 2 de 2

(vi) Comparar os dados financeiros e económicos incluídos na informação de sustentabilidade com os auditados pelo auditor financeiro externo, no âmbito da revisão legal das demonstrações financeiras da Empresa do exercício findo em 31 de dezembro de 2016;

(vii) Verificar que a informação de sustentabilidade a incluir no Anexo GRI cumpre com os requisitos das diretrizes da GRI G4.

4. Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC1) e, como tal, mantemos um sistema de controlo de qualidade, incluindo políticas e procedimentos documentados relativos ao cumprimento com requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulatórios aplicáveis.

5. Cumprimos com os requisitos de independência e ética do Código de Ética do International Ethics Standards Board for Accountants (IESBA) e do Código de Ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC).

6. Os procedimentos efetuados foram mais limitados do que seriam num trabalho de garantia

razoável de fiabilidade, por conseguinte, menos segurança foi obtida do que num trabalho de garantia razoável de fiabilidade.

7. Entendemos que os procedimentos efetuados proporcionam uma base aceitável para a nossa

conclusão.

Conclusões

8. Com base no trabalho efetuado, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação de sustentabilidade da José de Mello Saúde, referente ao ano 2016, constante no Anexo GRI, não tenha sido preparada, em todos os aspetos materialmente relevantes, de acordo com os requisitos das Diretrizes da Global Reporting Initiative, versão G4, e com as instruções e critérios divulgados no Anexo GRI.

Restrições de uso

9. Este relatório é emitido unicamente para informação e uso do Conselho de Administração da Empresa para efeitos de divulgação da informação de sustentabilidade no Anexo GRI, pelo que não deverá ser utilizado para quaisquer outras finalidades. Não assumiremos quaisquer responsabilidades perante terceiros, para além da José de Mello Saúde, pelo nosso trabalho e pelas conclusões expressas neste relatório, o qual será anexo ao Relatório de Sustentabilidade 2016 da Empresa.

Lisboa, 26 de abril de 2017

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por:

António Joaquim Brochado Correia, R.O.C.

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