NAF/FIOCRUZ Oliveira, MA, 2006 Implementação do Acordo TRIPS da OMC em países da América Latina...

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NAF/ FIOCRUZ Oliveira, MA, 2006 Implementação do Acordo Implementação do Acordo TRIPS da OMC em países da TRIPS da OMC em países da América Latina e Caribe América Latina e Caribe Seminario sobre Economia da Saúde em Seminario sobre Economia da Saúde em HIV/Aids HIV/Aids PN-DST/Aids, IEA, ANRS PN-DST/Aids, IEA, ANRS Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2006 Maria Auxiliadora Oliveira Centro Colaborador da OPAS/OMS em Políticas Farmacêuticas (NAF/ENSP) Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca - Fundação Oswaldo Cruz MINISTERIO DA SAUDE Rio de Janeiro - Brasil

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06 Implementação do Acordo TRIPS da Implementação do Acordo TRIPS da

OMC em países da América Latina e OMC em países da América Latina e CaribeCaribe

Seminario sobre Economia da Saúde em HIV/AidsSeminario sobre Economia da Saúde em HIV/Aids

PN-DST/Aids, IEA, ANRSPN-DST/Aids, IEA, ANRSRio de Janeiro, 15 de dezembro de 2006

Maria Auxiliadora Oliveira

Centro Colaborador da OPAS/OMS em Políticas Farmacêuticas (NAF/ENSP)

Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca - Fundação Oswaldo Cruz

MINISTERIO DA SAUDERio de Janeiro - Brasil

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EstruturaEstrutura

1.1. Implementação do Acordo TRIPS no Implementação do Acordo TRIPS no BrasilBrasil

2.2. Análise da reforma das LP em países de Análise da reforma das LP em países de América Latina e do CaribeAmérica Latina e do Caribe

3.3. Análise do grau de sensibilidade a Análise do grau de sensibilidade a saúde das LP analisadas saúde das LP analisadas

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EstruturaEstrutura

1.1. Implementação do Acordo TRIPS no Implementação do Acordo TRIPS no BrasilBrasil

2.2. Análise da reforma das LP em países de Análise da reforma das LP em países de América Latina e do CaribeAmérica Latina e do Caribe

3.3. Análise do grau de sensibilidade a Análise do grau de sensibilidade a saúde das LP analisadas saúde das LP analisadas

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O Acordo TRIPS e a proteção de O Acordo TRIPS e a proteção de patentes no Brasilpatentes no Brasil

1. A reforma da LPI

2. Os depósitos de patentes do setor farmacêutico

3. Os contratos de transferência de tecnologia

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ObjetivosObjetivos

• Analisar as mudanças ocorridas na Lei brasileira de propriedade industrial no que se refere ao setor farmacêutico

• Analisar a evolução dos pedidos de patentes farmacêuticas, incluindo pipelines

• Analisar a evolução dos contratos de transferência de tecnologia e da Balança Comercial no setor farmacêutico

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MetodologiaMetodologiaAnálise da LPIAnálise da LPI

Requisitos de patenteabilidade

Matéria não patenteável

Vigência das patentes

Inversão do ônus do prova

Pipeline

Licença compulsória

Importação paralela

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MetodologiaMetodologiaDepósitos de patentesDepósitos de patentes

• Subclasses de interesse para o setor farmacêutico: de natureza química biotecnologia clássica nova biotecnologia

• Consenso de especialistas - o quadro técnico do Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI

• Utilizou-se Classificação Internacional de Patentes , VI edição, 1994

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MetodologiaMetodologiaDepositos de patentesDepositos de patentes

• Período estudado

Agosto de 1992 a Dezembro de1999 (Dez 2002)

• Fontes dos dados:

Revista de Propriedade Industrial (RPI/INPI)Banco de dados da ALANAC IBGESECEX (Secretaria de Comercio Exterior)

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Aumento no numero de pedidos de patentes Aumento no numero de pedidos de patentes depositados no INPI depositados no INPI

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Quem se beneficiou?Quem se beneficiou?

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Total: 6.934PD: 80,5%EUA: 41%BRASIL: 3,1%

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Quem se benefiou?Quem se benefiou?

Total - 530

EUA - 31%

PD - 60,7%

BR - 10%

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Quem se beneficiou?Quem se beneficiou?

TOTAL - 1077EUA - 42%PD - 78,6%BRASIL - 3,8%

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1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Period

Val

ue

(mill

ion

s U

S$

FO

B)

Exports

Imports

Source: Anuário Estaístico do Brasil - FIBGE e SECEX-MDIC

6.112%

Balança Comercial do Setor Farmacêutico

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Os contratos de transferência de Os contratos de transferência de tecnologia diminuíramtecnologia diminuíram

AG/ YEAR

BNU FRA TS PE R&D TAS Other TOTAL % BNU

% TAS % TS

1992 104 - - - - 2 4 110 94,55 1,818

1993 90 - - 1 - 7 - 98 91,84 7,143

1994 66 - 4 - - 8 1 79 83,54 10,13 5,063

1995 50 - - 1 - 8 3 62 80,65 12,9

1996 49 - 3 1 2 11 1 67 73,13 16,42 4,478

1997 39 - 1 - 3 9 - 52 75 17,31 1,923

1998 14 3 5 - - 11 - 33 42,42 33,33 15,15

1999 34 3 7 2 - 10 - 56 60,71 17,86 12,5

2000 22 2 6 1 - 15 - 46 47,83 32,61 13,04

2001 16 - 2 2 - 14 - 34 47,06 41,18 5,882

Source: Elaborated from data published in RPI/INPI

TYPE OF CONTRACT:

BNU – LICENSE FOR BRAND NAME USE TS – TECHNOLOGY SUPPLY FRA – FRANCHISING TAS –TECHNICAL ASSISTANCE SERVICESR&D – RESEARCH AND DEVELOPMENT PE – PATENT EXPLOITATION

Natureza e evoluição do número de contratos de transferencia de tecnologia, Brasil, 1992 - 2001

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Conclusão Geral Conclusão Geral

Todos os parâmetros analisados indicam que as mudanças na legislação brasileira de propriedade industrial provocadas pela implementação do acordo TRIPS favoreceram as grandes companhias transnacionais e não as empresas nacionais

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EstruturaEstrutura

1.1. Implementação do Acordo TRIPS no Implementação do Acordo TRIPS no BrasilBrasil

2.2. Análise da reforma das LP em países de Análise da reforma das LP em países de América Latina e do CaribeAmérica Latina e do Caribe

3.3. Análise do grau de sensibilidade a Análise do grau de sensibilidade a saúde das LP analisadassaúde das LP analisadas

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Rede da OMS para o Rede da OMS para o monitoramento da monitoramento da

implementação do Acordo TRIPSimplementação do Acordo TRIPSÁsia

Tailândia – Departmento de Economia da Saúde Facudade de Economia, Universidade de

Chulalongkorn

Europa

Reino Unido – Escola de Economia da Universidade de Londres

América Latina e Caribe

Brasil – ENSP, Fiocruz

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ObjetivoObjetivo

Verificar se o processo de implementação Verificar se o processo de implementação

do Acordo TRIPS na América Latina e do Acordo TRIPS na América Latina e

no Caribe gerou LP sensíveis as no Caribe gerou LP sensíveis as

necessidades da saúde públicanecessidades da saúde pública

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LP sensível a saude

Aquela que inclui Aquela que inclui TODASTODAS as flexibilidades as flexibilidades

do Acordo TRIPS, que possibilitam aos do Acordo TRIPS, que possibilitam aos

governos atuar de forma eficiente no sector governos atuar de forma eficiente no sector

de saúdede saúde

(adaptado por Oliveira et al., 2004)(adaptado por Oliveira et al., 2004)

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FLEXIBILIDADES

DESCRICAO

PERIODOS DE TRANSICAO

UM ano (1996) para os paises desenvolvidos CINCO anos (2000) para os paises em desenvolvimento ONZE anos (2006) para os paises menos desenvolvidos (Art 65 e 66)

PERIODO D E TRANSICAO PARA O SETOR

FARMACEUTICO

Se concedeu um prazo de dez anos (2005) para os paises em desenvolvimento outorgar patentes nos campos tecnologicos nao protegidos antes de janeiro de 1995. A Declaracao de D oha (2001) estendeu este prazo em dez anos adicionais (2016) para os paises menos desenvolvidos

USO

EXPERIMENT AL

A patente nao deve impedir o uso experimental da invencao por terceiros com proposito cient’fico ou com proposito comercial que nao choquem irracionalmente com a exploracao normal da patente e nao prejudique os legitimos interesses do titular da patente, tomando em conta os legitimos interesses desses terceiros (Correa, 2000)

EXCECAO BOLAR

Permite a um interessado completar todos os procedimentos e provas necessarios para r egistrar um produto generico antes do vencimento da patente original (Art 30).

ESGOTAMENTO DOS

DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL

De acordo com a teoria do esgotamento dos direitos de propriedad intelectual, o doreito exclusivo do titular da patente de importar o produto protegido se esgota e, desse modo termina, quando o produto e lanc ado no mercado. Quando um Estado ou grupo de Estad os aplica este principio em um determinado territorio, a importacao paralela e autorizada a todos os residentes desse Estado (Art 6)

IMPORT ACAO

PARALELA

Produtos importados de um pais sem a autorizacao do titular da patente nesse pais e que tenha sido introduzido no mercado de outro pais pelo titular ou com seu consentimento (Art 6)

LICENCA

COMPULSORIA

Autorizacao outorgada por uma autoridade judicial ou administrativa a terceiros para que u tilizem uma invencao patenteada, sem o consentimento do titular da patente.

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países selecionados e países selecionados e legislacoes analisadaslegislacoes analisadas

P ais

Legis laco e s ana lisadas

Le y 24.481 m o dificada p ela L e y 24.572 (1996) Š L e y d e Pate n te s d e In v en c io n y M o del os d e U t ilidad

ARGENT INA

Le y 2 4.766 (1996) Š L ey d e C o n fid en c ialidad

B A R B A DO S Lei 18 (2001) Š L e i d e Pa ten tes

BEL IZ E Capitul o 253 (2000) Š L ei d e Pa ten te s

Lei 9 .279 (1996) Š L e i d e Pr op r iedade Indus tr ial

Lei 10.196 (2001) Š m o difica e a cre sc enta cla u sula s a L e i 9.279 ( 1996) e es tabe le ce que a co n ce ssa o d e pa ten tes para o se ct o r f ar m a ce u tico de p ende da anuecia p re v ia da Age n cia N a ci o nal d e V igilan c ia Sanit a ria ( A NV ISA )

De cr et o 3.201 (1999) Š f ix a a s ba s es para a em is sa o de L ic en cas C o m puls or ias cas os d e in te r e sse s pub lico e e m er g en c ias n a ci o nais

BRAS IL

De cr et o 4.830 (2003) Š m o d ifica o D ec r e to 3.201/99

CO M UN ID ADE AND INA

(BOL IVI A , COL O M B IA , ECUADOR, PER U E VENE Z UELA)

De c is io n 486 (2000) Š R egi m en C o m un so br e Pr o p iedad Ind u str ial

Le y 6.867/ 2000 Š Le y d e Pa ten te s d e In v en ci o n , D isen o s y M o del os Ind u stria l es y M o del o s d e U t il idad

COSTA R ICA

Le y 7.979 (2000) Š m o d i fi ca a L e y 6.867 (2000) De cr et o 57 (2000) Š Le y d e P r o piedad Indus tr ial

GUATE M ALA

De cr et o 9 (2003) Š R efo r m a a L ey d e Pr o p iedad Indus tria l , (D e c r et o 57/ 2000 d o C o ngre s so da R epubl ica e su a s Re fo rm a s)

HONDURAS Le y d e Pr o p iedad Indu st rial (1999)

M EX IC O Le y d e Pr o p iedad Indu st rial (1999)

N ICARAGU A Le y 354 (2001) Š Le y de P a te n te s d e In v en c io n, M o del o d e U ti lidad y Di s en o s Indus tria le s Le y 35 (1996) Š L e y d e Pr o p iedad Indu st ria l (L PI )

PANA M A De cr et o E je cu t ivo n¼ 7 (1998) Š R egla m ent o d e la Le y 35/1996 (Le y d e Pr o piedad Indus tria l )

PARAGUA I Le y 1630 (2000) Š L ey d e Pate n te s d e In v e n ci o n e s

REPUBL ICA DO M INI CANA

Le y 20 (2000) Š Le i d e Pr o p ieda d Ind u strial

Le y 21 (1996) Š L ey d e Pa ten tes TR IN ID A D Y T OBAGO

Le y 18 (2000) Š M o d i fi ca a L e i d e Pate n te s

URUGUA I Le y 17.164 (1999) Š L ey d e Pate n te s d e In v e n ci o n, M o del o de U ti l idad y Di s em os Indu st ria l es

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Pais Data de entrada na OMC

Reforma da LPI (ano)

Argentina 1 de janeiro de 1995 1996 Barbados 1 de janeiro de 1995 2001 Belice 1 de janeiro de 1995 2000 Brasil 1 de janeiro de 1995 1996 Costa Rica 1 de janeiro de 1995 2000 Peru 1 de janeiro de 1995 2000 Venezuela 1 de janeiro de 1995 2000 Honduras 1 de janeiro de 1995 1999 Paraguay 1 de janeiro de 1995 2000 Mexico 1 de janeiro de 1995 1999 Uruguay 1 de janeiro de 1995 1999 Trinidad y Tobago 1 de janeiro de 1995 2000 Guatemala 25 de julho de 1995 2000 Nicaragua 3 de set de 1995 2001 Panama 6 de set de 1997 1996/emenda 1997 Bolivia 12 de set. de 1995 2000 Colombia 30 de abril de 1995 2000 Equador 21 de janeiro de 1996 2000 Republica Dominicana

9 de marco de 1995 2000

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Implementacao das flexibilidadesna America Latina e Caribe

Pai s

Licenca Comp ulsoria

Importa cao Paral ela

Excec ao Bolar

(Tr abalho ante cipad o)

Uso Expe rimental

Argentina + + + +

Barb ad os + - - +

Beli ce + - - +

Brasil + -/+ + +

Costa Rica + + + +

Peru + + - +

Ven ezuela + + - +

Honduras + + - +

Para guay + + + +

Mexico + - - +

Uru guay + + + +

Trin idad y Tobago

+ - - +

Guatemala + + - +

Nicar ag ua + + - +

Pana ma - + - +

Bolivia + + - +

Colomb ia + + - +

Equador + + - +

Republica Domi nicana

+ + + +

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ConclusãoConclusão

A maioria dos países analisados não incorporou

plenamente todas as flexibilidades do Acordo

TRIPS relacionadas com o acesso a

medicamentos, que permitiriam a seus governos

atuar de forma mais eficiente no setor saúde

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EstruturaEstrutura

1.1. Implementação do Acordo TRIPS no Implementação do Acordo TRIPS no BrasilBrasil

2.2. Análise da reforma das LP em países de Análise da reforma das LP em países de América Latina e do CaribeAmérica Latina e do Caribe

3.3. Análise do grau de sensibilidade a Análise do grau de sensibilidade a saúde das LP analisadassaúde das LP analisadas

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Critérios para a análise do grau de Critérios para a análise do grau de sensibilidade a saúdesensibilidade a saúde

Costa Chaves & Oliveira, 2007

DISPOSITIVOS LEGAIS E CONDICOES VALOR MEDIO

Licenca Compulsoria 14,7 Nao permitir linkage entre patentes e registro 13,2 Nao permitir vigencia das patentes maior que 20 anos 13,2 Possibilitar que o setor saude participe do processo de outorga de patentes farmaceuticas

13,1

Importacao Paralela 12,4 Excepcao Bolar 11,1 Excluir protecao de dados de testes 9,5 Uso Experimental 7,5 Periodo de Transicao para outorga de patentes no sector farmaceutico

5,3

TOTAL 100

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Grau de Sensibilidade a saúde das LP analisadas

Costa Chaves & Oliveira, 2007

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Degree of Health-Sensitivity

Panama

Barbados

Belize

Mexico

Trinidad and Tobago

Guatemala

Uruguay

Andean Community

Honduras

Nicaragua

Argentina

Costa Rica

Dominican Republic

Brasil

Paraguay

Co

un

try

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Grau de sensibilidade a saúde antes e Grau de sensibilidade a saúde antes e depois do DR-CAFTAdepois do DR-CAFTA

Costa & Oliveira, 2007

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90 Degree of Health Sensitivity

Dominican Republic

Honduras Guatemala Costa Rica Nicaragua

Countries

Before the DR.-CAFTA

After the DR.-CAFTA

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ConclusõesConclusões

• Framework revelou importantes diferenças no grau de sensibilidade a saúde da LP dos países analisados

• Define parâmetros para análise e monitoramento de mudanças nas LP

• O estudo revelou que alguns países ainda podem melhorar a suas LP

• Os países que assinaram TLC não poderão melhorar suas LP nem implementar as flexibilidades previstas em suas LP

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Próximos passosPróximos passos

1. Aprimorar essa metodologia - incluindo indicadores que permitam apreender o efeito de iniciativas desenvolvidas por Governos ou ONG de interesse publico

2. Monitorar o processo de implementação dos TLC

3. Desenvolver metodologia - monitorar preços de ARVs

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Escola Nacional de Saúde Pública Escola Nacional de Saúde Pública Núcleo de Assistência Núcleo de Assistência

FarmacêuticaFarmacêuticaCentro Colaborador da OMS em Centro Colaborador da OMS em

Políticas FarmacêuticasPolíticas Farmacêuticas

Obrigada!

E-mail: [email protected]