“Não há justo, nem sequer um” – Um retrato do ser humano

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A Epístola aos Romanos Estudo 03 “Não há justo, nem sequer um” Um retrato do ser humano Texto bíblico – Romanos 3.1-31

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A Epístola aos RomanosEstudo 03

“Não há justo, nem sequer um”Um retrato do ser humano

Texto bíblico – Romanos 3.1-31

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Um texto áureo que sintetiza otexto do capítulo e o título da lição

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”

(Rm 3.23)

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Introdução (I)(Rm 3.1-8)

Paulo continua o assunto abordando o “aparente” privilégio dos judeus emface da justiça de Deus. Como será

perfeita se existe privilégio?

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Introdução (II)(Rm 3.9-20)

Para em segundo lugar esclarecer que não há distinção. Todos os homens

estão debaixo do pecado.

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Introdução (III)(Rm 3.21-31)

Para em terceiro lugar afirmar quetanto para judeus como para gentiossó a fé em Cristo justifica o homem.

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O texto não é de fácil leitura.Há muito de filosofia e de cultura judaica de 20 séculos atrás o que

dificulta o nosso melhor entendimento.Portanto, devemos avançar com

cautela:

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Muitos comentaristas argumentam mesmo que “temos que reconhecer que

muito ainda há para aprender do conhecimento bíblico, para entenderperfeitamente textos como estes”.

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Deste momento em diante a classe deve estar com a Bíblia

aberta para ler em conjunto, por aluno ou por grupo, os versículos que

estarão sendo comentados um a um.

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1. O privilégio dos judeus (Rm 3.1-8)

Diante de sua argumentação contra a presunção judaica de privilégios, Paulo vai arrematar com uma pergunta que ele responde logo a seguir (v.1,2);

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Sim, eles foram contemplados com o privilégio de serem os portadores da

revelação de Deus para o mundo. Esta seria a única vantagem reconhecidapelo apóstolo, para os judeus.

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Paulo aponta então que mesmo com este privilégio os judeus foram infiéis para com Deus embora o Senhor continuasse fiel à sua revelação (v.3,4). Ou seja a

infidelidade deles não anulou a fidelidade do Senhor Deus.

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Assim, a injustiça do homem (o pecado), comprova a justiça de Deus, pois Deus a todos julga igualmente (v.5,6), premiando

com a salvação os justos e com a condenação os ímpios.

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O pecado do homem torna mais evidente a justiça de Deus (v.7,8). Deus não quer

que, para comprovar o seu amor, o homem peque mais e mais. Isto acontece por causa da presença do mal que leva o

homem à perdição eterna.

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2. Todos estamos debaixo do pecado(Rm 3.9-20)

Judeus ou gentios, todos pecamos.Não há mais “privilegiados”

(v.9-12)

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Para comprovar isto, traça um perfilda natureza humana daquela época, muito

semelhante à que vemos perdurar no mundo de hoje (v.13-18). Vale a pena

comparar versículo a versículo com o que vemos na mídia de hoje.

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E para complementar a argumentação da universalidade do pecado, termina

declarando que a lei não salva ninguém, pois por ela o homem apenas toma

conhecimento do pecado (v.19,20), pois só a fé em Cristo justifica o homem.

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3. A fé em Cristo é que justifica(Rm 3.21-31)

Assim, argumenta que chegou a égide da graça. Sem a necessidade da lei, a

justiça de Deus se realiza (v.21,22).

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E, escreve então um texto que é uma verdadeira enciclopédia sobre a justiça

universal de Deus (v.23):

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

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Não há mérito algum no homem.Judeu ou gentio a lei não o salva. É a graça de Deus, manifestada em Cristo Jesus, que torna possível a salvação do

homem (v.24-26).

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Pergunta ele então sobre a vanglória do homem que se julga justo. Isto de nada lhe adianta em termos de vida eterna. O homem só é justificado de seus pecados

pela fé em Cristo (v.27,28).

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Para concluir, volta ao início. Deus é Senhor apenas para os judeus? Não, ele é o Senhor de todos os homens. Ele é

que cumpriu a lei em nosso lugar, valorizando-a (v.29,30)

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Razão pela qual, embora vivamos pela fé, na bênção da graça de Deus, não

devemos deixar de observar a lei do Senhor, pois foi por cumpri-la que ele, Jesus, nos trouxe a salvação. (v.31)

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Conclusão

1. Você por ter nascido em um lar cristão e se convertido logo como criança, se

julga melhor que aqueles que se converteram já adultos?

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Conclusão

2. Você por estar na igreja desde cedo se julga mais santo ou melhor do que o seu irmão que antes de converter-se

freqüentou a senda do pecado?

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Conclusão

3. Você acha que a morte sacrificial de Cristo na cruz do Calvário não foi tão

por “sua causa”, já que você não foi tão “pecador” assim em sua vida pregressa?

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Conclusão

4. Sempre que assim pensamos ou agimos estamos fazendo como os judeus

convertidos da época de Paulo, que se julgavam melhores em comparação aos

demais crentes.

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Conclusão

Lembremos sempre que “todos pecamos e estamos destituídos da glória de Deus”, só tendo acesso a ela, porque Jesus veio para fazer-se justiça em nosso lugar.