Não vai ter Copa!

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Trabalho realizado pelos alunos do 3° ano do ensino médio. EE Lourival Gomes Machado Matéria Filosofia.

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Se o Brasil está preparado para a Copa, não parece!

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Introdução 

Faltando pouco menos de dois meses para o início da Copa do Mundo, o Brasil corre para deixar o país pronto para receber os milhares de turistas estrangeiros

que são esperados durante os 30 dias do evento. Metade das arenas que irão receber os jogos ainda não está pronta, o que preocupa governantes e membros

da FIFA. Porém, os problemas que devem envolver o torneio vão além dos campos de futebol, e alguns deles são fontes de preocupação para muitas

entidades nacionais. Afinal, como será o deslocamento dessa massa de pessoas que irá ocupar o Brasil a partir do dia 12 de junho, e muitos de nossos aeroportos

não terminaram de se adequar para o volume esperado de viajantes? Nossos sistemas de transporte urbano darão conta dessa demanda? E nossos hotéis, terão capacidade e gente preparada para atender os turistas? Além disso, há

quem leve em conta a questão da segurança durante a Copa. Existem promessas de que as manifestações vistas em junho se repitam durante os jogos, com mais

força e maior volume de pessoas. Com a volta do debate sobre a briga de torcidas, o medo de confrontos durante as partidas ganha força dentro das

perspectivas do que pode ocorrer durante o torneio.Pensando nisso, nosso grupo elencou principais riscos que o Brasil correrá

durante a Copa do Mundo, o que esperar deles, e qual seriam as soluções ideais para contorná-los.

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Quais são os principais riscos que o Brasil correrá durante a Copa do Mundo :

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Saúde•Infraestrutura O caos na saúde pública é notícia durante o ano todo em todo o Brasil, não temos estrutura suficiente para os brasileiros, e se estrangeiros precisarem ser atendidos? As cidades sedes terão 512 unidades móveis do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e 66 unidades de Pronto Atendimento, utilizando cerca de 10000 profissionais de saúde. Mas e fora dos estádios? Lembrando que estaremos em tempo de férias escolares, e que as famílias dessas capitais sede viajarão para outras cidades como a nossa região. E fora das sedes? Ficarão sem suporte?

•Turismo Sexual e Doenças Sexualmente Transmissíveis Não há como negar que o evento também vai estimular o turismo sexual e sexo casual. O infectologista adverte que, na página do Ministério do Turismo, há uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) com 4.000 torcedores que aponta este perfil: maioria de público masculino, na faixa etária entre 25 e 50 anos e que viaja sozinho. Esses homens todos vão voltar para suas casas, mas as doenças sexualmente transmissíveis ficarão aqui, para serem tratadas pelo SUS, onerando ainda mais o Sistema que já está um caos.

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TransportesNa Copa do Mundo proposta pelo Brasil à FIFA, havia a previsão de obras

ambiciosas de mobilidade urbana que dariam acesso aos estádios, mas o não cumprimento das promessas nas cidades- sede colocara muitos torcedores em sistemas de transporte publico deficientes.

Ao todo, R$ 12 bilhões seriam injetados na reestruturação dos equipamentos de transporte, a fim de garantir fluidez no trânsito das capitais durante os jogos e facilidade de acesso aos turistas que vêm ao Brasil. Porém, não foi isso que aconteceu. Segundo Otávio Cunha, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), desde o anúncio do pacote, há cinco anos, até hoje, uma parte pouco significativa desse montante foi de fato aplicada. “Para se habilitar aos recursos, era necessário projetos que estivessem dentro das exigências que o Ministério das Cidades fez, o que dificultou muito as coisas”, destacou. “Vamos ficar devendo e muito aos turistas no quesito transporte. Os municípios são a favor de transformar em feriados os dias de jogo, para ajudar no tráfego, porém isso não será o suficiente. Teremos muitos gargalos ainda”. Uma solução paliativa, que teria um efeito “imediato”, seria a adoção, nas cidades em que fosse possível, do uso de faixas exclusivas para ônibus, como as que têm sido implementadas em São Paulo

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Segurança Pública• ProtestosA Copa das Confederações, em junho, ocorreu em meio à onda de protestos

populares. Milhões de pessoas foram às ruas questionar os imensos gastos feitos pelo governo com a Copa, pedindo mais recursos para saúde e educação. Contudo, durante os atos pacíficos, cenas de violência e depredação das cidades também foram vistas, o que fez os representantes da FIFA hesitarem na continuidade do projeto 2014.

Para o Mundial do ano que vem, há quem acredite que novos levantes serão armados. “As atenções internacionais estarão todas voltadas para cá. A grande questão que irá determinar se haverá ou não novas manifestações nas ruas será o tamanho da disposição das pessoas naquele momento”, indica Marco Antônio Villa, historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Um motivo que deve diminuir o número de protestos durante a Copa foram os atos de violência vistos em junho, que segundo Villa, tiraram o ânimo de muitos envolvidos. “Esses Black blocks afastaram muita gente das ruas. E com certeza eles estarão com receio de que novamente um protesto se torne algo violento”.

Além disso, o fato de 2014 ser um ano de eleição para presidente deve contribuir para um contenção maior por parte do poder público. “Não duvido que o governo mobilize suas forças para controlar essas manifestações e diminuir suas aparições na mídia, porque eles não querem propaganda negativa às vésperas da eleição”, completa o professor.

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Comércio• Há uma parcela grande de empresários e comerciantes que vê com receio

a capacidade do mercado. Fabrizio Quirino, gestor de comunicação e marketing da Associação Comercial Empresarial do Brasil (Aceb), afirma que a falta de conhecimento do perfil de consumo dos turistas é o principal argumento contra novos investimentos do setor comercial, o que pesará negativamente na oferta de determinados produtos. “A preparação para a Copa está sendo feita pensando em atender de maneira devida essa demanda nacional e internacional. Porém, temos dois problemas a enfrentar: a falta de infraestrutura comercial e a concorrência, que será forte, o que deixa todos com o pé atrás”, destaca o gerente.

• Outra dificuldade que o comércio deve enfrentar também será a falta de profissionais capacitados para isso. A Associação Comercial do Paraná (ACP), no fim de 2012, anunciava projetos de capacitação dos profissionais do varejo, para garantir um atendimento de qualidade aos estrangeiros. Porém, a entidade hoje diz que não vislumbra ainda a Copa, e que projetos para o Mundial ainda serão elaborados.

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