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Nas terras dos Barões: Repensando a estrutura agrária de Iguaçu na segunda metade do Oitocentos Rubens da Mota Machado 1 . O problema central deste artigo é discutir a organização na historiografia tradicional 2 sobre a Vila de Iguaçu da estrutura agrária da região no decorrer do século XIX, tendo como contraponto as possibilidades interpretativas colocadas por novas metodologias e interpretações sobre o passado agrário iguaçuano no Oitocentos. A região 3 do Recôncavo da Guanabara é analisada na historiografia tendo como configuração socioeconômica predominante o sistema de trabalho escravista, combinado à formação de domínios agrários voltados para a produção de gêneros para o abastecimento da cidade do Rio de Janeiro 4 . A organização estrutural desta região esteve consolidada sobre a utilização da mão-de-obra escrava e no domínio hierarquizado do acesso a terra. A região da Vila de Iguaçu é retratada como uma área de ocupação bastante antiga, remontando esta aos conflitos entre portugueses e franceses na disputa pela colonização efetiva da região do atual Rio de Janeiro 5 . Os estudos de José Matoso Maia Forte 6 e Waldick Pereira 7 fizeram referência às doações de sesmarias feitas pelo governador Mem de Sá no entorno da Baía de Guanabara, como mercês destinadas aos portugueses participantes do processo de expulsão dos franceses. As obras destes memorialistas locais fazem ainda referência direta à forte presença da Igreja Católica, especialmente da Ordem dos Beneditinos, em terras iguaçuanas. Segundo estes autores, os monges beneditos teriam adquirido terras por esta região através de um complexo 1 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da UFF, com pesquisa em desenvolvimento sobre o processo de ocupação agrária da Vila de Iguaçu. 2 Utilizo como historiografia tradicional a obra de Waldick Pereira pela sua importância e influência sobre a historiografia sobre Iguaçu da década de 70 até agora. 3 Utilizo o conceito de “região” formulado por Maria Yedda Linhares e Francisco C. T. Silva, no qual o recorte da região é um dos objetos do historiador, se consolidando somente a partir das conclusões da pesquisa. Cf. LINHARES e SILVA (1995), p. 17-26. 4 FRAGOSO e FLORENTINO (2001). SAMPAIO (1994). BEZERRA (2010). 5 FORTE (1933). PEREIRA (1977). 6 FORTE (1933). 7 PEREIRA (1977).

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Nas terras dos Barões:

Repensando a estrutura agrária de Iguaçu na segunda metade do Oitocentos

Rubens da Mota Machado1.

O problema central deste artigo é discutir a organização na historiografia tradicional2

sobre a Vila de Iguaçu da estrutura agrária da região no decorrer do século XIX, tendo como

contraponto as possibilidades interpretativas colocadas por novas metodologias e

interpretações sobre o passado agrário iguaçuano no Oitocentos.

A região3 do Recôncavo da Guanabara é analisada na historiografia tendo como

configuração socioeconômica predominante o sistema de trabalho escravista, combinado à

formação de domínios agrários voltados para a produção de gêneros para o abastecimento da

cidade do Rio de Janeiro4. A organização estrutural desta região esteve consolidada sobre a

utilização da mão-de-obra escrava e no domínio hierarquizado do acesso a terra. A região da

Vila de Iguaçu é retratada como uma área de ocupação bastante antiga, remontando esta aos

conflitos entre portugueses e franceses na disputa pela colonização efetiva da região do atual

Rio de Janeiro5.

Os estudos de José Matoso Maia Forte6 e Waldick Pereira

7 fizeram referência às

doações de sesmarias feitas pelo governador Mem de Sá no entorno da Baía de Guanabara,

como mercês destinadas aos portugueses participantes do processo de expulsão dos franceses.

As obras destes memorialistas locais fazem ainda referência direta à forte presença da Igreja

Católica, especialmente da Ordem dos Beneditinos, em terras iguaçuanas. Segundo estes

autores, os monges beneditos teriam adquirido terras por esta região através de um complexo

1 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da UFF, com pesquisa em desenvolvimento sobre o

processo de ocupação agrária da Vila de Iguaçu. 2 Utilizo como historiografia tradicional a obra de Waldick Pereira pela sua importância e influência sobre a

historiografia sobre Iguaçu da década de 70 até agora. 3 Utilizo o conceito de “região” formulado por Maria Yedda Linhares e Francisco C. T. Silva, no qual o recorte

da região é um dos objetos do historiador, se consolidando somente a partir das conclusões da pesquisa. Cf.

LINHARES e SILVA (1995), p. 17-26. 4 FRAGOSO e FLORENTINO (2001). SAMPAIO (1994). BEZERRA (2010).

5 FORTE (1933). PEREIRA (1977).

6 FORTE (1933).

7 PEREIRA (1977).

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processo de compras e doações. As terras do Mosteiro de São Bento figuravam entre as

maiores e mais produtivas da região de Iguaçu já no século XVIII.

De maneira geral, os estudos dos memorialistas locais construíram a imagem de um

“passado glorioso” para antiga Vila de Iguaçu. Eles enalteceram as riquezas econômicas e os

grandes fazendeiros locais, divulgando que alguns inclusive haviam chegado ao baronato8.

Podemos entender melhor este tipo de registro conhecendo o período histórico em que tais

trabalhos foram produzidos9. Afinal, grande parte dos memorialistas da região de Iguaçu

estava escrevendo no período posterior ao fim da 2ª Guerra Mundial, momento de crise da

citricultura em Nova Iguaçu10

. Os memorialistas visavam despertar na população iguaçuana

do século XX um sentimento de valorização do seu passado e do seu local de moradia e

pertencimento a região.

A obra central da historiografia tradicional sobre o passado da Vila de Iguaçu é o livro

de Waldick Pereira intitulado “Cana, Café e Laranja”, no qual o autor estuda o processo de

formação socioeconômico da antiga Iguaçu a partir da estruturação de três grandes lavouras.

A construção desta abordagem historiográfica se insere na tentativa por parte dos

memorialistas locais, conforme já argumentado anteriormente, de elaboração de um “passado

glorioso” para a região de Iguaçu, como elemento de resposta para a crise econômica

vivenciada no presente em decorrência da quebra da lavoura da laranja. Não podemos deixar

de lado a escolha interpretativa do autor na construção de sua obra pauta no protagonismo

ciclo de três grandes lavouras, a saber, o açúcar representando o surgimento do povoada até as

primeiras décadas da Vila, posteriormente substituído pelo café que teria dominado a

produção agrícola local durante todo o período Imperial até as primeiras décadas da

República, e por fim a Laranja que se consagrou nesta literatura como a lavoura de grande

destaque econômico até a Segunda Guerra Mundial.

8 PEREIRA (1977).

9 PEREIRA (1981). (divulgação post mortem).

10 RODRIGUES (2006).

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A decisão de Pereira em priorizar as três lavouras citadas como o fio condutor de sua

obra, evidência as suas escolhas teóricas no sentido de construir uma abordagem econômica

da formação a sociedade iguaçuana. Será que as pesquisas de Pereira não apontaram a

existência de outras lavouras economicamente significativas na região do decorrer do século

XIX? Ou a ênfase econômica dada a participação do açúcar e do café na produção agrícola

local seria parte da estratégia interpretativa do autor?

Os estudos de Mariza de Carvalho Soares11

indicam que nas regiões do interior da

província do Rio de Janeiro no século XIX, como é o caso de Iguaçu, predominavam as casas

de farinha, ao invés dos engenhos de cana-de-açúcar. Ora se Iguaçu era grande produtora de

açúcar e café, qual a razão da existência de grande número de engenhocas de farinha

conforme apontada por Mariza Soares?

Em seu trabalho de doutorado de Nielson Bezerra12

corroborou a tese de Soares sobre

a existência de grandes quantidades de engenhocas de farinhas na região de Iguaçu

acrescentando que a farinha de mandioca produzida nas freguesias do Recôncavo da

Guanabara frequentemente era usada como moeda troca na praça comercial do Rio de Janeiro

e na Costa africana para o comércio de escravos.

Confirmando as argumentações de Bezerra sobre a disseminação e importância

econômica da lavoura de mandioca em Iguaçu, minhas pesquisas de mestrado apontaram para

presença de lavouras de mandiocas nos inventários post-mortem dos agricultores estudados

para a região na segunda metade do Oitocentos. Somando-se as informações presentes nos

inventários a analise quantitativa das inscrições no Almanaque Laemmert neste mesmo

período destacam a importância econômica da lavoura de mandioca em Iguaçu. Para efeito de

argumentação apresentou as tabelas abaixo:

11

SOARES (2009). 12

BEZERRA (2010).

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Os dados do Almanaque Laemmert sobre as cinco freguesias de Iguaçu apontam para

importância econômica da lavoura de mandioca. A organização das informações sobre a

produção local nas listagens de agricultores enviadas para a Tipografia Laemmert não permite

sabermos com precisão a participação de cada lavoura na econômica agrária de Iguaçu.

Todavia, os gráficos indicam que um grande número de agricultores apostava na importância

econômica da lavoura de mandioca para a comercialização nos mercados locais.

Neste sentido podemos perceber que na freguesia de Piedade, representada no gráfico

1, a maioria dos agricultores no período de 1859 a 1871 arrolados na listagem do Almanaque

estava plantando café e mandioca. Na freguesia de Marapicú, gráfico 2, apresenta situação

semelhante no período de 1854 a 1871, no qual a maioria dos agricultores estava inserido na

listagem do irmãoes Laemmert como plantadores de café, e tendo como segunda categoria

mais numeroso os agricultores de café e mandioca. No mesmo período, na freguesia de

Jacutinga, representada no gráfico 3, o produtores de café e mandioca eram a imensa maioria

entre os agricultores. As exceções estavam nas freguesias de Meriti e Santana das Palmeiras,

as informações sobre Meriti são bastante imprecisas, predominando em quase todo o período

estudado os agricultores sem lavoura declarada, enquanto em Santana das Palmeiras as

informações do Almanaque Laemmert, somente indicam que os agricultores de café de

predominaram no final do século XIX.

Neste momento, devemos nos fazer a seguinte pergunta: Se a produção de mandioca

aparece na historiografia mais recente e nas informações do Almanaque Laemmert como uma

lavoura com grande destaque econômico para a região de Iguaçu no Oitocentos, por que a

historiografia tradicional, com ênfase na abordagem de Pereira, não destacou a sua

importância econômica? Acredito que Pereira escolheu como estratégia interpretativa na

elaboração de sua obra fornecer maior ênfase nas lavouras que já haviam sido enaltecidas por

certa corrente historiográfica como os gêneros agrícolas responsáveis pela colonização e

formação da nação. Como maior exemplo desta corrente interpretativa temos a obra de Caio

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Prado Junior “A formação do Brasil Contemporâneo”13

, destacando a lavoura de cana de

açúcar como a responsável pela consolidação da colonização portuguesa no litoral brasileiro,

e posteriormente, a lavoura de café como o sustentáculo econômico de formação do Estado

Imperial e da Nação brasileira.

Tendo por base essa interpretação historiográfica Pereira optou por construir a sua

analise sobre a história iguaçuana pautada em duas grandes lavouras de destaque nacional,

buscando inserir Iguaçu na lógica historiográfica elaborada em sua época, e inserir inserindo

como terceiro elemento a lavoura da Laranja, fruta de enorme importância econômica de

Iguaçu no início da República e responsável por projetar o nome da cidade no âmbito

nacional.

Se já buscamos interpretar como Pereira construiu a lógica argumentativa de sua obra

sobre a história de Iguaçu, não podemos deixar de nos perguntamos o que significou

negligenciar a importância de outros gêneros agrícolas na região, como lavoura de mandioca.

Acredito que o silêncio da historiografia tradicional sobre a importância da lavoura de

mandioca no século XIX pode relegar as sombras a discussão sobre o processo de ocupação

da terra na região. A interpretação da historiografia tradicional indica que a produção agrícola

de Iguaçu estava concentrada nas lavouras de açúcar e café, produzidas com trabalho escravo

no interior das grandes fazendas da região. A partir do momento que começamos a questionar

o domínio completo das lavouras de açúcar e café na produção econômica de Iguaçu no

século XIX, podemos relativizar a controle completo do baronato local sobre os mecanismos

de acesso a terra na região.

Será que a produção de café e mandioca apontada nas informações do Almanaque

Laemmert era oriunda exclusivamente das propriedades administradas pelos barões locais

enaltecidos na historiografia tradicional sobre Iguaçu? Ou haveria outras camadas de

produtores locais que conseguiam agenciar mecanismos alternativos de acesso a terra na

região?

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PRADO JUNIOR (1972).

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A pesquisa de dissertação de Jorge Silveira14

estudou o processo de formação da

estrutura fundiária nas freguesias de Iguaçu no transcorrer do século XIX. Ao utilizar os

Registros Paroquiais de Terras e os registros de Compra e Venda dos cartórios locais, o autor

conseguiu demonstrar que a propriedade da terra era bastante concentrada na região de

Iguaçu. O objetivo do trabalho de Silveira era investigar a vertente jurídico-legal da posse da

terra, quem era o seu proprietário formal. Chamo atenção aqui não para o caráter da

propriedade formal de posse da terra, o título formalizado nos mecanismos do Estado, mas

para a ocupação prática da terra, o usufruto da riqueza da terra no cotidiano. Será que o

proprietário legal da terra representava de fato o responsável pela produção agrícola de suas

terras?

Em minha dissertação estudei o caso de dois agricultores da Vila de Iguaçu, Bento

Antônio da Silva Chaves e Joaquim Antônio Camarinha, que possuíam escravos destinados à

produção de diferentes gêneros agrícolas, entre os quais a mandioca, e ocupavam a terras não

como proprietários formais, e sim como arrendatários. Destaco ainda que os dois

arrendatários citados possuíam uma extensa rede de relações sociais com outros arrendatários

e sitiantes nas freguesias de Iguaçu na segunda metade do Oitocentos.

Portanto, a proposta interpretativa enunciada pela historiografia tradicional sobre a

constituição da produção agrícola da Vila de Iguaçu pode apresentar-se demasiadamente

simplista, acabando por silenciar a participação de variados produtos e agentes sociais na

dinâmica econômica da região no decorrer do século XIX. Acredito que a melhor alternativa

para o estudo da formação agrária e econômica de Iguaçu esteja na utilização de variedade de

fontes, como o Almanaque Laemmert, o Registro Paroquial de Terras, os inventários post-

mortem e testamentos, e os Registros Eclesiásticos, capazes em processo concomitante de

cruzamento de informações fornecerem uma interpretação mais complexa sobre a organização

econômica de Iguaçu no Oitocentos.

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SILVEIRA (1998).

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Bibliografia

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PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: colônia. 12. ed. São Paulo:

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SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá de. Magé na crise do escravismo: sistema agrário e

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(Mestrado em História)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 1994.

SILVEIRA, Jorge Luís da Rocha. Transformações na Estrutura Fundiária do município de Nova Iguaçu durante a crise do escravismo fluminense (1850/1890). 1998. 243 f.

Dissertação (Mestrado em História)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 1998.

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SOARES, Mariza de Carvalho. Engenho sim, de açúcar não: O engenho de farinha de Frans

Post. Varia Historia, Belo Horizonte, v. 25, n. 41, p.61-83, jan./jun. 2009.