NBR 13231 - 2005 - Protecao Contra Incendio Em Substacao Eletrica...

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  • ABNT 2005

    NORMABRASILEIRA

    ABNT NBR13231

    Segunda edio29.07.2005

    Vlida a partir de29.08.2005

    Proteo contra incndio em subestaeseltricas de gerao, transmisso edistribuioFire protection in conventional eletricity substation of transmissionsystems

    Palavras-chave: Subestao. Proteo contra incndio. Gerao.Transmisso. Segurana.Descriptors: Fire. Explosions. Transformers. Reactors. Safety. Fireprotection.

    ICS 13.220.20; 29.240.10

    Nmero de refernciaABNT NBR 13231:2005

    20 pginas

  • ABNT NBR 13231:2005

    ii ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2005Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzidaou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.

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    Impresso no Brasil

  • ABNT NBR 13231:2005

    ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio ................................................................................................................................................................iv

    Introduo............................................................................................................................................................iv

    1 Objetivo ....................................................................................................................................................1

    2 Referncias normativas ...........................................................................................................................1

    3 Definies, smbolos e abreviaturas .......................................................................................................3

    4 Requisitos gerais .....................................................................................................................................64.1 Elaborao de projetos de implantao de subestaes eltricas de gerao, transmisso e

    distribuio...............................................................................................................................................64.2 Sistemas fixos automticos de CO2 pelo mtodo de inundao total, para proteo de

    transformadores e reatores de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios)........................74.3 Sistemas fixos automticos de gua nebulizada para proteo contra incndio de transformadores

    e reatores de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios) ...................................................74.4 Sistemas fixos automticos de preveno contra exploses e incndios por despressurizao,

    drenagem e agitao de leo, em transformadores e reatores de potncia (projeto, instalao,manuteno e ensaios)............................................................................................................................7

    4.5 Conjunto hidrante e lquido gerador de espuma sinttica para proteo contra incndio emtransformador e reator de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios) ...............................7

    5 Requisitos especficos para a elaborao de projetos de implantao de subestaes eltricasconvencionais, atendidas e no atendidas de sistemas de transmisso..............................................7

    5.1 Requisitos das edificaes......................................................................................................................75.1.1 Requisitos gerais .....................................................................................................................................75.1.2 Requisitos especficos da casa de controle ...........................................................................................95.1.3 Requisitos especficos das edificaes de apoio operacional ............................................................125.2 Requisitos de equipamentos e instalaes de ptio............................................................................135.2.1 Requisitos gerais ...................................................................................................................................135.2.2 Requisitos especficos de equipamentos e instalaes ......................................................................135.3 Outras instalaes .................................................................................................................................165.4 Sistemas e equipamentos de proteo contra incndio ......................................................................165.4.1 Requisitos bsicos para edificaes ....................................................................................................165.4.2 Casa de controle ....................................................................................................................................165.4.3 Casa de compensadores sncronos......................................................................................................165.4.4 Requisitos bsicos de proteo contra incndio .................................................................................165.4.5 Bacia de conteno e drenagem de leo ..............................................................................................195.4.6 Caixa separadora de leo ......................................................................................................................195.4.7 Sistemas fixos automticos para proteo contra incndios..............................................................195.4.8 Sistema de hidrantes .............................................................................................................................195.4.9 Sistema de deteco e alarme de incndio...........................................................................................195.5 Requisitos para transformao de subestaes do tipo atendida para no atendida........................20

    6 Ensaios...................................................................................................................................................20

  • ABNT NBR 13231:2005

    iv ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao.As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), soelaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 13231 foi elaborada no Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio (ABNT/CB-24), pelaComisso de Estudo de Proteo contra Incndio em Instalaes de Gerao e Transmisso de Energia Eltrica(CE-24.301.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 11, de 30.11.2004, com o nmero deProjeto NBR 13231.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 13231:1994), a qual foi tecnicamenterevisada.

    Introduo

    Nos ltimos anos, o ABNT/CB-24 recebeu sugestes no sentido de atualizar o conjunto dasABNT NBR 13231:1994, ABNT NBR 8222:1983, ABNT NBR 12232:1992 e ABNT NBR 8674:1984, em particularno que diz respeito aos seguintes aspectos:

    a) adequar a formatao das normas para que possam ser melhor percebidas como fazendo parte de umconjunto e no como documentos isolados;

    b) atualizar as informaes sobre todas as tecnologias disponveis;

    c) colaborar para a consolidao de normas de mbito internacional (IEC ou ISO) especficas sobre o assunto.

    Na leitura do conjunto, a ABNT NBR 13231 considerada a Norma principal, onde esto contemplados:

    a) os aspectos gerais e especficos da elaborao de projetos de implantao de instalaes;

    b) os aspectos gerais do projeto, instalao, manuteno e ensaios dos sistemas indicados na seo 1.

    Nas ABNT NBR 8222, ABNT NBR 12232 e ABNT NBR 8674 esto contemplados os aspectos especficos de cadatipo de sistema.

  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2005

    ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1

    Proteo contra incndio em subestaes eltricas de gerao, transmissoe distribuio

    1 Objetivo

    Esta Norma fixa os requisitos mnimos exigveis para proteo contra incndios em subestaes eltricasconvencionais, atendidas, desassistidas, teleassistidas, de sistemas de gerao, transmisso, subtransmisso edistribuio, no que diz respeito a:

    a) elaborao de projetos de implantao de instalaes;

    b) projeto, instalao, manuteno e ensaios de sistemas fixos automticos de CO2, por inundao total, comsuprimento de gs em alta presso, para proteo de transformadores e reatores de potncia, por abafamento(ver ABNT NBR 12232);

    c) projeto, instalao, manuteno e ensaios de sistemas fixos automticos de gua nebulizada para proteocontra incndio de transformadores e reatores de potncia (ver ABNT NBR 8674);

    d) projeto, instalao, manuteno e ensaios de sistemas fixos automticos de preveno contra exploses eincndios em transformadores e reatores de potncia por impedimento de sobrepresses decorrentes dearcos eltricos internos (ver ABNT NBR 8222).

    NOTA Est em estudo a aplicao dos seguintes tipos de sistemas:

    sistemas compostos por conjunto formado por hidrante mais dispositivo de gerao de espuma sinttica comlquido;

    sistemas por inundao utilizando gases diferentes de CO2 .

    Os requisitos suplementares para as tecnologias particulares, aplicaes e condies especficas esto descritosnas ABNT NBR 8222, ABNT NBR 8674 e ABNT NBR 12232.

    Para melhor entender as caractersticas, requisitos e ensaios prescritos para cada um dos sistemas cobertos poreste conjunto de normas, deve-se ter ateno aos propsitos dos sistemas cobertos por esta Norma que podemser: a preveno de incndios, a extino de incndios, a proteo contra exposio e o controle de propagaode incndio, conforme definidos na seo 3.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescriespara esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma estsujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia dese usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas emvigor em um dado momento.

    NR 10 Norma Regulamentadora do MTE Instalaes e servios em eletricidade

    NR 23 Norma Regulamentadora do MTE Proteo contra incndios

    ABNT NBR 5410:2004 Instalaes eltricas de baixa tenso

  • ABNT NBR 13231:2005

    2 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

    ABNT NBR 5418:1995 Instalaes eltricas em atmosferas explosivas

    ABNT NBR 7821:1983 Tanques soldados para armazenamento de petrleo e derivados Procedimento

    ABNT NBR 8222:2005 Execuo de sistemas de preveno contra exploses e incndios por implemento desobrepresses decorrentes de arcos eltricos internos em transformadores e reatores de potncia

    ABNT NBR 8674:2005 Execuo de sistemas fixos automticos de proteo contra incndio, com guanebulizada para transformadores e reatores de potncia

    ABNT NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios Procedimento

    ABNT NBR 9441:1998 Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio Procedimento

    ABNT NBR 9442:1986 Materiais de construo Determinao do ndice de propagao superficial de chamapelo mtodo do painel radiante Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 10721:2005 Extintores de incndio com carga de p

    ABNT NBR 10898:1999 Sistema de iluminao de emergncia

    ABNT NBR 11711:2003 - Portas e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para isolamento de riscos emambientes comerciais e industriais

    ABNT NBR 12232:2005 Execuo de sistemas fixos automticos de proteo contra incndio com gs carbnico(CO2) em transformadores e reatores de potncia contendo leo isolante

    ABNT NBR 12693:1993 Sistemas de proteo por extintores de incndio Procedimento

    ABNT NBR 13714:2000 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio

    ABNT NBR 14039:2005 Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos submetidos ao fogo Parte 3:Ensaio de propagao vertical da chama de cabos em feixes na posio vertical Equipamento de ensaio

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-21: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria A F/R

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-22: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria A

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-23: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria B

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-24: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria C

    ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25:2005 Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-25: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria D

    IEC 60079-10:2002 Electrical apparatus for explosive atmospheres Classification of hazardous areas

  • ABNT NBR 13231:2005

    ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3

    IEC 61936:2002 Power installations exceeding 1 kV AC Part 1: Common rules

    ANSI/IEEE 979:1994 Guide for substation fire protection

    ASTM E136:2004 Standard test method for behavior of materials in a vertical tube furnace at 750C

    NFPA 12:2000 Standard on carbon dioxide extinguishing systems

    NFPA 37:2002 Standard for installation and use of stationary combustion engines and gas turbines

    NFPA 50A:1999 Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites

    NFPA 90A:1999 Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems

    UL 555:2001 Fire dampers

    3 Definies, smbolos e abreviaturas

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies.

    3.1 material incombustvel: Material que, na forma em que aplicado e nas condies estabelecidas, noauxilia a combusto nem adiciona calor a um ambiente em caso de sinistro e, quando ensaiado conforme aASTM E136, considerado no combustvel.

    3.2 vias e acessos para atendimento a emergncias: reas ou locais definidos para passagem de pessoas,em casos de abandono de emergncia, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extino deincndios, conforme a ABNT NBR 9077.

    3.3 edificao de construo superior: Edificao que apresenta as seguintes caractersticas:

    a) estrutura de concreto armado ou de ao protegido com alvenaria ou materiais refratrios;

    b) teto e piso de concreto;

    c) paredes de alvenaria;

    d) cobertura de material incombustvel;

    e) instalao eltrica protegida contra o risco de incndio;

    f) forros e pisos falsos incombustveis;

    g) acabamentos de materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442.

    3.4 sistema de exausto: Sistema aplicado com a finalidade de limitar a concentrao ou misturas ar/gs deum ambiente. constitudo de ventiladores exaustores ou por aberturas protegidas no local de aplicao.

    3.5 sinalizao de segurana: Instrues que contm dizeres que orientam, informam ou identificam situaesde risco e/ou procedimentos.

    3.6 subestao atendida: Instalao operada localmente e que dispe de pessoas permanentes ouestacionadas.

    3.7 subestao no atendida: Instalao telecontrolada ou operada localmente por pessoas no permanentesou no estacionadas.

  • ABNT NBR 13231:2005

    4 ABNT 2005 - Todos os direitos reservados

    3.8 separao de riscos de incndio: Recursos que visam separar fisicamente edificaes ou equipamentos.Podem ser reas livres, barreiras de proteo, anteparos e/ou paredes de material incombustvel, com resistnciamnima exposio ao fogo de 2h.

    3.9 barreiras de proteo: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ouinstalao para outro vizinho.

    3.10 bacia de conteno de leo isolante e caixa separadora de leo: A bacia de conteno um dispositivoconstitudo de grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com a finalidade de coletarvazamentos de leo isolante. A caixa separadora de leo um dispositivo que tem como objetivo armazenar oleo e drenar a gua proveniente da chuva e do sistema de combate a incndios.

    3.11 parede tipo corta-fogo: Dispositivo aplicado na separao de riscos, que serve para impedir a propagaode incndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de segurana contra exploso, deveser projetado para tal.

    3.12 sistemas de preveno contra exploses e incndios em transformadores e reatores de potncia porimpedimento de sobrepresses decorrentes de arcos eltricos internos: Sistemas cujo objetivo evitar aexploso e incndio do equipamento protegido por impedir que a sobrepresso resultante da ocorrncia de arcoseltricos internos cause danos sua integridade.

    3.13 sistema automtico de deteco: Conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama e fumaa, ea ativar dispositivos de sinalizao, alarme e equipamentos de proteo.

    3.14 sistema de gua nebulizada: Sistema de tubulaes fixas conectadas fonte confivel de gua, equipadocom bicos de nebulizao, vlvulas de dilvio, instrumentos e dispositivos de comando e sinalizao, destinado proteo contra incndio, por nebulizao de gua.

    3.15 anel de distribuio (de sistemas de gua nebulizada): Parte da tubulao que circunda o equipamentoprotegido, na qual esto conectados os bicos de nebulizao.

    3.16 rea do prisma envolvente (de sistemas de gua nebulizada): rea correspondente soma das reasdas faces superior e laterais de um prisma retangular que envolve o equipamento, inclusive as bases das buchasde alta e baixa tenses.

    3.17 bico de nebulizao (de sistemas de gua nebulizada): Dispositivo de orifcio fixo normalmente aberto,para descarga de gua sob presso, destinado a produzir neblina de gua com forma geomtrica definida.

    3.18 controle de combusto (de sistemas de gua nebulizada): Aplicao de gua nebulizada sobre oequipamento ou rea onde ocorrer um incndio, para controlar a combusto e limitar a liberao do calor at que ofogo seja extinto.

    3.19 descarga no efetiva (de sistemas de gua nebulizada): Parte de descarga dos bicos de nebulizaoque no tem efeito na superfcie a ser protegida, devido a certos fatores como vento ou presses inadequadas degua.

    3.20 distncia eltrica: Distncia mnima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento epartes metlicas do sistema fixo de proteo.

    3.21 impingimento (de sistemas de gua nebulizada): Coliso de gotculas de gua projetadas diretamente deum bico de nebulizao sobre uma superfcie.

    3.22 nebulizao (de sistemas de gua nebulizada): Formao de neblina constituda de finas gotculas degua no contnuas.

    3.23 proteo contra exposio (de sistemas de gua nebulizada): Aplicao de gua nebulizada sobreestrutura ou equipamentos prximos ao equipamento em chamas, para limitar a absoro de calor a um nvel queevite danos, falhas e a propagao do incndio.

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    3.24 taxa de descarga (de sistemas de gua nebulizada): Vazo de gua por unidade de rea a proteger,expressa em metros cbicos por hora por metro quadrado (m3/h/m2).

    3.25 vlvulas de dilvio (de sistemas de gua nebulizada): Vlvula de descarga de gua sob presso deabertura total, normalmente fechada, de acionamento manual ou automtico, ativada por um sistema automticode deteco, destinada a permitir o fluxo de gua para os bicos de nebulizao.

    3.26 sistema fixo de inundao total com CO2: Instalao fixa constituda de baterias de cilindros de CO2,tubulao, vlvulas, difusores, rede de deteco, sinalizao e alarme; painel de comando e acessrios, destinadaa extinguir um incndio por abafamento, atravs de descarga de CO2 no interior de um recinto fechado quecontm o equipamento protegido.

    3.27 inundao total em sistemas com CO2: Descarga de CO2, atravs de difusores fixos no interior do recintoque contm o equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentraodeterminada de gs a ser atingida em tempo determinado.

    3.28 alarme de incndio: Dispositivo de acionamento automtico e desligamento manual, destinado a alertar aexistncia de um incndio no risco protegido.

    3.29 bateria de cilindros de CO2 (em sistemas com CO2 por inundao total): Conjunto de cilindros de CO2ligados por conexes flexveis ao coletor de distribuio de gs.

    3.30 cabea de descarga operada por presso (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo fixoadaptado na vlvula do cilindro de CO2, para possibilitar sua abertura e conseqente descarga ininterrupta do gs. acionado por pressurizao de CO2 proveniente do cilindro-piloto.

    3.31 cabea eltrica de comando (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo de comandoeltrico destinado a acionar vlvulas direcionais e/ou vlvulas de descarga dos cilindros-piloto de CO2.

    3.32 chave de bloqueio (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo de acionamento manualdestinado a bloquear temporariamente o disparo automtico do sistema fixo de CO2.

    3.33 cilindro de CO2 (em sistemas com CO2 por inundao total): Vaso vertical de forma cilndrica construdaem ao, equipado com vlvula de descarga, tubo-sifo, dispositivo de segurana e tampa de proteo para vlvulade descarga, destinado a armazenar CO2 em condies de alta-presso, normalmente com capacidade para 45 kg.

    3.34 cilindro-piloto de CO2 (em sistemas com CO2 por inundao total): Cilindro de CO2 integrante dabateria de cilindros, cuja vlvula de descarga acionada por um dispositivo de comando destinado a estabelecer ofluxo inicial de CO2 para abrir por presso as cabeas de descarga dos demais cilindros da bateria.

    3.35 comutador de presso (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo de funcionamento sobpresso de CO2, destinado a ativar sistemas e dispositivos de sinalizao e alarme e a ligar ou desligar circuitoseltricos de alimentao de equipamentos.

    3.36 difusor de CO2 (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo de instalao fixa, equipado comespalhador de orifcios calibrados, destinado a proporcionar a descarga de CO2 sem congelamento interno e comespalhamento uniforme.

    3.37 dispositivo de segurana (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo fixo defuncionamento automtico, instalado no coletor de distribuio da bateria de cilindros ou nas vlvulas de descargados cilindros, destinado a aliviar sobrepresses.

    3.38 gs carbnico ou dixido de carbono (CO2): Gs no corrosivo, eletricamente no condutivo, incolor einodoro nas condies normais, armazenado na forma liquefeita sob presso, adequado para extino do fogo porreduo da concentrao de oxignio e/ou da fase gasosa do combustvel no ar (abafamento) at o ponto queimpede ou interrompe a combusto. Descarregado na atmosfera, forma uma nuvem branca de partculas degelo-seco e vapor de gua no ar.

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    3.39 listagem confivel (em sistemas com CO2 por inundao total): Listagem de dados e caractersticas deprojeto de equipamentos ou dispositivos, publicada pelo fabricante e reconhecida por rgos regulamentadores ounormativos, aceita pelo proprietrio da instalao ou seu proposto legal designado.

    3.40 ramal de distribuio de CO2 (em sistemas com CO2 por inundao total): Parte da tubulao contidano recinto protegido, na qual esto conectados os difusores de CO2.

    3.41 rede de deteco, sinalizao e alarme (em sistemas com CO2 por inundao total): Conjunto dedispositivos de atuao automticos destinados a detectar calor, fumaa ou chama, e a atuar em equipamentos deproteo e dispositivos de sinalizao e alarme.

    3.42 vlvula direcional (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo fixo instalado na tubulao,que permite o direcionamento de CO2 para o risco protegido, sempre que a lateral de cilindros atender a mais deum risco.

    3.43 vlvula de purga (em sistemas com CO2 por inundao total): Dispositivo fixo instalado no coletor dedistribuio de gs que purga na atmosfera pequenas quantidades de CO2 que porventura venham a vazar doscilindros para o interior no coletor de distribuio de gs. Seu fechamento automtico para a prpria presso deCO2, quando disparado.

    3.44 conjunto hidrante e lquido gerador de espuma sinttica: Conjunto composto por um hidrante fixo, dotipo horizontal ou tipo coluna, dotado de vlvulas-gaveta e adaptadores tipo engate rpido, mangueiras, armriopara abrigo de mangueiras, sistema de bombeamento para aumentar a presso de gua, e equipamento providode tanque, fabricado em fibra de vidro para armazenar o lquido gerador de espuma sinttica.

    3.45 fluidos resistentes ao fogo: Fluidos dieltricos, para uso em transformadores ou outros equipamentos,que possuem ponto de combusto mnimo de 300C.

    3.46 preveno de incndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para evitar que oincndio venha a ocorrer.

    3.47 extino de incndio: Quando aqui empregado, este termo significa apagar um incndio com o usoapropriado de meios adequadamente dimensionados.

    3.48 proteo contra exposio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para minimizar,durante um certo perodo de tempo, a influencia e danos conseqentes de um incndio, de um determinadoequipamento, sobre outros equipamentos e instalaes.

    3.49 controle de propagao de incndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios paracontrolar, durante um certo perodo de tempo, a intensidade do incndio.

    3.50 proteo aprimorada: Introduo de protees adicionais ao projeto do equipamento, de modo que estevenha a possuir maior segurana contra exploso, incndios ou riscos associados aos arcos eltricos,sobrecorrentes e curto-circuitos.1)

    4 Requisitos gerais

    4.1 Elaborao de projetos de implantao de subestaes eltricas de gerao, transmisso edistribuio

    4.1.1 Para casos no cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979.

    ____________________________

    1) Para mais informaes sobre aplicaes, detalhes construtivos e exemplos de proteo aprimorada, consultar Factory MutualGlobal 3990 Property loss prevention data sheets Transformers Revised may 2003.

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    4.1.2 Os aspectos tcnicos legais recomendados pelas NR 10 e NR 23, bem como os regulamentados peloCorpo de Bombeiro e Cdigos de Obras Municipais, devem ser obrigatoriamente observados.2)

    A aplicao desta Norma em subestaes eltricas convencionais deve ser precedida de uma anlise de risco deincndio da subestao, a fim de se verificar sua adequao.

    4.1.3 As distncias eltricas entre as partes do sistema e partes energizadas no devem ser menores que asespecificadas na ABNT NBR 14039 e na IEC 61936.

    4.2 Sistemas fixos automticos de CO2 pelo mtodo de inundao total, para proteo detransformadores e reatores de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios)

    Para demais condies e requisitos, ver ABNT NBR 12232.

    4.3 Sistemas fixos automticos de gua nebulizada para proteo contra incndio detransformadores e reatores de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios)

    Para demais condies e requisitos, ver ABNT NBR 8674

    4.4 Sistemas fixos automticos de preveno contra exploses e incndios pordespressurizao, drenagem e agitao de leo, em transformadores e reatores de potncia(projeto, instalao, manuteno e ensaios)

    Para demais condies e requisitos, ver ABNT NBR 8222.

    4.5 Conjunto hidrante e lquido gerador de espuma sinttica para proteo contra incndio emtransformador e reator de potncia (projeto, instalao, manuteno e ensaios)

    Em estudo.

    5 Requisitos especficos para a elaborao de projetos de implantao de subestaeseltricas convencionais, atendidas e no atendidas de sistemas de transmisso

    5.1 Requisitos das edificaes

    5.1.1 Requisitos gerais

    5.1.1.1 Arranjo fsico da subestao

    5.1.1.1.1 Deve ser prevista a separao fsica entre edificaes, entre equipamentos e edificaes, e entreequipamentos que apresentem considervel risco de incndio e exploso.

    5.1.1.1.2 Todas as edificaes de apoio operacional devem ser previstas em reas especificadas separadasfisicamente da casa de controle e das instalaes de ptio.

    5.1.1.1.3 Devem ser previstas vias livres para acesso de viaturas para combate a incndio.

    _____________________________

    2) Quanto necessidade para a regulamentao de proteo contra incndio, para efeitos de seguro contra incndio daedificao, deve ser consultada a Circular SUSEP n 006/92, constante da Tarifa do Seguro Incndio do Brasil TSIB.

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    5.1.1.2 Requisitos construtivos

    Todas as edificaes devem ser de construo superior, conforme definido na seo 3.

    5.1.1.3 Instalaes eltricas auxiliares de fora

    Devem ser de acordo com as ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5418, ABNT NBR 9442, ABNT NBR 14039,ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22,ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25 e NR 10.

    5.1.1.4 Vias para passagem de cabos

    As aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos devem ser fechadas com barreiras de proteoincombustvel, visando evitar a transferncia de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O sistemaempregado deve apresentar resistncia mnima ao fogo de 2 h, comprovada atravs de ensaios de tipo, sercompatvel com o meio onde for instalado, ser moldvel e de fcil remoo, isolante trmico e dieltrico e nodeteriorar, quando em contato com material isolante dos cabos eltricos (ver figura 1).

    a) Abertura para passagem de cabos em feixe

    b) Abertura para passagem de cabos entre ambientes e locais isolados

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    c) Abertura para passagem de cabo individual

    Figura 1 Aberturas para passagem de cabos

    5.1.1.5 Aberturas

    As portas e janelas de vidro, quando houver, devem ser posicionadas para abrir respectivamente, no sentido desada e para o exterior.

    5.1.1.6 Instalao de climatizao

    As instalaes de ar-condicionado, ventilao, aquecimento e exausto, sob o ponto de vista de proteo contraincndios, devem atender aos requisitos das NFPA 90 A e UL 555, quando previstos amortecedores corta-fogo.

    5.1.2 Requisitos especficos da casa de controle

    5.1.2.1 Geral

    S devem ser empregados mveis e utenslios fabricados com materiais incombustveis ou no mnimoautoextinguveis.

    5.1.2.2 Sala de baterias

    5.1.2.2.1 A concentrao mxima permitida de hidrognio no ambiente, gerada em decorrncia dofuncionamento das baterias, no deve ser maior que 1% do volume do ar ambiente.

    5.1.2.2.2 Quando houver sistema de exausto forada, deve-se prever que o seu funcionamento seja de formaininterrupta e possua intertravamento com o processo de carga e descarga das baterias. Recomenda-se que oacionamento possa ser feito por meio de detector de concentrao de hidrognio no ambiente e alarme daocorrncia.

    5.1.2.2.3 A instalao eltrica, no ambiente da sala de bateria, deve atender aos requisitos da ABNT NBR 5418.

    5.1.2.3 Salas, galerias, canaletas e tneis de cabos

    5.1.2.3.1 A instalao de cabos, quanto propagao de incndio, deve estar de acordo com o disposto naABNT NBR 5410.

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    5.1.2.3.2 O p-direito das salas, galerias e tneis deve ser no mnimo 2 m, considerado entre o piso e o teto.O arranjo fsico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de respirao autnoma, adesocupao imediata e a extino de incndio com a utilizao de extintores portteis.

    5.1.2.3.3 Deve ser prevista ventilao natural completada por ventilao forada, de acordo com os requisitosda NFPA 90A.

    5.1.2.3.4 As salas, galerias e tneis devem possuir sistemas de iluminao de emergncia de acordo com osrequisitos da ABNT NBR 10898.

    5.1.2.3.5 As figuras 2 e 3 mostram exemplos de alternativas para vedao dos cabos contra o risco de incndioou alastramento das chamas.

    Figura 2 Exemplo de vedao de cabos posicionados em bandejas, dentro de salas, galerias ou tneis

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    a) Com aplicao de caixas de areia em canaletas internas

    b) Com aplicao de duto vedado, em canaletas externas

    Figura 3 Barreiras em canaletas de cabos

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    5.1.2.4 Escritrio, almoxarifado, oficina e copa

    5.1.2.4.1 As paredes limtrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo o mobilirio de fabricao emmaterial incombustvel e em quantidade mnima necessria.

    5.1.2.4.2 Os materiais e produtos inflamveis devem ser mantidos em locais especficos, isolados, protegidos esinalizados com rotulao especfica.

    5.1.2.4.3 A instalao de gs inflamvel (GLP) deve prever recipiente de armazenamento em local externo,protegido e ventilado, bem como as tubulaes para transportes do gs devem ser de metal e equipadas comdispositivo para isolamento do fornecimento.

    5.1.3 Requisitos especficos das edificaes de apoio operacional

    5.1.3.1 Casa do grupo gerador de emergncia

    5.1.3.1.1 Os painis de controle devem ser instalados de forma a constiturem riscos de incndio independente,conforme 3.8.

    5.1.3.1.2 Devem ser previstas, prximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de leocombustvel, que devem encaminhar os resduos para caixa coletora.

    5.1.3.1.3 Deve ser prevista ventilao natural, podendo ser completada por ventilao forada, de acordo comos requisitos da NFPA 90 A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja o acmulode vapores combustveis.

    5.1.3.1.4 A necessidade de classificao de rea conforme a IEC 60079-10 ou Norma Brasileira equivalente,nas salas de geradores e nas casas de bombas com motores a diesel, deve ser avaliada levando-se emconsiderao as condies do local ( drenagem, ventilao natural ou forada etc).

    5.1.3.1.5 A instalao de descarga de gases de motor do gerador deve possuir proteo trmica e a descargade gases deve ser realizada para rea externa da edificao.

    5.1.3.1.6 O banco de baterias do motor do gerador deve ser instalado em local protegido e ventilado, podendoestar situado no prprio compartimento do gerador (ver 3.8).

    5.1.3.1.7 O tanque de leo combustvel, para alimentao do motor do gerador, deve ser instalado em localexterno da edificao, sinalizado, protegido contra intempries, provido de drenagem, suspiro, aterramento emeios de coleta de resduos ou vazamento de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7821 e da NFPA 37.

    5.1.3.2 Casa de bombas

    5.1.3.2.1 Bombas de incndio, com motores de combusto interna de caractersticas semelhantes a motores degrupos geradores, devem atender aos requisitos de 5.1.3.1.

    5.1.3.2.2 Os painis de controle e comando das bombas de incndio devem ser independentes, situados emlocais ventilados, de fcil acesso (ver 3.8).

    5.1.3.3 Casa de compensador sncrono

    5.1.3.3.1 A edificao deve ser prova de exploso, quando necessrio.

    5.1.3.3.2 Os painis de controle e comando dos compensadores sncronos, quanto sua localizao, devematender o disposto em 3.8.

    5.1.3.3.3 O arranjo fsico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com aparelho derespirao autnoma, a desocupao imediata e a extino de incndio com a utilizao de extintores portteis.

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    5.1.3.3.4 O local de armazenamento de cilindros de hidrognio deve ser protegido contra intempries, ventiladoadequadamente e sinalizado, alertando-se sobre o risco de exploso.

    5.1.3.4 Oficina eletromecnica

    O arranjo fsico deve prever reas de circulao, de acesso a equipamentos de extino de incndio, locais paramanuteno de equipamentos e de armazenamento de materiais, bem como intercomunicao com outrasinstalaes de apoio operacional. Os acessos devem ser protegidos por meio de portas tipo corta-fogo, de acordocom a ABNT NBR 11711.

    5.2 Requisitos de equipamentos e instalaes de ptio

    5.2.1 Requisitos gerais

    Os equipamentos que apresentam risco de incndio em potencial devem atender s condies de separaofsica (ver 3.8) e de isolamento (ver 3.9).

    5.2.2 Requisitos especficos de equipamentos e instalaes

    5.2.2.1 Cubculos

    5.2.2.1.1 Os cubculos devem atender aos requisitos de segurana contra exploso e incndio conforme aNR 10. As muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para alta-tenso.

    5.2.2.1.2 O ambiente interno dos cubculos deve ser estanque, ou seja, quando existirem equipamentosrefrigerados ou isolados a leo, eventuais vazamentos devem ficar retidos de forma segura. As aberturas parapassagem de cabos podem ser vedadas conforme 5.1.1.4.

    5.2.2.2 Transformadores e reatores de potncia

    As conseqncias de incndios e exploses em transformadores e reatores causadas por arcos eltricos internosso freqentemente severas devido grande quantidade de energia envolvida e as sobrepresses decorrentes.Deve ser considerada a possibilidade de que leo em chamas e partes slidas sejam arremessados a certadistncia durante uma exploso. Deve ser dada ateno ao uso de transformadores com proteo aprimorada,conforme definida na seo 3, e ao projeto das obras civis para que o local da eventual evacuao de leo egases em chamas no esteja localizado de forma tal a realimentar o fogo.

    Os transformadores e reatores de potncia devem ser instalados, de preferncia, externamente s edificaes,sobre bacias de conteno (ver 5.4.5) e separados fisicamente (ver 3.8), de modo a prevenir que a queima de umtransformador ou reator de potncia cause risco de incndio a outros equipamentos ou objetos.

    Devem ser consideradas distncias mnimas entre os transformadores ou reatores de potncia e edificaes ououtros equipamentos conforme indicado nas tabelas 1 e 2. Caso no seja possvel aplicar as distncias mnimasindicadas nas referidas tabelas, deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo, conforme 5.4.4.4.

    As distncias horizontais indicadas na tabela 1 so medidas a partir da lateral do transformador nos seguintescasos:

    transformadores utilizando fluidos resistentes ao fogo;

    transformadores contendo volume de leo mineral menor que 2 000 L e onde no for necessrio declive dosolo ao dique.

    Para transformadores contendo volume de leo mineral maior ou igual a 2 000 L, as distncias horizontaisindicadas na tabela 1 devem ser consideradas a partir da borda do dique ou bacia de conteno (ver figura 4).

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    Tabela 1 Distncias mnimas de separao entre transformadores e reatores a edificaes

    Distncia HorizontalVolume de

    lquido isolanteEdificaes

    resistentes ao fogopor 2 h

    Edificaes nocombustveis

    Edificaescombustveis

    DistnciaverticalTipo do lquido isolante

    do transformador

    L m m m m

    < 2 000 1,5 4,6 7,6 7,6

    > 2 000

    e

    < 20 000

    4,6 7,6 15,2 15,2leo mineral

    > 20 000 7,6 15,2 30,5 30,5

    < 38 000 1,5 1,5 7,6 7,6Fluido resistente aofogo Transformadorsem proteoaprimorada

    > 38 000 4,6 4,6 15,2 15,2

    Fluido resistente aofogo Transformadorcom proteoaprimorada

    No se aplica 0,9 0,9 0,9 1,5

    Tabela 2 Distncias mnimas de separao entre transformadores e reatores a equipamentos

    Tipo do lquido isolante do transformadorVolume de lquido isolante

    L

    Distncia

    m

    leo mineral < 2 000 1,5

    leo mineral < 2 000 1,5

    leo mineral entre 2 000 e 20 000 inclusive 7,6

    leo mineral > 20 000 15,2

    Fluido resistente ao fogo Transformador semproteo aprimorada < 38 000 1,5

    Fluido resistente ao fogo Transformador semproteo aprimorada > 38 000 7,6

    Fluido resistente ao fogo Transformador comproteo aprimorada No se aplica 0,9

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    H1

    H2

    H1

    H2

    Transformador isolado aleo mineral

    Dique

    Construono combustvel

    H1 se aplica a transformadores com volume de leo mineral menor que 2 000 L e onde no for necessrio declive do soloao dique. A distncia horizontal medida do transformador edificao.

    H2 se aplica a transformadores com volume de leo maior ou igual a 2 000 L. A distncia horizontal medida do dique edificao.

    Figura 4 Distncias mnimas de separao entre transformador isolado a leo mineral e edificao

    5.2.2.2.1 A passagem de estruturas sobre transformadores ou reatores de potncia deve se restringir sessenciais.

    5.2.2.2.2 Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo no devem ser utilizadas como meio de suporte deequipamentos, tais como: barramentos, isoladores, suportes, pra-raios e outros.

    5.2.2.2.3 Locais ou reas especficas devem ser previstos para instalao dos dispositivos de comando eacionamento dos sistemas fixos de proteo contra incndios.

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    5.2.2.3 Canaletas de cabos

    5.2.2.3.1 Meios de isolamento devem ser previstos de modo a evitar a penetrao de leo isolante ou detritosnas canaletas.

    5.2.2.3.2 Canaletas distintas devem ser previstas para obrigar cabos e tubulaes, sendo utilizados suportes dematerial incombustvel. Admite-se a utilizao de barreiras de proteo, conforme 3.9 e figura 1-c.

    5.3 Outras instalaes

    Todas as demais edificaes, como oficina eletromecnica, almoxarifado e depsitos, no contempladas em 5.1.3,devem constituir riscos de incndio e ser isoladas das demais instalaes (ver 3.8).

    5.4 Sistemas e equipamentos de proteo contra incndio

    5.4.1 Requisitos bsicos para edificaes

    5.4.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificaes de apoio operacional devem ser protegidoscontra o risco de incndio por sistema de extintores de incndio, nos termos definidos na ABNT NBR 12693 e poriluminao de emergncia, de acordo com a ABNT NBR 10898, ou por sistema similar prprio, previsto nainstalao.

    5.4.1.2 Em funo da anlise de risco de incndio e da importncia da subestao no sistema de transmisso,esta pode vir a ter sistemas de proteo contra incndios complementares, para a sua proteo.

    5.4.2 Casa de controle

    5.4.2.1 Os quadros de superviso e comando dos sistemas fixos de proteo contra incndio da subestaodevem estar localizados na sala de controle ou em rea de superviso contnua. A sinalizao, luminosa e sonora,de funcionamento dos quadros, deve ser diferente de outras existentes no local.

    5.4.2.2 Os meios de comunicao entre a sala de controle e o ptio devem ser previstos, bem como outrassubestaes prximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou outras entidades de atendimento.

    5.4.2.3 Quando o risco de incndio existente na instalao orientar para necessidade da utilizao de sistemafixo de proteo por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12.

    5.4.3 Casa de compensadores sncronos

    Quando os compensadores sncronos forem do tipo resfriados a hidrognio (H3), os ambientes onde estivereminstalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulaes de gs devemser providos de meios para deteco de vazamentos. As instalaes devem atender aos requisitos da NFPA 50 A.

    5.4.4 Requisitos bsicos de proteo contra incndio

    5.4.4.1 Extintores de incndio sobre rodas

    Os extintores devem ser dimensionados conforme a ABNT NBR 12693.

    5.4.4.1.1 Os conjuntos de transformadores, de reatores de potncia e reguladores de tenso, bem comounidades individuais destes equipamentos, devem ser protegidos com extintores de incndio de p qumico comcapacidade de 50 kg.

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    5.4.4.1.2 Os extintores devem ser instalados em locais de fcil acesso, sinalizados, abrigados contraintempries e identificados.

    Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfcies irregulares, porexemplo locais com brita, possuindo dimetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de p qumicoseco base de bicarbonato de sdio (faixa II de operao), conforme a ABNT NBR 10721.

    5.4.4.2 Extintores de incndio portteis

    As edificaes de uma subestao devem ser protegidas, de preferncia, por extintores de incndio portteis degs carbnico (CO2) e p qumico seco base de bicarbonato de sdio (faixa II de operao), de acordo com aABNT NBR 12693.

    5.4.4.3 Barreiras de proteo

    As barreiras de proteo devem ser instaladas para separao de riscos de incndio.

    5.4.4.4 Parede tipo corta-fogo

    5.4.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as seguintes dimenses para transformadores e reatores depotncia:

    a) para transformadores, a altura deve ser de 0,40 m acima do topo do tanque conservador de leo;

    b) para reatores de potncia, a altura deve ser de 0,60 m acima do topo de tanque;

    c) o comprimento total da parede deve no mnimo ultrapassar o comprimento total do equipamento protegido em0,60 m;

    d) a distncia livre mnima de separao fsica entre a parede e o equipamento protegido deve ser 0,50 m;

    e) para edificaes e equipamentos, quando a distncia livre de separao fsica for inferior a 8,0 m, a paredecorta- fogo deve atender aos requisitos da IEC 61936.

    5.4.4.4.2 Para edificaes e equipamentos, quando a distncia livre de separao fsica for inferior a 8 m,devem ser considerados os seguintes critrios:

    a) a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, no deve atingir equipamentos,edificaes ou vias de trnsito de pessoas;

    b) a parede no deve permitir a passagem de calor e chamas para locais prximos.

    5.4.4.4.3 Para edificaes e equipamentos, quando a distncia livre de separao fsica for superior a 15 m,no h necessidade de separ-los, interpondo-se parede tipo corta-fogo.

    NOTA A forma de aplicao das paredes tipo corta-fogo est exemplificada na figura 5.

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    a) Separao por rea fsica livre

    b) Separao por parede corta-fogo entre edificao e equipamento

    c) Separao por parede corta-fogo entre equipamentos

    Figura 5 Tipos de separao

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    5.4.5 Bacia de conteno e drenagem de leo

    5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potncia devem ser instalados sobre bacias de conteno(ver 5.2.2.2). A finalidade da bacia de conteno receber o leo do equipamento, em eventual vazamento, e asguas da chuva e do sistema de proteo contra incndios.

    5.4.5.2 A bacia de conteno e drenagem de leo deve ser preenchida com pedra britada nmero 3 (19 mm a38 mm).

    5.4.5.3 A bacia deve ter dimenses tais que excedam em 0,5 m a projeo do equipamento e o seu volumedeve ser igual ao volume do leo contido no respectivo equipamento. O volume til, aps a colocao da pedrabritada, deve ser no mnimo 40% do volume da bacia.

    5.4.5.4 No seu ponto mais baixo, as bacias devem ter uma caixa de captao que permita a sada da misturagua + leo para a tubulao de coleta da caixa separadora de leo.

    5.4.5.5 As caixas de captao devem ter em sua parte superior uma grelha que impea a entrada da pedrabritada.

    5.4.5.6 O fluido drenado deve ser encaminhado para sistema coletor especfico, que permita separar a gua eo leo isolante.

    5.4.6 Caixa separadora de leo

    A caixa separadora de leo tem como objetivo armazenar o leo e possibilitar a drenagem da gua, tendo asseguintes caractersticas:

    a) permitir fcil retirada do leo isolante drenado;

    b) permitir a drenagem da gua;

    c) apresentar resistncia corroso pela gua e pelo leo isolante;

    d) possuir meios com proteo que possibilitem a inspeo interna;

    e) apresentar capacidade mnima correspondente vazo do leo vertido do maior transformador ou reator depotncia do banco.

    NOTA O separador deve ser previsto em rea especfica, separado de outras instalaes e equipamentos.

    5.4.7 Sistemas fixos automticos para proteo contra incndios

    Quando previstos para proteo de transformadores e reatores de potncia, devem ser de acordo com esta Normae demais normas indicadas na seo 1.

    5.4.8 Sistema de hidrantes

    Quando previsto para proteo de instalaes de ptio ou edificaes, deve ser de acordo com aABNT NBR 13714

    5.4.9 Sistema de deteco e alarme de incndio

    Quando previsto para a proteo de edificaes, deve ser de acordo com a ABNT NBR 9441.

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    5.5 Requisitos para transformao de subestaes do tipo atendida para no atendida

    No caso de transformao operacional de subestaes do tipo atendida para no atendida, providnciasadicionais devem ser tomadas para o atendimento dos aspectos de proteo contra incndio, tais como:

    a) aplicao de sistemas para deteco, alarme e extino de incndios, de funcionamento automtico;

    b) superviso e controle distncia dos sistemas de proteo contra incndio;

    c) monitorao e controle de ambientes sujeitos a incndio de gases explosivos.

    6 Ensaios

    Os ensaios esto especificados nas normas indicadas na seo 1.

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