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Válida a partir de edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA © ABNT 2012 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 25 páginas 14725-4 Segunda 03.08.2012 03.09.2012 Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Parte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) Chemicals — Information about safety, health and environment Part 4: Safety Data Sheet (SDS) for chemicals 71.100 03592-3 ABNT NBR 14725-4:2012 Exemplar para uso exclusivo - Rita de Cassia Cavalcanti de Souza - 284.683.738-42 (Impresso: 06/08/2012) Norma disponibilizada gratuitamente através de Convênio ABNT - ABIQUIM

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Produtos químicos — Informações sobresegurança, saúde e meio ambiente Parte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ)

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ABNT NBRNORMA BRASILEIRA

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Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambienteParte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ)

Chemicals — Information about safety, health and environmentPart 4: Safety Data Sheet (SDS) for chemicals

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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................ivIntrodução ...........................................................................................................................................vi1 Escopo ................................................................................................................................12 Referências normativas .....................................................................................................13 Termos e defi nições ...........................................................................................................14 Aspectos gerais ..................................................................................................................15 Conteúdo e modelo geral de uma FISPQ .........................................................................2Bibliografi a .........................................................................................................................................25

AnexosAnexo A (normativo) Instruções para a elaboração de uma FISPQ .................................................4Anexo B (informativo) Modelo orientativo de FISPQ de substância ou mistura ...........................20

TabelaTabela A.1 – Valores de corte/limites de concentração para cada classe de perigo à saúde

e ao meio ambiente ............................................................................................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14725-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10), pela Comissão de Estudo de Informações de Segurança, Saúde e Meio Ambiente Relacionados a Produtos Químicos (CE-10:101.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 05.04.2012 a 04.06.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 14725-4.

A ABNT NBR 14725, sob o título geral “Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente”, tem previsão de conter as seguintes partes:

⎯ Parte 1: Terminologia;

⎯ Parte 2: Sistema de classifi cação de perigo;

⎯ Parte 3: Rotulagem;

⎯ Parte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14725-4:2009), a qual foi tecnicamente revisada.

AVISO

Para as substâncias:

As fi chas de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) existentes podem estar de acordo com a edição anterior desta Norma (ABNT NBR 14725:2009) ou devem ser elaboradas de acordo com esta edição antes de 03.02.2013 (180 dias após a data de publicação desta nova edição). A partir de 03.02.2013 (180 dias), as fi chas de informações de segurança de produtos químicos devem estar de acordo apenas com esta edição (ABNT NBR 14725-4:2012).

Para as misturas:

As fi chas de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) existentes podem estar de acordo com as edições anteriores desta Norma (ABNT NBR 14725:2005 ou ABNT NBR 14725:2009) ou devem ser elaboradas de acordo com esta edição até 31.05.2015. A partir de 01.06.2015, as FISPQ devem estar de acordo apenas com esta edição (ABNT NBR 14725-4:2012).

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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This part of ABNT NBR 14725 provides information on how to prepare a safety data sheet for chemical products (SDS).

Specifi cally, this part of ABNT NBR 14725 defi nes:

— the general presentational model for SDS;

— the 16 mandatory sections;

— the numbering and sequence of the sections;

— the information and subheadings to be fi lled in, in SDS, and the conditions of their applicability or utilization.

This part of ABNT NBR 14725 does not establish a fi xed format for SDS.

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Introdução

A fi cha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) fornece informações sobre vários aspectos da substância ou mistura quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. A FISPQ fornece, para esses aspectos, conhecimentos básicos sobre os produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. Em alguns países, essa fi cha é chamada de Safety Data Sheet (SDS) ou Material Safety Data Sheet (MSDS). Ao longo desta parte da ABNT NBR 1 4725, o termo FISPQ será utilizado. A FISPQ também é conhecida como Ficha de/com Dados de Segurança (FDS).

A FISPQ é um meio de o fornecedor transferir informações essenciais sobre os perigos de uma subs-tância ou uma mistura (incluindo informações sobre o transporte, manuseio, armazenagem e ações de emergência) ao usuário desta, possibilitando a ele tomar as medidas necessárias relativas à segu-rança, saúde e meio ambiente. A FISPQ também pode ser usada para transferir essas informações para trabalhadores, empregadores, profi ssionais da saúde e segurança, pessoal de emergência, agências governamentais, assim como membros da comunidade, instituições, serviços e outras partes envolvidas com o produto químico.

Esta parte da ABNT NBR 14725 estabelece condições para criar consistência no fornecimento de infor-mações sobre questões de segurança, saúde e meio ambiente, relacionadas à substância ou mistura.

Para estabelecer uniformidade, certos requisitos foram defi nidos sobre a forma como as informações relativas à substância ou mistura devem ser apresentadas (por exemplo, a terminologia, a numeração e a sequência das seções).

Esta parte da ABNT NBR 14725 permite fl exibilidade para adaptar diferentes sistemas de edição e trans-missão de texto.

As obrigações do usuário de uma FISPQ vão além da abrangência desta parte da ABNT NBR 14725. No entanto, algumas delas estão incluídas para que seja feita uma diferença clara entre as obrigações do fornecedor da FISPQ e aquelas do usuário da FISPQ.

A ABNT NBR 14725 constitui parte do esforço para a aplicação do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) de informação de segurança de produtos químicos perigosos.

O Decreto 2657, de 03 de julho de 1998, que promulgou a Convenção 170 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estabelece algumas responsabilidades de implementação da ABNT NBR 14725.

A elaboração da ABNT NBR 14725 foi embasada pelas seguintes premissas básicas do Globally Harmonized System of Classifi cation and Labelling of Chemicals (GHS):

— a necessidade de fornecer informações sobre substâncias ou misturas perigosas relativas à segurança, à saúde e ao meio ambiente;

— o direito do público-alvo de conhecer e de identifi car as substâncias ou misturas perigosas que utilizam e os perigos que elas oferecem;

— a utilização de um sistema simples de identifi cação, de fácil entendimento e aplicação, nos diferentes locais onde as substâncias ou misturas perigosas são utilizadas;

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— a necessidade de compatibilização deste sistema com o critério de classifi cação para todos os perigos previstos pelo GHS;

— a necessidade de facilitar acordos internacionais e de proteger o segredo industrial e as informa-ções confi denciais;

— a capacitação e o treinamento dos trabalhadores; e

— a educação e a conscientização dos consumidores.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14725-4:2012

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Pro dutos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambienteParte 4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ)

1 Escopo

Esta parte da ABNT NBR 14725 apresenta informações para a elaboração de uma fi cha de informa-ções de segurança de produto químico (FISPQ).

Esta parte da ABNT NBR 14725 defi ne especifi camente:

— o modelo geral de apresentação da FISPQ;

— as 16 seções obrigatórias;

— a numeração e sequência das seções;

— as informações a serem preenchidas na FISPQ e as condições de sua aplicabilidade ou utilização.

Esta parte da ABNT NBR 14725 não defi ne um formato fi xo para a FISPQ.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 14725-1, Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 14725-2, Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –Parte 2: Sistema de classifi cação de perigo

3 Termos e defi nições

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 14725, aplicam-se os termos e defi nições da ABNT NBR 14725-1.

4 Aspectos gerais

Uma FISPQ deve ser aplicada a uma substância ou mistura como um todo.

A FISPQ não é um documento confi dencial. Não é necessário informar a composição completa do pro-duto químico, porém, para não comprometer a saúde e a segurança dos usuários e a proteção do meio ambiente, as informações referentes ao(s) perigo(s) de ingrediente(s) ou impureza(s), ainda que conside-radas confi denciais, devem ser fornecidas.

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As condições adotadas para a proteção do segredo industrial não podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores ou consumidores e a proteção do meio ambiente. Por este motivo, os perigos associados aos produtos químicos perigosos protegidos por estes critérios devem ser divulgados na FISPQ, ainda que as informações relativas à composição do produto químico perigoso não sejam completamente fornecidas.

O fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ completa, na qual estão relata-das informações pertinentes quanto à segurança, saúde e meio ambiente. O fornecedor tem o dever de manter a FISPQ sempre atualizada e tornar disponível ao usuário/receptor a edição mais recente. No caso de alterações na composição do produto químico que impliquem alteração na sua classifi ca-ção de perigo, porém com manutenção do nome comercial, o fornecedor deve disponibilizar as diver-sas versões da FISPQ, para os produtos disponíveis no mercado, assegurando a correta utilização do produto químico correlacionado com a sua respectiva FISPQ.

Para a elaboração da FISPQ são exigidos conhecimentos técnicos específi cos da substância ou mistura em relação aos requisitos desta parte da ABNT NBR 14725.

A FISPQ deve ser elaborada por uma pessoa qualifi cada, que leve em conta, na medida do possível, as necessidades específi cas e os conhecimentos dos usuários do produto. Os fornecedores das substâncias e misturas devem garantir que os responsáveis pela elaboração das FISPQ receberam formação apropriada.

A FISPQ deve estar escrita em uma linguagem simples, clara e rigorosa, evitando-se o uso de gírias, siglas ou abreviaturas. Expressões vagas e que induzam ao erro não podem ser usadas. Frases como “pode ser perigoso”, “não causa efeitos sobre a saúde”, “seguro na maioria das condições de uso” ou “inócuo” também não são recomendadas.

O usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma avaliação de riscos, tendo em vista as condições de uso da substância ou mistura, por tomar as medidas de precaução necessárias em uma dada situação de trabalho e por manter os trabalhadores informados quanto aos perigos pertinentes no seu local de trabalho.

O usuário da FISPQ é responsável por escolher a melhor maneira de informar e treinar os trabalhado-res, quanto a no mínimo identifi cação da substância ou mistura, composição, identifi cação dos perigos, medidas de primeiros-socorros, medidas de combate a incêndio, medidas de controle para derrama-mento ou vazamento, instruções para manuseio e armazenamento, medidas de controle de exposição e proteção individual, as informações sobre estabilidade e reatividade, as informações toxicológicas, ecológicas e as considerações sobre tratamento e disposição. Quando formular as instruções especí-fi cas para o local de trabalho, o receptor deve levar em consideração as recomendações pertinentes da FISPQ de cada substância ou mistura.

As informações quantitativas contidas na FISPQ devem ser expressas pelo Sistema Internacional de Unidades (SI).

NOTA A FISPQ serve de base para a elaboração do rótulo e da fi cha de emergência, não substituindo estes documentos.

5 Conteúdo e modelo geral de uma FISPQ

Uma FISPQ deve fornecer as informações sobre a substância ou mistura nas seções abaixo, cujos títulos-padrão, numeração e sequência não podem ser alteradas:

1 Identifi cação

2 Identifi cação de perigos

3 Composição e informações sobre os ingredientes

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4 Medidas de primeiros-socorros

5 Medidas de combate a incêndio

6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

7 Manuseio e armazenamento

8 Controle de exposição e proteção individual

9 Propriedades físicas e químicas

10 Estabilidade e reatividade

11 Informações toxicológicas

12 Informações ecológicas

13 Considerações sobre destinação fi nal

14 Informações sobre transporte

15 Informações sobre regulamentações

16 Outras informações

Cada seção da FISPQ correspondente ao seu título-padrão deve ser preenchida de acordo com as ins-truções e recomendações do Anexo A.

Um modelo orientativo de FISPQ é dado no Anexo B.

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Anexo A(normativo)

Instruções para a elaboração de uma FISPQ

As instruções deste Anexo devem ser seguidas para a elaboração de uma FISPQ. O propósito deste Anexo é assegurar que o conteúdo de cada uma das seções relacionadas habilite os usuários a tomar as medidas necessárias relativas à segurança, saúde e meio ambiente.

As 16 seções da FISPQ devem ser preenchidas de acordo com as recomendações e requisitos deste Anexo.

Cada seção da FISPQ pode ser subdividida através de subtítulos. No entanto, ao contrário dos 16 títulos-padrão, os subtítulos não são obrigatórios.

As 16 seções devem ser separadas claramente. Os títulos-padrão e subtítulos devem ser apresentados em destaque.

Este Anexo relaciona os principais subtítulos usados para preencher as 16 seções. Podem ser incluí-dos subtítulos adicionais na FISPQ.

A terminologia dada aos subtítulos utilizados não é obrigatória, mas recomendada.

Informações não específi cas quanto a um dos subtítulos mencionados neste Anexo, mas pertinentes a FISPQ, podem ser apresentadas sob um subtítulo adicional, chamado, por exemplo, “informações adicionais” ou “dados específi cos”.

Todas as informações disponíveis e pertinentes, para segurança, saúde e meio ambiente, para cada uma das 16 seções, devem ser fornecidas. Espaços em branco não são permitidos, exceto na seção 16 “Outras informações”.

Cada página da FISPQ deve incluir o nome da substância ou mistura conforme utilizado no rótulo da substância ou mistura e deve conter o número da página. O sistema de numeração das páginas deve indicar seu número total, ou indicar a última página como sendo tal.

A data da versão atual da FISPQ deve ser indicada.

O número de páginas de uma FISPQ não é fi xo e depende dos perigos do produto químico e das infor-mações disponíveis.

Os textos de uma FISPQ devem ser escritos no idioma nacional, de forma legível e em linguagem compreensível.

É livre a formatação dos títulos-padrão, subtítulos e textos, como, fonte, tamanho, cor, maiúsculo, minúsculo, sublinhado etc.

1 Identifi cação

Alternativamente, o título-padrão adotado para esta seção pode ser “Identifi cação do produto e da empresa”.

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Esta seção deve informar o nome da substância ou mistura (nome comercial) conforme utilizado no rótulo, o código interno de identifi cação da substância ou mistura utilizado pela empresa (quando existente), bem como os dados do fornecedor: nome da empresa, endereço, número de telefone de contato e telefone para emergências. O número de fax e o e-mail da empresa também podem ser dados.

Alguns dos principais usos recomendados para a substância ou mistura devem ser informados, podendo incluir breves descrições, como, por exemplo, retardante de chamas, antioxidante. Restrições específi cas de uso para a substância ou mistura podem ser informadas.

2 Identifi cação de perigos

Esta seção deve descrever os perigos da substância ou mistura e as informações associadas a estes perigos, conforme as subseções abaixo.

2.1 Classifi cação da substância ou mistura

Esta subseção indica a classifi cação de perigo da substância ou mistura. A classifi cação da substân-cia ou mistura deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR 14725-2.

Quando a substância ou mistura é classifi cada com base na ABNT NBR 14725-2, em geral, a classifi -cação deve ser informada indicando a classe e/ou categoria/subcategoria de perigo aplicáveis como, por exemplo, líquido infl amável categoria 1 e corrosão/irritação à pele categoria 1A.

No entanto, quando a classifi cação é diferenciada dentro de uma mesma classe de perigo que resulte em frases de perigo específi cas, a classifi cação deve refl etir tal diferenciação como, por exemplo, no caso de toxicidade aguda, a classifi cação varia em função da via de exposição da seguinte maneira: toxicidade aguda por ingestão, categoria 1; toxicidade aguda por contato cutâneo, categoria 1; toxici-dade aguda por inalação, categoria 1.

Quando uma substância ou mistura pertence a mais de uma categoria, dentro da mesma classe de perigo, para a qual exista algum tipo de diferenciação, devem ser informadas todas as classifi cações.

NOTA Somente para as classes de perigo que não apresentam critérios defi nidos pelo sistema atual de classifi cação (ABNT NBR 14725-2) podem ser utilizados os critérios de classifi cação descritos na 4ª revi-são do Livro GHS (Purple Book, ONU).

2.2 Elementos de rotulagem do GHS, incluindo as frases de precaução

Conforme a classifi cação da substância ou mistura, deve-se fornecer os elementos de rotulagem apropriados: palavra(s) de advertência, frase(s) de perigo e frase(s) de precaução.

Devem ser incluídos pictogramas (ou símbolos de perigo) através de representação gráfi ca dos sím-bolos, em colorido ou em branco e preto, ou indicando o nome do(s) símbolo(s), como, por exemplo, chama, ponto de exclamação.

2.3 Outros perigos que não resultam em uma classifi cação

Devem ser fornecidas, caso disponíveis, informações sobre outros perigos que não resultem em uma classifi cação, porém que contribuam para a periculosidade geral do produto químico. Por exemplo, a formação de contaminantes do ar durante as etapas de cura, aplicação ou processamento, perigo de explosão dos pós, asfi xia, congelamento ou efeitos ao meio ambiente, como os perigos para os orga-nismos que vivem no solo.

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3 Composição e informações sobre os ingredientes

Esta seção deve informar se o produto químico é uma substância ou uma mistura.

Nesta seção identifi cam-se os ingredientes do produto químico. Isto abrange a identifi cação das impurezas e os aditivos que estejam classifi cados e que contribuam para a classifi cação do produto químico.

3.1 Substâncias

A identidade de uma substância é indicada através de seu nome químico comum ou nome técnico. Quando aplicável, devem ser indicados os nomes comuns e os sinônimos.

O número de registro no Chemical Abstract Service (número CAS) constitui uma identifi cação específi ca para a substância química e deve ser informado quando disponível. Também podem ser informados outros identifi cadores específi cos de um país ou região, como o número da Comunidade Europeia.

Identifi car (nome químico comum ou nome técnico e número CAS) quaisquer impurezas e/ou aditivos classifi cados como perigosos e que contribuam para a classifi cação da substância.

3.2 Misturas

Para as misturas devem ser informados o nome químico comum ou nome técnico, o número de identifi cação CAS e a concentração ou faixa de concentração de todos os ingredientes perigosos para a saúde ou para o meio ambiente, segundo os critérios da ABNT NBR 14725-2, que estejam presentes em concentrações superiores aos seus valores de corte/limites de concentração (ver Tabela A.1) ou que possuam limites de exposição ocupacional estabelecidos.

Fornecedores podem optar por informar todos os ingredientes, incluindo os não classifi cados como perigosos.

As concentrações dos ingredientes de uma mistura devem ser descritas através de:

a) concentrações exatas em ordem decrescente por massa ou volume; ou

b) faixas de concentração em ordem decrescente por massa ou volume.

Quando é utilizada uma faixa de concentração, os efeitos de perigo à saúde e ao meio ambiente que forem indicados devem ser os que correspondam à concentração mais elevada de cada ingrediente, sempre e quando não se forem conhecidos os efeitos da mistura como um todo.

Tabela A.1 – Valores de corte/limites de concentração para cada classe de perigo à saúde e ao meio ambiente

Classe de perigo Valores de corte/limites de concentração

Toxicidade aguda ≥ 1,0 %

Corrosão/irritação da pele ≥ 1,0 %

Lesões oculares graves/irritação ocular ≥ 1,0 %

Sensibilização respiratória ou da pele ≥ 0,1 %

Mutagenicidade: categoria 1 ≥ 0,1 %

Mutagenicidade: categoria 2 ≥ 1,0 %

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Classe de perigo Valores de corte/limites de concentração

Carcinogenicidade ≥ 0,1 %

Toxicidade à reprodução e lactação ≥ 0,1 %

Toxicidade sistêmica para certos órgãos – alvo – exposição única

≥ 1,0 %

Toxicidade sistêmica para certos órgãos – alvo – exposição repetida

≥ 1,0 %

Perigo por aspiração (categoria 1) ≥ 10% de ingredientes da categoria 1

e viscosidade cinemática ≤ 20,5 mm2/s a 40 °C

Perigo por aspiração (categoria 2) ≥ 10% de ingredientes da categoria 2

e viscosidade cinemática ≤ 14 mm2/s a 40 °C

Perigoso ao meio aquático ≥ 1,0

Caso algum ingrediente que contribua para o perigo seja um segredo industrial ou informação confi dencial, de acordo com as regulamentações pertinentes, o fornecedor fi ca desobrigado a informar o nome químico comum ou nome técnico, o número de registro CAS e a concentração de tal ingrediente na FISPQ, devendo atender aos requisitos do segredo industrial. Porém, a classifi cação de perigo deste ingrediente e a sua faixa de concentração devem ser informadas.

Quando alguma informação referente à composição for omitida para proteção do segredo industrial, deve ser inserida uma frase informativa desta condição, como: “Informação confi dencial retida”, “Segredo industrial”, “Informação confi dencial”.

4 Medidas de primeiros-socorros

Nesta seção deve ser informado quais as medidas de primeiros-socorros que podem ser aplicadas por pessoas sem treinamento específi co, sem o uso de equipamentos adequados e sem dispor de uma ampla seleção de medicamentos. Caso haja necessidade de atendimento médico, deve ser fornecida a informação, especifi cando em que situação isso deve ocorrer. Pode ser útil dar informações sobre os efeitos imediatos, para cada via de exposição, incluindo indicação para o socorro imediato. Devem ser relatados os possíveis efeitos retardados e a necessidade de acompanhamento médico.

Fornecer instruções sobre primeiros-socorros que devem ser aplicados em função das vias de exposi-ção pertinentes. Utilizar subtítulos para indicar as medidas para cada tipo de contato:

— inalação;

— contato com a pele;

— contato com os olhos;

— ingestão.

Fornecer instruções sobre se:

a) o atendimento médico deve ser imediato e são esperados efeitos retardados após a exposição;

b) é recomendável remover a pessoa exposta para um local ventilado;

Tabela 1 (continuação)

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c) é recomendável remover roupa e calçado da pessoa exposta;

d) é recomendável aos socorristas o uso de equipamentos de proteção individual (EPI);

e) é recomendável o uso de medidas de proteção diferentes do listado na Seção 8, especifi cando-as.

4.1 Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios

Fornecer informação sobre os sintomas/efeitos mais importantes, agudos ou tardios, após a exposição.

4.2 Notas para o médico

Fornecer informação, quando apropriado, sobre os ensaios clínicos ou laboratoriais ou monitoramento médico para a detecção de efeitos retardados, como também de detalhes específi cos sobre os antídotos (quando sejam conhecidos) e as contraindicações.

5 Medidas de combate a incêndio

Esta seção se refere às medidas que devem ser tomadas no combate a incêndio causado pela subs-tância ou mistura, ou que ocorra em seu entorno.

5.1 Meios de extinção

Fornecer informação sobre o tipo apropriado de meios de extinção. Adicionalmente, indicar se algum meio de extinção for inadequado em determinada situação envolvendo a substância ou mistura.

5.2 Perigos específi cos da substância ou mistura

Fornecer recomendações sobre os perigos específi cos, como os produtos perigosos oriundos da decom-posição térmica ou da combustão da substância ou mistura. Indicar, por exemplo:

— “pode produzir fumos tóxicos de monóxido de carbono, em caso de incêndio”; ou

— “produz óxidos de enxofre e de nitrogênio, em caso de combustão”.

5.3 Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio

Indicar todas as medidas de proteção que devem ser tomadas quando do combate ao incêndio (como, por exemplo, “mantenha os recipientes resfriados com água”).

6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Nesta seção são recomendadas as medidas que devem ser tomadas em caso de derramamento, vazamento, fugas ou perdas, com a fi nalidade de prevenir ou reduzir ao máximo os efeitos adversos sobre as pessoas, os bens e o meio ambiente. Devem ser informadas, as medidas de intervenção em função do volume do vazamento (grande ou pequeno), quando este infl uencia de maneira signifi cativa na magnitude do perigo que se apresente. Podem ser necessárias ações distintas para os procedi-mentos de contenção e recuperação.

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6.1 Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência

6.1.1 Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência

Fornecer recomendações sobre as medidas que devem ser tomadas em caso de vazamento, derramamento ou fuga acidentais da substância ou mistura, tais como:

a) utilizar um equipamento de proteção adequado (incluindo equipamento de proteção individual) (ver Seção 8 da FISPQ) para impedir qualquer contaminação da pele, olhos ou roupa;

b) eliminar as fontes de ignição e proporcionar ventilação sufi ciente; e

c) procedimentos em caso de emergência, como a necessidade de evacuar a área de risco ou de con-sultar um especialista.

6.1.2 Para o pessoal do serviço de emergência

Fornecer recomendações sobre o material adequado da roupa de proteção individual [por exemplo, material adequado: butileno; não adequado: policloreto de vinila (PVC)].

6.2 Precauções ao meio ambiente

Fornecer recomendações sobre quaisquer precauções destinadas a proteger o meio ambiente em caso de vazamentos, derramamentos ou fugas acidentais de uma substância ou mistura, como, por exemplo, “manter afastado de águas superfi ciais e subterrâneas”.

6.3 Métodos e materiais para a contenção e limpeza

Fornecer recomendações sobre como conter ou limpar um vazamento. Entre as técnicas apropria-das podem ser incluídas as seguintes:

a) barreira de proteção, fechamento do sistema de coleta de água/esgoto; e

b) instalação de um revestimento.

NOTA 1 Uma barreira de proteção é uma instalação que permite reter, em caso de fuga ou vazamento, um volume de líquidos superior aos das cisternas ou condutos. Pode ser, por exemplo, de um dique. Nas zonas ao redor de uma barreira de proteção, convém que haja uma drenagem para um tanque de captação equipado com dispositivos de separação da água/óleos.

NOTA 2 A instalação de um revestimento permite cobrir ou proteger (por exemplo, para prevenir os danos ou os transbordamentos).

Entre os procedimentos de limpeza podem ser incluídos:

a) técnicas de neutralização;

b) técnicas de descontaminação;

c) materiais absorventes;

d) técnicas de limpeza;

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e) limpeza por aspiração; e

f) utilização dos equipamentos necessários para a contenção ou limpeza (incluindo, quando for o caso, equipamentos e ferramentas que não produzam faíscas).

Fornecer informações sobre qualquer outro problema relacionado com derramamento ou vazamento. Fornecer, por exemplo, recomendações sobre técnicas de contenção ou limpeza inapropriados/ou que não podem ser utilizados.

7 Manuseio e armazenamento

Nesta seção são fornecidas indicações sobre práticas seguras de manuseio que minimizem os poten-ciais perigos que a substância ou mistura apresenta para as pessoas, os bens e o meio ambiente. Dar ênfase quanto às precauções que devem ser tomadas em função do uso previsto e das propriedades específi cas da substância ou mistura.

7.1 Precauções para manuseio seguro

Fornecer recomendações para:

a) permitir o manuseio seguro da substância ou mistura;

b) prevenir o manuseio de substâncias ou misturas incompatíveis;

c) minimizar a liberação da substância ou mistura no meio ambiente.

Fornecer recomendações gerais sobre higiene, como, por exemplo:

a) “Proibido comer, beber ou fumar nas áreas de trabalho”;

b) “Lave as mãos após o uso do produto”; e

c) “Remova a roupa e o equipamento de proteção contaminado antes de entrar nas áreas de alimentação.”

7.2 Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade

Assegurar que as recomendações sejam consistentes com as propriedades físicas e químicas especifi cadas na Seção 9 da FISPQ. Se relevante, fornecer recomendações sobre os requisitos específi cos de armazenamento, incluindo:

a) como evitar:

1) atmosferas explosivas;

2) condições corrosivas;

3) perigos relacionados com a infl amabilidade;

4) armazenamento de substâncias ou misturas incompatíveis;

5) condições de evaporação; e

6) fontes potenciais de ignição (incluindo equipamentos elétricos);

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b) como controlar os efeitos de:

1) condições climáticas;

2) pressão ambiente;

3) temperatura;

4) luz solar;

5) umidade; e

6) vibrações;

c) como manter a integridade da substância ou mistura mediante o emprego de:

1) estabilizantes; e

2) antioxidantes;

d) outras recomendações, incluindo:

1) requisitos relacionados com a ventilação;

2) requisitos específi cos para as salas/reservatórios de armazenamento;

3) limite de quantidades nas condições de armazenamento (se aplicável); e

4) embalagens compatíveis.

8 Controle de exposição e proteção individual

Nesta seção são fornecidos os limite(s) de monitorização ambiental e biológica. Adicionalmente, há de se entender por “controle de exposição” toda a gama de medidas específi cas de proteção e prevenção que devem ser tomadas durante a utilização, com a fi nalidade de minimizar a exposição a que estão submeti-dos os trabalhadores e o meio ambiente. As medidas técnicas de controle apropriadas que sejam neces-sárias para minimizar a exposição à substância ou mistura, e consequentemente os riscos associados aos perigos, devem ser indicados nesta seção.

8.1 Parâmetros de controle

Quando disponível, listar o(s) limite(s) de monitorização ambiental e biológica com referências para cada substância e para cada um dos componentes da mistura. Quando se formam contaminantes no ar, ao se utilizar de modo previsto a substância ou mistura, há necessidade de indicar também os limites.

Esta subseção deve conter informações sobre limite(s) de monitorização ambiental e biológica de acordo com legislações e regulamentações nacionais. Informações relativas a legislações e regu-lamentações internacionais podem ser fornecidas. As fontes dos limites devem ser indicadas e prefe-rencialmente datadas.

Quando listar os limites, deve-se utilizar o nome químico comum ou nome técnico ou o número de registro CAS, como especifi cado na Seção 3 da FISPQ.

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8.2 Medidas de controle de engenharia

A descrição das medidas apropriadas de controle de exposição deve estar em conformidade com os modos de uso previstos da substância ou mistura. Proporcionar informação sufi ciente que permita uma boa avaliação dos riscos.

Devem ser indicadas, se pertinentes, as medidas especiais de controle de engenharia como, por exemplo:

a) “manter as concentrações da substância ou mistura no ar abaixo dos limites de exposição ocupacional”;

b) “utilizar sistema de ventilação geral ou exaustor local, quando...”;

c) “utilizar somente em sistema fechado ou hermético”;

d) “utilizar somente em cabine ou sistema fechado”;

e) “manusear mecanicamente para reduzir o contato das pessoas com os produtos”; ou

f) “usar medidas de controle para poeiras com características explosivas”.

A informação fornecida nesta subseção deve complementar a Seção 7 da FISPQ.

8.3 Medidas de proteção pessoal

De acordo com as boas práticas de higiene ocupacional, medidas de proteção pessoal, assim como equipamento de proteção individual (EPI), devem ser usados em conjunto com outras medidas de controle, incluindo controles de engenharia.

Identifi car a medida de proteção pessoal ou EPI necessário para minimizar o potencial de danos à saúde, devido à exposição à substância ou mistura, incluindo:

a) proteção dos olhos/face: especifi car o tipo de proteção ocular e/ou facial conforme o perigo da subs-tância ou mistura e seu potencial de contato;

b) proteção da pele: especifi car o equipamento de proteção para ser utilizado (por exemplo, tipo de luva, calçado, vestimenta completa, avental etc.) com base nos perigos associados à substância ou mistura e seu potencial de contato;

c) proteção respiratória: especifi car os tipos apropriados de proteção respiratória em decorrência dos perigos e possibilidades de exposição, incluindo os equipamentos de proteção respiratória, como com fi ltro de ar e seus elementos (cartucho ou fi ltro) ou com suprimento de ar; e

d) perigos térmicos: deve ser fornecida informação quanto à especifi cação do EPI quando estiverem envolvidas substâncias ou misturas que representam perigos térmicos.

Exigências especiais podem existir para luvas ou outras vestimentas de proteção, para prevenir exposi-ção à pele, olhos ou pulmões. Quando pertinente, este tipo de EPI deve estar claramente especifi cado, por exemplo, luvas de PVC ou luvas de borracha nitrílica, espessura e tempo de desgaste do material da luva. Exigências especiais também podem existir para equipamentos de proteção respiratória.

9 Propriedades físicas e químicas

Esta seção deve incluir informações empíricas da substância ou da mistura.

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No caso de uma mistura, na ausência de dados empíricos, deve-se indicar claramente para qual ingrediente aplica-se a informação.

Identifi car claramente as propriedades abaixo relacionadas, especifi cando as respectivas unidades de medida de acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI). Outras unidades também podem ser usadas, mas apenas como informação adicional. Se pertinente para a interpretação do valor numérico, o método de determinação deve também ser informado (por exemplo, ponto de fulgor: método do vaso aberto/vaso fechado).

NOTA A Resolução 11 do Conmetro, de 12.10.1988, aprova a regulamentação metrológica das unidades de medida e a Resolução 12 do Conmetro, de 12.10.1988, adota o quadro geral de unidades de medida e emprego de unidades do Sistema Internacional de Unidades.

Esta seção deve conter os seguintes itens, com suas respectivas informações:

a) aspecto (estado físico, forma, cor etc.);

b) odor e limite de odor;

c) pH;

d) ponto de fusão/ponto de congelamento;

e) ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição;

f) ponto de fulgor;

g) taxa de evaporação;

h) infl amabilidade (sólido; gás);

i) limite inferior/superior de infl amabilidade ou explosividade;

j) pressão de vapor;

k) densidade de vapor;

l) densidade relativa;

m) solubilidade(s);

n) coefi ciente de partição – n-octanol/água;

o) temperatura de autoignição;

p) temperatura de decomposição;

q) viscosidade.

Se algum dos itens não for aplicável ou não estiver disponível, deve-se mencionar “não aplicável” ou “não disponível”.

Outros parâmetros físicos ou químicos (por exemplo, energia mínima de ignição), além dos acima descritos, também podem ser incluídos nesta seção.

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10 Estabilidade e reatividade

10.1 Reatividade

Descrever os perigos de reatividade da substância ou mistura nesta subseção. Fornecer os dados específi cos da substância ou, quando disponíveis, da mistura como um todo. Além disso, a informação pode, também, basear-se em dados genéricos sobre a classe ou família a que pertence a substância ou mistura, quando esses dados representam adequadamente o perigo previsto para ela.

Quando os dados da mistura não estiverem disponíveis, fornecer dados dos ingredientes. Na determi-nação da incompatibilidade, considerar as substâncias, recipientes e contaminações a que a substân-cia ou mistura pode estar exposta durante o transporte, armazenagem e uso.

10.2 Estabilidade química

Indicar se a substância ou mistura é estável ou instável em condições normais de temperatura e pres-são. Indicar também em que condições de temperatura e pressão, durante a armazenagem ou manu-seio, a substância ou mistura é estável ou instável.

Descrever quaisquer estabilizantes que são usados ou que possam ser necessários para preservar a substância ou mistura. Indicar, sob o ponto de vista de segurança, a importância de qualquer mudança na aparência física do produto.

10.3 Possibilidade de reações perigosas

Se pertinente, estabelecer se a substância ou mistura reage ou polimeriza, liberando excesso de pres-são ou calor, ou gerando outras condições perigosas. Estabelecer também sob quais condições as rea-ções perigosas podem ocorrer.

10.4 Condições a serem evitadas

Listar as condições a serem evitadas, como calor, pressão, choque, impacto, atrito, luz, descarga estática, vibrações ou outras condições que podem resultar em uma situação de perigo.

10.5 Materiais incompatíveis

Listar as classes de substâncias ou as substâncias específi cas com as quais a substância ou mistura pode reagir para produzir uma situação perigosa (por exemplo, explosão, liberação de materiais tóxi-cos ou infl amáveis, liberação de calor excessivo).

10.6 Produtos perigosos da decomposição

Listar os produtos perigosos da decomposição conhecidos e razoavelmente previstos, resultantes do manuseio, armazenagem e aquecimento. Produtos perigosos da combustão devem ser incluídos na Seção 5 da FISPQ.

11 Informações toxicológicas

Essa seção é utilizada principalmente por profi ssionais médicos, toxicologistas e profi ssionais da área de segurança do trabalho. Deve ser fornecida uma descrição concisa, completa e compreensível dos vários efeitos toxicológicos, bem como os dados disponíveis para identifi car esses efeitos.

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De acordo com a classifi cação da ABNT NBR 14725-2, esta seção deve conter os seguintes itens, com suas respectivas informações:

a) toxicidade aguda;

b) corrosão/irritação da pele;

c) lesões oculares graves/irritação ocular;

d) sensibilização respiratória ou à pele;

e) mutagenicidade em células germinativas;

f) carcinogenicidade;

g) toxicidade à reprodução;

h) toxicidade para órgãos-alvo específi cos – exposição única;

i) toxicidade para órgãos-alvo específi cos – exposição repetida; e

j) perigo por aspiração.

Se a informação sobre algum dos itens não estiver disponível, deve-se mencionar “não disponível”.

A informação incluída nesta seção deve ser aplicada para a substância ou mistura.

Devem ser fornecidos os dados toxicológicos da mistura. Se a informação da mistura não estiver disponível, deve ser fornecida a classifi cação e os dados toxicológicos dos ingredientes perigosos da mistura.

Os efeitos à saúde incluídos na FISPQ devem ser consistentes com aqueles descritos nos estudos usados para a classifi cação da substância ou mistura.

Frases gerais como “tóxico” (sem dados que justifi quem esta classifi cação) ou “seguro se adequadamente usado” não são aceitáveis. Frases como “não aplicável”, “não pertinente” ou deixando espaços em branco na seção de efeitos à saúde podem causar confusão ou desentendimento e não podem ser usadas.

Efeitos e distinções pertinentes à saúde devem ser descritos; por exemplo, dermatites alérgicas de contato e dermatites de irritação de contato devem ser distinguidas.

Quando houver uma quantidade substancial de dados de ensaio sobre uma determinada substância ou mistura, estes devem ser resumidos.

Fornecer também informação quando os dados de ensaio sobre uma determinada substância ou mistura forem negativos, por exemplo, “estudos de carcinogenicidade em ratos não mostraram aumento signifi cativo na incidência de câncer”.

Esta seção deve indicar nos itens acima, se pertinente, o seguinte:

a) vias de exposição: informar as vias de exposição (inalação, ingestão e/ou exposição dérmica/olhos) e os efeitos da substância ou mistura para cada uma delas. Uma declaração deve ser feita se efeitos à saúde não forem conhecidos;

b) sintomas relativos às características físicas, químicas e toxicológicas:descrever os potenciais efeitos adversos à saúde e sintomas associados à exposição à substância ou mistura e seus ingredientes ou subprodutos conhecidos. Fornecer informação dos sintomas relativos às características físicas, químicas e toxicológicas da substância ou mistura conforme os usos. Descrever os sintomas,

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tanto os observados em exposição a baixas concentrações/doses quanto às exposições mais severas, como, por exemplo, “podem ocorrer dores de cabeça e tonturas, evoluindo para desmaio ou inconsciência; grandes doses podem resultar em coma e morte”;

c) efeitos tardios e imediatos e também efeitos crônicos de curto e longo períodos de exposição: for-necer informação se podem ser esperados efeitos tardios ou imediatos após curto ou longo período de exposição. Fornecer também informação sobre efeitos agudos ou crônicos relativos à exposição humana para substância ou mistura. Quando dados humanos não estiverem disponíveis, dados ani-mais devem ser resumidos e as espécies claramente identifi cadas. Deve ser indicado se os dados toxicológicos foram obtidos com base em dados humanos ou animais;

d) dados numéricos de toxicidade (como estimativas de toxicidade aguda):fornecer informação da dose, concentração e condições de exposição que podem causar efeitos adversos à saúde. As doses devem ser associadas aos sintomas e efeitos, incluindo o provável período de exposição para causar dano;

e) efeitos de interação:informações sobre interações podem ser incluídas, se relevantes e disponíveis (como, adição, potenciação, sinergia ou antagonista);

f) dados químicos específi cos não disponíveis:nem sempre é possível obter informação dos perigos de uma substância ou mistura. Quando os dados específi cos da substância ou mistura não estão disponíveis, podem ser usados dados da classe química, se apropriado. Quando dados gerais são utilizados ou não estão disponíveis, isto deve ser mencionado;

g) misturas: se uma mistura não for ensaiada para seus efeitos à saúde como um todo, então a infor-mação de cada ingrediente listado na Seção 3 da FISPQ deve ser fornecida e a mistura deve ser classifi cada de acordo com a ABNT NBR 14725-2;

h) informações da mistura versus ingredientes: ingredientes podem interagir entre si no organismo, resultando em taxas diferentes de absorção, metabolismo e eliminação. Como resultado, as ações tóxicas podem ser alteradas e a toxicidade fi nal da mistura pode ser diferente dos seus ingredientes. É necessário considerar se a concentração de cada ingrediente é sufi ciente para contribuir para os efeitos fi nais que a mistura possa causar à saúde. A informação dos efeitos tóxicos deve ser apre-sentada para cada ingrediente, exceto:

— se a informação for duplicada, não é necessário listar mais do que uma vez como, por exemplo, se dois ingredientes causarem vômito e diarreia, não é necessário listá-los duas vezes. A mistura geralmente é descrita como causando vômito e diarreia;

— se não houver a probabilidade de que os efeitos ocorram nas concentrações presentes como, por exemplo, quando um “irritante leve” é diluído em uma solução nãoirritante, é improvável que a mistura cause irritação;

— prognosticar as interações entre ingredientes é extremamente difícil. Quando a informação sobre reações não estiver disponível, suposições não podem ser feitas. Neste caso, os efeitos à saúde de cada ingrediente devem ser listados separadamente;

i) outras informações:outras informações pertinentes sobre os efeitos adversos devem ser incluídas mesmo quando não exigidas pela ABNT NBR 14725-2.

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ABNT NBR 14725-4:2012

12 Informações ecológicas

Devem-se fornecer informações para avaliar o impacto ambiental da substância ou mistura quando liberada ao meio ambiente. Essas informações podem auxiliar em casos de vazamentos e derramamentos, bem como nas práticas de tratamento de resíduos. Esta seção deve indicar claramente as espécies, o meio, as unidades, as condições e a duração dos ensaios. Deve-se declarar quando as informações não estiverem disponíveis. Fornecer também um breve resumo dos subtítulos listados abaixo.

Algumas propriedades ecotoxicológicas são aplicáveis somente para substâncias, como bioacumu-lação, persistência e degradabilidade. Portanto, a informação deve ser fornecida, quando disponível, para cada ingrediente da mistura.

12.1 Ecotoxicidade

Informações ecotoxicológicas podem ser fornecidas usando dados de ensaios realizados em orga-nismos aquáticos e/ou terrestres. Essas informações devem incluir os dados disponíveis pertinentes de toxicidade aquática aguda e crônica para peixes, crustáceos, algas e outras plantas aquáticas. Quando disponível, incluir dados de toxicidade para outros organismos (incluindo micro e macro-organismos de solo), como pássaros, abelhas e plantas. Quando a substância ou mistura tem efeitos inibidores da atividade de micro-organismos, deve ser mencionado o possível impacto em estações de tratamento de efl uentes.

12.2 Persistência e degradabilidade

Os resultados de ensaios relevantes para avaliar a persistência e a degradabilidade de substâncias ou ingredientes da mistura devem ser fornecidos, quando disponíveis. Se o tempo de meia-vida da degra-dação da substância for determinado, deve ser indicado se ele foi obtido através de ensaios de degrada-ção por mineralização ou por degradação primária.

Deve ser mencionado o potencial da substância ou de certos ingredientes da mistura de sofrer degradação em estações de tratamento de efl uentes.

12.3 Potencial bioacumulativo

Os resultados de ensaios relevantes para avaliara bioacumulação de substâncias ou ingredientes da mis-tura devem ser fornecidos, quando disponíveis. Esses resultados devem incluir referências para ensaios de coefi ciente de partição n-octanol-água (Kow) e fator de bioconcentração (FBC ou BCF), se disponível.

12.4 Mobilidade no solo

O potencial de mobilidade no solo de substâncias ou ingredientes da mistura deve ser fornecido, quando disponível. Informações sobre a mobilidade podem ser determinadas a partir de resultados relevantes de ensaios obtidos em estudos de adsorção e lixiviação como, por exemplo, valores de coefi ciente de partição solo-água (Koc) podem ser estimados a partir do coefi ciente de partição n-octanol-água (Kow). Lixiviação e mobilidade podem também ser obtidas através de modelos preditivos. Dados reais da substância ou mistura, quando disponíveis, prevalecem sobre os modelos e predições.

12.5 Outros efeitos adversos

Quando disponíveis, informações de outros efeitos adversos ao meio ambiente devem ser incluídas, como danos ambientais, potencial de diminuição da camada de ozônio, potencial de formação de ozônio fotoquímico, potencial de perturbação do sistema endócrino e potencial de aquecimento global.

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ABNT NBR 14725-4:2012

13 Considerações sobre destinação fi nal

Alternativamente o título-padrão adotado para esta seção pode ser “Considerações sobre tratamento e disposição”.

13.1 Métodos recomendados para destinação fi nal

Esta subseção deve informar os métodos de destinação segura e ambientalmente aprovados para resíduos de substâncias ou misturas e/ou embalagens usadas.

Estes métodos de destinação (por exemplo, coprocessamento, incineração, reciclagem etc.) devem ser aplicados aos resíduos de substâncias ou misturas e/ou embalagens usadas.

Deve ser chamada a atenção do usuário para a possível existência de regulamentações locais para destinação fi nal.

Devem ser mencionados nesta seção os EPI necessários para o tratamento e a disposição dos resí-duos de substâncias ou misturas e embalagens usadas, quando forem diferentes dos EPI de manu-seio e armazenagem do produto químico perigoso, mencionados na Seção 8.

14 Informações sobre transporte

Esta seção deve conter informações sobre códigos e classifi cações de acordo com regulamentações nacionais e internacionais para transporte, diferenciadas pelos modais de transporte, como:

a) terrestre (ferrovias, rodovias): Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT);

b) hidroviário (marítimo, fl uvial, lacustre): código International Maritime Dangerous Goods – Code (código IMDG); Norma-5 da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC); Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ);

c) aéreo: International Civil Aviation Organization – Technical Instructions (ICAO-TI), International Air Transport Association – Dangerous Goods Regulations (IATA-DGR); Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Quando a substância ou mistura for classifi cada como perigosa para transporte, devem ser indicados, quando apropriado e conforme o modal:

a) número ONU (Organização das Nações Unidas);

b) nome apropriado para embarque;

c) classe/subclasse de risco principal e subsidiário, se houver;

d) número de risco;

e) grupo de embalagem;

f) perigo ao meio ambiente: indicar se a substância ou mistura é conhecida como poluente marinho para o transporte hidroviário (código IMDG). Também indicar se a substância ou mistura é perigosa ao meio ambiente para outros modais terrestres ou aéreos.

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Quando o produto não for classifi cado como perigoso para transporte, tal informação deve ser descrita nesta seção.

Regulamentações adicionais podem ser mencionadas.

Devem ser informadas, se pertinentes, as medidas e as condições específi cas de precaução para o transporte.

As informações sobre os modais de transporte citadas nesta seção devem ser escritas em português (Brasil) ou, quando necessário, em inglês (hidroviário e aéreo).

15 Informações sobre regulamentações

Alternativamente o título-padrão adotado para esta seção pode ser “Regulamentações”.

Esta seção deve conter informações sobre as regulamentações referente à segurança, saúde e meio ambiente especifi camente aplicáveis à substância ou mistura.

Deve-se descrever, se pertinente, qualquer outra informação de regulamentação sobre a substância ou mistura que não esteja descrita em outras seções desta parte da ABNT NBR 14725, como, por exemplo, exigências do Ministério da Saúde (ANVISA), Ministério do Exército, Departamento de Polí-cia Federal, Acordo Mercosul, Convenção de Armas Químicas, Convenção de Estocolmo, Convenção de Rotterdam, Protocolo de Montreal, Protocolo de Kyoto etc.

Deve ser chamada a atenção do usuário para a possível existência de regulamentações locais. Devem ser citadas substâncias sujeitas a qualquer proibição ou restrição no país ou região.

16 Outras informações

Esta seção deve fornecer qualquer outra informação que possa ser importante do ponto de vista da segurança, saúde e meio ambiente, mas não especifi camente pertinente às seções anteriores. Por exemplo, necessidades especiais de treinamento, dados do fabricante e possíveis restrições ao produto químico podem ser indicados.

Referências podem ser indicadas.

Legendas e abreviações usadas na FISPQ devem ser evidenciadas nesta seção.

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ABNT NBR 14725-4:2012

Anexo B(informativo)

Modelo orientativo de FISPQ de substância ou mistura

Em cada página:

Nome do produto

Página x/xx

Data da última revisão

1 Identifi cação

Nome da substância ou mistura (nome comercial)

Código interno de identifi cação do produto (quando existente)

Principais usos recomendados para a substância ou mistura

Nome da empresa

Endereço

Telefone para contato

Telefone para emergências

Fax

E-mail

2 Identifi cação de perigos

Classifi cação da substância ou mistura

Elementos de rotulagem do GHS, incluindo as frases de precaução

Outros perigos que não resultam em uma classifi cação

3 Composição e informações sobre os ingredientes

Indicar se o produto químico é substância ou mistura

Se substância:

Nome químico comum ou nome técnico

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ABNT NBR 14725-4:2012

Sinônimo

Número de registro CAS

Impurezas que contribuam para o perigo (acompanhados do número de registro CAS)

Se mistura:

Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo

— Nome químico comum ou nome técnico

— Número de registro CAS

— Concentração ou faixa de concentração

4 Medidas de primeiros-socorros

Medidas de primeiros-socorros

— Inalação

— Contato com a pele

— Contato com os olhos

— Ingestão

Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios

Notas para o médico

5 Medidas de combate a incêndio

Meios de extinção

Perigos específi cos da substância ou mistura

Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio

6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência

— Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência

— Para o pessoal do serviço de emergência

Precauções ao meio ambiente

Métodos e materiais para a contenção e limpeza

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ABNT NBR 14725-4:2012

7 Manuseio e armazenamento

Precauções para manuseio seguro

Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade

8 Controle de exposição e proteção individual

Parâmetros de controle

Medidas de controle de engenharia

Medidas de proteção pessoal

— Proteção dos olhos/face

— Proteção da pele

— Proteção respiratória

— Perigos térmicos

9 Propriedades físicas e químicas

Aspecto (estado físico, forma, cor etc.)

Odor e limite de odor

pH

Ponto de fusão/ponto de congelamento

Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição

Ponto de fulgor

Taxa de evaporação

Infl amabilidade (sólido; gás)

Limite inferior/superior de infl amabilidade ou explosividade

Pressão de vapor

Densidade de vapor

Densidade relativa

Solubilidade(s)

Coefi ciente de partição – n-octanol/água

Temperatura de autoignição

Temperatura de decomposição

Viscosidade

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ABNT NBR 14725-4:2012

10 Estabilidade e reatividade

Reatividade

Estabilidade química

Possibilidade de reações perigosas

Condições a serem evitadas

Materiais incompatíveis

Produtos perigosos da decomposição

11 Informações toxicológicas

Toxicidade aguda

Corrosão/irritação da pele

Lesões oculares graves/irritação ocular

Sensibilização respiratória ou à pele

Mutagenicidade em células germinativas

Carcinogenicidade

Toxicidade à reprodução

Toxicidade para órgãos - alvo específi cos - exposição única

Toxicidade para órgãos - alvo específi cos - exposição repetida

Perigo por aspiração

12 Informações ecológicas

Ecotoxicidade

Persistência e degradabilidade

Potencial bioacumulativo

Mobilidade no solo

Outros efeitos adversos

13 Considerações sobre destinação fi nal

Métodos recomendados para destinação fi nal

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14 Informações sobre transporte

Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestres

Hidroviário

Aéreo

Para produto classifi cado como perigoso para o transporte (conforme modal):

Número ONU

Nome apropriado para embarque

Classe/subclasse de risco principal e subsidiário, se houver

Número de risco

Grupo de embalagem

Perigo ao meio ambiente

15 Informações sobre regulamentações

Regulamentações específi cas de segurança, saúde e meio ambiente para o produto químico

16 Outras informações

Informações importantes, mas não especifi camente descritas nas seções anteriores

Referências

Legendas e abreviaturas

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Bibliografi a

[1] Decreto n ° 2657, de 03 de julho de 1998, Promulga a Convenção 170 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

[2] Portaria n ° 229, de 24 de maio de 2011, Altera a Norma Regulamentadora 26 (NR26) do Ministério do Trabalho e Emprego.

[3] Livro GHS, Globally Harmonized System of Classifi cation and Labelling of Chemicals (GHS) – Purple Book, 4a. Revisão, 2011.

[4] Resolução 11 do Conmetro, de 12.10.1988, Aprovação da Regulamentação Metrológica das Unidades de Medida

[5] Resolução 12 do Conmetro, de 12.10.1988, Adoção do quadro geral de unidades de medida e emprego de unidades do Sistema Internacional de Unidades – S.I

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