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    ABNT NBR 15575-2_2013

    Edificaes habitacionais DesempenhoParte 2: Requisitos para os sistemas estruturais

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,

    cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaoSetorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses deEstudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidorese neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns doselementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser consideradaresponsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15575-2 foi elaborada no Comit Brasileiro da Construo Civil (ABNT/CB-02), pela Comisso deEstudos de Desempenho de Edificaes (CE-02.136.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme

    Edital n

    10, de 28.09.2007 a 27.11.2007, com o nmero de Projeto 02:136.01-001/2.

    A ABNT NBR 15575, sob o ttulo geral Edificaes habitacionais Desempenho, tem previso de conter asseguintes partes:

    Parte 1: Requisitos gerais;

    Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;

    Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;

    Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas;

    Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;

    Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitrios.

    Esta verso da ABNT NBR 15575-2:2013 cancela e substitui as verses anteriores da ABNT NBR 15575-2.

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    Introduo

    A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes no so considerados em Normas prescritivasespecficas como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenabilidade da edificao e o conforto ttile antropodinmico dos usurios.

    A inter-relao entre Normas de desempenho e Normas prescritivas deve possibilitar o atendimento s exignciasdo usurio, com solues tecnicamente adequadas e economicamente viveis.

    Todas as disposies contidas nesta Norma, aplicveis a edificaes habitacionais e a sistemas projetados,construdos, operados e submetidos a intervenes de manuteno que atendam s instrues especficas dorespectivo Manual de operao, uso e manuteno.

    Requisitos e critrios particularmente aplicveis a determinado sistema so tratados separadamente em cadaParte desta Norma.

    Objetivamente, esta Norma visa alavancar tecnicamente a qualidade requerida e a oferta de moradias,ao estabelecer regras para avaliao do desempenho de imveis habitacionais, auxiliando nas anlises quedefinem o financiamento de imveis e possibilitando adequaes nos procedimentos de execuo, usoe manuteno dos imveis.

    Esta parte da ABNT NBR 15575 trata dos requisitos para os sistemas estruturais aplicveis a edificaeshabitacionais com respeito ao desempenho estrutural, analisado do ponto de vista dos estados-limites ltimo e deservio pelo mtodo semiprobabilstico de projeto estrutural.

    Esta Norma considera as solicitaes caractersticas de acordo com as prescries das ABNT NBR 8681,

    ABNT NBR 6120 e ABNT NBR 6123, simulando atravs de modelos matemticos e fsicos as situaes de runapor esgotamento da capacidade de resistncia dos materiais ou por instabilidade do equilbrio.

    O estado-limite de servio tem como premissa assegurar a durabilidade quando da utilizao normal da estrutura,limitando a formao de fissuras, a magnitude das deformaes e a ocorrncia de falhas localizadas que possamprejudicar os nveis de desempenho previstos para a estrutura e os demais elementos e componentes queconstituem a edificao, incluindo as instalaes hidrossanitrias e demais sistemas prediais.

    Outros aspectos do desempenho que condigam com a sua insero no meio habitacional, tais como seguranacontra incndio, segurana no uso e operao, estanqueidade, conforto trmico, conforto acstico, confortolumnico, sade, higiene e qualidade do ar, funcionalidade e acessibilidade, conforto tctil e antropodinmicoe adequao ambiental, so tratados mais propriamente na ABNT NBR 15575-1.

    Requisitos aplicveis somente para edificaes de at cinco pavimentos sero especificados em suas respectivassees.

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    1 Escopo

    1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critrios de desempenho que se aplicam

    ao sistema estrutural da edificao habitacional.

    1.2 Esta Parte da ABNT NBR 15575 no se aplica a obras em andamento ou a edificaes concludas at adata da entrada em vigor desta Norma. Tambm no se aplica a obras de reformas nem de retrofit nemedificaes provisrias.

    1.3 Esta Parte da ABNT NBR 15575 utilizada como um procedimento de avaliao do desempenho desistemas construtivos.

    1.4 Os requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR15575 (Sees 4 a 17) so complementados pelosrequisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR15575-6.

    1.6 Esta parte ABNT NBR 15575 estabelece critrios relativos ao desempenho trmico, acstico, lumnico e de

    segurana ao fogo, que devem ser atendidos individual e isoladamente pela prpria natureza conflitante doscritrios de medies, por exemplo, desempenho acstico (janela fechada) versus desempenho de ventilao(janela aberta).

    1.7 Requisitos aplicveis somente para edificaes de at cinco pavimentos sero especificados em suasrespectivas sees.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas,aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes

    do referido documento (incluindo emendas).ABNT NBR 5629, Execuo de tirantes ancorados no terreno

    ABNT NBR 5674, Manuteno de edificaes Procedimento

    ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto Procedimento

    ABNT NBR 6120, Cargas para o clculo de estruturas de edificaes

    ABNT NBR 6122, Projeto e execuo de fundaes

    ABNT NBR 6123, Foras devidas ao vento em edificaes

    ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira

    ABNT NBR 8681,Aes e segurana nas estruturas Procedimento

    ABNT NBR 8800, Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios (mtodo dos estados limites)

    ABNT NBR 9062, Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado

    ABNT NBR 10837, Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto

    ABNT NBR 11675, Divisrias leves internas moduladas - Verificao da resistncia a impactos

    ABNT NBR 11682, Estabilidade de taludes

    ABNT NBR 13532, Elaborao de projetos de edificaes Arquitetura

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    ABNT NBR 14037, Manual de operao, uso e manuteno das edificaes Contedo e recomendaes paraelaborao e apresentao

    ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificao

    ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio Procedimento

    ABNT NBR 15575-1, Edificaes Habitacionais - Desempenho Parte 1: Requisitos gerais

    ABNT NBR 15575-3, Edificaes Habitacionais - Desempenho Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;

    ABNT NBR 15575-4, Edificaes Habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas devedaes verticais internas e externas

    ABNT NBR 15575-5, Edificaes Habitacionais - Desempenho Parte 5: Requisitos para os sistemas decoberturas

    ABNT NBR 15575-6, Edificaes Habitacionais - Desempenho Parte 6: Requisitos para os sistemashidrossanitrios

    3 Termos e definies

    Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, aplicam-se os termos e definies das ABNT NBR 15575-1e ABNT NBR 8681, e as seguintes.

    3.1integridade estrutural

    capacidade da estrutura de evitar seu colapso progressivo na ocorrncia de danificaes localizadas

    3.2runa

    caracterstica do estado-limite ltimo, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformao excessiva

    3.3falha

    ocorrncia que compromete o estado de utilizao do sistema ou elemento. Essa ocorrncia pode resultarde fissurao ou deslocamentos acima de limites aceitveis, avarias no sistema ou no elemento estrutural ounas interfaces com outros sistemas ou elementos

    3.4deformaovariao da distncia entre pontos de um corpo submetido a uma determinada tenso, com modificao desua forma e volume primitivos

    3.5deslocamentoafastamento entre a elstica e o eixo original de uma barra (ou plano original de uma placa) submetidaa um carregamento esttico ou dinmico

    3.6flechamximo afastamento entre a elstica e a posio primitiva de uma barra ou de uma placa submetida flexo

    3.7fissura de componente estruturalseccionamento na superfcie ou em toda seo transversal de um componente, com abertura capilar, provocadopor tenses normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como ativas (variao da abertura em

    funo de movimentaes higrotrmicas ou outras) ou passivas (abertura constante)3.8estado inaceitvel de fissurao

    ocorrncia de fissura isolada ou de fissuras mltiplas, ativas ou passivas, que repercutam em no atendimentoa qualquer um dos critrios desta Norma

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    3.9

    trincaexpresso coloquial qualitativa aplicvel a fissuras com abertura maior ou igual a 0,6 mm

    3.10

    mossavestgio de pancada ou presso

    4 Exigncias do usurio

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    5 Incumbncia dos intervenientes

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    6 Avaliao do desempenho

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    7 Segurana estrutural

    7.1 Requisitos gerais para a edificao habitacional

    Atender durante a sua vida til de projeto, sob as diversas condies de exposio (ao do peso prprio,sobrecargas de utilizao, atuaes do vento e outros), aos seguintes requisitos gerais:

    a) no ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes;

    b) prover segurana aos usurios sob ao de impactos, choques, vibraes e outras solicitaes decorrentesda utilizao normal da edificao, previsveis na poca do projeto;

    c) no provocar sensao de insegurana aos usurios pelas deformaes de quaisquer elementos daedificao, admitindo-se tal exigncia atendida caso as deformaes se mantenham dentro dos limitesestabelecidos nesta Norma;

    d) no repercutir em estados inaceitveis de fissurao de vedao e acabamentos;

    e) no prejudicar a manobra normal de partes mveis, como portas e janelas, nem repercutir no funcionamentonormal das instalaes em face das deformaes dos elementos estruturais;

    f) cumprir as disposies das ABNT NBR 5629, ABNT NBR 11682 e ABNT NBR 6122 relativamentes interaes com o solo e com o entorno da edificao.

    7.2 Requisito Estabilidade e resistncia do sistema estrutural e demais elementos comfuno estrutural

    Apresentar um nvel especfico de segurana contra a runa, considerando-se as combinaes de carregamentode maior probabilidade de ocorrncia, ou seja, aquelas que se referem ao estado-limite ltimo.

    Elementos com funo de vedao (paredes e divisrias, no estruturais) devem ter capacidade de transmitir estrutura seu peso prprio e os esforos externos que sobre eles diretamente venham atuar, decorrentesde sua utilizao.

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    7.2.1 Critrio Estado-limite ltimo

    Atender s disposies aplicveis das normas que abordam a estabilidade e a segurana estrutural para todosos componentes estruturais da edificao habitacional, incluindo-se as obras geotcnicas.

    Devem ser necessariamente consideradas nos projetos as cargas permanentes, acidentais (sobrecargas deutilizao), devidas ao vento e a deformaes impostas (variao de temperatura e umidade, recalques dasfundaes), conforme ABNT NBR 8681, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122 e ABNT NBR 6123.

    NOTA 1 Para efeitos do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas retrao por secagem, ondeaplicvel, caso os materiais apresentem ndices de retrao livre em corpos-de-prova de laboratrio inferiores a 0,06 %.

    NOTA 2 Para efeitos do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao de temperatura,

    caso sejam empregados materiais com coeficientes de dilatao trmica linear 10-5/C; para comprimentos em planta

    inferiores a 30 m, levar em considerao somente para valores acima de 2 x 10 -5/C.

    NOTA 3 Para efeitos do estado-limite ltimo, podem ser desprezadas as solicitaes devidas variao da umidade relativado ar, caso sejam empregados materiais que, no aumento da umidade relativa de 50 % para 100 %, estabilizam-secom expanso no superior a 0,1 %; da mesma forma, o efeito da variao da umidade pode ser desprezado para estruturascujos componentes foram protegidos com sistemas de impermeabilizao que atendam aos requisitos desta Norma.

    7.2.2 Mtodos de avaliao

    Anlise do projeto conforme 7.2.2.1 ou 7.2.2.2.

    7.2.2.1 Clculos

    A anlise do projeto dos componentes estruturais da edificao habitacional deve ser feita com base nasseguintes normas, quando aplicveis: ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122, ABNT NBR 6123,ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8681, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762.

    As condies de desempenho devem ser comprovadas analiticamente, demonstrando o atendimentoao estado-limite ltimo, devendo as aes respeitarem as normas vigentes e as consideraes estabelecidas

    em projeto.

    Para casas trreas e sobrados, cuja altura total no ultrapasse 6,0 m (desde o respaldo da fundao de cota maisbaixa at o topo da cobertura), no h necessidade de atendimento s dimenses mnimas dos componentesestruturais estabelecidas nas normas de projeto estrutural especficas (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190,ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762), resguardada a demonstraoda segurana e estabilidade pelos ensaios previstos nesta Norma (7.2.2.2 e 7.4), bem como atendidos os demaisrequisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma.

    Na inexistncia de Norma Brasileira de projeto estrutural especfica para o tipo de estrutura analisado, pode seraceito o atendimento aos respectivos Eurocdigos, em sua ltima verso, ou a demonstrao da estabilidadee da segurana estrutural atravs de clculos, modelos e ensaios, respeitado o estabelecido em 7.2.2.2.

    7.2.2.2 Ensaios

    Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais e componentes que constituemo sistema, ou dos sistemas que constituem a estrutura, no for conhecida e consolidada por experimentao,ou no existir Norma Brasileira, permite-se, para fins desta Norma, desde que aplicado a edifcios habitacionaisde at cinco pavimentos, estabelecer uma resistncia mnima de projeto atravs de ensaios destrutivos e dotraado do correspondente diagrama carga x deslocamento, conforme indicado no Anexo A.

    7.2.3 Premissas de projeto

    O projeto deve apresentar a justificativa dos fundamentos tcnicos com base em Normas Brasileiras ou,em sua ausncia, com base nos Eurocdigos ou em ensaios conforme 7.2.2.2.

    7.2.4 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

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    7.3 Requisito Deformaes ou estados de fissurao do sistema estrutural

    No ocasionar deslocamentos ou fissuras excessivas aos elementos de construo vinculados ao sistemaestrutural, levando-se em considerao as aes permanentes e de utilizao, nem impedir o livre funcionamentode elementos e componentes da edificao, tais como portas e janelas, nem repercutir no funcionamentodas instalaes.

    NOTA Com o atendimento a este requisito, a probabilidade de ocorrncia de danos inaceitveis tende a ser mnima.

    7.3.1 Critrio Estados-limites de servio

    Sob a ao de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento (ABNT NBR 6123), recalques diferenciais dasfundaes (ABNT NBR 6122) ou quaisquer outras solicitaes passveis de atuarem sobre a construo, conformeABNT NBR 8681, os componentes estruturais no devem apresentar:

    deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas de projeto estrutural (ABNT NBR 6118,ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762) ou, na faltade Norma Brasileira especfica, usar as Tabelas 1 ou 2;

    fissuras com aberturas maiores que os limites indicados nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062 , ou outra

    norma especfica para o mtodo construtivo adotado ou abertura superior a 0,6 mm em qualquer situao.

    NOTA A Tabela 1 apresenta limitaes de desempenho genricas e abrangentes, objetivando preservar os elementosestruturais atravs de uma modelagem detalhada. A Tabela 2 expedita e inclui as expectativas com relao a deformaesdependentes do tempo.

    Tabela 1 Deslocamentos-limites para cargas permanentes e cargas acidentais em geral

    Razo da limitao Elemento Deslocamento-limite Tipo de deslocamento

    Visual/inseguranapsicolgica

    Pilares, paredes, vigas,lajes (componentesvisveis)

    L/250 ou H/300(1)Deslocamento final incluindofluncia (carga total)

    Destacamentos, fissurasem vedaes ouacabamentos, falhas naoperao de caixilhos einstalaes

    Caixilhos, instalaes,vedaes eacabamentos rgidos(pisos, forros etc.)

    L/800 Parcela da flecha ocorrida aps ainstalao da carga correspondenteao elemento em anlise (parede,piso etc.)Divisrias leves,

    acabamentos flexveis(pisos, forros etc.)

    L/600

    Destacamentos e fissurasem vedaes

    Paredes e/ouacabamentos rgidos

    L/500 ou H/5001)Distoro horizontal ou verticalprovocada por variaes detemperatura ou ao do vento,distoro angular devida aorecalque de fundaes(deslocamentos totais)

    Paredes e

    acabamentos flexveis

    L/400 ou H/4001)

    H a altura do elemento estrutural

    L o vo terico do elemento estrutural(1) Para qualquer tipo de solicitao, o deslocamento horizontal mximo no topo do edifcio deve ser limitado

    a Htotal / 500 ou 3 cm, respeitando-se o menor dos dois limites.

    NOTA No podem ser aceitas falhas, a menos daquelas que estejam dentro dos limites previstos nas normas prescritivasespecficas.

    Tabela 2 Flechas mximas para vigas e lajes (cargas gravitacionais permanentes e acidentais)

    Parcela de carga permanente sobre vigas e lajesFlecha imediata

    1)Flecha final (total)

    3)

    Sgk Sqk Sgk +0,7 Sqk Sgk + 0,7 Sqk

    Paredes monolticas, emalvenaria ou painis unidosou rejuntados com materialrgido

    Com aberturas 2) L/1 000 L/2 800 L/800 L/400

    Sem aberturas L/750 L/2 100 L/600 L/340

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    Paredes em painis comjuntas flexveis, divisriasleves, gesso acartonado

    Com aberturas 2) L/1 050 L/1 700 L/730 L/330

    Sem aberturas L/850 L/1 400 L/600 L/300

    Pisos

    Constitudos e/ou revestidoscom material rgido

    L/700 L/1 500 L/530 L/320

    Constitudos e/ou revestidoscom material flexvel

    L/750 L/1 200 L/520 L/280

    Forros

    Constitudos e/ou revestidoscom material rgido

    L/600 L/1 700 L/480 L/300

    Forros falsos e/ou revestidoscom material flexvel

    L/560 L/1 600 L/450 L/260

    Laje de cobertura impermeabilizada, com inclinao i 2% L/850 L/1 400 L/600 L/320

    Vigas calha com inclinao i> 2% L/750 - - L/300

    L o vo terico1) Para vigas e lajes em balano, admitem-se deslocamentos correspondentes a 1,5 vez os respectivos valores indicados.2) No caso do emprego de dispositivos e detalhes construtivos que absorvam as tenses concentradas no contorno das aberturas das

    portas e janelas, as paredes podem ser consideradas "sem aberturas".3)

    Para a verificao dos deslocamentos na flecha final, reduzir a rigidez dos elementos analisados pela metade.

    7.3.2 Mtodo de avaliao

    Atendimento aos valores das Normas Brasileiras especficas ou das Tabelas 1 ou 2. Caso estes valores no sejamatendidos, proceder anlise do projeto, cumprindo o estabelecido em 7.3.2.1 ou 7.3.2.2.

    7.3.2.1 Clculos

    A anlise do projeto dos componentes estruturais da edificao habitacional deve ser feita com basenas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6123, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8681, ABNT NBR 8800,ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762, em funo do tipo de estrutura. Devem serconsideradas as cargas permanentes acidentais devidas ao vento e a deformaes especficas, conformea ABNT NBR 8681.

    Nos casos mais gerais, na anlise das deformaes podem ser consideradas apenas as aes permanentese acidentais (sobrecargas) caractersticas, tomando-se para g o valor 1,0 e para q o valor 0,7.

    Sd = Sgk + 0,7SqkNa avaliao dos deslocamentos, cujos limites so apresentados nas Normas Brasileiras de projeto estruturalou na Tabela 1, devem ser levadas em conta as deformaes imediatas e as diferidas no tempo.

    Para o caso de estruturas de concreto ou argamassa armada, compsitos reforados com fibras ou materiaissemelhantes, devem ser levados em conta os efeitos de diminuio da rigidez com a ocorrncia da fissurao.

    7.3.2.2 Ensaios

    Quando a modelagem matemtica do comportamento conjunto dos materiais e componentes que constituemo sistema, ou dos sistemas que constituem a estrutura, no for conhecida e consolidada por experimentao,ou no existir norma tcnica, permite-se, para os fins desta Norma, desde que aplicado a edifcioshabitacionais de at cinco pavimentos, estabelecer uma modelagem matemtica do comportamento conjuntopara as deformaes de servio atravs de ensaios destrutivos e do traado do correspondente diagrama carga xdeslocamento, conforme indicado no Anexo B.

    Os elementos estruturais devem ser ensaiados nas condies de solicitao a que se pretende submet-losna edificao, traando o grfico: carga x deslocamento, conforme indicado no Anexo B, de forma a seremcaracterizados em cada ensaio pelo deslocamento que primeiro estabelecer uma falha.

    7.3.3 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

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    7.4 Requisito: Impactos de corpo mole e corpo duro

    No sofrer ruptura ou instabilidade sob as energias de impacto indicadas nas Tabelas 3 a 5. So dispensadasda verificao deste requisito as estruturas projetadas conforme as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190,ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837, ABNT NBR 14762, respeitado o descrito em 7.2.2.1.

    NOTA 1 A resistncia aos impactos de corpo mole e duro, que podem ser produzidos durante a utilizao da edificaohabitacional traduz-se na resistncia energia de impacto a ser aplicada em componentes estruturais responsveis

    pela segurana da edificao.

    NOTA 2 No que se refere ao estado-limite de servio e resistncia superficial, os impactos so menos rigorosos.

    7.4.1 Critrios e nveis de desempenho para resistncia a impactos de corpo mole

    Sob ao de impactos de corpo mole, os componentes da estrutura:

    a) no devem sofrer ruptura ou instabilidade sob as energias de impacto estabelecidas nas Tabelas 3 a 5, sendotolerada a ocorrncia de fissuras, escamaes, delaminaes e outros danos em impactos de segurana,respeitados os limites para deformaes instantneas e residuais dos componentes.

    b) no podem causar danos a outros componentes acoplados aos componentes sob ensaio.

    As limitaes de deslocamentos instantneos (dh ou dv) e residuais (dhr ou dvr), sendo que h se refereao deslocamento horizontal e v se refere ao deslocamento vertical, para o nvel mnimo de so apresentadosnas Tabelas 3 a 5. Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificao, so recomendadosos valores constantes no Anexo E para os nveis de desempenho intermedirio (I) e superior (S).

    Tabela 3 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizados na fachada da

    edificao, em exteriores acessveis ao pblico

    Impacto de corpo mole na face externa, ou seja, de forapara dentro

    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    720 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    480 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    360 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    240

    No ocorrncia de falhasLimitao do deslocamento horizontal:

    dh < h/250 e dhr< h/1 250 para pilares, sendo h a altura do pilardh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    180 No ocorrncia de falhas

    120 No ocorrncia de falhas

    Tabela 4 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizados no interior daedificao e na fachada Impacto de corpo mole aplicado na face interna, ou seja, de dentro para fora

    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

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    360 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    240 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    180 No ocorrncia de falhas

    120

    No ocorrncia de falhas

    Limitao do deslocamento horizontal:

    dh < h/250 e dhr< h/1 250 para pilares, sendo h a altura do pilar

    dh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    Tabela 5 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo mole em pisos

    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    720 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    480 No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    360 No ocorrncia de falhas

    240

    No ocorrncia de falhas

    Limitao de deslocamento vertical

    dv < L/300; dvr< L/900

    120 No ocorrncia de falhas

    7.4.1.1 Mtodo de avaliao

    7.4.1.1.1 Verificaes

    As verificaes da resistncia e deslocamento dos elementos estruturais devem ser feitas por meio de ensaios deimpacto de corpo mole, realizados em laboratrio ou em prottipo ou obra, devendo o corpo-de-prova representarfielmente as condies executivas da obra, inclusive tipos de apoio/vinculaes, conforme mtodo de ensaioindicado no Anexo C.

    7.4.1.1.2 Componentes especficos

    Para cada situao ou localizao dos elementos deve-se considerar, quando ensaiados, as seguintesespecificidades adicionais:

    a) os elementos estruturais localizados na fachada da edificao, em exteriores acessveis ao pblico, devemser submetidos a um impacto para cada uma das energias especificadas, ou seja, 120 J, 180 J, 240 J, 360 Je 480J (nveis M, Iou S);

    b) os elementos estruturais localizados no interior da edificao e na fachada devem ser submetidos a umimpacto para cada uma das energias especificadas, ou seja, 120 J, 180 J, 240 J, 360 J e 480 J (nveis M, Iou

    S);

    c) os elementos estruturais de piso devem ser submetidos a um impacto para cada uma das energiasespecificadas, ou seja, 120 J, 180 J, 240 J, 360 J, 480 J e 720J (nvel M); 120 J, 180 J, 240 J, 360 J, 480 J,720 J e 960 J (nveis Iou S);

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    d) os guarda-corpos instalados em terraos, coberturas etc. devem atender s exigncias da NBR 14718;

    e) para os componentes estruturais leves, ou seja, aqueles com massa especfica menor ou igual a 1 200 kg/m3ou peso prprio menor ou igual a 60 kg/m2, admitem-se deslocamentos instantneos equivalentes ao dobrodos valores indicados nas Tabelas 4 e 5.

    7.4.1.1.3 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

    7.4.2 Critrios e nveis de desempenho para resistncia a impactos de corpo duro

    Sob a ao de impactos de corpo duro, os componentes da edificao no devem sofrer rupturaou traspassamento sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrncia de fissuras, lascamentose outros danos em impactos de segurana. As Tabelas 6 a 8 apresentam os critrios de desempenho.Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificao, so recomendados os valores constantesno Anexo E para os nveis de desempenho intermedirio (I) e superior (S).

    Tabela 6 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo duro na face externa de elementosestruturais localizados na fachada da edificao e nas faces externas acessveis ao pblico

    Energia deimpacto

    a)de

    corpo duro

    J

    Critrio de desempenho

    3,75No ocorrncia de falhasMossas com qualquer profundidade

    20No ocorrncia de runa e traspassamentoAdmitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    a) Sentido do impacto de fora para dentro.

    Tabela 7 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizados no interiorda edificao e na fachada

    Energia de impactoa)

    de corpo duro

    J

    Critrio de desempenho

    2,5No ocorrncia de falhasMossas com qualquer profundidade

    10No ocorrncia de runa e traspassamentoAdmitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    a)Sentido do impacto de dentro para fora, aplicado na face interna.

    Tabela 8 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo duro em pisos

    Energia de impactode corpo duro

    J

    Critrio de desempenho

    5No ocorrncia de falhasMossas com qualquer profundidade

    30No ocorrncia de runa e traspassamentoAdmitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    7.4.2.1 Mtodo de avaliao

    Verificao da resistncia e depresso provocada pelo impacto de corpo duro, por meio de ensaios em laboratrioexecutados em prottipos ou obra, devendo o corpo-de-prova representar fielmente as condies executivasda obra, inclusive tipos de apoio/vinculaes, conforme mtodo de ensaio indicado no Anexo D.

    Os guarda-corpos instalados em terraos, coberturas e outros devem atender s exigncias da ABNT NBR 14718.

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    7.4.2.2 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

    8 Segurana contra incndio

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    9 Segurana ao uso e operao

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    10 Estanqueidade

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    11 Desempenho trmico

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    12 Desempenho acstico

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    13 Desempenho lumnico

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    14 Durabilidade e manutenibilidade

    14.1 Requisito Durabilidade do sistema estrutural

    Conservar a segurana, estabilidade e aptido em servio durante o perodo correspondente sua vida til.

    14.1.1 Critrio Vida til de projeto do sistema estrutural

    A estrutura principal e os elementos que fazem parte do sistema estrutural, comprometidos com a segurana

    e a estabilidade global da edificao, devem ser projetados e construdos de modo que, sob as condiesambientais previstas na poca do projeto e quando utilizados conforme preconizado em projeto e submetidos aintervenes peridicas de manuteno e conservao, segundo instrues contidas no manual de operao, usoe manuteno, devem manter sua capacidade funcional durante toda a vida til de projeto, conforme estabelecidona Seo 14 e Anexo C da ABNT NBR 15575-1:2013.

    14.1.2 Mtodo de avaliao

    A comprovao do atendimento aos critrios de 14.1.1 deve ser feita pela anlise do projeto ou por ensaios oupor aplicao de modelos conforme explicitado a seguir:

    a) anlise do projeto, considerando a adequao dos materiais, detalhes construtivos adotados visandoo atendimento s disposies previstas nas normas especficas utilizadas no projeto; ou

    b) ensaios fsico-qumicos e ensaios de envelhecimento acelerado (porosidade, absoro de gua,permeabilidade, dilatao trmica, choque trmico, expanso higroscpica, cmara de condensao, cmarade nvoa salina, cmara CUV, cmara de SO2, Wheater-O-Meter, e outros); ou

    c) aplicao de modelos para previso do avano de frentes de carbonatao, cloretos, corroso e outros.

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    14.1.3 Premissas de projeto

    O projeto deve mencionar as normas aplicveis, as condies ambientais vigentes na poca do projeto e autilizao prevista da edificao.

    14.1.4 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

    14.2 Requisito Manuteno do sistema estrutural

    A fim de que seja alcanada a Vida til de Projeto (VUP) para a estrutura e seus elementos, conformeABNT NBR 15575-1, devem ser previstas e realizadas manutenes preventivas sistemticas e, sempre quenecessrio, manutenes com carter corretivo. Estas ltimas devem ser realizadas assim que o problema semanifestar, impedindo que pequenas falhas progridam s vezes rapidamente para extensas patologias.

    As manutenes devem ser realizadas obedecendo-se ao manual de operao, uso e manuteno fornecido peloincorporador ou construtora e s boas prticas, de acordo com a ABNT NBR 5674.

    14.2.1 Critrio Manual de operao, uso e manuteno do sistema estrutural

    O manual de operao, uso e manuteno do sistema estrutural deve prever:

    a) recomendaes gerais para preveno de falhas e acidentes decorrentes de utilizao inadequada(sobrecargas no previstas no projeto estrutural, abertura de vos de portas ou janelas em paredesestruturais, ampliaes verticais no previstas, perfurao de peas estruturais para passagem de dutose outros);

    b) periodicidade, forma de realizao e forma de registro das inspees prediais;

    c) periodicidade, forma de realizao e forma de registro das manutenes; e

    d) tcnicas, processos, equipamentos, especificao e previso quantitativa de todos os materiais necessrios

    para as diferentes modalidades de manuteno.

    14.2.2 Mtodo de avaliao

    Verificao do atendimento s diretrizes das ABNT NBR 5674, ABNT 15575-1 e ABNT NBR 14037 constantes nomanual de operao, uso e manuteno das edificaes.

    NOTA Esta anlise pode levar em considerao as instrues constantes no Anexo D da Parte 1 desta Norma.

    14.2.3 Nvel de desempenho

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos corresponde ao nvel de desempenho mnimo (M).

    15 Sade, higiene e qualidade do ar

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    16 Funcionalidade e acessibilidade

    Ver ABNT NBR 15575-1.

    17 Conforto tctil e antropodinmico

    Ver ABNT NBR 15575-1.

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    18 Adequao ambiental

    Ver ABNT NBR 15575-1.

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    Anexo A(normativo)

    Modelagem matemtica do comportamento conjunto para aresistncia mnima de projeto

    A.1 Princpio

    Ensaios destrutivos, com traado de diagramas de carga x deslocamento, e registros da histria do carregamentoconforme indicado na Figura A.1.

    Figura A.1 Grfico carga x deslocamento para determinao de Rud e RSd por meio de ensaios

    A.2 Diretrizes

    Estabelecer a resistncia mnima de projeto para os sistemas estruturais ou componentes em que noh Norma Brasileira de projeto de sistemas que no possuem modelagem matemtica conhecida e consolidadapor experimentao.

    A.3 Aparelhagem

    Devem ser empregados instrumentos que forneam medio de centsimos de milmetro e que registrem todaa histria do carregamento, principalmente a situao dos pontos e regies mais solicitados.

    A.4 Preparao dos corpos-de-prova

    A.4.1 Confeccionar os elementos estruturais com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais doprocesso construtivo a ser adotado no canteiro de obras.

    A.4.2 Para elementos estruturais comprimidos, as cargas devem ser aplicadas com excentricidade:

    30

    t1 cm

    onde:

    t igual menor dimenso do elemento estrutural (normalmente a espessura).

    A.4.3 A caracterizao dos constituintes A, B, Cetc. e o tipo de resistncia que os caracteriza individualmente,podem ser obtidos com a realizao dos ensaios, examinando-se minuciosamente o comportamento de rupturado conjunto e sua dependncia do comportamento dos materiais individuais.

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    A.5 Procedimento

    A.5.1 Conduzir o ensaio com pelo menos dez etapas de carregamento, com repetio para trs modelosgeomtricos idnticos e em escala real.

    A.5.2 Caracterizar os componentes pelas resistncias Ru1, Ru2 e Ru3, resultados das resistncias ltimasobservadas nos ensaios

    A.5.3 Ensaiar conforme as condies de solicitao a que se pretende submeter os sistemas estruturais oucomponentes na edificao.

    A.5.4 Ordenar as resistncias em ordem crescente, conforme indicado na Figura A.1.

    A.6 Expresso dos resultados

    A.6.1 Resistncia de projeto no estado-limite ltimo (ELU)

    A resistncia admitida de projeto, com o seu valor j minorado, deve ser :

    m

    1um

    u1u31udu

    1R2,01

    1.

    2

    RRRR

    (4)

    com m 1,5

    onde:

    = [(1+uA).(1+uB).(1+uC)...] (5)

    sendo:

    uA igual ao coeficiente de variao da resistncia do material A, correlativa a Rud;

    uB igual ao coeficiente de variao da resistncia do material B, correlativa a Rud;

    uC igual ao coeficiente de variao da resistncia do material C, correlativa a Rud.

    A.6.2 Casos particulares

    No caso de edificaes trreas e sobrados cuja altura total no supere 6,0 m, no sendo possvel realizar, pormotivos tcnicos ou de viabilidade econmica, o controle sistemtico dos materiais A, B, C e outros, permite-seprescindir da obteno estatstica de sA,sB,sC etc., desde que se adote = 1,5 e m = 2,0;

    A.6.3 Comprovao

    Os materiais A, B, C etc. devem constituir e reger, de forma majoritria, o comportamento mecnicodo componente em anlise na composio da resistncia Rud. Desta forma deve-se comprovar a condio:

    Sd Rud

    com Sd determinado conforme ABNT NBR 8681.

    A.6.4 Validade

    Para conservar vlida a expresso de Rud, as resistncias mdias dos materiais A, B, C etc. devem estarcaracterizadas para o ensaio, garantindo-se ainda a homogeneidade do processo de produo dos elementosestruturais, de forma que estas mdias sejam mantidas.

    A.6.5 Estatsticas

    A.6.5.1 A resistncia caracterstica assumida para componentes de ligao e ancoragens, quando noexistirem normas especficas, deve ser tomada como a correspondente ao quantil inferior a 5 %, ou seja, 95 %

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    dos componentes devem apresentar para as propriedades escolhidas como representativas um valor igualou acima do caracterstico.

    A.6.5.2 Na resistncia de clculo dos componentes de ligao e ancoragens, quando no existirem normasespecficas, deve ser considerado um coeficiente de minorao com base na variabilidade dos resultados deensaios; este coeficiente, contudo, no deve ser inferior a 2.

    A.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identificao do solicitante;

    b) identificao do fornecedor;

    c) identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

    d) desenho do ensaio tipo e sua geometria;

    e) caracterizao dos constituintes;

    f) data do recebimento da amostra;

    g) grficos de carga x deslocamento;

    h) deslocamentos;

    i) resistncias ltimas;

    j) nvel de desempenho;

    k) data do ensaio;

    l) referncia a esta Norma;

    m) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    Anexo B(normativo)

    Modelagem matemtica do comportamento conjunto para asdeformaes de servio

    B.1 Princpio

    Ensaios destrutivos, com traado de diagramas de carga x deslocamento, e registros da histria do carregamento,conforme indicado na Figura B.1.

    Figura B.1 Grfico carga x deslocamento para determinao de Rud e Rsd por meio de ensaios

    B.2 Diretrizes

    Estabelecer a resistncia para a deformao de trabalho para os casos em que no h Norma Brasileira de projeto

    de sistemas e que no possuem modelagem matemtica conhecida e consolidada por experimentao.

    B.3 Aparelhagem

    Devem ser empregados instrumentos que forneam medio de centsimos de milmetro e que registrem todaa histria de carregamento, principalmente a situao dos pontos e regies mais solicitados.

    B.4 Preparao dos corpos-de-prova

    B.4.1 Confeccionar os componentes com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo

    construtivo a ser adotado no canteiro de obras.

    B.4.2 Para elementos estruturais comprimidos, as cargas devem ser aplicadas com excentricidade:

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    30

    t1 cm

    onde:

    t igual menor dimenso do elemento estrutural (normalmente a espessura).

    B.4.3 A caracterizao dos constituintes A, B, C etc. e o tipo de resistncia para a deformao queos caracteriza individualmente podem ser obtidos com a prpria realizao dos ensaios, examinando-seminuciosamente o comportamento de ruptura do conjunto e sua dependncia do comportamento dos materiaisindividuais.

    B.5 Procedimento

    B.5.1 Conduzir o ensaio com pelo menos dez etapas de carregamento, com repetio para trs modelosgeomtricos idnticos e em escala real.

    B.5.2 Caracterizar os componentes pelas resistncias Rs1, Rs2 e Rs3 , resultados das resistncias ltimasobservadas nos ensaios

    B.5.3 Ensaiar conforme as condies de solicitao a que se pretende submeter os sistemas na edificao.

    B.5.4 Ordenar as resistncias em ordem crescente conforme indicado na Figura 1.

    B.6 Expresso dos resultados

    B.6.1 Resistncia de servio

    A resistncia de projeto, com o seu valor j minorado, deve ser :

    1s

    s1s31sds

    R2,01.2

    RRRR

    (8)

    sendo:

    = [(1+sA).(1+sB).(1+sC)...] (9)

    onde:

    sA igual ao coeficiente de variao da resistncia do material A, correlativa a RSd;

    sB igual ao coeficiente de variao da resistncia do material B, correlativa a RSd;

    sC igual ao coeficiente de variao da resistncia do material C, correlativa a RSd.

    B.6.2 Casos particulares

    Para edificaes trreas, onde no seja possvel, por motivos tcnicos ou de viabilidade econmica, o controlesistemtico dos materiaisA, B, Cetc., permite-se prescindir da obteno estatstica de sA,sB,sC etc., desde quese venha a fixar = 1,5.

    B.6.3 Comprovao

    Os materiais A, B, C etc. devem constituir e reger, de forma majoritria, o comportamento mecnico docomponente em anlise na composio da resistncia RSd.

    Desta forma deve-se comprovar a condio:

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    Sd Rsd

    com Sd determinado conforme a ABNT NBR 8681.

    B.6.4 Validade

    Para conservar vlida a expresso de RSd, as resistncias mdias dos materiais A, B, C etc. devem estarcaracterizadas para o ensaio, garantindo-se ainda a homogeneidade do processo de produo dos elementosestruturais, de forma que estas mdias sejam mantidas.

    B.6.5 Estatsticas

    B.6.5.1 A resistncia caracterstica assumida para componentes de ligao e ancoragens, quando noexistirem normas especficas, deve ser tomada como a correspondente ao quantil inferior de 5 %, ou seja, 95 %dos componentes devem apresentar para as propriedades escolhidas como representativas um valor igualou acima do caracterstico.

    B.6.5.2 Na resistncia de clculo dos componentes de ligao e ancoragens, quando no existirem normasespecficas, deve ser considerado um coeficiente de minorao com base na variabilidade dos resultadosde ensaios; este coeficiente, contudo, no deve ser inferior a 2.

    B.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identificao do solicitante;

    b) identificao do fornecedor;

    c) identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

    d) desenho do ensaio tipo e sua geometria;

    e) caracterizao dos constituintes;

    f) data do recebimento da amostra;

    g) grficos de carga x deslocamento;

    h) deslocamentos

    i) resistncias de servio;

    j) nvel de desempenho

    k) data do ensaio;

    l) referncia a esta Norma;

    m) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    Anexo C(normativo)

    Ensaio de impacto de corpo mole

    C.1 Princpio

    Corpo com massa e forma conhecidas, abandonado de altura estabelecida para ensaios de componenteshorizontais, e abandonado de altura estabelecida em movimento pendular para ensaios de componentes verticaisque, ao atingir o componente, provoca deslocamentos ou deformaes ou rupturas verificveis.

    C.2 Diretrizes

    Verificar os deslocamentos ou deformaes provenientes do impacto de corpo mole sobre elementos estruturaisou componentes.

    C.3 Aparelhagem

    Para a realizao deste ensaio deve ser empregada a seguinte aparelhagem:

    a) corpo percussor de impacto, com forma e massa (m) definidas na ABNT NBR 11675;

    b) defletmetros com resoluo de 0,1 mm;

    c) estrutura de apoio rgida.

    C.4 Preparao dos corpos-de-prova

    Confeccionar os elementos com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo.

    C.5 Procedimento

    Conduzir o ensaio no corpo-de-prova tipo, aplicando energias de impacto indicadas na Tabela C.1.

    Tabela C.1 Massa de corpo mole, altura e energia do impacto

    Impactomkg

    h

    mEJ

    Aplicar um impacto de corpo mole, deacordo com a ABNT NBR 11675,

    para cada energia

    40

    40

    40

    40

    40

    40

    40

    0,30

    0,45

    0,60

    0,90

    1,20

    1,80

    2,40

    120

    180

    240

    360

    480

    720

    960

    C.6 Expresso dos resultados

    Medio dos deslocamentos horizontal e vertical (dh e dv) e residuais (dhr e dvr), em milmetros, incluindoobservao visual das falhas, fissuras, destacamentos e runas.

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    C.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identificao do solicitante;

    b) identificao do fornecedor;

    c) identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

    d) desenho do ensaio tipo e sua geometria;

    e) caracterizao dos constituintes;

    f) data do recebimento da amostra;

    g) deslocamentos;

    h) anlise visual;

    i) fotos;

    j) nvel de desempenho

    k) data do ensaio;

    l) referncia a esta Norma;

    m) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    Anexo D(normativo)

    Ensaio de impacto de corpo duro

    D.1 Princpio

    Corpo com massa e forma conhecidas, abandonado de altura estabelecida, em queda livre, que, ao atingiro componente, provoca indentao (depresso) verificvel.

    D.2 Diretrizes

    Verificar a indentao proveniente do impacto de corpo duro sobre elementos estruturais ou componentes.

    D.3 Aparelhagem

    Para a realizao deste ensaio deve ser empregada a seguinte aparelhagem:

    a) corpo percussor de impacto esfera de ao macia com massa de 1 kg;

    b) corpo percussor de impacto esfera de ao macia com massa de 0,5 kg;

    c) paqumetros com resoluo de 0,1 mm.

    D.4 Preparao dos corpos-de-prova

    Confeccionar os elementos com os mesmos materiais, procedimentos e controles normais ao processo.

    D.5 Procedimento

    D.5.1 Aplicar os impactos por meio de esferas de ao macias, abandonadas em queda livre, registrando-seas profundidades das mossas e os eventuais danos ocorridos.

    D.5.2 Para cada energia especificada so aplicados dez impactos, em pontos ou sees representativasdo elemento (sees enfraquecidas etc.).

    D.5.3 As condies de ensaio relativas s massas do corpo duro (m), alturas de queda (h) e energiasde impacto (E) esto apresentadas na Tabela D.1.

    Tabela D.1 Massa de corpo duro, altura e energia do impacto

    Impactom

    kgh

    mE

    J

    Aplicar 10 impactos de corpo duro de grandesdimenses (esfera de ao) para cada energia

    111

    1,002,003,00

    102030

    Aplicar 10 impactos de corpo duro de pequenasdimenses (esfera de ao) para cada energia

    0,50,50,5

    0,500,751,00

    2,53,75

    5

    D.6 Expresso dos resultados

    Medio das profundidades das mossas, em milmetros, incluindo observao visual das falhas, fissuras,destacamentos e runas.

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    D.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identificao do solicitante;

    b) identificao do fornecedor;

    c) identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

    d) desenho do ensaio tipo e sua geometria;

    e) caracterizao dos constituintes;

    f) data do recebimento da amostra;

    g) profundidades das mossas;

    h) anlise visual;

    i) fotos;

    j) destacamentos, desagregao, fissuras;

    k) nvel de desempenho;

    l) data do ensaio;

    m) referncia a esta Norma;

    n) registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios.

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    Anexo E(normativo)

    Nveis de desempenho

    E.1 Generalidades

    E.1.1 Este anexo estabelece os nveis mnimos (M) de desempenho para cada requisito, que devem seratendidos.

    E.1.2 Considerando a possibilidade de melhoria da qualidade da edificao, com uma anlise de valor darelao custo/benefcio dos sistemas, neste anexo so indicados os nveis de desempenho intermedirio (I)e superior (S) e repetido o nvel Mpara facilitar a comparao.

    E.1.3 Recomenda-se que o construtor ou incorporador informe o nvel de desempenho dos sistemas quecompem a edificao habitacional, quando exceder o nvel mnimo (M).

    E.2 Impacto de corpo mole

    As Tabelas E.1 a E.3 apresentam os critrios de desempenho recomendados para os resultados mximos obtidosem ensaios de impacto de corpo mole, para os nveis de desempenho intermedirio (I) e superior (S).

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    Tabela E.1 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizadosna fachada da edificao, em exteriores acessveis ao pblico Impacto de corpo mole

    na face externa, ou seja, de fora para dentro

    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    Nvel dedesempenho

    M I S

    960No ocorrncia de runa

    No ocorrncia de falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    960No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    720No ocorrncia de runa

    No ocorrncia de falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    720No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    480No ocorrncia de runa

    No ocorrncia de falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    480No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    360

    No ocorrncia de falhas

    Limitao do deslocamento horizontal:

    dh < h/250 e dhr< h/1 250 para pilares, sendo h a altura do pilar

    dh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    360No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    240

    No ocorrncia de falhasLimitao do deslocamento horizontal:

    dh < h/250 e dhr< h/1 250 para pilares, sendo h a altura do pilar

    dh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    180 No ocorrncia de falhas

    120 No ocorrncia de falhas

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    Tabela E.2 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizados no interior daedificao e na fachada Impacto de corpo mole aplicado na face interna, ou seja, de dentro para fora

    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    Nvel dedesempenho

    M I S

    480No ocorrncia de runaNo ocorrncia de falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    480No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    360No ocorrncia de runaNo ocorrncia de falhas localizadas (fissuras, destacamentos e outras)

    360No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    240

    No ocorrncia de falhasLimitao do deslocamento horizontal:dh < h/250 e dhr< h/1 000 para pilares, sendo h a altura do pilardh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    240No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    180 No ocorrncia de falhas

    120

    No ocorrncia de falhas

    Limitao do deslocamento horizontal:dh < h/250 e dhr< h/1 250 para pilares, sendo h a altura do pilardh < L/200 e dhr< L/1 000 para vigas, sendo L o vo terico da viga

    Tabela E.3 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo mole em pisos

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    Energia deimpacto decorpo mole

    J

    Critrio de desempenho

    Nvel dedesempenho

    M I S

    960No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    720No ocorrncia de runaNo ocorrncia de falhas

    720No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    480No ocorrncia de runaNo ocorrncia de falhas

    480No ocorrncia de runa; so admitidas falhas localizadas (fissuras,destacamentos e outras)

    360No ocorrncia de falhasLimitao de deslocamento verticaldv < L/300; dvr< L/900

    360 No ocorrncia de falhas

    240No ocorrncia de falhasLimitao de deslocamento verticaldv < L/300; dvr< L/900

    120 No ocorrncia de falhas

    E.3 Impacto de corpo duro

    As Tabelas E.4 a E.6 apresentam os critrios de desempenho recomendados para os resultados mximos obtidosem ensaios de impacto de corpo duro, para os nveis de desempenho intermedirio (I) e superior (S).

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    Tabela E.4 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo duro

    na face externa de elementos estruturais localizados na fachada da edificaoe nas faces externas acessveis ao pblico

    Energia de impactoa)

    de corpo duro

    J

    Critrio de desempenhoNvel de

    desempenho

    3,75No ocorrncia de falhas

    Mossas com qualquer profundidadeM

    20No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    3,75No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa:p 5 mmI

    20No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    3,75 No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa:p 2 mmS

    20No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaesa)Sentido do impacto de fora para dentro.

    Tabela E.5 Critrios e nveis de desempenho para elementos estruturais localizadosno interior da edificao e na fachada

    Energia de

    impactoa)

    de corpo duro

    J

    Critrio de desempenhoNvel de

    desempenho

    2,5No ocorrncia de falhas

    Mossas com qualquer profundidade M

    10No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    2,5No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa: p 5 mm I

    10No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    2,5No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa: p 2 mm S

    10No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaesa)Sentido do impacto de dentro para fora, aplicado na face interna.

    Tabela E.6 Critrios e nveis de desempenho para impacto de corpo duro em pisos

    Energia de impactode corpo duro

    J

    Critrio de desempenhoNvel de

    desempenho

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    5No ocorrncia de falhas

    Mossas com qualquer profundidadeM

    30No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    5No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa: p 5 mmI

    30No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes

    5No ocorrncia de falhas

    Profundidade da mossa: p 2 mmS

    30No ocorrncia de runa e traspassamento

    Admitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e desagregaes