NBR 17505 - 7 - ARM. DE LÍQ. INFLA. E COMB. PARTE 7.pdf

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    ABNT NBRNORMA

    BRASILEIRA

    ICS ISBN 978-85-07-

    Nmero de referncia

    19 pginas

    17505-7

    Terceira31.03.2015

    30.04.2015

    Armazenamento de lquidos inamveis ecombustveisParte 7: Proteo contra incndio para parquesde armazenamento com tanques estacionrios

    Storage of ammable and combustible liquids

    Part 7: Fire protection for parks with stationary storage tanks

    75.160; 75.200 05498-6

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    ivo de impresso gerado em 01/07/2015 16:13:03 de uso exclusivo de TEIXEIRA VIANNA SERVICOS GERAIS E PROJETOS LTDA - EPP [03.120.845/0001-09]

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    ABNT 2015Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode serreproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microlme, sem permisso porescrito da ABNT.

    ABNTAv.Treze de Maio, 13 - 28 andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

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    Prefcio ................................................................................................................................................v

    Introduo ..........................................................................................................................................vii1 Escopo ................................................................................................................................1

    2 Referncias normativas.....................................................................................................1

    3 Termos e denies ...........................................................................................................2

    4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2

    4.1 Tanques subterrneos ....................................................................................................... 2

    4.2 Tanques areos e elevados...............................................................................................2

    4.2.1 Proteo por sistema xo de gua e espuma .................................................................2

    4.2.2 Sistema de resfriamento .................................................................................................... 2

    4.3 Projeto de sistemas de proteo contra incndio por gua e espuma........................2

    4.4 Tipo e qualidade da gua ..................................................................................................3

    4.5 Suprimento de gua...........................................................................................................3

    5 Clculo da vazo ................................................................................................................3

    6 Resfriamento ......................................................................................................................4

    6.1 Critrios para clculo.........................................................................................................4

    6.2 Tanques verticais ...............................................................................................................4

    6.3 Tanques horizontais ...........................................................................................................4

    7 Rede de gua ......................................................................................................................5

    7.1 Bloqueio ..............................................................................................................................5

    7.2 Presso ...............................................................................................................................57.3 Interligao .........................................................................................................................5

    7.4 Hidrantes e canhes-monitores........................................................................................5

    8 Sistemas de espuma ..........................................................................................................6

    8.1 Condies gerais ...............................................................................................................6

    8.2 Lquido gerador de espuma (LGE) ...................................................................................6

    8.3 Tanques de teto xo...........................................................................................................7

    8.3.1 Tanques verticais ...............................................................................................................7

    8.3.2 Nmero mnimo de cmaras de espuma em tanques de teto xo................................7

    8.3.3 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma ........................................................78.4 Tanques de teto xo com teto interno utuante ou selo utuante ...............................7

    8.5 Tanques de teto utuante (externo) .................................................................................8

    8.6 Proteo da bacia de conteno de tanques verticais...................................................9

    8.7 Tanques horizontais ...........................................................................................................9

    8.7.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................9

    8.7.2 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma ........................................................9

    8.8 Mtodos de aplicao de espuma ....................................................................................9

    8.8.1 Aspersores de espuma ...................................................................................................... 9

    8.8.2 Canhes-monitores............................................................................................................98.8.3 Aplicadores manuais .........................................................................................................9

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    Sumrio Pgina

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    8.9 Plataformas de carregamento e/ou descarregamento de caminhes-tanque

    e/ou vages-tanque..........................................................................................................10

    8.9.1 Aspersores de espuma .................................................................................................... 10

    8.9.2 Canhes-monitores..........................................................................................................108.9.3 Aplicadores manuais .......................................................................................................10

    8.9.4 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma ......................................................10

    8.9.5 reas a serem protegidas por canhes-monitores, aspersores ou aplicadores

    manuais .............................................................................................................................10

    8.10 Proteo de outras reas De instalaes que possuam sistema xo de gua

    e espuma ...........................................................................................................................11

    9 Bombas do sistema de combate a incndio .................................................................. 11

    10 Inspeo, ensaio e manuteno do sistema de combate a incndio..........................11

    11 Proteo por extintores ...................................................................................................11Anexo A (normativo) Tabelas .............................................................................................................12

    Anexo B (informativo)Roteiro para determinao do maior risco e dimensionamento

    dos sistemas de espuma e resfriamento .......................................................................17

    B.1 Generalidades ...................................................................................................................17

    B.2 Roteiro ...............................................................................................................................17

    Bibliograa .........................................................................................................................................19

    Tabelas

    Tabela A.1 Sistemas de resfriamento para tanques verticais ou horizontais...........................12Tabela A.2 Capacidade til de armazenamento de produto(s) do maior risco predominante

    versustempo de combate a incndio ............................................................................13

    Tabela A.3 rea a ser resfriada dos tanques vizinhos por aspersores.....................................13

    Tabela A.4 Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhes-monitores

    (xos ou mveis) ou mangueiras a partir de hidrantes................................................13

    Tabela A.5 Nmero mnimo de cmaras de espuma por tanque ...............................................14

    Tabela A.6 Taxa de aplicao e tempo de espuma em tanques verticais a...............................14

    Tabela A.7 Taxa de aplicao e tempo de espuma em tanques verticais

    (solventes polares) a ........................................................................................................14

    Tabela A.8 Taxas de aplicao de espuma e tempos para plataformas de carregamento

    e/ou descarregamento de caminhes-tanque e/ou vages-tanque............................15

    Tabela A.9 Nmero mnimo de aplicadores manuais ou canhes-monitores de espuma

    (bacias com tanques verticais) .......................................................................................15

    Tabela A.10 Tempo de aplicao (bacias com tanques verticais) .............................................15

    Tabela A.11 Proteo por extintores de incndio........................................................................15

    Tabela A.12 Proteo contra incndio de plataformas de carregamento e/ou

    descarregamento de caminhes-tanque e/ou vages-tanque..................................... 16

    iv

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas

    Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objetoda normalizao.

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A ABNT chama a ateno para que, apesar de ter sido solicitada manifestao sobre eventuais direitosde patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados ABNTa qualquer momento (Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996).

    Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citao em Regulamentos Tcnicos. Nestes

    casos, os rgos responsveis pelos Regulamentos Tcnicos podem determinar outras datas paraexigncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

    A ABNT NBR 17505-7 foi elaborada no Organismo de Normalizao Setorial de Petrleo(ABNT/ONS-34), pela Comisso de Estudo de Distribuio e Armazenamento de Combustveis(CE-34:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 12, de 10.12.2014 a07.02.2015, com o nmero de Projeto ABNT NBR 17505-7.

    Esta terceira edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 17505-7:2013), a qual foi tecni-camente revisada.

    A ABNT NBR 17505, sob o ttulo geral Armazenamento de lquidos inamveis e combustveis,

    tem previso de conter as seguintes partes: Parte 1: Disposies gerais;

    Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portteis com capacidadesuperior a 3 000 L;

    Parte 3: Sistemas de tubulaes;

    Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portteis;

    Parte 5: Operaes;

    Parte 6: Requisitos para instalaes e equipamentos eltricos; Parte 7: Proteo contra incndio para parques de armazenamento com tanques estacionrios.

    Nesta parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) aps o nmero ou a letra que designa umaseo, subseo ou pargrafo, signica que existe um material explanatrio, que pode ser encontradono Anexo A.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Part of ABNT NBR 17505 establishes the minimum requirements for design of re ghting withwater and foam destined for storage in tanks with capacity over 450 L at 103,9 kPa of pressure

    measured in the top of the tanks.

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    This Part of ABNT NBR 17505 also applies to all parts of ABNT NBR 17505, with exception of

    For restrictions on use of this part of ABNT NBR 17505, see ABNT NBR 17505-1: 2013, 1.2.

    The provisions of this part of ABNT NBR 17505 do not apply to facilities, equipment, structures

    and existing or approved for construction or installation prior to the date of publication of this part

    of ABNT NBR 17505. However, reforms that alter the characteristics of design and/or equipment,

    and expansion of facilities, starting from the date of publication of this Part of ABNT NBR 17505,

    shall meet its provisions. In these cases, existing rules should be evident at the time of the fact,

    for buildings, equipment, structures and existing or approved facilities.

    For typical protections against re in dock and marine terminals, see ABNT NBR 17505-5:2013,

    Table A.3.

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    Introduo

    A aplicao desta Norma no dispensa o atendimento Legislao Nacional aplicvel.

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    Armazenamento de lquidos inamveis e combustveisParte 7: Proteo contra incndio para parques de armazenamento comtanques estacionrios

    1 Escopo

    1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 estabelece os requisitos mnimos para os projetos de sistemasde combate a incndios com gua e com espuma, destinados a instalaes de armazenamentode lquidos inamveis e combustveis, contidos em tanques estacionrios com capacidade superiora 230 L, presso igual ou inferior a 103,9 kPa, medida no topo dos tanques.

    1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica a todas as demais partes da ABNT NBR 17505,

    com exceo da ABNT NBR 17505-4.

    1.3 Para as restries ao emprego desta parte da ABNT NBR 17505, verABNT NBR 17505-1:2013, 1.2.

    1.4 As disposies desta Parte da ABNT NBR 17505 no se aplicam s edicaes, equipamentos,estruturas ou instalaes j existentes ou aprovadas para a construo ou instalao antes da data da publicao desta Parte da ABNT NBR 17505. Contudo, as reformas que alterem as caractersticasdo projeto e/ou equipamentos, e as ampliaes de instalaes, iniciadas a partir da data da publicaodesta Parte da ABNT NBR 17505, devem atender s suas disposies. Nestes casos, devem serevidenciadas as normas vigentes na poca do fato, para as edicaes, equipamentos, estruturasou instalaes j existentes ou aprovadas.

    1.5 Para protees tpicas contra incndio em cais e terminais martimos, verABNT NBR 17505-5:2013,Tabela A.3.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento.Para refern-cias datadas, aplicam-se as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as ediesmais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petrleo e derivados

    ABNT NBR 13714:2000, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio

    ABNT NBR 17505-1,Armazenamento de lquidos inamveis e combustveisParte 1: Disposiesgerais

    API STD 620, Design and construction of large, welded, low-pressure storage tanks

    NFPA 16,Standard for the installation of foam-water sprinkler and foam-water spray systems

    NFPA 20,Standard for the installation of stationary pumps for re protection

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    3 Termos e denies

    Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os termos e deniesda ABNT NBR 17505-1 e o seguinte.

    3.1tanques areos isolados verticais ou horizontaisaqueles considerados isolados para ns de proteo contra incndio, quando distanciarem entre si no mnimo duas vezes o dimetro do maior tanque vertical ou duas vezes a maior dimenso do tanquehorizontal, considerando a maior das duas distncias, e quando estiverem em bacias de contenoisoladas

    NOTA A distncia entre tanques calculada pode ser reduzida a um tero, respeitando a distncia mnimade 15 m entre tanques, com a interposio de uma parede corta-fogo com resistncia mnima ao fogode 120 min, que ultrapasse em 1 m todas as dimenses do maior tanque.

    4 Requisitos gerais

    4.1 Tanques subterrneos

    No requerido um sistema xo de proteo contra incndio para tanques subterrneos.Ver Tabela A.11, Nota 5.

    4.2 Tanques areos e elevados

    4.2.1 Proteo por sistema xo de gua e espuma

    No requerido um sistema xo de gua e espuma para instalaes cujo somatrio dosvolumes dos tanques envolvidos no clculo do maior risco predominante (ver Seo 5e ABNT NBR 17505-1:2013, 3.69) seja igual ou inferior a 60 m de produtos armazenados, quandoarmazenando lquidos de classe I, ou para instalaes cujo somatrio dos volumes dos tanquesenvolvidos no clculo do maior risco predominante seja igual ou inferior a 120 m3 de produtosarmazenados, quando armazenando lquidos de classe II. Entretanto, na adoo de tanques quepossuam dimetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base), requerida a adoo de um sistema xo com cmara de espuma, para as classes I e II, independentemente do volume da instalao.

    Para os casos isentos de instalao xa de gua e espuma, ver a Tabela A.11.

    4.2.2 Sistema de resfriamento

    A Tabela A.1 dene os critrios de resfriamento de acordo com as dimenses dos tanques e a classedo produto.

    4.3 Projeto de sistemas de proteo contra incndio por gua e espuma

    Para o projeto dos sistemas de proteo contra incndio por gua e espuma, devem ser consideradosdois conceitos fundamentais:

    a) dimensionamento pelo maior risco predominante quanto demanda de gua e condiode maior demanda de espuma;

    b) no simultaneidade de eventos, isto , o dimensionamento deve ser feito com base na ocorrnciade apenas um evento.

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    4.4 Tipo e qualidade da gua

    4.4.1 A gua utilizada no sistema de combate a incndio pode ser doce ou salgada, sem tratamento,desde que isenta de leo ou outras substncias incompatveis com a produo de espuma.

    4.4.2 Preferencialmente, a rede de hidrantes deve car pressurizada com gua doce, a m de evitara rpida formao de incrustaes e corroso. Quando no houver alternativa e a rede necessitar carpermanentemente com gua salgada, toda a tubulao deve ser especicada para esta condio.

    4.4.3 Quando a gua contiver considervel quantidade de material slido em suspenso que possaobstruir os aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para retenode impurezas e limpeza das linhas, sem interrupo do sistema de combate a incndio.

    4.5 Suprimento de gua

    4.5.1 O suprimento de gua deve ser baseado em uma fonte inesgotvel (mar, rio etc.),a qual deve ser capaz de atender demanda de 100 % da vazo de projeto, em qualquer poca do anoou condio climtica. Na inviabilidade desta soluo, deve ser previsto um reservatrio com capacidade para atender demanda de 100 % da vazo de projeto, durante o perodo de tempodescrito na Tabela A.2.

    4.5.2 Para o clculo do volume do reservatrio de gua, deve ser considerada a capacidade tilde armazenagem de produto(s) do maior risco predominante.

    4.5.3 O volume mnimo do reservatrio de gua deve atender ao tempo especicado na Tabela A.2.Caso haja reposio simultnea do reservatrio, o volume deste pode ser calculado pela vazode projeto menos a vazo de reposio.

    No caso de reabastecimento simultneo por bombeamento, os acionadores devem ser supridos por fonte de energia eltrica convel ou fonte alternativa.

    4.5.4 O suprimento de gua pode ser compartilhado por instalaes vizinhas, desde que atenda demanda necessria a cada instalao.

    Para os sistemas individuais serem interligados, eles devem ser recalculados como um nico sistema.

    5 Clculo da vazo

    O clculo da vazo de gua para combate a incndio do maior risco predominante (conforme denidona ABNT NBR 17505-1) deve ser realizado considerando as seguintes situaes:

    a) resfriamento do tanque atmosfrico vertical em chamas, dos seus tanques vizinhos (horizontaisou verticais), aplicao de espuma no tanque vertical em chamas e aplicao de espuma em suabacia de conteno, conforme 8.6;

    b) aplicao de espuma na bacia de conteno do tanque horizontal em chamas, conforme 8.7.2,e resfriamento dos tanques (horizontais ou verticais) considerados vizinhos (ver 6.3.2).

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    6 Resfriamento

    6.1 Critrios para clculo

    Para efeito de clculo, so considerados vizinhos os tanques que atendam a um dos seguintesrequisitos:

    a) quando o tanque em chamas for vertical e a distncia entre o seu costado e o costado (ou paredeexterna) do tanque vizinho for menor que 1,5 vez o dimetro do tanque em chamas ou 15 m, o que for maior;

    b) quando o tanque considerado em chamas for horizontal e a distncia entre o costado (ou paredeexterna) do tanque vizinho for menor que 15 m.

    6.2 Tanques verticais

    6.2.1 Quando forem utilizados aspersores, estes devem ser distribudos de forma a possibilitar umalmina de gua contnua sobre a superfcie a ser resfriada, sendo permitida sua instalao no costadodo tanque. Nos casos de tanques com solda de baixa resistncia entre o costado e o teto (conformeABNT NBR 7821), os aspersores devem ser instalados no mnimo com um anel de aspersores no topodo costado (ver Tabela A.1).

    NOTA No considerada proteo por aspersores a utilizao de apenas um aspersor (chuveiro)no centro do teto do tanque.

    6.2.2 Para clculo da vazo necessria ao resfriamento dos tanques verticais atmosfricos, devemser adotados os seguintes critrios:

    a) tanque em chamas: 2 L/min/m2da rea do costado, utilizando aspersores, canhes-monitoresou mangueiras a partir de hidrantes;

    b) tanques vizinhos:

    1) utilizando aspersores: 2 L/min/m2da rea determinada na Tabela A.3; ou

    2) utilizando canhes-monitores (xos ou mveis) ou mangueiras a partir de hidrantes, conformeTabela A.4.

    NOTA Estes critrios no se aplicam para o caso de tanques de armazenamento de lquidos de classe III,

    conforme denido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.76 e Nota 4 da Tabela A.1.

    6.3 Tanques horizontais

    6.3.1 A vazo mnima necessria ao resfriamento dos tanques horizontais deve ser de 2 L/min/m2da rea da sua projeo horizontal (ver Tabela A.1).

    6.3.2 Em caso de bacia de conteno mista, se o tanque horizontal colapsar, o processo de resfria -mento deve ser interrompido e deve ser aplicada espuma em toda a bacia.

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    7 Rede de gua

    7.1 Bloqueio

    Em instalaes que possuam rede em anel (fechada), devem existir vlvulas de bloqueio localizadasde tal forma que uma malha da rede de gua, que envolva a rea de armazenamento, possa carem operao, no caso de rompimento ou manuteno de um dos lados. As vlvulas devem carem condies de fcil acesso para sua operao, inspeo e manuteno.

    7.2 Presso

    Quando fora de uso, a rede de gua deve ser mantida permanentemente cheia e pressurizada.A pressurizao pode ser promovida atravs de uma bomba Jockey, castelo dgua, tanquede escorva ou outra soluo que garanta a pressurizao da rede. Quando fora de uso, a rede devecar permanentemente pressurizada, com o mnimo de 99 kPa no ponto mais desfavorvel da linha.

    Com o sistema em operao, a presso, nos hidrantes, inclusive no situado na posio mais desfa-vorvel, deve estar entre 520 kPa e 862 kPa.

    7.3 Interligao

    A rede de gua de uma instalao pode ser interligada rede de outra instalao, desde que a rederesultante seja recalculada como um nico sistema, atendendo s presses e vazes de projetorequeridas, que as caractersticas dos projetos sejam compatveis e que haja acordo entre as empresasenvolvidas.

    7.4 Hidrantes e canhes-monitores

    7.4.1 Devem ser instalados em locais de fcil acesso, mesmo que haja necessidade de estenderuma derivao a partir da rede principal.

    7.4.2 A quantidade mnima de hidrantes e/ou canhes-monitores deve ser calculada em funoda demanda de gua de combate a incndio. No caso de utilizao de anis aspersores pararesfriamento nos tanques, esta demanda pode ser abatida da vazo total para o dimensionamentoda quantidade de hidrantes. Cada tanque deve ser protegido por no mnimo dois hidrantes e/ou canhes-monitores.

    7.4.3 Em bacias de conteno com capacidade de armazenamento de at 35 000 m3, a distncia

    mxima entre hidrantes e/ou canhes-monitores deve ser de 100 m, e eles devem ser localizadosde tal forma que o comprimento de mangueira, quando utilizada, seja no mximo de 60 m.

    7.4.4 Em bacias de conteno com capacidade de armazenamento superior a 35 000 m3, a distnciamxima entre hidrantes e/ou canhes-monitores deve ser de 60 m, e eles devem ser localizados de talforma que o comprimento de mangueira, quando utilizada, seja no mximo de 60 m.

    7.4.5 Os hidrantes devem possuir no mnimo duas sadas, dotadas de vlvulas e de conexes de engate rpido tipo Storz. A altura destas vlvulas em relao ao piso deve estar compreendidaentre 1 m e 1,5 m.

    7.4.6 Os canhes-monitores podem ser xos ou portteis para gua, para espuma ou, ainda,para ambos os uidos. Os canhes xos devem ser dotados de vlvulas de bloqueios e vlvulashidrulicas de abertura rpida.

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    7.4.7 Os hidrantes e os canhes xos, quando manualmente operados, devem car afastadosno mnimo 15 m do costado do tanque a ser protegido, no sendo recomendado que os canhes xose/ou os hidrantes quem localizados sobre os diques ou dentro da bacia de conteno.

    7.4.8 Atendidas as necessidades de vazo e presso da rede de gua, os canhes-monitorese/ou as linhas manuais usados para o resfriamento ou extino de incndio em tanques verticaisou horizontais devem ser capazes de:

    a) resfriar o teto e o costado ou;

    b) atingir a superfcie do lquido quando em chamas (no caso de aplicao de espuma).

    7.4.9 Somente podem ser instalados no interior da bacia de conteno os equipamentos no eltricosou eltricos, apropriados para as respectivas reas classicadas, com acionamento remoto externo bacia.

    7.4.10 Os tanques instalados em uma mesma bacia de conteno devem ser protegidos por canhes-monitores e/ou linhas manuais de mangueiras, a partir de hidrantes, de forma quea proteo para cada tanque seja a partir de no mnimo duas posies distintas, de lados diferentesda bacia. Na impossibilidade de se fazer o resfriamento a partir de no mnimo duas posies distintas,deve ser usado um sistema xo de resfriamento dos tanques, constitudo por aspersores, ainda queno exigido pela Tabela A.1.

    8 Sistemas de espuma

    8.1 Condies gerais

    Em instalaes que possuam sistema xo de gua e espuma, todos os locais sujeitos a derramamentoou vazamento de produto, ou onde o produto possa car exposto atmosfera em condiesde operao (como, por exemplo, separador de gua e leo), devem estar protegidos pelo sistemade lanamento de espuma.

    NOTA No se aplica aos sistemas operando com lquidos de classe III.

    8.2 Lquido gerador de espuma (LGE)

    8.2.1 A dosagem do lquido gerador de espuma (LGE) para hidrocarbonetos ou solventes polares

    deve ser a recomendada pelo fabricante do LGE.

    8.2.2 Havendo mais de um fornecedor de LGE, deve-se observar a compatibilidade entre os LGE no seu armazenamento.

    8.2.3 O reservatrio de LGE deve ser protegido contra a irradiao direta do sol.

    8.2.4 Devido s caractersticas fsico-qumicas de alguns LGE, os tanques, tubos, vlvulas e conexesdevem ter as partes em contato com este produto fabricadas em material compatvel com o LGE.

    8.2.5 Para efeito de clculo, a referncia vazo de soluo de espuma no considera o arna mistura, isto , deve ser apenas a da gua mais o LGE.

    8.2.6 O estoque mnimo de LGE deve ser xado de modo a permitir a operao contnua do sistemade combate a incndio com espuma para o maior risco a cobrir (ver as Tabelas A.6, A.7 e A.8).

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    8.3 Tanques de teto xo

    8.3.1 Tanques verticais

    8.3.1.1 Os tanques com produtos armazenados temperatura igual ou superior a 100 C no podempossuir sistema xo de aplicao de espuma.

    8.3.1.2 Todos os tanques atmosfricos de teto xo que contenham produtos de classe I ou de classeII e que possuam dimetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base) devempossuir um sistema xo de aplicao de espuma (cmara de espuma ou injeo subsupercialou semissupercial) para proteo e combate a incndio.

    NOTA Os critrios para utilizao de injeo subsupercial ou semissupercial encontram-se na NFPA 11.

    8.3.1.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais

    ou superiores a seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para lquidos de classe I.8.3.1.4 Em tanques de teto xo, no necessria a instalao de sistemas xos de aplicaode espuma nos seguintes casos:

    a) quando o produto armazenado for de classe III;

    b) quando possuir sistema de inertizao, prevalecendo sobre os parmetros citados em 8.3.1.2.

    8.3.2 Nmero mnimo de cmaras de espuma em tanques de teto xo

    8.3.2.1 A quantidade mnima de cmaras por tanque que atenda aos requisitos de 8.3.1.2 deve ser

    conforme a Tabela A.5.

    8.3.2.2 Para tanques com dimetro superior a 60 m, deve ser instalada uma cmara de espuma a cada 465 m2ou frao de superfcie adicional de lquido.

    8.3.3 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma

    8.3.3.1 A taxa de aplicao e os tempos de atuao do sistema xo de combate a incndio,utilizando cmaras de espuma, devem atender aos valores indicados nas Tabelas A.6 e A.7.

    8.3.3.2 Os tanques de teto xo construdos conforme API STD 620 ou outra norma equivalenteinternacionalmente aceita, ou construdos sem solda fragilizada entre o teto e o costado, no podem

    possuir um sistema xo de aplicao de espuma.

    8.4 Tanques de teto xo com teto interno utuante ou selo utuante

    8.4.1 Os tanques com produtos armazenados temperatura igual ou superior a 100 C no podempossuir sistema xo de aplicao de espuma.

    8.4.2 Todos os tanques atmosfricos que contenham produtos de classe I ou de classe II e quepossuam dimetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m devem possuir um sistema xo de aplicaode espuma (cmara de espuma ou aplicadores de espuma subsupercial ou semissupercial) para proteo e combate a incndio, observando-se o estabelecido em 8.3.3.2.

    NOTA Os critrios para utilizao de injeo subsupercial ou semissupercial encontram-se na NFPA 11.

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    8.4.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguaisou superiores aos seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para lquidos de classe I.

    8.4.4 No necessria a instalao de sistemas xos de aplicao de espuma nos seguintescasos:

    a) quando o produto armazenado for de classe III;

    b) quando possuir sistema de inertizao, prevalecendo sobre os parmetros citados em 8.4.2.

    8.4.5 A proteo por espuma destes tanques deve atender a um dos seguintes critrios:

    a) critrio para proteo contra fogo em toda a rea da superfcie;

    os tanques cujo teto utuante interno seja do tipo double deck,pontoon ou metallicsandwich-panel roofs e os demais tipos de teto utuante ou selo/membrana utuante devemser protegidos por sistema xo de aplicao de espuma, com o aplicador instalado no costado,dimensionado no mnimo para proteger toda a rea da superfcie lquida, utilizando-seos mesmos critrios para os tanques de teto xo de mesmo dimetro, para o dimensionamentodo sistema de espuma, conforme 8.3;

    b) critrio para proteo contra fogo em toda a rea do selo (dispondo de anteparo);

    os tanques cujo teto utuante interno seja do tipo double deck,pontoon ou metallicsandwich-panel roofs e os demais tipos de teto utuante ou selo/membrana utuantedevem ser protegidos por sistema xo de aplicao de espuma com o aplicador instalado

    no costado, dimensionado no mnimo para proteger toda a rea do selo, taxa de aplicaode 12,2 L/min/m2durante 20 min. A rea do selo deve ser a rea da coroa do costado at o anteparo distante do costado de 0,3 m a 0,6 m. O anteparo a ser instalado deve possuiruma altura de 305 mm ou 610 mm e deve exceder pelo menos em 51 mm acima da alturavertical do selo junto ao costado. O nmero mnimo de aplicadores deve ser distribudono permetro do tanque, de forma que a distncia perimtrica seja de 12,2 m para anteparode 305 mm ou 24,4 m para anteparo de 610 mm.

    8.4.6 Para os demais tipos de teto utuante, selo ou membrana utuante, deve ser consideradaa rea total da superfcie lquida, utilizando-se os mesmos critrios para os tanques de teto xo de mesmo dimetro.

    8.5 Tanques de teto utuante (externo)

    8.5.1 Tanques construdos conforme ABNT NBR 7821, com teto do tipo double deckou pontoon,devem ser protegidos por sistema xo de aplicao de espuma, com aplicadores instaladosno costado dimensionados, no mnimo, para proteger a coroa formada pela rea de vedao teto/costado, considerando a taxa de aplicao de 12,2 L/min/m2, durante 20 min.

    Para proteo por espuma destes tanques, devem ser atendidos os critrios de clculo mencionadosem 8.4.5.

    8.5.2 Para os demais tipos de teto utuante, deve ser considerada a rea total da superfcie lquida,

    utilizando os mesmos critrios para os tanques de teto xo de mesmo dimetro.

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    8.6 Proteo da bacia de conteno de tanques verticais

    Deve ser previsto o uso de espuma atravs de aplicadores manuais (ver 8.8.3) ou canhes-monitores(ver 8.8.2), para extino de focos de incndio no interior da bacia de conteno, onde foremarmazenados produtos de classe I e classe II. O nmero destes aplicadores ou canhes-monitores,considerando a vazo de no mnimo 200 L/min para cada um, obtido por meio da Tabela A.9, e o tempo de aplicao a partir da Tabela A.10.

    8.7 Tanques horizontais

    8.7.1 Requisitos gerais

    Os tanques horizontais, onde forem armazenados produtos de classe I e classe II, devem ser protegidospor um sistema de aplicao de espuma que abranja toda a bacia de conteno, devendo-se utilizarum dos seguintes mtodos de aplicao, ou a combinao destes:

    a) aspersores de espuma (ver 8.8.1);

    b) canhes-monitores (ver 8.8.2);

    c) aplicadores manuais (ver 8.8.3).

    8.7.2 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma

    A taxa de aplicao manual de soluo de espuma, para a rea da bacia de conteno, em incndioenvolvendo hidrocarbonetos, deve ser de 6,5 L/min/m2, com o tempo de aplicao de 30 min parahidrocarbonetos de classe I e de 20 min para hidrocarbonetos de classe II; para solventes polares,

    as taxas devem ser aquelas recomendadas pelos fabricantes do lquido gerador de espuma (LGE).

    NOTA Nos casos de bacias mistas (tanques verticais e horizontais), os critrios a serem adotados soos mesmos indicados para bacias contendo somente tanques horizontais.

    8.8 Mtodos de aplicao de espuma

    8.8.1 Aspersores de espuma

    O projeto do sistema de proteo por aspersores de espuma deve atender aos requisitos da NFPA 16.

    8.8.2 Canhes-monitores

    8.8.2.1 Os canhes-monitores, quando utilizados para proteo da bacia de conteno, devem serinstalados externamente bacia.

    8.8.2.2 Deve haver pelo menos dois canhes-monitores manuais para cada bacia de contenoa ser protegida, posicionados de tal forma que a espuma seja lanada de duas posies distintas,de lados diferentes da bacia, com alimentao de LGE independente e sem simultaneidade de aplicao.

    8.8.3 Aplicadores manuais

    Quando utilizados, devem ser previstos dois aplicadores manuais (ver Nota) para cada bacia

    de conteno a ser protegida, posicionados de tal forma que a espuma seja lanada de duas direesdistintas, com alimentao de LGE independente, sem simultaneidade de aplicao.

    NOTA So equipamentos portteis integrantes do sistema de espuma de combate a incndio.

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    8.9 Plataformas de carregamento e/ou descarregamento de caminhes-tanque e/ouvages-tanque

    As plataformas de carregamento e/ou descarregamento de produtos de classe I, classe II e classe IIIdevem ser protegidas por extintores portteis e por sistema de espuma, adotando-se um dos seguintesmtodos ou a combinao destes:

    a) sistema xo de aspersores;

    b) canhes-monitores;

    c) aplicadores manuais.

    NOTA 1 Os mtodos mencionados nas alneas a), b) e c) e o sistema de espuma no se aplicams plataformas de carregamento e/ou descarregamento que operem somente com lquidos de classe III.

    NOTA 2 Ver Tabela A.12.

    8.9.1 Aspersores de espuma

    O projeto do sistema de proteo por aspersores de espuma deve atender aos requisitos da NFPA 16.

    8.9.2 Canhes-monitores

    Quando utilizados, deve haver pelo menos dois canhes-monitores posicionados de tal forma queo lanamento seja de duas posies distintas.

    8.9.3 Aplicadores manuaisQuando utilizados, deve haver pelo menos dois aplicadores manuais posicionados de tal forma que o lanamento seja de duas posies distintas.

    8.9.4 Taxa e tempo de aplicao de soluo de espuma

    A taxa e o tempo de aplicao de soluo de espuma para a proteo da rea devem ser conformea Tabela A.8.

    8.9.5 reas a serem protegidas por canhes-monitores, aspersores ou aplicadores manuais

    8.9.5.1 A rea a ser considerada para o clculo da vazo de espuma deve ser aquela que abranjatoda a regio onde ocorra a operao de carga e descarga de caminhes ou vages-tanque, isto ,braos de carregamento, medidores e todos os equipamentos associados com a operao de cargae descarga de lquidos inamveis e combustveis.

    No caso de plataformas operando a carga e descarga de vages-tanque, a rea a ser protegida devecontemplar os vages anterior e posterior ao que estiver em operao.

    8.9.5.2 Para efeito de clculo da vazo de espuma, tambm devem ser consideradas, onde aplicvel,como rea a ser protegida a possibilidade de transbordamento acidental, decorrente das operaesde carga e descarga. O propsito que o dimensionamento considere a proteo das reas da ilha

    de carregamento e descarregamento em torno do caminho ou vago-tanque.Havendo canaleta para a captao de derrames de produto na rea de carregamento e descarregamento,considerar a rea contida pela canaleta como referncia para o dimensionamento da proteo.

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    8.10 Proteo de outras reas De instalaes que possuam sistema xo de gua eespuma

    8.10.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamentos de produtos, como ptio de bombas,conjunto de vlvulas e sistemas de coleta e separao de gua-leo, devem ser previstos sistemasmveis de aplicao de espuma (aplicadores ou canhes-monitores).

    8.10.2 A vazo de espuma deve ser calculada para a rea onde possa ocorrer o derramamentodo produto, considerando a taxa de 6,5 L/min/m2, no podendo ser inferior a 200 L/min; deve sergarantida a possibilidade de lanamento por duas direes distintas e alimentao independente,sem simultaneidade de aplicao. O tempo de aplicao deve ser de 15 min.

    9 Bombas do sistema de combate a incndio

    9.1 O projeto das bombas do sistema de combate a incndio deve atender aos requisitos daABNT NBR 13714:2000, Anexo B, ou NFPA 20.

    9.2 Caso o sistema principal seja constitudo de mais do que uma bomba, a vazo de projeto deveser distribuda igualmente entre bombas com as mesmas caractersticas.

    9.3 Qualquer que seja a quantidade de bombas de um sistema de combate a incndio, deve haverpelo menos uma bomba reserva capaz de manter as condies de projeto. Para instalaes cujo riscopredominante seja superior a 120 m3, deve ser prevista alimentao alternativa para todas as bombas.

    9.4 O sistema de bombas de gua para combate a incndio pode ser compartilhado com outrainstalao, desde que as caractersticas do projeto assim o permitam, bem como haja acordo entreas empresas envolvidas.

    9.4.1 Se o sistema for composto por bombas (principal e reserva) acionadas por eletricidade, deveser prevista uma fonte de alimentao alternativa.

    9.4.2 Se o sistema for composto por bombas (principal e reserva) movidas a combusto, cada bombadeve ter um sistema de alimentao independente.

    10 Inspeo, ensaio e manuteno do sistema de combate a incndio

    Todo o sistema de combate a incndio deve ser periodicamente inspecionado, ensaiado e mantidode acordo com a NFPA 25.

    11 Proteo por extintores

    As instalaes podem ser protegidas por extintores portteis e sobre rodas, quando recomendadopor esta Norma, sem prejuzo dos requisitos contidos para os sistemas xos (ver Tabela A.11).

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    Anexo A(normativo)

    Tabelas

    Tabela A.1 Sistemas de resfriamento para tanques verticais ou horizontais

    Tipo detanque

    Classedo lquido

    Altura do tanque verticalou altura da geratrizsuperior do tanque

    horizontalm

    Capacidade do tanquem3

    De 20 a 60 > 60 a 120 > 120

    Vertical ouhorizontal

    I 9 H ou CM Aspersora Aspersor a

    < 9 H ou CM H ou CM H ou CM

    Vertical ouhorizontal

    II 9 H ou CM H ou CM Aspersor a

    < 9 H ou CM H ou CM H ou CM

    Vertical ouhorizontal

    IIIA 9 - - Aspersor a

    < 9 - - H ou CM

    Vertical ouhorizontal

    IIIB 9 - - -

    < 9 - - -

    Legenda:

    H - mangueiras a partir de hidrantes;

    CM - canho-monitor.

    a O sistema de aspersores pode ser substitudo por hidrantes e/ou canhes-monitores, desde que se comprove o seudesempenho para a altura do tanque a ser protegido (ver 7.4.8).

    NOTA 1 Para a adoo de mangueiras a partir de hidrantes ou canhes-monitores (xos ou portteis), so consideradoso desempenho dos equipamentos, as presses e vazes disponveis e a operacionalidade com a Brigada de Incndiopara todos os cenrios.

    NOTA 2 Recomenda-se proteo por hidrantes ou canhes-monitores para os tanques verticais que armazenem lquidosde classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de tanques que armazenem lquidos de classe I ou classe II.

    NOTA 3 Tanques com volume inferior a 20 m3, quando somados aos volumes de outros tanques no isoladosque totalizem o volume superior a 20 m3, seguem os parmetros para tanques de volume igual ao somatrio.

    NOTA 4 Tanques horizontais ou verticais com volume inferior a 20 m3, armazenando lquidos de qualquer classe,no requerem proteo por resfriamento.

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    Tabela A.2 Capacidade til de armazenamento de produto(s) do maior risco predominanteversustempo de combate a incndio

    Capacidade til de armazenamento de produto(s)

    do maior riscob

    m3

    Tempo a

    h

    40 000 6

    10 000 < 40 000 4

    1 000 < 10 000 2

    120 < 1 000 1

    50 < 120 0,75

    20 < 50 0,5

    a Para clculo da vazo e volume de gua, ver Sees 5 e 6.b Entende-se por capacidade til de armazenamento o somatrio dos volumes dos tanques que constituem

    o maior risco predominante (maior demanda de gua).

    Tabela A.3 rea a ser resfriada dos tanques vizinhos por aspersores

    N a rea a ser resfriada

    1 rea do costado

    > 1 Somatrio de parte das reas dos costados b

    a N o nmero de tanques verticais vizinhos.b Para o clculo da vazo de gua, considerar a rea como sendo no mnimo 1/3 do somatrio das reas

    dos costados dos tanques vizinhos.

    Tabela A.4 Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhes-monitores(xos ou mveis) ou mangueiras a partir de hidrantes

    Distncia entre costados (d)m

    Taxa a, bL/min/m2

    d 8 5

    8 < d 12 3

    d> 12 2

    a Para at dois tanques vizinhos:

    Taxa por metro quadrado de metade do somatrio das reas do teto e costado dos tanques vizinhos.Para tanques de teto utuante, no pode ser considerada a rea do teto.

    b Para mais de dois tanques vizinhos:

    Taxa por metro quadrado de um tero do somatrio das reas dos tetos e costados dos tanques vizinhos.Para tanques de teto utuante, no podem ser consideradas as reas dos tetos.

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    Tabela A.5 Nmero mnimo de cmaras de espuma por tanque

    Dimetro do tanque Dam

    Nmero de cmaras de espuma b

    D 24 1

    24 < D 36 2

    36 < D 42 3

    42 < D 48 4

    48 < D 54 5

    54 < D 60 6

    a Ver 8.3.1.2 e 8.3.2.1.b Ver 8.3.2.2.

    Tabela A.6 Taxa de aplicao e tempo de espuma em tanques verticais a

    TipoTaxa mnima de aplicao

    L/min/m2

    Tempo mnimomin

    Produtos

    Classe I Classe II

    Cmara de espuma 4,1 55 30

    a Tanques verticais que no requeiram sistema xo de aplicao de espuma (cmara de espuma)

    (ver 8.3.1.2) podem ser dotados de aplicadores manuais ou canhes-monitores de espuma,com uma taxa de 6,5 L/min/m2e tempo mnimo de 65 min (classe I) a 30 min (classe II).

    Tabela A.7 Taxa de aplicao e tempo de espuma em tanques verticais (solventes polares) a

    TipoTaxa mnima de aplicao,

    L/min/ m2Tempo mnimo

    min

    Cmaras de espuma 6,0 b 55

    a Para solventes polares no se recomenda o uso de aplicadores manuais ou canhes-monitores de espuma, exceto se recomendado pelo fabricante.

    b Conrmar com o fabricante do LGE.

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    Tabela A.8 Taxas de aplicao de espuma e tempos para plataformas de carregamento e/oudescarregamento de caminhes-tanque e/ou vages-tanque

    Tipo de espuma

    Taxa mnima de

    aplicaoL/min/m2

    Tempo mnimo de

    aplicaomin Produto armazenado

    Protenica,uorprotenica

    6,5 15 Hidrocarbonetos

    AFFF e FFFP 4,1a 15 Hidrocarbonetos

    Espumas parasolventes polares

    6,0 b 15

    Lquidos inamveisou combustveis que

    requeiram espuma parasolventes polares

    a Se a rea a ser protegida puder formar uma camada de lquido armazenado superior a 2,5 cm, a taxa

    de aplicao deve ser elevada para 6,5 L/min/m2.b Conrmar com o fabricante do LGE.

    Tabela A.9 Nmero mnimo de aplicadores manuais oucanhes-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)

    Dimetro do maior tanque (D)m

    Nmero mnimo de aplicadores manuais oucanhes-monitores de espuma

    D 36 2

    D> 36 3

    Tabela A.10 Tempo de aplicao (bacias com tanques verticais)

    Dimetro do maior tanque (D)m

    Tempomin

    D 10,5 10

    10,5 < D 28,5 20

    D> 28,5 30

    Tabela A.11 Proteo por extintores de incndio

    Capacidade de armazenamento Quantidade e capacidade extintora mnima

    At 500 L Dois extintores de p 20-B

    De 501 L a 5 000 LDois extintores de p 40-B e

    Um extintor de espuma mecnica 10-B

    De 5 001 L a 10 000 L

    Dois extintores de p 80-B eDois extintores de espuma mecnica 10-B

    ouUm extintor de p 40-B e

    Um extintor de p sobre rodas 80-B eDois extintores de espuma mecnica 10-B

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    Tabela A.11 (continuao)

    Capacidade de armazenamento Quantidade e capacidade extintora mnima

    De 10 001 L a 20 000 L

    Um extintor de p 80-B e

    Um extintor de p sobre rodas 80-B eUm extintor de espuma mecnica 10-B e

    Um extintor de espuma mecnica sobre rodas 40-Bou

    Quatro extintores de p 40-B eUm extintor de p sobre rodas 80-B e

    Um extintor de espuma mecnica 10-B eUm extintor de espuma mecnica sobre rodas 40-B

    De 20 001 L a 100 000 L

    Dois extintores de p 80-B eDois extintores de p sobre rodas 80-B e

    Dois extintores de espuma mecnica 10-B eDois extintores de espuma mecnica sobre rodas 40-B

    ouTrs extintores de p sobre rodas 80-B e

    Dois extintores de espuma mecnica 10-B eDois extintores de espuma mecnica sobre rodas 40-B

    Superior a 100 000 LQuatro extintores de p sobre rodas 80-B e

    Trs extintores de espuma mecnica sobre rodas 40-B

    NOTA 1 O armazenamento de lquidos de classe IIIA com capacidade de at 20 000 L ca dispensado de proteopor extintores de espuma.

    NOTA 2 O armazenamento de lquidos de classe IIIB ca dispensado de proteo por extintores de espuma,independentemente da capacidade.

    NOTA 3 Para o dimensionamento da proteo por extintores, considera-se a capacidade de cada tanque isolado ou o somatrio das capacidades dos tanques envolvidos no risco.

    NOTA 4 Os extintores em parques de tanques so localizados e centralizados em um abrigo sinalizado a no maisque 50 m do tanque mais desfavorvel.

    NOTA 5 Os tanques subterrneos possuem proteo por extintores somente prximo ao local de enchimento ou sada de produto: dois extintores tipo 20-B.

    NOTA 6 Para bacias de conteno distncia, prevista proteo por extintores, levando-se em conta a proporode 20-B de capacidade extintora para cada 4,65 m2de superfcie da bacia de conteno.

    NOTA 7 No se aplica nas instalaes cobertas por esta Norma a ABNT NBR 12693:1993, subseo 5.2.2.

    Tabela A.12 Proteo contra incndio de plataformas de carregamento e/oudescarregamento de caminhes-tanque e/ou vages-tanque

    Capacidade da plataforma

    Para qualquer quantidade de caminhes/vages-tanque

    Tipo de proteo LM ou CM ou aspersor

    Legenda:

    LM - Linha manual

    CM - Canho monitor

    NOTA Para a adoo de linhas manuais ou canhes monitores xos ou portteis devem ser considerados odesempenho dos equipamentos, as presses e vazes disponveis e a operacionalidade com a Brigada de Incndio.

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    Anexo B(informativo)

    Roteiro para determinao do maior risco edimensionamento dos sistemas de espuma e resfriamento

    B.1 Generalidades

    Para determinao do maior risco e dimensionamento dos sistemas de espuma e de resfriamentodeve ser observado o roteiro constante neste Anexo.

    Deve ser feito o clculo, para cada tanque, considerando o maior risco em um cenrio e depois deveser feito o clculo para cada cenrio, a m de determinar o maior risco.

    O dimensionamento dos sistemas de espuma e de resfriamento deve ser feito separadamente,pois nem sempre o maior risco para o sistema de espuma o maior risco para o sistema de resfriamento.Ao nal a reserva de gua de incndio deve ser o somatrio dos dois sistemas.

    B.2 Roteiro

    O roteiro o seguinte:

    a) Passo 1: considerar um tanque qualquer como sendo o de maior risco e vericar todos os tanquesvizinhos conforme 6.1;

    b) Passo 2:vericar na Tabela A.1 o tipo de proteo que deve ser utilizado, isto , canho-monitor,linha manual e/ou aspersor;

    c) Passo 3:vericar a vazo mnima que deve ser utilizada para proteo deste tanque e dos tanquesvizinhos, conforme 6.2.2, para tanques verticais ou conforme 6.3.1 para tanques horizontais;

    d) Passo 4: efetuar o clculo considerando o balano hidrulico entre os sistemas de espuma e resfriamento, com base no passo 3, e caractersticas dos equipamentos, a m de obter a vazo

    e presso reais da bomba de incndio;

    e) Passo 5:vericar o tempo total de resfriamento conforme Tabela A.2;

    f) Passo 6:multiplicar a vazo total do sistema de resfriamento encontrada no passo 4 pelo temponecessrio para o resfriamento encontrado no passo 5; o resultado ser a reserva de gua de incndio necessria para o sistema de resfriamento;

    g) Passo 7:repetir os passos 1 a 6 para todos os tanques deste cenrio e considerar o maior riscoo tanque que exigir a maior reserva de gua de incndio;

    h) Passo 8:considerar o tanque de maior risco e vericar qual o tipo de proteo e taxa de aplicaode espuma que devem ser considerados conforme as Tabelas A.6 e A.7 para tanques verticaisou conforme 8.7.2 para tanques horizontais;

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    i) Passo 9: vericar a taxa de aplicao da soluo de espuma na bacia de tanques verticaisconforme 8.6 e o tempo de atuao do sistema de espuma na Tabela A.10;

    j) Passo 10:se a proteo for atravs de cmara de espuma, vericar a quantidade de cmaras

    necessrias na Tabela A.5;

    k) Passo 11: vericar a taxa de aplicao de LGE prevista nesta Parte da ABNT NBR 17505ou recomendada pelo fabricante;

    l) Passo 12: vericar o nmero de linhas suplementares para proteo da bacia conformeTabela A.9;

    m) Passo 13: vericar o tempo mnimo de operao das linhas suplementares na Tabela A.10para tanques verticais. Para tanques horizontais, seguir os critrios denidos em 8.7.2;

    n) Passo 14:calcular a quantidade de LGE e de gua necessria para atender a este tanque como sistema de proteo por espuma, somando a quantidade necessria para atender ao tanque em chamas e a bacia com seus tempos de funcionamento independentes;

    o) Passo 15:repetir os passos de 7 a 14 para todos os tanques deste cenrio e considerar comomaior risco deste cenrio o tanque que exigir a maior reserva de gua de incndio e de LGE;

    p) Passo 16:efetuar o clculo hidrulico, com base nas caractersticas dos equipamentos, a mde obter as vazes e presses reais;

    q) Passo 17:somar as reservas de gua de incndio do sistema de espuma e resfriamento destecenrio;

    r) Passo 18: realizar os mesmos clculos em todos os cenrios existentes na instalao(parques de tanques, produtos armazenados em recipientes ou processos industriais).

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    Bibliograa

    [1] NFPA 11, Standard for low, medium and high expansion foam

    [2] NFPA 25, Standard for the inspection, testing and maintenance of water based re protectionsystems

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