NBR-5218 - Potenciômetro - ensaios

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7/18/2019 NBR-5218 - Potenciômetro - ensaios http://slidepdf.com/reader/full/nbr-5218-potenciometro-ensaios 1/21 i v       a        p       a       r       a          P       e         t       r      o         b       r         á       s          S   .        A   .         L         i      c       e       n      ç       a         d       e        u       s      o        e       x      c         l       u       s         i       v       a        p       a       r       a          P       e         t       r      o         b       r         á       s          S   .        A   . Copyright © 1985, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 27º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 FAX: (021) 240-8249 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5218 Palavra-chave: Potenciômetro 21 páginas Potenciômetro - Ensaios Origem: Projeto NB-347-02/1982 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:040.03 - Comissão de Estudo de Potenciômetro Esta Norma foi baseada nas IEC 393-1/73, 393-1A/77 e 393-1B/78 Esta Norma substitui a NBR 5218/1981 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Generalidades 5 Condições de ensaio 6 Séries de ensaios 7 Método apropriado de medição do ruído rotatório 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve os métodos de ensaios a serem utilizados nas especificações intermediárias e detalhadas. NBR 5295 - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos ele- trônicos - Ensaio Fc: Vibração senoidal - Método de ensaio NBR 5297 - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos ele- trônicos - Ensaio Na: Variações rápidas de tempe- ratura - Método das duas câmaras - Método de ensaio NBR 5298 - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos ele- trônicos - Ensaio Nb: Variação de temperatura - Mé- todo de uma câmara - Método de ensaio Método de ensaio FEV 1985

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Copyright © 1985,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/ Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 27º andar

CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122FAX: (021) 240-8249Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 5218

Palavra-chave: Potenciômetro 21 páginas

Potenciômetro - Ensaios

Origem: Projeto NB-347-02/1982CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:040.03 - Comissão de Estudo de PotenciômetroEsta Norma foi baseada nas IEC 393-1/73, 393-1A/77 e 393-1B/78Esta Norma substitui a NBR 5218/1981

SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Generalidades5 Condições de ensaio6 Séries de ensaios7 Método apropriado de medição do ruído rotatório

1 Objetivo

1.1 Esta Norma prescreve os métodos de ensaios a seremutilizados nas especificações intermediárias e detalhadas.

NBR 5295 - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos ele-trônicos - Ensaio Fc: Vibração senoidal - Método deensaio

NBR 5297 - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos ele-

trônicos - Ensaio Na: Variações rápidas de tempe-ratura - Método das duas câmaras - Método de ensaio

NBR 5298 - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos ele-trônicos - Ensaio Nb: Variação de temperatura - Mé-todo de uma câmara - Método de ensaio

Método de ensaio

FEV 1985

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NBR 5396 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos- Ensaio M: Baixa pressão atmosférica - Método deensaio

NBR 5397 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos- Ensaio Qc: Vedação de recipientes vazamento degás - Método de ensaio

NBR 5401 - Componentes e equipamentos eletrô-nicos - Ensaios de ambiente e de resistência me-cânica - Ensaio T: Soldagem - Método de ensaio

NBR 6792 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos

- Ensaio A: Generalidades sobre os ensaios de frio -Método de ensaio

NBR 6818 - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos ele-trônicos - Ensaio N: Variações de temperatura - Mé-todo de ensaio

NBR 6819 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos- Ensaio Ba: Ensaio de calor seco com variação rápidade temperatura para espécimens que não dissipamcalor - Método de ensaio

NBR 6870 - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos ele-trônicos - Ensaio C: Calor úmido prolongado - Métodode ensaio

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definiçõesda NBR 5217, complementadas por 3.1 e 3.2.

3.1 Designação de terminais(1)

Os três terminais de potenciômetros são designados daseguinte maneira:

a) “a” é o terminal eletricamente mais próximo docursor (contato móvel) com o eixo de controle gi-

rado completamente no sentido anti-horário;

b) “b” é o terminal do cursor (contato móvel);

c) “c” é o outro terminal.

3.2 Especificação detalhada de potenciômetros

b) especificação detalhada elaborada por um fabri-cante aprovado ou em processo de aprovação(folha de especificação do fabricante);

c) especificação detalhada elaborada por um grupode fabricantes ou um grupo de fabricantes e usuá-rios.

Nota: A alínea a) deve ser prioritária, quando existir; em casos es-peciais não previstos pela especificação detalhada, deveexistir um acordo entre o fabricante e o comprador.

4 Generalidades

4.1 Esta Norma foi redigida para adaptá-la ao potenciô-metro rotativo de um giro com eixo de comando.

4.2 Para outros tipos de potenciômetros:

a) o ângulo rotativo pode conter diversos giros;

b) a referência a um eixo de comando aplica-se aqualquer dispositivo de regulagem;

c) o curso mecânico total e o curso elétrico útil devemser usados para significar o deslocamento mecâ-nico e o deslocamento útil do dispositivo de regula-gem;

d) um valor da força será prescrito em vez do valordo conjugado;

e) estas prescrições apropriadas são contidas na es-pecificação intermediária ou detalhada.

5 Condições de ensaio

5.1 Condições atmosféricas normalizadas de ensaio

Salvo especificação em contrário, todos os ensaios sãoefetuados nas condições atmosféricas normalizadas deensaio como especificadas na NBR 5390.

As condições reais durante os ensaios deverão constar

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Onde ensaios são realizados seqüencialmente, as me-dições finais de um ensaio podem ser utilizadas como asmedições iniciais do ensaio seguinte.

Nota: Durante as medições o potenciômetro não deve ser expostoa correntes de ar, a radiações diretas solares ou a outrascondições que possam causar erros.

5.2 Secagem preliminar

Quando a secagem for prescrita nesta Norma, o poten-ciômetro deverá ser condicionado antes de se efetuar a

medição, usando o procedimento 1 ou o procedimento 2como prescrito na especificação detalhada.

5.2.1 Procedimento 1

Durante (24 ± 4) h em uma estufa na temperatura de(55 ± 2)°C e uma umidade relativa não excedendo 20%.

5.2.2 Procedimento 2

Durante (96 ± 4) h em uma estufa a (100 ± 5)°C.

5.2.3 O potenciômetro deve em seguida ser posto pararesfriar em um dessecador usando um desidratante apro-priado, tal como alumina ativada ou sílica-gel e deve sermantido aí desde a remoção da estufa até o início do en-saio especificado.

6 Séries de ensaios

Nem todas as seções são aplicáveis a todos os tipos depotenciômetros.

6.1 Inspeção visual e controle de dimensões

6.1.1 As dimensões devem ser verificadas e o curso me-cânico total medido (ver NBR 5217). Eles devem ser deacordo com os valores prescritos na especificação deta-lhada.

6.1.2 A inspeção visual deve mostrar, se o estado, a exe-cução, a marcação e o acabamento do potenciômetroestão satisfatórios.

6.2 Continuidade

6 2 1 A variação de resistência entre os terminais “a” e “b”

6.2.4 Não deve ocorrer nenhuma descontinuidade elétricaquando a embreagem funciona em cada final do curso docursor do potenciômetro, equipados com embreagensdeslizantes.

6.3 Resistência do elemento

6.3.1 O valor da resistência, a 20°C, entre os terminais “a”e “c” deve ser igual à resistência nominal levando emconta sua tolerância.

Durante esta medição o cursor deve ser colocado no final

do seu curso em sentido anti-horário pelo dispositivo deajuste (ver nota de 6.3.2).

A resistência deve ser medida, usando uma tensão con-tínua de pequena amplitude, aplicada por um tempo tãocurto quanto possível, de maneira que a temperatura doelemento resistivo não se leve apreciavelmente durantea medição. Em caso de resultados contraditórios, quepodem ser atribuídos à tensão de ensaio, a tensão es-

pecificada na Tabela 1 deve ser usada para arbitragem.

6.3.2 A precisão do equipamento de medição deve ser talque o erro não exceda 10% da tolerância.

Onde a medição faz parte de uma seqüência de ensaios,o erro não deve ultrapassar 10% da variação máximaadmissível daquele ensaio.

Nota: Para tipos especiais de potenciômetros pode ser necessáriodar mais informações sobre o procedimento de medição,incluindo a posição do cursor, na especificação detalhadaou intermediária.

Por exemplo:

a) para potenciômetros de rotação contínua, cujo cursoelétrico útil é inferior a 360°, mas muito próximo a estevalor, cuidados devem ser tomados para não curto-

circuitar as extremidades do elemento resistivo pelo cur-sor;

b) para potenciômetros de rotação contínua, onde cadaextremidade do elemento resistivo não é ligada a umterminal distinto, a resistência nominal é aquela resistênciamedida entre terminais espaçados eletricamente de 180°,

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6.5 Atenuação

6.5.1 A medição é feita:

a) entre “a” e “b” com o eixo de comando colocado

no fim do curso elétrico útil em sentido anti-horário,exceto;

b) para potenciômetros de lei de variação logarítmicainversa, entre “b” e “c”, com o eixo de comandocolocado no fim do curso elétrico útil em sentidohorário.

6.5.2 Uma tensão alternada de (1000 ± 200) Hz deve seraplicada nos terminais, “a” e “c” do potenciômetro sob

ensaio. A tensão eficaz não deve exceder a tensão con-tínua especificada em 6.3. A tensão entre “a” e “b” (ouentre “b” e “c”, onde apropriada) deve ser medida comum instrumento tendo uma impedância interna de no mí-nimo 1 MΩ . Esta tensão, expressa em decibéis abaixoda tensão aplicada, é a atenuação a ser medida.

O ângulo de rotação entre as duas posições anotadasacima é o curso morto. A resistência medida acima é ovalor da resistência efetiva mínima do terminal “a”.

6.6.2 Do terminal “c”

O potenciômetro deve ser montado como para a mediçãodo ângulo de rotação do cursor. Um ohmímetro ou outrodispositivo de medição conveniente deve ser ligado nosterminais “b” e “c”. O cursor deve em seguida ser colocadona posição do fim do curso em sentido horário e a posiçãoangular anotada.

O cursor deve ser girado lentamente em sentido anti-horário até que um aumento progressivo na resistência

seja observado. A posição angular deve então ser anotadae a resistência deve ser medida, usando a mínima tensãopraticável.

O ângulo de rotação entre as duas posições anotadasacima é o curso morto.

Tabela 1 - Tensão de medição em função da resistência nominal

Resistência nominal Tensão de medição(Ω) (V) + 0

Menor que 10 0,1

10 a 99 0,3

100 a 999 1

1000 a 9999 3

10000 a 99999 10

100000 a 999999 25

Igual ou maior a 1M 50

- 10%

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A relação de saída Vab /V

ac (ou V

bc /V

ac, onde apropriada)

deve estar dentro dos limites dados na especificaçãodetalhada, quando o cursor é colocado em qualquer pontodo curso elétrico útil dentro dos limites indicados na es-pecificação detalhada. O método de medição deve sertal que o erro não exceda 10% da tolerância indicada naespecificação detalhada.

6.9 Equilibragem da lei de variação (somente parapotenciômetro duplos de um eixo “potenciômetrosTandem”)

6.9.1 Uma tensão não excedendo a tensão dada em 6.3deve ser aplicada aos terminais “a” e “c” de ambos os po-tenciômetros (Tandem).

A tensão entre:

a) “a” e “b”, e “c” e “b” para potenciômetros da lei devariação linear; ou

b) “a” e “b”, para potenciômetros da lei de variaçãologarítmica; ou

c) “c” e “b” para potenciômetros da lei de variaçãologarítmica inversa.

De um dos potenciômetros deve ser comparada com atensão correspondente do outro potenciômetro na mesmaposição do eixo de comando.

6.9.2 A relação entre essas duas tensões deverá estardentro dos limites da especificação detalhada.

6.10 Resistência de contato do interruptor

A resistência de contato do interruptor não deve excedero valor indicado na especificação detalhada.

6.10.1 Condições gerais de medição

A medição pode ser executada com corrente contínua,ou corrente alternada. Em caso da disputa, a mediçãocom corrente contínua, deve prevalecer.

Normalmente a resistência de contato é calculada a partirda diferença de potencial medida entre os pontos des-tinados à ligação dos fios O contato deve ser fechado

6.10.2 Ciclo de medição

Medição com corrente contínua.

Um ciclo de medição consiste em:

a) fechar o contato;

b) conectar a fonte de tensão;

c) efetuar a medição com a corrente circulando em

um sentido(2)

;

d) desligar a fonte de tensão;

e) abrir o contato.

Medição com corrente alternada.

Um ciclo de medição consiste em:

a) fechar o contato;

b) conectar a fonte de tensão;

c) efetuar a medição;

d) desligar a fonte de tensão;

e) abrir o contato.

Os ciclos de medição devem ser executados em sucessãoimediata.

6.10.3 Medição

A resistência de contato deve ser medida entre cada umdos dois terminais, que serão conectados no interruptor.

Salvo especificação contrária, dois ciclos de medição temque ser efetuados. A média dos valores obtidos de cadacontato é a resistência de contato. O valor obtido de umamedição individual não deve exceder duas vezes o valorde qualquer outro.

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6.13.2 Salvo indicação contrária na especificação deta-lhada, o potenciômetro deve ser mantido em torno de ca-da das seguintes temperaturas ambientes:

a) (20 ± 3)°C;

b) temperatura inferior da categoria ± 3°C;

c) (20 ± 3)°C;

d) (70 ± 2)°C;

e) temperatura superior da categoria ± 2°C;

f) (70 ± 2)°C;

g) (20 ± 3)°C.

As temperaturas indicadas em d) e f) são aplicáveis so-

mente para os potenciômetros de uma temperatura su-perior da categoria igual ou maior que 125°C.

6.13.3 As medições de resistência devem ser efetuadasde acordo com o método de 6.3 em cada das temperaturasespecificadas em 6.13.2; 10 min a 15 min após o poten-ciômetro ter alcançado a estabilidade térmica.

A temperatura da câmara no momento da medição da

resistência deve ser anotada.

O erro da medição da temperatura não deve exceder1°C.

6.13.4 A característica da resistência em função da tem-peratura entre 20°C e cada uma das outras temperaturasespecificadas em 6.13.2 deve ser computada da seguintefórmula:

Característica da resistência =em função da temperatura

Os valores de R e ∆R são indicados na Tabela 2, se asresistências anotadas em 6.13.2 são designadas por R

a,

Rb, Rc, Rd, Re, Rf, Rg, respectivamente.

A tensão pode, entretanto, ser aplicada mais rapidamenteà discreção do fabricante.

Esta tensão de ensaio deve então ser mantida por1 min ± 5 s entre todos os terminais do potenciômetroligados entre si formando um polo, e todas as outraspartes metálicas externas ligadas entre si, formando ooutro polo.

Uma tensão alternada de 40 Hz a 60 Hz de um valoreficaz de 900 V para interruptores a serem ligados a re-des de alimentação de < 120 V, e 2 U

R + 1000 V eficaz

para interruptores a serem ligados a redes de alimentaçãosuperior a 120 V, deve ser aplicada progressivamente àrazão de 100 V por segundo até que a tensão de ensaioseja obtida.

A tensão pode, entretanto, ser aplicada mais rapidamenteà discreção do fabricante.

A tensão de ensaio deve então ser mantida por1 min ± 5 s entre todos os terminais do interruptor ligadosentre si, formando um polo, e o eixo, as partes metálicasda carcaça e a placa ligadas entre si, formando o outropolo.

Nota: UR é a tensão nominal do interruptor.

6.12 Resistência de isolamento

6.12.1 Montado em acordo com 6.11.2, a resistência deisolamento deve ser mantida entre:

a) todos os terminais do potenciômetro interligadose as outras partes metálicas externas, também in-terligadas;

b) todos os contatos do interruptor interligados e asoutras partes metálicas externas, também in-terligadas;

c) os contatos abertos do interruptor.

6.12.2 A resistência de isolamento deve ser medida com

100 .∆R R

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Tabela 2 - Valores de R e ∆∆∆∆∆R em função das temperaturas especificadas

Temperatura inferior Temperatura superior da categoria da categoria

RaR +R

2

c

cR +R

2

g

cR +R

2

g

dR +R

2 -Rf

20°C a 70°C

∆R Rb - R Re - R

6.14.1 Método A:

a) uma tensão contínua de 20 V, fornecida por uma

fonte de uma resistência interna igual a

1000 Ω, deve ser aplicada entre os terminais “a”

e “c” do potenciômetro. O cursor deve ser movidopelo ângulo do curso mecânico, excluindo o curso

do interruptor, em um sentido e depois no outro,no ritmo de 10 a 17 ciclos completos por minuto;

b) a tensão do ruído rotatório entre os terminais de

“a” e “b” (ou entre “b” e “c”, se apropriado) não

deve exceder o valor indicado na especificação

detalhada.

A tensão de ruído rotatório deve ser medida com umaparelho de ensaio como descrito no Capítulo 7.

6.14.2 Método C

Um circuito correspondente ao esquema de princípioseguinte deve ser utilizado.

6.14.2.1 Características do circuito de ensaio - Corrente Ib

Uma corrente constante Ib deve passar pelos terminais

“a” e “b” do potenciômetro. O valor desta corrente deve

ser escolhido, baseado no valor da resistência nominal

(R) de acordo com a Tabela 3.

Figura 1 - Circuito de ensaio

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Os valores de Ib, especificados na Tabela 3 são aplicáveis,

quando a corrente de cursor limite não for excedida e adissipação de potência pelo elemento resistivo não ul-

trapassar a dissipação nominal.

Banda passante do sistema de saída.

A banda passante a 3 dB para potenciômetros bobinadose não bobinados: 90 Hz a 50 kHz.

A atenuação deve ser 6 dB por oitava para fora da bandapassante.

Impedância de entrada do “Sistema de saída”.

Se for considerada aquela impedância equivalente a umaresistência R

eq, que tem em paralela uma capacitância

Ceq

, então será necessário, que:

a) Req

≥ 10 R;

b) Ceq

≤ 33 pF.

6.14.2.2 Condições de ensaio

Salvo indicação contrária na especificação detalhada, seisciclos devem ser efetuados. O tempo de operação para

um ciclo deve ser (30 ± 5) s.

Para potenciômetros multigiros, a velocidade não deve

ultrapassar três giros do eixo de comando por segundo.

As medições da variação da resistência de contato devem

ser efetuados nos últimos três ciclos.

Nota: Um ciclo é a passagem do cursor ida e volta sobre 90% da

resistência útil.

Figura 2 - Variação da resistência de contato

6.14.2.3 Representação da variação da resistência de contato(V.R.C)

As três Figuras acima representam variações típicas da

resistência de contato.

Nas abscissas (X) são traçados os valores θ, correspon-

dente à posição do cursor e nas ordenadas (Y) o valor da

resistência de contato em função de θ.

O curso diferencial ∆θο é definido como uma parte qual-

quer do curso mecânico nominal, usado para a medição

d i çã d i tê i d t t di ti g i

6.15 Conjugado de partida

O conjugado necessário para movimentar o cursor a partir

de qualquer posição em um ou outro sentido, mas fora

do batentes finais ou das posições da embreagem des-

lizante, deve corresponder ao valor da especificação deta-lhada.

Nota: Quando existem prescrições concernentes à uniformidade

do conjugado em movimento, as mesmas devem constar na

especificação detalhada.

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Diâmetro do eixo Conjugado

(mm) (mN.m)

> 5,5 800

≤ 5,5 350

Tabela 4 - Conjugado em função do diâmetro do eixo

Nota: Para potenciômetros de um diâmetro ou de uma largura do corpo menor que

14,5 mm, os requisitos devem constar na especificação detalhada.

6.18 Conjugado de bloqueio

6.18.1 Os potenciômetros munidos de dispositivos de

bloqueio devem ser montados sobre um painel metálico

conforme os procedimentos normais de montagem, e o

eixo deve ser colocado entre 40% e 60% do seu curso

mecânico total.

O dispositivo de bloqueio deve então ser apertado com

um conjugado cujo valor é indicado na Tabela 5 e o valor

Vab /V

ac medido.

6.18.2 O conjugado do valor, indicado na Tabela 6 deve

ser aplicado no eixo do potenciômetro e o valor Vab /V

ac

deve ser medido durante a aplicação do conjugado no

eixo; em seguida deve ser comparado com o valor medido

antes da aplicação do conjugado.

Tabela 5 - Conjugado em função do diâmetro do eixo

Diâmetro do eixo Conjugado aplicado para o

bloqueio (mm) (mN.m)

> 5,5 1140

≤ 5,5 915

6.17.2 Quando o potenciômetro é dotado com uma em-breagem deslizante, o cursor é colocado em cada limite

extremo do curso mecânico e se aplica um conjugado ao

dispositivo de atuação com a finalidade de imobilizar o

cursor durante cinco giros completos do dispositivo de

atuação.

Durante a rotação do dispositivo de movimentar o cursorliga-se um aparelho indicador elétrico apropriado entre o

terminal “b” e o terminal eletricamente mais próximo do

cursor.

Não deve ocorrer nenhuma interrupção elétrica. Após o

ensaio, o cursor deve funcionar normalmente.

O conjugado necessário para a embreagem não deve

exceder cinco vezes o conjugado de partida especificado.

Tabela 6 - Conjugado aplicado no eixo

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6.19.3 O eixo de comando deve ser colocado aproxima-

damente a meio curso e de maneira a evitar qualquer

rotação e a resistência entre os terminais “a” e “b”, ou en-

tre “c” e “b” para potenciômetros da lei de variação não-

linear inversa deve ser medida.

Uma força de compressão do valor dado na Tabela 7

deve ser aplicada ao eixo de comando no sentido do seucomprimento, e se mede novamente nestas condições a

resistência entre os terminais “a” e “b”, ou “c” e “b”, se

apropriado. O ensaio deve ser repetido com um esforçode tração, cujo valor é indicado na Tabela 7 em sentido

do comprimento do eixo de comando.

A variação da resistência com relação ao valor medido

sem tração e compressão não deve exceder o valor indi-cado na especificação detalhada.

Em potenciômetros do tipo 1 a deslocação total do eixomedida na sua extremidade durante o ensaio de 6.19.2não deve ser maior que o valor indicado na suaespecificação detalhada.

6.19.4 Uma força de compressão do valor especificado naTabela 8 deve ser aplicada ao eixo em sentido do seu

comprimento durante 10 s, seguida por uma força detração do mesmo valor e aplicada na mesma direçãodurante 20 s. Nenhum dano deve ser visível.

Tabela 7 - Compressão e tração em função do diâmetro do eixo

Diâmetro do eixo Compressão /tração

(mm) (N)

> 5,5 25

≤ 5,5 10

Tabela 8 - Compressão e tração em função do diâmetro do eixo

Diâmetro do eixo Tração/compressão

(mm) (N)

> 5,5 125

≤ 5,5 50

Nota: Para os potenciômetros cujo diâmetro ou largura do corpo é menor que

14,5 mm, as condições de ensaio devem conter na especificação detalhada.

6.20 Resistência mecânica do terminais

Os potenciômetros dever ser submetidos ao procedimento

do ensaio Ua, U

b ou U

d da NBR 5305.

Nota: O ensaio Ub não se aplica, se a especificação detalhada

qualifica os terminais como rígidos.

6.20.1 Ensaio Ua - Tração

A força, aplicada por 10 s, deve ser:

a) para todos os terminais, exceto os de fio: 20 N;

b) para terminais de fio, ver a Tabela 9.

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6.20.2 Ensaio Ub - Dobramento (terminais de fio)

Aplicar duas dobras consecutivas (ver nota em 6.20).

6.20.3 Ensaio Ub - Dobramento (terminais de tira)

Aplicar duas dobras consecutivas (ver nota 6.20).

6.20.4 Ensaio Ub - Conjugado (porcas e terminais rosqueados)

De acordo com a NBR 5305.

6.20.5 Ensaio Ub - Conjugado (dispositivos de fixação

completos)

De acordo com a NBR 5305.

6.20.6 Inspeção visual

O potenciômetro deve ser examinado visualmente. Ne-

nhum dano deve ser visível.

6.21 Vedação

6.21.1 Potenciômetros vedados

Os potenciômetros devem ser submetidos aos ensaios

apropriados de Qa e de Qb da NBR 5301.

A velocidade da fuga não deve exceder o valor prescrito

da especificação detalhada.

6.21.2 Potenciômetros estanques

Os potenciômetros devem ser submetidos ao Método 1ou Método 2 do ensaio Qc da NBR 5397 como prescrito

na especificação detalhada.

6.22 Soldagem (soldabilidade e resistência ao calor)

6.22.1 O método do banho de solda deve ser o preferido

para potenciômetros. Onde o método do banho de solda

não for apropriado, o formato “A” ou “B” do ferro de sol-

dar deve ser usado, a não ser indicado em contrário na

especificação detalhada.

6.22.2 Os potenciômetros devem ser secados pelo proce-dimento 1 ou 2 de 5.2 como especificado na especificação

detalhada.

6.22.3 A soldabilidade dos potenciômetros devem ser sub-

c) os potenciômetros devem então ser expostos às

condições atmosféricas normalizadas para o pre-

condicionamento durante (4 ± 0,5) h, a menos que

possa ser demonstrado, que a estabilidade tenhasido atingida antes;

d) a resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida e, a variação da resistência comparada

com aquela medida em 6.22.4 alínea a), não deve

exceder a especificada na especificação detalhada;

e) as resistências residuais devem ser medidas con-

forme 6.4, e devem ser menores que as especifi-cadas na especificação detalhada.

6.23 Variação de temperatura

6.23.1 Este ensaio somente é aplicável a potenciômetros

cuja diferença entre a temperatura superior e inferior da

categoria excede a 95°C.

6.23.2 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve sermedida como especificado em 6.3.

6.23.3 Somente para os potenciômetros de ajuste o cursor

deve ser posicionado entre 40% e 60% do curso mecânicototal. Uma tensão não excedente a indicada em 6.3 deve

ser aplicada nos terminais “a” e “c” do potenciômetro e a

tensão entre os terminais “a” e “b” deve ser medida com

voltímetro de alta impedância.

A relação das tensões Vab /V

ac deve ser calculada.

6.23.4 Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaio

da NBR 6818 por cinco ciclos.

Os potenciômetros com uma dissipação nominal igual ou

menor que 10 W devem ser submetidos ao ensaio da

NBR 5297; aqueles acima de 10 W devem ser subme-

tidos ao ensaio da NBR 5298.

6.23.5 Após o período do recondicionamento os poten-

ciômetros devem ser examinados visualmente. Não de-vem apresentar danos visíveis.

6.23.6 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

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NBR 5218/198512

6.24.2 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida de acordo com 6.3.

6.24.3 Somente para potenciômetros de ajuste o cursordeve ser posicionado entre 40% e 60% do curso mecânico

total. Uma tensão não excedente a indicada em 6.3 deve

ser aplicada nos terminais “a” e “c” do potenciômetro e a

tensão entre os terminais “a” e “b” deve ser medida com

um voltímetro de alta impedância. A taxa de tensão

Vab /V

ac deve ser calculada.

6.24.4 Durante o ensaio, para potenciômetros sem

dispositivo de bloqueio, o cursor deve ser posicionado

entre 40% e 60% do curso mecânico total, a menos queesta operação já tenha sido executada como parte exigida

em 6.24.3.

A continuidade eficaz entre o cursor e o elemento resistivo

deve ser verificada por um osciloscópio ou outro meio

apropriado, e deve ser mantido durante todo ensaio.

Nos casos de potenciômetros com dispositivo de bloqueio

o cursor deve ser posicionado e mantido parado entre

40% e 60% do curso mecânico total, a menos que esta

operação já tenha sido executada como parte da exigida

em 6.24.3.

Durante o ensaio toda variação transitória da resistência

entre os terminais “a” e “b”, ou se a resistência entre “c” e“b” for inferior entre esses dois últimos não deve exceder

o valor especificado na especificação detalhada.

6.24.5 Após o ensaio os potenciômetros devem ser exa-

minados visualmente. Não deve haver danos visíveis.

6.24.6 Para potenciômetros de ajuste a taxa de tensão

Vab /V

ac deve ser determinada conforme 6.24.3.

A variação em porcentagem da taxa de tensão comparada

com aquela medida em 6.24.3 não deve exceder a pres-

crita na especificação detalhada.

6.24.7 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida, e a variação de resistência em relação ao valorde resistência medido em 6.24.2 não deve exceder o

valor prescrito na especificação detalhada.

6.25 Impactos

6.25.1 Medições iniciais

6.26 Seqüência climática

6.26.1 Requisitos iniciais

Os potenciômetros devem ser secos conforme o pro-

cedimento 1 ou procedimento 2 de 5.2 e conforme as

indicações da especificação detalhada.

A resistência entre os terminais “a”e “c” deve ser medida

conforme especificado em 6.3.

6.26.2 Calor seco

Os potenciômetros devem ser submetidos ao procedi-mento do ensaio Ba da NBR 6819 usando o grau de se-

veridade apropriado.

Após a estabilização os potenciômetros devem ser exa-

minados visualmente. Não deve haver danos e a marca-

ção deve ser legível.

6.26.3 Calor úmido (ensaio acelerado) primeiro ciclo

Os potenciômetros das categorias -/-/56 e -/-/21 devemser submetidos ao ensaio D da NBR 5393 por um ciclo de

24 h.

A pós a estabilização os potenciômetros devem ser sub-metidos imediatamente ao ensaio de frio.

6.26.4 Frio

Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaio A

da NBR 6792 por um período de 2 h com o grau deseveridade apropriado.

Quando os potenciômetros ainda estiverem na baixa tem-

peratura especificada e no fim do período da baixa tem-

peratura, deve ser medido o conjugado de partida, exceto

nos potenciômetros da categoria -/-/04.

O conjugado de partida deve ser medido conforme 6.15,

após o cursor ter sido movimentado ida e volta sobre o

elemento resistivo com um conjugado não excedente aseis vezes o valor máximo do conjugado de partida indi-

cado na especificação detalhada, mas com um limite

superior, não excedendo o valor especificado para o conju-

gado contra batentes em 6.17.

O conjugado de partida não deve exceder o valor indicado

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A tensão de ensaio deve ser de acordo com aquela in-dicada na especificação detalhada.

Durante e depois deste ensaio não deve haver sinais deruptura ou centelhamento.

6.26.6 Calor úmido (ensaio acelerado) - Ciclos restantes

Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaio Dda NBR 5393 pelo número de ciclos indicado na Tabe-

la 10.

Após o número especificado de ciclos, os potenciômetros

devem ser removidos da câmara; eles devem ser sacu-

didos para remover gotas de água, e dentro do período

seguinte de 15 min deve ser aplicada por 1 min a tensão

de isolamento como indicada na especificação detalhada

entre os terminais ligados juntos e o eixo (quando metálico)

e/ou placa de montagem (ver em 6.11). Não deve haver

sinais de ruptura ou centelhamento.

Categorias Número de ciclos

-/ -/ 56 5

-/ -/ 21 1

-/ -/ 4 nenhum

6.26.7 Estabilização

Os potenciômetros devem ser submetidos às condições

atmosféricas normalizadas durante um período de1 h a 2 h.

6.26.8 Medições finais

Os potenciômetros devem ser submetidos aos ensaios eàs medições seguintes prescritas na especificação de-

talhada.

Após a estabilização prescrita em 6.26.7 os tempos se-

guintes devem ser considerados para a execução dos

seguintes ensaios:

a) 6.26.8.1 deve ser efetuado durante a primeira hora;

b) 6.26.8.2 deve ser efetuado entre 1 h e 2 h após ofim da estabilização;

c) 6.26.8.3 a 6.26.8.7 deve ser efetuado em menos

de 6 h após o fim da estabilização.

6.26.8.1 Após a estabilização os potenciômetros devem

ser examinados visualmente

6.26.8.5 A continuidade deve ser ensaiada conforme 6.2 e

os requisitos da especificação detalhada devem ser satis-

feitos.

6.26.8.6 O conjugado de partida deve ser medido conforme

6.15 e deve estar dentro dos limites prescritos na espe-

cificação detalhada.

6.26.8.7 O ensaio de rigidez dielétrica deve ser efetuado

conforme 6.11. Não deve haver rupturas, nem cente-

lhamento.

6.26.9 Ensaio com carga

O ensaio com carga deve ser executado imediatamente

após o término do ensaio descrito em 6.26.8 alínea c)

(ensaio de rigidez dielétrica):

a) uma tensão igual à tensão nominal ou à tensão li-

mite do elemento, a menor das duas, deve ser

aplicada durante 1 min entre os terminais “a” e“c” do potenciômetro. O ensaio deve ser efetuado

nas condições normalizadas de ensaio;

Tabela 10 - Relação entre categorias e número de ciclos

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NBR 5218/198514

6.27.2 Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaio

C da NBR 6870 com o grau de severidade apropriado. A

metade dos espécimens deve ser aplicada uma tensão

contínua (20 ± 2) V entre o terminal “b” e as partes

metálicas externas (o terminal “b” sendo positivo). À outra

metade dos espécimens não deve ser aplicada nenhuma

tensão.

6.27.3 Após este período os potenciômetros devem ser

removidos da câmara, e no intervalo dos 15 min seguintes

deve ser aplicada a tensão de isolamento, conforme a

especificação detalhada, durante 1 min entre os terminais

ligados junto e o eixo. Não deve haver ruptura.

6.27.4 Os potenciômetros devem ser expostos às con-

dições atmosféricas normalizadas durante um período

de 1 h a 2 h.

6.27.5 Ensaios e medições finais

Após o término da estabilização prescrita em 6.27.4 ostempos para a execução dos seguintes ensaios devem

ser:

a) 6.27.5.1 deve ser efetuado durante a primeira hora;

b) 6.27.5.2 deve ser executado entre 1 h e 2 h após

o fim da estabilização;

c) 6.27.5.3 a 6.27.5.8 devem ser efetuados dentro

de 6 h após o fim da estabilização.

6.27.5.1 Os potenciômetros devem ser examinados visual-

mente. Não devem apresentar danos visíveis e a marca-

ção deve ser legível.

6.27.5.2 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida e a sua diferença com aquela medida em 6.27.1não deve exceder o valor indicado na especificação deta-

lhada.

6.27.5.3 A resistência de isolamento medida conforme 6.12

não deve ser inferior ao valor da especificação detalhada.

6.27.5.8 O ensaio da rigidez dielétrica deve ser executado

conforme 5.11 ou conforme a especificação detalhada.

Não deve haver ruptura ou centelhamento.

6.27.6 O ensaio com carga descrito em 6.27.6 alínea a)deve ser efetuado imediatamente após o término do en-

saio descrito em 6.27.5.8:

a) uma tensão igual à tensão nominal ou à tensão li-

mite do elemento, qual for a menor, deve ser apli-

cada durante um minuto entre os terminais “a” e“c” do potenciômetro. O ensaio deve ser executado

nas condições normalizadas de ensaio;

b) após a estabilização, os potenciômetros devem

ser examinados visualmente. Não devem apre-

sentar danos visíveis e a marcação deve ser legí-vel;

c) a resistência e a resistência de isolamento devem

ser medidas. A variação da resistência não deve

exceder o valor prescrito na especificação deta-

lhada e a resistência de isolamento não deve ser

inferior ao valor prescrito na especificação deta-lhada.

6.28 Durabilidade mecânica

6.28.1 Potenciômetro:

a) a resistência entre os terminais “a” e “c” deve sermedida conforme 6.3;

b) salvo especificação contrária, cada potenciômetrodeve ser montado pelos meios normais de fixação:na metade dos espécimens deve ser aplicada atensão entre os terminais “a” e “c” e nos restantesnão deve ser aplicada nenhuma tensão.

Para potenciômetros cuja dissipação nominal nãoultrapassa 10 W deve ser utilizada de prefe-rência uma tensão contínua sob condição que a

ondulação não seja maior que 5%.

Quando pode ser provado que o emprego de umatensão alternada não resulta em uma redução daseveridade do ensaio, uma tensão alternada podeser usada após um acordo entre fornecedor ecomprador.

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NBR 5218/1985 15

- as resistências residuais devem ser medidas con-forme 6.4 e devem ser inferiores aos valores in-dicados na especificação detalhada;

- a resistência de isolamento deve ser medida con-forme 6.12 e não deve ser inferior ao valor indi-cado na especificação detalhada;

- o conjugado de partida deve ser medido conforme6.15 e deve se englobar nos limites indicados naespecificação detalhada;

- a continuidade deve ser ensaiada conforme 6.2e as prescrições da especificação detalhada de-vem ser satisfeitas;

- o ensaio de compressão e de tração sobre o ei-xo deve ser efetuado conforme 6.19.1 e 6.19.3 eas prescrições da especificação detalhada devemser satisfeitas;

- o ensaio de rigidez dielétrica deve ser executadoconforme 6.11.Não deve ocorrer ruptura ou cen-telhamento;

- a tensão do ruído rotatório deve ser medida con-forme 6.14 e não deve ultrapassar o valor indi-cado na especificação detalhada;

- quando aplicável, o ensaio de vedação deve serefetuado conforme 6.21 e as prescrições da

especificação detalhada devem ser satisfeitas.

Os potenciômetros devem ser submetidos a esteensaio, de tal maneira que a temperatura dequalquer potenciômetro não influencie notavel-

mente na temperatura de qualquer outro poten-ciômetro. Os potenciômetros não devem ser ex-postos a correntes de ar impróprias.

d) um dispositivo de giro apropriado deve ser fixadono eixo de comando e operar ciclicamente de ma-neira que o deslocamento mecânico seja superiora 90% do curso mecânico total.

O conjugado não deve ultrapassar 200 mN.m para

potenciômetros de dissipação nominal inferior ouigual a 10 W, e 714 mM.n para potenciômetros dedissipação nominal superior a 10 W;

e) salvo indicação contrária na especificação deta-lhada, o número de ciclo de operação e a razãodas rotações para os potenciômetros monogirodevem ser de acordo com a Tabela 12;

f) após o ensaio, o potenciômetro deve ser submetidoàs condições atmosféricas normalizadas de esta-bilização durante 1 h a 2 h. Após este período,devem ser efetuados os ensaios prescritos pelaespecificação detalhada:

- o potenciômetro deve ser examinado visual-mente. Não deve haver danos visíveis;

- a resistência deve ser medida entre os terminais“a” e “c”, e sua diferença com aquela medida em6.28.1 alínea a) não deve exceder o valor indi-

cado na especificação detalhada;

Tabela 11 - Dimensões do painel em função da dissipação nominal

Dissipação nominal Dimensões do painel

(W) (mm)

≤ 4 50 x 50

> 4 ≤ 63 100 x 100

> 63 300 x 300

Nota: Os potenciômetros previstos a serem montados através dos seus terminais,

devem ser montados durante este ensaio sobre uma chapa laminada de vidro

epóxi de 1,6 mm de espessura.

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6.28.2 Interruptor (quando incorporado no potenciômetro)

a) interruptor deve ser submetido a 5000 manobras

de fechar e abrir seus contatos na razão de 10 a17 ciclos por minuto estando cada contato conec-tado ao circuito da Figura 3 e conforme a Tabe-la 13. Em seguida deve ser submetido a mais5000 manobras sem carga.

Durante o período da abertura do ciclo de manobra,os contatos do interruptor devem permanecerabertos por no mínimo um segundo.

Nota: Após 10000 manobras (ver 6.28.2 alínea b), o

interruptor pode ser permitido a funcionar até 25000

ciclos, requeridos pelo potenciômetro, mas

nenhuma outra verificação sobre o interruptor deve

ser efetuada.

b)após 10000 ciclos de manobra devem ser efetua-dos os seguintes ensaios:

- o interruptor deve ser examinado visualmente.Não deve haver danos visíveis;

- o conjugado do interruptor deve ser medido con-forme 6.16, e não deve ser superior ao valorindicado na especificação detalhada;

- a resistência de isolamento do interruptor deveser medida conforme 6.12, e não deve ser inferiorao valor indicado na especificação detalhada;

- a resistência de contato do interruptor deve sermedida conforme 6.10 e deve ser inferior aovalor indicado na especificação detalhada;

- o ensaio da rigidez dielétrica deve ser efetuadono interruptor conforme 6.11. Não deve ocorrerruptura ou centelhamento.

6.29 Durabilidade elétrica (na temperatura ambiente)

6.29.1 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve sermedida conforme 6.3.

6.29.2 Os potenciômetros devem ser submetidos a umensaio de durabilidade elétrica por 42 dias (1000 h) na

temperatura ambiente de 15°C a 35°C.

Figura 3 - Interruptor bipolar sob ensaio

Nota: No ensaio de um interruptor monopolar, aquele deve ser conectado na linha positiva entre R1

e R2.

Tabela 13 - Valores de R1, R2 e R3 em função da utilização do interruptor

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NBR 5218/1985 17

6.29.3 Para potenciômetros com uma dissipação nominal

inferior ou igual a 10 W deve ser utilizada de preferência

uma tensão contínua, desde que a ondulação não ultra-

passe 5%.

Quando se provar, que o emprego de uma tensão alter-

nada não resulte em uma redução da severidade do

ensaio, a mesma pode ser usada após um acordo entre

comprador e fornecedor. Para potenciômetros com uma

dissipação nominal superior a 10 W deve ser usada uma

tensão alternada.

A tensão aplicada neste ensaio deve ser igual à tensão

calculada a partir da resistência nominal e de 95% da dis-sipação nominal a 70°C, multiplicada com a raiz quadrada

do fator de correção, ou a tensão limite nominal, tomando-

se a menor.

O fator de correção é:

A temperatura à dissipação zero é obtida a partir das

curvas de redução da dissipação da especificação deta-

lhada.

A tensão aplicada deve manter-se na tensão calculadacom uma tolerância de mais ou menos 5%.

6.29.4 Durante o ensaio a tensão deve ser aplicada em ci-

clos de 1,5 h ligados e 0,5 h desligado à metade dos

espécimens nos terminais “a” e “b”, com o cursor em

95% do curso elétrico útil.

Nos espécimens restantes, a tensão deve ser aplicada

da mesma maneira entre os terminais “b” e “c”, com ocursor colocado em 5% do curso elétrico útil.

Nota: Os períodos de 0,5 h desligado devem ser incluídos na

duração total do ensaio conforme especificado em 6.29.2.

6.29.5 Salvo especificação contrária (ver Nota), cada po-

tenciômetro deve ser montado em um painel de aço de1,5 mm de espessura e conforme a Tabela 14, de maneira

que a distância entre os pontos de montagem dos po-

tenciômetros seja igual a quatro vezes o diâmetro do po-

tenciômetro.

O ponto de montagem é o centro do furo no painel para

6.29.6 Após o período especificado, os potenciômetros

devem ser postos para resfriar em condições atmosféricas

normalizadas de ensaio.

6.29.7 Em seguida os potenciômetros devem ser sub-

metidos aos ensaios seguintes como prescritos na espe-

cificação detalhada:

a) os potenciômetros devem ser examinados visual-

mente. Não deve haver danos visíveis e a marca-

ção deve permanecer legível;

b) a resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida, e sua diferença com a resistência medidaem 6.29.1 não deve exceder o valor indicado na

especificação detalhada;

c) a resistência de isolamento deve ser medida con-

forme 6.12 e não deve ser inferior ao valor indicado

na especificação detalhada;

d) a continuidade deve ser verificada conforme 6.2 e

as prescrições da especificação detalhada devem

ser satisfeitas;

e) quando aplicável, o ensaio de vedação deve ser

efetuado conforme 6.21 e as prescrições da

especificação detalhada devem ser satisfeitas.

6.30 Durabilidade elétrica (a 70°C)

6.30.1 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida conforme especificada em 6.3.

6.30.2 Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaiode durabilidade elétrica 42 dias (1000 h), a uma tem-

peratura ambiente de (70 ± 2)°C.

6.30.3 Para potenciômetros com uma dissipação nominal

< 10 W deve ser utilizada de preferência uma tensão

contínua desde que a ondulação não ultrapasse 5%.

Quando se provar, que o emprego de uma tensão alter-

nada não resulte em uma redução da severidade do en-

saio, a mesma pode ser usada após um acordo entre for-necedor e comprador. Para potenciômetros com uma

dissipação nominal > 10 W deve ser usada uma tensão

alternada.

Esta tensão deve ser a tensão nominal ou a tensão limite

do elemento tomando se a mais baixa

temperatura à dissipação zero - temperatura de ensaio

temperatura à dissipação zero - 70°C

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s o e x c l u s i v a p a r a P e

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NBR 5218/198518

Os potenciômetros não devem ser expostos por radiação

direta e a circulação do ar na câmara de ensaio deve ser

suficiente para evitar que a temperatura difira em mais

que ± 3°C da temperatura nominal da câmara em todosos locais da colocação de potenciômetros.

6.30.6 Após o período especificado, os potenciômetros

devem ser postos para resfriar em condições atmosféricas

normalizadas de ensaio.

6.30.7 Em seguida os potenciômetros devem ser sub-

metidos aos ensaios prescritos na especificação deta-

lhada:

a) os potenciômetros devem ser examinados vi-

sualmente. Não devem apresentar danos visíveis

e a marcação deve ser legível;

b) a resistência deve ser medida entre os terminais

“a” e “c” e a variação da resistência comparada

com aquela medida em 6.30.1 não deve exceder

o valor indicado na especificação detalhada;

c) a resistência de isolamento deve ser medidaconforme 6.12 e não deve ser inferior ao valor da

especificação detalhada;

d) o ruído rotatório deve ser medido como especi-

ficado em 6.14 e não deve exceder o valor indicado

na especificação detalhada;

e) a continuidade deve ser ensaiada conforme 6.2 e

os requisitos da especificação detalhada devem

ser satisfeitos;

f) onde aplicável, o ensaio de vedação deve ser efe-

tuado conforme 6.21 e os requisitos da espe-

cificação detalhada devem ser satisfeitos.

6.31 Durabilidade elétrica (na temperatura máximade categoria)

6.31.1 Este ensaio não é aplicável aos potenciômetros

cuja temperatura máxima de categoria é de 70°C.

6.31.2 A resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida conforme 6.3.

6.31.3 Os potenciômetros devem ser submetidos a um

ensaio de durabilidade elétrica por 42 dias (1000 h) natemperatura máxima de categoria ± 2°C, como indicado

A tensão aplicada é a tensão limite do elemento ou a

tensão calculada a partir da dissipação de categoria e da

resistência nominal, tomando-se a mais baixa.

Durante o tempo total do ensaio, a tensão aplicada não

deve desviar mais que 5% da tensão calculada.

6.31.5 Durante o ensaio a tensão deve ser aplicada em ci-

clos de 1,5 h ligados e 0,5 h desligado à metade dos

espécimens entre os terminais “a” e “c”.

Nos espécimens restantes, o cursor deve ser colocado

em 95% (ou 5% para potenciômetros de leis de variação

não-lineares inversas) do curso elétrico útil e a tensãodeve ser aplicada entre os terminais “a” e “b” (ou “b” e“c”, se aplicável), em ciclos de 1,5 h ligados e 0,5 h

desligado.

Nota: Os períodos de 0,5 h desligado são incluídos na duração

total do ensaio especificado em 6.31.3.

6.31.6 Salvo especificação contrária os potenciômetros

devem ser montados de acordo com 6.29.5.

Os potenciômetros não devem ser expostos a radiação

direta e a circulação do ar na câmara de ensaio deve ser

suficiente para evitar que a temperatura difira em mais

que ± 3°C da temperatura nominal da câmara em todos

os locais da colocação dos potenciômetros.

6.31.7 Após o período especificado os potenciômetrosdevem ser postos para resfriar em condições atmosféricas

normalizadas de ensaio.

6.31.8 Em seguida os potenciômetros devem ser sub-

metidos aos ensaios e os requisitos prescritos na espe-

cificação detalhada:

a) os potenciômetros devem ser examinados visual-

mente. Não devem apresentar danos visíveis e a

marcação deve ser legível;

b) a resistência deve ser medida entre os terminais

“a” e “c” e a variação da resistência comparadacom aquela medida em 6.31.2 não deve exceder

o valor indicado na especificação detalhada;

c) a resistência de isolamento deve ser medida con-

forme 6.12 e não deve ser inferior ao valor da es-

pecificação detalhada.

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NBR 5218/1985 19

6.32.2 Ensaio

Os potenciômetros devem ser submetidos ao ensaio Ea

da NBR 5162, usando-se o método de montagem e ograu de severidade prescrito na especificação.

Durante o ensaio os potenciômetros devem ser con-

trolados de maneira a detectar descontinuidades elétricas

de duração iguais ou superiores a 100 µs entre os ter-

minais “a” e “b”.

Não deve haver tais descontinuidades durante o ensaio.

6.32.3 Inspeção, medições e requisitos finais

a) os potenciômetros devem ser inspecionados visual-

mente. Não devem apresentar danos visíveis;

b) somente para os potenciômetros de ajuste a re-

lação de saída (Vab /V

ac) deve ser determinada

conforme 6.32.1.

A variação em porcentagem da relação de saída

comparada com aquela medida em 6.32.1 nãodeve exceder o valor prescrito na especificação;

c) a resistência entre os terminais “a” e “c” deve ser

medida e a variação de resistência em relação aovalor da resistência medida em 6.32.1 não deve

exceder o valor prescrito pela especificação.

7 Método apropriado de medição do ruídorotatório

O circuito do aparelho de medição do ruído rotatório de

potenciômetros, é apropriado na Figura 4. Neste circuito

os contatos dos relés correspondem a posição de relés

não excitados; quando os últimos forem excitados a pa-

lheta móvel (contato comprido) se desloca a direita o que

corresponde a condição normal em que o aparelho está

sob tensão mas sem sinal de saída.

O aparelho, em princípio é um amplificador de freqüências

de áudio de três válvulas com o ganho ajustável e que

alimenta um retificador a diodo. A tensão de saída do

retificador polariza uma válvula, acionando um relé que

controla uma lâmpada colorida Quando o sinal de entrada

Três pontos com respeito ao amplificador exigem uma

menção especial:

a) para ajustar o aparelho, o atenuador ajustável emdegraus, localizado entre a primeira e a segunda

válvula é colocado na posição 7 a partir de cima.

O resistor variável no cátodo da segunda válvula

deve ser ajustado de maneira que a lâmpada ver-

melha acenda justamente com o sinal de 47 mV

eficazes a 1000 Hz aplicado na entrada do apa-

relho.

Os níveis preestabelecidos para as diversasposições, contando de cima, são: 4,7 - 6,8 - 10 -

15 - 22 - 33 - 47 - 68 - 100 - 150 - 220 mV;

b) se a resposta do amplificador em freqüências bai-xas, não diminuir suficientemente, ensaiando-se

potenciômetros de leis B e C, é possível que as

harmônicas da freqüência de manobra de 0,5 Hzprovoquem um erro apreciável na medição de po-

tenciômetros com ruído muito baixo. Para evitar

este erro, as constantes de tempo dos circuitos dagrade de controle e do catodo da primeira válvula

e do circuito da grade de controle da última válvula,

são ajustados de maneira que o ganho do

amplificador diminua rapidamente abaixo de

50 Hz;

c) a saída do amplificador alimenta o retificador atra-

vés de um transformador redutor na relação de

3:1 com o resistor de carga da válvula de saídacolocado em paralelo sobre o primário para manter

uma fonte de baixa impedância para o diodo. O

circuito de retificação do diodo consiste em um re-

sistor de 1,5 MΩ e um capacitor de 0,1 µF em pa-

ralelo.

Obtém-se então um circuito com carga rápida e

descarga lenta para assegurar que sinais de

entrada de curta duração mantenham o bloqueio

da válvula acionadora de indicação durante um

tempo suficiente para que o relé possa ser

acionado.

No aparelho de indicação é necessário prevenir-

se contra falhas do equipamento. Se uma partel d lifi d bá i f lh lâ d

NBR 5218/1985

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NBR 5218/198520

O relé que aciona a lâmpada vermelha desliga a

lâmpada verde. Diodos independentes são usados

para cada válvula para evitar que a corrente de

grade de uma não influencie no funcionameno daoutra. Os relés são do tipo telefônico normal;

- as válvulas que acionam os relés trabalham nor-

malmente com correntes anódicas, as quais

mantém as lâmpadas apagadas. O ru ído

retificado polariza a válvula negativamente, dese-

nergizando o relé. Uma falha de uma destas

válvulas acende a respectiva lâmpada continua-mente;

- é usada uma lâmpada néon como indicador

vermelho.

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Figura 4 - Circuito do amplificador para medição de ruído rotatório de potenciômetros