NBR ISO 10005 - Gestao Da Qualidade - Diretrizes Para Planos Da Qualidade
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Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA
ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas
Gesto da qualidade - Diretrizes paraplanos da qualidade
NBR ISO 10005FEV 1997
15 pginasPalavras-chave: Gesto da qualidade. Garantia da qualidade.Sistemas de garantia da qualidade.Componentes. Condies gerais
Origem: Projeto 25:002.13-001:1996CB-25 - Comit Brasileiro da QualidadeCE-25:002.13 - Comisso de Estudo de Planos da QualidadeNBR ISO 10005 - Quality management - Guidelines for quality plansDescriptors: Quality management. Quality assurance. Quality assurancesystems. Components. General conditionsVlida a partir de 27.03.1997
SumrioPrefcioIntroduo1 Objetivo2 Referncia normativa3 Definies4 Preparao, anlise crtica, aprovao e reviso do
plano da qualidade5 Contedo do plano da qualidadeAnexosA Exemplos simplificados de formatos para a apresen-
tao de planos da qualidadeB Bibliografia
Prefcio
A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasi-leiras, cujo contedo de responsabilidade dos ComitsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaoSetorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envolvi-dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbitodos CB e ONS, circulam para votao nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados
Os anexos A e B desta Norma so de carter informativo.
Introduo
Esta Norma foi preparada para atender a necessidadede um mecanismo para relacionar os requisitos genricosdos elementos do sistema da qualidade com os requisitosespecficos de um determinado produto, empreendimentoou contrato. Seu contedo deve ser considerado orienta-tivo e no mandatrio.
Um plano da qualidade pode ser usado em uma organi-zao, a fim de assegurar que as exigncias especficaspara a qualidade esto sendo adequadamente planeja-das e direcionadas para determinados produtos durantea produo. Um plano da qualidade pode ser utilizadopara indicar a aplicao especfica de um sistema daqualidade para um dado projeto de desenvolvimento,tanto para um produto a ser comercializado quanto parauma instalao interna. Um plano da qualidade tambmpode ser utilizado pelo fornecedor em uma situao con-tratual, para demonstrar ao cliente como as exignciasespecficas para a qualidade em um determinado contratosero atendidas. Em muitos casos, pode ser benficoobter informaes de clientes para o desenvolvimentodo plano da qualidade.
Convm que o plano da qualidade seja compatvel comoutros planos que possam ser preparados.
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2 NBR ISO 10005:1997
1 Objetivo1.1 Esta Norma fornece diretrizes para auxiliar os fornece-dores na preparao, anlise crtica, aprovao e revisode planos da qualidade.
Ela pode ser utilizada em duas situaes:
a) como guia para uma organizao fornecedorano atendimento aos requisitos das NBR ISO 9001,NBR ISO 9002 ou NBR ISO 9003, relativos prepara-o de um plano da qualidade; ou
b) como guia para uma organizao fornecedora,na preparao de um plano da qualidade, quandoesta no possui um sistema da qualidade.
Em ambas as situaes, o plano da qualidade suple-mentar documentao genrica do sistema da quali-dade do fornecedor, e no convm duplic-la. Para maiorconvenincia, em situaes do tipo b), esta Norma incluiaspectos que so cobertos pelos requisitos genricos daNBR ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003.
Os planos da qualidade fornecem um mecanismo paravincular as exigncias especficas de um produto, empre-endimento ou contrato aos procedimentos genricosexistentes no sistema da qualidade. Eles no exigem odesenvolvimento de um conjunto abrangente de procedi-mentos ou instrues alm ou acima daquelas j exis-tentes, embora alguns procedimentos documentados adi-cionais possam ser necessrios.
1.2 Esta Norma aplica-se onde um plano da qualidadefor utilizado para um determinado produto, empreendi-mento ou contrato. Um plano da qualidade pode ser apli-cado a qualquer uma das categorias genricas de produto(materiais e equipamentos, informaes, materiais pro-cessados e servios) ou qualquer setor econmico/indus-trial.
Um plano da qualidade pode ser usado para monitorar eavaliar a consistncia aos requisitos para qualidade, masestas diretrizes no se destinam a serem utilizadas comouma lista de verificao de conformidade com requisitos.Um plano da qualidade pode tambm ser utilizado quan-do no existir um sistema da qualidade documentado,caso em que pode ser necessrio desenvolver algunsprocedimentos, a fim de dar suporte ao plano da quali-dade.
NOTA 1 O anexo B contm uma bibliografia de Normas quefornecem informaes que podem ser teis queles envolvidosna preparao e anlise crtica de planos da qualidade.
2 Referncia normativa
A norma a seguir contm disposies que, ao serem cita-das neste texto, constituem prescries para esta Norma.A edio indicada estava em vigor no momento destapublicao. Como toda norma est sujeita reviso, reco-menda-se queles que realizam acordos com base nestaque verifiquem a convenincia de se usar a edio maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a infor-mao das normas em vigor em um dado momento.
NBR ISO 8402:1994, Gesto da qualidade e garantiada qualidade - Terminologia
3 Definies
Para os propsitos desta Norma, as definies fornecidasna NBR ISO 8402, juntamente com as definies a seguir,so aplicveis. Os termos que so repetidos aqui paramaior clareza, mas que j foram definidos em outras Nor-mas, so identificados atravs da colocao do nmeroda norma aps a definio do termo.
3.1 contrato: Requisitos acordados entre um fornecedore um cliente e transmitidos por quaisquer meios.
[NBR ISO 9001]
3.2 empreendimento: Processo nico, consistindo emum conjunto de atividades controladas e coordenadas,com datas de incio e trmino, executadas para atingirum objetivo, conforme requisitos especficos, incluindoas limitaes de tempo, custo e recursos.
NOTAS
2 Um empreendimento individual pode formar parte da estruturade um empreendimento mais amplo.
3 Em alguns tipos de empreendimentos, os objetivos so refinadose as caractersticas do empreendimento, definidas progressiva-mente, conforme o seu andamento.
4 O resultado de um empreendimento pode ser uma ou vriasunidades de um produto.
3.3 ensaio de tipo: Ensaio ou srie de ensaios direciona-dos aprovao de um projeto, conduzidos com o obje-tivo de determinar se ele capaz de atender os requisitosda especificao do produto.
3.4 ensaio testemunhado: Ensaio de um produto na pre-sena de representante do cliente ou de terceira parte.
3.5 procedimento: Forma especificada de executar umaatividade.
NOTAS
5 Em muitos casos, os procedimentos so documentados (porexemplo: procedimentos do sistema da qualidade).
6 Quando um procedimento est documentado, utiliza-se fre-qentemente o termo procedimento escrito ou procedimentodocumentado.
7 Um procedimento escrito ou documentado inclui, normalmente:os objetivos e o escopo de uma atividade; o que deve ser feito epor quem; quando, onde e como deve ser feito; que materiais,equipamentos e documentos devem ser usados; e como a ati-vidade deve ser controlada e registrada.
[NBR ISO 8402]
3.6 produto: Resultado de atividades ou processos.
NOTAS
8 O termo produto pode incluir servio, materiais e equipamentos,materiais processados, informaes, ou uma combinaodestes.
9 Um produto pode ser tangvel (como, por exemplo: montagensou materiais processados) ou intangvel (por exemplo: conhe-cimento ou conceitos) ou uma combinao dos dois.
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NBR ISO 10005:1997 3
10 Um produto pode ser intencional (por exemplo: oferta aosclientes) ou no intencional (por exemplo: um poluente ou efeitosindesejveis).
[NBR ISO 8402]
3.7 plano da qualidade: Documento que estabelece asprticas, os recursos e a seqncia de atividades relati-vas qualidade de um determinado produto, empreendi-mento ou contrato.
NOTAS
11 Um plano da qualidade faz geralmente referncia s partesdo manual da qualidade aplicveis ao caso especfico.
12 Dependendo do escopo do plano, um qualificativo pode serusado, como, por exemplo, plano da garantia da qualidade,plano de gesto da qualidade.
[NBR ISO 8402]
3.8 sistema da qualidade: Estrutura organizacional,procedimentos, processos e recursos necessrios paraimplementar a gesto da qualidade.
NOTAS
13 O sistema da qualidade deve ter a abrangncia necessriapara atender os objetivos da qualidade.
14 O sistema da qualidade de uma organizao concebidoessencialmente para satisfazer as necessidades gerenciaisinternas da organizao. Ele mais amplo que os requisitos deum cliente especfico, que avalia apenas a parte do sistema daqualidade que lhe concerne.
15 Para fins de avaliao da qualidade contratual ou mandatria,pode ser exigida a demonstrao da implementao de elemen-tos identificados do sistema da qualidade.
[NBR ISO 8402]
4 Preparao, anlise crtica, aprovao e revisodo plano da qualidade
4.1 Preparao
Ao preparar um plano da qualidade, convm que as ati-vidades da qualidade aplicveis situao sejam defini-das e documentadas.
Grande parte da documentao genrica necessria po-de estar contida no manual da qualidade e procedimen-tos documentados do fornecedor. Esta documentaopode necessitar ser selecionada, adaptada e/ou suple-mentada. O plano da qualidade mostra como os procedi-mentos genricos documentados do fornecedor estorelacionados com, e aplicados a quaisquer outros proce-dimentos adicionais necessrios, peculiares ao produto,empreendimento ou contrato, a fim de se atingirem osobjetivos da qualidade especificados.
Convm que o plano da qualidade indique, diretamenteou atravs de referncia a procedimentos documentadosapropriados ou outros documentos, como as atividadesrequeridas devem ser conduzidas.
Convm que o formato e o nvel de detalhe no plano se-jam consistentes com quaisquer requisitos acordadoscom o cliente, com o mtodo de operao do fornecedore com a complexidade das atividades a serem exe-cutadas. Convm que o plano seja o mais conciso pos-svel e consistente em atender as provises desta Norma(exemplos simplificados de apresentaes alternativasde planos da qualidade esto contidos no anexo A).O plano da qualidade pode ser um documento nicoquando o fornecedor no possuir um sistema da qualida-de documentado. Um plano da qualidade tambm podeser includo como parte integrante de outro documentoou documentos (por exemplo: plano do empreendimentoou do produto), dependendo de condies tais como re-quisitos do cliente ou prticas de negcio de um determi-nado fornecedor. Pode ser necessrio desenvolver-seum plano que consiste em um nmero de partes, cadauma representando um plano para uma etapa distinta,como, por exemplo, para o projeto, aquisio, produoou inspeo e ensaios, ou para atividades particulares,tais como o plano de dependabilidade.
NOTA 16 Quando um plano da qualidade estiver sendo redigido,as seguintes convenes podem ser utilizadas:
- deve para expressar uma conveno que obrigatriaentre duas ou mais partes;
- ser para expressar uma declarao de propsito ouinteno de uma das partes;
- convm que para expressar uma recomendao entreoutras possibilidades;
- pode para indicar um curso de ao permissvel dentrodos limites do plano da qualidade.
4.2 Anlise crtica e aprovao
Convm que o plano da qualidade seja analisado critica-mente quanto sua adequao e aprovado formalmentepor um grupo autorizado que inclua representantes detodas as partes interessadas da organizao fornece-dora.
Em situaes contratuais, um plano da qualidade podeser submetido ao cliente pelo fornecedor, para anlisecrtica e aprovao, tanto como parte do processo de lici-tao pr-contratual, quanto aps a realizao do con-trato.
Se o plano for apresentado como parte do processo delicitao e um contrato for em seguida adjudicado, convmque o plano seja analisado criticamente e, onde apropria-do, revisado para refletir quaisquer mudanas nos requi-sitos que possam ter ocorrido como resultado das nego-ciaes pr-contratuais.
Quando um plano da qualidade for exigido por um con-trato, convm que ele seja submetido ao cliente antes doincio das atividades requeridas. Onde o contrato for reali-zado em etapas, indicado que o fornecedor submetaao cliente o plano da qualidade para cada etapa, antesdo incio das mesmas.
Onde acordado em contrato, convm que os procedi-mentos referenciados no plano sejam colocados dispo-sio do cliente.
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4 NBR ISO 10005:1997
4.3 Reviso
Quando apropriado, convm que o fornecedor revise oplano, para refletir as modificaes que tenham sido feitasno produto, empreendimento ou contrato; modificaesem relao maneira como o produto produzido ou oservio fornecido, ou modificaes nas prticas de ga-rantia da qualidade.
Convm que modificaes no plano da qualidade sejamanalisadas criticamente quanto ao impacto e adequao,pelo mesmo grupo autorizado que conduziu a anlisecrtica no plano original da qualidade.
Em relao aos requisitos especficos de um contrato,convm que as modificaes propostas no plano sejamsubmetidas ao cliente para anlise crtica e aprovaoantes de serem implementadas.
5 Contedo do plano da qualidade
a) Estrutura
Convm que o contedo do plano da qualidade sejabaseado nesta Norma e no sistema da qualidadedocumentado do fornecedor. No essencial que oplano da qualidade siga a estrutura e a numeraode qualquer norma da srie NBR ISO 9000, sendoque a correspondncia de pargrafos nesta Normadestina-se somente a facilitar seu uso e entendi-mento.
Convm que os elementos descritos nas subseesa seguir sejam abordados, onde forem pertinentesaos requisitos do produto, empreendimento ou con-trato.
b) Objetivo do plano da qualidade
Convm que o objetivo do plano da qualidade sejadefinido e inclua, porm no esteja limitado:
- ao produto ou empreendimento ao qual ele seraplicado;
- ao objetivo do contrato ao qual ele ser aplicado;
- aos objetivos da qualidade do produto, empreendi-mento e/ou contrato (convm que estes objetivos se-jam expressos, sempre que possvel, em termos men-surveis);
- s excluses especficas;
- s condies de sua validade.
5.1 Responsabilidades da administrao
Convm que o plano identifique as pessoas, dentro daorganizao do fornecedor, que so responsveis por:
a) assegurar que as atividades requeridas pelo sis-tema da qualidade ou contrato especfico so plane-jadas, implementadas e controladas e seu progressomonitorado;
b) comunicar a todos os departamentos, subfornece-dores e clientes afetados os requisitos peculiares aoproduto, empreendimento ou contrato especfico eresolver os problemas que sejam levantados nas in-terfaces entre tais grupos;
c) analisar criticamente os resultados das auditoriasconduzidas;
d) autorizar pedidos para iseno de elementos dosistema da qualidade;
e) controlar aes corretivas (ver 5.14).
5.2 Plano da qualidade e sistema da qualidade
Boa parte da documentao necessria ao plano da qua-lidade normalmente existir como parte da documentaodo sistema da qualidade. O plano da qualidade necessitaapenas fazer referncia a esta documentao e mostrarcomo ela deve ser aplicada situao especfica emquesto. Onde um elemento de tal documentao aindano existir, mas for requerido, convm que o plano daqualidade o identifique e tambm identifique quando, co-mo e por quem ele ser elaborado e aprovado.
5.3 Anlise crtica de contrato
Convm que o plano indique quando, como e por quemos requisitos especificados para o produto, empreendi-mento ou contrato devem ser analisados criticamente.
Convm que o plano tambm indique como os resultadosdesta anlise crtica devem ser registrados e como requi-sitos conflitantes ou ambguos devem ser resolvidos.
5.4 Controle de projeto
Convm que o plano indique:
a) quando, como e por quem deve ser conduzido,controlado e documentado o processo de projeto;
b) as providncias para anlise crtica, verificao evalidao da conformidade dos dados de sada deprojeto em relao aos requisitos de entrada de pro-jeto;
c) onde aplicvel, a extenso em que o cliente deveser envolvido nas atividades de projeto, como, porexemplo, participao nas anlises crticas do projetoe na verificao do projeto.
Convm que o plano faa referncia, de modo apropria-do, aos cdigos, normas, especificaes e requisitos re-gulamentares aplicveis.
5.5 Controle de documentos e dados
Convm que o plano indique:
a) os documentos e dados aplicveis ao produto,empreendimento ou contrato;
b) como tais documentos e dados sero identificados;
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c) como e com quem pode ser obtido o acesso a taisdocumentos e dados;
d) como e por quem tais documentos e dados soanalisados criticamente e aprovados.
5.6 Aquisio
Convm que o plano indique:
a) quaisquer produtos importantes que devem seradquiridos, de quem, bem como os requisitos de ga-rantia da qualidade pertinentes;
b) os mtodos a serem utilizados para avaliar, sele-cionar e controlar os subcontratados;
c) requisitos para, e referncias aos, planos da quali-dade dos subcontratados, onde apropriado;
d) os mtodos a serem utilizados para satisfazer aosrequisitos regulamentares aplicveis aos produtosadquiridos.
5.7 Controle de produto fornecido pelo cliente
Convm que o plano indique:
a) como os produtos fornecidos pelo cliente (tais co-mo materiais, ferramentas, equipamentos de ensaios,informaes, dados ou servios) so identificados econtrolados;
b) os mtodos a serem utilizados para verificar se osprodutos fornecidos pelo cliente atendem aos requi-sitos especificados;
c) os mtodos a serem utilizados para tratamentodos produtos no-conformes.
5.8 Identificao e rastreabilidade do produto
Onde a rastreabilidade for um requisito, recomendadoque o plano defina seu objetivo e extenso, incluindo co-mo os produtos afetados devem ser identificados. Con-vm que mtodos de identificao tambm sejam con-siderados quando a rastreabilidade no for um requisito.
Convm que o plano indique:
a) como os requisitos de rastreabilidade, contratuaise regulamentares so identificados e incorporadosaos documentos de trabalho;
b) quais registros relacionados a tais requisitos derastreabilidade sero gerados e como eles serocontrolados e distribudos.
5.9 Controle de processo
Convm que o plano indique como os processos de pro-duo, instalao e servios associados sero controla-dos, a fim de assegurar que os requisitos especificadosso atendidos.
Onde apropriado, convm que o plano inclua, ou faa re-ferncia, mas no se limite:
a) aos procedimentos documentados relevantes;
b) s etapas do processo;
c) aos mtodos a serem utilizados para monitorar econtrolar caractersticas de processos e produtos;
d) aos critrios de aprovao para acabamentos;
e) ao uso de processos qualificados, equipamentose pessoal associados;
f) s ferramentas, tcnicas e mtodos a serem utili-zados para atender aos requisitos especificados.
Onde a instalao for um requisito, convm que o planoindique como o produto ser instalado e quais caracte-rsticas devem ser verificadas neste momento.
5.10 Inspeo e ensaios
Convm que o plano indique:
a) quaisquer planos de inspeo e ensaios pertinen-tes (os itens abaixo podem ser todos parte de umplano de inspeo e ensaios);
b) como o fornecedor ir verificar a conformidade deprodutos de subcontratados aos requisitos especi-ficados;
c) onde est localizado cada ponto de inspeo eensaio na seqncia do processo;
d) quais caractersticas devem ser inspecionadas eensaiadas em cada ponto; os procedimentos e crit-rios de aprovao a serem utilizados; e quaisquerferramentas especiais, tcnicas ou qualificaes depessoal requeridas;
e) onde o cliente estabeleceu pontos a serem teste-munhados ou pontos de verificao de caracters-ticas selecionadas de um produto ou seus processosde produo e instalao;
f) onde as inspees ou ensaios so requeridos aserem testemunhados ou executados por autorida-des legais;
g) onde, quando e como o fornecedor pretende, ou requerido pelo cliente ou autoridades legais, utilizarterceiras partes para executar:
1) ensaios de tipo;
2) ensaios a serem testemunhados (incluindo en-saios de aprovao no local);
3) verificao do produto;
4) validao do produto;
5) certificao de material, produto, processo oupessoal.
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5.11 Controle de equipamentos de inspeo, medioe ensaios
Convm que o plano indique o sistema de controle a serutilizado para equipamentos de inspeo, medio e en-saios, especificamente dedicado utilizao no produto,empreendimento ou contrato, incluindo:
a) identificao de tais equipamentos;b) mtodo de calibrao;c) mtodo para indicao e registro da situao decalibrao;
d) quais registros do uso destes equipamentos de-vem ser mantidos de forma que a validade de resul-tados anteriores possa ser determinada, quando taisequipamentos forem encontrados fora de calibrao.
5.12 Situao de inspeo e ensaios
Convm que o plano indique quaisquer requisitos e mto-dos especficos para a identificao da situao de inspe-o e ensaios de produtos, documentos e dados.
5.13 Controle de produto no-conforme
Convm que o plano indique como os produtos no-con-formes so identificados e controlados, a fim de prevenirsua utilizao indevida at a disposio adequada.
Os planos da qualidade podem necessitar de definiode limitaes especficas, tais como o grau e o tipo de re-trabalho permitidos.
Convm que o plano enfoque como e em quais circuns-tncias o fornecedor solicitaria uma concesso para umproduto que no atenda aos requisitos especificados.Em se fazendo isso, convm que o plano indique:
a) quem teria a responsabilidade de requerer taisconcesses;
b) como tal requisio seria feita;c) quais informaes devem ser fornecidas e de queforma;
d) quem foi identificado como tendo a responsabili-dade e autoridade para aceitar ou rejeitar tais conces-ses.
5.14 Ao corretiva e ao preventiva
Convm que o plano indique as aes corretivas e pre-ventivas e atividades de acompanhamento especficaspara o produto, empreendimento ou contrato, a fim deevitar a ocorrncia ou repetio de no-conformidades.Convm que sejam identificados os responsveis peloincio e aprovao de aes corretivas e preventivas.
5.15 Manuseio, armazenamento, embalagem,preservao e entrega
Convm que o plano indique:
a) como os requisitos especficos para manuseio,armazenamento, embalagem, preservao e entregadevem ser atendidos;
b) como o produto ser entregue no local especifi-cado, de modo a assegurar que suas caractersticasrequeridas no sejam degradadas.
5.16 Controle de registros da qualidade
Convm que o plano indique como os registros espec-ficos do produto, empreendimento ou contrato devem sercontrolados, incluindo:
a) quais registros devem ser mantidos, por quantotempo, onde e por quem;
b) quais so os requisitos legais ou regulamentares,e como devem ser atendidos;
c) qual forma ser adotada para os registros (tais co-mo, papel impresso ou meios eletrnicos);
d) como os requisitos de legibilidade, armazenamen-to, recuperao, disposio e confidencialidade se-ro definidos e atendidos;
e) quais mtodos sero utilizados para assegurarque os registros estejam disponveis quando reque-rido;
f) quais registros devem ser fornecidos ao cliente,quando e atravs de quais meios;
g) em qual idioma os registros sero fornecidos.
5.17 Auditorias da qualidade
Convm que o plano indique a natureza e a extensodas auditorias da qualidade a serem realizadas e comoseus resultados devem ser utilizados para corrigir e preve-nir a repetio de no-conformidades que afetem o pro-duto, empreendimento ou contrato.
Tais auditorias podem incluir:
a) auditorias internas conduzidas pelo fornecedor;
b) auditorias do cliente no fornecedor;
c) auditorias do fornecedor/cliente nos subcontra-tados;
d) auditorias de terceira parte ou de autoridades le-gais, no fornecedor e subcontratados, incluindo aque-las realizadas com propsito de certificao do siste-ma da qualidade.
5.18 Treinamento
Convm que o plano enfoque qualquer treinamento espe-cfico requerido para o pessoal que executa um processoincludo no plano, e como tal treinamento deve ser realiza-do e registrado.
Convm que inclua:
a) treinamento de novos funcionrios;
b) treinamento de funcionrios em mtodos de ope-rao novos ou revisados.
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5.19 Servios associados
Onde servios associados forem um requisito especifi-cado, convm que o plano indique como o fornecedorpretende garantir a conformidade em relao aos requi-sitos aplicveis aos servios associados, tais como:
a) requisitos legais e regulamentares;
b) prticas e cdigos da indstria;
c) acordos sobre o nvel de servios;d) treinamento de pessoal do cliente;e) disponibilidade de suporte tcnico inicial e con-tnuo, durante o perodo de tempo acordado.
5.20 Tcnicas estatsticas
Onde tcnicas estatsticas especficas so requeridas,convm que elas sejam indicadas no plano da qualidade.
/ANEXOS
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Anexo A(informativo)
Exemplos simplificados de formatos para a apresentao de planos da qualidade
Este anexo fornece exemplos de algumas das maneirasnas quais um plano da qualidade pode ser apresentado(ver figuras A.1 a A.4 e tabela A.1).
No convm que os exemplos mostrados sejam tomadoscomo completos no que se refere ao contedo do planoda qualidade definido na seo 5 desta Norma. Os planosda qualidade reais podem ser mais complexos. Normal-mente, espera-se que todos os elementos sejam cober-tos, a menos que, devido a alguma circunstncia excepcio-nal, eles no se apliquem ao caso em anlise.
A apresentao dos planos da qualidade pode ser feitaem qualquer formato considerado adequado ao atendi-mento dos requisitos acordados. Embora os exemplosmostrados estejam sob o formato de fluxograma, outrosformatos mais adequados a situaes especficas podemser utilizados. Em determinadas situaes, uma apresen-tao em forma de texto pode ser mais apropriada doque em forma diagramtica. Da mesma forma, um flu-xograma pode ser complementado com textos.
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NOTA - Convm que o plano da qualidade de servio tambm contenha descries e/ou referncias escritas a procedimentos ououtros documentos para as atividades no descritas do fluxograma, tais como:
- controle de documentos;
- rastreabilidade do produto;
- envolvimento com terceiros;
- no-conformidades;
- auditorias da qualidade;
- registros da qualidade;
- responsabilidades da administrao.
Figura A.1 - Exemplo de um modelo de plano da qualidade para um servio de manuteno
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Figura A.2 - Exemplo de um formato para um plano de qualidade para produtos manufaturados
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Figura A.4 - Exemplo simplificado do ciclo de vida de um software
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14 NBR ISO 10005:1997
Tabela A.1 - Plano da qualidade para software - Referncia de atividades (ver figura A.4)
Designado AutoridadeRef. Descrio de atividades Procedimento Comentrios para de
aprovao
1 Anlise crtica de contrato QM 5.2 Contrato M&P 1091 AMM
2 Anlise crtica de planos PMM 5.4 GT
3 Anlise crtica dos requisitos QM 5.3 Doc. Produo RS 001 SME
4 Projeto PMM 5.6 Doc. Produo DS 001 UT
5 Anlise crtica de projeto QM 5.6 Utilizar anlise crtica por expert SME
6 Implementao do software SDM 5.6 Utilizar C++
7 Anlise crtica dos cdigos QM 5.7 Utilizar inspeo Fagan
8 Teste das unidades SDM 5.7
9 Integrao do sistema SDM 5.7
10 Teste do sistema QM 5.7 Utilizar dados do cliente
11 Eliminao de QM 5.7no-conformidades
12 Teste de aceitao do QM 5.8 Apenas acompanhamento dousurio cliente
13 Transferncia tcnica PMM 5.9
/ANEXO B
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NBR ISO 10005:1997 15
Anexo B(informativo)Bibliografia
[1] NBR ISO 9000-1:1994, Normas de gesto da quali-dade e garantia da qualidade - Parte 1: Diretrizespara seleo e uso.
[2] NBR ISO 9000-2:1994, Normas de gesto da qua-lidade e garantia da qualidade - Parte 2: Diretrizesgerais para a aplicao das NBR ISO 9001,NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003.
[3] NBR ISO 9000-3:1993, Normas de gesto da quali-dade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizespara a aplicao da NBR ISO 9001, para o desenvol-vimento, fornecimento e manuteno de software.
[4] NBR ISO 9000-4:1993, Normas de gesto da qua-lidade e garantia da qualidade - Parte 4: Guia paragesto do programa de dependabilidade.
[5] NBR ISO 9001:1994, Sistemas da qualidade - Mo-delo para garantia da qualidade em projeto, desen-volvimento, produo, instalao e servios associa-dos.
[6] NBR ISO 9002:1994, Sistemas da qualidade - Mo-delo para garantia da qualidade em produo, insta-lao e servios associados.
[7] NBR ISO 9003:1994, Sistemas da qualidade - Mo-delo para garantia da qualidade em inspeo e en-saios finais.
[8] NBR ISO 9004-1:1994, Gesto da qualidade e ele-mentos do sistema da qualidade - Parte 1: Diretrizes.
[9] NBR ISO 9004-2:1993, Gesto da qualidade e ele-mentos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretrizespara servios.
[10] NBR ISO 9004-3:1994, Gesto da qualidade eelementos do sistema da qualidade - Parte 3: Dire-trizes para materiais processados.
[11] NBR ISO 10007:1996, Gesto da qualidade - Diretri-zes para gesto da configurao.
[12] NBR ISO 10011-1:1993, Diretrizes para auditoriade sistemas da qualidade - Parte 1: Auditoria
[13] NBR ISO 10011-2:1993, Diretrizes para auditoriade sistemas da qualidade - Parte 2: Critrios paraqualificao de auditores de sistema da qualidade
[14] NBR ISO 10011-3:1993, Diretrizes para auditoriade sistemas da qualidade - Parte 3: Gesto de pro-gramas de auditoria.
[15] NBR ISO 10012-1:1993, Requisitos de garantia daqualidade para equipamentos de medio - Par-te 1: Sistema de comprovao metrolgica paraequipamentos de medio.
[16] NBR ISO 10013:1995, Diretrizes para o desenvolvi-mento de manuais de qualidade.
[17] IEC 300-21), Dependability programmemanagement - Part 2: Dependability programmeelements and tasks.
1) A ser publicada.
licenca: Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 06/05/2004