Negócios & Notícias - 58

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SETEMBRO2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.com N egócios notícias & DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 5 - Nº 58 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NOVAS INSTALAÇÕES Rua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B, 2070-059 CARTAXO Tel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 250 [email protected] www.ormi.pt Regresso às aulas Para quem tem filhos em idade escolar o mês de Setembro é um misto de sentimentos: por um lado os miúdos regressam à escola, por outro é preciso adaptar o orçamento familiar ao regresso das aulas. Saiba como poupar alguns euros em material esco- lar e conheça alguns dos investimentos que estão a ser feitos em algumas escolas da região. I pág. 2 a 5 Complexo aquático bate recorde de utilizadores Até final de Agosto já tinham entrado no complexo aquático 65 mil utentes, mais treze mil do que em toda a época balnear de 2008. página 18 SANTARÉM Arrancaram as obras no centro da cidade As obras de regeneração urbana do Lar- go Vasco da Gama e da Praça 15 de De- zembro, prometem transformar o “co- ração” da cidade. página 11 CARTAXO Acção pioneira tenta proteger o Alviela A Câmara de Santarém está a promover durante todo o mês de Setembro, a Ac- ção SOS Alviela, que pretende prevenir cenários de poluição. página 16 REGIÃO Bombeiros reforçam operacionalidade A Equipa de Intervenção Permanente dos Bombeiros de Almeirim veio aumen- tar consideravelmente a capacidade de resposta da corporação. página 12 ALMEIRIM

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Negócios & Notícias - edição 58

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Page 1: Negócios & Notícias - 58

SETEMBRO2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.com

Negóciosnotícias&DIRECTOR: Jorge Guedes

MENSAL -Ano 5 - Nº 58

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

NOVAS INSTALAÇÕESRua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B,

2070-059 CARTAXOTel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 [email protected] www.ormi.pt

Regressoàs aulasPara quem tem fi lhos em idade escolar o mês de Setembro é um misto de sentimentos: por um lado os miúdos regressam à escola, por outro é preciso adaptar o orçamento familiar ao regresso das aulas. Saiba como poupar alguns euros em material esco-lar e conheça alguns dos investimentos que estão a ser feitos em algumas escolas da região. I pág. 2 a 5

Complexo aquático bate recorde de utilizadoresAté fi nal de Agosto já tinham entrado no complexo aquático 65 mil utentes, mais treze mil do que em toda a época balnear de 2008. página 18

SANTARÉM

Arrancaram as obrasno centro da cidadeAs obras de regeneração urbana do Lar-go Vasco da Gama e da Praça 15 de De-zembro, prometem transformar o “co-ração” da cidade. página 11

CARTAXO

Acção pioneira tenta proteger o AlvielaA Câmara de Santarém está a promover durante todo o mês de Setembro, a Ac-ção SOS Alviela, que pretende prevenir cenários de poluição. página 16

REGIÃO

Bombeiros reforçamoperacionalidadeA Equipa de Intervenção Permanente dos Bombeiros de Almeirim veio aumen-tar consideravelmente a capacidade de resposta da corporação. página 12

ALMEIRIM

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O início do ano lectivo signifi ca sempre um enorme rombo no orçamento familiar mas há tru-ques que podem ajudar a pou-par algum dinheiro. Conheça al-guns.

Troca de manuais escolares

No caso dos irmãos, com um pouco de sorte, é possível apro-veitar o livro do mais velho para o mais novo. No entanto, mes-mo que esse não seja o seu caso, procure na família ou nos amigos que também tenham fi -lhos em idade escolar se eles não têm o manual que o seu fi -lho necessita. Há livros que são válidos durante vários anos lec-tivos e quem sabe se não encon-tra o que precisa.

Descontos e promoçõesA entrada das grandes superfí-

cies no negócio dos livros e ma-teriais escolares veio trazer uma nova dinâmica ao sector. Actual-mente há hipermercados e lojas em que pode reservar manuais escolares e cadernos de activi-dades com descontos sobre o preço do editor e tem também

a possibilidade de pagar em vá-rias tranches, diluindo o impac-to do pagamento.

Esqueça as marcasTal como alguns adultos, mui-

tas crianças vêem nas marcas um sinónimo de afi rmação pes-soal. No entanto a diferença en-tre uma mochila ou um estojo com um boneco da moda e outro “de linha branca” pode signifi car uma poupança de vários euros. Sensibilize atempadamente os seus fi lhos para essa diferen-ça e a sua carteira agradece. Se tem difi culdade em explicar ao

seu fi lho que a mochila com a Hello Kitty ou o Homem Aranha são demasiado caras, opte por deixá-lo em casa.

Compare os preçosO tempo disponível pode não

ajudar mas depois de ter a lis-ta do que o seu fi lho necessi-ta, procure comparar os pre-ços. Nem sempre quem oferece os cadernos mais baratos tem dossiers ou mochilas mais em conta, pelo que comprar na pri-meira montra que se encontrar pode trazer surpresas desagra-dáveis.

REGRESSO ÀS AULAS É UM ENORME ROMBO NO ORÇAMENTO DAS FAMÍLIAS

DESTAQUE SETEMBRO2009 N2

FICHA TÉCNICADirector GeralJoaquim Duarte

DirectorJorge Guedes (Cartª Prof. n.º

2798)Redacção

Apartado 3552002 Santarém Codex.

Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail

[email protected]

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]

Rita Duarte (directora comercial)Sandra Amendoeira

(coordenação comercial)Impressão

Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103,

1300-501 Lisboa

Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355

2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,

Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,

Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-

rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)

[email protected]

Departamento SistemasInformação

Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 25.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110

Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%

negócios&notíciasN Meu “terrível” mês de Setembro

Para quem tem fi lhos em ida-de escolar o mês de Setembro é um misto de sentimentos: por um lado os miúdos vão fi nalmen-te regressar à escola e fi car mais ocupados, por outro é preciso comprar uma vasta panóplia de livros, cadernos, e todo o restan-te material escolar – das canetas às mochilas, passando pelos es-tojos, canetas, lápis, borrachas, compassos, dicionários, réguas, calculadoras, dossiers, e por ai além...

O orçamento familiar para esta rubrica varia consoante o núme-ro de fi lhos e os anos lectivos que estes frequentam mas, de acordo com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), o ca-baz de manuais escolares obriga-tórios para um jovem, por exem-plo, no 7º ou no 9º ano (3º ciclo), ronda os 140 euros. A este valor há a acrescentar não só o “cabaz” do material escolar, mas também os “acessórios”, como os ténis ou o fato de treino para a ginástica ou, ainda pior, o computador pes-

soal. A complicar o cenário, os números ofi ciais apontam para um aumento de 4,5 por cento no preço dos manuais escolares.

Às despesas com livros e ma-terial pedagógico muitas famílias têm ainda de acrescentar os va-lores gastos com em ATL’s e cen-tros de estudos, já para não falar nos transportes. Tudo somado, a educação absorve uma grande fatia do orçamento das famílias que têm membros em idade es-colar. Segundo dados ofi ciais, ac-tualmente há mais de um milhão e meio de alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário.

Mas o início do ano escolar traz “dores de barrigas” a outro tipo de famílias: as que incluem pro-fessores sem colocação efecti-va. É certo que a legislação su-biu o tempo das colocações para quatro anos mas, ainda assim, há sempre professores que aguar-dam até à última (a chamada ter-ceira fase) para saberem se vão ou não trabalhar e em que local da região ou do país irão leccio-nar.

Quatro conselhos para pouparUma escola em mudança

O sector da educação registou grandes mudanças nos últimos anos que, como é normal, provocaram grande alvoroço, com alunos e professores a liderarem várias greves e protestos. A actual legis-latura começou sob o signo do combate ao abandono escolar mas o aumento da formação profi ssional, com a aposta nos cursos profi ssionalizantes e na dupla cer-tifi cação, foi outro dos factores que con-tribuíram para inverter o cenário de di-minuição do número de alunos nas es-colas portuguesas. A reorganização dos horários, a generalização das actividades de enriquecimento curricular e o fi m dos furos, com as chamadas aulas de subs-tituição, foi outra mudança signifi cativa para todo o universo escolar. Numa outra vertente, a aposta nas novas tecnologias, com as ligações de banda larga à internet e o internacionalmente famoso computa-dor “Magalhães”, acompanhadas pela in-trodução, ainda que tímida dos quadros interactivos, transformaram o ambiente das salas de aula, muitas delas renova-das e requalifi cadas. De todas as mudan-ças introduzidas as que levantaram mais polémica prenderam-se com a avaliação dos professores, que, após avanços e re-cuos, continuam a não agradar nem a “gregos nem a troianos”.

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DESTAQUE 3SETEMBRO2009N

OBRAS NA ESCOLA SECUNDÁRIA SÁ DA BANDEIRA CUSTAM 12,8 MILHÕES DE EUROSPontével e Fazendas vão ter novos centros escolares

As freguesias de Ponté-vel, no concelho do Cartaxo, e Fazendas de Almeirim, no concelho de Almeirim, vão ter, em breve, dois novos centros escolares. No pri-meiro caso, a Câmara Mu-nicipal do Cartaxo vai convi-dar seis empresas para con-correrem à construção do Centro Escolar de Pontével, orçado em 2,5 milhões de euros e comparticipado em 70 por cento pela Comunida-de Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

O projecto prevê que o fu-turo equipamento escolar concentre num só edifício o primeiro ciclo e o ensino pré-escolar da freguesia de Pontével e da zona Sul do concelho do Cartaxo, ten-do capacidade para cerca de 1.300 alunos. No caso das Fazendas de Almeirim, a pri-meira pedra foi lançada na terça-feira, 8 de Setembro. A obra tem um custo estima-do de um milhão e oitocen-tos mil euros e terá 11 salas para o primeiro ciclo e três salas para a pré-primária, numa capacidade máxima de 350 alunos. Recorde-se que Almeirim vai ter também um outro centro escolar, este na cidade, a construir na urba-nização situada na zona dos Charquinhos. Vai ter 12 sa-las de aulas para o primei-ro ciclo e quatro para o pré-primário, num custo estima-do de quase dois milhões de euros.

Daqui a um ano, em Setembro de 2010, a Escola Secundária Sá da Bandeira, que muitos ainda co-nhecem como o antigo liceu de Santarém, terá uma cara nova.

O edifício é um dos que entrou no Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundá-rio, que prevê obras de fundo em 16 estabelecimentos de ensino de todo o país, num investimento total de 187 milhões de euros.

A escola está a ser alvo de uma intervenção de fundo para requalifi car e modernizar os es-paços existentes e para a cons-trução de mais valências. Uma obra orçada em 12,6 milhões de euros e que vai estar a cargo da Parque Escolar, uma entidade pública empresarial criada pelo

Governo com o objectivo de co-ordenar as intervenções nas es-colas públicas.

A obra arrancou em Junho e vai durar cerca de 15 meses, acon-tecendo durante todo o actual ano lectivo e prevendo-se estar pronta a tempo do arranque do ano lectivo de 2010/2011.

A principal intervenção na es-cola passa pela remodelação do edifício já existente, e que data de 1943, resolvendo os seus pro-blemas estruturais ao nível de telhado, de acústica interior, do aquecimento e de outras áreas em mau estado devido à antigui-dade do mesmo.

Para além disso, esta obra vai permitir a construção de duas alas, que vão prolongar cada um dos “braços” laterais da escola

na zona que fi ca de frente para o miradouro. Na prática trata-se de prolongar o edifício já exis-tente fechando o quadrado que é formado pelas duas alas parale-las que já existem.

Nestas instalações, a serem construídas de novo, vão ser ins-taladas salas de aula, mas tam-bém laboratórios e ofi cinas, a cantina, espaço para pessoal não docente e um auditório para 120 pessoas. Todas as salas vão fi car com projectores, computador, mobiliário novo e algumas delas terão quadros interactivos.

Ao fecharem o quadrado forma-do pelo edifício, estas novas alas vão permitir a criação de dois no-vos pátios interiores que vão ser aproveitados para a construção, de um lado, de um pavilhão des-

portivo coberto e de toda a zona de balneários, de outro lado, de uma nova biblioteca com arquivo anexo. No pavilhão actualmente existente serão instaladas ban-cadas retrácteis e um dos pátios interiores já existente será tam-bém intervencionado para a cria-ção de uma zona de lazer central para a comunidade escolar, com apoio de bar.

A obra obrigou à divisão da es-cola ao meio. De um lado a zona que está a ser intervencionada e de outro a zona de funcionamen-to da escola. Para suprir as sa-las de aula que vão estar inacti-vas durante parte da obra, foram instalados no pátio exterior tra-seiro da escola vários monoblo-cos com capacidade para um to-tal de 14 salas de aula.

O novo “liceu” de Santarém

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DESTAQUE SETEMBRO2009 N4

O HINclusivo é um centro psi-copedagógico que atende crianças e adolescentes em difi culdade.

A ideia do projecto começou a tomar forma quando há al-guns anos, uma das actuais proprietárias passou pela ex-periência da docência, no 2º e 3º ciclos do ensino básico, e foi confrontada com situações de alunos que apresentavam problemas e difi culdades às quais a escola e a família não conseguiam dar resposta.

Recorria então, com assidui-dade, ao auxílio da sua irmã, a outra proprietária do Hin-clusivo, licenciada em Educa-ção Especial e Reabilitação,

para lhe solicitar orientações e aconselhamentos que lhe permitissem lidar de melhor forma com essas situações. Nascia assim a ideia da cria-ção de um centro pedagógico-terapêutico que conseguisse dar respostas mais completas às crianças e jovens com pro-blemas de desenvolvimento, escolares, psico-sociais, psi-comotores, e outros.

Actualmente a empresa é composta por técnicos de Educação Especial e Reabili-tação, Terapia Psicomotora, Psicologia Clínica, Terapia da Fala, Psicologia Educacional e por professores especializa-dos em Educação Especial.

Os projectos terapêuticos e

pedagógico-terapêuticos de-fi nidos pela HINclusivo para os seus utentes, depois de apresentados ao próprio e à família, e em concordância com estes, abrangem como áreas e contextos de interven-ção a própria criança, adoles-cente ou adulto, a família e a escola.

Os técnicos da HINclusivo estão também ao dispor das escolas, seja para aconselha-mento seja para trabalhar di-rectamente com algum aluno. A HINclusivo tem a sua sede na rua 2º Visconde de San-tarém, número 22, em San-tarém e pode ser contactada através do telefone 243 332 700 ou em www.hinclusivo.pt

CENTRO PSICOPEDAGÓGICO EM SANTARÉM

Hinclusivo atende crianças e adolescentes em difi culdade

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DESTAQUE 5SETEMBRO2009N

Proporcionar aos pais mais exigentes um ensino de qualidade para os seus fi -lhos é o objectivo principal do Colégio Almeida Garret, no Cartaxo, uma instituição de ensino fundada em Se-tembro de 2005 e que en-globa creche, pré-escolar, primeiro e segundo ciclos do ensino básico.

Para garantir essa quali-dade de ensino, a escolha do corpo docente obedeceu a um processo de selecção bastante criterioso, ten-do por base caracteristicas como o rigor, a disciplina, a afectividade ou a versatili-dade dos docentes em ter-mos de métodos e ensino.

Os professores têm como missão principal prestar apoio individualizado aos

alunos. Os docentes traba-lham em colaboração com o psicólogo do colégio, que intervirá nos momentos em que alguns alunos ofe-reçam maior resistencia à aprendizagem dos conteu-dos programáticos, ou que necessitem de ver desen-volvidas algumas compe-tencias especifi cas. Estas medidas vão de encontro aos objectivos do colégio, que passam por ministrar um ensino muito persona-lizado e não massifi cado. Cada criança é vista como única e é extremamente importante para os docen-tes terem um conhecimen-to aprofundado de todas as características pesso-ais dos seus alunos, para com base nelas delinea-rem objectivos e adequa-

rem estratégias e méto-dos a utilizar. Os responsá-veis do Colégio entendem que os índices de disciplina e níveis de motivação das crianças constituem a base tanto de uma carreira esco-lar bem sucedida como de um pleno desenvolvimento enquanto indivíduos. Para isso é fundamental que os alunos tenham uma visão positiva da escola, que te-nham prazer em aprender e que não andem na es-cola apenas com o objec-tivo de se divertirem com os colegas. Para fomentar esse prazer por frequentar a escola, o colégio Almei-da Garrett possui um vas-to conjunto de actividades curriculares e extra-curri-culares. Inglês, ínformática, música e expressão corpo-

ral fazem parte das activi-dades curriculares. Nata-ção, ballet, olaria e karaté são actividades extra-cur-riculares opcionais. Nes-te último caso há um dado interessante. São os encar-regados de educação dos alunos que decidem, atra-vés de votação no início de cada ano lectivo, quais as actividades opcionais para

os educandos. As aulas do 1º e 2º ciclo

funcionam entre as 9h30 e as 17h00, com todas as actividades a decorrerem dentro deste período, o que tem claras vantagens peda-gógicas em relação aos ho-rários condensados apenas em manhãs ou tardes. Ape-sar deste horário, as ins-talações estão abertas das

8h00 às 19horas, o que faci-lita bastante a vida aos pais, que assim podem conjugar melhor o transporte dos fi -lhos para a escola com a sua vida profi ssional. Numa altura menos boa da econo-mia nacional e com o intuito de facilitar os pais, as men-salidades do colégio têm a comparticipação do Minis-tério da Educação.

COLÉGIO ALMEIDA GARRETT, NO CARTAXO

Ensino de qualidade para pais exigentes

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ACTUALIDADE SETEMBRO2009 N6

O grupo E. Leclerc inau-gurou na quarta-feira, 3 de Setembro, em Santa-rém, a sua vigésima tercei-ra loja em Portugal. O novo espaço, situado na zona da Senhora da Guia, junto à rotunda da entrada Norte de Santarém, está integra-do numa galeria comercial com 17 lojas.

A zona de supermercado está dividida em dois es-paços: uma área alimen-tar com cerca de 2.000 me-tros quadrados e uma ou-tra não alimentar de 1.000 metros quadrados, uma di-visão que permite que o es-tabelecimento esteja aber-to todos os dias, incluindo sábados, domingos e feria-dos. O investimento neste espaço comercial rondou os 10 milhões de euros e permitiu a criação de 110 postos de trabalho directos e 80 indirectos. Um investi-mento arriscado numa al-tura de crise e que mere-ceu elogios por parte de Michel Edouard Leclerc, fi -

lho do fundador do grupo e um dos actuais responsá-veis por esta empresa que é basicamente uma asso-ciação de empreendedo-res que conta actualmente com cerca de 93 mil cola-boradores na Europa.

“Estamos a inaugurar uma loja bonita mas que tem um investimento bas-tante grande e que impli-ca muito crédito bancário. O meu propósito de estar aqui é, antes de mais, para felicitar o Cyril e a Sandra, um jovem casal que está a arriscar muito”, afi rmou Michel Leclerck.

Cyril Catzaras, que, em conjunto com a esposa, gere a loja de Santarém, fez questão de agradecer a confi ança do grupo e de todos os que o ajudaram neste sonho de infância agora concretizado e com-prometeu-se a ter na loja, os preços mais baratos do mercado.

Além do espaço comer-cial interior, o E. Leclerc de Santarém tem mais de 300

lugares de estacionamen-to e conta ainda com uma bomba de gasolina com posto GPL e uma estação da lavagem, estando pro-jectada a abertura de um centro L’Auto, insígnia do E. Leclerc dedicada ao negó-cio de manutenção e assis-tência automóvel.

Por falar em automóveis, o presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moi-ta Flores, lançou o desafi o

para que o E. Leclerc adi-ra à rede de mobilidade eléctrica que a autarquia vai apresentar em breve. Recorde-se que a rede de mobilidade eléctrica prevê a criação de 320 locais de abastecimento de carros eléctricos só em 2010, nú-mero que aumentará para 1300 daqui a dois anos.

Voltando ao E. Leclerc, durante o mês de Setem-bro, e para celebrar a aber-

tura da nova unidade, vai ser sorteado um carrinho de compras por dia e have-rá ainda promoções espe-ciais com o cartão da mar-ca ou através de descontos directos. Para que todos os consumidores tenham acesso aos preços mais baixos da região, a loja pro-mete reduzir diariamente e por tempo indeterminado o custo de produtos selec-cionados.

CUSTOU 10 MILHÕES DE EUROS E CRIOU 190 POSTOS DE TRABALHO

E.Leclerc inaugurou loja em Santarém

• Cyril e Sandra Catzaras, na foto com o fi lho, cortaram a fi ta na cerimónia de inauguração da loja.

Vila Chãde Ourique vai ter novo centro de dia

O novo Centro de Dia de Vila Chã de Ourique, com capacidade para 100 ido-sos, abre até ao fi nal do mês de Setembro. Além de apoio aos idosos do concelho do Cartaxo, o novo equipamento vai também, no âmbito de vagas disponíveis, pres-tar serviço a utentes dos concelhos vizinhos de Santarém e Rio Maior. O futuro Centro de Dia con-tará ainda com a valência de apoio domiciliário para 36 idosos. A obra, orçada inicialmente em 700 mil euros, mas que, segun-do o autarca, acabou por não atingir aquele valor, foi suportada fi nanceira-mente pela autarquia de-pois de chumbada uma candidatura para apoio apresentada à Segurança Social. O actual Centro Dia, a funcionar num edi-fício exíguo, será conver-tido, depois de obras de readaptação, numa Uni-dade de Cuidados Con-tinuados, para a qual já existe apoio por parte da Administração Regio-nal de Saúde. A unidade de apoio aos idosos fi ca localizada junto ao jar-dim-de-infância e futura creche, com capacidade para 32 crianças, actual-mente em obras de con-clusão que rondaram os 90 mil euros.

Simplexno Cartaxo

A Câmara Municipal do Cartaxo aderiu ao Sim-plex Autárquico, que pre-vê a implementação de medidas que visam a melhoria da qualidade dos serviços prestados. O protocolo contempla a concretização de onze medidas durante o próxi-mo ano, que têm em co-mum o objectivo de sim-plifi car e facilitar proces-sos, aumentar a efi cácia dos serviços prestados e criar novas plataformas de interligação de infor-mações, permitindo ao cidadão estar mais e me-lhor informado.

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ACTUALIDADE 7SETEMBRO2009N

Dar apoio a situações de emergência social, fa-zer face a novas formas de pobreza e responder às necessidades das fa-mílias carenciadas é o grande objectivo da Casa Solidária das Artes e Ofí-cios, um projecto da Câ-mara Municipal de San-tarém que está a fun-cionar desde o fi nal de Agosto na Casa de Por-tugal e Camões, que fun-ciona nas instalações do antigo presídio militar.

O espaço destina-se à recolha de bens (roupas, móveis, electrodomésti-cos, brinquedos e mate-rial didáctico) que serão depois entregues a fa-mílias carenciadas refe-renciadas pelos próprios

serviços da autarquia ou encaminhadas por ou-tras instituições do con-celho.

Para tal, a Casa Soli-dária tem já a decorrer uma campanha, no hi-permercado Continen-te, onde através de um stand, divulga a sua ac-tividade, promove a an-gariação de donativos e, por outro lado, esti-mula o voluntariado. A Casa Solidária vai tam-bém disponibilizar uma Ofi cina Comunitária, em parceria com Instituto do Emprego e Formação Profi ssional (IEFP), onde os desempregados po-dem ocupar o seu tem-po aprendendo uma pro-fi ssão, à medida que vão executando alguns tra-

balhos.O presidente da Câma-

ra de Santarém, Fran-cisco Moita Flores diz que um dos objectivos é recuperar algumas pro-fi ssões que estão a de-saparecer, caso dos cal-ceteiros, carpinteiros, canalizadores, cozinhei-ros, costureiros e dos trabalhadores ligados à actividade equestre. Este tipo de formação vai desde a participação em obras em curso à realização de trabalhos em casas das famílias carenciadas ou ainda de reparação de bens en-tregues pelos munícipes e que se destinem a ser doados.

Outra valência é o pro-jecto “Viver Mais, Me-

lhor e Sorrindo”. O ob-jectivo é apoiar os ido-sos do concelho, por um lado através do fomen-to de momentos de con-vívio, por outro através da comparticipação da compra de medicamen-tos.

As técnicas da Acção Social da Câmara de Santarém atendem os interessados quartas-feiras, decidindo depois o tipo de ajuda e o enca-minhamento a fazer em cada caso.

Os munícipes que qui-serem fazer donativos (roupas ou brinquedos, por exemplo), podem fa-zê-lo em todas as insta-lações da autarquia, as-sim como nas juntas de freguesia da cidade.

CÂMARA DE SANTARÉM ABRE ESPAÇO PARA RESPONDER A PROBLEMAS SOCIAIS

Casa Solidária no antigo presídio

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EMPRESAS SETEMBRO2009 N8

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“Conheço famílias sóli-das que se perderam de-vido à falta de escrúpulos de funcionários e gestores de contas que só se preo-cupavam com os objecti-vos a cumprir na conces-são de crédito ou na venda de cartões”.

A frase é de Paulo Niza, director do Centro de Ne-gócios e Empresas com o seu nome, em Almeirim, que culpa os sectores da banca, do imobiliário e da construção pela crise que se vive actualmente.

O empresário, que traba-lha há duas décadas nos sectores da contabilidade, consultoria, criação e ges-tão de empresas, e que se tem também vindo a es-pecializar nos créditos e no apoio jurídico em casos de contencioso bancário, aponta o dedo ao mundo de facilitismo que estes três sectores criaram, com os lobbys do imobiliário e da construção a dizerem aos bancos por quanto é que cada imóvel devia ser ava-

liado, mesmo que esse não fosse o seu real valor.

Paulo Niza diz que ao lon-go dos anos houve mui-tos casos de “negligência e corrupção” nestes secto-res e não poupa os bancos pelo mau serviço que pres-taram a muitos clientes.

É por isso que hoje o ris-co bancário de Portugal é mais elevado e estamos todos a pagar com juros mais caros e maior difi cul-dade de acesso ao crédito, acrescenta o especialista.

O número de casos de empresas e famílias que procuram o Centro de Ne-gócios e Empresa de Pau-lo Niza para resolver si-tuações fi nanceiras mui-to complicadas é cada vez maior. O empresário acon-selha as pessoas a não dei-xarem chegar a dívida a uma situação limite, em que já é muito difícil dar a volta, mas revela que esse é o cenário mais frequente. “Muita gente só nos procu-ra quando já tem seis ou sete meses de atraso e a margem para negociar é

quase nula”.Apesar de todos estes

casos, Paulo Niza detesta a palavra crise, que sen-te estar a servir de descul-pa para muita coisa. “Se há crise em Portugal não é económica: é moral, com-portamental e de falta de valores”, afi rma. Prova dis-so é que quando esteve de férias viu hotéis, restau-rantes e esplanadas cheias e até desempregados a fa-zerem férias quase de luxo. “As pessoas foram desabi-tuadas a produzir”, rema-ta.

Pioneiro em Portugal na negociação de capitais de risco, Paulo Niza alerta as pessoas, mesmo as que estão em situação de qua-se desespero económico, para não negociarem com quem oferece o céu atra-vés de um número de tele-móvel.

“Não transfi ram dinheiro para nenhuma conta por-que o mais provável é nun-ca mais verem o dinheiro: nem esse nem o que de-veriam receber”, conclui o

empresário que recomen-da a quem for vítima de burla arara mão hesite em apresentar queixa.

Empresas vão ter novo sistema contabilístico

A partir de 1 de Janeiro de 2010, as empresas por-tuguesas vão ser obriga-das a apresentar as suas contas com base no novo Sistema de Normalização Contabilística defi nido pelo Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que revo-ga o actual Plano Ofi cial de Contabilidade (POC).

No entanto, uma boa par-te dos empresários não faz a mínima ideia do que está em causa, o que leva Pau-lo Niza a defender a rea-lização de acções de es-clarecimento, até porque, segundo previsões do Go-verno, cerca de 80 por cen-to das empresas nacionais se vão enquadrar numa es-pécie de regime de excep-ção destinado a empresas de menor dimensão.

O empresário acredita que “este regime irá trazer

alguma simplifi cação” mas defende que os contabilis-tas se devem especializar em determinada área, tal como acontece, por exem-plo, com médicos e até ad-vogados, para prestarem um melhor serviço aos seus clientes.

Defendendo que este novo regime é uma boa medi-

da, Paulo Niza diz que, aos poucos, o crime fi scal dei-xou de compensar e elogia o trabalho feito nos últimos anos pelo actual minis-tro da Economia e Finan-ças, Teixeira dos Santos, por quem diz ter um gran-de apreço, sobretudo pela moralização que trouxe ao sistema fi scal português.

PAULO NIZA DIZ QUE A CRISE É CULPA DA BANCA, DO IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO

“Viviamos num período de facilitismo”

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ACTUALIDADE SETEMBRO2009 N10

Os mais pequenos da fre-guesia da Moçarria, no concelho de Santarém, têm um novo parque in-fantil onde podem dar lar-gas às suas brincadeiras.

Situado entre o campo de jogos, o recinto de festas, a sede da junta e o posto mé-dico da freguesia, o novo espaço, inaugurado a 30 de Agosto, é a recuperação de um parque infantil criado há cerca de três décadas mas que há muito tempo estava completamente de-sajustado das exigências actuais.

O investimento, da res-ponsabilidade da Câmara de Santarém, foi de 33.500 euros mais IVA mas o pre-sidente da Junta de Fre-guesia da Moçarria, Carlos Beja, fez questão de salien-

tar que esta não é a única obra que tem as crianças como principais destinatá-rios. A freguesia tem tam-bém um novo refeitório na escola do primeiro ciclo e mais uma sala de aulas no jardim de infância, que vê assim aumentar o número de alunos.

Na cerimónia de inaugu-ração ofi cial da infra-es-trutura, o presidente da Câmara de Santarém sa-lientou que a autarquia continua a apostar nas crianças e frisou que foram feitos vários investimentos neste tipo de equipamen-tos ao longo do mandato. Numa espécie de balan-ço ao mandato que agora termina, Moita Flores afi r-mou mesmo que de todas as obras feitas ou lançadas durante os últimos qua-

tro anos, o investimento na educação dos mais novos foi o que mais o satisfez.

O novo parque infantil da Moçarria, que tem piso em borracha e vedação metá-

lica, engloba um escorre-ga, plataformas, estrutu-ras de trepar, e duas molas tipo balancé.

Aproveitando a presença na freguesia, Moita Flores

aproveitou para anunciar a construção de um relva-do sintético para futebol no campo de jogos da Moçar-ria, que deverá ser adjudi-cado ainda este ano.

SUBSTITUI O ANTIGO ESPAÇO QUE ESTAVA TOTALMENTE DEGRADADO

Moçarria tem novo parque infantil

• Novo parque tem escorregas, estruturas de trepar e molas tipo balancé.

Ranchoprocuradançarinose voluntários

O rancho folclórico de Benfica do Ribatejo (RFBF) está à procura de elemen-tos para os ranchos infantil e adulto, bem como volun-tários para a organização do próximo festival interna-cional de folclore de Almei-rim, a realizar em 2010.

Os interessados em par-ticipar como voluntários, a nível de guias, logística ou na parte da animação, podem contactar o RFBF através dos telefonas 243 580 786 ou 919 423 928, ou através do e-mail [email protected].

No que se refere ao ran-cho, os ensaios de capta-ção para vocalistas, tocata e dançarinos realizam-se todas as sextas-feiras, a partir das 22h00, nas insta-lações da associação cultu-ral de Benfica do Ribatejo.

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ACTUALIDADE 11SETEMBRO2009N

A Câmara do Cartaxo ini-ciou no fi nal de Agosto as obras de regeneração ur-bana do Largo vasco da Gama e da Praça 15 de De-zembro, em frente ao edi-fício dos paços do conce-lho, bem no centro da ci-dade.

A intervenção, que levou à colocação de tapumes no centro da cidade, terá um custo total de 4,4 milhões de euros, comparticipados em 55 por cento por fun-dos comunitários, o que ul-trapassa os 2,5 milhões de euros a fundo perdido. As obras vão permitir criar um parque de estacionamento subterrâneo para 200 via-turas e mais 185 lugares à superfície.

Será também construído um grande parque infan-

til e de manutenção sénior, com cerca de 400 m2, e uma zona de restauração e bares em frente à Praça de Touros..

O presidente da autar-quia, Paulo Caldas, consi-dera este conjunto de in-tervenções, uma “autêntica revolução urbana no cora-ção da cidade”, afi rmando que “a construção do par-que de estacionamento e a requalifi cação prevista permitirão aos munícipes mais e menos jovens, re-sidentes no centro da cida-de e visitantes, usufruir de um espaço de qualidade, encontrar no centro da ci-dade facilidade de estacio-namento e circular a pé em segurança”.

Apesar de a medida já ter provocado alguma polé-mica, a autarquia garante

que a colocação de tapu-mes se destina a garantir a segurança nas duas zo-nas de obra, perturbando o mínimo possível a circula-ção rodoviária. Numa pri-meira fase serão retirados os monumentos que se en-contram no local, entre os quais a estátua de home-nagem a Marcelino Mes-

quita, o Obelisco de Home-nagem à Cidade, o Monu-mento aos Combatentes, o monumento a Baco e o coreto. Será ainda feita a recolocação de árvores e a retirada e isolamento de cablagens e infraestrutu-ras básicas.

Paulo Caldas garante que todos os monumentos

que se encontram na Pra-ça 15 de Dezembro volta-rão a este espaço, alguns de modo ainda mais cen-tral, sendo valorizados e ganhando em dignidade. “Nenhum monumento de-saparecerá, todos fazem parte da nossa história e da nossa memória colectiva e todos farão parte do futuro

arque central da nossa ci-dade”, afi rmou. Paulo Cal-das assegura ainda todos os esforços para perturbar ao mínimo a vida dos carta-xeiros e promete total em-penho para que a obra ter-mine no mínimo espaço de tempo possível o que, de acordo com o previsto, será de ano.

PRIMEIRA FASE DOS TRABALHOS VAI DURAR UM ANO

Começaram as obras no centro do Cartaxo

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ACTUALIDADE SETEMBRO2009 N12

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A funcionar em pleno desde o passado dia 1 de Agosto, a Equipa de Inter-venção Permanente (EIP) dos bombeiros voluntários de Almeirim veio aumen-tar consideravelmente a capacidade de resposta da corporação em todas as si-tuações de emergência.

Quem o diz é o coman-dante Jorge Costa, para quem a formação desta equipa é “uma mais valia muito importante porque garante uma maior pronti-dão na prestação dos ser-viços de socorro à popula-ção”.

“Estes cinco elemen-tos asseguram tudo o que tem a ver com socorro em situações de acidente ou incêndios, tanto urbanos como fl orestais, e podem ainda intervir em emer-gência pré-hospitalar, mas

apenas como apoio”, expli-ca Jorge Costa, adiantando que a EIP “veio colmatar algumas necessidades de mobilização de recursos, sobretudo durante o perí-odo do dia, em que é mais difícil encontrar disponibi-lidade entre o nosso corpo de voluntários”.

Pedro Ribeiro, presiden-te da associação huma-nitária dos bombeiros vo-luntários, adianta que “era difícil reunir um grande número de elementos do corpo de voluntários em acidentes de maiores di-mensões ou multivítimas”. “A EIP, ao ser formada por elementos profi ssionais especifi camente dedica-dos ao socorro, permite-nos ultrapassar este pro-blema”, aclara o também vereador com o pelouro da protecção civil. “Em ter-mos de meios, são um im-

portante reforço para os bombeiros de Almeirim”, conclui.

Os elementos da EIP de Almeirim – António Miguel, chefe de equipa, Madalena Raposeira, Hugo Peças, Tiago Sampaio e Bruno Cruz – já eram bombeiros voluntários antes de pas-sarem agora a profi ssio-nais, e vão continuar tam-bém a prestar serviço em regime de voluntariado, fora do horário estabeleci-do para a EIP.

Sempre que não estive-rem envolvidos em ope-rações de socorro, estes bombeiros podem partici-par em acções de preven-ção ou de sensibilização junto da população ou das escolas.

As Equipas de Interven-ção Permanente (EIP) fo-ram lançadas em meados do ano passado, ao abrigo

de um protocolo de cola-boração entre a Associa-ção Nacional de Municí-pios Portugueses (ANMP) e a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), aos quais as autarquias poderiam aderir. Foram criadas com a exclusiva missão de assegurar em permanência serviços de socorro às populações em caso de incêndios, inunda-ções, desabamentos, aci-dentes, catástrofes e mes-mo em socorros a náufra-gos, entre muitas outras situações de emergência que exigem uma respos-ta rápida e adequada. Es-tas equipas estão prepa-radas para colaborar em operações de planeamen-to e formação, reconheci-mento e análise de locais de risco e manutenção de equipamentos, viaturas e instalações.

CORPORAÇÃO TEM NOVA EQUIPA DE INTERVENÇÃO PERMANENTE

Bombeiros de Almeirim com maior capacidade de resposta

A Câmara Municipal de Almeirim entregou vin-te capacetes de combate a incêndio fl orestais aos Bombeiros Voluntários de Almeirim.

Integrado na comemo-ração dos 60 anos des-ta corporação, esta ofer-

ta vem colmatar uma falta que existia, fruto da cres-cente adesão de homens e mulheres ao voluntariado nesta área. Cada um des-tes equipamentos custa cerca de 150 euros, o que faz com que este apoio ronde os três mil euros.

A Câmara de Almeirim vai construir dois campos de padel junto aos courts de ténis municipais, no parque urbano da zona norte, tendo já dado iní-cio à adjudicação da obra. Reconhecido como mo-dalidade ofi cial a nível in-ternacional, o padel é uma variante do ténis que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos em Portu-gal. É um jogo sempre dis-putado em duplas, com bolas iguais do ténis. Jo-ga-se num recinto com 20 metros de comprimen-

to por 10 de largura, com paredes nos fundos e ma-lha nas partes laterais, que obrigam a bola a estar sempre em jogo. Em Por-tugal, só existem recintos de padel, também conhe-cido por “paddle-tenis”, na zona da grande Lisboa e no Algarve.

“As comunicações de longa distância” são o tema do 5º colóquio de ra-dioamadores, que se rea-liza no auditório da biblio-teca municipal de Almei-rim, no próximo dia 19 de Setembro. Escutando as galáxias ou comunicações espaciais são dois dos as-suntos que serão aborda-dos, neste grande encon-tro de radioamadorismo que pretende este ano dar a conhecer esta activida-de entre os amadores des-ta actividade. As inscrições

podem ser feitas no site da Associação de Radioama-dores do Ribatejo (ARR), em www.ct1arr.org ou pelo e-mail [email protected], até ao próximo dia 10 de Setembro. Os sócios da ARR pagam 22,25 euros, ao passo que os restantes participantes pagam 25 euros. O programa inclui uma visita de autocarro ao concelho de Almeirim, um almoço para todos os par-ticipantes e acompanhan-tes, e um lanche no parque da zona norte.

Voluntários de Almeirim recebem capacetes

Radioamadores em colóquio

Campos de padel em Almeirim

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NOVO SITE 13SETEMBRO2009N

www.oribatejo.pt + www.tvtejo.comO Ribatejo apresenta um site totalmente renovado e com novas funcionalidades. No mesmo endereço electrónico passamos a somar a informação de um diário on-line com os conteúdos da web-tv. Ou seja, jornal O Ribatejo mais TvTejo no mesmo site; e ainda esta mesma edição do Negócios & Notícias” em papel virtual. Um novo produto que quer ser mais do que a soma dos nossos projectos editoriais. É naturalmente um site ainda em evolução, mas com novas funcionalidades já activadas e outras a criar; que pretendemos seja essencial à região e interactivo com os utilizadores. Visite-nos no endereço do costume e dê-nos a sua opinião: www.oribatejo.pt, ou www.tvtejo.com.

Os últimos 15 vídeos da TV Ribatejo. Para escolher o vídeo que quer ver basta carregar nas setas laterais e fazer deslizar a barra com os vídeos.

Fotogaleria: as melhores fotos de reportagem e even-tos da região

Os blogues dos nossos cola-boradores: O jornalismo visto pelo Prof. Carlos Chaparro; e o mundo poético de Daniel Abrunheiro.

Sugestões e destaque de cultura e lazer na região que lhe sugerimos diariamente.

Cinco notícias em destaque. Para as conhecer em detalhe clique nos números ou nas setas.

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O cartoon de António Maia. Uma visão humorada da política e da sociedade.

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Cidadão-repórter: este é o espaço que destinamos às his-tórias, fotos e vídeos que os leitores nos enviarem.

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EMPRESAS SETEMBRO2009 N14

Criada há apenas sete anos, a Santarém Motor foi uma das primeiras empre-sas portuguesas a dedicar-se, em exclusivo, à comer-cialização de todo o tipo de material usado para pro-fi ssionais do ramo auto-móvel.

João Paulo Fitas, funda-dor e gerente da empre-sa, trabalhou desde cedo na ofi cina do pai onde sen-tia enorme difi culdade em conseguir peças em se-gunda mão. Como conhe-cia bem o ramo, decidiu transformar a contrarieda-de em oportunidade de ne-gócio, arriscou e hoje não se arrepende da opção to-mada.

Apesar de vender tudo quanto sejam componen-tes usados para automó-veis, o negócio centra-se nos motores, nas caixas de velocidade, e nos com-ponentes de mecânica e carroçaria, que são preci-samente aqueles tipos de peças onde a opção pelo usado pode ser um exce-lente negócio.

“Uma porta nova pode custar, por exemplo, 200

euros e, em segunda mão, com transporte, pode cus-tar 120 euros. A diferença acaba por não ser tão sig-nifi cativa como num motor que pode custar 3, 4 ou 5 mil euros novo e nós ven-demos por mil ou 2 mil”, explica João Paulo Fitas.

A Santarém Motor tem um stock razoável de pe-ças, com particular desta-que para motores e caixas de velocidade, justamente aqueles que são mais pro-curados. O historial de ven-das representa aqui uma enorme mais valia, pois permite perceber quais as peças que são mais procu-radas.

Todo o material comer-cializado pela Santarém Motor tem garantia, que vai de 3 meses a um ano con-forme o material e a sua proveniência. A empresa tem fornecedores nacio-nais e estrangeiros e quer apostar no material re-construído, um segmento que João Paulo Fitas acre-dita que poderá crescer nos próximos tempos.

Ao contrário do sector dos carros novos, as vendas de peças usadas tem cresci-

do nos últimos meses. O gerente da Santarém Mo-tor revela que as vendas têm subido e acredita que a tendência é para manter, uma vez que a crise vai fa-zendo com que as pessoas tentem prolongar o tempo de vida útil dos seus veícu-los.

A Santarém Motor surgiu em Almeirim mas há qua-tro anos mudou-se para a zona industrial de Santa-rém, onde ainda se man-tém. A mudança deveu-se essencialmente à necessi-dade de ter as vendas e o armazém no mesmo edifí-cio, o que não acontecia an-

teriormente, e às melhores acessibilidades, um enor-me factor competitivo para uma empresa que tem dia-riamente três a quatro dis-tribuidores a percorrer o país de Norte a Sul.

Embora também venda directamente ao público, a Santarém Motor aposta

sobretudo na venda a ofi -cinas. O armazém e escri-tório fi cam no edifício DET, loja 34, na zona industrial da capital do distrito e as encomendas podem ser feitas através dos telefones 243 104 913 e 962 097 938, ou do e-mail [email protected].

PEÇAS USADAS COM GARANTIA

Santarém Motor comercializa e distribui em todo o país

• João Paulo Fitas, fundador e gerente da Santarém Motor.

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ACTUALIDADE 15SETEMBRO2009N

Cartaxo prepara construção de uma nova cidadeDentro de cinco anos, o Cartaxo poderá transfor-mar-se-á na primeira Ci-dade do Conhecimento do país, um conceito vocacio-nado para o desenvolvi-mento de produtos e servi-ços inovadores, onde pes-soas e empresas vivem, trabalham, colaboram e inovam em conjunto.

É uma espécie de plata-forma que concentra geo-grafi camente empresas e especialistas de um deter-minado sector, permitindo a troca de conhecimentos entre todos de modo efi -caz, à semelhança do que já existe noutras partes do mundo, como México e Ín-dia.

O memorando de en-tendimento foi assinado a 6 de Agosto e, segun-do o presidente da Câma-ra do Cartaxo, Paulo Cal-das, a assinatura do proto-colo formal para o avanço da obra deverá ser assina-do ainda durante o mês de Setembro ou, o mais tar-dar, em Outubro. Quanto à concretização do inves-timento, o autarca admite que pode acontecer num espaço de 3 anos.

O projecto da Cidade do Conhecimento prevê uma parceria entre a Câma-ra Municipal do Cartaxo, o Banco Efi sa e o grupo in-diano Pitroda. Dada a sua dimensão internacional, o projecto deverá con-tar com o envolvimento de instituições nacionais e europeias, universidades, centros de investigação,

entidades governamentais e fi nanciadores privados. O acompanhamento da ver-tente educacional cabe-rá ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). O acor-do prevê que a Câmara do Cartaxo disponibilize 190 hectares de terreno, junto ao nó de acesso à A1, para receber o futuro centro de tecnologia e inovação.

O presidente da Câma-ra do Cartaxo, Paulo Cal-das, diz que é projecto en-volve “centenas de milhões de euros” de investimento e vai criar “dezenas de mi-lhar” de postos de traba-lho. “Se a inauguração do nó do Cartaxo à A1 signifi -cou a abertura de uma por-ta ao desenvolvimento do concelho, a concretização de um projecto desta am-plitude representa a con-solidação dessa evolução”, afi rmou Paulo Caldas.

As Cidades do Conheci-mento (Knowledge City) são uma aposta de Sam Pitroda, mentor do concei-to e actualmente presiden-te da National Knowledge Commission na Índia. O in-vestidor diz que além das plataformas empresariais,

neste tipo de estruturas existem hospitais, escolas, entretenimento e servi-ços, de forma a que a cida-de seja praticamente auto-sustentável.

Sam Pitroda justifi cou a aposta em Portugal não só por razões históricas mas também pela porta aber-ta para a União Europeia e para países de língua ofi -cial portuguesa como o Brasil ou Angola, destinos que também deverão rece-ber futuramente uma Ci-dade do Conhecimento.

Como principais vanta-gens do projecto, desta-cam-se a criação de uma massa crítica altamente qualifi cada e diversifi cada, criação de produtos e ser-viços inovadores a nível in-ternacional direccionados para as exigências actuais e futuras do mercado, cria-ção de emprego altamen-te qualifi cado, criação de centros de inovação e em-preendedorismo, explora-ção de potenciais nichos de mercado, aumento do investimento estrangeiro em Portugal e o reconhe-cimento de Portugal como centro de excelência inter-nacional.

• Nova cidade será construída neste terreno.

PROTOCOLO DEVERÁ SER ASSINADO ESTE MÊS

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ACTUALIDADE SETEMBRO2009 N16

A Câmara de Santarém vai pro-mover durante todo o mês de Setembro, a Acção SOS Alvie-la.

A iniciativa vai estar a cargo de uma equipa da Divisão de Re-síduos e Promoção Ambiental da Câmara Municipal de San-tarém que, de Segunda a Sá-bado, de manhã e ao fi nal do dia, vão vigiar o rio, recorrendo à aplicação da metodologia do Projecto Rios.

A acção, integrada no Pla-no Municipal Estratégico para a Reabilitação do rio Alviela – Uma missão em direcção ao Desenvolvimento Sustentável, tem como objectivo a preven-ção, dando sinais de que o rio se encontra vigiado, marcando a mudança para a recupera-ção do curso de água, no sen-

tido de congregar esforços en-tre entidades com competên-cia nos recursos hídricos e as populações ribeirinhas com a fi nalidade de diminuir o im-pacto de uma possível descar-ga poluente durante o mês de Setembro, mês em que costu-ma haver morte de peixes de-vido a descargas poluentes ou sua conjugação com factores como o reduzido caudal do rio e as temperaturas elevadas, que normalmente se fazem sentir.

De modo a envolver a popu-lação local e de forma a pre-venir e actuar atempadamente no local que fi ca afectado, em primeiro lugar, no conce-lho de Santarém, já se reali-zou uma acção em Vaqueiros, direccionada às populações ribeirinhas e em particular a grupos-alvo, nomeadamen-

te pescadores, caçadores e jo-vens da paróquia.

No dia 19, sábado, pelas 10 horas, a Junta de Freguesia de Vaqueiros acolhe mais uma acção, no âmbito do Projec-to Rios, que conta com a pre-sença do professor Pedro Tei-ga da Faculdade de Engenha-ria da Universidade do Porto e grupos de pessoas envolvidas na protecção e recuperação de recursos hídricos.

A Divisão de Resíduos e Pro-moção Ambiental da Câma-ra de Santarém está a ainda a elaborar o Manual de Actuação em caso de descarga poluente no rio Alviela, onde constam as espécies piscícolas que devem ser resgatadas e colocadas em tanques até que o rio reúna no-vamente condições para a sua sobrevivência.

CURSO DE ÁGUA VAI SER VIGIADO PARA PRECAVER EFEITOS DAS DESCARGAS POLUENTES

Acção pioneira tenta proteger Alviela

• Objectivo é acabar com a mortandade e a poluição no Rio Alviela.

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ACTUALIDADE 17SETEMBRO2009N

A acção administrativa interposta pelo vereador independente Francisco Maurício, onde contesta-va as deliberações favo-ráveis da Câmara de Al-meirim à suspensão do PDM para a instalação do estabelecimento prisio-nal na Herdade dos Ga-gos, foi considerada im-procedente pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAFL).

Segundo o despacho, a que o nosso jornal teve acesso, o TAFL considera que a Câmara de Almeirim, a 22 de Setembro e 6 de Outubro de 2008, se limitou a pronunciar-se favoravel-mente à suspensão parcial do PDM para a área da pri-são, uma decisão que já ti-

nha sido tomada em Con-selho de Ministros, e so-bre a qual a autarquia não emite parecer vinculativo. Francisco Maurício recor-reu ao TAFL pedindo a sus-pensão das deliberações, que o tribunal considerou não serem impugnáveis por não constituírem um acto administrativo delibe-rativo, mas sim um mero parecer. Neste sentido, o único acto sobre o qual po-deria ser requerida a sus-pensão seria a própria de-liberação do governo, to-mada em Conselho de Ministros, segundo a deci-são do juiz Quintino Lopes Ferreira. “Em tese”, a de-cisão da Câmara de Almei-rim “apenas é susceptível de censura política, que ali-ás lhe foi dirigida, em sede

própria”, lê-se no despa-cho saneador do TAFL. A Câmara de Almeirim con-tinua também a recusar suportar as custas desta acção judicial. Recorde-se que o ex-vice presidente da autarquia, que se incompa-tibilizou com Sousa Gomes a meio do mandato, solici-tou à Câmara o pagamen-

to 2.768 euros de despe-sas e honorários ao advo-gado Vítor Figueiredo pelo processo que levantou à própria Câmara. Francisco Maurício alega tê-lo feito na qualidade de vereador, tendo por isso direito ao ressarcimento das despe-sas ao abrigo do Estatuto dos Eleitos Locais. Só que

a Câmara, baseada num parecer do jurista Vítor Ba-tista, considera que Fran-cisco Maurício demandou o município enquanto ci-dadão, e não enquanto ti-tular de cargo público, de-fendendo que não há lugar a qualquer representa-ção jurídica suportada pelo município.

EM CAUSA A SUSPENSÃO DO PDM PARA A INSTALAÇÃO DA PRISÃO NA HERDADE DOS GAGOS

Tribunal dá razão a Sousa GomesNersantdivulgaArábiaSaudita

A Nersant e a Agên-cia para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) vão rea-lizar no dia 17 de Setem-bro, às 14h30, no Santa-rém Hotel, uma sessão de divulgação do merca-do da Arábia Saudita.

A sessão terá a inter-venção de especialis-tas no mercado saudita e também de empresas portuguesas já presen-tes neste país. Segundo a Nersant, a Arábia Sau-dita é o maior de todos os mercados do Golfo, com mais de 25 milhões de consumidores e um ren-dimento per capita supe-rior a 10 mil euros. O país apresenta taxas de cres-cimento económico su-periores a 3%.

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ACTUALIDADE SETEMBRO2009 N18

As piscinas exteriores do complexo aquático de San-tarém estão a bater todos os recordes de utilização desde a sua abertura, em 2002. O crescimento co-meçou a notar-se logo em Junho e manteve-se cons-tante até fi nal de Agosto, altura em que já tinham entrado no complexo 65 mil utentes, mais treze mil do que em toda a época balnear de 2008.

Este recorde irá certa-mente aumentar até 13 de Setembro, último dia em que as piscinas exteriores vão estar abertas este ano. Recorde-se que o comple-xo aquático, formado por

uma piscina para adultos, outra para crianças, es-corregas e uma piscina de ondas, tem uma lotação máxima instantânea 1680 utentes, chegando em al-guns dias a rondar os dois mil utilizadores.

Carlos Coutinho, director geral da Scalabisport E. E. M., empresa municipal de-tida, a cem por cento, pela Câmara de Santarém e que tem como grande missão gerir todas as instalações desportivas municipais, re-feriu que o acréscimo de visitantes vem sobretudo de pessoas fora do conce-lho, o que atesta a popu-laridade que o complexo já atingiu e que contraria

o receio de que os preços, mais elevados do que nou-tras autarquias, poderiam afastar os utentes. “Como temos mais equipamen-tos temos de ter mais re-cursos humanos, o que se traduz em mais despesas”, explica.

Aposta na Escola de Natação

A Escola Municipal de Natação de Santarém é uma das grandes apostas da Scalabisport.

Em declarações ao nos-so jornal, Carlos Coutinho revela que vai ser feito um investimento grande nos professores para que a es-cola aumente a sua quali-

dade de ensino. Uma das primeiras me-

didas foi a criação de uma equipa de coordenação técnica que tem por mis-são, entre outras coisas, criar um novo modelo de ensino, que seja o mais ho-mogéneo possível.

Paralelamente a escola, que actualmente tem cerca de 1200 alunos nas classes de natação, pólo aquático e hidroginástica, vai aumen-tar a sua oferta, com a in-trodução do triatlo e da na-tação em águas abertas. No caso do triatlo, a coor-denação vai ser feita pelo seleccionador nacional da modalidade, António Jour-dan.

O objectivo de todas es-tas alterações é fi xar o maior número de miúdos, melhorar os resultados

desportivos nas várias va-riantes, e criar uma escola que seja uma referência na região e no país.

NÚMERO DE UTILIZADORES AUMENTOU

Complexo aquático de Santarém bate recordes de utilização

• Carlos Coutinho, director geral da Scalabisport.

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ACTUALIDADE 19SETEMBRO2009N

Caravela da Gançaria chocou com automóvel

A Câmara de Santarém volta a promover os Pas-seios dos Avós, em colabo-ração com as juntas de fre-guesia e instituições de so-lidariedade social. Este ano estão disponíveis 5 passeios temáticos ao Zoo de Lisboa, Fátima, Aveiro, Vila Velha de

Ródão e Batalha. Os pas-seios contemplam momen-tos culturais e turísticos, com envolvimento de enti-dades dos locais de destino.

Os interessados deverão informar-se na Câmara Mu-nicipal ou nas juntas de fre-guesia da sua residência.

Câmara de Santarémretoma Passeio dos Avós

ACIDENTE INSÓLITO

A caravela construída pela Gançaria para o Carnaval e que foi cedida para o 10 de Junho, circulou num veí-culo que não possuía se-guro nem inspecção e aca-bou por ter um acidente.

O azar aconteceu na noi-te de 5 de Setembro, quan-do a caravela regressava à Gançaria para estar pre-sente nas festas da fre-

guesia. Segundo a agên-cia Lusa, uma condutora embateu com o retrovisor na nau, quebrando o vidro do carro.

“Foi logo dito à condutora que pagamos os estra-gos”, disse Joaquim Ani-ceto, presidente da Junta de Freguesia da Gançaria. O autarca diz que terá que ser arranjada forma de pa-gar a coima, que rondará

os 750 euros, não sabendo ainda se existirá alguma penalização pela circula-ção de um veículo daque-las dimensões sem uma autorização especial.

Quando a caravela veio para participar nas come-morações do 10 de Ju-nho, a GNR acompanhou o transporte com batedores e não houve problemas. Contudo, alguém disse

que a GNR apoiou o trans-porte de forma ilegal, sem a devida autorização, pelo que, desta vez, o regres-so da caravela, fez-se com o apoio dos bombeiros e com carros sinalizadores de elementos da junta.

As chatices dadas pela barcaça levam a freguesia a ponderar se haverá pró-xima participação no Car-naval.

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CONSUMIDOR 21SETEMBRO2009N

Estado e utentes só precisam de substituir 60 dos fármacos mais vendidos por opções mais baratas para travar a conta da farmácia.

A revista “Teste Saúde”, pro-priedade da DECO, avaliou a poupança máxima com alter-nativas a alguns dos medica-mentos mais receitados em 2008. Se, este ano, se vender o mesmo número de embala-gens, os utentes podem redu-zir a despesa em mais de 74 milhões de euros. Já o Serviço Nacional de Saúde poupará 26 milhões de euros. As conclu-sões são divulgadas na edição de Agosto.

Muitos dos medicamentos mais caros continuam a ser os

mais receitados, 8 anos depois do último estudo da DECO e de várias alterações legislativas, como a prescrição obrigató-ria pela denominação comum internacional (DCI) e o direi-to de opção do utente. Quando há genérico, o médico tem de receitar pela substância activa e respeitar as preferências do paciente, se este as manifes-tar por marca ou genérico.

A prescrição pela DCI promo-ve a consciência dos custos das opções equivalentes e a esco-lha das mais baratas. Mas este direito de opção nem sempre é utilizado, também devido à fal-ta de informação sobre exis-tência de fármacos mais em conta e receios injustifi cados sobre efi cácia e qualidade: “se

houver alternativas genéricas, o utente pode optar pelo medi-camento mais barato, no con-sultório ou na farmácia”, reco-menda a “Teste Saúde”.

Por concorrerem com pre-ços mais competitivos, os ge-néricos promovem a descida do custo das marcas. A DECO apela ao Ministério da Saúde para fi scalizar e promover a prescrição pela substância ac-tiva, nos grupos de fármacos com genérico. Se o médico não autoriza a substituição do medicamento, aquela associa-ção de consumidores propõe a justifi cação escrita dessa op-ção na receita.

Os consumidores podem participar na decisão do trata-mento. “Se tem dúvidas, ques-

tione sobre os custos e se há alternativa mais barata”, acon-selha a revista.

Em tempos de crise, a pou-pança nas carteiras de cada um é tão importante como ga-rantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, pago com os impostos de to-dos. Exemplos completos de mais de 5 milhões de euros em economias na foto galeria do dossier on-line.

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacio-nados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais pro-blemas, podem recorrer ao Ga-binete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de San-tarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: [email protected]/ Tel.: 243 329 950).

ESPAÇO

Como poupar 100 milhões em medicamentos

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CULTURA SETEMBRO2009 N22

[email protected]

A peça “Rosa, Esperança”, que reúne um grupo de mulheres de vários pontos do país que viveu o drama do cancro da mama, vai voltar à cena em Rio Maior, onde estreou, e em várias outras lo-calidades do país, incluindo al-gumas do distrito de Santarém.

A estreia desta nova tempora-da está marcada para os dias 19 e 20 de Setembro, no Cine-Teatro de Rio Maior, mas de-pois a peça segue pelo país. Benavente, a 7 de Novembro, e Samora Correia, a 14 do mesmo mês, são outras dias cidades ri-batejanas onde esta peça pode-rá ser vista. Ovar, Faro, Santia-go do Cacém, Viana do Castelo, Guimarães e Leiria, completam o rol de espectáculos já marca-dos até fi nal do ano.

Rui Germano, o encenador, diz no seu blogue pessoal que “o espectáculo sofreu algumas al-

terações que justifi cam que se veja por uma segunda ou tercei-ra vez”.

Recorde-se que Rosa Espe-rança insere-se num projecto de teatro de pesquisa intitulado “Projecto Mulheres e o Can-cro da Mama”, que interpre-ta e reinventa histórias de pes-soas reais. A peça é o resul-tado de um trabalho de Rui Germano, encenador, advogado e ex-vereador na Câmara de Rio Maior, que decidiu abordar esta temática depois de a mãe e uma amiga terem vencido a luta con-tra o cancro da mama e de outra ter sucumbido à doença.

Contrariamente ao habitual, “Rosa Esperança” conta com a participação de 7 mulheres que, não sendo actrizes, decidiram expor a sua própria experiência de luta contra o cancro e aceita-ram o desafi o de a partilhar com o público num palco.

SETE MULHERES RELATAM A LUTA PESSOAL CONTRA O CANCRO DA MAMA

“Rosa Esperança” de volta aos palcos

Zeca Afonso, uma das fi guras nacionais mais importantes da segunda metade do século XX, tendo-nos deixado um riquíssimo legado musical, vai ser evocado no dia 12 de Setembro, sábado, às 21h30, no Cine-teatro do Cartaxo.

A evocação conta com o Gru-po Coral Alla Brevis, o Grupo de Fado Toada Coimbrã, a Banda Ida-de Média e o incontornável Pedro Barroso, que irão recordar algu-mas das músicas que mais mar-caram a nossa história recente. A festa começa mais cedo, com a inauguração de duas exposições: uma fotográfi ca da vida e obra, da responsabilidade da Associação José Afonso, e outra colectiva de artes plásticas, sobre a fi gura de Zeca Afonso. A entrada é livre mas sujeita a reserva.

Zeca Afonso evocado no Cartaxo

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CULTURA 23SETEMBRO2009N

A actriz e modelo Cláudia Vieira apresenta no dia 19 de Setembro, sábado, às 21h45, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém.

A peça “Saia Curta e Consequência”, em que sur-ge acompanhada de Luís Gaspar, numa encenação de Paulo Matos que conta com fi gurinos de José António Te-nente. Trata-se de uma co-média refrescante sobre o amor absoluto que começa sugestivamente com a fra-se “gosta do meu rabo? Não pára de olhar para ele é por-que gosta”.

Antes de ter tempo para uma resposta, o personagem masculino (Luís Gaspar), sen-tado a ler o seu artigo de eco-nomia, num banco de jardim, vê-se confrontado por aquela mulher revoltada com os ho-mens e responde “você vem de saia curta... porque está calor. E de botas altas... por-que está frio”. Ela, decidida a

ajustar contas com o primei-ro que lhe aparecer, lança-se num desafi o arriscado que passará por ameaças, decla-rações e até confi ssões ines-peradas. Um enredo que pro-mete (o texto de Hervé De-volder) e que provoca muitos sorrisos e gargalhadas na as-sistência. A peça tem a dura-ção de uma hora e 15 minu-tos e destina-se a maiores de 12 anos. As entradas cus-tam12.50 euros.

No dia 16 de Setembro, às 21h45, no bar do Teatro Sá da Bandeira, dois jovens músicos de Santarém, Frederico Andrade e João Correia “Verde”, apresen-tam um conjunto de temas inéditos dos quais são au-tores, juntamente com outras músicas que marca-ram o panorama musical das últimas décadas.

Dupla escalabitanaao vivo no TeatroSá da Bandeira

Sensual e provocadoraCLAUDIA VIEIRA EM SANTARÉM

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OPINIÃO SETEMBRO2009 N24

RAMIRO MATOSPIMENTA BRAZ A medalha a José Sócrates&ESQUERDA DIREITA

O processo que conduziu à atribuição da medalha de ouro da cidade de Santarém ao Primeiro-ministro, expõe, com desa-gradável clareza, a situação política no Concelho e – pasme-se -, o estado de espírito de José Sócrates. Formalmen-te tudo parece que correu como devia. Não obstante, a substância política fi -cou muito para além das formalidades do protocolo, muito para lá da linha do horizonte.

Tudo começou com a votação, em sessão de Câmara, de uma proposta de atribuição da medalha de ouro da cida-de ao Presidente da República. Nesse seguimento, surgiu também uma pro-posta de atribuição da mesma meda-lha ao Primeiro-ministro. Parece, pois, que ambas foram contrapartidas uma da outra, ou seja, constituíram um ar-dil para que os vereadores do PS asse-gurassem a viabilidade da medalha ao Prof. Cavaco Silva. Não quero acreditar que os vereadores do PS necessitassem dessas contrapartidas para concorda-rem com a atribuição de tal galardão ao supremo magistrado da nação, mais a mais, num 10 de Junho. Assim, este es-tratagema apenas fragilizou a conces-são das duas medalhas de ouro.

Com esta manobra, o Dr. Moita Flores embarrilou os vereadores do PS e de-glutiu os do PSD. Certamente, ao pro-por as duas votações, o Dr. Moita Flores já tinha em mente o “timing” da atribui-ção da medalha ao Primeiro-ministro: a pré-campanha eleitoral. Depois de ter agrilhoado, defi nitivamente, o PSD concelhio com uma ética irrepreen-sível – só após a entrega das listas do PSD é que comunicou, olimpicamente, as suas dúvidas sobre a Dra. Manuela Ferreira Leite -, pretendeu, com mais uma douta manobra política, agrilhoar todo o PS de Santarém.

Já o Primeiro-ministro denotou uma ansiedade desmesurada pelos resul-tados de 27 de Setembro, ao aceitar, sem pestanejar, uma cerimónia destas

em plena época eleitoral. Podia perfei-tamente ter adiado a atribuição desta medalha. Não me venham com os ar-gumentos formais que, como Primeiro-ministro, não poderia recusar. A este ní-vel não há ingenuidades, nem casuali-dades: todos sabem que o PS tem um candidato próprio ao município de San-tarém. José Sócrates e Moita Flores crêem que benefi ciaram com a cerimó-nia da atribuição da medalha da cidade de Santarém:

- o primeiro confi a que contabilizou para si algum do eleitorado do Dr. Moi-ta Flores, imaginando que este último surfa numa imensa onda eleitoral e que a votação para a Câmara de Santarém está resolvida – “Who cares?”;

- o segundo, tendo humilhado o PSD, abriu os seus braços repletos de mei-guice ao eleitorado do PS, sabendo que algum PS do Largo do Rato gostaria muito de o ver como seu candidato.

O Presidente da Câmara de Santarém foi, uma vez mais, hábil na distribuição de jogo no grande casino político em que se transformou a autarquia escala-bitana. Para ele não há coerência políti-ca, mas tão só o seu interesse individu-al, escudado no já estafado argumento “do que importa é Santarém”. Não. O que importa para o Dr. Moita Flores é o seu projecto pessoal, no qual muitos se vão encostando, esperando, ávidos, que algumas migalhas do poder lhes pos-sam caber em sorte.

Finalmente, tendo o Primeiro-minis-tro enaltecido a coragem de Moita Flo-res na cerimónia pública da atribuição da medalha de ouro, deveria agora ter a mesma coragem para voltar a San-tarém, como Secretário-geral do PS, para a campanha eleitoral das eleições autárquicas. Justamente e para desfa-zer dúvidas e possíveis equívocos, não resta outra alternativa a José Sócrates que não seja participar activamen-te na campanha autárquica de Santa-rém e dar um grande abraço ao António Carmo. Fica aqui o desafi o.

A justifi cação para a atribuição da meda-lha a José Sócrates, a mais alta e nobre do concelho de Santarém, foi a entrega aos scalabitanos do Convento de S. Francisco, alegadamente incluído no pacote das con-trapartidas da deslocalização do aeropor-to da Ota para Alcochete, o que torna esta medalha como a contrapartida da contra-partida.

Muitas criticas se ouviram, mas é neces-sário recentrar a questão. Para mim o im-portante é atentarmos no que justifi ca a atribuição da medalha de ouro da cidade e a quem.

Um município deve defi nir muito bem as regras. Tem também que respeitar aque-las pessoas a quem já foi atribuída a me-dalha, não banalizando o galardão.

Nunca poderá a atribuição de uma me-dalha ser um negócio político, nem envol-ver contrapartidas. A Câmara deve agra-ciar, em vida ou a título póstumo, aquelas pessoas que prestaram serviços relevan-tes ou dignifi caram o nome de Santarém, distinguindo-se dos demais cidadãos.

Mas há um limite relevante. Aquele que cumpre o seu dever, no exercício de fun-ções públicas, nunca deve, por tal facto, receber uma medalha de ouro.

José Sócrates, no exercício das suas fun-ções públicas de primeiro-ministro, e no cumprimento de uma obrigação do cargo, entregou a gestão de um convento degra-dado, a necessitar de muito investimento na recuperação, a uma Câmara. É um acto de (boa) gestão do Governo que assim se livra de um problema: Ter património clas-sifi cado, de alto valor arquitectónico e his-tórico, ao abandono, com orçamentos ele-vadíssimos de restauração e manutenção.

Se as medalhas de ouro das cidades fos-sem vistas por todos como negócio políti-co, como contrapartida de actos normais de gestão do país, então qualquer primei-ro-ministro se arriscaria a ostentar, pri-meiro no peito e depois no armário, 305 medalhas, uma por cada município que existe no país.

Antes pelo contrário, aqueles que inves-

tem o seu dinheiro, criam postos de traba-lho, dinamizam a economia local, se dis-tinguem pelas suas qualidades intelectu-ais, projectam e cumprem obras sociais ou representam condignamente a cidade e o concelho além fronteiras, os homens bons de Santarém, que diariamente se de-dicam aos outros, de forma voluntária e descomprometida, sem esperarem con-trapartidas esses sim, merecem a distin-ção, sem esquecer os clubes desportivos, IPSS, bombeiros, e demais instituições vo-luntárias e centrais da sociedade de qual-quer concelho.

Personalidades como Leonardo Ribei-ro de Almeida, José Eduardo Carvalho, Martinho da Silva, Vaz Mourão, Pedro Tor-res, José Gameiro ou Mário Viegas, entre outros, seriam merecedores da medalha de ouro da cidade, juntando-se a outras que já foram distinguidas, e bem a meu ver, como Joaquim Veríssimo Serrão (o primeiro a receber a medalha de ouro da cidade), em 1969), Joaquim Louro (já nes-te mandato), Vaz Portugal, Pedro Canavar-ro, António Pena Monteiro, também entre outros.

Para além do problema de falta de fun-damento, esta medalha encerra um gra-ve problema político. Um timing com-pletamente desajustado, em período de pré-campanha eleitoral, na procura de be-nefícios eleitorais para os actores. E ain-da houve tempo para que José Sócrates inaugurasse o Jardim da República, cujas obras foram fi nanciadas pelo Governo de Durão Barroso, ao abrigo do programa Polis, quando Santarém tinha sido afasta-da destes fi nanciamentos pelo Governo de Guterres.

Apesar de tudo isto, ainda tenho espe-rança. Acho que o Dr. Francisco Moita Flo-res até aos dois actos eleitorais ainda dará prova da sua lealdade ao PSD.

Não vejo o grande núncio da Liberdade, que baptizou Santarém como a Capital da Liberdade, votar numa pessoa e num go-verno que provocou a asfi xia democrática do país e põe, a todo o momento, em causa a liberdade de imprensa.

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OPINIÃO 25SETEMBRO2009N

Educação e formaçãoO século XXI introduziu novos conceitos, novas fi losofi as, assu-mindo a inovação e fl exibilidade como uma doutrina de vida, uma fi losofi a de gestão virada para a melhoria duradoura do desem-penho da empresa /da instituição / da entidade pública ou privada, que deve estar ao seu próprio ser-viço, permitindo servir melhor os clientes internos e externos, con-quistar novos mercados e atingir níveis de excelência em todos os patamares da actividade e da re-lações com a sociedade.

Numa empresa com futuro, to-dos são convocados a fazer parte de um processo de inovação, que se renova a todo o instante, com o aperfeiçoamento da organiza-ção e dos métodos de trabalho, bem como na criação de novos produtos ou serviços.

O grande desafi o da educação/formação é transformar, contri-buir para uma mudança no per-curso profi ssional/pessoal das pessoas. A educação de hoje tem como incumbências principais a de preparar as pessoas para a sua plena participação social, no mundo laboral, desenvolvendo valores, condutas e competên-cias que permitam a sua pros-peridade e a do seu país.

Assim, a educação/forma-ção é uma estratégia importan-te para a aquisição, renovação, consolidação e desenvolvimen-to de competências adquiridas através da prática profi ssional, importância que é reconhecida pela generalidade dos cidadãos e pela maioria das empresas.

A Universidade portugue-sa (publica e privada) atravessa presentemente um momento de

grande complexidade. Encon-tra-se afectada não só por al-terações profundas verifi cadas na estrutura social e económi-ca portuguesa como também no desafi o da internacionalização, alterações essas que vão obri-gar a universidade a abraçar no-vas dinâmicas, qualitativamente diferentes das rotinas anterior-mente estabilizadas. Mudanças impostas também pela situação conjuntural do país, com inci-dência especial no plano das fi -nanças públicas.

As mudanças decorrentes do processo de Bolonha consti-tuem, na opinião de muitos peri-tos e na minha modesta opinião também, uma oportunidade úni-ca para as instituições promove-rem a qualidade do ensino, bem como atrair novos públicos para o ensino superior e alargar a li-

gação das instituições ao exte-rior, colocando especial desta-que nas vantagens da interna-cionalização das instituições.

Uma maior diversifi cação do sistema de gestão das institui-ções (criação de fundações, fu-sões por exemplo) de forma a viabilizar e promover uma maior autonomia das mesmas no que respeita às sua próprias decisões de gestão e não impor os mode-los “tradicionais” e académicos da gestão pública, desajustados à nova realidade. As instituições precisam de lideranças fortes, de mais iniciativa e inovação.

Assumindo a inovação e a fl e-xibilidade como uma doutrina de vida, uma fi losofi a de gestão vi-rada para a melhoria duradou-ra do desempenho das institui-ções públicas ou privadas, que deve estar ao seu próprio ser-

viço e permitir servir melhor os clientes internos e externos bem como conquistar novos mer-cados, permitirá seguramente atingir níveis de excelência em todos os patamares da activida-de e das relações com a socie-dade.

ESPAÇO ISLA

MARIA GORETTE PEREIRA GAIOAdministradora da UNISLA (ISLA

de Santarém, Leiria e Gaia)

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DESPORTO SETEMBRO2009 N26

FUTEBOL DISTRITAL

Alcanenense vence SupertaçaO Alcanenense conquis-tou a edição de 20009 da Supertaça Dr. Alves Vieira, disputada quarta-feira, 3 de Setembro, em Torres Novas.

Depois de 0-0 nos 90 minutos, a equipa de Al-canena bateu o Riachens por 5-3 no desempate através de grandes pe-nalidades. Durante a pri-meira parte, o Alcane-nense impôs o seu jogo de pressão, sufocando a defesa opositora, com duas ou três oportunida-des desperdiçadas. No segundo tempo, a ten-dência inverteu-se e nes-te período, foi o campeão quem acabou por cons-truir as melhores opor-tunidades de golo. Após

o apito fi nal, contabilizou-se uma bola na trave para cada lado e zero a zero no marcador. Nos penáltis, o médio riachense Nuno Paulo atirou por cima da trave a única bola falha-da.

O Riachense mostrou que não está ao nível do ano passado, enquanto o Alcanenense deixou cla-ro que é uma equipa para ter em conta na corrida do campeonato, muito devi-do aos novos jogadores. O jogo, dirigido pelo árbi-tro André Gralha, colocou frente-a-frente o cam-peão distrital da época passada (Riachense, que também venceu a Taça do Ribatejo) e o fi nalista ven-cido (Alcanenense) desta mesma competição. Fo

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DESPORTO 27SETEMBRO2009N

Cicloturismo em Tremez

O Grupo Desportivo de Tre-mez está a organizar um passeio de cicloturismo e um passeio pedestre, que se realizam no dia 20 de Setembro, a partir das 8h30, com concentração marcada junto à Ribacoop. As inscrições podem ser feitas através do número de telefone 919 229 210 ou pelo e-mail [email protected], custando 12 “fregue-sias” com direito a almo-ço, ou seis “freguesias” apenas para quem quer participar nas actividades. O passeio de cicloturismo tem um percurso apro-ximado de 40 quilóme-tros (sendo obrigatório o uso de capacete), ao pas-so que o percurso pedes-tre estende-se ao longo de 10 quilómetros, por cami-nhos e trilhos rurais desta freguesia do concelho de Santarém. As inscrições são limitadas.

DIA 20 DE SETEMBRO

BTT e ciclismo em Almeirim

A segunda edição da maratona de BTT “rota da sopa da pedra”, à qual se jun-ta também um passeio guiado de ciclis-mo, vai realizar-se no dia 20 de Setem-bro, data em que são esperados mais de 1000 participantes em Almeirim para esta prova organizada pela secção de ci-clismo da Associação 20Kms de Almei-rim. A maratona, com partida e chegada no parque da Zona Norte de Almeirim, será disputada em duas distâncias, de 40 e 80 quilómetros, num espírito com-petitivo, pois serão cronometradas e ha-verá prémios para os primeiros classi-fi cados. Já a prova de 25 quilómetros pretende servir para um passeio de bi-cicleta em família ou com os amigos, à semelhança dos passeios que a Asso-ciação 20Kms organiza todos os domin-gos. As inscrições custam 15 euros para os participantes masculinos, 12,5 euros para as mulheres e cinco euros só para quem queira participar no almoço que se realiza no fi nal da prova, e que in-clui a incontornável sopa da pedra, e as tradicionais febras e caralhotas de Al-meirim. Os interessados devem inscre-ver-se através do site www.almeirim.pt/20kms/ciclismo.

Aketza Peña, ciclista da equi-pa “Cartaxo - Capital do Vinho”, venceu a Volta Internacional ao Concelho da Maia, após dispu-ta da segunda e terceira etapas que alteraram, de forma subs-tancial, o ordenamento classifi -cativo da primeira e mais dura etapa.

Peña, um ex-Elite da Euskal-tel-Euskadi, uma das princi-pais equipas do pelotão inter-nacional e contratado este ano para integrar o projecto de ci-clismo profi ssional no Cartaxo, que não chegou a concretizar-se, conseguiu a primeira vitória do ano. No pódio, o basco de 28 anos, foi acompanhado por Do-mingos Gonçalvez (SM Feira-E.Leclerc), que somou o mesmo tempo do vencedor, e por Hugo Sancho (Mortágua/DR Seguros),

terceiro classifi cado. César Fon-te, também do “Cartaxo - Capi-tal do Vinho”, fi cou no quinto lu-gar, a 3 segundos, Ricardo Polo-ni, da mesma equipa, concluiu a prova em nono, a 10 segundos, enquanto Fábio Coelho foi 36º, a mais de 16 minutos. Recorde-se que a equipa “Cartaxo – Capital do Vinho” chegou a ter prevista

a inclusão no pelotão principal do ciclismo nacional mas o pro-jecto da criação de uma equipa profi ssional fi cou suspenso de-vido à crise económica.

Em declarações recentes à TvRibatejo, o presidente da Câ-mara do Cartaxo. Paulo Caldas disse esperar que o projecto possa avançar mas só em 2011.

AKETZA PEÑA

Ciclista do Cartaxo venceVolta à Maia

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O jovem Hugo Basaúla ven-ceu no domingo a primeira prova do Campeonato Na-cional de MX2, que se re-alizou no Crossódromo da Carneira, na localidade de Moçarria, a dez quilóme-tros de Santarém.

O piloto da Suzuki RMZ 250 venceu as duas man-gas mas contou os azar dos dois melhores pilotos ribatejanos da actualidade. Na primeira manga Ba-saúla liderou todo o tem-po e venceu, com 2,5s de vantagem sobre Luís Cor-reia, piloto que corria em casa pois é natural da Mo-çarria. Luís Ferreira, piloto natural de Vale de Cavalos, concelho da Chamusca, terminou na terceira posi-ção, a mais de vinte segun-dos de Correia mas com 26 de avanço sobre o quarto, Henrique Venda.

A segunda manga co-meçou com uma queda colectiva logo na primei-ra volta que afectou meia-dúzia dos 36 pilotos pre-sentes, entre os quais Luís Ferreira que desistiu logo aí. Luís Correia esteve na frente durante três voltas mas foi ultrapassado por Hugo Basaúla, que man-

teve a liderança durante três voltas até Luís Correia chegar novamente com a sua Yamaha ao primei-ro lugar. O problema é que a ultrapassagem foi feita com bandeiras amarelas a sinalizar um concorrente caído num salto, pelo que Luís Correia foi desclassi-fi cado no fi nal da prova.

Após esta primeira jor-nada da Moçarria, Hugo Basaúla lidera o Nacional

MX2 com 50 pontos, Henri-que venda é segundo, com 40 pontos e Nélson Silva é terceiro, com 36 pontos. Luís Correia é oitavo, com 22 pontos.

O campeonato prosse-gue dentro de duas sema-nas, a 20 de Setembro, em Vila Boa de Quires. Na pis-ta da Carneira correram também 18 pilotos inicia-dos para a sexta prova do seu campeonato. Pedro

Carvalho venceu as duas mangas, mas no fi nal da prova foi desclassifi cado porque não permitiu que fossem efectuadas verifi -cações técnicas ao motor da sua máquina, objecto de protesto formulado por outro concorrente. Assim, Fábio Maricato, foi decla-rado vencedor da primeira manga e o seu irmão, Jor-ge Maricato, vencedor da segunda.

MOTORES SETEMBRO2009 N28

PILOTOS RIBATEJANOS TIVERAM JORNADA AZARADA

Basaúla venceu Motocross da Moçarria

• LUÍS CORREIA NA SELECÇÃO NACIONAL - O título Nacional de MX1 valeu ao piloto escalabitano Luís Correia a chamada à equipa nacional de motocross que vai estar presente na 63.ª edição do Motocross das Nações, a disputar a 4 de Outubro, em Itália.

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MERCADO AUTOMÓVEL 29SETEMBRO2009N

CARTAXOAUTOMÓVEIS

Audi A6Avant 4.2 RS6 2003 - 41.000€

BMW Série 3325 I AC SCHNITZER1986 - 12.500€

BMW Série 6630Ci Aut2008 - 86.900€

BMW M3Coupe2001 - 38.900€

BMW Série 1E87 118d Exclussive2009 - 31.500€

BMW Série 3320D2002 - 18.900€

BMW Série 3320D2005 - 27.900€

BMW Série 3320d Cabrio2008 - 49.000€

BMW Série 3320D Touring 2001 - 15.900€

BMW X53.0d Aut2002 - 27.500€

BMW Série 5520 d Touring2001 - 18.900€

BMW Z42.5si Roadster Aut 6Vel2009 - 51.900€

Citroën C41.4i 16v SX 2005 - 12.400€

Chrysler 300 C3.0 CRD Touring 2006 - 46.900€

Fiat Grande Punto1.2 Dynamic 2006 - 8.750€

Fiat Panda1.3 Multijet 16v Dynamic2006 - 8.900€

Ford F 150F 350 XLT Super Duty 1999 - 32.900€

Ford Focus1.4 Ambiente Station 16V2001 - 5.900€

Ford Focus1.8 TDdi Comfort. 2003 - 13.900€

Ford FiestaVan 1.4TDCi 2005 - 7.900€

Ford Focus1.6TDCi Sport SW 2006 - 13.900€

Ford Focus1.4i Connection 2005 - 10.900€

Jeep Grand Cherokee2.7 CRD Laredo2003 - 19.500€

Jeep Grand Cherokee4.0 Limited1997 - 9.900€

Land Rover DiscoveryTd5 1998 - 13.900€

Land Rover Freelander2.0 di 2000 - 11.500€

Maserati 32003.2 GT1999 - 42.900€

Mazda Premacy2.0 DvTDi 16v Exclusive1999 - 5.900€

Mazda 52.0 MZR-CD Exclusive2006 - 26.900€

Mini One DONE Diesel2005 - 17.900€

Mitsubishi ColtVAN CZ3 1.5DI-D HP e-motion2007 - 12.500€

Mitsubishi Strakar2.5 CABINE DUPLA2004 - 16.750€

Mercedes Classe CC 32 AMG Station2002 - 32.500

Mercedes Classe AA 1401998 - 5.900€

Mercedes Vito110D/30 6 Lugares (I)1997 - 7.900€

Mercedes Classe CC 220CDI Avantg 2002 - 23.900€

Mercedes Classe MLML 270CDI 2000 - 22.900€

Opel Astra1.4 16v Club Caravan (90cv) (52002 - 8.900€

Peugeot 3071.4 HDi XR 2003 - 7.900€

Peugeot 2061.1 Look 2 2004 - 8.900€

Peugeot 2061.4 HDi XT 2004 - 8.900€

Peugeot 2061.4 16V 90cv Quiksilver 2001 - 6.900€

Porsche 911Carrera 4 Coupe2001 - 57.500€

Porsche 993CARRERA 2 COUPE1993 - 39.000€

Renault ClioCONFORT Authentique 1.5 dCi 2007 - 13.900€

Renault LagunaRXE 1.6 Break 5 Lug.2003 - 8.900€

Renault LagunaBrk 1.9 dCi Luxe Privilrge (120 cv) 2005 - 18.900€

Renault Clio1.5dCi 85 Dynamique 2L2003 - 5.900€

Renault ClioDynamique 1.4 16v2001 - 5.900€

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Smart Forfour1.1 Pulse 75cv2004 - 6.900€

Ssangyong Musso601 EL- LA 2.3TDI 5Lug.1999 - 6.900€

Suzuki Samurai1.9D Pick-up 4x4 Hard Top2000 - 7.500€

Toyota AvensisVerso 2.0 D-4D 2003 - 18.900€

Volkswagen Passat1.9 TDi Trendline Pack (105cv)2003 - 17.900€

Volvo V 401.9 D 2000 - 8.900€

Volvo XC70Crosscountry2004 - 33.500€

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LAZERES SETEMBRO2009 N30

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso

HORIZONTAIS: 1 - Andam no espaço. 2 - De onde se aprecia uma vista pa norâmica. 3 - Já foi agência noticiosa. Pó muito usado nos bebés. 4 - Tem signos. O que o generoso gosta de fa zer. 5 - Há uma à Alegria. Pro tagonizado por Sylvester Stal lone. 6 - Sinfonia cantada. Passa para o exterior. Polícia nazi. 7 - Melancolia habitual. 8 - Costumar à moda antiga. Departamento francês. Tos quia-se. 9 - No meio de duas. Abstém-se de prazeres sen suais. 10 - O quente sobe. Despojos de guerra. 11 - Usar o raciocí nio. Tem uma pinta.

VERTICAIS: 1 - Mulheres guerreiras. No meio de ma pa. 2 - Reunião de eclesiásticos. Saco pa ra líquidos. 3 - Símbolo de Neptuno. 4 - Sofre metamorfoses. Dividas por ruas. 5 - Detestar. Unidade de sensibilidade. 6 - O Górdio foi cortado por Alexandre Mag no. Tecido transparente. É Cavaco Silva. 7 - Realiza-se por meios mecânicos. 8 - Larva que se cria nas feridas dos ani mais. Efectua-se todos os dois anos. 9 - Coberta para abrigar do sol. Fecha as asas para descer mais depressa. 10 - Fica perto. O canguru dá-os. 11 - Podem ser frios mesmo no pino do calor. Antece de datas em certos documentos ofi ciais.

SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - astronautas. 2 - mira douro. 3 - ANI; talco. 4 - zodíaco; dar. 5 - ode; Rambo. 6 - nona; sai; SS. 7 - tristeza. 8 - soer; Ain; lã. 9 - ua; casto. 10 - ar; espó lios. 11 - pensar; ás.

VERTICAIS: 1 - amazo nas; ap. 2 - sínodo; odre. 3 - tridente. 4 - rã; arrues. 5 - odiar; asa. 6 - nó; cassa; PR. 7 - automático. 8 - ura; bienal. 9 - toldo; sia. 10 - cá; saltos. 11 - suores; aos.

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LAZERES 31SETEMBRO2009N

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eleitos no “Pão, Vinho & Companhia”

Mafalda Brito, de 18 anos, e Gonçalo Filipe, de 19, foram eleitos respectivamente “miss” e “mister” Almeirim na grande fi nal deste concurso, que se realizou a 28 de Agosto, durante o certame gastro-nómico “pão, vinho & companhia”, onde desfi laram para o grande público ao som da Orquestra San-tos Rosa. Estes dois jovens, residentes em Fazendas de Almeirim e Almeirim, respectivamente, fo-ram escolhidos pelo júri entre os 12 participantes desta iniciativa promovida pela agência Neomodels e pela Câmara Municipal. As faixas referentes à fotogenia foram entregues aos concorrentes Ana Rita Batista, de 17 anos, e a Mário Dorel, de 16 anos. Os vencedores da categorias da simpatia residem ambos em Paço dos Negros: Inês Margarida, de 20 anos, e Manuel Fidalgo, de 24 anos.

Fotos Alberto Silva

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