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trab pedagogia do esporte

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Vrios autores trabalham com o tema da iniciao esportiva em si, principalmente os que tratam de especializao ou competio precoce. Ao abordar temas polmicos como a especializao precoce, muitos autores prope fases e mtodos de iniciao esportiva para embasar as discusses propostas. Longe de generalizar as propostas, pois apesar de pontos discordantes muitas delas foram colocadas em prtica com sucesso, nota-se alguns alinhamentos a algumas correntes de pensamentos que regem a maioria dos autores que dissertam a respeito da pedagogia do esporte. Greco (2009) prope em seu trabalho um confrontamento dos ideais de dois mtodos divergentes: A Corrente Tradicional e a Corrente Situacional1. A figura abaixo ajuda a entender as correntes: Mtodo Tradicional X Mtodo Situacional Prioriza o gesto tcnico X Considera que o jogo se aprende jogando Mtodo Parcial ou Misto X Mtodo Global ou Cognitivo Decomposio do jogo -> tcnicas X Transferncia de informaes Predominncia de exerccios analticos X Situaes vividas -> Saber adaptado Atividades em seqncia X Atividades com situao de jogo Fig.2 Adaptado de Greco (2009). Segundo Grecco (1998), a corrente tradicional traz principalmente, o mtodo analtico como forma de ensino. O jogo, nesse caso, segmentado e h uma forma padronizada do mtodo de ensino-aprendizagem partindo-se de excessivos gestos tcnicos. Dessa maneira a iniciao esportiva feita como se fosse um treino, em menores propores, de atletas de alto rendimento. J a corrente situacional acredita que a funo do professor [...] eminentemente pedaggica, e, portanto, um processo educativo amplo que visa contribuir na formao da personalidade do indivduo, de forma a desenvolver seu potencial crtico emancipatrio, um cidado pleno na sua interao com a sociedade e o ambiente. (GRECO, 2009, p.1). Portanto, deve ser oferecida a criana a possibilidade de aprender por ela mesma, e no de uma maneira exaustivamente formal, com exerccios de um alto grau de dificuldade. A corrente situacional guiada por mtodo de ensino global, e traz o jogo no formal como um mtodo presente de prtica didtica de aprendizagem, ou seja, o aluno aprende sobre o jogo, jogando.

Greco e Benda (2001) propem uma metodologia da iniciao esportiva que, ao mesmo tempo em que contempla o desenvolvimento motor, social, cognitivo e afetivo das crianas, lhes d um repertrio motor suficiente para permitir que, ao crescerem, possam ser atletas de alto rendimento. Esse modelo respeita o crescimento das crianas e utiliza os padres de desenvolvimento a favor do ensino, como por exemplo, com uma criana em fase pr-escolar, no adiantaria ensinar movimentos especficos de determinada modalidade esportiva, pois a criana ainda no possui uma cognio para conseguir aprender e interiorizar o movimento. Ao invs disso, a idia seria permitir que cada aluno criasse o seu movimento sem que haja exigncia de um padro ideal para que ele prprio, ao criar o repertrio motor que levar por toda a vida, seja induzido pelo professor a criar movimentos que lhe facilitem o desenvolvimento esportivo mais adiante em suas vidas. Ainda sobre a proposta de Greco e Benda (2001), destaca-se que, ao planejar desde o desenvolvimento infantil at a recreao adulta, os autores conseguiram abranger vrias etapas do desenvolvimento infantil utilizando muita ludicidade nas primeiras fases do treino, levando em conta a bagagem cultural trazida pela criana. Os autores destacam tambm a importncia de se firmar as conexes neurais que executam tarefas de resoluo de problemas sejam tticos ou tcnicos, e tornam a inteligncia do jogo parte integrante no desenvolvimento infantil.

Primeiramente, consideramos que muito difcil um autor se basear em apenas uma dessas correntes de pensamento, o que acontece, na maioria das vezes, que os autores fundem ambas as correntes, de forma a adequar a metodologia proposta por eles da maneira que lhes parecerem mais eficientes e/ou mais proveitosas. importante tambm ressaltar que no achamos que determinada corrente melhor que a outra, ou que uma delas deixa de produzir os resultados esperados, apenas tentamos encaixar os autores citados na tabela descrita acima de acordo com as propostas e a linha que segue a maior parte do tempo. Vale destacar que a escolha da classificao originalmente proposta por Greco (2009), estritamente metodolgica. Para uma melhor visualizao do contexto da iniciao esportiva e para que fique fcil visualizar, tentamos encaixar cada autor estudado dentro dessa diviso de correntes de pensamento (Situacional / Tradicional) de acordo apenas com nossos prprios critrios. No significa que os autores sigam essas correntes, como dito acima, em sua maioria mesclam as correntes, porm tentamos encaix-los de forma a facilitar a compreenso das propostas de iniciao esportiva. Na corrente tradicional existe uma preocupao maior com a gestualidade tcnica e a preciso dos movimentos, existindo dessa maneira um maior nmero de repeties e exerccios analticos. J na corrente situacional, que a maioria dos autores pesquisados se enquadra, segue uma linha mais ldica do que tcnica. Pensa-se que os movimentos so mais bem aproveitados se produzidos pela prpria criana e no imposto pelo professor. Autores como Freire (1998), Greco e Benda (2001), Bompa (2002) e Paes (2001), seguem essa linha de pensamentos, utilizando o prprio jogo como forma de aprendizado. E

J Greco e Benda (2001), em sua proposta, iniciam o trabalho com crianas de 3 anos, estendendo-se at a fase adulta tambm

Greco e Benda (2001) propem uma diviso de fases da iniciao esportiva que veremos com maiores detalhe adiante, utiliza critrios que abrangem o desenvolvimento motor, cognitivo e levam em considerao a bagagem cultural e a escolha de cada aluno. Para facilitar a compreenso do esquema proposto por Greco e Benda (2001), segue uma figura baseada na publicao dos autores.

Fase Pr-Escolar: A fase pr-escolar esta definida dos 3 aos 6 anos de idade e essa fase tem uma durao de 4 a 5 anos, com uma freqncia de 2 a 3 encontros semanais. Nessa faixa etria, a criana precisa experimentar uma gama muito alta de movimentos para criar um repertrio motor extenso que ser aproveitado em outras fases. importante ressaltar que nessa fase a criana no tem de ser forada a realizar movimentos com tcnica perfeita. Os movimentos rudimentares j so o suficiente para a criana comear a interiorizar as aes motoras. A importncia do professor nessa fase para instruir e orientar, para que os movimentos no sejam feitos ao acaso. Ao trabalhar com bolas, por exemplo, o professor poderia instruir os alunos a arremessar, sem pr-orientar uma determinada ao. Dessa forma, eles explorariam diversas formas de arremessar, e esses movimentos criados e incorporados no repertrio motor de cada um facilitaria mais para frente o aprendizado dos arremessos formais do basquete, do handebol e tambm alguns passes do vlei. Fase Universal: A fase universal a maior e, portanto, a mais importante fase do processo de ensino-aprendizagem-treinamento. Ela engloba as crianas de 6 a 12 anos de idade, portanto tem uma durao estipulada de 6 anos e a indicao para que no ultrapasse os 3 encontros semanais para que a criana possa desenvolver outras atividades durante os perodos em que no estiver na escola. Por ser a fase mais importante do processo, a fase que mais necessita de professores competentes e capacitados. O primeiro paradigma a ser quebrado de que crianas e adolescentes so adultos em miniatura. Ao contrrio do que nos diz essa afirmao, o trabalho com crianas no pode ser meramente emprico, e as atividades precisam ser voltadas ao pblico-alvo, com muita ludicidade, e muita motivao. nessa fase tambm que a criana precisa de uma estrutura de aprendizado motor eficiente, pois dessa base que iro sair comportamentos que formaro a marcha, postura, higiene corporal e outros. Ainda no o momento da introduo do gesto tcnico ento a preferncia por estimular o desenvolvimento da imagem corporal, da bagagem coordenativa, da 30percepo sensorial e da percepo espacial. Outro aspecto de suma importncia a ser desenvolvido a cooperao entre os alunos, pois nessa fase a criana pode aprofundar seu desenvolvimento afetivo. Fase de Orientao: Essa uma fase mais curta que vai dos 12 aos 14 anos, tendo, portanto, 2 anos de durao e recomenda-se uma freqncia de 3 encontros semanais. A caracterstica mais marcante dessa fase que os movimentos trabalhados nas fases anteriores comeam a ser interiorizados e automatizado, liberando a cognio do aluno para aprender outros movimentos concomitantemente. Em outra faixa de preponderncia est o incio da chamada iniciao tcnica onde importante comear a faz-los entender que existem gestos tcnicos e existem maneiras corretas de execuo, e tambm trabalhada uma maior complexidade de regras e sistemas de jogos para estimular em um nvel mais aprofundado a criatividade e a soluo de problemas. Fase de Direo: Igualmente a fase de Orientao, a fase de Direo tem uma durao aproximada de 2 anos, mas a faixa etria a ser trabalhada dos 14 aos 16 anos e a idia que se tenha entre 2 e 3 encontros semanais durante essa fase para poder respeitar outros interesses do jovem em questo. Ainda desejado que nessa fase o aluno vivencie duas ou trs modalidades esportivas diferentes, porm que seja optado por modalidades complementares em um sentido psico-motor, e no concorrentes entre si. interessante tambm que se inicie o aperfeioamento e a especializao de tcnicas especficas para cada modalidade esportiva. Entretanto, o maior objetivo dessa fase a transmisso e aplicao de regras gerais de ao ttica. Com isso, espera-se que o atleta desenvolva uma inteligncia especfica para jogos, que ele consiga visualizar situaes-problema mais facilmente e consiga encontrar por si s alternativas para superar o problema. Dessa forma, cria-se uma ampla rede de conexes neurais e, com isso, garantimos uma parte fundamental no processo de 31ensino-aprendizagem-treinamento, que a criao de jogadores inteligentes. Fase da Especializao: Essa fase abrange jovens de 16 a 18 anos de idade, contando tambm com, aproximadamente, 3 encontros semanais e conta com uma durao de 2 anos. Durante essa fase, quando o aluno estar concluindo o ensino mdio, cabe ao professor trabalhar muito a motivao do adolescente, pois durante essa fase cronolgica, a busca por novos conhecimentos e a perspectiva de mudana na vida do aluno apenas lhe trazem instabilidade e incertezas. Juntamente com o fator motivacional, o trabalho h de ser feito de maneira exclusiva, isso , requerendo um grande nvel de participao e envolvimento dos alunos, pois essa fase vai concretizar a especializao na modalidade escolhida pelo aluno e, para tanto, precisa-se otimizar e aperfeioar o conhecimento tcnico e ttico. Paralelamente a isso se inicia um rduo processo de estabilizao das capacidades psquicas pois por esse o primeiro momento de preparao para o alto rendimento, aumentando de maneira significativa a participao em competies e a experincia mais prxima com a vitria/derrota e a presso do jogar. Como ultimo objetivo dessa fase est o aperfeioamento da resposta aos problemas impostos. A idia que o aluno seja capaz de responder aos problemas do jogo cada vez mais rpido e com maior eficincia, reduzindo o nmero de erros, estimulando a inteligncia especfica e dando maior velocidade s conexes neurais que foram criadas durante todo o processo de desenvolvimento do aluno. Fase de Aproximao/Integrao: A fase de Aproximao/Integrao comea com o aluno estando com 18 anos e vai at, aproximadamente, quando este estiver com 21 anos. Tem uma durao de 4 a 5 anos de trabalho, com uma freqncia de 3 encontros semanais. Essa fase uma fase de extrema preocupao no desenvolvimento dos alunos, pois o ltimo degrau antes do treinamento de alto rendimento. Nessa fase, alm do bvio trabalho das capacidades tcnicas, tticas e fsicas, destaca-se muito tempo e muita ateno para o preparo das capacidades psquicas e sociais, pois necessrio esclarecer as 32dificuldades da realizao no esporte profissional e preparar o aluno paralelamente para uma possvel decepo. Fase de Alto Nvel: Durante essa fase junto com o aumento do nmero de encontros semanais, ocorre o aumento do volume/intensidade do treino. Visa-se um aumento contnuo de nveis tcnicos, tticos e psquicos do aluno. Essa fase exige muito do aluno, pois requer ateno exclusiva para a modalidade alm de uma dedicao exclusiva. Pelo lado do professor, alm de treinos perfeitamente periodizados e programados, necessita de um alto nvel motivacional para manter o aluno se dedicando ao limite pelo esporte. Fase de Recuperao/Readaptao: Essa fase uma fase que no possui uma determinada faixa etria de trabalho, podendo ocorrer quantas vezes por semana julgar-se necessrio e tendo uma durao de 2 a 5 anos. Seu objetivo central destreinar de maneira saudvel um atleta que por qualquer motivo tenha deixado de seguir no treinamento de Alto Nvel. altamente recomendvel que durante essa fase os alunos tenham um acompanhamento mdico e nutricionista, pois a volta ao uma vida dita 'normal', com um nvel excelente de sade exige acompanhamento de todas as reas, no apenas da parte fsica. Fase de Recreao e Sade: Essa fase da Iniciao Esportiva para pessoas com mais de 16 anos que optem por ter o esporte em um nvel de menor comprometimento em suas vidas. Como o objetivo principal a manuteno da sade e diverso dos participantes, no estipulado um nmero de encontros semanais ou uma durao de fase. Deve-se levar em conta as experincias anteriores de cada participante e criar um sistema inteligente de dinmico de atividades que englobe todos os alunos e todas as exigncias de quem pratica o esporte a esse nvel: manuteno da sade, esttica, perda de peso, entre outros.

A aplicao de metodologias adequadas para cada fase e nvel de rendimento, assim como a compreenso e anlise de diferentes parmetros psicolgicos, tais como: percepo, ateno, concentrao, tomada de deciso e outros processos cognitivos, interrelacionados com as capacidades tticas, so elementos novos que as pesquisas nos apontam como de importncia para o novo aluno. (GRECO E BENDA, 2001, p.20)

REFERNCIAS bibliografia

GRECO, Pablo Juan, O Ensino-Aprendizagem-Treinamento dos Esportes Coletivos: Uma anlise inter e transdisciplinar. Disponvel em: . Acesso em 27 fev 2009. 40GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciao Esportiva Universal: 1 - Da aprendizagem motora ao treinamento tcnico. 2. ed. Belo Horizonte: Ufmg, 2001.

Segundo Greco & Benda (1998) as faixas etrias, o ensino-aprendizagem-treinamentodeve ser administrada conforme a idade e o nvel de experincia motora. A ao do processode ensino-aprendizagem-treinamento deveria ser voluntria, no atropelando outros possveisinteresses. Esta fase tem uma durao de 3 a 6 anos, e se inicia, geralmente, aos 5/6 anos.

Metodologia

GRECO & BENDA (1998) apresentam uma nova metodologia avanada, diferente e,talvez, polemica. Que tm por objetivo a conscientizao do professor e do aluno, daimportncia da pratica desportiva, tornando o individuo capaz de compreender e aprender a1225modalidade esportiva, de discernir diferentes situaes-problema e agir, de formaindependente e inteligente, para a soluo das tarefas-problema no esporte

ra GRECO E BENDA (1998-v:1), deve-se conscientizar os professores e os alunos da importncia da prtica esportiva, tornando o indivduo capaz de compreender e apreender a modalidade esportiva, de discernir diferentes situaes-problema e agir, de forma independente e inteligente, para a soluo das tarefas-problema no esporte. A base ser dada pelos princpios ticos, educativos, formativos e de importncia para o desenvolvimento da criana e do adolescente; do indivduo como um todo e no com uma soma das partes.

Metodologia da Iniciao Esportiva Universal Para isso, GRECO E BENDA (1998-v:1) trazem uma nova proposta, que visa iniciar um processo de ensino-aprendizagem-treinamento com crianas que no tm bom conhecimento ttico e ainda possuem pouco ou limitado repertrio motor. A proposta leva em considerao as atuais pesquisas nas reas da coordenao e da aprendizagem motora, do treinamento tcnico e do treinamento ttico. Procurando integrar conceitos da psicologia educacional, de diferentes teorias do desenvolvimento humano, apresentando uma metodologia avanada e diferente. O processo de ensino-aprendizagem-treinamento nos jogos esportivos coletivos deve estar orientado para a formao de um corpo de conhecimentos tericos (vindo da prtica) que capacitem o indivduo a melhorar seu rendimento. Isto ocorrer atravs da compreenso e da vivncia de atividades que apresentem situaes do jogo que o levem, tanto o domnio dos elementos coordenativos geral-bsicos (possibilitando a aquisio da tcnica e servindo de apoio deciso ttica) como tambm ao domnio dos processos psicolgicos cognitivos e sociais envolvidos nas atividades que se ofeream. O processo de ensino-aprendizagem-treinamento nos jogos esportivos coletivos tem como intuito criar no aluno a cultura do jogo, levando ao aprendizado atravs da prtica esportiva. Assim, o aluno aprende o jogo taticamente, passa a compreend-lo, para depois haver a identificao, ou seja, a escolha para os caminhos do esporte, nas diferentes reas de expresso do mesmo. O jogo constitui sempre uma situao de aprendizagem.Se preocupa em formar jogadores e no repetidores. GRECO

Confrontando os mtodos de ensino na iniciao esportiva Segundo BARBANTI (1994), o mtodo de ensino a transmisso de capacidades, de habilidades, do saber, do conhecimento e de atitudes a um aprendiz. O ensino e a aprendizagem so os alicerces do relacionamento educacional (interao professor-aluno). No contexto institucional, mtodo de ensino se tornou sinnimo de instruo. No esporte, as atividades do tcnico durante o treino podem ser consideradas como ensino. No entanto, para GRECO (1998-v2) a funo de toda metodologia de ensino-aprendizagem-treinamento de proporcionar ao indivduo (que no consegue executar porinsight uma determinada ao) os meios, caminhos e ferramentas que facilitem e tornem possvel a obteno de um novo nvel de rendimento. O mtodo escolhido dever facilitar o ensino-aprendizado, bem como, preparar o iniciante para o processo de treinamento, sem, contudo, tornar-se maante ou desmotivador. Deve ainda proporcionar situaes-problemas ou oferecer tarefas a executar que estejam adequados capacidade do aluno, propiciando-lhe, assim, momentos de prazer e alegria. Por ter essa importncia que ser confrontado os mais utilizados mtodos de ensino da prtica da educao fsica, para averiguar seus pontos positivos e negativos dentro do contexto do ensino-aprendizado-treinamento. Segundo GRECO E BENDA (1998-v2) que cita ROTH (1993), o processo de ensino-aprendizagem-treinamento tem como objetivo a aquisio de um novo movimento. Este processo se apia no prvio desenvolvimento das habilidades motoras por meio da melhoria das capacidades coordenativas. A nova aquisio, conforme ROTH (1993), se realiza pelo controle consciente da ateno, visando a posterior automatizao do movimento. Nesse processo, ao se automatizar o movimento, seu controle ocorre em centros inferiores (provavelmente cerebelo), no requisitando o controle consciente da ateno. Portanto podemos confirma, que os alunos submetidos interveno dessas duas metodologias, obtero mudanas positivas e significativas na habilidade que foi testada.