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JANEIRO DE 2017 Desfolhada 3 Visita à Ass. Criança Diferente 5 Ida às Iscas 5 Festa de S. Marnho 6 Intercâmbio com ESOM 7 Atuação da Setentuna 12 A Tasquinha do CATI 14 Espaço Saúde 17 Nesta edição: O CATI foi à praia... C.A.T.I. – CENTRO DE APOIO À TERCEIRA IDADE Rua da Igreja Velha, 160 4465- 172 S. M. Infesta Tel. 22 906 50 57 / Fax. 22 906 08 22 www.casmi.pt Pág.9, 10 e 11 Pág. 8 CATI VISITA EXPOSIÇÃO NA JUNTA DE FREGUESIA UTENTE DO CATI PARTICIPA EM PROGRAMA DE TV Pág.6

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JANEIRO DE 2017

Desfolhada 3

Visita à Ass. Criança Diferente 5

Ida às Iscas 5

Festa de S. Martinho 6

Intercâmbio com ESOM 7

Atuação da Setentuna 12

A Tasquinha do CATI 14

Espaço Saúde 17

Nesta edição:

O CATI foi à praia...

C.A.T.I. – CENTRO DE APOIO À TERCEIRA IDADE Rua da Igreja Velha, 160 4465- 172 S. M. Infesta

Tel. 22 906 50 57 / Fax. 22 906 08 22 www.catismi.pt

Pág.9, 10 e 11

Pág. 8

CATI VISITA EXPOSIÇÃO NA JUNTA DE FREGUESIA

UTENTE DO CATI PARTICIPA EM PROGRAMA DE TV

Pág.6

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

EDITORIAL Caros amigos,

Acabou mais um ano, mas começou outro ao qual vamos dedicar toda a atenção para que os nos-

sos utentes não percam qualidade de vida.

Por isso, mais atividades aparecerão como a Terapia com animais e o Boccia, que tanto foi de

bastante agrado dos nossos utentes na demonstração efetuada.

Li uma frase que gostei e com a qual me identifico “Ajuda-me a ajudar os outros”, pois sinto gran-

de satisfação em ajudar os outros, pois eles também me ajudam com o seu carinho e amizade.

Sou Presidente desta instituição, mas também sou bem disposta e de riso fácil, qualidades que

acho imprescindíveis neste tipo de trabalho.

Amo o que faço e faço-o com prazer. Espero que toda a equipa continue a trabalhar para que a

Instituição CATI continue a ser uma marca de referência na solidariedade em Matosinhos.

Por isso é que também e não só temos o Plano de Emergência Alimentar, uma valência que nos

trás mais trabalho, mas também o prazer do dever cumprido em prol daqueles que menos têm.

Um bem haja a todos.

Saudações da Presidente,

Graça Guimarães

Ficha Técnica Diretora da Revista: Dr.ª Graça Guimarães

Redatoras: Sofia Pinto & Daniela Araújo

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R E V I S T A

desfolhada

Mais um ano de desfolhada no CATI, atividade esta que muito agrada os nossos utentes.

Para esta ocasião tão especial, fomos presenteados com a presença do talentoso cantor Tiago Fer-

raz no dia 4 de outubro, que, com música tipicamente portuguesa, animou todos os presentes, en-

quanto cada espiga era desfolhada, na ansiedade de se encontrar um milho-rei.

Para abrilhantar a nossa festa, contamos com a presença de um grupo de crianças da ASSUS, que,

pela segunda vez, assistiram a esta celebração e com grandes sorrisos e energia inigualável ajuda-

ram os nossos utentes nesta grande missão.

Após as espigas todas desfolhadas e os abraços ditados pelo milho-rei todos distribuídos, a música

continuou e todos foram convidados a juntar-se para um inesquecível momento de dança, que an-

tecedeu o lanche típico no refeitório com comemoração dos aniversários de Setembro.

A atividade foi muito positiva para os utentes do CATI, assim como para todos os familiares e cola-

boradores que nela participaram, tendo-se, assim, revelado num momento de alegria, diversão e

convívio entre todos os intervenientes.

FEIRA DAS SOPAS

Após convite da parte da Câmara Municipal de Ma-

tosinhos, levamos os nossos utentes a participar na

Feira das Sopas organizada no dia 14 de outubro,

pelo pelouro da Juventude. A ideia foi os utentes,

junto com outros utentes de outra instituição e com

crianças, realizarem um jogo cujo objetivo era colo-

car dentro de caixas os objetos consoante eram

mais ou menos saudáveis. No final tiveram direito a

um lanche também ele saudável.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

do voluntário

Para refletir...

O caminho de regresso a casa foi em silêncio, o olhar para as pedras da calçada numa pressa cansati-

va.

Sentia um frio feito de tristezas, zangas e queixas.

No comboio nem sequer fui capaz de olhar o rio, que vai mudando de cor ao longo do dia, sempre be-

lo e majestoso. Mas nem na beleza me cativou.

Saí do comboio e fui caminhando por um passeio entre carros velozes e um terreno baldio.

Comecei a ouvir o canto de um pássaro. Levantei os olhos e só vi uma árvore alta e despida, aparente-

mente sem nenhuma beleza.

Acabei por fixar os galhos… Nada…

Quando já estava quase a desistir, vi um melro preto que cantava para a terra e para o céu.

Olhei para o lado e apercebi-me das pequenas e frágeis folhas verdes de um arbusto selvagem.

Sacudi o peso que me prendia e disse baixinho:

Obrigada Senhor, por estes sinais de Primavera, que me falam da eternidade, do tempo que me espe-

ra “contigo”.

F. S.

Nos dias 2 e 5 de dezembro de 2016 realizaram-se várias iniciativas para comemorar o Dia Internacio-

nal do Voluntário. Os participantes contaram com workshops, exposições, lançamento do vídeo co-

memorativo dos 10 anos do banco local de voluntariado e um lanche convívio.

Cantinho Biológico

Sempre ativos e com vontade de fazer sempre mais e

melhor, os membros da Setentuna do CATI tiveram a

iniciativa de criar um espaço dedicado ao cultivo de

frutos e ervas aromáticas, tendo já dado origem a

tomates, pimentos, morangos, limões , entre outros.

A inauguração deste espaço decorreu no dia 10 de

outubro , pela Drª. Graça Guimarães.

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Ida às iscas

A habitual e tão esperada ida às iscas decorreu nos passados dias 26 e 27 de outubro, com os utentes

das respostas sociais de Centro de Dia, ERI e Centro de Convívio. Importa referir que a atividade se rea-

lizou em dois momentos, uma vez que a adesão à mesma superou as nos-

sas expetativas e, por outro lado, o espaço que, amavelmente, nos foi dis-

ponibilizado não estava preparado para receber um número elevado de

participantes.

O local, Adega Braseira, previamente contactado, já estava preparado pa-

ra receber todos com grande simpatia e deliciosos petiscos.

Assim, em ambiente de grande alegria, foram servidas as tão famosas is-

cas de bacalhau, entre outras coisas, aos nossos utentes. Contamos com o

apoio de alguns voluntários e com a presença da Presidente Dr.ª Graça

Guimarães.

R E V I S T A T R I M E S T R A L

Visita à Associação Criança Diferente

Após convite por parte da

Associação Criança Diferente, levamos

os nossos utentes de C. Dia a visitar a

mesma. Realizou-se um jogo lúdico (A

teia da amizade) entre os jovens da asso-

ciação e os nossos idosos, por forma a

darem-se a conhecer uns aos outros.

Mostrou-se uma atividade muito interes-

sante para ambas as instituições e para

se voltar a repetir.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Aniversários de julho

No dia de S. Martinho

No CATI será grande a folia,

Com castanhas e vinho novo

Que farão a nossa alegria.

E foi com este mote que, no dia 11 de novembro, iniciamos mais uma festa de S. Martinho no CATI,

tendo, à semelhança do ano anterior, contado com a presença especial de um vendedor de castanhas

(o utente Sr. José Oliveira) que, na entrada do salão de convívio, entregou carinhosamente uma qua-

dra alusiva ao S. Martinho. De seguida, a abertura da festa foi realizada pelo utente referido que, jun-

tamente com a Técnica Daniela Araújo leram quadras alusivas ao momento, especialmente prepara-

das pelos utentes na atividade de Escrita Criativa, resultando num momento de grande animação.

A festa prosseguiu com a atuação de um grupo convidado que, por não estar completo, no próprio

dia se apelidaram de “Os Amigos” do CATI, enchendo o coração dos nossos utentes ao cantarem mú-

sicas tradicionais portuguesas, que todos acompanharam com palmas e, até mesmo, dança, tendo-se

revelado numa tarde recheada de diversão. Por fim, os utentes dirigiram-se ao refeitório para cele-

brar os aniversários do mês de Outubro e desfrutar do tradicional lanche de S. Martinho, de igual mo-

do, oferecido aos nossos convidados. Em jeito de conclusão, não poderíamos deixar de referir que,

S. Martinho no CATI

Também é nossa tradição,

As castanhas são assadas

Com o calor do coração.

Exposição de Pintura na Junta de Freguesia

Os utentes do CATI foram convidados a visitarem uma exposição de pintura que se realizou nos dias 4

e 7 de Novembro, na galeria de arte Arménio Losa da Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta.

Esta exposição de quadros tem a assinatura do pin-

tor Major Simões Duarte, que nos deliciou com as

seus magníficos quadros a óleo, retratando figuras

humanas, cidades, profissões, entre outros temas,

que deixaram os nossos utentes maravilhados com

o seu talento.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Intercâmbio com ESOM

O contacto com a ESOM (Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos) tem vindo a ser desenvol-

vido ao longo dos últimos dois anos, tendo produzido resultados muito significativos, quer junto dos

utentes, quer junto dos jovens envolvidos.

Deste modo, fomos contactados pela Professora Maria do Céu com o objetivo de alguns alunos po-

derem assistir e participar numa sessão de Escrita Criativa.

De braços abertos, recebemos no dia 23 de novembro, uma vez

mais, um grupo de jovens dispostos a partilhar o seu tempo e a

força da sua juventude com os nossos utentes.

Assim, para iniciar a atividade foi realizada uma dinâmica de

grupo para apresentação dos elementos presentes, incluindo

técnicos, professores, utentes e alunos e com um novelo de lã

demos vez e voz a todos, e criamos uma grande teia, símbolo de

união, de força, companheirismo e entrega.

Seguidamente, foi lido um texto escolhido pelos utentes, intitu-

lado “Como seria o mundo se todos fossemos iguais?”, resultando numa reflexão conjunta, originan-

do um sentimento de abertura, compreensão, tolerância e, acima de tudo, respeito pela diferença.

Para terminar, foi realizado um momento de adivinhas, em que cada um dos utentes leu uma adivi-

nha relativa a um símbolo tipicamente português, como, por exemplo, o Vinho do Porto, o Galo de

Barcelos, a Sardinha, entre outros, e os alunos tinham que adivinhar a que símbolo correspondia.

No final, todos os participantes se mostraram realizados, felizes, como o comprou o sorriso de satis-

fação e com a certeza de que este tipo de interação deve ser um trabalho continuo e, para terminar,

lançamos para refletir a questão lançada no final do texto lido no início da sessão:

Não é bom sermos diferentes uns dos outros?

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Após informação da parte da Câmara Municipal de Matosinhos

sobre o novo concurso da RTP e, mediante os critérios de escolha

dos participantes, o CATI não quis deixar de participar nesta nova

experiência.

O programa consiste em provas divertidas, um apresentador irre-

verente, perguntas de cultura geral, humor e duas equipas de jovens com mais de 60 anos. A partici-

pante da nossa instituição foi a D. Filomena Rombert, que encaixava perfeitamente nos critérios des-

critos pela produção do programa e que demonstrou toda a sua sabedoria, nomeadamente no canto.

A equipa de Matosinhos foi composta por elementos do Centro de Apoio à Terceira Idade de S. Ma-

mede de Infesta (CATI), da Associação de Pescadores Aposentados de Matosinhos (APAM), da Univer-

sidade Sénior Rotary em Matosinhos, do Centro de Infância, Velhice e Ação Social da Senhora da Hora

(CIVAS) e do Centro Cultural de Solidariedade Social de Guifões. Os castings deram início em Novem-

bro e as gravações do programa em Dezembro.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

A quadra natalícia é sempre uma das mais ansiadas ao longo de todo o ano, não só por toda a luz e cor

que traz ao coração dos nossos utentes, colaboradores e familiares, mas, acima de tudo, pela mistura

se emoções e sensações que todos partilhamos. Acima de tudo, é uma celebração familiar e como fa-

mília, o CATI não poderia deixar de a viver da forma mais intensa possível.

Desde modo, iniciou o mês de dezembro com a tão aguardada venda de Natal, oficialmente aberta no

dia 5 e que contou com trabalhos realizados pelos nossos utentes nas atividades desenvolvidas ao lon-

go do ano e com artigos que nos são oferecidos por amigos, familiares, comércio local e colocados à

venda por um preço simbólico, que irá reverter para a instituição.

Um dos momentos mais marcantes foi a

Festa de Natal, que decorreu no dia 20 de

dezembro e que este ano se transformou num programa de televisão, denominado de o “CATI na TV”.

O público estava sentado nos seus lugares, os artistas prontos para atuar, todo o cenário especialmen-

te preparado para o momento, aponta a câmara de filmar e estamos “no ar”, com o genérico do pro-

grama e a entrada da dupla improvável de apresentadoras Sónia Zambujo e Cristina Pereira, represen-

tadas pelas Técnicas Sofia Pinto e Daniela Araújo, respetiva-

mente.

Logo após alguma publicidade dos tempos antigos, surge em

palco um grupo muito especial, constituído por dois grupos

musicais do CATI, o grupo de Centro de Dia Melodias do CATI e

o grupo da Estrutura Residencial de Músicas Tradicionais, que se juntaram para este momento tão

especial para cantar e encantar todos os presentes. Ao longo da três canções “A Magia do Natal és

Tu”, “É Natal, É Natal” e “A todos um bom Natal”, acompanhadas pelo Professor Pedro Matos e os

restantes técnicos e com as palmas do público, os utentes desejaram um feliz Natal a todos os presen-

tes.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L Seguiram-se as reportagens no exterior, protagoniza-

das pelos repórteres José Manuel Pinto e Paula Teixei-

ra, que, a partir de alguns pontos do CATI deram voz

aos que lidam diariamente com os nossos utentes e

ouviram a sua mensagem de Natal.

Após este momento, surge a primeira rubrica, de culinária e para fazer um delicioso bolo de Natal con-

tamos com a dupla D. Fernanda Vem com Deus e a sua ajudante D. Fernanda Vinagrete, que apresenta-

ram uma receita composta pelos ingredientes essenciais para um Natal Feliz: Paz, Amor, Carinho, Bon-

dade, entre outros, que resultaram num belíssimo bolo preparado no momento.

Para queimar as calorias do bolo de chocolate, surge o grupo de utentes da Ginástica de Reabilitação do

Centro de Dia que nos demonstrou, juntamente com a colaboradora Daniela Ferreira, alguns dos exercí-

cios realizados nas aulas, prova viva de um envelhecimento ativo e dinâmico.

Não poderíamos realizar um programa de televisão Especial Natal sem um pouco de humor e para isso

fomos ate à “Guerra de 1908” com o nosso utente Sr. José Oliveira, que tão bem interpretou e honrou a

memória de Raul Solnado, fazendo a delícia de todos os assistiram.

Seguidamente, tivemos um momento musical, onde contamos com a presença de um cantor já amigo

da casa: Paulo Costa, que nos cantou duas músicas ao vivo e nos falou um pouco da sua experiência co-

mo cantor e do contacto que tem vindo a desenvolver com o CATI.

O programa prosseguiu com mais uma rubrica, “A Magia do Tarot”, em que a Mãe Rosa (Colab. D. Rosa

Maria Peixoto) lançou as cartas e viu as previsões para o próximo ano, contando com um Jackpot no

Bingomilhões em moedas de chocolate, um casamento entre utentes e a saúde, o amor e a prosperida-

de que todos desejam.

A Grande Reportagem não poderia faltar neste programa natalício e con-

tou com a presença especial da excelentíssima presidente do CATI, Drª.

Graça Guimarães que nos falou como era o Natal na sua infância e parti-

lhou com todos os seus votos de Festas Felizes.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Como é habitual e já com vasta experiência de

atuar em diversos palcos, contamos com a parti-

cipação da Setentuna do CATI que cantou com

muita emoção novas canções do seu reportório,

terminando com a estreia da “Cinderela”.

A festa já se aproxima do final e para tornar o programa ainda mais memorável, juntamos em “estúdio”

toda a família CATI para cantar uma música que tão bem resume o sentimento vivido nesta quadra, “O

Natal somos nós” e o final deste programa tão

caloroso contou com o Hino de Natal do CATI

entoado por todos os membros desta família

tão única, tão especial em que,

“Com amor e alegria, Celebremos o Natal”

Seguiu-se um lanche convívio com sabores tipi-

camente natalícios, que deram por finalizado

este dia tão emotivo.

Almoço de Natal Centro de Dia

O almoço de Natal do Centro de Dia decorreu no passado dia 22 de

dezembro e contou com o apoio de colaboradores e voluntários, de

modo a proporcionar a todos os utentes de Centro de Dia e Centro

de Convívio uma refeição tipicamente natalícia, onde não faltou o

tão aguardado bacalhau e roupa velha.

Por conseguinte, num ambiente harmonioso após o almoço dos utentes foi cantada a música “O Natal

somos nós”, que representa toda a união e a força desta quadra especial, terminando com o Hino de

Natal do CATI. No final, os utentes dirigiram-se às suas casas, com uma enorme satisfação e com um

sorriso pelo momento especial que lhes foi preparado.

Entrega dos Presentes O amor e o carinho estão sempre presentes ao longo de todo o ano, mas, especialmente nesta época,

não poderíamos deixar de os distribuir através de

um gesto muito simbólico: os presentes de Natal.

Deste modo, no dia 23 de dezembro foram distribuí-

dos num ambiente de imensa alegria os presentes

aos utentes do Centro de Dia e da Estrutura Residen-

cial, revelando-se num momento muito comovente.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Atuação da Setentuna em evento de solidariedade

A Setentuna foi convidada a participar num evento

de solidariedade promovido pela Associação das

Coletividades da União de Freguesias de S. Mame-

de de Infesta e Senhora da Hora no auditório do

Centro Social e Paroquial do Padrão da Légua no

dia 19 de novembro de 2016. O evento tinha co-

mo objetivo angariar bens alimentares e financei-

ros (através da compra dos bilhetes do espetácu-

lo) a reverter para instituições da área de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora. O espetáculo con-

tou com a presença de várias associações, que conduziram muitas pessoas até ao auditório para assis-

tirem a um espetáculo, essencialmente, de música e dança.

Sorrio porque…

E porque em janeiro se celebra o Dia Mundial do Riso, perguntamos aos nossos utentes, na sessão de

Escrita Criativa, qual o seu verdadeiro motivo para sorrir, concluindo que:

Um sorriso por dia, não sabe o bem que lhe fazia!

…ajudei alguém.

…penso no sorriso se uma

criança, sincero e puro.

…sou feliz aqui.

…tenho saúde.

…tenho uns bisnetos maravilhosos.

…me sinto bem tratada.

…me sinto acarinhada.

…me sinto estimada.

…tenho uma família

que me ama.

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Para terminar o mês de novembro de modo sereno e reflexivo, contamos com mais uma visita do Pro-

fessor Rui Torres, acompanhado pelo já conhecido João Figueiredo, que embelezaram a nossa manhã,

através da profundidade das suas palavras.

A sessão foi diversificada em temas e autores, começando por Mário Sá Carneiro, não esquecendo

Mário Cesariny Vasconcelos que brinca com a poesia e a seriedade através da sua “Pastelaria”.

“Ser poeta é ser mais alto, é ser maior ” foi um de alguns dos sonetos escolhidos para partilhar neste

dia, glorificados através da tão aclamada Florbela Espanca, que, juntamente com Miguel Torga, Ale-

xandre O’Neill, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Bocage e António Gedeão, aqueceu o coração

de todos os presentes.

Não poderia deixar de se referir a alusão a um poeta portuense por todos desconhecido, José Miguel

Silva, que através do poema “Queixas de um utente” que finda ao afirmar que

“Já não me lembro se o médico

Me disse ser esta receita a indicada

Para salvar o mundo ou apenas

Ser feliz. Seja como for,

Não estou a ver resultado nenhum”.

Durante a sessão houve, ainda, a oportunidade de dois utentes presentearem todos os que assistiam

ao momento com a leitura de dois poemas, o Sr. José Oliveira com “O Natal dos cheiros” que remeteu

para o que era o Natal de antigamente e o Sr. Agostinho Soares que nos levou até terras de Vera Cruz

com Vinicius de Moraes, resultando num momento de grande partilha e satisfação.

E com Sophia de Mello Breyner Andersen terminou a última sessão de poesia do ano que através da

sua “Pátria” nos deixou:

“…a limpidez das tão amadas palavras

Palavras sempre ditas com paixão. “

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A Tasquinha do CATI

INGREDIENTES

Ovos inteiros 2

Gemas 8

Açúcar 400 g

Maizena 1 colher de chá bem cheia

Leite 500 ml

Raspa de limão médio 1

Vinho do Porto 1 cálice

Caramelo q.b.

PREPARAÇÃO

Comece por colocar ao lume um tacho largo com água a ferver.

Numa caçarola colocar o açúcar, a maizena, os ovos e as gemas, mexer com um batedor à mão (muito

importante, não é com batedeira).

Juntar o leite, a raspa de limão e o vinho do porto, mexer mais um pouco para misturar tudo.

Colocar na forma já untada com o caramelo, levando a cozer num tacho em banho maria cerca de 1

hora (nota: se for um pudim de 6 ovos só demora 30 minutos a cozer).

Retirar a forma, deixar arrefecer. Leve ao frigorífico no mínimo 6 horas e desenforme um pouco antes

de servir.

Dica Ao cozer em banho maria a água deve ficar a um nível baixo para que quando esteja a ferver não entre

para dentro do pudim.

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A título de curiosidade, sabe o que significa…?

Ficar a ver navios ... É uma expressão popular da língua portuguesa que significa ser enganado, ludibriado, ver suas expec-

tativas serem frustradas e ficar desiludido.

A expressão "ficar a ver navios" surgiu em Portugal e há algumas histórias que podem explicar a sua

origem. No tempo das grandes navegações e descobertas, muitos portugueses ficavam em Lisboa,

num morro chamado Alto de Santa Catarina. Para alguns autores, eram armadores esperando as ca-

ravelas que vinham de continentes além-mar, trazendo vários tesouros; para outros eram sebastia-

nistas que acreditavam no retorno de D. Sebastião, rei de Portugal, desaparecido na África, na bata-

lha de Alcácer-Quibir, em 1578. O povo português recusava-se a acreditar na morte do seu rei e por

isso, era comum pessoas ficarem no Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. É certo

que o D. Sebastião nunca regressou, e por isso essas pessoas ficaram a ver navios, ou seja, ficaram

desiludidas porque aquilo que esperavam não se concretizou.

Uma explicação bastante parecida, consiste no fato de na altura,

as mulheres ficarem em casa, esperando os maridos que tinham

zarpado com as embarcações. Depois de muito tempo, as mulhe-

res ficavam observando os navios que chegavam aos portos para

encontrarem seus maridos, muitas vezes sem sucesso. Então sur-

giu a expressão: Ficou a ver navios, ou seja, ficou esperando por

algo que não veio.

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Um pouco de bom humor...

Como uma interpretação errada de duas abreviaturas,

pode levar a uma resposta errada.

Em certa ocasião, uma família inglesa foi passar as últimas férias à Alemanha.

No decorrer dos seus habituais passeios, os membros da referida família repararam numa pequena

casa de campo que lhes pareceu muito adaptada para passar as férias de verão.

Informados de quem era o proprietário e vindo a saber que se tratava de um pastor protestante, pedi-

ram-lhe que lhes mostrasse a pequena propriedade.

A casa, tanto pela sua comodidade, como pela sua situação, agradou muito aos visitantes ingleses, os

quais fizeram um acordo de aluguer para a próxima estação.

Regressados a Inglaterra, discutiram muito acerca da planta da casa, quando de repente, falando da

utilização das diversas divisões, a senhora lembrou-se de quem não tinha visto o W.C.

Confirmando o sentido prático dos ingleses, escreveram imediatamente para obter pormenores, tendo

a carta sido formulada da seguinte maneira:

Gentil Pastor, sou um membro da família que o visitou há pouco tempo, com o fim de alugar a sua pro-

priedade no próximo verão e visto todos nós nos termos esquecido de um detalhe, muito agradecía-

mos que nos informasse onde se encontra o W.C.

O Pastor não compreendendo o significado da abreviaturas W. C. e julgando tratar-se da capela da sei-

te inglesa “White Chapel*“ respondeu nos seguinte termos:

Gentil Senhor, recebi a sua carta e tenho o prazer de lhe comunicar que o local a que se refere fica a

12km da casa. Isto não é muito cómodo, sobretudo se tem o hábito se ir lá frequentemente. Neste ca-

so é preferível levar de comer para ficar lá todo o dia. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar pa-

ra 400 pessoas sentadas e 100 de pé. O ar é condicionado para evitar os inconvenientes da aglomera-

ção. Os assentos são de veludo e recomenda-se chegar cedo para apanhar lugar sentado. As crianças

sentam-se ao lado dos adultos e cantam todos em coro. À entrada é fornecida uma folha a cada pes-

soa, mas se alguém chegar depois das distribuição, pode usar a folha do parceiro do lado. Tal folha de-

ve ser restituída para poder ser utilizada durante todo o mês. Existem amplificadores de som. Tudo o

que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos especiais tiram fotografias para os jor-

nais da cidade, de modo que todos possam ver as pessoas no cumprimento de um dever tão humano.

* Capela Branca– igreja

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

O material mais resistente criado pela natureza é

a teia de aranha?

Fisioterapia no Envelhecimento O Envelhecimento pode ser descrito como um pro-

cesso ou conjunto de processos, inerentes a todos

os seres vivos, expressando-se pela perda da capa-

cidade de adaptação do organismo aos factores de

stress internos e externos e pela diminuição da fun-

cionalidade, devido a alterações físicas e fisiológicas.

Com o avançar do processo de Envelhecimento vão se observando alterações no organismo dos seres

humanos tais como alterações das funções pulmonares, cardiovasculares (diminuição da tolerância ao

esforço), neurais, endócrinas, particularidades das funções cognitivas e psicossociais, declínio físico ge-

ral, com redução das capacidades físicas tais como força e potência muscular, resistência aeróbia, flexi-

bilidade, coordenação, equilíbrio e de concentração que dificultam a aptidão de realizar simultanea-

mente duas ou mais tarefas levando a muitos casos à perda de autonomia e independência do idoso

(Matsudo et al, 2000).

Conforme a “World Health Organization” (Organização Mundial de Saúde) a qualidade de vida nas pes-

soas idosas é largamente influenciada pela capacidade em manter a autonomia e independência.

A intervenção fisioterapêutica em idosos é essencial para um estilo de vida mais ativo, proporcionando

um envelhecimento motor e funcional com saúde, qualidade e maior independência funcional possí-

vel.

O exercício fisioterapêutico é importante na redução da morbilidade e mortalidade e fundamental pa-

ra prevenir os idosos de se tornarem frágeis. Um estilo de vida ativo fisicamente ajuda a aumentar a

qualidade de vida, preservando a capacidade funcional e a independência em todo o ciclo de vida.

Um dos fatores que mais contribui para o envelhecimento e que pode levar a doenças crónicas é o Se-

dentarismo.

Pela sua saúde “Mexa-se” sempre aconselhado por um Fisioterapeuta.

Fisioterapeuta Paula Teixeira

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PASSATEMPOS

DESCUBRA AS 7 DIFERENÇAS

Boca Funil Torta 8. Xícara Girafa Boné Bolo Coração Cama

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R E V I S T A T R I M E S T R A L

Mandala

Sente-se confortavelmente, escolha material para pintar e descontraia, colorindo

esta imagem que o/a vai ajudar a entrar num ritmo relaxante, com o objetivo de

tranquilizar a sua mente e proporcionar-lhe horas de puro entretenimento.

Pinte com o coração...

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Agradecemos a todos aqueles que, das mais diversas formas, colaboraram na elaboração

da revista “Jovens de Espírito”

Com o apoio

Apoio Domiciliário Venda de produtos geriátricos

Av. do Conde, 5664 4465-093 S. Mamede de Infesta - MTS Tel. 22 2421753 Email: [email protected] www.afectus.pt Acunpuntura-Psicologia-Massoterapia

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Clinica Geral-Medicina Dentária-Osteopatia-Enfermagem

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