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TREINAMENTO AVANÇADO IBRAMED

NEURODYN HIGH VOLT


Corrente Pulsada de Alta VoltagemEstimulação Elétrica de Alta Voltagem

High Volt Pulsed Stimulation


• 2 canais para

eletroestimulação

• Acessórios opcionais para eletroporação

• 12 protocolos para corrente de alta voltagem

• 20 protocolos particulares


• Display maior para melhor

visualização dos parâmetros

• Acompanha bolsa para transporte

• Voltagem automática


DEFINIÇÃO

Corrente pulsada, monofásica com dois picos geminados e uma base decorrente contínua de baixíssima amplitude.

CAPACIDADE DE ESTIMULAÇÃO

- Fibras sensoriais

- Fibras motoras

- Fibras nociceptivas

- Alteração transitória da membrana celular


INDICAÇÕES

• controle inflamatório em pós-cirúrgico imediato

• redução de edema

• cicatrização tecidual

• analgesia


• eletroporação de ativos cosméticos e fármacos

• drenagem linfática

• reabilitação traumatoortopédica.


PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA APLICAÇÃO DA CPAV


Aplicação estática

• 2 Eletrodos ativos (menores)

• 1 dispersivo (maior)

a soma da área dos eletrodos ativos não deve exceder a área do eletrodo dispersivo em uso.

- Edema localizado- Cicatrização de feridas- Alívio da dor


Aplicação dinâmica

• 1 Eletrodo ativo (aplicador + eletrodo) e 1 dispersivo (esponja vegetal)

• 2 Eletrodos ativos e 1 dispersivo*

• Gel com ativos

• Movimentos circulares

- Eletroporação- Drenagem linfática


ELETROPORAÇÃO


Sistema Tegumentar

Importante barreira para a permeação de ativos, contidos

em medicamentos de uso tópico, cosméticos e, mais

recentemente, em cosmecêuticos.

- Extrato córneo: principal barreira para a penetração de medicamentos.

PELE


Extrato córneo

- vários planos de células mortas intimamente ligadas.

- matriz extracelular composta por uma bicamada lipídica, formada

primariamente, por ceramidas, colesterol e ácidos graxos.


Permeabilidade Cutânea

Fatores que influenciam na penetração de um ativo

A penetração dependerá de três fatores:

• 1- da impermeabilidade da camada córnea e do estado do manto hidrolipídico.

• 2- das características próprias dos princípios ativos e dos veículos ou excipientes dos produtos.

• 3- das manobras ou procedimentos destinados a aumentar sua penetração.


Graus de penetração cutânea

• Contato:

- substâncias tópicas ou cosméticos

aplicados sobre a pele se estendem sobre a

camada córnea sem atravessá-la.

- lípides ou água com agentes

tensoativos em contato prolongado

com a superfície cutânea

mínimo de penetração

um terço da espessura da camada córnea.


• Penetração: alguns dos componentes do cosmético ultrapassa os estratos de células mortas para chegar ao de células vivas.

Teoricamente a penetração pode ser:

- Superficial ou epidérmica: até a camada

espinhosa ou basal da epiderme.

Profunda ou dérmica: atravessa

a membrana basal e chega à estruturas vasculares da derme.


• Absorção:

- ativos e fármacos penetram na circulação sanguínea e linfática

se difundem por todo o organismo

reações gerais extra-cutâneas


Penetração e absorção cutânea X Permeação e absorção transcutânea

Penetração e absorção cutânea: produtos que possuem ação tópica


Permeação cutânea e absorção transcutânea: produtos de ação

sistêmica, isto é, transdérmicos.


Vias de penetração dos cosméticos

• Transepidérmica: atravessa a camada córnea. Ocorre de duas maneiras:

- Transcelular: atravessando o interior das células (corneócitos)

- Intercelular: passando através do cimento intercelular que separa os

corneócitos.


• Transanexial: evita a camada córnea utilizando os anexos da pele.

- Transfolicular: penetra pelos folículos

pilosos (óstio folicular) e suas glândulas

sebáceas.

- Transudorípara: penetra pelo orifício

(poro) das glândulas sudoríparas.


Métodos para remover reversivelmente a resistência do estrato córneo

facilitando a permeação cutânea:

• Cosméticos

• Eletrotermoterapia:

- Iontoforese (corrente polarizada/galvânica)

- Fonoforese (ultrassom)

- Eletroporação (corrente alta voltagem)


Eletroporação

Aplicação de pulsos elétricos de alta

voltagem

ultrapassam a barreira da membrana celular

alteração do potencial de membrana


Estado de stress biológico da célula

eletroporação dos lípides da bicamada celular

formação de poros em sua membrana e abertura dos canais proteicos.

Chang et al


• Método não-invasivo, não-químico e não altera a estrutura biológica ou função das células-alvo.

• Fenômeno da eletroporação se dá no momento em que ocorre o impulso da corrente elétrica.

Com a interrupção do pulso de onda, ocorre a reorientação da camada, com redução ou fechamento dos

poros. célula retorna novamente ao seu

estado de normalidade


• Popularizou-se durante a década de 1980

• Inicialmente desenvolvida para a transferência genética

• Usada para carrear uma ampla variedade de moléculas:

- de íons a drogas

- pigmentos

- anticorpos

- oligonucleotídeos para DNA e RNA.

• Inúmeros estudos têm reportado o uso desta técnica para o transporte de quimioterápicos (eletroquimioterapia) em pacientes com câncer.


Mercado Estético

- método revolucionário e não-invasivo

- usada sozinha ou em combinação com outros métodos

- aumenta o alcance de drogas (pequenas ou macromoléculas, lipofílicas

ou hidrofílicas, moléculas polarizadas ou neutras)

- peso molecular da substância eletroporada influencia a rota de

transporte (quanto menor, mais intracelular é a penetração).


• Essa et al.:

- molécula lipofílica neutra (estradiol) + vesícula lipídica (lipossomada) e estradiol + água

- estradiol em solução aquosa: difusão passiva e eletroporação apresentaram grande absorção, sendo maior quando eletroporada.

- estradiol lipossomado: surpreendentemente, a permeação foi discretamente maior pela eletroporação, comparada à difusão passiva.

dissipação da energia elétrica das vesículas lipídicas e pelo tamanho lipossomal relativamente grande.


Protocolos pré-programados


MODULAÇÃO DA DOR


MECANISMOS DE CONTROLE DA DOR

• Teoria da comporta (Gate control)

• Liberação de endorfina

(Release of Endorphins)


• STRALKA, S.W., JACKSON, J.A., LEWIS, A.R., 1998, Treatment of hand and wrist pain. AAOHN Journal, v.46, n.5, pp.233 – 236.

- Pacientes (n=120) portadores de desordens traumáticas acumulativas

- Sintomatologia: Dor no punho e mão

- Ausência de cirurgia no membro

- Parâmetros: f= 100 Hz; 30 min., 20 sessões, 35 dias

- Resultados: melhora da capacidade funcional, redução do edema, redução da resposta nervosa do mediano.


- Objetivo: Avaliar o efeito da estimulação elétrica de alta voltagem catódica (CPAV) sobre a intensidade da dor em mulheres com DTM.

- Método: 20 mulheres com DTM, divididas em grupo experimental (GE n=10) – 10 aplicações de EEAV; grupo placebo (GP n=10) - aparelho desligado.

- Resultados: redução da intensidade da dor no GE

- Conclusão: A CPAV catódica é efetiva para redução da dor em mulheres com DTM.


REEDUCAÇÃO VASCULAR

- Drenagem linfática- Redução de edemas


• Karnes et al.

- hipótese de que a CPAV catódica ou anódica poderiam de alguma

maneira agir sobre o calibre dos vasos, provocando por exemplo uma

vasoconstrição.

não promove alteração no calibre dos vasos

reduz maneira significativa o diâmetro das

arteríolas quando aplicada abaixo do limiar motor visível

estimulacão catódica

estimulacão anódica


• DOLAN, M.G.; MYCHASKIW,A.M.; MENDEL,F.C., 2003, Cool-Water immersion and high-voltage electric stimulation curb edema formation in rats. Journal of Athletic Training, v. 38, n.3, p.225-230.

- Gelo + CPAV no controle do edema

- EEAV utilizado: Eletrodo ativo polaridade negativa (estim. anódica), f=120 pps, T=8 μs, Intervalo interpulso = 75μs, Voltagem no limiar motor leve, Tempo 30 min.


• MENDEL, F.C., WYLEGALA, J.A., FISH, D.R., 1992, Influence of high voltage pulsed current on edema formation following impact injury in rats. Phys. Ther., v. 72, pp. 688 – 673.

- Efeitos da CPAV na formação de edema após lesões em ratos (n=24)

- Controle membro contralateral

- Parâmetros da CPAV: f= 120 Hz, Voltagem 30 a 40 V, 4 tratamentos de 30 min a cada 30 min, Eletrodo ativo com polaridade negativa sobre o edema.


CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS


• Os mecanismos pelo qual a CPAV promove a cicatrização de úlceras cutâneas não estão totalmente esclarecidos

- hipótese mais provável: efeito bactericida promovido por este recurso terapêutico.

Especula-se que as mudanças eletroquímicas são as principais responsáveis por este efeito

- mudanças no pH- geração de calor localizado- recrutamento de fatores antimicrobianos já presentes no organismo.


• O aumento da microcirculação ao redor das lesões também tem

sido mencionado para justificar os efeitos da CPAV no tratamento

de úlceras cutâneas crônicas.


• DAVINI, R., NUNES, C. V., GUIRRO, E. C. O., GUIRRO, R. R. J. Estimulação elétrica de alta voltagem: uma opção de tratamento. Rev. Bras. Fisiot. 2004.

- f: 100Hz

- Voltagem: 180V

- 3 x por semana

- Eletrodos de silicone carbono + gaze embebida em solução salina

- Eletrodo ativo com polaridade negativa sobre a úlcera

- Eletrodo dispersivo fixado na região posterior do tórax a mais ou

menos 20 cm da úlcera

- 30 sessões de tratamento


• A1, A2, A3 – evolução da

úlcera de calcâneo;

• B1, B2, B3 – evolução da

úlcera de dobra glútea;

• C1, C2, C3 – evolução da

úlcera de tuberosidade

isquiática.

• Estimulação elétrica

catódica sobre a lesão –

invertida posteriormente.


Abdominoplastia


Blefaroplastia superior


Lifting facial


Mamoplastia


Lipoaspiração


Deiscências de suturas


**Protocolo alternativo: inversão periódica de polaridade entre o eletrodo ativo e dispersivo

- -

+

+ +

-

FeridaEletrodoAtivo

EletrodoAtivo

EletrodoDispersivo


Outros protocolos pré-programados


Acessórios que acompanham o equipamento


Acessórios Opcionais


CUIDADOS E CONTRAINDICAÇÕES

• Aplicação próxima ao coração

• Aplicação direta sobre o seio carotídeo

• Sobre áreas de tecidos infectados

• Pacientes incapazes de fornecer um feedback durante o tratamento

• Mulheres gestantes

• Pacientes portadores de tromboflebite

• Pacientes portadores de marcapasso de demanda

• Aplicações próximas à equipamentos de diatermia

• Pacientes portadores de distúrbios sensitivos

TREINAMENTO AVANÇADO IBRAMED• Balogun JA, Onilari OO, Akeju OA, Marzouk DK. High voltage electrical stimulation in the augmentation

of muscle strength: effects of pulse frequency. Arch. Phys. Med. Rehabil. 1993; 74: 910 – 916.

• Baker LL, Chambers R, Demuth SK, Villar F. Effects of electrical stimulation on wound healing in patients with diabetic ulcers. Diabetes Care. 1997; 20(3): 1–8.

• Bettany JA, Fish DR, Mendel FC. Influence of high voltage pulsed direct current on edema formation following impact injury. Phys. Ther. 1990; 70: 219 – 224.

• Cook HA, Morales M, La Rosa EM, Dean J, Donnelly MK, McHugh P, Otradovec A, Wright KS, Kula T, Tepper SH. Effects of electrical stimulation on lymphatic flow and limb volume in the rat. Physical Therapy 1994 : 1040-1046

• Davini R, Nunes CV, Guirro ECO, Guirro RRJ. Estimulação elétrica de alta voltagem: uma opção de tratamento. Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 3 (2005), 249-256

• Devora JR, Ambure S, Shi Z, Yuan Y, Sun W, Xu T. Physically facilitating drug-delivery systems. Ther Deliv. 2012 January ; 3(1): 125–139.

• Denet AR, Vanbever R, Préat V. Skin electroporation for transdermal and topical delivery. Advanced Drug Delivery Reviews 56 (2004) 659– 674.

• Dolan MG, Graves P, Nakazawa C, Delano T, Hutson A, Mendel FC. Effects of ibuprofen and high-voltage electric stimulation on acute edema formation after blunt trauma to limbs of rats. Journal of Athletic Training 2005;40(2):111– 115.

• Dolan MG, Mychaskiw AM, Mattacola CG. Effects of cool-water immersion and high-voltage electric stimulation for 3 continuous hours on acute edema in rats. Journal of Athletic Training. 2003; 38(4): 325–329.

• Dolan MG, Mychaskiw AM, Mendel FC. Cool-Water immersion and high-voltage electric stimulation curb edema formation in rats. Journal of Athletic Training. 2003; 38(3): 225–230.

TREINAMENTO AVANÇADO IBRAMED• Feedar JA, Kloth LC, Gentzkow GD. Chronic dermal ulcer healing enhanced with monophasic pulsed

electrical stimulation. Phys Ther. 1991; 71: 639–649.

• Fish D, Mendel FC, Schultz AM, Gottstein-Yerke LM. Effect of anodal high voltage pulsed current on edema formation in frog hind limbs. Phys Ther. 1991;71(10): 724-733.

• Garcia LB, Guirro ECO. Efeitos da estimulação de alta voltagem no linfedema pós-mastectomia. Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 2 (2005), 243-248

• Gardner SE, Frantz RA, Schimidt FL. Effect of electrical stimulation on chronic wound healing: a metaanalysis. Wound Rep Reg. 1999;7: 495–503.

• Gentzkow GD, Pollack SV. Improved healing of pressure ulcers using dermapulse, a new electrical stimulation device. Wounds. 1991; 3: 158–160.

• Goldman RJ, Brewley BI, Golden MA. Electrotherapy reoxygenates inframalleolar ischemic wounds on diabetic patients: a case series. Adv. Skin. Wound. Care. 2002; 15(3): 112 – 120.

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• Houghton PE, Kincaid CB, Lovell M, Campbell KE, Keast DH, Gail-Woodbury M, Harris KA. Effect of electrical stimulation on chronic leg ulcer size and appearance. Phys Ther.2003;83:17 – 28.

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• Lundeberg TCM, Erikson SV, Mats M. Electrical stimulation improves healing of diabetic ulcers. Ann Plast Surg. 1992;71: 328–330.

• Mohr TM, Carlson B, Sulentic C, Landry R. Comparison of isometric exercise and high volt galvanic stimulation on quadriceps femoris muscle strength. Phys Ther 1985; 65:606-609.


Laboratório de Avaliação por BioinstrumentaçãoPesquisa & Desenvolvimento IBRAMED

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