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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - HIDROLOGIA RGI-IPN-3.04-00 1 de 12 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou de parte do mesmo, sob quaisquer meios, sem autorização expressa do ipen Verifique a LISTA MESTRA de Documentos do SGI do ipen em http://intranet.ipen.br Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento. Cópias impressas sem a identificação “ ão são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional CÓPIA CONTROLADA” n 3.4.1 Hidrologia de Superfície – Águas Superficiais 3.4.1.1 Descrição das Bacias Hidrográficas Campus do ipen A área do Campus do ipen, sob o ponto de vista de escoamento superficial, apresenta características típicas de cabeceiras de drenagem com terrenos em cotas mais altas que as áreas vizinhas adjacentes. Ao sul, as pistas da Av. Prof. Lineu Prestes correspondem a um divisor de águas entre sub-bacias. Assim, em função da topografia, o escoamento superficial é dirigido para oeste e para o norte. O terreno onde está assentado o Campus do ipen é relativamente íngreme e foram construídas plataformas terraplenadas para implantação das diversas edificações que compõem as instalações do ipen. Portanto, de maneira geral, identifica-se que a área do Campus do ipen contribui para duas sub-bacias, com a maior parcela contribuindo em direção ao norte, para a área central da Cidade Universitária, enquanto a parcela menor contribui para o talvegue que passa sob o cruzamento entre as avenidas Prof. Ernesto de Morais Leme e Prof. Almeida Prado indo em direção a Favela São Remo. Assim, o escoamento superficial inicia-se nos divisores de águas e posteriormente é interceptado pelo sistema de microdrenagem. Este sistema é composto de valetas de concreto, sarjetas, bocas de lobo, galerias e poços de visita, recebendo as contribuições das instalações prediais de águas pluviais das edificações construídas adjacentes ao seu traçado. A área do Campus do ipen possui três lagos superficiais localizados ao norte de sua área, próximos a biblioteca/restaurante. Estes lagos têm fins ornamentais e o fundo revestido com concreto, utilizado para criação de peixes. Praticamente não contribui para o amortecimento dos picos de enchentes da área. O Campus do ipen não dispõe de cursos d’água perenes na sua área, exceto de talvegues que recebem a contribuição das águas superficiais precipitadas sobre o Campus. Estes talvegues após serem canalizados, contribuem para afluentes da margem direita do Ribeirão Jaguaré. Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, situada no Bairro Butantã, Zona Oeste do Município de São Paulo, SP, (23° 33' S e 46°43' W), a uma altitude aproximada de 695 m, conta atualmente com uma área "intramuros" de 4.173.644 m², com 741.615 m² de área construída, sendo 354.651 m² de área de preservação permanente, 36.933 m² de áreas verdes com equipamentos esportivos, 1.300.000 m² de área verde livre, ajardinada e de preservação. A maior parte de sua área é oriunda da Fazenda Butantã que foi adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo em 1899. Tal fazenda era delimitada ao norte e ao leste-nordeste pelo Rio Pinheiros em seu leito natural, com muitos meandros; ao leste-sudoeste pelo Ribeirão Pirajussara que deságua no Rio Pinheiros; ao sul-sudeste pelo Ribeirão Pirajussara-Mirim; ao nordeste pelo Ribeirão Jaguaré, também afluente do Rio Pinheiros e, ao sudoeste, pela antiga Estrada dos Bandeirantes que levava à cidade de Itu, cruzando o Ribeirão Jaguaré. Parte da Fazenda Butantã foi destinada à construção do Instituto de mesmo nome e o restante à

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3.4.1 Hidrologia de Superfície – Águas Superficiais 3.4.1.1 Descrição das Bacias Hidrográficas Campus do ipen A área do Campus do ipen, sob o ponto de vista de escoamento superficial, apresenta características típicas de cabeceiras de drenagem com terrenos em cotas mais altas que as áreas vizinhas adjacentes. Ao sul, as pistas da Av. Prof. Lineu Prestes correspondem a um divisor de águas entre sub-bacias. Assim, em função da topografia, o escoamento superficial é dirigido para oeste e para o norte. O terreno onde está assentado o Campus do ipen é relativamente íngreme e foram construídas plataformas terraplenadas para implantação das diversas edificações que compõem as instalações do ipen. Portanto, de maneira geral, identifica-se que a área do Campus do ipen contribui para duas sub-bacias, com a maior parcela contribuindo em direção ao norte, para a área central da Cidade Universitária, enquanto a parcela menor contribui para o talvegue que passa sob o cruzamento entre as avenidas Prof. Ernesto de Morais Leme e Prof. Almeida Prado indo em direção a Favela São Remo. Assim, o escoamento superficial inicia-se nos divisores de águas e posteriormente é interceptado pelo sistema de microdrenagem. Este sistema é composto de valetas de concreto, sarjetas, bocas de lobo, galerias e poços de visita, recebendo as contribuições das instalações prediais de águas pluviais das edificações construídas adjacentes ao seu traçado. A área do Campus do ipen possui três lagos superficiais localizados ao norte de sua área, próximos a biblioteca/restaurante. Estes lagos têm fins ornamentais e o fundo revestido com concreto, utilizado para criação de peixes. Praticamente não contribui para o amortecimento dos picos de enchentes da área. O Campus do ipen não dispõe de cursos d’água perenes na sua área, exceto de talvegues que recebem a contribuição das águas superficiais precipitadas sobre o Campus. Estes talvegues após serem canalizados, contribuem para afluentes da margem direita do Ribeirão Jaguaré. Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, situada no Bairro Butantã, Zona Oeste do Município de São Paulo, SP, (23° 33' S e 46°43' W), a uma altitude aproximada de 695 m, conta atualmente com uma área "intramuros" de 4.173.644 m², com 741.615 m² de área construída, sendo 354.651 m² de área de preservação permanente, 36.933 m² de áreas verdes com equipamentos esportivos, 1.300.000 m² de área verde livre, ajardinada e de preservação. A maior parte de sua área é oriunda da Fazenda Butantã que foi adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo em 1899. Tal fazenda era delimitada ao norte e ao leste-nordeste pelo Rio Pinheiros em seu leito natural, com muitos meandros; ao leste-sudoeste pelo Ribeirão Pirajussara que deságua no Rio Pinheiros; ao sul-sudeste pelo Ribeirão Pirajussara-Mirim; ao nordeste pelo Ribeirão Jaguaré, também afluente do Rio Pinheiros e, ao sudoeste, pela antiga Estrada dos Bandeirantes que levava à cidade de Itu, cruzando o Ribeirão Jaguaré. Parte da Fazenda Butantã foi destinada à construção do Instituto de mesmo nome e o restante à

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manutenção de cavalos, sendo coberta por pastagens, campos e uma mata natural no seu interior. Segundo os dados da Estação Hidrometereológica da Cidade Universitária, as temperaturas médias anuais estão em torno de 19°C, com a máxima absoluta próxima de 34°C e mínima de 0°C; a precipitação anual é de aproximadamente 1380 mm e a umidade relativa do ar média de 80%. Tais dados caracterizam o clima temperado-quente e úmido. Atualmente, cerca de 8% da área total da Cidade Universitária é ocupada por edificações e cerca de 11% pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (ipen). Portanto, a maior parte de sua extensão é representada por avenidas, estacionamentos arborizados e áreas verdes, onde predominam gramados e jardins. A CUASO localiza-se na margem esquerda do Canal do Rio Pinheiros. Destaca-se que, entre as edificações da Cidade Universitária e do Canal do Rio Pinheiros estão construídas as pistas da Av. Engo Billings (Marginal do Rio Pinheiros) e a Raia Olímpica. Esta Raia é um lago escavado, utilizado para competições esportivas e não recebe contribuições superficiais tanto da drenagem quanto do sistema de esgoto sanitário. A CUASO apresenta sistema de drenagem contribuindo para dois ribeirões principais, ambos afluentes da margem esquerda do Rio Pinheiros, ou sejam: Jaguaré ao norte e Pirajussara ao leste. Sub-Bacia Penha-Pinheiros As instalações do ipen estão inseridas na Sub-Bacia Penha-Pinheiros do Alto Tietê, como se pode observar na Figura 3.4-1 – Sub-Bacias Hidrográficas do Alto Tietê. Esta sub-bacia, com superfície total de 1019 km², encontra-se em área densamente urbanizada na porção central da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Devido à impermeabilização do solo, provocada pelo adensamento urbano, o escoamento superficial se dá, em geral, sobre calçadas, pistas de rolamento e sarjetas, que desembocam em galerias e canais.

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Figura 3.4-1 – Sub-Bacias Hidrográficas do Alto Tietê

A Bacia do Alto Tietê corresponde à área drenada pelo Rio Tietê, desde sua nascente, no Município de Salesópolis, até a Barragem de Rasgão, num total de 5985 km², com extensa área urbanizada e integrada por 35 municípios. Caracteriza-se por apresentar regimes hidráulicos e hidrológicos extremamente complexos, em virtude das alterações produzidas pela urbanização durante o último século. Para efeito do funcionamento do Comitê da Bacia do Alto Tietê, a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 06 está dividida em cinco sub-comitês: Tietê-Cabeceiras, Billings-Tamanduateí, Juqueri-Cantareira, Cotia-Guarapiranga e Pinheiros-Pirapora. O Campus do Ipen está situado na Sub-Bacia Penha-Pinheiros, conforme indicado na Figura 3.4-1 – Sub-Bacias Hidrográficas do Alto Tietê, entre os Ribeirões Jaguaré e Pirajussara, e o Rio Pinheiros. Ribeirão Jaguaré O Ribeirão Jaguaré, que se insere na Sub-Bacia Penha-Pinheiros, nasce no Município de São Paulo, próximo à divisa com Osasco e Taboão da Serra, e deságua no canal do Rio Pinheiros, próximo à Ponte Jaguaré. O Ribeirão Jaguaré drena as seguintes regiões:- Jardim Arpoador, Parque dos Príncipes, Jardim Ester Yolanda, Bairro Rio Pequeno, Vila São Silvestre, Vila São Francisco, Bairro Jaguaré e a Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, CUASO. Como se pode observar na Figura 3.4-2 – Bacia do Ribeirão Jaguaré, o ipen está localizado sobre um divisor de águas. A cota mais baixa do Campus do ipen é igual a 740 m e a cota média da Avenida Escola Politécnica, sob a qual passa o Ribeirão Jaguaré, é igual a 723 m.

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Portanto, como não há relato de grandes alagamentos na Av. Escola Politécnica, existe um desnível de pelo menos 17 m entre o nível d’água de cheia do Ribeirão Jaguaré, que é o corpo d’ água mais próximo ao ipen, e as instalações do ipen. Portanto o Campus do ipen na CUASO está livre de inundações.

Figura 3.4-2 – Bacia do Ribeirão Jaguaré

3.4.1.2 Direção da Drenagem e Características do Escoamento das Águas Pluviais O sistema de drenagem de águas pluviais do ipen contribui para afluentes da margem direita do Ribeirão Jaguaré. As instalações do ipen são delimitadas nos lados sul e oeste, respectivamente, pelas Avenidas Lineu Prestes e Ernesto de Moraes Leme, que são divisores de águas. As características do escoamento são de área de cabeceira de drenagem com altas velocidades e declividades acentuadas. A micro-drenagem se dá inicialmente por escoamento superficial e em seguida é captada por rede de galerias de águas pluviais. Basicamente distinguem-se dois sistemas de micro-drenagem. Um deles drena a porção sudoeste do Campus do ipen e lança as águas captadas num talvegue, de onde são drenadas para uma galeria de águas pluviais, próximo à rotatória entre as Avenidas Ernesto Moraes Leme e Professor Almeida Prado. O outro sistema compõe-se de dois lançamentos que descarregam suas águas no talvegue existente paralelo a Travessa R. Nas margens deste talvegue existe um bosque com pista de pedestre utilizado para práticas desportivas (Parque Esporte para Todos). As águas do talvegue são dirigidas a um bueiro sob as pistas da Av. Prof.

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Almeida Prado, que as lança em uma galeria que passa sob o terreno do Clube dos Funcionários da USP. Após este ponto, não se dispõe de cadastro da rede de galerias, conforme consultas efetuadas junto a Prefeitura da CUASO. Com base em observações efetuadas em inspeções de campo e análise da topografia e plantas disponíveis, pode-se afirmar que esta rede de galerias seja dirigida ao Canal do Ribeirão Jaguaré (ver Figura 3.4-3 – Direção da Descarga do Sistema de Microdrenagem). Portanto, todo o escoamento superficial das águas precipitadas sobre o Campus do ipen são dirigidas ao Ribeirão Jaguaré.

Figura 3.4-3 – Direção da Descarga do Sistema de Microdrenagem

O Ribeirão Jaguaré, que recebe contribuições de águas pluviais da área em que está instalado o ipen, desemboca no canal do Rio Pinheiros, próximo à Ponte Jaguaré. O Rio Pinheiros, por sua vez, é afluente do Rio Tietê. Portanto, o escoamento superficial, que se dá na área do ipen, tende a percorrer o Ribeirão Jaguaré (sob a Av. Escola Politécnica), o Rio Pinheiros (da Ponte Jaguaré até o Rio Tietê) e desembocar no Rio Tietê. Porém, em situações especiais, quando houver risco de grandes inundações em São Paulo, o escoamento do Rio Pinheiros pode ser

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revertido para o Sistema Billings e posteriormente turbinadas na Usina Henry Borden em Cubatão. 3.4.1.3 Cadastro das Redes de Drenagem e de Esgoto Sanitário Basicamente esta rede é composta por valetas de proteção de taludes, canaletas, caixas, bocas de lobo, bocas de leão, tubos de ligação e galerias tubulares de concreto. Em alguns pontos específicos, esta rede recebe a contribuição direta das instalações prediais de águas pluviais de diversas edificações. Os lançamentos da rede de drenagem, conforme descrito no item anterior, se dão em direção oeste e sul da área, contribuindo para afluentes da margem direita do Ribeirão Jaguaré. O desenho da Prefeitura da Cidade Universitária nº M.I.513, de 1974, mostra o cadastro da rede de coletores de esgoto no CUASO. O coletor de esgoto que atende à área do ipen é constituído de uma tubulação de diâmetro igual a 200 mm. Esse coletor conecta-se à rede de esgoto da CUASO sob a Travessa R, próximo à guarita do ipen. A partir daí, fora do Campus do ipen, na rede da CUASO, o esgoto segue pela Travessa R, atravessa a Rua do Matão (em frente ao Parque Esporte para Todos), passa sob o Clube dos Funcionários da USP e segue pela Rua Professor Almeida Prado. A partir da rotatória da Praça Ramos de Azevedo, o esgoto segue por uma tubulação de diâmetro igual a 500 mm, sob a calçada da direita (sentido Raia Olímpica) da Rua Professor Almeida Prado até a Avenida Mello de Moraes. A partir daí, segue por esta, com tubulação de diâmetro igual a 600 mm, passa por uma estação de recalque no cruzamento desta com a Avenida Professor Lucio Martins Rodrigues. Próximo ao CEPE-USP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo), o esgoto continua seguindo a Avenida Mello Moraes, mas por uma tubulação de diâmetro igual a 700 mm. Próximo ao término da Raia Olímpica, o esgoto passa para uma tubulação de diâmetro igual a 1500 mm, que contorna a Raia e o conduz até próximo ao Museu de Tecnologia de São Paulo. Todo o esgoto produzido no Campus do ipen, assim como em toda a Cidade Universitária (CUASO), segue para a Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri (ETE-Barueri), da SABESP. 3.4.1.4 Relação de Cheias Históricas Significativas A área do Campus do ipen, devido às suas características topográficas, está protegida contra inundações, pois possui topografia íngreme e com cotas mais altas que os terrenos adjacentes, localizando-se próxima a divisores de água de sub-bacias. Poderão ocorrer pequenos alagamentos em virtude de falha na limpeza ou manutenção do sistema de microdrenagem local ou mesmo obstrução dos condutos por galhos de árvore, lixo ou restos vegetais. Entretanto, estes alagamentos terão pequena monta, atingindo lâminas d’água de pequena altura. Quanto aos aspectos de macrodrenagem nas áreas adjacentes os problemas devem estar resolvidos: Com a canalização do Ribeirão Jaguaré sob as pistas da Av. Politécnica, o risco de inundação neste curso d’água está limitado ao risco de projeto admitido como critério de projeto para

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canalização de córrego da PMSP – Prefeitura Municipal de São Paulo, isto é, para período de retorno de 25 anos, risco de extravasamento de 4% ao ano. O canal do Rio Pinheiros, com o aumento da capacidade de bombeamento na Estação Elevatória de Pedreira para reversão do seu escoamento para o Sistema Billings, permitido pela Lei Estadual de Recursos Hídricos (1989) quando houver risco de inundações na RMSP, bem como a contribuição das atuais obras de rebaixamento da calha do Rio Tietê, têm risco de extravasamento diminuído. Não se têm notícias recentes de extravasamento do Canal do Rio Pinheiros no trecho próximo ao CUASO. Na Av. Marginal Pinheiros, no trecho adjacente e paralelo a Raia Olímpica, por ocasião de chuvas mais intensas, observa-se formação de alagamentos principalmente nas faixas de pistas mais lentas (mais a direita) devido a deficiência no sistema de microdrenagem (dimensões dos orifícios das barreiras “New Jersey”) e limpeza. Entretanto, a altura destes alagamentos não supera 0,15m de altura, permitindo o trânsito. A segurança quanto ao tráfego devido a aquaplanagem é bastante prejudicada. O Córrego Pirajussara, que cruza a Cidade Universitária próximo a Portaria nº 1, com as obras de alteamento da Ponte da Av. da Universidade e obras de canalização junto à foz, realizadas há quase uma década, parece não apresentar mais problemas de inundações neste trecho. As cinco bacias de detenção (“piscinões”) em obras ou recentemente executadas pelo DAEE, bem como outras sete bacias, conforme previsto no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Rio Pirajussara (DAEE-2000), devem reduzir progressivamente o risco de inundação neste trecho. 3.4.2 Hidrologia de Subsuperfície A Bacia Hidrográfica do Alto Tietê é a mais importante e complexa unidade hidrográfica do Estado de São Paulo (Figura 3.4-4). Apresenta uma área de 5.680 km2 na qual se localiza quase a totalidade da Região Metropolitana de São Paulo, onde vivem 17,5 milhões de pessoas. A atividade econômica nesta área, constituída por indústrias e empresas de serviços, representa 19% do total da riqueza do País, totalizando US$ 147 bilhões no ano de 1997. É uma unidade hidrológica que engloba a Bacia Sedimentar de São Paulo (1.452 km2) e as rochas pré-cambrianas do embasamento cristalino (4.238 km2) que a circundam (Hirata et al.2002).

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Figura 3.4-4 Bacia Hidrográfica do Alto Tietê

3.4.3 Aqüíferos Sob o ponto de vista da hidrologia de subsuperfície, a área de estudo está representada por dois sistemas aqüíferos ou simplesmente aqüíferos, como será referido neste trabalho: o Aqüífero Cristalino, sustentado pelo embasamento cristalino alterado/fraturado e o Aqüífero São Paulo formado pelos sedimentos assentados discordantemente sobre o substrato cristalino. O Aqüífero Cristalino caracteriza-se por duas zonas distintas de fluxo das águas subterrâneas: a rocha alterada por onde a água percola, principalmente, pelos interstícios resultantes do intemperismo e a rocha sã ou pouco alterada, por onde a água flui preferencialmente pelas fissuras e fraturas existentes. Em função de sua constituição, este aqüífero apresenta características hidrogeológicas muito heterogêneas, associadas às descontinuidades rúpteis existentes. Assim, poços distantes de umas dezenas de metros apresentam vazões totalmente diferentes quando associados a sistemas de fraturas distintos. Esta variabilidade é observada também nos parâmetros hidrodinâmicos, refletindo a dificuldade de sua caracterização. Na área da Cidade Universitária este aqüífero restringe-se a uma pequena área onde dois poços produtores extraem baixas vazões (Iritani, 1993). A extensão do Aqüífero Cristalino na área é pequena, delimitando o aqüífero sedimentar ao Sul da Cidade Universitária. O mapa de contorno estrutural mostra um declive do topo do embasamento em direção ao Norte, com uma inclinação acentuada na faixa que engloba o Centro Esportivo, a Praça do Relógio, passando pelos Institutos de Geociências e de Matemática. Na faixa que passa pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Escola Politécnica de Engenharia e pela porção Centro-Leste da Raia olímpica, o embasamento apresenta suas cotas menores,

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formando um paleovale de direção Leste-Oeste. Um alto estrutural é observado na porção Norte da área. Esta diferença de declividade do topo do embasamento forma uma descontinuidade Leste-Oeste, podendo estar relacionada aos lineamentos do Graben do Jaguaré. Ainda segundo Iritani (1993), o aqüífero sedimentar na Cidade Universitária abrange a maior parte da área e é composto por camadas arenosas, de granulação variada, chegando a conglomerados, intercaladas por lentes de lamito. Sua geometria mostra-se bastante irregular, apresentando maiores espessuras de sedimentos numa faixa Este-Oeste estendendo-se em direção à Escola Politécnica de Engenharia e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, formando um paleovale. A maior espessura de sedimentos observada foi de 71 metros. Na porção Sul da Cidade Universitária, o embasamento cristalino tende a ficar mais raso, chegando a aflorar na região de maiores cotas topográficas. No extremo Norte da área o pacote volta a se adelgaçar devido a um alto estrutural do substrato, delimitando a faixa de maior espessura de sedimentos. 3.4.3.1 Potenciometria A monitoração do nível d’água medido nos poços de observação mostrou uma variação sazonal, com uma resposta rápida às precipitações. As curvas eqüipotenciais traçadas no mapa potenciométrico (Figura 3.4-5) também evidenciam esta variação, mostrando maiores cargas hidráulicas na época das chuvas. Contudo, independente da intensidade pluviométrica, o fluxo subterrâneo mostra-se sempre com sentido geral ao Rio Pinheiros, acompanhando a topografia do terreno. Devido ao espessamento do pacote sedimentar na região da Escola Politécnica, as curvas eqüipotenciais têm a tendência de distanciar-se nesta porção, diminuindo o gradiente hidráulico.

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Figura 3.4-5 Mapa Potenciométrico

Com o interesse em se prever a reação do lençol freático à construção da canalização do Córrego do Jaguaré, com vistas à sua implicação nos edifícios construídos e por construir no Campus do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, a partir de meados dos anos 70, observou-se através do mapa piezométrico (IPT, 1975) que o gradiente hidráulico varia de montante para jusante de 3,0x10-2 a 8,3x10-3 e 2,3x10-3. Os diferentes gradientes hidráulicos podem traduzir diferentes permeabilidade dos aqüíferos, influência da topografia, variações de espessura, etc. O Campus do ipen, localizado próximo ao Campus do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), apresenta as curvas de nível das águas subterrâneas, entre as cotas 764 e 732 metros, com o sentido de fluxo predominante para N-NW. Essas curvas de nível d’água representa a potenciometria entre Abril de 1970 e Junho de 1984, quando foram obtidas as informações da carga hidráulica de sondagens realizadas no período. Em 2005 foram realizadas 3 sondagens na área do ipen, para melhor caracterizar os níveis d’água no local (Figura 3.4-6). Muito embora os gradientes hidráulicos sejam mais acentuados e, grosso modo, coincidentes com as maiores declividades da topografia local, deve-se ressaltar que este cenário foi alterado em função dos cortes nos taludes originais.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - HIDROLOGIA RGI-IPN-3.04-00

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3.4.3.2 Parâmetros Hidrodinâmicos Os parâmetros hidrodinâmicos obtidos através de quatro poços produtores (Iritani, 1993) mostraram um caráter favorável do ponto vista produtivo, refletido na vazão que soma aproximadamente 0,02 m³/s e na capacidade específica, superior a 10-4 m³/s/m. Com menor produtividade, os poços no Aqüífero Cristalino apresentam valores chegando apenas a 3x10-3

m³/s e 3x10-5 m³/s/m. Os testes de bombeamento realizados na Cidade Universitária indicam valores de condutividade hidráulica variáveis entre 3x10-3 e 7x10-4 cm/s. Os coeficientes de porosidade efetiva, indicando condições de aqüífero livre, variam entre 2% e 15%, estimando-se o valor médio de 6%. Os coeficientes de armazenamento variam entre 6x10-3 e 7x10-4, caracterizando os graus de semi-confinamento dos corpos aqüíferos da seqüência sedimentar da Bacia de São Paulo. A flutuação de nível de água subterrânea, observada numa rede de 11 poços de monitoramento implantada durante o período de Janeiro 1989 a Janeiro de 1991, indicam amplitudes entre 1,5 e 2,4 m (Iritani, 1993; SABESP/CEPAS-IG-USP, 1994). Estes mesmos autores citam o trabalho de Szikszay et al. (1987) na Estação Experimental de Hidroquímica onde os valores de condutividade hidráulica medidos in situ variam entre 4x10-3 cm/s nas camadas mais arenosas e 8x10-6 cm/s nas camadas mais argilosas. A recarga dos aqüíferos é feita por dois mecanismos distintos: a natural, com águas provindas da precipitação que infiltra no solo e atinge o aqüífero e a induzida, representada por águas provenientes de fugas da rede de água de esgoto. A análise dos fluxos de água da Cidade Universitária determina uma recarga específica de 0.25 Mm³/km²/ano, considerando que a área apresenta baixa impermeabilização e afloramento de sedimentos relativamente permeáveis, em sua maior extensão (Iritani, 1993; FUSP/CBH-AT, 2000). Com relação à qualidade química das águas subterrâneas da área da Cidade Universitária foram encontrados baixos teores de cátions alcalinos e alcalino-terrosos. Os teores de sódio e potássio não ultrapassaram 11 mg/l enquanto que os teores de cálcio e magnésio chegam a atingir 25 mg/l. O bicarbonato é o ânion predominante na maioria das amostras, não ultrapassando a concentração de 150 mg/l. Já os íons menores existentes nas águas subterrâneas apresentaram-se, de maneira geral, com baixas concentrações. Alguns elementos como ferro, manganês e amônio aparecem em concentrações anômalas em alguns poços (Iritani, 1993). Em dois poços cadastrados na área do Campus do ipen (Iritani, 1993) observou-se que a profundidade de embasamento cristalino é menor e a topografia é mais plana diminuindo a velocidade de escoamento das chuvas e aumentando o tempo de infiltração. (Figura 3.4-6).

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Revisão Elaborado Aprovado Data

Figura 3.4-6 Localização de Poços Profundos Cadastrados Próximos a Cidade Universitária

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