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Publicado em 07.08.2013 EDIÇÃO N o 66 Julho/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 6 Capacidade 6 Localização 7 Atos Normativos 8 Preços e Margens 8 Entregas dos Leilões 9 Preço das MatériasPrimas 10 Participação das MatériasPrimas 13 Produção Regional 15 Não Conformidades no Diesel B 15 Consumo Internacional 15 Etanol Produção e Consumo 16 Atos Normativos 17 Exportação e Importações 18 Frota FlexFluel 19 Preços da CanadeAçúcar 19 Preços 20 Margens 21 Paridade de Preços 21 Preços do Açúcar 22 Não Conformidades 23 Consumo Internacional 23 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 24 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: A retomada dos investimentos do Setor Sucroenergético; Prosseguimento das medidas de incentivo à produção e investimento em etanol; CEPEA: “Em junho, os preços da soja subiram com força nos mercados interno e externo”; Diesel de canadeaçúcar faz sua estreia em competições automobilísticas no Rally dos Sertões; Embrapa e Fundação John Deere lançam documentário sobre energia proveniente da biomassa . O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em  07.08.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 66 

Julho/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   6 

  Capacidade  6 

  Localização  7 

  Atos Normativos  8 

  Preços e Margens  8 

  Entregas dos Leilões  9 

  Preço das Matérias‐Primas  10 

 Participação das Matérias‐Primas 

13 

  Produção Regional  15 

 Não Conformidades no Diesel B 

15 

  Consumo Internacional   15 

Etanol   

  Produção e Consumo  16 

  Atos Normativos  17 

  Exportação e Importações  18 

  Frota Flex‐Fluel  19 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  19 

  Preços  20 

  Margens   21 

  Paridade de Preços  21 

  Preços do Açúcar  22 

  Não Conformidades  23 

  Consumo Internacional  23 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

24 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

A retomada dos investimentos do Setor Sucroenergético;  

Prosseguimento  das medidas  de  incentivo  à  produção  e investimento em etanol; 

CEPEA:  “Em  junho, os preços da  soja  subiram  com  força nos mercados interno e externo”; 

Diesel de cana‐de‐açúcar  faz  sua estreia em competições automobilísticas no Rally dos Sertões; 

Embrapa  e  Fundação  John  Deere  lançam  documentário sobre energia proveniente da biomassa . 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

A retomada dos investimentos do Setor Sucroenergético  

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e  Social  ‐BNDES destinados a parte agrícola do setor sucroenergético tiveram uma forte variação em relação ao ano passado. No 1º semestre de 2013, alcançaram R$1,311 bilhão, 237% acima do registrado no mesmo período de 2012. O montante já é maior que os R$ 1,2 bilhão desembolsados para essa área em todo o ano passado.  

Destaque para o Programa de Apoio à Renovação e  Implantação de Novos Canaviais – Prorenova criado para  incentivar  a  produção  de  cana‐de‐açúcar  por meio  de  financiamentos  à  renovação  dos  canaviais antigos  e  à  ampliação  da  área  plantada.  Do  total  do  semestre,  R$  611  milhões  foram  tomados  via Prorenova, o que  corresponde  a 53% do desembolso para  a parte  agrícola do  setor  sucroenergético. O restante  teve  origem  em  investimentos  em  máquinas  e  equipamentos  agrícolas  do  Programa  de Sustentação do Investimento ‐ PSI.  

O melhor desempenho do Programa, criado no ano passado, está ligado aos ajustes realizados para 2013. Tais como, a  redução da  taxa de  juros que saiu de 8,8% a 9% ao ano para 5,5% ao ano; a ampliação do limite de  financiamento por hectare, que saiu de R$ 4,350 mil por hectare para R$ 5,450 mil e o  fim da restrição da participação de empresas com capital estrangeiro. Desta forma, o BNDES desembolsou R$ 611 milhões por meio desse programa, 33% acima dos R$ 459 milhões de 2012. 

Considerando  todas  as  linhas de  crédito destinadas  ao  setor  sucroalcooleiro, o BNDES  liberou R$ 3,481 bilhões no primeiro  semestre de 2013, 68% acima dos R$ 2,068 bilhões do primeiro  semestre de 2012. Além do crescimento na área agrícola, o banco de  fomento  registrou aumento de 69% nos desembolsos para área  industrial, montante de R$ 2,148 bilhões, a maior parte destinada às ampliações de usinas  já existentes. A exceção foi o projeto da usina de etanol de segunda geração da GraanBio, para a qual foram desembolsados R$ 200 milhões. 

O saldo negativo se concentrou nos desembolsos para cogeração de energia, que recuaram 93%, para R$ 23 milhões.  

Para o ano de 2013, o BNDES espera que os desembolsos totais ao setor alcancem R$ 6 bilhões, ante os R$ 4,1 bilhões de 2012. Cabe destacar que o montante já é animador, já que está 20% inferior a maior marca do setor, realizada em 2010. A expectativa é que o  investimento em novas unidades de produção volte a ter representatividade. 

Fonte: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –BNDES (www.bndes.gov.br)   

Prosseguimento das medidas de incentivo à produção e investimento em etanol 

Nas últimas três edições do Boletim de Combustíveis Renováveis, anunciamos algumas medidas tomadas pelo governo federal para contribuir na estabilidade da oferta do etanol e reduzir a volatilidade de preço do biocombustível.  

Nesta edição, destacamos a publicação da Resolução do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool No 

2, de 7 de  junho de 2013, que  submete à apreciação do Conselho Monetário Nacional as  condições do financiamento dos estoques de etanol  combustível para  safra 2013/2014, a  luz da  Lei 12.666, de 14 de junho de 2012, que instituiu o Programa de Financiamento Bancário para Estocagem de Etanol Combustível com prazo de cinco anos. 

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Também  destacamos  como  Medida  Governamental  o  Regime  Especial  de  Incentivos  para  o Desenvolvimento  da  Infraestrutura  (Reidi)  destinado  ao  setor  de  Irrigação  como  possível  fonte  de desoneração  de  investimentos.  Gerido  pelo Ministério  da  Integração  Nacional,  a  adesão  ao  programa garante  às  empresas  descontos  de  até  9,25%  na  compra  de  equipamentos  e materiais  e  serviços,  em virtude da suspensão da obrigatoriedade do recolhimento do PIS/Pasep (1,65%) e da Confins (7,6%).  

Criado em 2007, pela Lei n° 11.488, podem se habilitar ao Reidi os projetos de irrigação em áreas a partir de  5  hectares.    Em  informação  disponível  no  sitio  do Ministério  da  Integração  verifica‐se  que  dos  dez projetos,  nove  são  de  empresas  do  setor  sucroenergético  e  um  destinado  à  irrigação  de  pomares  de laranja.   Os  técnicos do MI afirmam que o Regime pode  ter um desempenho mais expressivo se o Reidi tiver uma maior divulgação. 

Fonte:  Ministério  de  Minas  e  Energia  (www.mme.gov.br);  Ministério  da  Integração  Nacional (www.mi.gov.br)  

Em junho, os preços da soja subiram com força nos mercados interno e externo 

ANÁLISE CEPEA  –  Em  junho, os preços da  soja  subiram  com  força nos mercados  interno  e  externo. No Brasil, os valores foram impulsionados pela restrição vendedora, pela valorização do dólar e pela demanda firme, especialmente para exportação. 

Além disso, os baixos estoques nos Estados Unidos e a greve do setor agropecuário na Argentina também deram o tom altista aos preços domésticos. Com isso, especialmente no mercado disponível, foi recuperada boa  parte  das  perdas  observadas  no  ano.  Os  preços  atingiram  os  maiores  patamares  do  ano  em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. 

Entre 31 de maio a 28 de junho, considerando‐se o conjunto das praças pesquisadas pelo Cepea, os preços no mercado de balcão (ao produtor) subiram 5,3% e no de lotes (negociações entre empresas), 4,9%. 

Segundo agentes colaboradores do Cepea, diante da maior demanda por  soja brasileira, o País não  teve capacidade  logística para embarcar o grão nos prazos acordados. No porto de Paranaguá (PR), as filas de navios  em  junho  estiveram  longas,  com demora de  aproximadamente 60 dias;  já  em  Santos, o período entre chegada e embarque era de cerca de 40 dias e, no Rio Grande, de 25. Os fretes rodoviários também voltaram a  ficar mais elevados para a soja e  farelo de soja no mês, desestimulando o produtor a realizar novos negócios externos. 

Em junho, os embarques do grão somaram 6,57 milhões de toneladas, queda de 17,4% se comparadas às 7,9 milhões de toneladas no mês anterior – dados da Secex. Porém, de janeiro a junho de 2012, o País havia embarcado cerca de 23,37 milhões de toneladas e, no mesmo período de 2013, já embarcou 26,17 milhões de toneladas, um avanço de 12% nesse comparativo e um recorde para o período.  

Ainda  conforme dados da  Secex, os  embarques de óleo de  soja  somaram  104 mil  toneladas  em  junho, queda de 14,8% frente a maio (quando 123 mil toneladas embarcadas) e de 26,4% em relação à junho de 2012  (142 mil toneladas de óleo). No primeiro semestre, o País exportou apenas 513 mil  toneladas, 45% abaixo das 933 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2012.  

Para o farelo de soja, o Brasil embarcou cerca de 1,3 milhão de toneladas em junho, queda de 5,8% frente a maio, mas, aumento de 5,4% em relação a junho de 2012 – dados Secex.  

Quanto  aos  preços  no  Brasil,  o  Indicador  ESALQ/BM&FBovespa  (produto  transferido  para  armazéns  do porto de Paranaguá), em moeda nacional, fechou a R$ 69,15/saca de 60 kg no dia 28, com alta de 7,2% se comparado ao último dia de maio. Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador finalizou a US$ 31,00/sc de 60 kg, elevação de 3,1% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, subiu significativos 4,4% no mês, passando para R$ 65,96/sc de 60 kg no dia 28 de junho. 

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Para os derivados, enquanto a demanda por farelo de soja seguiu firme nos mercados interno e externo, os preços do óleo não registraram reações, o que pesou sob a margem da indústria. Em junho, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, o  farelo valorizou 11,3%. O preço do óleo de soja  (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS), por sua vez, teve avanço de apenas 1,2% no acumulado do mês. 

Na CME/CBOT  (Bolsa de Chicago), o vencimento  Jul/13  referente à soja em grão subiu 3,6% entre 31 de maio e 28 de junho, com média de US$ 15,2450/bushel (US$ 33,61/sc de 60 kg) em junho. Para o primeiro vencimento, esta foi a maior média desde outubro de 2012. Para os derivados, o farelo (Jul/13) se valorizou 9,6% no comparativo de maio e junho, com média de US$ 456,83/tonelada curta (US$ 503,56/t) em junho, também a maior média em oito meses. Já para o óleo de soja, o vencimento Jul/13 teve forte retração de 4,1% no mês, média de US$ 0,4802/lp (US$ 1.058,58/t) – a menor média desde outubro de 2010.  

Para os prêmios, o embarque da soja em grão em Jul/13 por Paranaguá foi cotado a ‐65 centavos de dólar por bushel para o  comprador e a  ‐60  centavos de dólar por bushel para o vendedor no dia 28, ante‐52 centavos de dólar por bushel para o comprador e a ‐48 centavos de dólar por bushel para o vendedor no dia 31 de maio. 

O valor FOB da soja para o embarque Jul/13 foi calculado a US$ 33,17/sc de  60  kg  no dia 28, expressiva alta  de  3%  (em  dólar)  se  comparado  ao  de maio.  Para  o  farelo  de  soja,  o  embarque  em  Jul/13  teve expressivo aumento de 15,4% no período, finalizando o mês a US$ 543,32/t. Já no mercado de óleo de soja, o FOB para o contrato Jul/13 teve expressiva queda de 8,1%, a US$ 893,53/t em junho. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Diesel de cana‐de‐açúcar faz sua estreia em competições automobilísticas no Rally dos Sertões 

O diesel produzido a partir da cana‐de‐açúcar, um combustível ainda utilizado em testes e não disponível comercialmente,  foi  um  dos  destaques  do  principal  rally  brasileiro  e  uma  das maiores  competições  do gênero no mundo, o Rally dos Sertões 2013.   A 21ª edição do evento, que  iniciou no dia 25 de  julho em Goiânia  (GO),  teve  a  participação,  inédita  em  competições  automobilísticas,  de  um  carro  movido exclusivamente a diesel de cana e pilotado pelo  renomado piloto Klever Kolberg, o primeiro brasileiro a desbravar o mítico Paris‐Dakar, em 1988. 

A  tecnologia  vem mostrando  que  sustentabilidade  e  competitividade  podem  andar  lado  a  lado.  Klever terminou a oitava etapa na terceira colocação, ficando atrás apenas da dupla Stephane Peterhansel/Jean‐Paul Cottret e dos brasileiros Cristian Baumgart/Beco Andreotti  ‐ a prova  teve percurso de 666 km entre Palmas, no Tocantins, e Minaçu, em Goiás. 

De acordo com o piloto, assim como o motor de quatro cilindros e 240 cavalos de potência do protótipo T‐Rex não precisou de qualquer adaptação para se adequar à nova tecnologia, também não será necessário fazer modificações  para  que  os  carros  normais  recebam  o  diesel  de  cana‐de‐açúcar. Alguns  ônibus  nas maiores capitais do país já operam com uma pequena porcentagem do produto misturada ao combustível comum. 

‐  Este  diesel  tem  uma  capacidade  de  se  misturar  ao  comum  com  grande  facilidade.  Ele  até  tem propriedades muito estáveis das quais poderíamos nos aproveitar para dar mais potência ao motor, mas não  foi  isso  que  aconteceu.  O  mesmo  motor  que  vinha  usando  o  diesel  convencional  só  trocou  de combustível. Nada mais ‐ explicou o piloto. 

Como se não bastasse o bem que a redução dos gases poluentes traz à natureza, o combustível tem outra vantagem que afeta os pilotos diretamente. 

‐ O cheiro dele é bem agradável. É meio perfumado. Você sente um aroma quando acelera que é bem mais gostoso do que o diesel normal ‐ completou Klever. 

Fonte: Globo Esporte (http://globoesporte.globo.com) e Unica (www.unica.com.br) 

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Embrapa e Fundação John Deere lançam documentário sobre energia proveniente da biomassa  

Em junho, mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, a Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a Fundação John Deere lançam o documentário “Energia Verde e Amarela”. A apresentação oficial acontece em 11 de junho, em Brasília, uma iniciativa que integra as comemorações de 40 anos da Embrapa.  

Produzido com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, o filme abrange todas as regiões do Brasil e destaca os diferentes processos de geração de energia sustentável, proveniente da biomassa e dos resíduos da mesma. 

“A  intenção  foi  obter  um  produto  de  comunicação  para  divulgar  o  que  o  País  tem  de  competência, tecnologia e políticas públicas nesse setor, que o colocam como um dos atores fundamentais na geração de energia renovável”, ressalta o chefe‐geral da Embrapa Agroenergia, Manoel Souza. De acordo com ele, é preciso superar a dependência energética do petróleo e reduzir as emissões de gases que contribuem para o  aquecimento  da  Terra.  “A  biomassa  é  a  fonte  de  energia  que  irá  sustentar,  nas  próximas  décadas,  o desenvolvimento sustentável do Brasil”, completa. 

Para Paulo Herrmann, presidente da John Deere, a produção do documentário vai ajudar a difundir essas tecnologias. “O que antes era descartado, hoje pode ser reaproveitado para a geração de energia limpa, o que é essencial para o meio ambiente e para a renda dos produtores e suas famílias, com consequências positivas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”, diz. 

“Energia Verde e Amarela”  ‐ O documentário está dividido em quatro partes e mostra os programas adotados pelas políticas públicas para incentivar a produção de biocombustíveis, como o etanol – que vem sendo usado desde a década de 70 – e o biodiesel, combustível lançado em 2005 que, por ser produzido a partir de óleos vegetais e de gorduras animais, tem um impacto social importante. 

Quanto  ao  aproveitamento  de  resíduos,  o  filme  aponta  como  as  sobras  das  atividades  agrícolas, agroindustriais e florestais podem se tornar matérias primas para a produção de biocombustíveis, rações, fertilizantes, produtos químicos e biomateriais. Esse aproveitamento, além de agregar valor aos resíduos, ainda contribui para preservar o meio ambiente. 

“Pensamos em mostrar, de uma  forma simples, o que a comunidade científica, os produtores rurais e os setores público e privado estão fazendo para viabilizar a busca por alternativas sustentáveis”, diz o diretor do documentário, César Romagna. 

Distribuição ‐ O documentário “Energia Verde e Amarela” será distribuído para universidades, ministérios, empresas, escolas agrotécnicas, escolas agrícolas familiares e câmaras setoriais. Será utilizado também em programas como o Embrapa & Escola e, com  legendas em  inglês, para divulgar a experiência do Brasil a outros países. 

O documentário pode ser visualizado nos links abaixo: 

Energia verde e amarela: Proveniente da biomassa (http://youtu.be/XBfeXnbeSO4) 

Energia verde e amarela: ETANOL (http://youtube/aqYq‐Fx0a3g) 

Energia verde e amarela: BIODIESEL (http://youtu.be/AuLp4Tt7RaQ) 

Energia verde e amarela: RESÍDUOS (http://youtu.be/upcxAMiy5r4) 

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br) 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em junho de 2013 foi de 226 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 1.382 mil m³, um acréscimo de 12% em relação ao mesmo período de 2012 (1.239 mil m³). Abaixo são apresentadas, para os períodos de B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em maio de 2013, ficou em 7.243 mil m³/ano (603 mil m³/mês). Dessa capacidade, 90% é referente às empresas detentoras do Selo Combustível Social.  

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Em junho havia 59 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 123 mil m³/ano (341 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em junho era de 43. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 10%

CO 27 3.072 43%

SE 11 890 12%

S 11 2.338 32%

Total 59 7.243 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/06/2013.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Avisos de Licitações do Leilão Público ANP nº 48/2013 – Biodiesel para o 5º bimestre 2013. 

Produtores  Ato Declaratório da RFB do delegado de Caxias do Sul ‐ RS no 146/2013 (Registro Especial na RFB da 

Bocchi ‐ RS). 

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

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No mês de junho, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor não apresentou variação na média nacional  em  relação  ao  mês  anterior.  No  preço  intermediário  (venda  pelas  distribuidoras  aos  postos revendedores),  houve  decréscimo  de  0,2%.  A margem  bruta  de  revenda  da mistura  B5,  por  sua  vez, apresentou um acréscimo de 1,3%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em junho, a performance ficou em 92% . 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2010.   

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2013, no acumulado até maio, a participação das três principais matérias‐primas foi: 72,4% (soja), 19,9% (gordura bovina) e 2,7% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em maio de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 42,3%  (Centro‐Oeste), 38,7% (Sul), 7,4% (Sudeste), 9,4% (Nordeste) e 2,0% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 6.148 amostras da mistura B5 comercializada no mês de junho. O teor de biodiesel fora das especificações representou 16,0% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

O  Ministério  da  Agricultura,  Pecuária  e  Abastecimento  publicou  os  três  primeiros  meses  do acompanhamento da safra 2013/2014.  De abril a junho de 2013, foram moídas 173 milhões de toneladas de  cana‐de‐açúcar.  A  luz  da  estimativa  da  safra  2013/2014  publicada  pela  CONAB  (653,81 milhões  de toneladas de cana), já foram esmagadas 26% da produção nacional.  

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão bem próximos. 

  

 

 

A  safra  2013/2014  está  mais  favorável  à  produção  de  etanol,  em  conformidade  ao  anunciado  por representados do setor. A produção acumulada até  junho somou 7,38 bilhões de  litros, sendo 2,7 bilhões anidro e 4,6 bilhões em hidratado. Em destaque, está o crescimento da produção de anidro, igual a 68% em relação  ao  mesmo  período  ano  passado,  atribuído  (1)  ao  aumento  do  percentual  de  mistura  do biocombustível  na  gasolina,  que  em  2012  foi  de  20%  e  passou  a  ser  de  25%  a  partir  de maio  ultimo (Resolução CIMA nº 1 de 28 de fevereiro de 2013); (2) ao aumento do consumo da gasolina C no período; (3) ao aumento dos estoques do produto. 

 

 

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Nos três primeiros meses da safra (abril a  junho), o consumo de etanol carburante teve uma elevação de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento no consumo de hidratado  foi de 14,2%, enquanto o aumento do consumo do anidro foi de 16,6% no período. No acumulado, foram consumidos 2,1 milhões de m3 de anidro e 3 milhões de m3 de hidratado nos meses da safra 2013/2014( abril a junho). O crescimento do consumo de hidratado está associado ao aumento da oferta do biocombustível, que tornou a paridade de preços mais favorável ao biocombustível no estado de São Paulo (principal consumidor).  

Etanol:  Atos  Normativos    

Autorizações para operações de usinas 

Até o julho de 2013, a ANP autorizou a operação de 333 usinas de etanol, de acordo com as atribuições dadas  pela  Lei  n°  12.490/2011,  07  autorizações  foram  emitidas  em  julho.  Duas  autorizações  foram revogadas, o que resulta em 331 usinas de etanol com operação autorizada. 

       Até o dia 29 de julho, as usinas autorizadas perfaziam uma capacidade total de aproximadamente 180 milhões de litros de etanol hidratado por dia e de 90 milhões de litros de etanol anidro por dia. 

 

 

 

  

Da  capacidade  autorizada  de  produção  de  etanol,  os  estados  de  São  Paulo,  Goiás  e  Minas  Gerais representam aproximadamente 70%, tanto de anidro, quanto de hidratado. O estado de São Paulo tem a maior capacidade autorizada, que representa em torno de 50% da capacidade total, tanto de etanol anidro quanto de etanol hidratado. 

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Resolução CIMA nº2/2017 

Em  07  de  junho  de  2013  o  Conselho  Interministerial  de Açúcar  e Álcool  ‐  CIMA instituiu,  por meio  de Resolução,  o  Programa  de  Financiamento  Bancário  para  Estocagem  de  Etanol  Etílico  Combustível  com Garantia  de  Produto,  com  vigência  de  cinco  anos. Na  Resolução  o  Conselho submete  à  apreciação  do Conselho Monetário Nacional ‐ CMN as condições estabelecidas para tratar do financiamento dos estoques de etanol combustível para a safra 2013/2014. Os principais pontos da resolução  são: 

a) Beneficiários: usinas, destilarias, cooperativas de produtores e empresas comercializadoras de etanol  e  distribuidoras  de  combustível,  cadastradas  na  Agência  Nacional  do  Petróleo,  Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

b) Valor do financiamento: multiplicação do volume de etanol objeto de financiamento pelo preço de referência de:  

R$ 1,37 (um real e trinta e sete centavos) por litro de etanol anidro; 

R$ 1,21 (um real e vinte e um centavos) para o litro de etanol hidratado; 

c) Produto em garantia: uma vez o volume de etanol objeto do financiamento contratado. 

d) Período de contratação: 

De 1º de maio de 2013 a 30 de novembro de 2013, nas regiões Sul, Sudeste e Centro‐Oeste,  nos  estados  do  Ceará, Maranhão,  Pará,  Piauí,  Tocantins  e  nos municípios  de Juazeiro e Medeiros Neto do estado da Bahia. 

De 1º de setembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014, nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco,  Rio  Grande  do  Norte,  Sergipe  e  nos  demais municípios  do  estado  da Bahia; 

e) Período de liquidação: 

Para as operações contratadas de 1º de maio de 2013 a 30 de novembro de 2013, o reembolso deve ser programado para ocorrer dentro do período de fevereiro de 2014 a abril de 2014; 

Para as operações contratadas de 1º de setembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014, o reembolso deve ser programado para ocorrer dentro do período de  junho de 2014 a agosto de 2014. 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em  junho,  as  exportações  brasileiras  de  etanol  somaram  273,8 milhões  de  litros,  o  que  representa  um dobro do  volume do mesmo período do  ano  anterior  e  também  aproximadamente o dobro do  volume exportado no mesmo de maio deste ano. O volume acumulado de exportações no ano de 2013 alcançou o patamar dos 1,15 bilhões de  litros, volume que  representa acréscimo de 92% do volume acumulado de exportações,  se  comparado  com  o  período  de  janeiro  a  junho  de  2012.  No  ano  de  2013,  a  volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 772 milhões. 

O preço médio  (FOB)  das  exportações,  em  junho,  aumentou  2  centavos de dólares  em  relação  ao mês anterior indo para US$ 0,69 por litro do produto, preço 11 % menor em relação ao mesmo período do ano passado. 

Em  junho  foram  importados  14  milhões  litros  de  etanol,  a  um  preço  médio  por  litro  de  US$  0,81, totalizando US$ 12 milhões. Sendo que quase todo esse volume foi importado dos Estados Unidos. 

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Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em  junho  de  2013  foi  de  303 mil,  apresentando  uma redução de 11% em relação ao mesmo período de 2012 e um aumento de 1% em relação ao mês anterior. Desse  total,  os  carros  flex‐fuel  representaram  88,9%,  os  carros  exclusivamente  movidos  à  gasolina representaram 4,9%, os carros a diesel 6,2% do total de veículos licenciados. 

 

Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

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Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em  junho, sem tributos, permaneceu estável em relação ao mês anterior, tendo uma média de preço de R$ 1,11/litro. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,31 por litro do combustível. 

Comparando os preços de  junho de 2013 com os preços do mesmo período ano anterior, o anidro está 1,3% mais barato e o hidratado está 3,0% mais caro. A média de preços do etanol anidro e hidratado nos meses  de  janeiro  a  junho  de  2013  é  de  R$  1,21  e  R$  1,36,  respectivamente.  Destaca‐se  que  o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

 

 

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

 

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

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Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  07.07.2013  a  13.07.2013  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, na segunda semana de julho de 2013, esteve levemente abaixo aos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina). Goiânia, Cuiabá, Curitiba e São Paulo  tiveram paridade  inferior a 70%. As cidades de Vitória, Belém, Teresina, Macapá e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%.  

Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em  junho, o preço médio do  açúcar  foi de US$ 369,05/ton. O preço do petróleo  tipo Brent  foi de US$ 102,91/barril, preço US$ 0,21 maior em relação ao mês anterior. Segundo o Cepea “desde abril as vendas domésticas do cristal remuneram mais que as exportações”.  

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 6.259 amostras de gasolina C no mês de  junho. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 61,8% do total das não conformidades. 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP  analisou  3.104  amostras  de  etanol  hidratado  no mês  de  junho,  das  quais  54  apresentaram  não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  23,5  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo  de  Gusmão  Dornelles  (Diretor), Mônica Maria  de  Jesus,  Diego Oliveira  Faria,  Luciano  Costa  de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.