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Hélder Ferreira Coimbra, Dezembro 2006 Pobreza Urbana em Portugal

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Hélder Ferreira

Coimbra, Dezembro 2006

Pobreza Urbana em Portugal

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Ficha Técnica

Título: Pobreza Urbana em Portugal Autor: Hélder Filipe Rodrigues Ferreira Nº de Estudante: 20060839 1º Ano Sociologia Imagem: Fotografia da Capa

Fonte: www.solidariedade.pt/.../index.php?x=1&rsPOS=50 Trabalho realizado no âmbito da cadeira de Fontes de Informação Sociológica sob orientação do professor Paulo Peixoto Coimbra, Dezembro de 2006 Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

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“A pobreza é uma coisa digna desde que se viva contente e

Tranquilo com a sorte, o Homem é rico desde que se

Familiarize com a escassez, não é pobre o que tem pouco

mas sim aquele e que tem muito e anseia por mais.”

Epicuro (341 AC-270 AC. Filósofo grego.)

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Índice 1 Introdução 1 2 Estado das artes 3 3 Desenvolvimento

3.1 O que é pobreza urbana 4

3.2 Formas de exclusão social 7

3.3 Formas de combate à pobreza 9

4 Descrição detalhada da pesquisa 12

5 Avaliação da página da Internet 15 6 Ficha de leitura 18 7 Conclusão 22 8 Referencias Bibliográficas 23 Anexo A Pagina da Internet avaliada Anexo B Texto suporte da ficha de leitura

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Fontes de Informação Sociológica Pobreza Urbana em Portugal

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Introdução

Numa sociedade globalizada como a nossa é necessário diminuir o

fosso entre as camadas populacionais mais pobres e as mais ricas e criar

condições para que todo o cidadão possa aceder a padrões de vida

considerados básicos e dignos.

Tanto o poder estatal como nós, cidadãos comuns, devemos ter

consciência dos deveres sociais que nos dizem respeito e que devem ser

enfrentados por todos.

Actualmente o combate à pobreza e à exclusão social tem vindo a

adquirir um lugar principal nas preocupações e prioridades das nossas

sociedades.

Esta tarefa de combate à pobreza e às desigualdades

socioeconómicas, como todos devemos saber, tem sido tarefa complexa.

Há já algumas décadas que esta preocupação assola as sociedades,

no entanto a pobreza continua a existir nas sociedades contemporâneas e

sabe-se lá quando será extinta!

A elaboração deste trabalho centra-se numa pesquisa de forma a

sondar a situação social de pobreza que Portugal atravessa actualmente,

actividade algo árdua, sendo portanto necessário delimitar as suas

características e o seu contexto.

Dividi o estado das artes em três sub-temas:

1 O que é a pobreza urbana.

2 Exclusão social

3 Formas de combate à pobreza.

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Nesta sequência efectuo uma descrição detalhada da minha

pesquisa e faço uma avaliação de uma página da Internet:

http://www.remar.org/index

Concluo com uma ficha de leitura “Exclusões sociais “

Com este trabalho tenciono descobrir algo mais sobre uma questão

que se faz sentir quase na generalidade da população portuguesa. Uns

porque a vivem na realidade, e outros porque dela estão tão próximos.

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Estado das artes

A pobreza urbana é um fenómeno global, em crescimento e

Portugal também é abrangido pelo fenómeno. Convem, no entanto,

esclarecer em que consiste a pobreza. Não obstante, o facto de haver

várias definições de pobreza com pretensão de cientificidade, esta é

dotada de um carácter subjectivo. É uma noção subjectiva, elaborada pela

sociedade em geral. (Bruto da Costa, 1995)

Que, apesar dos vários conceitos de pobreza (objectivos ou não)

pretenderem apresentar uma definição cientificamente fundamentada, esta

assenta sempre na subjectividade da sociedade em geral (Bruto da

Costa,1995).

Depois de definir pobreza é igualmente importante observar qual a

sua relação com outros problemas sociais, nomeadamente a exclusão

social, para que seja tornada possível uma maior orientação e descoberta

de caminhos de acção social no sentido de eliminar este flagelo que afecta

o mundo inteiro, e que também se possa encontrar formas de prevenção,

evitando que as sociedades cheguem a um ponto deplorável de pobreza

urbana. Segundo Isabel Baptista et al., “Só quando uma parte das

pessoas são encaradas e reconhecidas como pobres pelo resto da

sociedade a pobreza ganha visibilidade e “existência” social, tornando-se

objecto de um discurso político.” (1995: 15)

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O Que é a pobreza urbana?

Para se poder definir Pobreza Urbana há que definir-se num

primeiro momento em que consiste a pobreza.

Existem varias definições de pobreza.

Uns “...consideram apenas como relevante a não satisfação de

necessidades básicas...” segundo Isabel Baptista et al. outros “associam a

pobreza a exclusão social, entendida como não satisfação de qualquer

condição que possibilite de participação efectiva na sociedade

envolvente...” (1995: 39).

Quando falamos em pobreza associamos sempre este fenómeno à

ideia de exclusão social.

A pobreza é em si só uma forma de exclusão social, porque quando

pensamos ou falamos de pobres estamos a distingui-los de todos os

sistemas sociais ditos “normais”. Isto é, a pobreza é um estado de vida

que se destaca dos padrões sociais de vida da cultura dominante.

A exclusão social é um fenómeno complexo e pluri-dimensional.

Há então exclusão de caris Social, Cultural, Económico... (Bruto da

Costa, 1998).

A exclusão de cariz económico é percepcionada como “uma

situação de privação múltipla por falta de recursos” e é vulgarmente

caracterizada por más condições de vida, baixos níveis de instrução e

qualificação profissional, emprego precário”, desemprego condições de

habitação que não garantem um conforto e protecção básicos (Costa,

1998).

A exclusão de cariz social, “neste caso, a própria exclusão situa-se

no domínio dos laços familiares. É uma situação de privação de tipo

relacional, caracterizada pelo isolamento” (Costa, 1998).

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Os exemplos deste tipo são geralmente pessoas com doenças

crónicas que saltam à vista e incomodam as outras pessoas, pessoas com

deficiência física, sensorial ou mental. Neste conjunto ainda há os

deficientes profundos e os idosos.

“A exclusão pode também dever-se a factores de ordem cultural”

(Costa, 1998). O racismo e a xenofobia o etnocentrismo cultural são disso

exemplo.

O conceito de pobreza é subjectivo e “traduz – se no modo como

cada um se ajuíza do grau (suficiente ou não) em que as respectivas

necessidades se encontram satisfeitas” (Bruto da Costa apud Baptista et

al., 1995: 16).

Tendo consciência de que a pobreza não se traduz apenas num

fenómeno de cariz financeiro mas também por uma integração

insuficiente do individuo na sociedade onde está inserido, temos noção

dos domínios onde a pobreza urbana se manifesta (partindo do principio

que pobreza urbana distingue-se da pobreza em geral exclusivamente na

medida em que a pobreza urbana é apenas pobreza mas nos espaços

urbanos).

“(...) a definição de pobreza aponta invariavelmente para

condições materiais insuficientes (...) que (im)possibilitam o acesso a

uma habitação condigna, à educação, à saúde, etc, aliadas, em muitos

casos, a factores de natureza subjectiva (...) [verificando-se que] a

pobreza funciona como um verdadeiro estigma social, reflectindo-se em

características facilmente identificáveis e identificadoras...” Segundo

Isabel Baptista et al. (1995), (sublinhado da autora)

Daqui constatamos que a pobreza urbana se manifesta em vários

domínios. A pobreza não é só financeira.

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Estes domínios contemplam condições de habitabilidade a que se

junta “uma falta de conforto habitacional derivada de elevados graus de

insalubridade, de superlotação e de inadequação dos alojamentos.”

(Alves, 1996b: 49), sendo o mais comum neste domínio a existência dos

bairros de lata e outros bairros sociais completamente degradados “onde

várias famílias partilham o mesmo alojamento (...) e poucos têm acesso a

infra-estruturas básicas.” (idem, 1996b: 49).

As más condições de saúde, que se revelam numa esperança de

vida diminuta, numa maior taxa de mortalidade infantil, num acesso a

serviços médicos inferior e maior probabilidade de contrair doenças

(idem, 1996b: 49); na educação, ocorrendo o abandono escolar precoce e

maior número de retenções de ano, algum analfabetismo e baixa

escolaridade (idem, 1996b: 49) e a questão do emprego e desemprego,

sendo mais notória a ligação no que toca a situações de desemprego por

largos períodos de tempo ou situações de sub-emprego ou trabalho

clandestino (idem, 1996b: 49).

É em todos estes domínios que se consubstancia a pobreza urbana

em Portugal.

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Formas de Exclusão social

Segundo Sandra Alves (1996a) , exclusão social é um “fenómeno

que provoca desigualdades no que se refere ao acesso ao mercado de

trabalho, a uma pensão de reforma que permita a subsistência de quem a

aufere, a um rendimento suficiente para cobrir todas as despesas

essenciais, a uma habitação condigna e com o mínimo considerável de

condições.”

De acordo com a própria autora a exclusão social depende

principalmente do funcionamento do sistema económico e das estruturas

sociais existentes. A precariedade económica, as alterações da estrutura

familiar, a carência de alojamento e o sistema de segurança social

exprime claramente esta situação.

Deste modo a exclusão social está intimamente relacionada com a

Pobreza urbana, resultando esta do funcionamento do sistema económico

e estruturas sociais. No entanto, o conceito de exclusão social não se

resume ao nível económico, abrangendo “o plano moral, cultural,

educacional, ético e físico.” (Esteves, 2000)

Na perspectiva de António Sousa, exclusão social consiste “[n]uma

degradação no campo das trocas sociais e (...) erosão do (...) estatuto de

cidadão...” (2000: 161).

Luís Capucha afirma que é “...a escassez de recursos económicos,

isto é, a pobreza, o principal factor de exclusão social nas sociedades

modernas...” (2000: 20)

É transversal nestes autores a ideia que a pobreza urbana conduz à

exclusão social, e que esta, acentua o fosso entre pobres e ricos,

conduzindo ao desprezo dos mais desfavorecidos.

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Segundo Perrot, (Citado por Heuré), “sem representação de si na

esfera pública, no sentido mais lato, não se existe. Muito simplesmente,

não se tem identidade, nem para si nem para os outros. Não se é nada, e

isto é o que sucede frequentemente aos mais pobres” (apud Baptista, et

al.1995: 15).

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Formas de combate à pobreza

“...O combate à pobreza é, antes de mais, um processo de

transformações dos sistemas institucionais de protecção e das restantes

políticas sociais (...), das estruturas sociais (...) e do funcionamento global

dos mercados de trabalho.” (Capucha, 2000: 26)

A pobreza não é apenas um problema económico, daí, que as suas

soluções não sejam também apenas de cariz económico.

Na intervenção do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social

na Jornada Nacional do Dia Europeu dos Assistentes Sociais devemos

concluir que:

“Ao contrário do que muitas vezes se diz, a protecção social não é

inimiga da competitividade; é, sim, amiga da economia porque gera

emprego, liberta recursos para o consumo, cria condições para a

participação equilibrada no mercado de trabalho e previne e resolve

problemas sociais que o Estado teria sempre, se não fossem objecto de

uma cobertura universal de riscos, de resolver de outro modo...” (MTSS,

2006).

Podemos daqui retirar que a protecção social é o primeiro dos

passos para prevenir a pobreza.

O ministro refere “...que é cada vez mais claro que a resposta

estratégica para estas dificuldades estruturais tem uma direcção de fundo

de que não nos podemos afastar: uma ruptura na política tradicional de

mínimos sociais, rompendo com a dicotomia tradicional entre

universalidade e diferenciação e procurando uma combinação de

situações de desemprego por largos períodos de tempo ou situações de

emprego temporário ou clandestino (…) É fundamental conseguir

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combinar estas duas filosofias, muitas vezes apresentadas como opostas,

ou incompatíveis, sob pena de criarmos, ou piorarmos, problemas de um

dos lados enquanto acudimos só aos que são levantados do outro.”

(MTSS, 2006).

José Ramos (2000: 174) considera que “A Pobreza nas cidades é

um problema diferente, em que as situações de carências estão

intimamente ligadas (...) à droga, à falta de qualificação profissional, ao

desemprego, à imigração (...), mas também a uma economia demasiado

liberal em que há um maior interesse em fazer dinheiro rapidamente do

que em criar bem-estar.”

E que o trabalho com crianças de rua e residentes nos bairros

degradados, seja feito por acompanhamento destas crianças, ou por

tentativas de inverter a sua situação é um dos mais importantes no

combate à Pobreza urbana. (Ramos, 2000)

Segundo Rui da Silva (2000) a erradicação da pobreza tem de

passar obrigatoriamente por medidas não só de informação, como

também de integração e mobilizadores, baseados na participação,

autonomia, solidariedade e respeito pela diferença.

Todos estes autores concordam que as medidas a tomar contra a

pobreza não passam apenas por medidas de carácter económico , mas

também por acções para com os grupos afectados, seja por sessões de

informação, ou com um carácter de envolvimento em actividades

diversas.

São vários os projectos existentes no combate à pobreza urbana que

seguem esta linha de intervenção, dos quais se pode referir o trabalho

levado a cabo pela ADAV:

A Associação de Defesa e Apoio à Vida – que tem como finalidade

o apoio, a defesa e a dignificação da Vida Humana, desde a fecundação

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até à morte natural, promovendo a qualidade e valor do "arco inteiro" da

sua existência.

Esta associação, nascida da iniciativa de um grupo de cidadãos

“preocupados com o ser humano e os ataques a que a vida é

continuamente submetida”, está aberta a todos “quantos concordarem

com a sua causa. (ADAV-ViseuA, 2006).

A REMAR é uma ONG cuja missão é ajudar e adaptar as

necessidades das pessoas mais marginalizadas, com um carácter

voluntário e gratuito, tem por missão melhorar as condições de vida das

crianças , das famílias e comunidades, em países e regiões pobres, através

de projectos auto-sustentáveis e actividades de sensibilização, com o

objectivo último de propiciar mudanças e a erradicação da pobreza lutar

contra a marginalizarão do homem; (REMAR, s.d); O Projecto Abrigo

Amigo em Angra do Heroísmo, que pretende combater o fenómeno

crescente dos sem-abrigo; o Centro de Acolhimento Temporário para os

Sem- Abrigo em Lisboa; o projecto Trabalho com Crianças da Rua – em

Família para Crescer em Loures, que fornece apoio e tenta reencaminhar

as crianças para as suas famílias; o projecto de apoio à Criança Crianças

de Rua em Braga; o projecto Toxicodependência: prevenção e tratamento

imediato no Casal Ventoso em Lisboa (Ministério da Solidariedade e

Segurança Social, 1997), entre outros.

Considero importante sublinhar que “não é por falta de recursos

que existe pobreza em Portugal.” (destaque do autor) (Bruto da Costa,

2000: 37) e que “...bastava que os não-pobres em Portugal deixassem de

consumir 4% do que consomem, para tapar aquilo que faltava aos

pobres.” (destacado do autor) (idem, 2000: 37).

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Descrição detalhada da pesquisa

Na realização deste trabalho o primeiro obstáculo que me surgiu foi

sem dúvida a escolha de um tema, na medida em que todos se

apresentavam interessantes. Optei pelo tema “Pobreza urbana em

Portugal” porque é um tema actual e estudá-lo do ponto de vista

sociológico pareceu-me bastante interessante. Depois de analisar algumas

fontes, defini um índice que me permitisse focar três aspectos (O que é a

pobreza urbana, Exclusão social, Formas de combate à pobreza).

Admito que inicialmente não sabia como começar. sentia-me

pouco confiante e pensei em desistir dada a minha inexperiência. Mas ao

longo das aulas comecei a sentir interesse em pôr em prática o que era

leccionado e no fundo este é o resultado. As principais fontes de pesquisa

foram os livros, e o recurso à Internet, que embora não muito

significativo no decorrer do meu trabalho, levou-me a fazer uma pesquisa

exaustiva. Desta última utilizei pouca informação (basicamente só utilizei

uma pagina para avaliação.

A minha pesquisa iniciou-se (e centrou-se essencialmente) na

biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra com a

pesquisa simples (opção “todas as palavras”) no catálogo da biblioteca

por <pobreza urbana em Portugal>, no qual obtive um registo:

Pobreza urbana em Portugal: um inquérito a famílias em habitat

degradado, nas cidades de Lisboa, Porto e Setúbal de Manuela Silva et

al, o qual não consultei, pois estava requisitado e eu não podia esperar

até que estivesse disponível.

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Dada a escassez de material vi que a pesquisa teria que ser mais

abrangente.

Pesquisei então, na opção “Todas as palavras”, por <pobreza

urbana>, registando três entradas, das quais duas eram livros estrangeiros

e a outra era o livro já antes encontrado. Visto não me ser favorável o

material que encontrei, tentei pesquisar com as palavras <pobreza

Portugal>, que me deu vinte e cinco registos, dos quais cinco me

pareceram interessantes para o trabalho.

São estes :

A pobreza no Porto: representações sociais e práticas

institucionais, de Isabel Baptista et al. (1995);

Pobreza, exclusão: horizontes de intervenção, autores variados

(1998);

Exclusão social: factores e tipos de pobreza em Exclusão social:

rotas de intervenção, de autores variados (1996);

Pobreza não: erradicação da pobreza 1997-2006, de autores

variados (1997); e Poder local e exclusão social: dois estudos de caso de

organização local da luta contra a pobreza, de Fernando Ruivo (2000);

dos quais viria a utilizar quatro como fontes para o meu trabalho.

Para descobrir as diferenças, resolvi pesquisar então por

<pobreza>, o que me deu 139 registos, a maioria de autores estrangeiros e

estando os únicos interessantes já incluídos nas pesquisas anteriores

exceptuando o livro Exclusões Sociais, de Alfredo Bruto da Costa (1998).

Na Internet incidi a minha pesquisa em dois motores de busca

(afim de ter um termo de comparação dos resultados): o Google

(pesquisando apenas em páginas de Portugal) e o Altavista.

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Comecei a minha pesquisa em modo simples por <Pobreza urbana

em Portugal>, recebendo, no Google 32.400 resultados e no Altavista

5.521 resultados.

Pesquisei em seguida por <pobreza+urbana+Portugal>, que me

devolveu, no Google 32.400 registos e no Altavista 19.279.

Achando que ainda eram demasiados registos restringi a pesquisa a

<“pobreza urbana”+Portugal>, registando no Google 350 entradas e no

Altavista 345.

Mudei um pouco a pesquisa e inseri nos termos a pesquisar

exclusão social, pesquisando então por <“exclusão

social”+pobreza+urbana+Portugal>, que me deu, no Google 11.700

entradas e no Altavista 570 resultados.

Restringi esta pesquisa então a <“pobreza urbana”+“exclusão

social”+Portugal>, recebendo de volta 128 registos do Google e 38 do

Altavista.

Em análise destes valores surgiram uma questão: Será o motor de

busca do Altavista menos eficaz ou simplesmente mais selectivo?

Pelas consultas que fiz, parece-me que apesar do Altavista ter

menor quantidade de informação, será o motor que devolve respostas

mais oportunas e menos “ruído”.

Muito embora o meu trabalho revele utilização de poucas fontes,

considero que as fontes consultadas repetem muita informação, o que me

levou a encolher aquelas que considerava mais oportunas para fazer este

estudo. De modo a não me “afogar” no meio de tantas fontes de

informação.

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Avaliação da página de Internet

Na realização deste trabalho seleccionei uma página apresentada

para divulgar a actividade de uma ONG cuja missão é ajudar e adaptar as

necessidades das pessoas mais marginalizadas, com um carácter

voluntário e gratuito. REMAR tem por missão melhorar as condições de

vida das crianças, das famílias e comunidades, em países e regiões

pobres, através de projectos auto-sustentáveis e actividades de

sensibilização, com o objectivo último de propiciar mudanças e a

erradicação da pobreza lutar contra a marginalizarão do homem, a má

alimentação, a miséria, a doença, e o subdesenvolvimento a falta de

instrução e erradicar as causas estruturais que causam esta situação de

injustiça e desigual repartição dos bens e oportunidades entre as pessoas e

povos, a ignorância os males da falta de solidariedade e a indiferença e as

crises de valores humanos e cristãos

Esta página é designada por REMAR não foi muito importante no

desenvolvimento do meu trabalho. No entanto permitiu a minha

sensibilização para a causa e conhecer uma das instituições de que falo

ao longo do trabalho.

Fornece uma razoável quantidade de informação sobre a temática

abordada de uma maneira simples concisa e directa. Tem cores atractivas

para os títulos e assuntos fundamentais, o que facilita a consulta, tornando

a navegação natural e simples. Conta com numerosas fotografias expostas

oportunamente de acordo com os itens que contempla e de eventos à volta

da instituição.

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A sua apresentação gráfica é simples e não distrai o público dos

assuntos contidos. É uma página que carrega muito rápido e que

disponibiliza toda a sua informação gratuita e dirigida ao cidadão comum.

Sendo a própria REMAR a responsável por esta página a sua

informação revela-se credível e, apesar do autor não se encontrar

identificado, é possível contactar o organismo através de e-mail (na

realidade é cedido um acesso directo através da página).

É uma página com diversas hiperligações para vários outros sites

ou para informação sobre assuntos relacionados e que apresenta um

grande leque de informação disponibilizada nos seus menus do lado

esquerdo da página, estando estes menus divididos também eles em

outros menus e assim sucessivamente e uma caixa com as novidades

recentes ao cimo da página, e outra caixa com contactos o que torna a

navegação nesta página muito acessível e aliciante. Esta página pretende

informar mas de uma forma subtil procura sensibilizar o público para a

causa da solidariedade e de luta contra a pobreza. As fotografias e os

próprios links transmitem essa ideia. Tendo em conta o objectivo que

serve, esta página está excelentemente organizada.

Vejamos que de uma maneira simples, conseguimos consultar em

que se baseia esta campanha e que propósitos serve, no que podemos

ajudar ou até mesmo como podemos integrar a instituição e ainda como

inscrevermo-nos para tal ajuda. Tudo de uma maneira bastante acessível,

mesmo para o utilizador mais inexperiente.

Parece-se uma página bastante interessante e não fustiga o público

com a sua organização. No entanto está escrito em espanhol e tem como

alternativa o inglês. Isso julgo, que limita o acesso a informação tão

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interessante que contem. Para mim não foi impedimento porque

compreendo o espanhol escrito. Até nisso a página é boa pois apesar de

estar escrita em línguas estrangeiras tem um vocabulário acessível a um

vasto público que para a sua compreensão só precisa saber os mínimos de

espanhol ou inglês.

Concluindo,é uma página muito bem elaborada, com uma

navegação simples e acessível, pecando no entanto por só ter duas línguas

de opção, sendo, portanto, a sua avaliação positiva.

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Ficha de leitura

Título da publicação: Exclusões sociais: Exclusões sociais

Autor : Alfredo Bruto da Costa

Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da

Universidade de Coimbra

Data de publicação: Maio de 1998

Edição: 1ª

Local de Edição: Lisboa

Editora: Gradiva

Título do capítulo: “Exclusões sociais”

Cota: 304 COS

Nº de páginas do capitulo: 21-25

Assunto: Exclusão Social

Palavras-chave: Pobreza, grupo social, exclusão social, integração

social.

Data de leitura: 23 de Dezembro de 2006

Observações: Os «Cadernos Democráticos» são uma colecção que se

pretende de divulgação, acessível a um público vasto, mas de informação

clara e rigorosa, com estilo didáctico e atraente para o público. Surge

sobre a chancela da Fundação Mário Soares. A autoridade científica e

cívica dos autores que a subscrevem é uma garantia suplementar de

qualidade.

Esta colecção foca temas bastante actuais, mesmo evocando a

história e a identidade portuguesa, e pretendem responder ao interesse de

um público alargado, no entanto privilegia o público mais jovem.

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Notas sobre o autor

Alfredo Bruto da Costa é o autor deste livro e de outros

relacionados com este tema. Nascido em 1938, em Goa. Depois de

concluído ensino primário (em português), e o curso secundário (em

inglês), tirou os preparativos de engenharia na Universidade de Bombaim.

Já 1957, ingressou no Instituto Superior Técnico, de Lisboa, onde cursou

engenharia civil.

Trabalhou como engenheiro durante um ano.

Em 1967, ingressou no órgão central de planeamento económico,

onde fez a sua carreira profissional.

Entre 1974 e 1980 foi Provedor de Santa Casa da Misericórdia de

Lisboa.

Em 1979, foi Ministro dos assuntos Sociais do V Governo

Constitucional, chefiado por Maria de Lurdes Pintasilgo.

Em 1993, doutorou-se pele Universidade de Bath (Reino Unido),

com tese intitulada: O Paradoxo da Pobreza_ Portugal 1980 – 1989.

Entre 1990 e 1994 foi consultor da Comissão Europeia, para o programa

«Pobreza 3».

Actualmente, mantem actividade docente e de investigação,

mormente em domínios ligados à pobreza e exclusão social. É membro da

Comissão de Peritos Independentes da Carta Social Europeia, do

Concelho de Europa.

Resumo

Este capítulo aborda a questão da exclusão social no plural, tendo

em conta os vários tipos de exclusão social. Alfredo Bruto da Costa

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classifica exclusão social como um fenómeno complexo e heterogéneo.

Daí os vários tipos e exclusão social. Justifica esta classificação

apresentando o critério das causas imediatas por oposição as causas

intermédias e as causas estruturais. Considera este critério importante

pois ao relacionar as causas pode apontar o tipo de soluções necessárias.

O autor explica em que consistem os vários tipos de exclusão

social: Económica; social; cultural; patológica; e comportamentos auto-

destrutivos.

Estrutura Este capítulo vem na sequência do conceito de exclusões sociais.

Num primeiro momento autor explica o tema do capítulo e do livro

(pois o titulo é o mesmo) refere a exclusão social no plural pois no seu

ponto de vista há várias exclusões sociais (económica; social; cultural; de

origem patológica; e por comportamentos auto-destrutivos.) afirmando

que o conceito de exclusão social é de tal complexidade que se pode falar

de várias exclusões sociais. É ainda neste momento que atribui a sua

classificação do tema exclusões sociais afirmando que como critério de

classificação das exclusões sociais, devem opor-se às causas imediatas as

causas intermédias e as causas estruturais. Explica a importância do seu

critério referindo que é “um critério particularmente importante, uma vez

que estando relacionado com as causas, dá indicação sobre o tipo de

soluções necessárias.”

Num segundo momento e na mesma perspectiva o autor identifica

os tipos de exclusão social acima enumerados e explica em que

consistem. É também neste momento que o autor traduz que são nestas

situações que melhor se reflecte as medidas de emergência que visam

recorrer a carências mais urgentes, e que por ventura são nestes casos que

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existe maior facilidade de identificação no que diz respeito à degradação

que a pobreza que as exclusões sociais traduzem.

Na minha opinião este texto de Alfredo Bruto da Costa é bastante

elucidativo, na medida que expõe as situações de degradação e exclusão

social de forma clara e sucinta (que a meu ver é o passo principal para

que reconhecendo estas realidades as possamos alterar), utilizando uma

linguagem acessível a todos aqueles que o pretendam ler, não

apresentando qualquer obstáculo à sua compreensão.

http://www.gradiva.pt/livro.asp?L=30002

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Conclusão

Ao longo deste trabalho tentei trazer à luz um pouco do que é a

pobreza urbana, a forma como se faz sentir e formas de a combater. O

meu objectivo ficou aquém do que pretendia alcançar, visto tratar-se do

estudo de um fenómeno complexo e pluri-dimensional. É um fenómeno

que abrange muitas perspectivas e só uma interdisciplinaridade efectiva

permitiria alcançar o nível de profundidade que este fenómeno abrange.

Consciente da extensão deste tema, tentei reduzir o grau de

complexidade com que iria abordar o tema, procurando tornar o meu

trabalho mais acessível a sua elaboração e também acessível a quem

possa vir a ler este trabalho.

Julgo ser fundamental uma sensibilização crescente e formadora

dada a sua relevância na actualidade. O fosso entre pobres e ricos cada

vez mais se faz sentir.

Este trabalho despertou em mim várias questões às quais não

respondi para ser fiel ao programa que delimitei inicialmente e não me

perder na abrangência do tema. Com isto quero referir que acabo com

mais interrogações que as que me acompanhavam no inicio da

investigação.

Deixo no”ar questões”como:

Porque existe a pobreza?

Que faz o Estado para atenuar esta realidade?

Que poderia o Estado fazer mais na eliminação desta situação?

O que fazemos individualmente para que esta realidade não se

perpetue/acentue?

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