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EDIÇÃO ESPECIAL RIO 2016 – PARABéNS! DEPOIMENTO EXCLUSIVO CARLOS ARTHUR NUZMAN – “ELE é O CARA!” (Presidente do COB e do Comitê Rio 2016) Pág. 9 RH E RIO 2016 Nós vencemos... e agora gestores de pessoas? Erico Magalhães (TV Globo), Leyla Nascimento (Capacitare) e Valeria Leal (Sheraton Rio) falam sobre os grandes desafios a serem cumpridos em sete anos – Pág. 6 ENTREVISTA Ricardo Waddington (Diretor de Núcleo da Rede Globo) O valor do artista na interatividade com o público” – Pág. 3 PRESENTE DE NATAL! Você que trabalha em RH pode ganhar um curso de mergulho recreativo gratuito! Veja como na pág.13 N 0 18 | Novembro / Dezembro | 2009 | Ano 3 www.grupolet.com A revista do Grupo LET Recursos Humanos News

Transcript of News - Grupo LET Let 18.pdf · A Coragem de Confiar – O Medo é o Seu Pior Inimigo, de Roberto...

EDIÇÃO ESPECIAL

RIO 2016 – PARAbénS!

DEPOIMEnTO EXCLUSIVO

CARLOS ARThUR nUzMAn – “ELE é O CARA!”(Presidente do COb e do Comitê Rio 2016) – Pág. 9

RH e RIO 2016 Nós vencemos... e agora gestores de pessoas? Erico Magalhães (TV Globo),Leyla Nascimento (Capacitare) e Valeria Leal (Sheraton Rio) falam sobre os grandes desafios a serem cumpridos em sete anos – Pág. 6

eNTReVISTARicardo Waddington (Diretor de Núcleo da Rede Globo) O valor do artista na interatividade com o público” – Pág. 3

PReSeNTe De NATAL!Você que trabalha em RH pode ganhar um curso de mergulho recreativo gratuito! Veja como na pág.13

N0 18 | Novembro / Dezembro | 2009 | Ano 3 www.grupolet.com

A revista do Grupo LET Recursos Humanos

News

eNTReVISTA eSPecIAL

Se Milton Nascimento canta que “todo artista tem que ir aonde o povo está”, Ricardo Capille

Waddington, um dos principais direto-res do núcleo artístico da Rede Globo, confirma nesta entrevista que o artis-ta atende demandas populares, cria produtos com base em ideias e faz da tecnologia um canal para se comuni-car com o seu público.

A grande escola deste carioca foi a Rede Globo onde está há 27 anos – completa 50 dia 22 deste dezembro. Aos 21 ingressou na emissora como Auxiliar de Produção, fez todo o passo a passo na área de criação, na qual teve grandes inspirações, como o saudoso Paulo Ubiratan. “Acho difícil ter escola para TV; aqui você aprende no fazer; o homem de TV, sobretudo o que lidera, precisa ter cultura ampla, ler muitos li-vros e jornais”, considera Waddington.

Falando de interatividade, talento e informação, este virtuose que dirigiu novelas como “Olho no Olho (1993)”, “Coração de Estudante (2002)”, “Mu-lheres Apaixonadas (2003)”, “A Favo-rita (2008)”, entre muitas outras, prova nesta entrevista que sua forte perso-nalidade não é só da boca para fora.

nEWSLET – Você se considera workaholic ou um cara que trabalha na medida certa?

Ricardo Waddington – Existe o tem-po em que o ser humano deve se dedicar integralmente ao trabalho e o tempo em que pode dedicar parte de seu tempo a si. Estou neste segunda etapa. Preciso me reciclar para con-tinuar a trazer coisas novas. E a TV é

eNTReVISTA

Caros leitores,

Esta edição homenageia Carlos Arthur Nuzman, Pre-sidente do Comitê Olímpico Brasileiro, um homem

cujo trabalho incansável, cujo talento indiscutível na construção e articulação de projetos e ideais trouxe ao Rio de Janeiro (e, por conseqüência, ao Brasil), o direi-to e a honra em sediar o maior espetáculo do planeta: os Jogos Olímpicos. Nuzman, como se diz, é “o cara”. Mas ele não é “da moda”; ao contrário, desde a década de 70 sempre esteve lutando pelo sucesso do esporte verde e amarelo. À NEWSLET – que também publicou entrevista dele na edição nº3 (Jun/Jul 2007) - concede um depoimento especialíssimo em que nos revela como será conduzido, do sonho à realidade, a construção do projeto de toda uma vida: fazer do Rio 2016 os melhores Jogos Olímpicos de toda a história, não apenas para os 14 dias de competição, mas para a cidade e as suas pes-soas que aproveitarão o seu legado.

Pensando no intenso trabalho dos próximos sete anos também entrevistamos gestores de pessoas a fim de investigar como será (ou deverá ser) o trabalho de capacitação de profissionais que estarão atuando du-rante os Jogos Rio 2016. Erico Magalhães (TV Globo), Leyla Nascimento (Instituto Capacitare), Edson Vilarin e Valeria Leal (Sheraton Rio) são as nossas fontes “prá lá de quentes”.

No entorno desta edição, mas com grande relevo, entrevistamos Ricardo Waddington, um dos grandes di-retores de Núcleo da Rede Globo, que fala sobre o au-mento da interatividade na TV e seus efeitos; tema a ser estudado por gestores para abordar nas empresas.

E não poderíamos esquecer-nos de mostrar aos leito-res que o Grupo LET não é somente Rio, mas cada vez mais Brasil! Por isso, abordamos aqui a inauguração de nossa filial Juiz de Fora (MG). Esperamos trazer ao mer-cado de Minas Gerais grandes profissionais e oportuni-dades em Recursos Humanos.

E se você está workaholic demais com tudo isso, su-gerimos um mergulho recreativo. Veja como fazer na PG 12. Fazer literalmente, já que abrimos um concurso para que você de RH comprove os benefícios. Mas não aca-bou. Folheie e descubra muito mais novidades!

Um feliz Natal, boas festas e boa leitura!

Joaquim LauriaDiretor Executivo do Grupo LET

“Parabéns Rio 2016 e contem conosco!”

ExpEdiEntE

Grupo LET Recursos humanos

Membro Oficial

MatrizCentro Empresarial Barra Shopping - Av. das Américas 4.200, Bloco 09, salas 302-A, 309-A – Rio de Janeiro – RJ – tel: (21) 3416-9190 - CEP – 22640-102 / Site: http://www.grupolet.com

Escritório São Paulo - Rua James Watt 84, 2º andar - Brooklin – Cep: 04576-050 - São Paulo (SP) – Brasil - Tel: (11) 5506-4299 / 5505-2509 / 5506-0639

Escritório Curitiba - Avenida Winston Chur-chill 2.370 sala 406, 4º andar - Pinheirinho - Cep: 81150-0050 - Curitiba (PR) – Brasil - Tel: (41) 3268-1007

Escritório Juiz de Fora (MG) – Rua Fernando Lobo 102, sala 804, Ed. Europa Central Tower, Centro – Juiz de Fora (MG) – Brasil – Tel: (32) 8843-9855

News

Capa: Wander Roberto / Rio 2016

INSTITucIONAL

RIcARDO WADDINgTON – Rede globo

“O valor do artista para gerir pessoas na TV”

Editorial papo com o lEitor

Educação Corporativa e Aprendizagem: As Práticas Pedagógicas na Era do Conhecimento, de Eleonora Jorge Ricardo - Qualitymark Editora

Entender os processos de capacitação no ambiente empresarial é hoje mais do que desafio: trata-se de competência exigida. Não se raciocina mais em função de produtores, mas sim em controladores da informação. E a informação mais valiosa é o conhecimento. Nesta linha, a autora traz uma série de exercícios pedagógicos e pensamen-tos de grandes educadores que conjugados podem levar o leitor pro-vavelmente à “educação da sensibilidade”, conforme sua proposta.

Sustentabilidade nos Negócios, de Isa Magalhães - Qualitymark EditoraEsta obra reforça com exemplos práticos porque nós hoje só podemos sustentar nossos negócios através da obtenção de relações saudáveis que, por sua vez, só podem ser sustentadas por valores universais. Entre eles estão o respeito ao próximo, a solidariedade, a simplicidade e outros essenciais à boa convivência humana. Em tempos de profundas mudan-ças sociais e ambientais, falar sobre os valores que influenciam a vida de maneira sustentável é relevante.

A Coragem de Confiar – O Medo é o Seu Pior Inimigo, de Roberto Shinyashiki - Editora Gente

A maioria das pessoas trabalha só para buscar metas e ascensão fi-nanceira. Shinyashiki, um apaixonado pelo ser humano, defende que para o profissional ser completo precisa se redirecionar, estruturando sua vida em cinco virtudes, entre elas a credibilidade e generosidade. Credibilidade para inspirar confiança e segurança e generosidade para dividir e ensinar sempre. O autor diz que a espiritualidade é um cami-nho ao poder interior e propõe a adoção do Programa de Ativação do Poder Interior. O objetivo é autoanálise e ação de modo que se obtenha o máximo de poder interior e de satisfação com a vida.

dicas nEwslEt - livros

Diretor Executivo: Joaquim Lauria

Diretor Adjunto: Kryssiam Lauria

Revista

Publicação bimestral Novembro / Dezembro 2009 Ano 3 – Nº 18 – Tiragem 1.500 exemplares

Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação Grupo LET) - Mtb 17.889 / e-mail para [email protected]

Diagramação e Arte: Murilo Lins ([email protected])

OPORTUNIDADES:Cadastre seu currículo diretamente em nossas vagas clicando www.grupolet.com/vagas/candidato e boa sorte!

Impressão: Walprint Gráfica e Editora Ltda.Endereço: Rua Frei Jaboatão 295, Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ E-mail: [email protected] Tel: (21) 2209-1717

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um local onde se trabalha muitas ho-ras por dia.

nEWSLET – O Ricardo Waddington está no auge de sua produção?

Ricardo Waddington – Quando se tra-balha em TV temos que estar sempre no auge, porque no momento em que você não estiver chegará alguém no auge para tomar o seu lugar. A TV é movida a paixão, não há outro jeito de se trabalhar aqui.

nEWSLET - Estamos percebendo a programação mais interativa e pro-vocativa, qual seria a motivação?

Ricardo Waddington – Não tenho a menor ideia. Não sei se hoje há uma linguagem mais provocativa do que havia nos anos 80. O que penso é que as novas tecnologias facilitam um di-

álogo com o público, agilizam, escla-recem esse diálogo, nos permite falar e ouvir ao mesmo tempo. Talvez há al-guns anos receber o outro lado fosse mais difícil. A TV meio que vai corren-do atrás de um comportamento. Cer-tamente se há hoje uma interatividade maior é porque o publico demanda isso, não a TV que impõe.

nEWSLET - O que a TV ganha ao apro-ximar sua linguagem à da Internet?

Ricardo Waddington – Rapaz, TV e Internet são bem diferentes. Até en-tendo que TV e Internet estejam tra-vando um diálogo, mas ainda são bem diferentes. O sonho da Internet é o de virar uma TV aberta. A Internet vai ser uma grande distribuidora de conteúdo, com o acesso mais fácil. Mas acho que a TV digital vai dar um salto muito grande nesse sentido de

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Foto: TV Globo / Bob Paulino

SeRVIÇOS LeT / R&S e eNTRegASeNTReVISTA

“Se informo, estou facilitando um caminho rumo à Educação, mas não estou educando; não me sinto com esta missão.”

Ricardo WaddingtonS

alas e auditórios lotados, Analistas de RH e de DP ocu-padas (os) em entrevistas ou ao telefone em agenda-

mentos e atendimentos, em dias de sol ou chuva, próximos a feriados ou não. Este foi o retrato do Grupo LET em 2009. Houve aumento expressivo do número de vagas operacionais e temporárias.

Empresas que lidam com eventos, atendimentos temporários, além ou as da área comercial e de vendas foram as maiores solicitantes, enquanto di-minuiu (em relação a 2008) a procura por cargos de nível gerencial e execu-tivo. ”Acredito que isso tenha aconteci-do ainda devido ao efeito da crise, por

outro lado, a partir do segundo semes-tre cresceu a procura por profissionais da própria área de RH nas empresas, o que é um bom indicativo para deman-das futuras em várias áreas”, entende Hellen Martins, Coordenadora de RH da matriz do Grupo LET.

Considerando as exigências de especialização que o mercado pede mesmo para vagas operacionais, Hel-len conta que muitos dos candidatos que passaram por processos seleti-vos no Grupo LET têm demonstrado esforço no sentido de “turbinar” seus currículos com cursos extras.

Contudo, o nível de exigência das empresas que elaboram o perfil das

interatividade, da pessoa poder con-versar com o veículo TV.

nEWSLET – No programa “Amor e Sexo”, o formato de interagir com o público foi o diferencial?

Ricardo Waddington – Não. Isso é conteúdo, não é interatividade. O que foi um passo adiante em Amor e Sexo, muito timidamente, foi a forma de como se falar em sexo. Ele trou-xe à uma TV aberta um assunto que normalmente é tratado com enfoque mais formal. As pessoas ainda rece-bem o tema sexo de uma forma muito diferente porque, afinal, há várias cul-turas em uma mesma cultura.

nEWSLET - Inovadora ou não, você acha que a interatividade na TV aju-da a formar opinião ou a educar pes-soas?

Ricardo Waddington – Não acredito que a TV tenha o poder de formar alguém. Não me sinto com esta missão. Quem forma as pessoas é a sala de aula, a fa-mília. TV contribui para aumentar o nível de informação que a pessoa tem. E isso o “Amor e Sexo” traz, até com um lema “Educar, quando for possível, informar sempre e desinformar jamais”. Qual-quer coisa dita de uma forma engraça-da, mas preconceituosa, que pudesse soar como desinformação, a gente não deixava ir ao ar.

nEWSLET – Mas quem informa não educa? Ricardo Waddington – Não. Se infor-mo as pessoas estou facilitando um caminho rumo à educação, mas não estou educando. Sou facilitador, ja-mais educador. Você é o que é hoje não porque a TV o educou, mas pelo que o seu pai e sua mãe te disseram. Sua cidadania e o seu olhar crítico não podem ter sido direcionados pela TV, mas pela sala de aula.

nEWSLET – Mas você não concor-da que a interatividade é um nível diferente de informação?

Ricardo Waddington – O que concor-do é que as novas tecnologias permi-tem que essa interatividade seja mais direta, mais constante, mais trans-

Ricardo Waddington – Preciso de uma ideia. Sabe qual é o proble-ma? É que vocês não são artistas. Somos movidos por uma ideia que não dá para formalizar. O artista é um ser humano em permanen-te interatividade com as pessoas, porque é ele quem media. Não é a tecnologia, não é a corporação. O artista pode se apropriar de diver-sas tecnologias para contar melhor a sua história. Quando a TV Globo chega a diz, “vamos dispor de mi-lhões para colocar esse programa ou novela no ar” ela está acreditan-do em uma ideia.

nEWSLET – O interessante dessa interação do artista com o público é que a ideia seja compreendida e vi-venciada?

Ricardo Waddington – Sim. Nós que trabalhamos em uma empresa de grande público temos obrigação de dar certo e isso passa pela comuni-cação eficiente com as pessoas. Te-mos que nos fazer compreender e, mais do que isso, dialogar. E pode ser com uma novela também, que tem tanta interatividade, quanto eu chegar com um microfone para al-guém. Um sujeito sentado assistin-do à novela e se emocionando está dialogando conosco.

nEWSLET – Nesse sentido do ter-mo “interatividade”, que amplitude um profissional deve ter em TV?

Ricardo Waddington – A interativi-dade do veículo TV se dá muito na escuta, na análise do entorno. Orson Welles diz que “a técnica de aprender a filmar você aprende em um final de semana, agora um homem-diretor talvez um ser humano passe a vida inteira sem conseguir ser porque é preciso ser permeável”. Tem que se permitir. Convido você a fazer TV, vai se apaixonar por isso.

parente, mais ágil e democrática, no sentido de que nós temos novas fer-ramentas para escutar as pessoas.

nEWSLET – E em quê no seu traba-lho de direção se assemelha à Ges-tão de (ou com) Pessoas?

Ricardo Waddington – Meu trabalho é Gestão de Pessoas desde o momento em que piso aqui até a hora em que saio. Coloco atores, diretores, câme-ras e equipe de produção no mesmo time, cada um com suas característi-cas. Ás vezes há um câmera man mais vaidoso do que o ator e um ator mais sensível do que o diretor. Na verdade, o tipo de liderança que exerço a TV não difere muito daquele que ocorre em uma grande fábrica. Tudo parte de uma ideia. E sempre há um grupo de pessoas pensando em como passar essa ideia.

nEWSLET – Você planeja criações?

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Otimista para 2010, Hellen Martins, Coordenadora de RH, alerta, no entanto, para a necessidade do mercado buscar entender a realidade dos profissionais

Eles rodam, cada um, uma média de 150 km por dia de serviço, ou seja, a quilometragem mensal chega aos 6.600 km, quase 17 vezes a distância entre Rio e São Paulo. Fazem entre-gas das mais diversas, documentos importantes, serviço bancário, de car-tório, entre muitos outros. Sob duas rodas, Jezebel Luís da Silva e Vagner dos Santos Pinto correspondem ple-namente ao alto grau de responsabi-lidade que o Grupo LET deposita na

CéLULAS SOB DUAS RODAS

vagas está mais veloz do que a capaci-tação de cada candidato. “Penso que as empresas deveriam olhar mais para a realidade das pessoas e não apenas o contrário, como tem acontecido, isso facilitaria o casamento entre profissio-nais e mercado”, aponta Hellen.

Tal discrepância, na opinião da Coor-denadora de RH, torna mais necessária a melhoria contínua do trabalho de uma consultoria de Recursos Humanos, res-ponsável por captar, selecionar e entre-gar esses profissionais às empresas.

Ainda assim, Hellen confia que 2010 será um ano de aumenta sensível no número de vagas para profissionais de nível médio e também superior.

dupla de “motoboys”. Com simpatia e eficácia atendem aos clientes, parcei-ros e unidades do Grupo LET em todo o Rio de Janeiro, Grande Rio e cidades próximas como Niterói, São Gonçalo. Como diz Joaquim Lauria, “os moto-queiros são as células da empresa”. “Temos um retorno bem positivo dos clientes sobre a qualidade do nosso trabalho, o que nos motiva para melho-rarmos sempre”, afirma Jezebel. Que nossas células continuem rodando!

ExtEnso volumE dE vagas Em 2009

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HELLEN MARTiNS contribui para a melhoria continua do Grupo LET

Vagner dos Santos Jezebel Luís

Foto: Alexandre Peconick

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ATuALIDADe - JOgOS OLímPIcOS e RH

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ATuALIDADe - JOgOS OLímPIcOS e RH

Após árdua disputa com o destino selado a 2 de outu-bro pelo Comitê Olímpico Internacional em Copenha-

gue (Dinamarca), a cidade do Rio de Janeiro sobrepujou Madrid, Chicago e Tóquio, ganhando o direito, a honra, mas, sobretudo, a responsabilidade em sediar o maior espetáculo esporti-vo da terra: os Jogos Olímpicos.

Mas até 2016 há outra disputa em questão: será que vamos vencer o de-safio de realizar um megaevento (vis-to, vivido e analisado por bilhões de pessoas) sem atropelos, recebendo e tratando com humanidade e fidalguia pessoas do mundo inteiro e deixando um legado humano e estrutural para a cidade maravilhosa? Temos pou-co mais de seis anos para isso. Será este tempo suficiente? Para responder enfoques desta pergunta buscamos “beber na fonte de conhecimento” dos gestores de pessoas. Afinal, se uma empresa não se faz sem pessoas, em um megaevento esta premissa é mais do que explícita.

Muito mais do que prestar serviço o RH deve se posicionar como uma “li-

derança comprometida” aproveitando os Jogos como plataforma para elevar o nível de qualidade dos profissionais e ampliar a troca de experiências en-tre os gestores. Esta é a opinião de Érico Eduardo Magalhães, Diretor da Central Globo de Pesquisa e Recursos Humanos.

Érico enfatiza que os Jogos Rio 2016 trarão desafios em diferentes áreas do mercado e em proporção

inédita em termos de evento esportivo. Ele explica que para atender atletas, delegações e público, serão neces-sários avanços em telecomunicações, transporte, hospedagem, meio am-biente, segurança, entre outros e que tudo isso exigirá do gestor de pessoas antever, o quanto antes, quais serão as expertises necessárias para estes pro-fissionais que atuarão em 2016 e como a área de RH deverá se estruturar para

isso. “Teremos de um lado gestores li-derando reflexões sobre novas formas e políticas de contratação, ambienta-ção, desenvolvimento, relacionamento e remuneração e do outro lado, equi-pes capacitadas a trabalhar com visão estratégica em um projeto de enorme complexidade como é uma Olimpía-da”, prevê Érico, que em sua adoles-

cência foi jogador de basquete e é até hoje um aficionado por esportes.

Com uma visão apaixonada, mas profissional ao mesmo tempo, Érico lembra que o valor educativo e social dos Jogos Rio 2016 reforçará junto à sociedade o conceito de que Esporte + Educação = Desenvolvimento Hu-mano. “Olimpíada é o momento ideal para valorizar convivência social, as diversidades e a transmissão de va-lores e o RH deve ter uma contribui-ção importante neste ponto ao criar e conduzir estratégias de mobilização, conscientização e comunicação”, des-taca o Diretor da TV Globo que sempre vê Educação em seu sentido mais am-plo que inclui a escolar, física, artística, técnica, entre outras.

Educação alia-se ao mercado. Que o diga Leyla Nascimento, Diretora do Instituto Capacitare e que em janei-ro assumirá a Presidência da Dire-toria Executiva da ABRH – Nacional. “Devemos aproveitar este momento

e preparar pessoas para atuar em profissões que ficaram desaqueci-das”, argumenta Leyla que já propõe uma estratégia interessante: A ABRH como parceira do COB mobilizaria organizações e profissionais de RH para contribuir com o fornecimento de profissionais e voluntários para a realização dos jogos. “Disponibilizar os bancos de currículos das empre-sas associadas para que sejam re-crutados os melhores profissionais, das mais diferentes áreas de modo a atender as demandas já se mostrou ao longo de outras experiências, uma ação vitoriosa”, analisa a Diretora do Capacitare.

Sobre as lições que os Jogos Rio 2016 podem deixar aos gesto-res, Leyla apontou de imediato a capacidade de se disciplinar para manter o foco em treinamento, item fundamental na rotina da Gestão de Pessoas. “Abandonamos um pouco nas organizações os treinamentos para alinhamento das performan-ces dos colaboradores; os Jogos demonstram como profissionais alcançam seus pontos altos após cumprir uma forte rotina de treina-mentos”, exemplifica.

Rio Ganhamos! E aGoRa Rh?!ONDE ESTá A CHAVE DO SuCES-

NOVAS ESTRuTuRAS, NOVAS RELAçõES.A alta tecnologia e extensão das

estruturas que serão construídas para os Jogos Olímpicos colocarão desafios antes impensáveis para os gestores de pessoas.

Trabalho não vai faltar.

Foto: Site Sxc.hu

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Disciplina e TreinamentoDuas lições importantes que serão deixadas pelos Jogos Rio 2016

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Abordando o setor hoteleiro, fun-damental para o sucesso dos Jo-gos Rio 2016, Valéria Leal, Diretora de RH do Sheraton Rio, diz que “a maior dificuldade que temos hoje é a de conseguirmos profissionais trei-nados e que tenham domínio da lín-gua estrangeira”. Ao lado de Edson Vilarim, Coordenador de RH, Valeria conta que hoje o foco nesse tipo de treinamento vai para os cargos mais operacionais, como serventes, arru-madores, entre outros.

Para 2016 – e bem antes disso – há uma previsão do aumento do núme-ro de pessoas com alta capacitação. “Teremos que treinar mais pessoas, mais rápido e precisaremos de pes-soas mais qualificadas para treinar; estamos começando a formar esse pessoal agora, passo a passo, inclu-sive aproveitando os menores apren-dizes, como a front office Aline Rocha Bernardo, cargo tal (ver quadro nesta matéria)”, revela Edson Vilarim.

A equipe de RH do Sheraton Rio é unânime em apostar que os Jogos Rio 2016 trarão grande aprendizado no “como fazer” sob pressão. De forma inteligente será reforçado o argumento da honra de sermos cariocas e brasi-leiros para mexer com o ego do asso-

ciado (funcionário) e comprometê-lo com o trabalho.

Valéria e Edson garantem estarem cientes da alta responsabilidade que terão, mas estão motivados com o desafio de lidar com a diversidade cul-tural de mais de 200 países. “A convi-vência com pessoas de todas as na-cionalidades irá gerar um aprendizado cultural ímpar; nós de RH teremos que aprender um pouco a lidar com esses profissionais para ensiná-los a como reagir à cultura do outro; por isso cer-tamente teremos que realizar muitas palestras aos associados sobre temas culturais”, planeja Valeria que revela já estar recebendo e-mails e ligações de profissionais de rede hoteleira dos EUA, Portugal, Europa e África ofere-cendo sua força de trabalho. E a vin-da dessas pessoas será fundamental para o aprendizado dos brasileiros em segmentos como a Culinária, por exemplo”, informa Edson.

Mas aproveitar os Jogos pelos Jo-gos é ainda muito pouco. Érico Maga-lhães (TV Globo) sugere ao RH que in-vista no chamado “legado intangível” da Rio 2016, ou seja, que estimule a discussão sobre as novas oportunida-des e relações de trabalhos que surgi-rão (e ficarão) após os Jogos.

Um desses profissionais que pode se destacar em 2016 é Aline Rocha Ber-nardo, 18 anos, hoje jovem aprendiz do Sheraton Rio como Front Office (Recep-cionista). Há seis meses nesta função, ela apresenta bom domínio no inglês – um incentivo que vem desde o berço - e esbanja simpatia. “Acredito que a educa-ção e a simpatia são as principais formas de você agradar ao hóspede porque as-sim ele se sente em casa; é dessa forma que me vejo em 2016, quero muito estar trabalhando aqui e estarei preparadís-sima para receber o mundo inteiro nas dependências do hotel”, garante Aline, que trabalha 20 horas por semana e faz curso de Hotelaria no SENAC financiado pelo Sheraton Rio.

Ciente que precisa desenvolver mais sua fluência no inglês e até aprender ou-tros idiomas, classifica estas como suas “prioridades atuais”. E admite estar mui-to motivada para aprender por meio da convivência com outras culturas. “Estou em família e isso me motiva muito a fa-zer o Sheraton se destacar em 2016”, finaliza.

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PROFISSIONAL POTENCIAL

O Brasil se sentiu grande no dia 2 de outubro, mas nin-guém comemorou mais do que ele. Mesmo que, humil-

demente, Carlos Arthur Nuzman atribua a vitória a um grande resultado de equi-pe – como faz um autêntico Gestor de Pessoas – aos 67 anos ele alcançou uma meta pela qual sonhou a vida inteira.

Mas o Presidente do Comitê Olím-pico Brasileiro (COB), do Comitê Rio

2016 e Membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) não vai parar de sonhar e realizar. Ainda bem!

Atleta nato - também praticou natação e tênis - Nuzman disputou os Jogos Olímpicos jogando vôlei (Tó-quio – 1964) e como dirigente ajudou a elevar o vôlei brasileiro a um patamar definitivo de maior potência mundial.

Quem o conhece garante: é um cara digno, leal, determinado, vence-

dor e positivamente ambicioso. Enfim, um exemplo para as gerações X, Y, W e qual mais letra do alfabeto vier por aí. Aliás, Barack Obama, por favor, nos perdoe, mas “o Nuzman é o cara!”

Nesta entrevista ele conta como e por-quê chegou a hora do Brasil mostrar que não é apenas o país do futebol, do vôlei ou mesmo dos esportes, mas também o país das pessoas que sabem receber, trabalhar e fazer um grande evento.

CaRlos aRthuR nuzman PRESiDENTE DO COMiTê OLíMPiCO BRASiLEiRO“OS JOGOS RiO 2016 ABREM NOVA E PROMiSSORA fRONTEiRA”

Edson Vilarim e Valeria Leal confirmam que os Jogos Rio

2016 proporcionarão up grade fantástico ao segmento hoteleiro

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nEWSLET – Que fatores pesaram decisivamente para que o Rio de Ja-neiro derrotasse Madrid, Tóquio e Chicago na escolha da sede dos Jo-gos de 2016? Carlos Nuzman – Além de uma sóli-da proposta, tivemos a união dos três níveis de governo; o fato de os Jogos nunca terem sido realizados na Amé-rica do Sul; do povo brasileiro ser co-nhecido por sua forma de celebrar o esporte e a percepção do COI do po-der de transformação que estes Jogos significarão para o Rio, Brasil e Améri-ca do Sul. Para o movimento olímpico, essa decisão significou abrir uma nova e promissora fronteira. nEWSLET – Os Jogos Rio 2016 mate-rializam o sonho de toda a sua vida?

Carlos Nuzman – Trazer os Jogos Olím-picos para o Brasil realmente era um sonho. Esse trabalho começou há dez anos, quando a cidade se candidatou aos Jogos Pan-americanos. Centenas de pessoas trabalharam com afinco para que esse sonho se tornasse real. Essa realização não é apenas minha. É dos governos, atletas, empresários e povo brasileiro. nEWSLET – Quais serão os maiores desafios a fim de que possamos rea-lizar um evento que não fique apenas no âmbito esportivo?

Carlos Nuzman – O projeto dos Jogos Rio 2016 tem como base quatro pila-res: realizar um evento de excelência técnica, transformar a cidade e o país, agregar valor ao Movimento Olímpico e proporcionar uma experiência de vida única para todos os envolvidos. Os Jogos Rio 2016 serão um catali-sador do progresso esportivo e social para comunidades do Brasil e de todo o mundo. Esporte, cultura e educação estarão integrados com as atividades da cidade.

nEWSLET – Que estratégias o Comi-tê Rio 2016 irá utilizar para envolver as pessoas no sentido de contribuir para o crescimento de cada um? Carlos Nuzman – Parte do sucesso dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 se deveu à equipe talentosa e com-petente que organizou e trabalhou durante o evento. O objetivo é manter esse nível na organização dos Jogos Rio 2016. Por isso, a seleção de pes-soas será feita com muito critério, para garantir a qualidade de um trabalho

tão importante. Talento aliado à moti-vação, o tempo todo, serão as tônicas da equipe e o trabalho em equipe será sempre valorizado. nEWSLET – Como os Jogos Rio 2016 contribuirão para melhorar a Educa-ção e a capacitação de profissionais?

Carlos Nuzman – Os Jogos vão gerar empregos em inúmeras áreas, como hotelaria, turismo, serviços, transporte e informática. Em Barcelona, Sydney e Pequim, a realização dos Jogos Olím-

picos representou uma grande força transformadora, permitindo incremen-tar o trabalho social, a modernização do sistema de transportes e a acele-ração de programas voltados para o meio ambiente. Os Jogos Olímpicos abrirão grande janela de oportuni-dades em diversas áreas. A presen-ça de ídolos e o clima de festa serão inspiração para que muitos jovens se dediquem a atividades esportivas e programas sociais. Um dos pontos de-senvolvidos no Dossiê de Candidatura é o legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte, citando a distribuição de bol-sas para atletas, o projeto do Centro Olímpico de Treinamento, as novas instalações e a formação de técnicos e oficiais. Além disso, os Jogos Rio 2016 estarão integrados com a sociedade através de programas de criação de empregos, de educação, programas de voluntários, ações de formação e de reeducação profissional.

nEWSLET – O sr. espera envolver a área de Recursos Humanos no tra-balho com as pessoas que irão estar envolvidas com o evento?

Carlos Nuzman – A área de Recursos Humanos terá um papel muito importan-te no Comitê Rio 2016. É sempre impor-tante motivar os funcionários e mostrar como o trabalho de cada um é funda-mental para o andamento do processo. Atividades ligadas às modalidades es-portivas, palestras e eventos de integra-ção são exemplos de ações realizadas durante os Jogos Pan-americanos Rio 2007 e no dia-a-dia do Comitê Olímpico Brasileiro, que podem ser reproduzidas durante o período de organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. nEWSLET – Quais serão os próxi-mos passos para que possamos não apenas sediar, mas “fazer bonito den-tro de casa” e mostrar ao mundo que sabemos aproveitar nossos talentos em massa?

Carlos Nuzman – Até o fim deste ano (2009), o COB e as Confederações Brasileiras Olímpicas deverão concluir um planejamento de treinamento e preparação dos atletas e equipes com chances de resultados nos Jogos Rio 2016. O objetivo é alavancar o desen-volvimento do esporte olímpico brasi-leiro a partir dessa grande oportuni-dade que teremos de receber o maior evento esportivo do planeta. nEWSLET – Que competências as pessoas que trabalharão nos Jogos Olímpicos irão adquirir não apenas para a vida profissional, mas também para a pessoal? Carlos Nuzman – São necessárias qualidades de um verdadeiro atleta: disciplina, motivação e dedicação; além de alto grau de conhecimento e pro atividade. Por outro lado, os pro-fissionais que tiverem a chance de trabalhar nos Jogos Olímpicos Rio 2016 terão uma experiência única, movida pela paixão e a vibração que só o esporte pode proporcionar. Para que tudo funcione, é preciso que cada um desenvolva ao máximo seu poten-cial de coordenação e de trabalho em equipe. O contato com pessoas de todas as partes do mundo – atletas, dirigentes, jornalistas, turistas, entre outros – com certeza vai enriquecer o currículo de profissionais oriundos de qualquer área do mercado.

nEWSLET – Depois de levantar o vô-lei, se eleger Presidente do COB, tra-zer o Pan e os Jogos Olímpicos para o Rio, qual será o seu próximo passo? Carlos Nuzman – Preparar o Rio de Janeiro para realizar Jogos Olímpicos inesquecíveis! Teremos muito traba-lho pela frente, mas será uma etapa recompensadora. Esta meta, ao lado da continuidade do desenvolvimento do esporte brasileiro, são meus focos principais no momento.

“Para que tudo funcione, é preciso que cada um desenvolva ao

máximo seu potencial de coordenação e de trabalho em equipe”

Nuzman

O pRESiDENTE Lula, o GOVERNADOR Sérgio Cabral, o pREfEiTO Eduardo paes e o Ministro Orlando Silva

estão totalmente comprometidos para garantir a infraestrutura necessária aos Jogos Rio 2016.

Também está na foto (primeiro à direita), Carlos Roberto Osório (COB).

Foto: Wander Roberto / RIO 2016

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SAúDe

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Um mergulho no mar com máscara, cilindro do ar e todo o equipamento ne-cessário à permanência

embaixo d´água pode ser uma exce-lente ferramenta para aprimorar a ges-tão de pessoas. Delírio?! Nada disso. Os primeiros pontos positivos que o mergulho traz ao organismo são psi-cológicos: realização pessoal e supe-ração de limites e paradigmas. “No fundo do mar abrimos novas janelas que nos ensinam a reconhecer limites e superar os medos; em um mergulho é nítido visualizar isso, pois não es-tamos em nosso habitat, até mesmo pegar no fundo da areia gera uma an-siedade natural para quem está acos-tumado ao escritório”, descreve Luís Fernando Souza Leal, sócio-diretor do Projeto Mergulhar e mergulhador há 17 anos, sendo seis deles como instrutor de mergulho.

Segundo Luís Fernando - que leva empresários, profissionais e gesto-res para mergulhos recreativos em paraísos ecológicos como Arraial do Cabo, Angra dos Reis, Cabo Frio, Fernando de Noronha, entre outros –

além do contemplativo, que estimula a criatividade, há no mergulho o cla-ro desenvolvimento da consciência do trabalho em equipe. “No mar você precisa de alguém ao seu lado para te auxiliar e também para que você o auxilie, essa necessidade de se preo-cupar com o outro é latente”, ressalta o mergulhador.

Sem contar o aspecto da saúde - melhoria do sistema respiratório e cardiovascular - o mergulho aprimora sensivelmente o nível de flexibilidade, jogo de cintura para lidar com situa-ções de risco e reflexos. “Na atividade do mergulho você precisa ter respos-tas muito rápidas do que tem que fa-zer; as atitudes têm que ser rápidas e certas”, justifica Luís Fernando.

Há dois tipos de mergulho recrea-tivo: o “batismo” e o curso de mergu-lho. O batismo é um mergulho no mar sem um curso prévio geralmente em enseada, com a correnteza mais tran-qüila e profundidade máxima de oito metros. A pessoa assina um termo de compromisso e recebe um briefing para ter noção de como respirar em-baixo d´água com o equipamento. Já

o curso de mergulho open water (mar aberto – para iniciantes) tem carga de 30 horas, divididas em teoria, prática e adaptação ao equipamento em pis-cina e quatro mergulhos embarcados no mar. Quem passa com louvor em todas as etapas e mais uma prova de conhecimentos conquista um certi-ficado de mergulho com reconheci-mento de organismo internacional certificador.

Antes de ter contato com esse novo universo, o aluno recebe noções, por exemplo, sobre Fisiologia do Mergu-lho, Física e Gerenciamento de Es-tresse. Já na embarcação, antes de mergulhar, o instrutor trabalha o lado emocional da pessoa, ou seja, como lidar com cada situação, como reagir com o que irá ver e com o que terá que fazer no fundo do mar.

Consciência ambiental, sensação de vitória, capacidade de planejar melhor e mais conhecimento na área de segurança são outros dos ganhos que o mergulho traz relatos, segundo Luís Fernando, pelos pró-prios profissionais que toparam a experiência de trocar a roupa social

pela de neoprene (borracha imper-meável – roupa de mergulho).

Um curso de mergulho sai por R$ 780, incluindo os quatro mergulhos embarca-dos no mar – a logística de transporte e hospedagem correm por conta do alu-

no. Os cursos para empresas também podem ser ministrados em grupos. Uma descrição do perfil profissional e pessoal de cada aluno, feita pelo gestor da em-presa, ajuda o instrutor a montar o curso e o mergulho ideal para aquela equipe.

COnCURSO – MERGULhE PARA VEnCER!O Projeto Mergulhar (informações em www.projetomergulhar.com.br) e a revista NEWSLET (do

Grupo LET) oferecem a um de seus leitores – que seja profissional da área de RH, ou Gente e Gestão, ou Gestão de Pessoas – um curso de mergulho recreativo, com direito a quatro mergulhos marítimos a serem realizados em final de semana do mês de fevereiro 2010 em Arraial do Cabo (RJ). Preencha corretamente este cupom, envie para o endereço da redação de NEWSLET e concorra!N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Empresa:____________________________________________________________Função ou cargo:____________________________________________________ Tel. p contato: ( ) __________________________________________________E-mail p contato: ____________________________________________________

Veja no verso o regulamento do concurso, a data do sorteio e o endereço para envio do cupom.

Há casos de pessoas que nunca haviam sequer entrado no mar e que hoje são mergulhadores recreativos e profissionais mais completos ten-do no mergulho um instrumento de qualidade de vida.

Ao invés do telefone tocando nervosamente... o silêncio da água! Vinte e sete minu-tos embaixo d´água foi um elixir para Thalita Fabres, Estagiária de RH do Grupo LET, acostumada a atender inúmeros telefonemas, res-ponder e-mails, triar currícu-los e entrevistar candidatos diariamente por seis horas. Antes de mergulhar em outro “universo”, ela recebeu orientações do instrutor Luís Fernando Souza sobre como respirar embaixo d’água, entre outras. E ainda sob o efeito do mergulho, colhemos seu depoimento: “Estou completamente relaxada e ao respirar embaixo d´água essa sensação aumenta. Lá embaixo só escuto meus pensamentos. Ampliei minha sensação de espaço e tempo; pouco tempo vira eternidade e a piscina cresce aos meus olhos. Como é bom ficar pelo menos um pou-co sem ouvir o telefone tocar. Não escutar nada e apenas me comuni-car por sinais é sensacional. Não ouço a voz das pessoas, de carro, de aparelhos, de nada e meu estímulo visual fica mais aguçado, ou seja, vejo as cores mais intensas. Fiquei muito estimulada a sair daqui e ir direto para o mar até por ter vencido o desafio de aprender a respirar embaixo d´água.” – Thalita Fabres

mERGulhE E quEbRE paRadiG-

SAúDe

ESTáGIO EM OUTRO UnIVERSO

EMOçõESTodas as etapas do

mergulho atuam com força no

aspecto emocional

Foto: Luís Fernando Souza / Projeto Mergulhar

Fotos: Alexandre Peconick

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PARceIROS LeT – FeSTA DA ABRH-RJ

14 | Novembro / Dezembro | 2009

meRcADO

Acesse www.grupolet.com e leia com atenção todo o regulamento do concurso, incluindo a data do sorteio.

Recorte este cupom e o envie para Comunicação – GRUPO LET – Av. das Américas 4.200, bloco 9, sala 309-A, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, CEP: 22640-102.

Cidade que se destaca no ranking de desenvolvi-mento humano da Organi-zação das Nações Unidas

(ONU), Juiz de Fora (MG), entretanto, apresentava-se como um mercado órfão no atendimento em relação aos seus serviços de Recursos Humanos.

Por isso mesmo, visando agre-gar valores humanos à economia da Zona da Mata (Juiz de Fora, Barba-cena, Cataguazes, Ubá, Leopoldina, Muriaé, Santos Dumont, entre outras cidades), no último dia 20 de outu-bro o Grupo LET Recursos Humanos inaugurou sua filial Juiz de Fora, no Edifício Europa Central Tower (ende-reço no Expediente - pág.2), coração da cidade, bem ao lado da Catedral Metropolitana. É o primeiro passo

desta consultoria no mercado de Mi-nas Gerais.

“Há um grande potencial de de-senvolvimento das áreas e serviços de RH em Juiz de Fora e vamos traba-lhar focados neste objetivo”, confirma Jeanne Sarchis, profissional que será a responsável pelo RH local. Psicólo-ga com Pós em Gestão de RH e MBA em Gestão Empresarial, Jeanne tem nove anos de experiência atuando como consulta de RH e irá trabalhar ao lado de Clarice Vassali, também psicóloga. Ambas serão gerenciadas pelo Comercial, José Renato Alverca. À inauguração estiveram presentes Alessandra Dantas da Mota, Assisten-te Executiva do Grupo LET e Elaine Macedo, Gestora das franquias do Boticário em Juiz de Fora.

Em um raio de cerca de 200km se-rão oferecidos às organizações locais os mesmos serviços qualitativos que o Grupo LET já presta aos seus clien-tes no Rio de Janeiro (estado), São Paulo e Curitiba (PR).

A 184km do Rio de Janeiro e com cerca de 500 mil habitantes, Juiz de Fora possui intensa vida cultural e uma população bastante jovem. A cidade conta com um PIB per capita de R$ 6,2 mil e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil. Locali-zada entre os maiores mercados con-sumidores do País, é dotada de toda a infra-estrutura exigida para modernos empreendimentos.

Na próxima edição você conhecerá empresas locais que se destacam no cuidado com suas pessoas.

Juiz dE FoRa uM ATRAENTE DESAfiO PARA O GRuPO

Da esquerda para a direita,

Jeanne Sarchis e Clarice Vassali

A sede do Grupo LET em Juiz de fora (MG)

localiza-se em área nobre da cidade.

Um belíssimo e saboroso jantar regado ao melhor champanhe francês sob o visual das ondas do

Atlântico e o requinte do Hotel Shera-ton Rio foram panos de fundo perfei-tos para receber os melhores do ano pela ABRH-RJ no Prêmio Gestão com Pessoas Luiz Carlos Campos 2009 no último dia 27 de novembro.

Marina Quental, Gerente de RH da Shell, foi eleita Melhor Profissional do Ano; a Ampla ficou o com prêmio de Melhor Grande ou Média Empresa; o Restaurante Fellini a Melhor Pequena ou Micro Empresa e a Prefeitura de

Quissamã (RJ) faturou o de Melhor Organização do Setor Público, cate-goria estreante da noite.

Líderes e diretoras das principais or-ganizações do Estado do Rio - inclusive Augusto Ribeiro, Secretário Municipal do Trabalho e Emprego – fizeram jus-tíssima homenagearam à Leyla Nasci-mento, Presidente Executiva da ABRH-RJ cuja gestão se encerra neste mês.

Joaquim Lauria – acompanhado de sua esposa Eliângela Lauria - Krys-siam Lauria e outros profissionais do Grupo LET também marcaram sua presença na festa que homenageou o Ano da França no Brasil.

Joaquim Lauria (à direita), ao lado do casal de amigos Heloisa Machado (TV Globo) e Tjerk franken

Grupo LET marcando presença na festa da esquerda para a direita Hellen Martins, Joaquim Lauria, Eliângela Lauria, Kryssiam Lauria e sua namorada patricia, Alessandra Dantas e flavia Viegas

Leyla Nascimento recebe homenagem especial de Nelson Savioli (à esquerda), fabio Ribeiro (próximo presidente da ABRH-RJ – ao centro) e Augusto Ribeiro

Foto

s: A

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Foto

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À FRanCEsa...

Da esquerda para a direita Marina Quental, Leyla Nascimento e Celeida Gadelha (Vice-presidente Eleita do Conselho Deliberativo da ABRH – Nacional)

Foto

: Site

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