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Informativo Semanal - Rotary Club de Belo Horizonte 90 anos - 1927/ 2017 Leia nesta edição: Uma história de vida para a nossa história Lívia Paulini Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017 - Presidente ratifica importância de alianças. Pág 2 - Governadora visita o Rotary Club de Belo Horizonte. Pág 6 - Definida data do lançamento do selo 90 anos do Rotary. Pág 6 News News Rotary Club pág.8

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Informativo Semanal - Rotary Club de Belo Horizonte

90 anos - 1927/ 2017

Leia nesta edição:

Uma história de vidapara a nossa história

LíviaPaulini

Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017

- Presidente ratifica importância de alianças. Pág 2

- Governadora visita o Rotary Club de Belo Horizonte. Pág 6

- Definida data do lançamento do selo 90 anos do Rotary. Pág 6

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Rotary News - Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017

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Instrução Rotária O Ideal de ServirA ideia inicial dos fundadores do Rotary era

incentivar o companheirismo para auxílio mútuo. Compreendendo, entretanto, ser este

um princípio um tanto egoísta, optaram por uma conduta da qual se originou o lema “Dar de Si Antes de Pensar em si convencidos a de que “Mais se Beneficia Quem Melhor Serve”. Rotary empenha-se em promover boa vontade e relações amistosas do mundo, com base no “Ideal de Servir!

Os Rotary Clubs proporcionam a seus associados várias oportunidades de se desenvolverem e praticarem elevados padrões de ética nas suas atividades pessoais comerciais ou profissionais.

Como o Rotary é um clube de serviço e não um clube aristocrático tudo nele deve ser simples e, mesmo em reuniões festivas, embora devam ser solenes, não

devem caracterizar-se por luxo ou ostentação.

Os Rotary Clubs colaboram e cooperam para a melhoria das comunidades promovendo o companheirismo, proporcionando ambiente amistoso para debates, conseguindo apoio popular ou governamental para projetos de melhoramento e servindo de campo para treinamento de lideranças construtivas.

O bem-estar geral da comunidade, da nação e do mundo é de interesse geral dos rotarianos. O clube, no entanto não expressará opinião sobre questões de controvérsia pública, não discutirá méritos ou deméritos de candidatos a cargos eletivos, nem adotará soluções ou medidas coletivas com referência questões internacionais de natureza política.

Presidente - Cláudio Mourão Agostini,

1º Vice-Presidente: Marlene Alves da Cruz Souto,

2º Vice-Presidente: Raul Araújo Penna

1º Secretário: Milton José Pinto

2º Secretário: António Carlos Mendes Figueiredo

1º Tesoureiro: Florinásio da Cunha Pinheiro

2º Tesoureiro: Márcio da Rocha Medina

1º Diretor de Protocolo: Otacílio Ferreira Cristo

2º Diretor de Protocolo: Adílson Savi

Comissão de Avenidas Permanentes

Administração: Domingos Souto. Vice: Marlene Alves da Cruz Souto

Imagem Pública: Márcia Megda Cesarini Vice: Daniel Klein,

Novas Gerações: Daniel Klein Vice: Milton José Pinto,

Prestação de Serviços: Aloísio Teixeira Garcia

Vice: Aluízio Alberto da Cruz Quintão

Des. Quadro Associativo: Raul Araújo Penna e vice: Márcia Megda Cesarini.

Fundação Rotária: Roberto Ênnio Vilella Lamounier

Vice: Amélio Ferreira Maia.

Oficial de Intercâmbio: Ivan Capdeville Jr

Instrutores Rotários: Aluizio Alberto da Cruz Quintão, Roberto Ênnio Vilella Lamounier e Domingos Souto.

Conselho Fiscal: Roberto Ênnio Vilella Lamounier e Domingos Souto

Chanceler da Comenda Arquimedes Theodoro: Márcia Megda Cesarini

Presidente Indicado ano rotário 2018/19 - Milton José Pinto.

Conselho de Honra

Diretoria Sócio – Cultural: Aloísio Garcia e Maria Ines Castorino de Faria.

Diretoria de Assuntos Estratégicos: Amélio Ferreira Maia e Márcia Megda Cesarini,

Diretoria de Assuntos Institucionais: Aloísio Garcia, Comissão dos Países de Língua Portuguesa: Raul Araújo Penna e Aluizio Alberto da Cruz Quintão,

Comissão de eventos: Márcia Cesarini, Daniel Klein e Eliana Maria Henriques Scapin

Comissão de Artes: Helene Maria Paulinyi/Eliana

Rotaract: Camilla Carvalho Pinto

Interact: Maria Luiza Roman.

EXPEDIENTE

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Rotary News - Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017

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Presidente ratifica importância de alianças estratégicas

Estabelecer alianças estra-tégicas que possibilitem o desenvolvimento social faz

parte da vida de organizações e instituições do terceiro Setor. Rea-lidade considerada fundamental na visão do Presidente do Rotary Club de Belo Horizonte, Cláudio Mourão Agostini que, faz questão de salientar esta ação com fator que poderá possibilitar o desen-volvimento de políticas públicas de caráter social, econômico e humanitária centrada na contri-buição significativa para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida da população e, para atingir de forma expressiva as pes-soas mais carentes. “Isto é fazer a diferença.”

No caso específico do Rotary, destaca o Presidente, estabelecer uma de suas políticas de trabalho focada na implantação de alianças estratégicas tem um caráter preponderante o para o sucesso na realização de várias atividades. Neste caso, ao trabalharmos um programa, campanha ou projeto significa o envolvimento e participação de empresas e/ou organizações, vários segmentos de públicos, enfim , a possibilidade de adicionarmos valores agredados aos trabalhos desenvolvidos pelo Clube.

Maiores chances de sucesso

Somado às alianças estratégicas e para aumentar as chances de sucesso de nossos trabalhos, é importante mantermos um norte permanente em todas

as ações, reforçando sempre a visão, missão e valores rotarianos. Além disso, não poderemos esquecer nunca, que os valores estabelecidos são crenças ou princípios que norteiam os comportamentos, atitudes e decisões que envolvem todos integrantes da instituição e de seus integrantes – a mola mestra para fazermos

a diferença.

O nosso lema e objetivos são claramente definidos. Assim ao tomarmos decisões, definirmos metas sempre ficará mais fácil acompanharmos todo o planejamento dos trabalhos com base em alianças sólidas. Com isto, buscarmos resultados eficientes e eficazes que,finaliza o Presidente

Presidente Cláudio Agostini

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Lívia PauliniUma história de vida para a nossa história

No dia 29 de julho, o Automóvel Club de Belo Horizonte abriu suas

portas para o almoço para comemoração do aniversário de Lívia Paulini, que contou com a participação de seus familiares e 72 convidados.

Para abrir as comemorações, Zoltan Paulini apresentou um concerto de piano acompanhado de seus filhos João Marcos (05 anos) e Pedrinho (02 anos) da esposa Iracema Simom ao piano. Participaram também os primos de Helene Paulinyi, entres eles: Ana Paula Frisch filha de Joe Frisch com suas duas filhas: Catarina de 14 anos e Ana Júlia de 7 anos e o marido Rogério do Rotary Club Belo Horizonte:

Entre os convidados vários membros do Rotary Club de Belo Horizonte participaram, entre eles: Raul Penna com Fátima, Amélio Maia com Maria Emilia, Márcia Cesarini, Governador César Reis com Clara, Erick Nielsen com Margarida, Antonio

Carlos Figueiredo, Marco Talento e esposa e Daniel Klein

Participaram também representantes do Rotary Club Santo Agostinho - distrito 4760. Foram eles: Auxiliadora Coutinho e Clovis Vieira, como também do Corpo Consular: Cônsul Honorária da Hungria: Agnes Farkasvolgyi, da Academia Mineira de Letras: Fabio Doyle, Carmen Schneider Guimarães e Yeda Pratis Bernis.

Os representantes do AFEMIL também marcaram presença, como: Irislene Castelo Branco Morato, Maria Amélia Bracks e esposo, Josina Drumond e esposo, Maria Ines Marreco, Natalina Jardim, Rosanne von Sperling e esposo Ernesto Von Sperling, Tereza Villela, Clara Maria Barbosa, Auxiliadora de Carvalho e Lago com esposo Armando, Lourdes Reis e esposo, Marilene Guzella, Ivonne Taglialegna com esposo, Maria da Conceição Elói com a filha Vanessa Elói e a nora Tania e esposo Dr. Gilberto Elói. Além dos amigos da família: Daniel Martins,

Ricardo Giannetti e Ângela, Eduardo Nelson de Senna e da Igreja Santuário de Santo Antonio: casal Sonia Moretti e esposo, como também, a participação de representantes do Instituto Histórico e Geográfico.

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Rotary News - Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017 Rotary News - Ano I - nº 1 / 02 de agosto de 2017

Lívia Paulini nascida na Hungria é viúva de Ernest Paulini - pro-fessor Emérito da Escola de En-

genharia da UFMG - mãe de Hele-ni e Herno e cidadã Honorária de Belo Horizonte desde 2001.

Formada em Pedagogia e Psicolo-gia pela Escola Superior de Györ, e taquigrafia em húngaro, inglês e alemão, Lívia é especialista em Gerenciamento Educacional e Li-teratura nas línguas alemã e ingle-sa e em Desenho e pintura pela Academia de Artes de Budapest nos anos 40; e em Letras pela UFMG, além de também ter estu-dado Afresco com Inimá de Paula.

Foi Diretora do Internato Cre-che-Escola mantido pela UNRA (United Nations Refugees Relief Administration) em Wartenberg, Alemanha, 1945-1947, membro fundadora da Academia Femini-na Mineira de Letras desde 1983 e sua presidente de 1989 a 1994; Diretora do “Institute of World Poe-try” Coréia do Sul, de 1987 a 1989, tradutora da Academia de Ciên-cias e Letras da Hungria e Membro Efetivo do Instituto Histórico e Ge-ográfico de Minas Geras, e, tam-bém, Presidente do Rotary Club Belo Horizonte-Milionésimo, 2004-2005, Ano Centenário do Rotary Internacional.

Artes Plásticas

Nas Artes Plásticas, Lívia Paulini conta com trinta e duas exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais, de pinturas em tela (1945), em porcelana e bordados (1956-2000). Além de trabalhos premiados em Belo Horizonte (1957; 1967); em Washington, DC (1975); em Munique durante os Jogos Olímpicos (1976); em Camares, na França (1995); em Rennes (1997 e 1999); em Bluffton com Menção Honrosa (1997). Participou ainda do 1°; 4°, e 5º Leilão de Arte da ABRAÇO – BH; VIA SACRA composta por 14 quadros pintados a óleo, doada para a Igreja Santo Cura D’Ars, em Belo Horizonte, ungida em cerimônia especial pelo Bispo Dom Serafim, em 1964. Além disso, possui obras publicadas

no Álbum do Ms. Histórico Abílio Barreto, 2005.

Literatura

Lívia Paulini possui várias obras lite-rárias publicadas, entre elas: “An-coradouro” – romance – 1981, “Os Ipês ainda Florescem” – ensaio – Vida e Obras de Augusto de Lima Junior - 1982, “A Literatura Húnga-ra”- ensaio – 1983, “Henriqueta Lis-boa – Uma Poetisa Mineira e sua Mensagem Universal” de 1984, “Pérolas de Minas – Coletânea de Poetas Mineiros” – com tradução para inglês e húngaro por Lívia Paulini – 1987, “Pérolas do Brasil – Coletânea de Poetas Nacionais” – com tradução para o inglês e o húngaro por Lívia Paulini – 1993, “Ressurreição da Literatura Hún-gara” – ensaio - Ed. Autora – 1993, “Visão dos Ideais e Realizações Na Afemil” – ensaio – 1994, “Monóli-to” – romance – 1995, “Cinquen-ta Anos De Hiroshima” – 1995, “O Silêncio Na Poesia” – ensaio – so-bre os poetas Henriqueta Lisboa e Yeda Prates Bernis .- 1995, “Glo-balização - Uma Utopia Do Século XXI” – 1998, “Pérolas Reverberan-tes – Perles Réverbérantes – Cole-tânea de poetas brasileiros” – or-ganização de Lívia Paulini e com versão para o francês por Elizabeth Rennó – 1998, “Henrique Guilher-me Fernando Halfeld – a sua vida” - discurso de posse na cadeira n.83 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. 1999, “Terra, Pá-tria E Vigília” – ensaio – Ed. Autora, Belo Horizonte, 1999, “Exame de Uma Fábula Futurológica” – ensaio – 2001, “Henriqueta Lisboa – Pre-sença e Luz” – ensaio - por Lívia Paulini, como membro da Comis-são Especial do Centenário de Henriqueta Lisboa em 30/08/2001, “Vida e Obra de Natalina Jardim” – 2005, “Pouso-Repouso” – poesia – 2006, , “Poemas - Versek” - poe-sia de Alice Spíndola versão para o húngaro por Lívia Paulini – 2010, “Percepções” - poesia – de Lívia Paulini – 2011, “Mabuhay” – via-gens científicas de Ernest Paulini – no prelo, “Irmão Sol Irmã Lua” – de Stella Leonardos em versão hún-gara por Lívia Paulini – no prelo. O Futuro (1993) por Teresinka Pereira; versão para o húngaro por Lívia Paulini para Ass. Internacional de Escritores, USA,.Coletânea Poéti-ca: “O Pranto de pedra” por Rhee

Han Ho (1996), versão para o hún-garo por Lívia Paulini – USA.

Prêmios e Distinções

Participou de várias antologias, possui referências em dicionários e recebeu vários prêmios e distinções entre eles: Bolsista residente da Fundação Rockefeller no Centro de Estudos em Bellaggio, Itália, 1977, Medalha da Inconfidência do Governo de Minas Gerais, 1989, Presidente Emérita da Academia Feminina Mineira de Letras, “Best Translator” apontado pela International Writers Association, “Biblioteca Lívia Paulini” inaugurado em 12 de agosto de 1997, na Academia Feminina Mineira de Letras com sede na Academia Mineira de Letras, Cidadania Honorária de Belo Horizonte, pela Câmara dos Vereadores, Troféu Cecília Meirelles “Mulheres Notáveis”, em Itabira, MG, 2002,“Prêmio Alejandro Cabassa” concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE) no 44° aniversário da UBE, no Rio de Janeiro, junto com Henriqueta Lisboa, Doutora “Honoris Causa in Humanities” pela IWA na Universidade de OHIO – USA e Medalha “Paul Harris” condecoração outorgada pelo Rotary Internacional aos relevantes serviços prestados à Comunidade. Em outubro de 2013, recebe Prêmio “Paulo Rónai” Pelas Obras Completas – outubro de 2013.

Trajetória

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Rotary Club de Belo Horizonte recebe visita de governadora

O Rotary Club de Belo Horizonte receberá no dia 23 de agosto, a visita da

governadora - ano rotário/2018, Regina Celi Daminato Rezende. A visita, tem entre os seus objetivos, fazer o acompanhamento sobre a regularidade das reuniões do Conselho Diretor e Assembleias do Clube, o funcionamento das Comissões, a eficiência e eficácia do programa eficaz para novos associados, condições do Interact e Rotaract, metas de contribuição para a Fundação Rotária, convênio e /ou parceria com a Prefeitura ou outras entidades

Regina é natural do Espírito Santo, da pequena cidade chamada Cavalinho (próxima a Colatina)-neta de imigrantes italianos. Aos onze anos, ela mudou para Belo

Horizonte e posteriormente para Sabará desde 1982. Empresária, mãe de dois filhos, Guilherme e Giovanni.

Regina Celi Daminato Rezende é advogada formada pela UFMG em 1980, empresária dinâmica, criando diversas empresas: Original Cópias, Play Vídeo, Superbus Representações Ltda - representante comercial de ônibus e carroceria da marca Comil; Damitur Agência de Viagens e Turismo Ltda. A governadora é também Presidente da Casa da Amizade de Sabará em duas gestões 84/85 e 88/89 e associada representativa ao Rotary Club de Sabará desde 1991 e conta com uma participação tanto como rotariano, como também, em suas atividades profissionais.

A Governadora cumpre um programa de atividades e será recebida pelo Presidente do Rotary Club de Belo Horizonte e demais membros das atuais diretorias.

Rotary Club de Belo Horizonte lança selo comemorativo de 90 anos em solenidade

O Rotary Club de Belo Hori-zonte o selo comemora-tivo dos noventa anos do

Clube, durante solenidade a ser realizada no salão de Convenções do Hotel San Francisco Flat, lança no dia 13 de setembro, às 18 horas, Av. Alvares Cabral, bairro Lourdes, em Belo Horizonte que foi gentil-mente cedido pelo companheiro Raul Penna.

O Selo Postal representa para o Rotary Club de Belo Horizonte co-locar o nome do Clube na história da filatelia. Vale lembrar que, os noventa anos do Rotary entrarão para história, uma vez que, um selo alusivo em comemoração a uma

data em destaque no segmen-to sociocultural, tem repercussão nacional e internacional, destaca Márcia Megda Cesarini.

A solenidade vai contar com participação de rotarianos e de várias autoridades municipais e estaduais,

Importância do Selo

O primeiro selo do mundo, No iní-cio do século XIX o Velho Conti-nente sofreu grandes transforma-ções, sobretudo a Inglaterra com o advento da revolução indus-trial. O desenvolvimento acele-rado de muitas cidades, o êxodo

rural, e o desenvolvimento das transações comerciais, incremen-taram significativamente o volu-me de correspondência.

O primeiro selo do mundo, conhecido como Penny Black, surgiu na Inglaterra, em 6 de maio de 1840, dentro da reorganização promovida no serviço postal daquele país por Rowland Hill. Até essa data, o pagamento pela prestação do serviço de transporte e entrega de correspondências era feito pelo destinatário, o que trazia graves problemas, como a grande evasão de receitas.

Governadora Regina Damninato Rezende

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Especialista analisa a questão da Sexualidade Humana e Preconceito

Asexualidade humana se forma da mesma maneira que o psiquismo, a partir da carga genética, das identificações e introjeções

que a criança faz das características do meio em que vive e das pessoas com as quais convive. Portanto, a sexualidade sofre influência da cultura em seu conteúdo manifesto, mas é sempre plural. A afirmação é Gilda Paolielo - médica pela UFMG, psicanalista, especialista em psiquiatria e psicoterapia pela Associação Brasileira de Psiquiatria e professora do curso de pós graduação em psiquiatria do Instituto de Pesquisas médicas –IPMED em Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

Segundo a especialista, a sexualidade humana não é preconcebida, ela é construída de acordo com as vicissitudes da história de cada um, tão individual e particular como a personalidade. Portanto, a sexualidade sofre influência da cultura em seu conteúdo manifesto, mas é sempre plural.

A questão do preconceito em relação a sexualidade explica a especialista, se revisarmos a história do preconceito sexual veremos que a intolerância às manifestações “diferentes” da norma surgiu como pecado, no nascimento do cristianismo, passando logo depois a ser considerada crime e, no século XIX, patologizada como doença. Heranças de intolerância são mantidas culturalmente. Mas, não podemos deixar de considerar o preconceito subjetivo, enraizado no medo que uma pessoa demonstra de ser identificado como “desviante da regra”. “Este componente pode estar relacionado à insegurança sobre a própria identidade sexual e a oposição violenta ao “diferente”. “Assim a pessoa inicia um processo de rejeição projetada no homossexual, , para encobrir seu próprio desejo inaceitável”.

Preconceitos, culturas e países

Gilda explica ainda que, o preconceito sexual é um sentimento individual, mas muitas vezes promovido por instituições como as religiões, grupos homofóbicos como os skin heads e neonazistas e até mesmo o estado. Em muitos países, a homossexualidade é considerada crime até a atualidade. Na Alemanha nazista era punida pela morte e somente foi descriminalizada na década de 70 . As manifestações vão desde o preconceito velado ao insulto

verbal, bullying e difamação, atitudes agressivas e discriminatórias. Desde 1991, a anistia internacional passou a considerar a discriminação sexual uma violação aos direitos humanos. Em 73, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade de seu código de classificação de doenças e, em 17 de maio de 1990 foi, finalmente, a vez da OMS retirou do código internacional de doenças.

Com relação ao Brasil, a médica a relata que existem evidências históricas de que a homossexualidade era comum e aceita entre os índios, antes da chegada dos europeus. O Brasil foi um dos primeiros países no mundo a descriminalizar a homossexualidade, por um ato de D. Pedro II, em 1830. O primeiro foi a França, em 1791, após a Revolução Francesa, com a proclamação dos princípios universais de liberdade, igualdade e fraternidade. Com a catequização dos índios e a oficialização da religião cristã, a moral católica, o preconceito arraigou na sociedade brasileira. Atualmente, com a disseminação da religião evangélica esta tendência se ampliou, e o Brasil acompanha a tendência mundial à intolerância, tendo a maior prevalência de violência contra a população GLS no mundo!. À medida que os homossexuais conquistam e ampliam seus direitos os movimentos homofóbicos crescem como reação.

Gilda Paolielo orienta que é preciso ampliar a educação sexual de forma natural e responsável. Em vários países da Europa, como por exemplo, na Inglaterra, as crianças são apresentadas, desde bem cedo, à questão das diferenças sexuais como um direito de cada um. A homossexualidade é apresentada apenas como uma das formas de expressão da sexualidade, inclusive através de contos infantis, finaliza a médica.

Dra. Gilda Paolielo

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