Newsletter Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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ler para saber edição nº 9 outubro 2012 1 CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO novidades. MONOGRAFIAS AUDIOVISUAIS A árvore vermelha Shaun Tan Os bolsos da Marta Quentin Blake É tudo verdade! Nele Moost Branquinho da Fonseca Câmara Municipal de Cascais O Paraíso da Barafunda AS BANDEIRAS DE PORTUGAL EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA A Biblioteca Municipal Afonso Duarte, recebe durante o mês de outubro a exposição “Bandeiras de Portugal”. A mostra produzida pela rede de bibliotecas municipais de Lisboa traduz-se na oportunidade única de conhecer todas as bandeiras do país, desde a fundação da nacionalidade e do primeiro estandarte régio até à bandeira republicana. São apresentados projetos de bandeiras submetidos e não aprovados. Esta exposição é uma viagem através dos séculos, pela história do maior símbolo pátrio: A bandeira nacional. Esta mostra, composta por 18 painéis, está patente no átrio da biblioteca das 10h às 20h. A entrada é livre e gratuita. QUANDO | 1 a 31 de outubro de 2012 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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outubro 2012. número 09. newsletter das atividades desenvolvidas pela Biblioteca Municipal Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho.

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ler para saberedição nº 9

outubro 2012

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO

novidades.

MONOGRAFIAS AUDIOVISUAIS

A árvore vermelhaShaun Tan

Os bolsos da Marta Quentin Blake

É tudo verdade!Nele Moost

Branquinho da FonsecaCâmara Municipal de Cascais

O Paraíso da Barafunda

AS BANDEIRAS DE PORTUGAL

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

A Biblioteca Municipal Afonso Duarte, recebe durante o mês de outubro a exposição “Bandeiras de Portugal”. A mostra produzida pela rede de bibliotecas municipais de Lisboa traduz-se na oportunidade única de conhecer todas as bandeiras do país, desde a fundação da nacionalidade e do primeiro estandarte régio até à bandeira republicana. São apresentados projetos de bandeiras submetidos e não aprovados. Esta exposição é uma viagem através dos séculos, pela história do maior símbolo pátrio: A bandeira nacional.Esta mostra, composta por 18 painéis, está patente no átrio da biblioteca das 10h às 20h. A entrada é livre e gratuita.

QUANDO | 1 a 31 de outubro de 2012ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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VAMOS PARTILHAR LIVROS.

Continuamos este mês a percorrer as escolas do 1.º Ciclo do concelho, a contar histórias e a partilhar livros com as crianças e suas famílias.

1 / 2.ª | 9H30 | PRÉ-ESCOLAR | LICEIA | 1 Sessão1 / 2.ª | 11H00 | PRÉ-ESCOLAR | TOJEIRO | 1 Sessão1 / 2.ª | 14H30 | PRÉ-ESCOLAR | ARAZEDE | 1 Sessão2 / 3.ª | 11H00 | EB1 | VISO | 1 Sessão3 / 4.ª | 14H30 | PRÉ-ESCOLAR | BUNHOSA | 1 Sessão8 / 2.ª | 10H00 | PRÉ-ESCOLAR | MEÃS | 2 Sessão8 / 2.ª | 14H30 | EB1 | TENTÚGAL | 1 Sessão

ESTENDAL DE PALAVRAS.Vamos escutar a música das palavras... Vamos descobrir e partilhar os nossos desejos mais bem guardados. E finalmente criar, coletivamente, um estendal de magia e de sonhos para todo o universo, soltando a criatividade nas palavras e nas cores. Vamos aconchegar o vento com os nossos sonhos e com a poesia dos nossos corações.Objetivos: Exploração prática da liberdade criativa através da palavra e da imagem. Desenvolver a imaginação, a expressão critica, a criatividade e a partilha em grupo.

QUANDO | 9, 15, 16, 22 e 29 outubro, 10 horasONDE | Biblioteca Municipal Afonso DuarteQUEM | Alunos do pré-escolar do concelho

«Se temos uma biblioteca e um jardim temos tudo.»Marcus Cícero

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livro do mês.

Capitães da areiade Jorge AmadoEditora: Leya Edição/reimpressão: 2009ISBN: 9789896530075Páginas: 208Coleção: BIS

Trinta por uma linhade António TorradoEditora: Civilização Editora Edição: Junho 2008 ISBN: 9789722624749 Páginas : 112

É na Baía dos anos 50 que os Capitães da Areia, um grupo de meninos de rua carentes de afetos, de instrução e de comida, vivem de esquemas e pequenas burlas. O seu líder, Pedro Bala, impõe a ordem e é o rei do Trapiche – um armazém abandonado na praia, onde todos os rapazes dormem. Um dia Dora chega e a vida do Trapiche nunca mais será a mesma. Dora irmã, Dora mãe, Dora noiva. O que estes meninos, que tão cedo se fizeram homens, não sabem, é que a vida ainda tem muito para lhes ensinar…

Neste livro da autoria de António Torrado reúnem-se trinta contos pequenos, muito divertidos, muito engraçados. Desde a Aldinha que gosta tanto da escola que decide ensinar as formigas a ler; A gota de água que não quer cair em qualquer lugar; A bolacha Maria que não queria ser simplesmente Maria, queria ter mais nomes próprios e apelidos, e muito mais. As histórias são ligadas por uma linha que, desde a capa á contracapa passa por todas as páginas do livro, faz nós e corrupios, brinca com as histórias, entra nelas e estrutura toda a ilustração de Cristina Malaquias.

leitor do mês.

MONOGRAFIAS AUDIOVISUAISRosa Adélia Nunes Rosadoleitor nº 603

Xia Qiangleitor nº 467

OFICINA DE TEATRO.A BMAD vai levar a cabo durante este ano letivo a Oficina de Teatro – Inspirar Histórias, Expirar Teatro.Dirigida a crianças e adolescentes dos 10 aos 15 anos, esta oficina visa estimular a criatividade a partir de exercícios de relaxamento e respiração, de jogos lúdicos de expressão corporal, voz e movimento, a magia que nasce das histórias e nos leva até ao Teatro. Pretende ainda orientar as crianças para a descoberta das suas potencialidades artísticas, para a experiência da criação em grupo, procurando cultivar o desenvolvimento social, cognitivo e emocional.Serviço gratuito. Inscrição sujeita ao numero de participantes.

QUANDO | 4.ª feiras das 14h30 às 16h30, a partir de 17/10QUEM | Crianças dos 10 aos 15 anosONDE | Auditório da BMAD

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escritor do mês. Jorge Amado Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de Agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de “Prémio Internacional da Paz”. Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem

toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é

evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais – uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas

misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o “coronelismo” feudal latifundiário

perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de

histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, “apenas um baiano romântico, contador de histórias”. “Definição justa, pois

resume o caráter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...”, como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

In: http://www.wook.pt/authors/detail/id/1408

«No Egipto, as bibliotecas eram chamadas “Tesouro dos remédios da alma”. De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras. »

Jacques Bossuet