Níveis de articulação da be com a escola 2

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Práticas e modelos A.A. das B.E. - DREALG/DREA 2010 Trabalho 2 Tarefa: Biblioteca Escolar/ Escola Níveis de articulação da BE com a escola: Papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola. O papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola, no texto da sessão, da autoria de Katherine Mansfield, traduzem-se por a BE interagir com as diferentes estruturas no contexto da escola começando pelo director que deve envolver-se desde o primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere. (p.4) No MAABE o papel do director e órgãos de gestão intermédios são descritos no domínio A.1.1 Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica. “A BE colabora com o conselho pedagógico no sentido de se integrar no projecto educativo, no regulamento interno e nos planos anual e plurianual de actividades. A BE colabora com os departamentos curriculares/ áreas disciplinares para conhecer os diferentes currículos, programas e orientações curriculares, visando integrar-se nas suas planificações. A BE colabora com os coordenadores de estabelecimento de educação e ensino, os conselhos de turma e os docentes titulares dos grupos/turmas com o objectivo de conhecer os diferentes projectos curriculares e de se envolver no planeamento das respectivas actividades, estratégias e recursos. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes no âmbito das suas actividades educativas/lectivas, desenvolvidas em parceria com a BE ou de forma autónoma. “ (MABE p.10) Trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores (professores, alunos, pais) O trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores deve centrar-se em fomentar, - Uma relação directa com a missão da escola e um trabalho contínuo com professores e alunos, adequando o trabalho da BE aos objectivos educativos e ao sucesso dos alunos; O desenvolvimento sistemático de formação e apoio individual ou em grupo no âmbito das literacias críticas […], ( Mansfield, C. p. 3) No MAABE este aspecto é focado nos subdomínios: A.1.3 Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos serviços de apoios especializados e educativos (SAE). “A BE trabalha com os SAE, com o intuito de apoiar os planos de trabalho dos docentes de Educação Especial. A BE colabora com os docentes responsáveis por actividades de apoio educativo, em relação com as estratégias de recuperação, acompanhamento e desenvolvimento, definidas para os alunos. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes em actividades de educação especial e Agrupamento de Escolas do Concelho de Alvito Luísa Fadista 1 1

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Níveis de articulação da BE com a escola:

Papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola.

O papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola, no texto da sessão, da autoria de Katherine Mansfield, traduzem-se por a BE interagir com as diferentes estruturas no contexto da escola começando pelo director que deve envolver-se desde o primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere. (p.4)No MAABE o papel do director e órgãos de gestão intermédios são descritos no domínio A.1.1 Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.

“A BE colabora com o conselho pedagógico no sentido de se integrar no projecto educativo, no regulamento interno e nos planos anual e plurianual de actividades. A BE colabora com os departamentos curriculares/ áreas disciplinares para conhecer os diferentes currículos, programas e orientações curriculares, visando integrar-se nas suas planificações. A BE colabora com os coordenadores de estabelecimento de educação e ensino, os conselhos de turma e os docentes titulares dos grupos/turmas com o objectivo de conhecer os diferentes projectos curriculares e de se envolver no planeamento das respectivas actividades, estratégias e recursos. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes no âmbito das suas actividades educativas/lectivas, desenvolvidas em parceria com a BE ou de forma autónoma. “ (MABE p.10)

Trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores (professores, alunos, pais)

O trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores deve centrar-se em fomentar, - Uma relação directa com a missão da escola e um trabalho contínuo com professores e alunos, adequando o trabalho da BE aos objectivos educativos e ao sucesso dos alunos; O desenvolvimento sistemático de formação e apoio individual ou em grupo no âmbito das literacias críticas […], ( Mansfield, C. p. 3)

No MAABE este aspecto é focado nos subdomínios: A.1.3 Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos serviços de apoios especializados e educativos (SAE).

“A BE trabalha com os SAE, com o intuito de apoiar os planos de trabalho dos docentes de Educação Especial. A BE colabora com os docentes responsáveis por actividades de apoio educativo, em relação com as estratégias de recuperação, acompanhamento e desenvolvimento, definidas para os alunos. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes em actividades de educação especial e apoios educativos, desenvolvidas em parceria com a BE ou de forma autónoma.” (MAABE p. 11)

A.1.6 Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no espaço da BE ou tendo por base os seus recursos.

“O plano de actividades da BE inclui actividades de apoio curricular a turmas/ grupos/ alunos. A equipa da BE auxilia no acompanhamento de grupos/ turmas/ alunos em trabalho orientado na BE. A Equipa da BE participa com os docentes em actividades de sala de aula, quando acordado. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes em actividades de educação/ ensino, e de apoio com os alunos, desenvolvidas em

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parceria com a BE ou de forma autónoma. A BE produz ou colabora com os docentes na elaboração de materiais pedagógicos: sítios Web, Webquests, guiões de pesquisa, orientadores de leitura, maletas pedagógicas, dossiês temáticos, fichas de trabalho e outros materiais formativos e de apoio às diferentes actividades. A BE divulga os materiais que produz através de sítios Web, blogues, plataformas de aprendizagem ou outros instrumentos de difusão. “ (MAABE p. 12)

Integração da BE nos Planos e projectos em desenvolvimento na escola

A Integração da BE nos Planos e projectos faz-se, articulando prioridades e objectivos com a escola os programas e projectos em desenvolvimento, ( Mansfield, C. p. 3)

No MAABE esta integração está definida nos subdomínios: A.1.4 Ligação da BE ao Plano Tecnológico da Educação (PTE) e a outros programas e projectos curriculares de acção, inovação pedagógica e formação existentes na escola.

“A BE participa no PTE e no plano das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no sentido de promover a utilização das TIC no contexto das actividades curriculares. A BE apoia os docentes no desenvolvimento de outros programas e projectos – Plano Nacional de Leitura (PNL), Plano Nacional do Ensino do Português (PNEP), Plano de Acção da Matemática, Educação para a Saúde, Educação para a Cidadania, Formação em Ensino Experimental das Ciências, Desporto Escolar, Novas Oportunidades (CNO), outros. A utilização da BE é rentabilizada pelos docentes em actividades curriculares e formativas relacionadas com a utilização das TIC e o desenvolvimento de outros programas e projectos.” ( MAABE p. 11)

Liderança do professor bibliotecário

No MAABE existem várias referências, inerentes à importância, do papel desempenhado pelo professor bibliotecário, no sentido de melhorar o serviço da BE. Escolho este parágrafo, exemplificativo e de algum modo sintetizador de todas as outras referências: Cada professor bibliotecário deverá procurar desenvolver um trabalho de qualidade em todas as escolas/BE que apoia orientando a sua acção com vista à melhoria dos serviços prestados. MAABEp. 52No texto da sessão, podemos também ler (no que respeita a este tema), que a acção o professor coordenador da BE é fundamental e deve ser integradora de objectivos e práticas que se adaptem à mudança e ao link considerado vital para a sobrevivência e para a qualidade da biblioteca escolar: a ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos. (p.2)Segundo Mansfield, C. para haver ligação do professor Bibliotecário ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos é preciso que:

a) “O Programa da Biblioteca Escolar passe a estar integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola e na visão e objectivos educativos da escola.

b) O papel do professor bibliotecário transite de gestor da informação a interventor no percurso formativo e curricular dos alunos e no desenvolvimento curricular em cooperação com os professores. Trabalhar e trabalhar com... no desenvolvimento das diferentes literacias, nomeadamente para as literacias digitais e para a Literacia da Informação, integrando e apoiando o desenvolvimento curricular, colocam-no neste novo papel.

c) Haja um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo com os professores das diferentes disciplinas.

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d) O professor coordenador tenha um papel activo no funcionamento e no sucesso (resultados) da escola que serve.

e) O professor coordenador mantenha uma posição de inquirição constante acerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos.

f) Saiba agir e ser líder, demonstrando o VALOR da BE através da demonstração de evidências e da comunicação contínua com os diferentes actores e stakeholders na escola.” (p. 2 e 3)

A questão da liderança e do exercício de uma visão e gestão estratégica é determinante no desenvolvimento e no sucesso do processo de auto-avaliação. (Mansfield, C. p.3)

Resultados esperados com a aplicação do Modelo.

Os resultados esperados com a aplicação do Modelo de Auto-avaliação da BE são os de que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola […], que a auto-avaliação através da recolha de evidências ajudará cada escola a traçar o rumo que deve seguir com vista á melhoria do seu desempenho. Ajudar a elaborar um novo plano de desenvolvimento clarificando e identificando os pontos fortes e os pontos fracos, ajudando a estabelecer objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere. (MAABE p. 7)Pode-se resumir todo o processo com este parágrafo: A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática.

Resultados esperados em termos do processo de planeamento.

Os resultados esperados em termos do processo de planeamento são, os de que se identifiquem as necessidades e as fragilidades com vista à melhoria, (MAABEp.5) no planeamento de acções futuras.Estes resultados devem também originar uma súmula a incorporar no relatório de auto-avaliação da escola e orientar o professor bibliotecário na entrevista a realizar pela inspecção-geral de educação. (MAABE p. 8)

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