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janeiro - abril 2016 Número 83 Um Compromisso Atual Rumo ao FuturoN ESTA EDIÇÃO: Ano novo, novos desafios... 2 2016 Ano Santo da Misericórdia 3 Almoço de Reis 4 Seia 5 Seia - Ecos 6 Corso de Carnaval 7 Dia Mundial do Doente 8 Março, Um mês em grande 10 Para mais tarde recordar 11 Ovibeja 12 Baile da Primavera 13 Passatempos 14 Vai acontecer 14

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janeiro - abril 2016

Número 83

“Um Compromisso Atual

Rumo ao Futuro”

N ESTA EDIÇÃO:

Ano novo, novos desafios... 2

2016 Ano Santo da Misericórdia 3

Almoço de Reis 4

Seia 5

Seia - Ecos 6

Corso de Carnaval 7

Dia Mundial do Doente 8

Março, Um mês em grande 10

Para mais tarde recordar 11

Ovibeja 12

Baile da Primavera 13

Passatempos 14

Vai acontecer 14

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Ano novo, novos desafios, que dão

vida, cor, brilho, luz aos nossos Cen-

tros Hospitaleiros e a todos quantos

neles vivem e trabalham.

Neste Ano, proclamado pelo Papa

Francisco como o Ano da Misericór-

dia, que teve início no dia oito de

dezembro de 2015, a proposta da

vivência das obras de misericórdia

espirituais e corporais, surge com

muita insistência. Elas levam-nos a

sair de nós próprios, porque “a mise-

ricórdia de Deus transforma o cora-

ção do homem e faz-lhe experimen-

tar um amor fiel, tornando-o assim,

por sua vez, capaz de misericór-

dia.” (Mensagem do Papa Francisco

para a Quaresma 2016).

Enquanto comunidade terapêutica e

reabilitadora, com tudo o que isso

implica, não podemos ficar indife-

rentes às várias realidades que vive-

mos. É necessário cultivar não só um

espírito crítico, como assumir atitu-

des pró-ativas a favor da prática do

bem expressando a misericórdia a

que somos impelidos.

Como exemplos práticos e testemu-

nhas fiéis, podemos olhar S. João de

Deus, S. Bento Menni, Santa Faustina

e tantos outros, que assimilaram e

traduziram na prática os conteúdos

imensos do tesouro da misericórdia

nas suas vidas.

Deixo o convite a toda a comunida-

de hospitaleira, para que escute,

olhe, reflita e perante as situações de

fragilidade do nosso mundo (escola,

família, jovens, hospitais...) se revista

da misericórdia que parte ao encon-

tro e se doa continuamente como

esperança e proximidade.

Dar de comer a quem tem fome!

Há tantas fomes no nosso mundo

gasto pela cultura do descartável, do

vale tudo em nome de “liberdades”

pessoais e desejos egoístas e mes-

quinhos, há fome de paz, de amor

autêntico e verdadeiro, de pão para

a boca e de companhia genuína, sem

os ruídos das novas tecnologias; um

sem fim de fomes a matar e a erradi-

car! Que podemos fazer? Dar uma

palavra? Ser gesto de comunhão?

Acolher? Partilhar?

Dar abrigo aos peregrinos! A vida

que vivemos é uma peregrinação, “O

homem é um peregrino” – A pere-

grinação projeta de forma visível

esta verdade, recordando a condição

do homem, ao qual lhe agrada des-

crever a própria existência como um

caminho. Do nascimento até à mor-

te, este caminho será percorrido

sempre ao encontro de si mesmo, do

sentido da vida, da felicidade, da

verdade (…) de novos horizontes,

faminto de paz e de justiça, desejoso

de amor, aberto ao infinito, e cuja

meta final é Deus.” (Miriam, Maio

2002,nº 558).

A vida de Bento Menni, foi também

marcada por um contínuo peregri-

nar, “A 26 de fevereiro, Menni trans-

fere-se para Marselha para os últi-

mos preparativos e, a 4 de abril, en-

tra em território espanhol. Dois dias

depois está em Barcelona onde se

apresenta ao Bispo D. Monserrat

Navarro para lhe explicar as razões

da sua presença na diocese. Ao prin-

cípio, D. Navarro olha-o com certa

desconfiança, mudando de ideias

posteriormente, segundo o afirma o

próprio Pe. Menni: O excelentíssimo

Senhor Navarro, deu prova da sua

bondade e da retidão do seu cora-

ção, dando – se conta do seu erro e

do facto de que eu não era mais que

um humilde religioso, vindo para

cumprir uma legitima, embora difícil

missão; foi depois o meu mais preci-

oso protetor e apoio. (O preço da

coragem pp.31,32).

Por vezes podemos perder-nos no

caminho ou esquecer que somos

peregrinos rumo a uma meta para

além de nós, para além de tudo o

que conhecemos aqui e que Alguém

vai à nossa frente a indicar o rumo.

Podemos também perder a noção

de que connosco vêm também ou-

tros que buscam, esperam, anseiam,

se cansam, procuram uma mão, que

pode ser a nossa ou estendem-nos a

sua, acolhendo a nossa indigência!

Este ano, somos por isso impelidos a

abrir o coração e deixar que ele se

dilate, aprecie e contemple o bem

que existe, saiba dar graças e trazer

até si todos os necessitados de abri-

go! Para isso, abramo-nos à graça

do Senhor; Ele nos fará chegar aos

irmãos. Bento Menni interceda por

nós neste itinerário!

Continuando!....

Ir. Maria Lisete Curral

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O Papa Francisco proclamou

o Jubileu extraordinário da Miseri-

córdia no dia 11 de abril de 2015,

véspera da celebração anual do Do-

mingo da Misericórdia (o segundo

domingo da Páscoa), mediante a

Bula “Misericordiae Vultus- O Rosto

da Misericórdia” (MV).

Chama-se Jubileu “extraordinário”

para distingui-lo do Jubileu ordiná-

rio, que tem lugar na Igreja Católica

a cada 50 anos.

O Ano jubilar iniciou-se em 8 de de-

zembro de 2015, solenidade da Ima-

culada Conceição, data em que se

comemoraram os cinquenta anos do

encerramento do Concílio Vaticano II

(MV, n. 4). Também, em 2015 com-

pletaram-se vinte e cinco anos da

publicação da Encíclica de São João

Paulo II “Dives in misericordia-[Deus]

rico em misericórdia” de 30/11/1980

(MV, n. 11).

O Jubileu extraordinário terminará

na solenidade litúrgica de Jesus Cris-

to, Rei do Universo, no dia 20 de no-

vembro de 2016 (MV, n. 5).

Como sabemos a “Porta Santa” da

basílica de São Pedro foi aberta pelo

Papa em 8 de dezembro de 2015.

E as Portas Santas da catedral de

Roma (S. João do Latrão) e das diver-

sas dioceses, Prelazias, etc, foram

abertas em 13 de dezembro, terceiro

domingo do Advento.

Na linguagem bíblica, a misericórdia

é o amor de Deus para com a huma-

nidade decaída e, em Jesus encon-

tramos a manifestação perfeita da

misericórdia do Pai.

O Papa Francisco diz: «Misericórdia é

o caminho que une Deus ao homem,

porque nos abre o coração à espe-

rança de sermos amados para sem-

pre, apesar da limitação do nosso

pecado […]. Eterna é a sua misericór-

dia: esse é o refrão que aparece em

cada versículo do Salmo 136, ao

mesmo tempo que se narra a histó-

ria da revelação de Deus» (MV, nn. 2

e 8).

O lema do Ano Jubilar é

“Misericordiosos como o Pai” (MV, n.

13), síntese das palavras de Jesus no

Sermão da Montanha: Sede miseri-

cordiosos como vosso Pai é miseri-

cordioso (Lc 6, 37). As duas dimen-

sões da misericórdia, são, por assim

dizer: A dimensão “vertical”. Como o

vosso Pai… O amor misericordioso

do Pai é a fonte e o modelo da mise-

ricórdia dos homens. O Jubileu nos

exorta a fazer uma intensa experiên-

cia pessoal da misericórdia de Deus,

do perdão de Deus. É o que podería-

mos chamar a “dimensão vertical” da

misericórdia: o perdão oferecido por

Deus Pai aos homens, que vai ao

encontro do arrependimento do pe-

cador que recorre a Ele, arrependido

(cf. Lc 15, 11-24).

A dimensão “horizontal”. Sede mise-

ricordiosos. É a misericórdia que de-

vemos praticar com todos os nossos

irmãos, os homens. Essa dimensão

concretiza-se, sobretudo, na prática

das “obras de misericórdia”, de que

falaremos depois (cf. MV, n. 15).

Fontes:

http://www.imissio.net/v2/jubileu-da

-misericordia/10-perguntas-

essenciais-sobre-o-ano-santo-da-

misericordia:3900

http://radiocomunidadefm.com/ano-

santo-da-misericordia/

http://ordinariato.castrense.pt/nota-

pastoral-sobre-o-ano-da-

misericordia/

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No passado dia 8 de janeiro fomos

ao Bairro Padre Cruz, apanhamos o

autocarro perto do continente era

meio-dia. Chegamos lá e avistamos

uma pequena multidão de pessoas

que também iam participar no almo-

ço de reis organizado pela Junta de

Freguesia de Carnide.

O primeiro prato foi um belo caldo

verde com pão, seguiu-se o fiel ami-

go bacalhau acompanhado de bata-

ta cozida e couve. Houve também

sumos e água e ainda uns suculentos

sonhos, arroz-doce e uma fatia de

bolo-rei.

Posteriormente deu-se animado bai-

le.

Foi uma tarde diferente em que

aconteceram momentos de grande

alegria e satisfação.

Unidade 3

Evento realizado em virtude da parceria com:

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Situado em Seia, em plena Serra da

Estrela, o Museu do Pão é um com-

plexo museológico onde é possível

fazer uma pequena viagem ao mara-

vilhoso mundo do Pão.

O Museu do Pão, sediado em Seia na

Quinta Fonte do Marrão, é um mu-

seu privado que pretende recolher,

preservar e exibir os objetos e o pa-

trimónio do pão português nas suas

vertentes: etnográfica, política, social,

histórica, religiosa e artística.

O projeto do Museu do Pão remonta

a 1996, surgindo na sequência de

sinergias criadas entre historiadores,

empresários e docentes. Desde esse

ano de 1996 e até à sua abertura, a

26 de Setembro de 2002, procedeu-

se à recolha do espólio, seja através

de compra em antiquários, alfarra-

bistas e leilões, seja através de doa-

ções.

Entretanto a recolha de espólio con-

tinua sempre, na medida em que se

pretende a constante renovação do

Museu, condição indispensável para

a plena prossecução dos seus objeti-

vos.

O espaço do Museu resultou da re-

construção e ampliação de um edifí-

cio pré-existente, e nos longos tra-

balhos da mesma utilizaram-se ma-

teriais típicos da região, como a ma-

deira e a pedra, de molde a integrar

plenamente o imóvel na paisagem

serrana envolvente.

O resultado foi um complexo muse-

ológico com mais de 3.500 m2 de

área coberta, constituindo-se assim

este Museu do Pão como um dos

maiores, senão o maior, Museu do

Pão em todo o mundo.

SALAS EXPOSITIVAS

(O Ciclo do Pão, o Pão Político, Soci-

al e Religioso, a Arte do Pão e Espa-

ço Temático).

Ciclo do Pão

A Sala do Ciclo do Pão pretende re-

constituir o antigo ciclo tradicional

do pão português através de catorze

painéis ilustrados, a que se juntam as

alfaias e os utensílios retratadas em

cada painel. Assim, aqui surgem os

espaços da produção do pão, seus

trabalhos e momentos.

Para além dos catorze painéis, nesta

sala recria-se ainda uma antiga pa-

daria portuguesa com a utilização de

modelos em tamanho real, podendo

observar-se também três moinhos

em contínua laboração, cujo som

ainda mais nos remete para um pas-

sado tão perto e, contudo, já tão

distante.

Arte do Pão

Nesta sala expõem-se uma série de

objetos artísticos que têm inspiração

no pão, nas suas alfaias, tradições e

labores: azulejaria, vidro, arte sacra,

madeira, postais antigos, diplomas,

calendários, iconografia, cerâmica,

prata, etc... É assim toda uma tradi-

ção multissecular da arte nacional

que se recria neste espaço.

É também de salientar os quadros

do pintor português Velhô dedica-

dos ao pão, nos quais a cor do artis-

ta devolve à terra a sua poesia.

Pão Político, Social e Religioso

Nesta sala reconstitui-se a história

do pão em Portugal desde a Restau-

ração da Independência (1640) até à

Restauração da Democracia (1974).

São cerca de 300 anos de História

reproduzida em centenas de docu-

mentos originais dos mais variados

tipos e géneros.

Ainda nesta sala se observa a simbo-

logia do pão na religião, mediante a

exposição dos objetos religiosos as-

sociados ao cristianismo e ao judaís-

mo, que são as únicas das grandes

religiões nas quais o pão tem uma

conotação sagrada.

Espaço Temático

O Espaço Temático é o local dedica-

do aos visitantes mais novos. É uma

sala didática e de encantamento, um

lugar de cultura e de mito. Aqui se

encontram os gnomos da tribo dos

Hérmios, protetores dos primeiros

habitantes dos Montes Hermínios,

que nos levarão a uma viagem ima-

ginária e mitificada ao passado do

pão.

Um espaço onde História e lenda se

cruzam, onde o passado revive atra-

vés da magia dos sentidos e onde o

pão passa pelos nossos olhos e pelas

nossas mãos…

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No dia 22 de janeiro juntamente

com duas monitoras, Sandra e Tere-

sa, respetivamente fomos visitar Seia.

Saímos por volta das 7h30 e chega-

mos à Junta de Freguesia de Carnide,

onde estava o autocarro pronto para

nos levar até Seia.

Parámos na área de serviço de San-

tarém, para comer e tomar um café.

Durante a viagem pensávamos que

lá haveria muita neve, mas quando

chegámos ficamos um tanto ou

quanto desiludidas pois estavam

20ºC, não estava frio nenhum.

No sítio onde paramos estava um

comboio turístico, no qual entramos,

e nos levou até ao museu do pão.

Só depois de termos desfrutado de

um belíssimo almoço com diversas

qualidades de pão visitamos o mu-

seu do pão e conhecemos a sua his-

tória.

E regressamos à Clínica às 21h00.

Unidade 3

Saímos bem cedinho da Clínica, por

volta das 7h30, e fomos até Carnide

onde apanhamos o autocarro e fo-

mos parando em várias áreas de ser-

viço.

Chegámos a Seia onde apanhamos o

comboio turístico que leva os visi-

tantes até ao restaurante do museu

do pão. Já no restaurante comemos

coisas boas: morcela; chouriço; fari-

nheira; carne de vitela com batatas

assadas e legumes e para sobremesa

um delicioso arroz doce.

Depois do almoço viemos para bai-

xo, havia uma mercearia que vendia

uma panóplia de variedades de pão

e queijo. Pertencia ao museu que

visitamos e onde nos ensinaram a

fazer pão como os antigos faziam,

com bonecos muito engraçados que

mexiam as mãos e a cabeça de por-

celana, estes bonecos eram

duendes e havia também ca-

sas que vendiam peles de ra-

posa.

Vimos paisagens muito boni-

tas mas não apanhamos neve

só apanhamos nevoeiro, mas

estava frio nem apanhamos

chuva, estava um tempo agra-

dável.

Chegamos à Clínica já eram

21h00, foi um passeio muito

agradável.

Luísa Afonso, Unidade 5

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Sexta-feira dia 5 de fevereiro fomos

assistir ao desfile de Carnaval na Ala-

meda com o tema “Procurando a

Paz”.

Desfilaram várias escolas de crianças,

todos mascarados e houve um gru-

po de utentes da Clínica que tam-

bém se mascarou e desfilou.

No palco atuaram figurantes da Jun-

ta de Freguesia de Carnide.

Depois à tarde realizou-se no salão

de apoio um baile de máscaras que

foi muito animado. Várias institui-

ções estavam representadas e foi

constituído um júri para apurar o

vencedor do desfile de máscaras.

Dançamos e desfilamos cada um

com as suas máscaras e claro para

finalizar foi servido o lanche partilha-

do.

Unidade 5

No passado dia 5 de fevereiro, reali-

zou-se o desfile de carnaval, na Ala-

meda.

Foram várias as Instituições que par-

ticiparam neste corso e tivemos a

oportunidade de assistir a um diálo-

go entre alguns mascarados.

Este ano o tema era “Procurando a

Paz” e como vem sendo habitual

cantou-se uma canção a respeito do

tema escolhido.

Foi um entrudo animado. Lançou-se

para o ar papelinhos e serpentinas.

Á tarde houve um baile de máscaras

colorido no qual haviam vários smi-

les espalhados que simbolizavam: a

tristeza, a alegria, a paz e o medo.

Foram também projetadas na parede

várias fotografias do baile de másca-

ras do ano anterior, e depois seguiu-

se o habitual desfile de máscaras a

fim de se conhecer um vencedor. E

claro para acabar a tradição foi servi-

do um maravilhoso lanchinho.

Unidade 3

Procurando a Paz

O mundo está em perigo! O que é

que aconteceu?

Ouvi dizer a paz desapareceu

Vamos embora toca a procurar

Carnide conta contigo prá paz en-

contrar!

Procurando, Procurandooooo

A dançar, a brincar, a cantar, vamos

festejar

Procurando, Procurandooooo

Carnide a bombar, vamos todos a

paz encontrar

Com esta melodia

Carnaval é fantasia

Com a nossa alegria

A paz aprecia

Quero muito mais

Quero muito mais

A alegria contigo, a tristeza sentida

A raiva contida, o medo vencido

Carnide a bombar

Carnide a bombar

(oooooooooh oooooooooooh)

Letra: Conselho executivo de educação

Música: Adaptação da música “bailando”

Enrique Iglésias com a especial colaboração

do Colégio Menino Jesus – ASA e do Profes-

sor de música Pedro Cruz

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Na quinta-feira, dia 11 de fevereiro,

foi dia de festa na Clínica de S. José:

celebrou-se o Dia Mundial do Doen-

te!

Este ano o tema foi “Confiar em

Jesus misericordioso, como Maria:

«Fazei o que Ele vos disser»” (Jo 2,

5) e tem como cenário inspirador o

episódio das “Bodas de Caná”. É um

tema que se insere no âmbito do

Jubileu Extraordinário da Misericór-

dia, que estamos a celebrar desde 8

de dezembro de 2015. Foi com este

tema e esta imagem das “Bodas de

Caná” que se ornamentou um espa-

ço da Capela, como se vê na foto-

grafia.

Na sua mensagem para o Dia Mun-

dial do Doente, o Papa Francisco

salientou a importância e o papel de

vários personagens neste episódio:

Jesus, Maria (atenta, cuidadora,

aquela que intercede) e os

“serventes” (disponíveis para fazer o

que lhes é pedido). Diz o Papa: «No

episódio de Caná, além de Jesus e

sua Mãe, temos aqueles que são

chamados “serventes” e que d’Ela

recebem esta recomendação: “Fazei

o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Natu-

ralmente, o milagre dá-se por obra

de Cristo; contudo Ele quer servir-Se

da ajuda humana para realizar o

prodígio. Poderia ter feito apare-

cer o vinho diretamente nas vasilhas.

Mas quer valer-Se da colaboração

humana e pede aos serventes que as

encham de água. Como é precioso e

agradável aos olhos de Deus ser

serventes dos outros!». Como é

precioso e agradável aos olhos de

Deus o serviço que tantas irmãs, co-

laboradores e voluntários prestam

por amor aos doentes!

Este foi um dia em cheio em que de

manhã celebrámos a Missa, com o

sacramento da Unção dos Enfermos,

e à tarde a festa continuou com um

ótimo momento de diversão e des-

contração!

A missa foi presidida pelo Frei Luís

(capelão da Clínica de S. José) e con-

celebrada pelo Pe. Manuel. Participa-

ram vários membros da família hos-

pitaleira: irmãs, colaboradores, vo-

luntários, doentes e equipa da pas-

toral. A animação musical contou

com o apoio da Irmã Laura, Irmã

Paula, o voluntário João e o coro que

sempre se disponibiliza para estes

momentos de festa.

Ao iniciar a celebração, a Irmã Lisete,

nova superiora da comunidade das

irmãs, saudou a assembleia e dirigiu

algumas palavras, lembrando o es-

sencial da mensagem do Papa para

o Dia Mundial do Doente.

Depois da homilia, seguiu-se a admi-

nistração do sacramento da Unção

dos Enfermos. Várias doentes rece-

beram este sacramento e os seus

ecos foram muito positivos: «Gostei

muito!»; «Gostei muito de receber a

unção dos doentes!»; «Senti-me

muito bem ao receber este sacra-

mento!»; «Gostei muito da missa!». E

os ecos não se ficaram por aqui!

Houve mais: «Gostei! Gostei de ir ler!

Gostei que o Pe. Manuel também

tivesse celebrado! Senti-me

bem!» (AA) e «Foi um dia diferente:

foi de festa! Foi bom e senti-me

bem!» (JV).

Ao finalizar os festejos deste dia, que

possamos assumir como nossas as

palavras do Papa Francisco, na sua

mensagem para este dia: «Nesta Jor-

nada Mundial do Doente, podemos

pedir a Jesus misericordioso, pela

intercessão de Maria, Mãe d’Ele e

nossa, que nos conceda a todos a

mesma disponibilidade ao serviço

dos necessitados e, concretamen-

te, dos nossos irmãos e irmãs do-

entes. Por vezes, este serviço pode

ser cansativo, pesado, mas tenhamos

a certeza de que o Senhor não dei-

xará de transformar o nosso esforço

humano em algo de divino».

Cláudia Antunes - Assistente Espiri-

tual (Pastoral da Saúde)

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O passado mês de março foi rechea-

do de bênçãos para toda a Igreja e,

naturalmente, também para a Famí-

lia Hospitaleira. Foi o mês em que,

em conjunto, celebrámos a Paixão, a

Morte e a Gloriosa Ressurreição de

Jesus, Nosso Senhor, em momentos

como a Eucaristia, a oração do Terço

e da Via Sacra, a Adoração ao Santís-

simo, entre outros.

Neste Ano Jubilar da Misericórdia

Divina, a celebração da Páscoa foi

ainda mais especial para todos os

crentes!

Dando resposta ao pedido do Papa

Francisco na Quaresma, um grupo

de Irmãs (incluindo a Irmã Provinci-

al), Utentes e Voluntários da Clínica

Psiquiátrica de S. José dirigiu-se à

Igreja Paroquial (também conhecida

por Santuário da Luz) para ali medi-

tar, orar e cantar em adoração ao

Santíssimo.

Na nossa Clínica, recebemos uma

visita que nos deu muita alegria: por

ocasião da visita pastoral à Paróquia

de Carnide (à qual pertencemos),

recebemos o Senhor Dom Nuno

Brás, na nossa Clínica, acompanhado

pelo Pároco José António

(franciscano). À sua chegada, estive-

ram a recebê-lo, além das Irmãs, vá-

rios Utentes, Colaboradores e Volun-

tários, que o saudaram com entusi-

asmo e cantaram. O Senhor Bispo

fez questão de cumprimentar cada

um dos presentes, com muita afabili-

dade, foi à Igreja aonde orou, de

seguida visitou algumas unidades. E

até houve quem fotografasse o mo-

mento, para recordação.

Como costuma acontecer todos os

anos, houve uma Reflexão de Prepa-

ração para a Páscoa, desta feita, nos

dias 16 e 17 de março, sob a orienta-

ção do Padre Capelão, Frei Luís, e da

Responsável da Pastoral da Clínica

Psiquiátrica de S. José, Dra. Cláudia.

Como sempre, esta formação esteve

aberta a todos os que nela quises-

sem participar.

No dia 18 por antecipação, foi a

grande festa de celebração do nosso

Patrono, S. José. A Eucaristia foi pre-

sidida pelo Senhor Padre Manuel e

contou com a participação de um

coro afinado e «os artistas da per-

cussão» que tocaram os seus instru-

mentos. Foi com alegria que verificá-

mos que a Capela se encheu! Seguiu

-se um almoço-convívio para todas

as Irmãs, Colaboradores e Voluntá-

rios que puderam comparecer. O

almoço foi delicioso, mas o melhor

de tudo foi a oportunidade de con-

versar com colegas que não encon-

tramos todos os dias!

Claro que não podia faltar a Via Sa-

cra nas Unidades, a qual decorreu na

Semana Santa, com a participação

da Carla Antão (à viola) e de outros

Colaboradores da Sede do Instituto.

Como habitualmente, foi um mo-

mento de grande interioridade e

comoção, em que celebrámos em

conjunto a nossa Fé.

Por tudo o que aqui foi dito, o mês

de março foi, sem dúvida, marcado

por momentos especiais. Este Ano

da Misericórdia está mesmo a ser

uma bênção!

A Voluntária (Teresa Gonzalez)

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Entre o dia 8 e 13 de março, decor-

reu a visita pastoral de D. Nuno

Brás, à Paróquia de Carnide. Inserido

nesta visita pastoral, no dia 11 de

março, D. Nuno desloca-se à Clínica

Psiquiátrica de S. José para conhecer

esta obra das Irmãs Hospitaleiras do

Sagrado Coração de Jesus.

Com alegria, um grupo de irmãs,

utentes, colaboradores e voluntários,

aguardavam a sua chegada. D. Nuno

chegou acompanhado pelo Sr. Padre

José António, pároco de Carnide,

cerca das 18h00. Foi recebido pela

Irmã Provincial (Ir. Maria do Sameiro

Martins), pela Irmã Superiora (Ir. Li-

sete Curral) e pelo diretor da Clínica

(Dr. Élio Borges).

Após os cumprimentos e saudações

iniciais, a Ir. Lisete congratulou-se

pela visita e acolhimento do Sr. Bis-

po. Iniciou-se a visita à Clínica, co-

meçando pela Capela. De seguida, o

Sr. Bispo foi conhecendo as instala-

ções e visitou algumas unidades (U6-

São Bento Menni e U5-S. João de

Deus), nas quais teve oportunidade

de cumprimentar e falar com algu-

mas utentes e colaboradores.

Foi um momento memorável para a

nossa Casa!

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No dia 22 de abril realizou-se mais

um passeio organizado pela Junta de

Freguesia de Carnide, no qual parti-

ciparam algumas utentes da C.P.S.J.

A viagem decorreu sem incidentes

nos quatro autocarros que nos

acompanharam.

A chegada a Beja ocorreu por volta

de almoço pelo que começamos a

procurar um local aprazível para o

nosso repasto. O almoço constou de

uma bela sopa, entradas com rodelas

de enchidos grelhados e coisas típi-

cas da região.

Após o almoço procuramos o lugar

mais doce da feira para nos deliciar-

mos da melhor sobremesa da feira,

os chamados doces tradicionais da

região.

Visitamos a feira conhecida por Ovi-

Beja da qual nos apraz deixar um

registo de simpatia com que sempre

nos recebem.

Além da simpatia, a feira oferece

exposições de artesanato, gado, au-

tomóveis topo de gama e claro vá-

rias opções de comes e bebes.

Não quisemos despedir-nos da feira

sem comer um gelado que nos sou-

be muito bem.

Foi um dia muito bem passado do

qual nunca mais esqueceremos.

Bem hajam as monitoras que de tão

bom agrado nos acompanham.

Ana Cabral e Alexandra Aires, Unida-

de 3

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Foi aos 28 dias do mês de abril que

se realizou, mais uma vez, o tão

aguardado Baile da Primavera, Na

Clínica Psiquiátrica de S. José. O

evento dinamizado pela CPSJ em

parceria com o Grupo de Solidarie-

dade e Gerações da Junta de Fregue-

sia de Carnide juntou grupos da lo-

calidade para um momento de ani-

mação e partilha neste tempo de

renascimento e união. Estiveram pre-

sentes a Academia Sénior e o Centro

Paroquial de Carnide, A CERCI Lisboa

– Espaço da Luz, o Centro de Dia da

Santa Casa da Misericórdia do Bairro

Padre Cruz, o Grupo de Ação Comu-

nitária e a CPSJ.

O evento contou com a animação do

instrutor de Zumba, Sérgio e a pre-

sença dos utentes, equipa clínica e

demais colaboradores das diversas

instituições. Foi um momento espe-

cial de confraternização com muito

bom-humor e boa disposição. Co-

meçou por uma aula de zumba que

se desenvolveu em vários graus de

dificuldade e não deixou ninguém de

fora!

Todos participaram e deram o seu

contributo em alegria e jovialidade,

entregando-se ao movimento e ao

ritmo que animaram os presentes e

superaram as espetativas.

Para além da dança, houve lugar a

desfile. Não houve quem não esti-

vesse vestido a rigor. As meninas de

flores no cabelo e saias rodadas, os

meninos de chapéu alto e florzinha

na lapela. Foi um momento de gran-

de descontração e convívio, sem

fronteira de idades. No final distribu-

íram-se presentes, com muito mérito

das diversas instituições que não

pouparam em indumentária. Não

houve últimos, só vencedores neste

grande Baile da Primavera. Para re-

compor energias, seguiu-se o lanche.

E despediram-se todos para um no-

vo baile no próximo ano!

João

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Esta edição também se encontra disponível em:

http://www.irmashospitaleiras.pt/cpsj/publicacoes

Festa da Família 25 de junho

Animações de Verão mês julho

Celebrações dos aniversários 26 de junho

30 de julho

28 de agosto

VAI ACONTECER

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