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nnunciam-se modifi ¦"-**== O reajustamento econômico... ü. Paulo c a Lavoura em face do decreto dos 50 % L A "economai dirigida" do sr. Oswaldo Aranha por mais que os lliurifernrios *o Governo Provisório sc por- liem uu defesa cio raalsinada de- creio 23.533, a lei áurea da economia nacional na phrase do si-, Oswaldo Aranha, ¦- a opinião publica cos lavradores conscien- les verificaram que o decreto uns ,'iiirr. nada adianta á lavou- ra- o aclo ilo Governo Provisório envolve lanlos e lão complexos problemas que, realmente, não se pôde avaliar, de momento, as Mias conseqüências., Não subimos a campo, na apreciação desse magno assuin- mu, que envolvi- os interesses dn producção nacional e notada* mente os da lavoura paulista, pelo simples motivo dc contestar os benefícios imaginários do dc- creio. Ü simples raciocínio indica quc 3 lavoura não se poderá benefi- ciar da reducção dc suas dividas hypolccarias. A lavoura paulista lem outros compromissos a man- ler, quaes sejam os dos impôs- los que incidem sobre a sco\a do cale, manutenção do.s colonos, beneficio tia producção, clc, c, com esles encargos, mesmo dila- ndo-sc para õ annos o prazo ícaçoes ^1mismflZ no governo provisório o de S.Paulo d II ^B i / Dlr-sctop: LBLL1S VIEIRA nUA LIDERO riADARO' 73 c 75 Caixa Postal. 27-19 PHONES: Redacçao 2-2900 Gerencia e Publicidade: 2-2032 São Paulo - Quinta-feira, 7 de Dezembro de 1933 ANNO II NUM. 461 \ ~ SR OSWALDO ARANHA do pagamento dos restantes 50%, não sc encontraria ella cm situa- ção de equilíbrio econômico. Será declarada a greve entre os «chaufíeurs» ? À questão do acto municipal 537 agita a classe dos motoristas O prefeito da capital expõe as vantagens cos motivos da uniformização das carteiras profissionaes e declara-se disposto a attender os interessados quan- to á reducção das despesas ; Foi creado o serviço technico do café 0 novo departamento terá sede em São Paulo e será subordinado ao Ministério da Agricultura nio, 7 .Po correspondente) - O sr. Getulio Vargas assignou nm decreto, na pasta da Agricultura, creando o Serviço Technico do Oafé directamente subordinado á Directoria Geral de Agricultura, tendo por sede a Capital do Estado de S. Paulo, ficando transferidos para a alçada exclusiva do mesmo serviço todos os serviços referentes an café, até agora a cargo da repartição technica do Departamento Nacional do Café, organizados e em organização nesta capital e nos Fitados. O Ministério da Fazenda fica, desde já, autorizado a cobrar, a titulo dc taxa de beneficio, padronização e fiscalização dos typos de cafés exportáveis, até a quantia de mil réis por saeca de caie expor- lada, bem como o governo federal providenciará. Lambem, por inter- médio do Ministério da Fazenda, para quc na mesma data em que fòr cobrada essa nova taxa. o Departamento Nacional do Café diminua de, pelo menos quantia igual, a actual taxa de L5 "shillings". ^TSEPPSfico^ Na Assembléa Constituinte iniciam-se os debates contra o regime presidencialista No caso de Minas, o sr. Antônio Carlos conseguiu alijar os politicos moços e provocar desavenças entre os chefes da po- litica nacional O banquete ao general Góes Mon- teiro, no Clube Militar Outras noticias O aclo municipal 537, (pie dis- põe sobre o uniformização das carteiras profissionaes dos mo* toristas, suseitpu grande agita* ção dc protesto na slassc. Us "cliiiiitTcuis" nas varias eíi" (revistas, quê publicámos ncstiis coluntnas, justificaram sua atti* tude, con'r.1 o referido acto, ai* legando "a Üifficuldadc dc fa* •/.ci- despesas supérfluas nesta época de crise,' Mesmo com a palestra visando j entendimento, que o.s represen* tantes delles tiveram com o sr. prefeito, parece (pie nada ficou resolvido. Pois o Syndicato dos Profissionaes do Volante coiivo- cará amanhã mais nina reunião para que seus associados se ma* nifcslou a propósito das explica* ções dadas pela Prefeitura sobre o aclo em qucslão. No objectivo de informar os leitores sobre a decisão do sr. prefeito, em lV.cc do "caso" pro* vocado pela recente innovação íiiiiucipal, íimios liontcni OltvipO. O sr. Antônio Carlos de As- siimpção, governador da cidade. sabendo do motivo quc nos levou á sua presença disse o seguinte: ²"O.s chauffcurs" estiveram aqui c eu lhes procurei explicar, da melhor maneira c com a maior attenção, as razões que motiva- ram o acto õ.')7. Tambem. pedi a elles quc. me apresentassem sus- gcstr.es a respeito, que eu as aj- tenderia ate o limite do possível . VANTAGENS DAS NOVAS CARTEIRAS ²"Expliquei aos represenUm- tes de associações, quc vieram fa* lar commigo, a necessidade da uniformização das carteiras, O si sabe, que. quem vae ao Rio, cn* conlra muita dificuldade para usar seu automóvel. Ate nossas _*!_l*_*'________¦" . ^4'nw^' - ¦ | ¦ ™——"g II10. 7 (Do correspondeu* lc) As sessões ultimas da As- sembléa Constituinte vem dcspçr* laudo olgum interesse devido aos debates (pie agora sc iniciam em lorno do primeiro problema sério ue diz respeito á nossa futura Curta Magna. SR, ANTÔNIO CARLOS DE ASSUMPÇ,\C*r-'eftit° da capital cartas são reconhecidas com custo c apparccçm ainda varias despesas. Ora, nesla época que lauta propaganda se tem feito para incrementar o turismo, co- mo sc explica taes embaraços? Estamos cm entendimento com a Prefeitura do Rio para supprimir M ^^^f^^^^^^^^^^^^S^SSImmmmmm^i lfi x-* '-¦ ''.-ijíoÇ:-' GENERAL COES MONTEIRO tia nma grande corrente quc pretende defender o regime par* lamentar para o nosso paiz, e delia partiram as primeiras vozes dc critica seria ao presi- dcncialisnío. Ante-hontem, o deputado Aga- menon Magalhães e honlem, o dcpiilalo Fábio Sodré, mantive- ram a sessão agitada em lorno do assumpto, Não obstante, a maioria pen* de para o presidencialismo, exis- lindo lambem deputados quc pre- ferem um systema mixlo, ou me- lhor um parlamentarismo sem risco de quedas bruscas de gabl- neles e outras consequincias apontadas como prejudiciaes no regime puramente parlamentar. O caso dc Minas ainda conli' nua sem defenitiva solução, con- quanto o terreno tenha ficado aplainado cm virtude dos scs. Gustavo Capaiu-tna e Virgílio Mello franco; diante do.s ciuba* raços surgidos, lerem lavado as mãos.... Ficam em campo, somente, o sr, Antônio Carlos (pie leve duas longas conferências com o chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu tirar fora de jugo os dois jovens politicos monlanhe- zes. Entretanto, o quc c fora de duvida c que o caso dc Minas, como era previsto, motivou sé* rias desavenças enlre os chefes da política nacional, dando moti- vos a que, de um momento para outro, o scenario da política •,oí- ira uma súbita transformação, aliás com vantagens para a sobe- rania da Assembléa Constituinte: * Os militares deputados n Cons- lituinle reuniram-se pela seguir da vez, sob a presidência do ge* neral Chrislovam Barccllos, tra* tando dc vários assumptos da clc- lesa nacional. •Y- No próximo dia 12 será ofle* recido um almoço no Clube Mili* tar ao general Góes Monteiro pc- Ia passagem de seu anniversario natalicio. Conquanto o homenageado li* vesse dclcinado dessa manifesta- ção, o almoço reali/.arscá, com a presença dc (iOÜ officias de nosso Exercito. *¥¦ Conta-se (pie o sr. Francisco Alves dos Sanlos, membro proe- mincnle do governo do Estado, pois oecupa o alio cargo de sc* cretario da Fazenda, ao ser rece- bido, de uma feita, durante a sua recente estada nesta Capilal, pelo sr. Os\va'clo Aranha, estan* do vchemente e ardoroso na de* fesa do.s interesses financeiros dc S. Paulo, no tal "encontro dc contas" com s União, o titular da pasta da Fazenda retrucou* lhe, com aquella "sans*faç.on" que lhe c peculiar: "Voei, desse geilo, acaba querendo que o Governo Federal (Concluc na 3.a pag.) Uma pittoresca peregrinação á Terra Santa wmmmmm wu v ^¦¦"-^¦^^f*r*"*r^"""x'i ^^^^^^^SXmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm t\mmm^s^mmmmmmmmmmmmmÊmm%mmmmmmmmmmmmmm I Um ancião allemão da Bavária acaba de eífectuaj uma proeza pouco banal. Fiel á promessa quc fez, se decidiu ir a pc a Terra Santa, carregando sobre os hombros uma cruz; de enorme dimensão. E assim caminhou até ã Brlndlsl, de onde embarcou para Caifa. O nosso "cil- ché" representa o peregrino, na sua chegada á Palestina, no momento de sc dirigir rumo a Jerusalém, ponto final da sua jornada 0 DR, CASTELLAR GUSTA VO, DELEGADO DE JOGOS, FOI DESIGNADO PARA PRO* CEDER A SYNDICANCIAS Por acto tle ante-liontcni, n tlr. Emilio Castellar Gustavo, delega" do especializado de investigações sobre Roubos, addido á delegacia especializada de Costumes c Jo- gos, do Gabinete de. Investiga- ções, foi designado para proceder a diversas syndicancias dc inte* resse da Chefatura de Policia. Ao que parece, os trabalhos da Delegacia de Jogos, durante esse impedimento, serão' chefiados pelo dr. Carvalho Franco, dire* ctor do Gabinete dc Investiga* ções. 0 EMBAIXADOR 1)0 JAPÃO NO BRASIL quer conhecer as pos- sibilidades agrícolas e industriaes dc S. Paulo RIO, 1 (H.) O embaixador do Japão no Brasil, sr. Kinjcro Hay*-*- shi aVlstóu-sé ante-hontem com o sr. Alcântara Machado. Mostrou-se de inicio, o embaixa- dor .japonez-, muito interessado em conhecer mais precisamente a si- tuação dc S. Paulo, Fez varias per- guntãs sobre as suas possibilidades agrícolas e industriaes, a cultura do algodão c de outros productos do grande Estado. Indagou das condi- ções dc instrucção dos bandeirantes. |E, írizando que a nossa balança commercial com o Japão é deíi- ! cllaria para o Brasil, encareceu a essas diificuldadcs, quc muito aborrecem ao turista. Queremos ver se dentro de pouco tempo os do Hio poderiam vir a S. Paulo c os daqui poderiam ir aquella ca- pitai, sem nenhum impedimento, bastando, simplesmente, a apre- sen tação da carteira. E' claro que para isso precisa- mos dos documentos uniformisa- dos c decentes. Temos necessida* ile dc acabar com as carteiras de- siguaes, dc todo tamanho e de toda côr. Como lhe estou expondo, yc cpie com o acto 537, tive idéa de beneficiar a classe", AS DESPESAS ²Dr. o que os motoristas rc* clamam são as despesas. ²"Quanto a isso, farei lodo possivel para atlcndcl-os. Não he- sitarci em fazer qualquer re* ducçâo". '— Seria possivel não cobrar as carteiras dos profissionas? perguntamos. ²Não, porque iria acluar fora da lei". ²E quanto ao attestado medi- co. São obrigados todos os chauffcurs a tiral-o? ²"Essa c uma medida dc grande necessidade, beneficiando não os freguezes, como Iam- bem os próprios chauffcurs. Mas, mesmo assim, quem o tiver tirado recentemente, ficará isen- to". ²Nesse caso, replicamos, poucos gozarão dessa regalia, porque quasi todos os autos sào antigos. ²"Com vagar estudarei o caso melhor. Ou, por outra, po- de adiantar, pelo s.eu jornal, que os attestados médicos, ficarão por conta da Prefeitura". Não obstante, essas declara- ções do sr. Prefeito, quc cvidcn* ciam sua tendência era solucionar o "caso", fomos informados d** que os "chauffcurs" estão cm at- litude intransigente c nâo concor- dam com a reducção, querem a isenção dc toda c qualquer des- pesa. O credito des lavradores esta- va c está csgollado: entretanto, os beneficiários do decreto, os banqueiros, não se abalançaram, ale aqui, a soecorrer a lavoura, c nem por isso. a lavoura deixou dc ser escorchada dc taxas e so* bre-taxas na sua producção. Um reajustamento econômico, para se processar, normalmente, pede um plano racional que abranja todas a* activídade eco* noniicas do paiz. Não vale protejer os encaixes bancários á custa do sacrifício da producção. Ura decreto que vi* sa apenas uma ou duas classes dc produetores, quc esquece a normalisação do consumo, que náo iriipede a creação de novos impostos, quc não abolo as bar* í-ciras alfandegárias, pode ser tu- do, ineno u-n decreto dc salvação da lavoura, ou ainda uma lei dc "reajustamento econômico". O sr. ministro.da Fazenda pro* mctte na Constituinte e fora dei- Ia a creação de dois Bancos que viriam completar a execução do decreto dos 50 o|o: o Banco da Industria e o Banco dc Credito Rural. Sua excia. falou nesse sentido alé na "economia dirigida" que hoje é o "mot d'ordre" das "águias azues"- na pátria de Roo- selvet... Esperemos pelos resultados desse reajustamento... de pala* vias dentro de um quadro geral de miséria e de desanimo nos ho* mens dc 1930, que falaram muito e provaram pouco... 0 INTERVENTOR FEDERAL CHEGOU HOJE A S. PAULO AS HOMENAGENS DO POVO PAULISTA A S. EXA. Chegou, hoje, és 3 horas da ma- nhã, pelo "Cruzeiro do Sul", o eu*. Armando de Salles Oliveira, inter- ventor federal. Para recebel-o na. •'**are'' *Jn Norte, todas as associações cívica/, e de classe e os partidos político," quc apoism s. esa. e o ?cu gover- no comparecerem incorporados, o mesmo fazendo avultatfa multidão popular- O sr. interventor regressa do Rio de Janeiro plenamente satt*- feito com o resultado da sua, mis- são Junto aos poderes da Unido, em beneficio dos Interesses paútls- tas na Federação. Um sua companhia tambem re- gressou da Capital Federal, o dr. Fiancisco Alves dos SCfttos, secif.- taiio da Fazenda de S. Faulo. Ao chegar ã "gare" do Norte, o' dr. Armando de Salles Oliveira, foi saudado com vibrantes palmas e enthusiastlcas acclamaçôes. __^^^-------*--M-*****--**-*************"MP S mmSmm^^^mV^mmmmmm^mmm^m SR ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA Modificações no governo provisório O sr. Salgado Filho vae retirar-se da pasta do Tra- balho e o sr. João Alberto irá occupal-a! RIO 7 (Do correspondente) - "A Gazeta do Rio", que circui*» sob a direcção do jornalista Azevedo Amaral, publica, hoje, em ne- erito, a seguinte nota:. ¦ "Estamos informados da melhor fonte possível, quc se confirma- a noticia divulgada ba uns dias, exclusivamente por este vesp-i- lino sobre a retirada do sr. Salgado Filho do Ministério do Trabalho e a sua entrada para o corpo diplomático, como embaixador na B.-l- gica. Podemos acerescentar que o capitão João Alberto fot convidado pelo'chefe, do governo provisório, para, a pasta do Trabalho". ""Ò-S*""*©""! Todos os pagamentos dos Estados serão feitos directamente ao Banco do Brasil E* o que resolveram os srs. Armando de Salles Olivei ra, Oswaldo Aranha e Francisco Santos Filho. , necessidade que o seu paiz compras- se mais a nós, principalmente algo. dão, que é o produeto brasileiro que actualmente mais interessa ao Japão. O sr. Alcântara Machado atten- deu a curiosidade do sr. Hayashl, maniícstando-se dc accordo com elle e promettendo trabalhar para que se intensificassem e augmen- tassem as nossas exportações para o seu paiz. RIO, 7 (H) Annuncla-sc qusf na ultima conferência havida en- tre o Interventor em S. Paulo, o sr. Francisco Alves Santos Filho e o sr. Oswaldo Aranha, ficou final- mente estipulada a forma dc efíe- cti vação em contas componsaveü das parccllas dc debitoâ e-créditos que entraram em estudo. Foram desentranhados, organiza- das c demonstrados, por meio rigorosa documentação, operações e negocloa internos e externos, ai- guns eonlanâo mais de 15 annos e que por descuido haviam sido se- pultados ou esquecidos nos arctit- vos das repartições. Sobre a matéria das transacçc-es foram consultados conhecidos ban- quetros, peritos em assumptos da finanças, daqui e de S. Paulo, alem de departamentos officiaes ou officlosos, O governo paulista pode, assim apresentar ao federal um ''dossler" preciso e claro de todas as «uas contas, Pode-se finalmente esclarecer o ajustar situações que constituíram graves difficuldades para a admi- nlstração estadual, para o Banco do Estado c para os próprios instl- tutos federaea. Depois de um mez de trabalho e entendimentos liquidou-se a. con- tento o acerto do contas com uma considerável reducção de juros a pagar por parte de S. Paulo, o que, necessariamente reflectirá com grandes benefícios no orçamento estadual do anno vindouro. Todos os pagamentos do Estado serão feitos doravante ao Banco do Brasil, o que dc muito virá simpll- ficar as t.ransacções. COMMERGIANTES Propagae o.s benefieios pres- ( tados pela Liga Paulista con* [ tra a Tuberculose, adquiriu* 5 do sellos anti-tuberculosos c - collocando-os em vossa cor* j respondencia.j UM DOS GRANDES DIS- CURSOS POLÍTICOS DA ETOCA,.. .:•...::;:,:.. -; Segundo o primeiro edito- rial do "Diário CarjQ= ca" o sr. Armando dc Salles Oliveira promm- ciou uma grande ora= ção no banquete que lhe foi oíferecido pela bancada paulista RIO, 7 (H.) O "Dlarlo C-u-toea." declara, no seu primeiro oditornl hoje, que a oraçio cio sr. Armando de Salles Oliveira, no banc-utte em que o homenageou expressivamente a bancaria paulista, deve ser considerada sem favor um. dos grande discursei político- destes últimos tempos; ¦ "Com effeito àecrescenta o Jornal a: sobriedade elegante das palavras e ao mesmo tempo a franqueza lm- presslonante com que o Interventor em S. Paulo soube falar, nüo apenas ao reduzido grupo do companheiros que o cercava, mas a todo o povo b-asl- leiro.. imprimiram ao seu discurso os contornos de um grando documento político, tocando em cheio a delicada situação creada para o Brasil e par- tleularmento para o Estado de Sâo Paulo, pelo movimento nacional rle 1930 c a revolta paulista do 1032." O "Dlarlo Carioca" estuda em se- gulda os princlpaes pontos do discurso e aponta as difficuldades. encontradas pelo.sr. Armando de. Salles Qll-irlra, concluindo com estas palavras: "O or. Armando do Salles Oliveira, embora possuindo superiormente o desinteresse pela passageira popularidade dos e::- ploradoies das paixões populares; pode gabar-se, entretanto, de sc ter feito comprehçnder cm S. Paulo por tudo o quc S, Paulo tem dc' mais alto e representativo. O alto nível de cultura e os senti- mentos patrióticos da terra bandelran- te, s",o ura penhor 6Cguro de que a opinião publica de S. Paulo o apoia e sustenta no posto de commando que o dever cívico lhe Indicou," ^^mm»mmiúM^^Mm i creado o serviço íeclmico do café

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O reajustamento econômico...ü. Paulo c a Lavoura em face do decreto dos 50 %L A "economai dirigida" do sr. Oswaldo Aranhapor mais que os lliurifernrios

*o Governo Provisório sc por-liem uu defesa cio raalsinada de-creio 23.533, — a lei áurea daeconomia nacional na phrase dosi-, Oswaldo Aranha, ¦- a opiniãopublica cos lavradores conscien-les verificaram que o decretouns ,'iiirr. nada adianta á lavou-ra-

o aclo ilo Governo Provisórioenvolve lanlos e lão complexosproblemas que, realmente, não sepôde avaliar, de momento, asMias conseqüências.,

Não subimos a campo, naapreciação desse magno assuin-mu, que envolvi- os interessesdn producção nacional e notada*mente os da lavoura paulista,pelo simples motivo dc contestaros benefícios imaginários do dc-creio.

Ü simples raciocínio indica quc3 lavoura não se poderá benefi-ciar da reducção dc suas dividashypolccarias. A lavoura paulistalem outros compromissos a man-ler, quaes sejam os dos impôs-los que incidem sobre a sco\ado cale, manutenção do.s colonos,beneficio tia producção, clc, c,com esles encargos, mesmo dila-

ndo-sc para õ annos o prazo

ícaçoes^1 mismflZ

no governo provisórioo de S.Paulo

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Dlr-sctop: LBLL1S VIEIRA

nUA LIDERO riADARO' 73 c 75Caixa Postal. 27-19

PHONES: — Redacçao 2-2900Gerencia e Publicidade: 2-2032

São Paulo - Quinta-feira, 7 de Dezembro de 1933 ANNO II — NUM. 461

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SR OSWALDO ARANHA

do pagamento dos restantes 50%,não sc encontraria ella cm situa-ção de equilíbrio econômico.

Será declarada a greve entreos «chaufíeurs» ?

À questão do acto municipal 537 agita a classe dos motoristas — O prefeito

da capital expõe as vantagens cos motivos da uniformização das carteiras

profissionaes e declara-se disposto a attender os interessados quan-to á reducção das despesas

;

Foi creado o serviço technico do café

0 novo departamento terá sede em São Paulo e será

subordinado ao Ministério da Agricultura

nio, 7 .Po correspondente) - O sr. Getulio Vargas assignou

nm decreto, na pasta da Agricultura, creando o Serviço Technico do

Oafé directamente subordinado á Directoria Geral de Agricultura,

tendo por sede a Capital do Estado de S. Paulo, ficando transferidos

para a alçada exclusiva do mesmo serviço todos os serviços referentes

an café, até agora a cargo da repartição technica do Departamento

Nacional do Café, já organizados e em organização nesta capital e nos

Fitados. O Ministério da Fazenda fica, desde já, autorizado a cobrar,

a titulo dc taxa de beneficio, padronização e fiscalização dos typos de

cafés exportáveis, até a quantia de mil réis por saeca de caie expor-

lada, bem como o governo federal providenciará. Lambem, por inter-

médio do Ministério da Fazenda, para quc na mesma data em que fòrcobrada essa nova taxa. o Departamento Nacional do Café diminuade, pelo menos quantia igual, a actual taxa de L5 "shillings".^TSEPPSfico^Na Assembléa Constituinte iniciam-se os debatescontra o regime presidencialista — No caso de Minas,o sr. Antônio Carlos conseguiu alijar os politicosmoços e provocar desavenças entre os chefes da po-litica nacional — O banquete ao general Góes Mon-

teiro, no Clube Militar — Outras noticias

O aclo municipal 537, (pie dis-põe sobre o uniformização dascarteiras profissionaes dos mo*toristas, suseitpu grande agita*ção dc protesto na slassc.Us "cliiiiitTcuis" nas varias eíi"(revistas, quê publicámos ncstiiscoluntnas, justificaram sua atti*tude, con'r.1 o referido acto, ai*legando "a Üifficuldadc dc fa*•/.ci- despesas supérfluas nestaépoca de crise,'

Mesmo com a palestra visando jentendimento, que o.s represen*tantes delles tiveram com o sr.prefeito, parece (pie nada ficouresolvido. Pois o Syndicato dosProfissionaes do Volante coiivo-cará amanhã mais nina reuniãopara que seus associados se ma*nifcslou a propósito das explica*ções dadas pela Prefeitura sobreo aclo em qucslão.

No objectivo de informar osleitores sobre a decisão do sr.prefeito, em lV.cc do "caso" pro*vocado pela recente innovaçãoíiiiiucipal, íimios liontcni OltvipO.

O sr. Antônio Carlos de As-siimpção, governador da cidade.sabendo do motivo quc nos levouá sua presença disse o seguinte:

"O.s chauffcurs" estiveramaqui c eu lhes procurei explicar,da melhor maneira c com a maiorattenção, as razões que motiva-ram o acto õ.')7. Tambem. pedi aelles quc. me apresentassem sus-gcstr.es a respeito, que eu as aj-tenderia ate o limite do possível .

VANTAGENS DAS NOVASCARTEIRAS

"Expliquei aos represenUm-tes de associações, quc vieram fa*lar commigo, a necessidade dauniformização das carteiras, O si

sabe, que. quem vae ao Rio, cn*conlra lá muita dificuldade parausar seu automóvel. Ate nossas

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II10. 7 — (Do correspondeu*lc) — As sessões ultimas da As-sembléa Constituinte vem dcspçr*laudo olgum interesse devido aosdebates (pie agora sc iniciam emlorno do primeiro problema sérioue diz respeito á nossa futuraCurta Magna.

SR, ANTÔNIO CARLOS DEASSUMPÇ,\C*r-'eftit°

da capital

cartas só são reconhecidas comcusto c apparccçm ainda variasdespesas. Ora, nesla época quelauta propaganda se tem feitopara incrementar o turismo, co-mo sc explica taes embaraços?Estamos cm entendimento com aPrefeitura do Rio para supprimir

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GENERAL COES MONTEIRO

tia nma grande corrente qucpretende defender o regime par*lamentar para o nosso paiz, edelia já partiram as primeirasvozes dc critica seria ao presi-dcncialisnío.

Ante-hontem, o deputado Aga-menon Magalhães e honlem, odcpiilalo Fábio Sodré, mantive-ram a sessão agitada em lorno doassumpto,

Não obstante, a maioria pen*de para o presidencialismo, exis-lindo lambem deputados quc pre-ferem um systema mixlo, ou me-lhor um parlamentarismo semrisco de quedas bruscas de gabl-neles e outras consequinciasapontadas como prejudiciaes noregime puramente parlamentar.

O caso dc Minas ainda conli'

nua sem defenitiva solução, con-quanto o terreno tenha ficadoaplainado cm virtude dos scs.Gustavo Capaiu-tna e VirgílioMello franco; diante do.s ciuba*raços surgidos, lerem lavado asmãos....

Ficam em campo, somente, osr, Antônio Carlos (pie já leveduas longas conferências com ochefe do governo provisório, cque afinal, velha raposa como c,conseguiu tirar fora de jugo osdois jovens politicos monlanhe-zes.

Entretanto, o quc c fora deduvida c que o caso dc Minas,como era previsto, motivou sé*rias desavenças enlre os chefesda política nacional, dando moti-vos a que, de um momento paraoutro, o scenario da política •,oí-ira uma súbita transformação,aliás com vantagens para a sobe-rania da Assembléa Constituinte:

*Os militares deputados n Cons-

lituinle reuniram-se pela seguirda vez, sob a presidência do ge*neral Chrislovam Barccllos, tra*tando dc vários assumptos da clc-lesa nacional.

•Y-

No próximo dia 12 será ofle*recido um almoço no Clube Mili*tar ao general Góes Monteiro pc-Ia passagem de seu anniversarionatalicio.

Conquanto o homenageado li*vesse dclcinado dessa manifesta-ção, o almoço reali/.arscá, com apresença dc (iOÜ officias de nossoExercito.

*¥¦

Conta-se (pie o sr. FranciscoAlves dos Sanlos, membro proe-mincnle do governo do Estado,pois oecupa o alio cargo de sc*cretario da Fazenda, ao ser rece-bido, de uma feita, durante asua recente estada nesta Capilal,pelo sr. Os\va'clo Aranha, estan*do vchemente e ardoroso na de*fesa do.s interesses financeirosdc S. Paulo, no tal "encontro dccontas" com s União, o titularda pasta da Fazenda retrucou*lhe, com aquella "sans*faç.on" quelhe c peculiar:

— "Voei, desse geilo, acabaquerendo que o Governo Federal

(Concluc na 3.a pag.)

Uma pittoresca peregrinaçãoá Terra Santa

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Um ancião allemão da Bavária acaba de eífectuaj uma proezapouco banal. Fiel á promessa quc fez, se decidiu ir a pc a Terra Santa,carregando sobre os hombros uma cruz; de enorme dimensão. E assimcaminhou até ã Brlndlsl, de onde embarcou para Caifa. O nosso "cil-

ché" representa o peregrino, na sua chegada á Palestina, no momentode sc dirigir rumo a Jerusalém, ponto final da sua jornada

0 DR, CASTELLAR GUSTAVO, DELEGADO DE JOGOS,FOI DESIGNADO PARA PRO*

CEDER A SYNDICANCIASPor acto tle ante-liontcni, n tlr.

Emilio Castellar Gustavo, delega"do especializado de investigaçõessobre Roubos, addido á delegaciaespecializada de Costumes c Jo-gos, do Gabinete de. Investiga-ções, foi designado para procedera diversas syndicancias dc inte*resse da Chefatura de Policia.

Ao que parece, os trabalhos daDelegacia de Jogos, durante esseimpedimento, serão' chefiadospelo dr. Carvalho Franco, dire*ctor do Gabinete dc Investiga*ções.

0 EMBAIXADOR 1)0 JAPÃONO BRASIL

quer conhecer as pos-sibilidades agrícolas eindustriaes dc S. Paulo

RIO, 1 (H.) — O embaixador doJapão no Brasil, sr. Kinjcro Hay*-*-shi aVlstóu-sé ante-hontem com osr. Alcântara Machado.

Mostrou-se de inicio, o embaixa-dor .japonez-, muito interessado emconhecer mais precisamente a si-tuação dc S. Paulo, Fez varias per-guntãs sobre as suas possibilidadesagrícolas e industriaes, a cultura doalgodão c de outros productos dogrande Estado. Indagou das condi-ções dc instrucção dos bandeirantes.

|E, írizando que a nossa balançacommercial com o Japão é deíi-

! cllaria para o Brasil, encareceu a

essas diificuldadcs, quc muitoaborrecem ao turista. Queremosver se dentro de pouco tempo osdo Hio poderiam vir a S. Paulo cos daqui poderiam ir aquella ca-pitai, sem nenhum impedimento,bastando, simplesmente, a apre-sen tação da carteira.

E' claro que para isso precisa-mos dos documentos uniformisa-dos c decentes. Temos necessida*ile dc acabar com as carteiras de-siguaes, dc todo tamanho e detoda côr.

Como lhe estou expondo, yccpie com o acto 537, só tive idéade beneficiar a classe",

AS DESPESASDr. o que os motoristas rc*

clamam são as despesas."Quanto a isso, farei lodo

possivel para atlcndcl-os. Não he-sitarci em fazer qualquer re*ducçâo".'—

Seria possivel não cobraras carteiras dos profissionas?perguntamos.Não, porque iria acluarfora da lei".

E quanto ao attestado medi-co. São obrigados todos oschauffcurs a tiral-o?

"Essa c uma medida dcgrande necessidade, beneficiandonão só os freguezes, como Iam-bem os próprios chauffcurs.Mas, mesmo assim, quem o tivertirado recentemente, ficará isen-to".

Nesse caso, replicamos,poucos gozarão dessa regalia,porque quasi todos os autos sàoantigos.

"Com vagar estudarei ocaso melhor. Ou, por outra, po-de adiantar, pelo s.eu jornal, queos attestados médicos, ficarãopor conta da Prefeitura".

Não obstante, essas declara-ções do sr. Prefeito, quc cvidcn*ciam sua tendência era solucionaro "caso", fomos informados d**

que os "chauffcurs" estão cm at-litude intransigente c nâo concor-dam com a reducção, querem aisenção dc toda c qualquer des-pesa.

O credito des lavradores esta-va c está csgollado: entretanto,os beneficiários do decreto, osbanqueiros, não se abalançaram,ale aqui, a soecorrer a lavoura,c nem por isso. a lavoura deixoudc ser escorchada dc taxas e so*bre-taxas na sua producção.Um reajustamento econômico,para se processar, normalmente,pede um plano racional queabranja todas a* activídade eco*noniicas do paiz.

Não vale protejer os encaixesbancários á custa do sacrifício da

producção. Ura decreto que vi*sa apenas uma ou duas classesdc produetores, quc esquece anormalisação do consumo, quenáo iriipede a creação de novosimpostos, quc não abolo as bar*í-ciras alfandegárias, pode ser tu-do, ineno u-n decreto dc salvaçãoda lavoura, ou ainda uma lei dc"reajustamento econômico".

O sr. ministro.da Fazenda pro*mctte na Constituinte e fora dei-Ia a creação de dois Bancos queviriam completar a execução dodecreto dos 50 o|o: o Banco daIndustria e o Banco dc CreditoRural.

Sua excia. falou nesse sentidoalé na "economia dirigida" quehoje é o "mot d'ordre" das"águias azues"- na pátria de Roo-selvet...

Esperemos pelos resultadosdesse reajustamento... de pala*vias dentro de um quadro geralde miséria e de desanimo nos ho*mens dc 1930, que já falarammuito e provaram pouco...

0 INTERVENTOR FEDERALCHEGOU HOJE A S. PAULO

AS HOMENAGENS DO POVO PAULISTA A S. EXA.Chegou, hoje, és 3 horas da ma-

nhã, pelo "Cruzeiro do Sul", o eu*.Armando de Salles Oliveira, inter-ventor federal.

Para recebel-o na. •'**are'' *Jn

Norte, todas as associações cívica/,e de classe e os partidos político,"quc apoism s. esa. e o ?cu gover-no comparecerem incorporados, omesmo fazendo avultatfa multidão

popular-O sr. interventor regressa do

Rio de Janeiro plenamente satt*-

feito com o resultado da sua, mis-

são Junto aos poderes da Unido,em beneficio dos Interesses paútls-tas na Federação.

Um sua companhia tambem re-

gressou da Capital Federal, o dr.

Fiancisco Alves dos SCfttos, secif.-

taiio da Fazenda de S. Faulo.

Ao chegar ã "gare" do Norte, o'

dr. Armando de Salles Oliveira, foisaudado com vibrantes palmas e

enthusiastlcas acclamaçôes.

__^^^-------*--M-*****--**-*************"MP

S mmSmm^^^mV^mmmmmm^mmm^m

SR ARMANDO DE SALLESOLIVEIRA

Modificações no governo provisórioO sr. Salgado Filho vae retirar-se da pasta do Tra-

balho e o sr. João Alberto irá occupal-a!

RIO 7 (Do correspondente) - "A Gazeta do Rio", que circui*»

sob a direcção do jornalista Azevedo Amaral, publica, hoje, em ne-erito, a seguinte nota: . ¦

"Estamos informados da melhor fonte possível, quc se confirma-

rá a noticia divulgada ba uns dias, exclusivamente por este vesp-i-

lino sobre a retirada do sr. Salgado Filho do Ministério do Trabalhoe a sua entrada para o corpo diplomático, como embaixador na B.-l-

gica. Podemos acerescentar que o capitão João Alberto fot convidado

pelo'chefe, do governo provisório, para, a pasta do Trabalho".""Ò-S*""*©""!

Todos os pagamentos dos Estadosserão feitos directamente ao

Banco do BrasilE* o que resolveram os srs. Armando de Salles Olivei

ra, Oswaldo Aranha e Francisco Santos Filho. ,

necessidade que o seu paiz compras-se mais a nós, principalmente algo.dão, que é o produeto brasileiroque actualmente mais interessa aoJapão.

O sr. Alcântara Machado atten-deu a curiosidade do sr. Hayashl,maniícstando-se dc accordo comelle e promettendo trabalhar paraque se intensificassem e augmen-tassem as nossas exportações parao seu paiz.

RIO, 7 (H) — Annuncla-sc qusfna ultima conferência havida en-

tre o Interventor em S. Paulo, osr. Francisco Alves Santos Filho eo sr. Oswaldo Aranha, ficou final-

mente estipulada a forma dc efíe-

cti vação em contas componsaveüdas parccllas dc debitoâ e-créditosque entraram em estudo.

Foram desentranhados, organiza-das c demonstrados, por meio d«rigorosa documentação, operações enegocloa internos e externos, ai-

guns eonlanâo mais de 15 annos e

que por descuido haviam sido se-

pultados ou esquecidos nos arctit-vos das repartições.

Sobre a matéria das transacçc-esforam consultados conhecidos ban-

quetros, peritos em assumptos dafinanças, daqui e de S. Paulo,alem de departamentos officiaes ouofficlosos,

O governo paulista pode, assimapresentar ao federal um ''dossler"

preciso e claro de todas as «uascontas,

Pode-se finalmente esclarecer oajustar situações que constituíramgraves difficuldades para a admi-nlstração estadual, para o Bancodo Estado c para os próprios instl-tutos federaea.

Depois de um mez de trabalho eentendimentos liquidou-se a. con-tento o acerto do contas com umaconsiderável reducção de juros apagar por parte de S. Paulo, o que,necessariamente reflectirá comgrandes benefícios no orçamentoestadual do anno vindouro.

Todos os pagamentos do Estadoserão feitos doravante ao Banco doBrasil, o que dc muito virá simpll-ficar as t.ransacções.

COMMERGIANTESPropagae o.s benefieios pres- (

tados pela Liga Paulista con* [tra a Tuberculose, adquiriu* 5do sellos anti-tuberculosos c -collocando-os em vossa cor* jrespondencia. j

UM DOS GRANDES DIS-CURSOS POLÍTICOS DAETOCA,.. .:•...::;:,:.. -;

Segundo o primeiro edito-rial do "Diário CarjQ=ca" o sr. Armando dcSalles Oliveira promm-ciou uma grande ora=ção no banquete quelhe foi oíferecido pelabancada paulista

RIO, 7 (H.) — O "Dlarlo C-u-toea."declara, no seu primeiro oditornl d»hoje, que a oraçio cio sr. Armandode Salles Oliveira, no banc-utte emque o homenageou expressivamente abancaria paulista, deve ser consideradasem favor um. dos grande discurseipolítico- destes últimos tempos; ¦

"Com effeito — àecrescenta o Jornal— a: sobriedade elegante das palavrase ao mesmo tempo a franqueza lm-presslonante com que o Interventor emS. Paulo soube falar, nüo apenas aoreduzido grupo do companheiros queo cercava, mas a todo o povo b-asl-leiro.. imprimiram ao seu discurso oscontornos de um grando documentopolítico, tocando em cheio a delicadasituação creada para o Brasil e par-tleularmento para o Estado de SâoPaulo, pelo movimento nacional rle1930 c a revolta paulista do 1032."

O "Dlarlo Carioca" estuda em se-gulda os princlpaes pontos do discursoe aponta as difficuldades. encontradaspelo.sr. Armando de. Salles Qll-irlra,concluindo com estas palavras: "O or.Armando do Salles Oliveira, emborapossuindo superiormente o desinteressepela passageira popularidade dos e::-ploradoies das paixões populares; podegabar-se, entretanto, de sc ter feitocomprehçnder cm S. Paulo por tudoo quc S, Paulo tem dc' mais alto erepresentativo.

O alto nível de cultura e os senti-mentos patrióticos da terra bandelran-te, s",o ura penhor 6Cguro de que aopinião publica de S. Paulo o apoiae sustenta no posto de commando queo dever cívico lhe Indicou,"

^^mm»mmiúM^^Mmi creado o serviço íeclmico do café

Page 2: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

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2L"fflJJJfl^^M^JlJlU.^JlJXlliJiUUlJJti. mmemess \

**;-^'-^™;-™fí^^*.c ,1—*•

ORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 7-12.1933BB__

APPROXIMA-SE 0 CARNAVAL s^T^^T^ tNoel Rosa, o compositor carioca tão querido, lança

pelo "Correio de S. Paulo" a letra da sua novamarcha "Você, por exemplo"

assado o estupor...

RIO, 6 (Da succursal do "Correio doS. Paulo"). — O carnaval carioca estáentrando no seu período de animação,rartlcularmento nas estações de Radioos commenturlos fervem. Silo ensaios,a toda hora, dc novos sambas e mar-chás. Os compositores, cada um no

»Ü ' ' "%hk ''¦' ' '

_sasai^.^Bae-sa5Í_jNOEL ROSA

seu aector, e o.s artistas escolhendo o»trabalhos dos autores de mnls carta;»,todos empenham-se numa corrida qu»pela amostra do rjue Ja vem acento-cerdo deve ser bem roxa..

De todos os compositores rio Rio.hoje em dia, Noel Rosa 6 o nome quogregos e troyanos respeitam. Suas pro-ducçóes de ha vários annos até estaparte, tem Incluído o autor do "Comque roupa?" na primeira Ilnba decombate.

Em S. Paulo, onde as mias producçOe»tem encontrado grande echo, de certoa sua palavra seria recebida com bas-tante curiosidade. Dessa forma, como

o encontrássemos no "Café Bellas Ar-tes", resolvemos lntcrrogal-o. A con-versa foi ropldn. O miíílclcnto, entro-tanto, para contentar nossos leitores.

Quaes suas novidades pnra estoanno?

Tenho varias producçfjes. Esperocom ellas conseguir a .sympathia do»que gostam do divertir-se no carnaval."Aeabou-so o que era doce" (samba);"Retiro da Saudade" (marcha); e maladois sambas de parceria com Laminai-no Babo. "Retiro da Saudade" JA estagravado por Francisco Alves.

Qual o seu "speaker" favorito?"Mastrangelo, a quem Mayrink

Velem deve grando parte do seu pro-gresso actual. Elle é, além disso, umgrande amigo da musica brasileira,

Deseja alguma pura S. Paulo?Sim. Pode transmlttlr aos pau-

listas a noticia de que pretendo vi»sltar essa grande capital, ondo daroluma audição do minhas musicas. Emais ainda. Pode dar este furo. Aletra da minha marcha "Você, porexemplo..." ainda Inédita aqui noElo, será dada aos paulistas a prima-zla de conhecol-a;

VOCÊ, POR EXEMPLO...(Marcha de Noel Rosa)

IHa multa gente que apesar do plnco-neaPassa por nós da esbarrao c nílo nos vê...Anda depressa, mas vae sempre com

atrasoVocê, por exemplo... Você por exemplo..,Está neste caso I

Ha multas santas no mundo.,,Que vivem fora do templo.,.

CoroSantas do olhur bem profundo.,.Você, por exemplo... Você, por exomplol

HQuanto barbado que nfio paga en-

graxatoMuda dft casa c deixa mudo o alfaiateQuanto barbado Jejua mais qu» o

GandhiVocê, por exemplo... Você, por exemplo.,,Nfio tem barba grande.

IIIHa multa gente que só sabe dar pnrpltoTois tem cabeça mas ja teve meningite.E multa gente vive bem sem um pulmão.Você, por exemplo... Você, por exemplo..,Nfio tem coração!

DSRE0TR12ES CONSTITU-

Mario Pinto Serva — Dis-tribuição da Graphica —Editora UNITAS Limita-da —- São Paulo, 1933.

O sr. Mario Pinto serva, o in»fatigavel bàtalhadar da demo-cracia, vem de fazer impremiruma nova obra, intitulada "Di-retrizes Constltucionacs". em

Programma para hoje daP»R»B<9, "A voz de

S. Paulo"PtOgramnia de hoje:Das 8,30 ás 19,15 - Programmas va-

melo*. — Das 19,15 As 19,30 — rra-gramma Regional com Teimo Borba.

Das 19,30 As 19,45 — Programma decanto pelo Déo, Januário e Barreto. —Doa 19,15 fi., 20,no - Programma demusica fina pela orchestra. ~ Daa20,00 As 20,15 — Previsão do tempo.

Daa 20,15 As 20,30 — ProgrammaRegional com Agrlpplna. — Das 20,30As 20,45 — canto pelo barytono JoiíAllprandt e orchestra. — Dos 20,45 A321,00 — rrogramma variado. — Dos21,00 ás 21,15 - Programma "Novtda-dej,", - Das 21,15 as 21,30 — Program-m» variado. — Das 21,30 ás 21,45 _Canto pelo barytono José Allprandl eoreliestra. — Das 21.45 As 22,15 _ Re-vistas c comédias musicadas. — Das22.15 as 23,00 _ Hora X. - Dius 23,011as ^3.30 — "Jornal da Constituinte".-~ Das 23,30 ás 00,30 - o primeiro«am do mundo — Programma de mu-alça variada.

0 que a "Record" fez emNovembro

Durante o mez de novembro pas-«ado, a Radio Record apresentou umasérie de programmas Interessantes ecuidados que foram multo do agradodo nosso publico. Entre outros, fo-ram oe seguintes os nomes Importan-tes que desfilaram pelo mlcrophonoda "Voa de S. Paulo": - Bldu' Sayfto.

ITAA , T 1'ernandes' ° cs* conhecidas idéas a respeito da

11TA A1 cantor carloca organização do Estado brasilei»de melodias populares; Zéze Fonseca, ro, e do.s rumos que devemos se-,m seu primeiro programma feito em guir, ,'ll'íl dc alcançar a situa-

clí °'A

, tcmpornc""; Letlc'" Cão cm que se encontram hoje osGomes de íigueiredo. Margarida Max, Estados Unidos c a Inglaterra.

duLI? * °Utr05, A novidac*e da proánto obraDurante este mez de novembro pas- Eslá em nue 0 autor oganizou-asado, igualmente, a Record inaugurou de modo a dar-lhe a feição dcalguns prosra.nrr.as novos na sua or- contribuição ao trabalho a serganisaçüo Interna. Entre elles, os effccluado pelu Assembléa reu-programma evmphonleos pela grande nidn na Capital Federal. 13 o sr.orchestra da Radio Record. regida um Mario Pinto Serva, que. não édomingo por Maitlne. Grau e no se- deputado, fez em "Diretrizes

guinte por José Torre. Programmas C.onstitucionues" uma revisãoesses, aliás, qtie tém que soffrer uma completa dc todos os problemaspequena pausa durante dezembro. Ja- quc deverão prcocctipar os nos-nelro e fevereiro, para recomeçar de- SOS Constituintes, expondo suaspais do Caranaval. Foi Igualmente idéas a respeito, com lima meti-inaugurado o Jornal da Constituinte, culosidadc e umn profundidadedirectamcute transmittido do Rio de a que poucos (los legisladoresJaneiro, da secretaria da bancada attirigirão.paulista. Proeegue o jornal talado No capitulo intitulado "Res-Untlsal. pela msnhfi. Prestou a Record peitemos nossa pátria", 110 qualcord uma homenagem significativa, 0 tilltor foz 0 elogio da demo-que 55o Paulo inteiro conhece, ao cracia existente no Reino Inglez,embaixador dr. Pedro de Toledo, em | _ unia phrase que resume tudo oseu regresse» do exílio, homenagem es- ((ue se diz cm seguida: "a C011S-sa que certamente ainda está na tituição de 24 rie fevereiro delembrança de todor. pelo seu signifi-1 ig!)1 é u mnis libera! do mundo".cado cívico, todo cila, aliás, provida Effcctivamenle,

%w SSS»3B15»3_BS3IIBB55B33B

SR. MARIO PINTO SERVA

pela "Voz do Sfiocom enthusiasmoPaulo".

Eis, em rápido resumo, o quo foio moz de novembro para a RadioRecord.

Os próximos dlai» do anno vindourovao apresentar, certamente, novlda-des,' além de, agora em dezembro, oformidável Natal dos orphfios e dascrianças pobres, que a Record, com acollaboracao da "Onzeta", estfio orga-nlzando. E estai novidades promet-tem...

os 51 capítulosseguintes não fazem mais quedar seqüência a essa impressão,que é básica e justifica todo oresto do livro.

O sr. Mario Pinto Serva semanifesta contrario ;io ensino re-ligioso nas escolas, no interesse,aliás, — acrescenta — da pro-pria igreja, que só teria a perdercom a sua introducção, pela ani-mosidade que o facto iria des- iportar. Continuando em suaactual situação, poderá desenvol*

sacia pela scenographia da "Lei Au»rea..." já se vae amortecendo.

O "CORREIO DE S. PAULO" descerrott,no mesmo dia da publicação do decre-o véu da nebulosa desse monumento deextravagância cconomistica.manifestandocm primeira mão, como se diz, o seu mo.desto parecer em contrario, ou pelo me-nos encarando a obra prima dos ban-queiros na sua rcalissima realidade real...

Os jornaes, até o segundo dia após oapparccimcnto dessa pittoresca

"taboa desalvação" agricola, conservaram-se numnudismo symptomatico.

Mas, desde hontem, alguns delles ini-ciaram a critica detalhada do "prodígio",

e, ao que parece, a mobilização sevae avolumar, no sentido de dissecaçãodesse primor dc mágica financeira...

Discutiremos lambem téchnieamenteessa questão, uma vez que hoje em diaos technocratas têm de dizer as ultimaspalavras sobre todos assttmptos...

Alguns lavradores paulistas, respeita-bilissimos por suas optimas intenções,bateram as primeiras palmas de applausoao feito glorioso da dictadura, chegandomesmo, no auge dos eutluisiasmos prececes, a affirmar que, embora se tivessembatido nas trincheiras dc lí)32 contra osr. Getulio Vargas, não tinham duvida ai-guma em se proclamar ardorosamente,getulistas...

Tambem no tempo em que o sr. Epita-cio nos emprestou 110 mil contos paraa defesa do café e nós restituimos isso áUnião com um lucro» para os cofres fede-raes, de 65 mil contos, houve quem dis-sesse que em cada fazenda bandeirantese devia levantar um busto ao sr- Pessoa...

São fluidos momentâneos que empol-gam a humanidade» mas desde que ve-nha a calma, o exame, o raciocínio e ameditação, todos nós voltamos para asrealidades que são muito mais amigas econselheiras que as phantasias fatuas eenganadoras.

A lavoura de São Paulo, que é, se-gundo o lugar-commum das phrases fei-tas, a verdadeira columna econômica danação, já vae entendendo a "Lei Áurea"da sua libertação, nos seus intuitos, nosseus objectivos e nos seus fins.

Por isso, passado o estupor da pri-meira sensação redemptora das suas di-vidas, acabará como nós, desconfiada daesmola de mais que põe os santos de ai-catéa...

Uma das questões que exigem deprompto a abertura de todos os olhos emrelação a esse presente de grego, é aquel-Ia do calculo do sr. Oswaldo Aranha de240 mil contos montantes das dividasruraes de São Paulo.

Podemos adiantar a sua exccllencia, atitulo dc suggestão, que é moda nestestempos- que só uma zona paulista rc-presenta 1 milhão de contos para ser"salva" pelo decreto messiânico. E nãoestaremos longe dos algarismos, compu-tando em cerca de 3 milhões de contos,o necessário para a execução da Leiem todo o paiz, quando cila limita o auxi-lio governamental em 500 mil contos!E' preciso que se saiba que o decretopretende "salvar" não somente o café,que é agricultura máxima, não ha du-vida. Mas nessa "salvação" estão todasas actividades ruraes, pecuárias, suinas,caprinas, etc, finalmente tudo quanto seentende com movimento de terra e ani.mães...

E isso vae longe!Só a criação do Rio Grande» quanto

precisará para seu salvamento?...Entre mortos e feridos, como se diz

vulgarmente, haverá duas turmas debeneficiados nisso tudo: a lavoura, queacabará naufragando de uma vez, semmais preoecupações senão as do "enter-ro" em alto mar... e as instituições ban-carias, assim como o capitalismo hypo-thecario, que ficarão cantando o hymnoimmortal do "nós queremos"...,

jpoenAi&jrRETALHOS

O divorcio? Mas, optlmo! Elleautoriza fazer-se às claras o quet de costume homens e mulheresfazerem ás escondidas...

*Madcmoisellc Triângulo? Estou

scicntcl Bonequinlia de trapo, va-zla, vazia, vazia...

*/ religião? Pois sim! Ella é oópio do povo, como se prega na vc-lha Rússia desmantelada. Mas po-de ser tambem 'o refugio dc todosos covardes, a salvação de todos osfracassados.

*O que penso do suicidio? Eu di-gol Penso que deveria ser cousaobrigatória, a todo homem depoisde certa idade...

Poetas? Eu sei! São uns refina-dissimos mentirosos que dizem ascousas sempre pelo avesso...

#Dar esmola? E' a maneira, riiak

ultrajante de se humilhar uni",pessoa. Irra!

O dinheiro? Ah, sim! Mas oConselheiro ja dizia que é com di-nheiro que se desnudam as mutlic-res...

Si cu fosse mlllionaria? Bóa bo-Ia! Pois mandaria construir uma.piscina muito grande cheia de vi.triolo c nella mergulharia todas asmulheres do mundo. Queria só verdepois as caras... — ABEL CAS-TI LHO.

Banda de Musica da ForçaPublica

Programma que a segunda secçãodesta banda de musica executará noJardim da Luz, das 10 ás 21 horasde hoje :

parte: — N. N. "Lcpanto", marcha.Valente: "Os aranadelro-,", sclecção.Mlchells: "Czardas n. 3". — C. Go-

mes: "Guarany", fantasia.II porte: — Leccocq: "Duchlno", se-

lecçilo da opera. — A. Joice: "SongoD'Autono", valsa. — ronchielli: "O fl-lho pródigo", final do l.g acto. — Ba-bo; "Tarde nu serra", samba paisagem.

ver sua expansão, como vemfazendo desde que foi fundada aRepublica. 0 autor se proclama,em seguida, a favor do divorcioc contra a representação dcclasses, c diz que o communis-mo é impossivel nu Brasil, pelofacto dc .só uma minoria da po-pulação viver assalariada outrabalhando por conta de ou-tros."Diretrizes Conslilticionaes"resume, pois, ludo o que sobrenossas cniestões pensa um demo-crata, que é, aliás, uma mngnifl-ca expressão dc nossa intcllc-dualidade.

!\ distribuição dessa obra estásendo feita pela conhecida em-preza Graphicii Editora UNITAS.

P E' DO RELÓGIO?Foi no dia de. Finados, faz

mais dc uni mez, que á praçaRamos de Azevedo amanha-cen, no poste que servia desupporte ao antigo relógio, umandaime animador para o pu"blico de Sâo Paulo. Pareciatratar-se de collocar nlli umnovo mostrador das horas,sobre cuja utilidade não pre-cisamos repisar coinmentario3porque já faz parte mesmodas necessidades e da estheti*ca de toda grande cidade.Mas, até hoje as taboas super-postas continuam cm exposi*ção, abandonadas e sem a fi-nalidade. a que geralmente sedestinam, deixando apenasmargem a nolarse a possivelbôa vontade da Prefeitura, cmdar á população paulista,aquella parte, o relógio, con*certado, ou, melhor, um novo,retirado aliás o de outrórii dufrente do theatro official devido a uma nota do "Correiode S. Paulo", estranhando quese conservasse lá um objectoescangalhado, eternamentemarcando quinze para astres...

-Agora, nosso appello c nosentido de que o sr. governa-dor mande providenciar rela-tivamente á recollocação logo

Sociedade de Pharmaciae Chimica de São PauloRcal!zou-se no dia 5 do corrente, ás

20 o mela horas, conformo estava con-vocada, a assembléa espoclal da Socle-dado de Pharmacia e Chimica.

Essa assembléa foi presidida pelo sr.Penna Malhado e secretariada pelas se-nhorltas Cendy Guimarães e CellnlaFonseca.

Foram diversos assumpton de Inte-resse geral da Sociedade e lançado umvoto de pesar pelo fallecimento doprofessor dr. Edmundo Xavier.

¦ Foi nomeada uma commlssáo paraapresentar um projecto dc reforma doRegulamento cto Premio "Baptista deAndrado".

A directoria da Sociedade rcunlr-se-ahoje para tomar as providencias deli-beradas nesta assembléa.

AnniversariosFAZEM ANNOS HOJE:Os senhores — Dr. custodio Pinto

Sampaio Netto, dl, Armando Maior,dr. Laurlndo Minhoto, dr. OctavloSiqueira, dr. Álvaro de Moraes, dr.Álvaro de Ltma, José Pires de Andra-de. Luiz de OllVflra Braz, prof. OllvloGomes, Lázaro Grumbach. Salva-dor Luiz Paula. Atílio Borges de Bar-ros, Joio Leonel Suldemberg Noguel-ra, Gilberto Nobrega, Nlcolau Carll-nl, Joio P. Martins, Carlos Fernan-des. Seraflno Cl.lodl, Salvador LuizAranha, Austerlano B. Aguiar.

— Festeja hoje seu anniversarlo na-tahclo o sr. Iafet Cclli, pessoa multorelacionada nesta praça, que pelos bcl-los dotes do qualidades que posesue,será multo cumprimentado pelos ln-números amigos.As senhoras - D. Franclsca Rodrl-gues Alves, esposa do commcndadorRodrigues Atvoã, d. Maria Bencdlctadc Ollvolva, espr-se do sr. Manoel deOliveira: d. Maria da Concelçfio Vai-le, esposa do sr Brcnno do Valle; d.Conceição Martins dos SantoB, espo-sa do sr. Jo&o Pinheiro dos Santos;d. Conceição Hortale. esposa do sr.Carlos HortalBj cl. Maria Elisa Noguel-ra, esposa do sr. Jorge Nogueira; d.Maria Proença, esposa do sr. AntônioProcnça; d. Maria du Conceição Car»doso Loureiro, esposa do sr, J. dosSantos Loureiro; d. Concelçfio Desl-derlo Sammartlno; esposa do sr. Hen-rlque Sammartlno; d. Julia 0. dosSantos, esposa, do sr. José dos San-tos Júnior; d. Anna Benedlcta daConceição, progp.pltora do sr. JoséTheophilo rio Queiroz; d. Anna Ba-ckcuser. d. Diva Pares.

As senhorltas — Maria Immacula-da, filha do dr. Humberto do Sá Ml-randa; Lourdes, filha do sr. Juliode Alencar Soarei: Aracé, filha dosr. José de Campos; Dulce, filha dosr. Joaquim de Barras Aranha; Ma-ria da Conceição, filha do sr, AntônioSiqueira Canllnno; Antonletta, filhado sr. João Zappuroll.

Os jovens — Francisco, filho do sr.Luiz Novell!.

OSWALDO SYLVEIRAFaz- annos hoje o nosso prezadocollcga de Imprensa • exímio carlea-

turista Oswaldo Sylvelra. Nome feitono Jornalismo c nos círculos arttstl-cos deste capital Oswaldo Sylvelrascra hoje "amassado" pelos abraçosdc seus numerosos amigos t adml»radores.

NascimentoNasceu nesta capital o menino Ser»

glo Terclo, filho rie Arcliangelo Bava-gnanl c sua esposa d. Laurlna Bava»gnunl,

Festas e bailesOs alumnos do Gymnaslo Nacioi.&j"Guilherme de Almeida", Xariio rea-

llzar no dia 0 do corrente, fo 21 ho»ros no Salfto SAO Taulo cio Clube Cora-mercial, A rua Libero Badaró n.o 30o baile commemorando o encerrameulto das aulas e coroaçáo cia rainha Ac*estudantes de 193:s, srta. Lourdes Silva.O NATAL NA SOCIEDADE HYPPIC1

rAULISTAA Sociedade Hyplcca Paulista rea-llzarfi. no dia 20, as lü e mela noras,em sua séele dc campo, a festa de lll-tal dedtcuda aos filhos doa sócios.Essu reunião, como nos antion an»terlorea promette revestir-se d»! grau-de animação.

Excursão ao Rio da PrataPelo vapor "General Osório" segij

hoje para Montcvldéo o Buenoscom a excursio promovida nela a.-t-EXFRINTER MAPPIN 8TORES, aiguintes pessoas: — Dr. Sylvio ( orré»Dias, sra. UoUna, Corrcô Dias, dr, An»tonlo de Padua Salles, srtn ri0Padua Salles, srta. Elvlru Pereira, doMattos, srta. Maria Grucia Rodrigucdos Santos, dr. Joáo Bravo Caldeirasra. Elisa Bravo Caldeira, srta !.-¦¦•Figueiredo Bravo Culdctra, sr. Joa-qulm Augusto Bravo Caldeira.

".:.Manoel Antouio Bravo Caldeira, srtaMaria de Lourdes Bravo Caldeira, nnAnnnlta Trampusl Puricelli, er. Fb!-.'ÓBet, sr. Carlos Augusto do Amaral,sr. Paulo de Barros Wb.ltal.cr, sra,.Genoveva de Lima Figueiredo WhlU»Ker, sr. Benedicto Mendes dc Castro,srta. Maria Antonletta de Castro, srRaul Davld do aV.lt, sru. Regina Ferrasdo Vallc, srta. Carmelita do CamargoLeite, srta. Ida Zellnda Ogulbene, srta,Egluntlna ae Siqutlrne, sr, EplctetoMartins F'o_tes, srta. Dolores GarciaRodrigues c 3tta. Helena dos SantoDcmosi.

-*—#-

BREVEMENTERestaurante Palácio EstorilHyglenlcas e modernas lnstallações

LARGO DO THESOURO, 4

do referido relógio, ou então,se não pretende mais fazel*o,determine a retirada do giraude madeira, que, além de serum enfeite desagradável parao theatro Municipal, dá umaidéa muito triste de como setrabalha na terra do dymna*nismo c do progresso.

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RegressoDe regressou do Rio acha-se de novoentre nós o Joven compositor EdgardCardoso que íoi durante algum tem-

po um dos redactores da secçào de Ra-dio do Correio do S. Paulo.0 "Royal",

domingo próximo,no Nata! e fim de anno

Como se npnroxima o dia 3I dodezembro, mais enthusiasmo reina noselo doa associados do glorioso e ln-vlcto Centro da Barra Funda peloBaile na Roça, quo a sua directoriafará reullzir no Cine Republica, em¦: mmcnioraçao i passagem do unnoAbrilhantará o formidável festival ácorporação Musical Operaria da Lapano sei. numero eííectlvo, com o mães-tro Vicente Sant-orc A sua írnte queexecutara us ultimas novidades che-gados do Rio de Janeiro, além doJazz 'Centro" e da orchestra typicapc Lacclo" e no saguão tocara oGrupo Regional Bandeirante, com o'Veneno", num total gorai de 65 mu-stcos.

O luxuoso Republica receberá, poresta oceasião, uma ornamentação ca-racterlstlca, sendo a sua fachada e oseu Interior trunsíormados em umacolossal casa da roça, nâo faltandonada, absolutamente nada.Aos senhores asfoclados servirá deingresso o rectbo n. 12 (dezembro) ca caderneta social.Para domingo, nova c brilhante ma-tlnéo dansante, em nossa sedo á ruaLopes Chaves, 31, das 15 ds 23 horasoo som do Jazz "Centro" e da or-chetra typlca 'De Lasclo", no seu nu-mero eííectlvo de 1? figura.-» sob a rc-gencia do maestro Paschoal Do Las-cio.Haverá, como todos os domingossorteio do 25 ricos prêmios entre aesenhorltas munidas do carteão nume-rado que, como dc costume, Irá serdistribuído antecipadamente e sratul.tamente. b»«i.ui

j.T Çla-.de Natal 25 de dezembro, asede cto Royul. srU toda ornamentadaparu a matinée dansanto que estámarcada para este dia, fazendo tam-bem a dlstrdiamçâo de 30 prêmios en-tre aa senhorltas e distribulçáo de1.600 brinquedos ás crianças pobresdo bairro, estando a sua secretaria \Adistribuindo os cartões numerados àscrianças poores do bairro, que paraisso deverão comparecer .1 sédc doRoyal, com seus pães.

Aos sócios servirá o recibo do mez.Homenagens

Dr. ABNER MOURAOOs collegas, amigos e admiradores

do dr. Abner Mourfto, rcductor-cheíeda "Folha da Manha", estão promo-vendo para hoje, diversos commemo-rações uo Jublleu do prata de suaactividade na Imprensa. Será celebra-da missa em acçâo de graças, as 8 ho-ras, na Igreja da Consolação, oíflclandoo conego Francisco Bastos. A noite ás10 horas, no Restaurante Forraria oredactor-cheíe da "Folha da Manha"será festivamente homenageado.

Velhos hábitos em modernasorganizações

Um velho habito da Tecelagem Fran-ceza. Náo conservar em 6eu varejotecltV com mais de 60 dias de fa-brlcaçáo. E' por Isso que os seus pre-ços, Já bem bulxos, soffreram uovnaremarcaçôes. Aproveitem esta rarlssl-ma opportunldade, que é uma só vezpor anno. Rua Maria Marcollna, 77.Festival do Gymnasio II de

AgostoRealizou-se ssbbado ultimo a cerl-monia de entrega dos diplomas aosalumnos deite modelar estabelcclmen-

to de educação, sob a dlrecçáo do dr.J. A. Azevedo.Após a cerimonia, realizou-se umaanimada vesperal dansante, na qualnotavam-se düstlnctos famílias da oli-to socIp'

MORREU HONTEM 0RYT0N0 VICTOR

ABBRUZZIN!

Falleceu honlem, nesla Capital,após prolongados padecimerttos,em conseqüência de portinaz mo*leslia, o barylono brasileiro Vi*ctor Abbruzzini, que contava ain-da a idade de '_'G annos.

0 exlincto, que era filho do sr.

___S_í____S_S!__S__S m',1 ¦**M*síl**MBra"ii

**""""" ""¦¦ ¦¦¦¦¦— •

VICTOR ABRUZZINI

Miguel Abbnízzini e dc d. So-phia Abbruzzini, foi sempre con*siderado uni dos melhores cie*mentos da arte lyrica nacional,possuído de uma possante e lin*da voz.

O sepultatnento realizou-se bo*je, ás 8,30 boras, com grandeacompanhamento, no cemitériodo Araçá.

-*—*-

NECROLOGIÁMenina Therezlnha

Falleceu, hontem, a menina Therí*zlnhu, filha do sr. José Antônio Fer-nandes e d. Lola Gercione.

O feretro sahirá, hoje, ás 15 noras,para a nccropole de S. Paulo.

Joaquim Ourique dc CarvalhoFalleceu hontem, em sua residência,

o sr. Joaquim Ourique do Carvamo,com 26 anos de idade, funecionario daDirectoria Regional dos Correios e Te-legraphoa desta Capital, filho do ar.Joilo Ourlquo de Carvalho, chefe d*secçíto, aposentado, da mesma reparti-Çáo, e de d. Eulalla Ourlquo do Car-vulho.

O extlncto deixa viuva d. Helena LI»ma Ourique de Carvalho, um filhinhode 3 annos, de nome Joáo, as lrmásAracy, Eulalla. Marta de Lourdes e ouIrmáos Jacques, Vicente e UbirajaraOurique de Carvalho. O feretro sahir*da avenida Guarulhos, 27, hoje. ás 8horas, para o cemitério da Penha.

Não vos esqueçaes dos tu-berculosos pobres.

Em seu beneficio, adquirisellos beneficentes da LigaPaulista contra a Tuberculose.

Page 3: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

CORREIO PE S. PAULO — Quinta-feira, 7-12.1933•r*SS5SfflBSB!SK!

>',.¦!><

•a-, . j _

. 7 (H.) - 0 cbete do governo oronsono assnniiando os passaportes tortUos netos

íoi om decreto oa Pasta da losiaEstados e pelo Território do to

$

Poincaré, Bisinarck Péssimo emprego...e

"Cesse tudo quanto a antigamusa canta, que outro valor maisMio sc levanta", dizia o "Car

mfíes": O illuslre dr. Bento Sam*paio Vidal acaba clc declarar aimprensa, numa entrevista sobrea genialidade economico-finan*teiro da Lei Áurea dos 507o, dueL drs. Getulio Vargas, OswaidoAranha c Salles Oliveira, comoestadistas, nada ficam a dever aosditos cujos mais notáveis tiomundo!. , .

Chuça, que c cousa doce.Agüenta, Felippe! _

Diante dessa declamarão vertia-oeiramente empolgante os tres«andes vultos da politica nacio-nal, óra constellando no eco dapátria, sâo tão grandes e quiçá,maiores que Poincaré, Bismarck,Gladstone e outros promontonosda celebridade universal.

E' o enthusiasmo do momento,' l o vapor rivico-aramico do ins-

tante solenne, erti que se processai na retorta do mysticismo rubia*

eco. a salvação da lavoura, e doacredores hyputhecanos*

Só mesmo tres grandes estadis-Ias dc alto. estofo, como os cita*dos pelo Br. Vidal, poderiam geraruma Lei... "aura sacra fames

Querem ver que gosttisura? ücamarada tinha uma fazenda quevalia 1.000 contos. Hypotrccou-a•pela metade, 500 contos. Agora,só deve 250 contos e a fazendavale 100'. Esplendido negocio, h

quem lhe dará dinheiro para ocusteio? .

Outra gostosura: O cavalheiroera credor hypothecarlo, de 1.000rontos. E dava isto até por 200 ...Veiu a Lei Áurea, e elle recebe1300 contos! . ,

MaravilhosolScxquipedal!Equipolentel

Terceira gostosura; O câmarada tinha uma fazenda de 600 con*tos Devia 800. Estava insolvavcl,liquidado. Fez uma hypothecaphantastica de 300 contos. Ocredor, amigo, parente, recebe150 contos em apólice, e da aodevedor, que, depois de quebrado,acabou recebendo 150 pacotes...

Não ha duvida nenhuma. So osgrandes estadistas como BismasckPoincaré, Gladstone, Balfour,"Wilson, Roosevelt, Briand, e ou-tros, tém cabeça para engendrarum apparelho assim, portátil, dcsimples manejo e opüma produc*çâo.í.

Qual! Decididamente os maio-yes estadistas destes tempos, con.tinuam a ser, Pinei. Homem deMello, Pacheco e Silva, JulianoMoreira, Enjolras Vampré... eseus clientes!

Mundo da lna..«

0 MOMENTO POLÍTICO l VICTOR ABRUZZINI MORREU...

Home, Chico, a gente ic c ouvecada cousa neste mundo, que atédá vontade de tomar uma pin*guinha para espairecer as ma*goas... Imaginem vocês que oeminente sr. Alcântara Macsado,discursando no Kio em madrigacsda homenagem ao beneméritointerventor dc São Paulo, dissecom todas as letras do alphabeto,

que o emprego do sr. ArmandoSalles c o "o peior do mundo!"Ora, vamos e venhamos, nunca o

illustre mestre dc Direito prole-riu tamanha heresia como essa...

,.N'um tempo destes, dc asphy*

xia por arames que faltam, affir-

mar-sc que um logarzinho de 10

pacotes por mez de 30 dias, é um

sacrifício horrendo, é o mesmo

que dizer que mellado de rapa-

dura, amarga como fel de boi, e

cocadinha de. leite tem gosto de

carrapicho cozido...Todo mundo, excepto os afor*

limados, já sc vê, anda zarro,roxo c tinindo por um empreqm-nho dc maior meia tigela queseja. Não ha ninguém de carne e

osso que não dè até a vida por^uma collocaçâo dc 500 "malrus*

cos" mensaes, quanto mais poruma modesta têtinha de interven* |toria! Só quem sabe quanto bran-,co padece na cavação dos pirões,é que pode calcular o duro da

vida cá fora, apertada p'ra burro

e crespa até dizer chega...

Naturalmente que quem tem o"seu"' garantido e está ninando

p'ra os trouxas, achará que o cm*

preguinho de interventor é o"peior do mundo..."

Mas experimentem dhidir o

bolo entre 10, 20 e 100 pessoas,e verão como todas cilas sãocandidatas á uma pontinha doa10 pacotes, para garantir ao mc-nos o angu dc fubá com coetel-leta de pemilongo...

Ai que triste vida a gente não

poder ser ao menos o dedo nin*guinho de interventor! E' quantobasta para sc viver descançadoaté que a dictadura não mude dcpensar... tirando o emprego dagente, o "peior do mundo", comodisse o sr. Alcântara, fazendograça...

(Conclusão da l.a pagina)

lhe pague o soldo de tenente do"9 de julho"!...

A que o sr. Francisco Alvesdos Santos (mais conhecido por"Chicão") respondeu:

O celtm ANDRADA, que nKts umaVez conseguia vencer manhosamente...

— "Suba, senhor ministro, su*ba! Major: e. major, por aclosde bravura!"

Digamos, agora, com os patri*cios de MussoJini: — "Si non évero é bene trovato"...

COMO PRETENDE O CHEFEDO GOVERNO PROVISÓRIO

RESOLVEU A QUESTÃOPOLÍTICA MINEIRA

RIO, 7 (Do correspondente)— O "Diário da Noilc", con-tinuando hontem, seu interes-sante noticiário político sobre ainterventoria mineira, assigriala,entre outras coisas, a seguintesob o titulo — "A exacta posiçãodo caso mineiro":

VTFffitWrttWJmX&IMMWW

fMM./awr.DOíí.vA/HwaoHoaPA/ |C I *-*r «A " M *"***"*

A collação de gráo dosalumnos do Gymnasio

Anglo-LatinoReallza-se hoje, Ai 21 horas, no

balão do Portugal Club», 6." anciar do

predio Martlnelli, a collação de graudoa bacharelandos Uo "Gymnaiio An-

glo Latino", seguida da um grandlotobaile.

Aquella solennldade, dados os pro-

paratlvos quo se vém fazendo, promet-to revestlr-se do gravada brilho, doven-dc comparecer as altas autorlda-tica do ensino, alím dos corpos tio-

cinte o disccnto do Gymnasio e clova-do numero do convidados.

Conforme dissemos no inicioda nossa reportagem, o caso cs-tá entregue á decisão exclusivado chefe do governo provisório.Assim, fórn, dahi, tudo quantosc anntincia será feito á revê-lia do sr. Getulio Vargas e dos.dois homens mais direcíamentelocalizados na questão, que sãoos srs. Virgílio dc Mello Fran-co e Gustavo Capancma;

O caso está restriclo aos Ireshomens isto é, ao sr. GetulioVargas., c os dois políticos mi-neiros. Não se cogita dc "ter-tius". .Entende o chefe do gover-no provisório que esse systemaera muito comnium na Republi-ca Velha, c que os responsáveispela revolução devem ler a cora-gem bastante para decidir as-sumptos graves sem fugir doscaminhos que se traçaram,

Tambem não é exacto que s.excia, prclendn. por emquanto,ouvir a bancada do Partido Pro*gressista. O sr. Gclulio Vargas,bom psychoiogo que c, sabe queos representantes do povo minei-ro na Asscmbléa Constituinte sãounanimes cm reconhecer dos doishomens em cunsa, idênticas qua-lidados dc mciitos para arcar,qualquer um delels, com a res*ponsabiiidade do governo cf*fectivp de Minas.

A questão será resolvida comserenidade, calma c socego quecaracterizam s. excia., de maneiraque os interesses do sou governo não fiquem em segundo pia-no e não sc attenda aos acenos dcpromessas dos ambiciosos querondam o palácio Guanabara,mostrando ao dictaclór, com otradicional e conhecido gesto ci*yico, eu no Palácio da Liberda*do está e estará sempre, comosempre esteve, a origem e a ga*ranlia de Iodos us poderes reaesda Republica".

*"NADA DE NOVO..."

RIO, 7 (Do correspondente —•( Hontem, no Ministério da Justiça,i o representante de um vespertino

intcrpellou a respeito do caso mi-' neiro o sr. Antunes Maciel, que

respondeu:— "Nada de novo''...

é uma medida que taorece uma classe em detrimento de todas as outras

3. SALVADOR. 7 (H.) - O "Estado

da Bahia" manlfesta-BO contrario ao

decreto dc reajustamonto, achando in

justo o critério que o Inspirou. Se-

gundo esse Jornal, a medida favorece

a uma clasoe cm detrimento de todas

as outras. Era cortar um pedacinho

da tanga do cada qual para tapar com

remendos os rombos da cla.se agrícola'

CORREIO DE S. PAULOPropriedade da

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ASSIGNATURASAnno 4uSüllÜSemestre .... 258)1)111)AGENTES EM IODO O

ESTADO

Victor Abruzzini, que viveu '¦em São Paulo um sonho dcArte, durante um dcccnnio,talvez, deixou hontem no seioda terra que o applaudiu tan-to o resto derradeiro da ma*teria que lhe restava. Espiritoapenas, encerrou-se definitiva,mente na torre do sonho, ondepor estas horas de impiedosainquietação, lamenta a tristezados amigos e os applausos de-lirantea dos que o assistiramno desempenho de sua tarefasublime.

Para as almas, não sabemossc demasiadamente sensíveis!ou demasiadamente almas, amorte deve ser um privilegioconcedido pelos deuses para asuprema perfeição no atila-

mento de sua finalidade alta*mente humanitária. VictorAbruzzini foi uma alma assimmysticamente descrente e des-crentemente mystica, encarce-rada docemente numa cadeiade rytltmos melodiosos, na es*truetura doirada dos deva*neios da graça e dos sonhosde gloria. Cantor, elle fez desua Arte a suprema delicia detoda a sua clara trajectoria navida.

Victor Abruzzini morreu ...ua um frêmito de azas ala

das por sob o azul infindáveldo mysterio das nuvens. Hauma saudade gemendo por so*bre a vastidão maldosa daterra dos homens. Ha uma in*terrogação angustiosa em cadagotta serena da chuva da tar-de — uma interrogação que eum anseio incompreüendido cincomprchensivel dos que não

sentiram jamais a volúpia doêxito e as tonturas do ápice.Por isso, essa interrogação quepaira nas gottas serenas dcchuva, nas gottas sentidas camagua que existe no pranto datristeza que a sua morte cau*sou, é ainda a força geratriz

dc uma outra interrogaçãomais lancinante ainda — aque indaga o "porque" do en-tre-choquo funesto que ceilaas vidas desapiedadamente, doentre-choque provocado pelospólos positivos da Belleza* a

Arte, e o polo negativo daMaldade — a Vida.Victor Abruzzini morreu...

Deixou o resto da Maldadena terra, para viver o todo daBelleza no infinito... E Vi*ctor Abruzzini continua vivono coração e na saudade im-morredoura clc seus inconta-veis amigos e admiradores.

Mas o discurso do generalFlores é muito expressivo...

"Sim, meu caro. Mas quemestá com a batuta é o Gclulio..."

Claro, sr. ministro. Diz-se,no emtanto, que o chefe tio 50-verno pensa como o interventorgaúcho.

O sr. Antunes Maciel contornoua curiosidade do repórter di-zendo: \

"Isso não sei; nada me foi I, dito, nada a respeito e até logo".;

OTG0#<i>

POBllÇACOBS"EL ROTAKIANO ARGENTINO"

Recebemos o n. 81 relativo ao mesúe Novembro do "El Rotarlano Argcn-tino", o órgão otílclal do "Itotary

Club" da Argentina.Está uma excellente publicação, mui-

to bem Impressa o com inasulileotexto.

"REVISTA DO COMMERCIO"

Esti publicado o n. 7 da "Revista

do Commercio". órgão otílclal da "As-

Eoclaçíto Commercial dos Varei lutas deS. Faulo". relativo ao mez de Novcm-bro.

"VANITAS"

O numero 35 dc "Vanltas", a esplea-dida revista que tio bem attesta o

progresso de S. Paulo, Já, esta clrcu-lando. Como sempre, cheia do uovlda-der. interessantes c larga reportagemphotogvaphlca doa últimos factos so-clacs. contém' trabalhos osslgnador, po-loa nossos melhores homens de letras.Desde a sua originalíssima capa aos

CENTRO BEIRÃO DESÃO PAULO

A Directória do Centro Belrão d»Bio Paulo, em conformidade com aartigo 16.0 § l.o dos estatutos destaassociação convida todos os srs.associados, que Jà tenham direito aovoto, a comparecer a Aí.scmblea Gc-rai a rcallzar-se no dia 10 do corren-te, pelas 14 horas, no salão dos Em-pregados no Commercio, A rua Llbe-ro Badaró, n.o 33.

Obs. •- Prevenimos os srs. associa-dos, para virem acompanhadas doultimo recibo.

desenhos de Olaio, c toda ella, maisuma vez, a confirmação dc que entreas revistas sul-amtrlcimar, é uma dasmais bem orientados. Alem das optl-mas paginas de cinema, modas e hu-morlsmo, traz uma completa reporta-gem da excursão aos Estados Unidos,organizada pelo Tourlng Club do Bra-sil, feita por Kalr Mesquita, sua dl-rectora, quo íol A America represen-tando a Imprensa brasileira

Àf-fóN/é^lNGíGtÂO1/ERVIGQÍ

ÀMÍPUAÇÕE/fe «ROtolÇÔEX

MACHÃO/ E CHA//I/^^«ifll«ií^e»liií»

"A Bobolllio das Massas" —José Ortega y Gasaet — Tra-ducção do J. Catoira e CláudioBarbosa — Edições e Publica-cões Brasil Ltd. — Sào Paula

# século XX, que parece argamas-gado da matéria ignea e turva dospesadelos, tetn excitado os escanphan-dristas ile mysterlos e cscalpclladoresde enigmas; quase sempre, porém,esses pacientes caçadores de dlfflcul-dades mergulham nesse chãos cm íu-gão e voltam A tona do mãos vazias.E' quo a analyse, como os necrophi-los, vive da decomposição; s6 em facedas coisas mortas, passadas, longtn-

quas se Bento A vontade. Dir-sc-larefractarla a quanto seja presente otangível; atordoa-a, talvez, a multi-plicidade infinita e cambiante das ml-pucias.

Comtudo, escapando mlraculosamen-te a essa contingência, Ortega yGasset afundou as mãos no âmago íu-meganto da voragem c trouxe de làurn punhado de coisas que têm obrilho especifico dos diamantes e dasevidencias. Vale a pena seguil-o um

pouco, mesmo por multo alto, nessadivagação da um lúcido através donevoeiro que nos envolve. |

Para elle, o facto mais importantoda vida contemporânea è o assaltodo poderio polas massas. Com a agglo-mcraçâo, deu-se o phenomeno, quechama "o cheio", o appareceu um pro-Dlcma, tio terrível como singelo:achar lugar, A massa, que é o homemmédio, o quo não tem mais caracte-rlstlcas do quo as do toda gente,sentiu a sua própria força e resolveuimpor-se a todo custo; dalil, o tra-

gleo distintivo do momento; o homemvulgar, sabendo-se vulgar, afílrma odireito da vulgaridade, quo pretendotornar regra universal. Assim se pro-paga o conceito Inqualificável: serüiííeronto é ser Indecente, O que te-mos, pois, ao deante é a victoria daquantidade sobre a qualidade.

Procurando um slmllo para essamonstruosidade histórica, o autor vaeencontral-o no declínio do Império

Romano quando, como observa comSpengler, -endo a opocha da» maasasa opor.ha tio colossal, se constro .1tambem, como hoje, edifícios enormes.

A origem dessa rebclllão das mas-sas está em que a soberania do indl-viduo, descoberta do século XVIII.qua no século XIX era apenas umaIdéa jurídica, conhecida mas não sen-tida, passou a ser, no século XX, umeitado psychologico constituído dohomem médio — um estado psyclio-lógico constituído de todos em con-junto e do cada um em particular.Destarte, como soe acontecer, aquilloque fora um ideal — o ideal demo-cratlco — se tornou, A magia malía-zeja da realidade, um novello Immen-so de appetltes e de ameaças. Issotiouxe, no emtanto, a elevação donivel histórico, -'orque o homem me-dio, diz Ortega y Gasset, é para ahistoria o que o nível do mar é pa-ra a geographia: o ponto de refe-rencla das altitudes e das depressões.Invadindo elle o lugar das minoriasaelectas, a vida subiu repentinamente,Essas observações, applicadas A Lu-ropa, levam-no a um confronto coma America, onde nota que o mesmonlvcl alto de vida fora sempre a re-gra, Julgou-se ver nessa identifica-ção a americanlzaçào da Europa, oque elle nega para affirmar que, emvez de Influencia ou de Imitação, sotrata de mera coincidência. A educaçãoprogressiva da multidão e o enrique-cimento econômico da sociedade équo são os factores desse nlvelamen-to Intercontinental, em que o europeusubiu até ao americano, havendo por-tanto a seu favor um accresclmo dovitalidade.

Dahi, derivar para o estudo da al-tura doa tempos e par/ a atialysedaqulllo que se vem chamando, semse saber bem o que com isso sopretende, a deoandenci-, do Ocoldente,A tal altura, numa synthese luminosae tumlda, Ortega y Gasset verificaque, hoje como nunca, a humanldadsestá agll, moça, bem disposta; entre-guo de corpo e alma a si mesma.

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arbaros â vista!totalmente esquecida das suas tradl-ções c dos aeus freios, com as suaaforças subjectivas extremamente des-envoltas, parece criar, sem o saber,como quo brincando, algo novo nalerra — ou, senão, incomparavelmenteapparelhada para essa hercúlea e dt-vlíiosca tarefa. E' que, na sua opl-nião, o mundo cresceu; dir-se-la ataque so multiplicou; ao menos, adqui-riu Mitídos e faculdades nunca vis*tos. Cada homem e cada lugar, hoje,tem, por exemplo, uma ubiqüidade clfe-ctlva, uma ubiqüidade que os prodígiosmythlcoa da Uaglographla nem porsombras conseguem imitar; sim, vivae obra, graçaa aos seus meios decommunicação, á (Ilustração c á, clno-matographla, em todos os pontos detodos os continentes e em todos oapontos de todos os oceanos, O horl-zonte recuou tanto que, praticamente,lnexlste; dcsappareccu, assim, maiaum limite. Com a velocidade, o lio-mem annullou o espaço e o tempo,que o encerravam e o diminuíam noseu canto e na sua hora, e tende atornar-30 um deus despotico e anar-chico.

Todavia, sentindo-se fabulosamenteapto para realizar, o mundo do hojegiu 4G0 milhões. Foi essa intempes-tiva fcoundldade do ultimo séculoquo, inundando o continente de huma-nidade, fez d a maioria fabulosa oarbitro desnorteado da civilizaçãoactual. A rapidez com quo se lança-/am na área histórica essas ondas denão sabe o que -ealizar: vem dahia sua Inquietação; essa 6 a sua uni-forme o offuscadora tragédia. Conse-guiu todos os meios imagináveis deacção e, agora, falta-lhe apenas o meio

de usal-os, isto é; tudo, talvez. Omomento é, poi?, em meio do umaviagem deslumbrante, uma paradabrusca para pergtmtar-ne: qual o ca-minho?

E essa interrogação escorre sangue...Ninguém respondeu ainda; ninguém

responderá jamais. O passado, quan-do muito, dirá o que sc deve evitar;mas, não o que se deve fazer. Maistarde, o futuro contara o que houveracontecido; será, está claro, fora dotempo.

Temos que escolher por conta pro-pria; temos que decidir, entre as clr-cumstancias, o rumo a tomar. Esta-mos, diz o autor fatalmente for-adoaa exercitar a nossa liberdade, o que6 a mesma dolorosa sentença de Ibsen:querer ê aer obrigado a queror. Ora,nas conectividades, decide o tyjwhumano predominante; como esse ty-po, hoje, & o liorncin-massa, elle équo decidirá — so já não decidiu —na hora que passa.

A explicação niaia clara e mais rudepara esse triumpho, em que entra onwrasmo daa elites que pareciam do-íinitivamente satisfeitas no séculoXIX, está no dado estatístico do umeconomista, Werner Sombart: emquan-to do século VI ao século XVIII aEuropa, em relação ao seus habitan-tes, não ultrapassou os 1S0 milhões,entro oa séculos XVIII e XIX attln-gente impedia a sua saturação ou,por ellas, a absorpção da cultura tra-dicional, o que valeria dizer: a adap-tação harmoniosa daa novas geraçõesao espirito do continente, Tem-se con-seguido instruir, porém não educaras massas; ellas aprenderam a tech-nica, mas não cultivaram a sensiblll-

dade. E assim vão indo, rebeldes eferozes, usando os instrumentos daedade do radio e as idéas da edade„a pedra, E' quando Ortega y Gas-set imagina que, so esse typo, prt-niarlo e vigoroso, continuar como do-no do mundo, dentro de trinta annosveremos, emfim, aqutllo que Rathe-nau denominava plt.torcscamente aInvasão vertical dos bárbaros.

Acha-se em Jogo, então, a sorte detudo quanto a humanidade imaginoue construiu desde a sua arrancadauas cavernas c das palafitas; por Isso,Importa tanto conhecer essa entidadelmmensa que avança, trazendo nasmãos um cataclysino. Eis porque Or-toga y Gasset faz a dlssecção do ho-mem-massa, Mostra, primeiro, como oentreviram eincoenta, sessenta ou cemannos atras. Hegel exclamava, myate-rlosamente: A» massas avançam! Porsua vez, Comte predizia: Som um novopoder espiritual, noasa opocha pro-duzlrà uma cataatrophe, E Nietszcho,prophctizando, gritava: Vejo subir amaré do nüiülsmol O liberalismo e atechnica, dando-lhe todas as franquiasmatèriaes, civis c moraes, abriram-lho todos e todos 03 caminhos daasconção. O hotnem-massa é, lestarte,uin frueto do século XIX, Aquillo na-da lhe custara; a facilidade e o ha-bito emprestaram-lho dois traços ao¦•aracter: a expansão do si mesmo ca Ingratidão para quanto lho tornoupossível tal existência, ambos, comoobserva Ortega y Gasset, traços pe-cullares á criança mimada. Veio-lhedahi a dupla o trlate noção de quetudo lhe era pormlttldo e de quo anada estava obrigado. Pouco lntslll-gente, incapaz do distinguir entrerealidade e apparencla, confunde or-

ganlzação e natureza, criação e invenção, e sente-se, por isso mesmo, se-nhor de todas as coisas por uma es-pede de direito divino. Com seme-lhantes meios de acção e semelhantespontos do vista, tinha necessariamenteque chegar a um resultado: a indo-cílidade absoluta. Não é capaz deorientar-se, nem permitte que o orien-t- quem quer que seja. E, mesmoque > quisesse, afflrma o analystamaravilhoso, não lhe seria possivel:falta-lhe, de nascença, a funeção deattender; se pretender seguir alguem,nào o poderá; sc tentar ouvir, des-cobrirá que é surdo. Kssa indoclllda-do fundamental, que é politica, tam-bem é intellectual; é, mesmo, orga-nica, Eis porque as massas intervémem tudo e só intervém com violência.Sua alma 30t'fre de uma obliteraçàolnnata; essa obliteraçãu inexorável 6que as Impelle. Tém a cegueira o aagressividade das catapultas. Ademais,perdeu a audição, cbso sér: não -,-e.cisa escutar porque, na sua suíficien-cia lnsondavel o que a si próprio sediz lhe basta.

Pois bem. Esse homem-massa revê-Ia-se bem na sua condueta política e,ahi, j typlco o fascismo, que nào querdaz razões nem quer tel-as, mas queiexclncivameuto Impor as suas opiniões,eorvindo-se, nas palavras o nas obras,daquillo que se chama a acção dlreota.Por isso, é como que um protesto dobruto de hoje contra a criação dohomem de hontem; o liberalismo.

E Ortega y Gasset affirma: O llbe.ralismo é a suprema, generosidade; éo direito que a maioria outorga iaminorias e é, portanto, o mais nobregrito que soou no planeta. Proclamaa decisão do conviver com o inimigo;mais ainda, de conviver com o laiml-

go fraco- Era lnveroslmU que a espe-cia humana tiveme chegado a umaooisa tio bonita, tão paradoxal, tãoolegaJitc, tão acrobatica, tao antlua.tuxal. Por Uso, não deve aurprajion-der que promptamente pareça, essamesma espécie resolvida a abandonal-a,E' com tristeza que verifica, assim

que a excellencia não foi feita paraa terra, onde só a urze e a fera me-dram a gosto. Elle aponta e torna aapontar 03 perigos que circumdam ealanceiam a civilização: o estadoannullando a sociedade pela sua hy-pertrophla, a sciencia estraçalhada pe-los especialIsmos oonstrlctores — col- .sas da prolunda c silvestre rebclliãodas massas.

Maa, ac essa rebelüão podo ser umahecatombe, Ortega y Gasset reconhece :

quo tambem pode ser a passagem pa-ra uma nova e sem par organização.O mal, repete, está cm que se apo.derou da direcção social um typo dehomem a quem não interessam osprincipl03 da civilização: mu primitivo.E esse selvagem, e.ssc Naturmensch,resolvendo governar o mundo, alar •

gou-o dc apprehensão, E' conlra issoque Ortega y Gasset sc levanta; che-,ga mesmo a declarar que o seu tra-baliu, nâo ó mais do que um primei,ro ensaio de ataque a es3e homenrtriu-uphauto e a indicação do quealguns europeus vão agir euerglca.monte contra " 3ua protonção do ty.rannia.

Ainda bem. Os bárbaros, que seacham A vista, estão precisando douma licção dc moral. Porque, no íi-nal dos flnacs, tudo isso so reduz auma questão de moral. Essa 6, pelomcuos, a conclusão de Ortega y Gas-set, E, assim, a sua obra não é upc-n>s uma analyse, feita a ponta derelâmpago, da actualldade, por ven-tura a mais completa e a mais pro-funda de todas; é tambem um bradoem favor da clvilizí.ção que 3e quermatar e uma aceusação heróica e fun-dada á alcatéa d03 retardatarlos queavançam — que avançam, de sorrisoaberto, na satisfacção cruenta c ante-cipada do seu immenso delicto.

Ora, valha-nos Deus !WANDEK&EY

Em mãos: "O direito de morrer semdor", R. Royo-Villanova y Morales; "O

Governo das Mulheres", A. PalácioValdés. — Endereço: rua do Ouvi-dor, 14. São Paulo.

WÕTÕÍ.) - E' HOJE QUE DEVE HAVER A REUNIÃO PRESIDIDA PELO MINISTRO OSWALDO ARANHA PAPA ADÍSCUSSÃ0 DEFINITIVA DE APPROVAÇAO DOS ESTATUTOS DO BANCO NACIONAL DE CREDITO RURAL

Page 4: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

1 ¦

CORREIO DE S. PAULO -- Quinta-feira, 7» 12.193c,„,„m_uimi*mm%~. ¦*>"'•' "" ™——» ,

l^iiMMn-tpuranMMHieVRiiivn^^ — '

I • i l

TÃflftrt! °qM0 vae ser ,ormi(,a"|"Novos amores" com a^ W^8eà™s^^^^^^^Wi

fl ÍSI1MS1IFÍ1 ÍO í Pif f^llllFHOilíl^ Iô1!!lfiVV8! programma da maí.i" í encantadora Elíssa Landi

Dolorss deí Rio ao lado do Roulien cm "Voando para o Rio"E',tCeo qitaii terminados oí> trabalhou

de filmagem dei super-protlucçfio rim-«leada -'Flyris down to Rio" (Voeimli)para o Elo), còm que Louis Bror.l>, cx-

|. . ' 'S*'^*'e^w§&t "¦ \y

ROULIEN

representante ela Metro no Brasil eaçora produetor associado daquella em»presa, pretende marcar ura rios maio-re* suecessos tia próxima temporada.

o "caal" de "Mj-Ing dowíi to Rin", ciuerevelará, ao mundo oa mel.* hellos espe»ctos da capital brasileira, pelo proces»so rie super-poslçfio ele- Imagena, eiconstituído por um grupo do art.lst.ei*,internnclonHC.-i.

Dolorea eiri Rio. ,i ardente mexicana,que interpretou "Carmen" e "Sangue

por Bloria'', scra a "estrella". Gene Ruymond, galft americano, o principal lu-terprete masculino. Raul Roulien, o jo»vem e victorloso actor brauilelro, ter»papel de rolevo, E a característica In-gleza. Blanche Frcdcricl íara um (lcspapeis centrnCB. Raul Roulien maisuma ver, oxhlblrá suas qualidades vo-cães, como Ja Buecedcu em "Delicio,

sa' e "O ultimo vnrAo sobro a lerra",em que cantou melodias de CleorgoCierghtvln e William Kernéll, Destavez, foi o famoso Vlncent Yonmansquem compoz para Roulien, que cama-rã "Orchlda lii moonlight." (Orchideaaao luar) "íSircctii of Rio" (Euas 'IoHio (Danclug the carioca) (Dau-sando o samba).

AS "GIRLS" HO FILMEt SAo pequenas linda?, eaculpturnes, esque. compõem o coro latino arncrlca»no a ser usado no filmo. Louis Brool:o liomcin que escolheu taes "glrls"

procurou ser o mais rigoroso possívelna íclecç&o. K' interessante notar co-mo o seu critério variava Elle procu-rova atualilr creaturás dc curvus, porassim dizer, clássica.-;. Mas fraqueja-va nesse critério sempre que lhe ap»parecia uma pequena qualquer que,distanclando-se das medidas impecca-Vela, exlilbla uma belleza cstyllzada ssurprchondoute, Eis porque encontra-mon n&o raro, a par com os corpossoberbos « harmônicos, a graça de ll-nha* deliciosamente arbitrarias, cadaum rios conjunetos ohorograpUlcos do"Votiiido para o Rio" rc-ellía esto ml-lagre. descreve através os t.ypos cou-trastantes, toda a evolução do gosto

humano, desde 0 fulgor da rsUluarlahellenloa ate eis venuu elásticas, es-tylizadas, dos nossos dias, Antes da fil»mégem, foram contractaclas nada mo»nos de -'OU pequenas ontre louras erulvas. Mas antes de sa proceder a ea-rolha definitivamente, os teehnicos debelleza submettera mlo.OOO Jovens num exame severíssimo. O rigor da bc-lece-Ao resalia do numero mínimoquasi irrisório das approvaçoes. Detodas as pequenas que apresentaramapenas 38S mereceram selece.-fio e des»sas 385, so 100 foram contractndaa,

Antônio lm Lopes (ofôarialva dmA Severa")

chega hoje a S. PauioK' esperado hoje pelo Cruzeiro do

Sul o sr. Antônio Luiz Lopes, conhecidolauromachlco portuguez e protagonls-ta cios filmes "A Severa' c "Campi-

PAtlAiMOUNT — Horário: 10.30 e21.40 horus — "Cântico dos Cânticos",tora Mai-leiifi Diotrich, Brlan Aherino eLionel Ai wlll; uiri desenhe; o um jor-

tronas, 'soon; meiasRííiíortl, no Oino Republi- ip ¦¦¦¦' ¦ 'ca, as úu da manha :^MÉlilF *^fe> I odeon - ama v

O programma de domingo próximo,pnra a "mattnAe" Infantil da Hp-cord", no Ciue Repuliltea, Ae 10 ilninanha. vae sei- o seguinte: Perereca aLa Tunncy", desenho; "Phanlnsla Bar-liado", comedia com os roraltas; "Sal-vc-se quem pudor", comedia grande,cnm Uuru-r Keaton e Jimmlo Du»rante, filmes estes, da Metro Clold-v.-yu Mayer. Mais dois eplsodloa dufita em serie ela Universal.

A petlzada tem, pois, mais um ca-picndldo programma para t> "matineie"Infantil de domingo, no Republica, iw10 horas da ínanhA.

nos do Rlhatejo", esto ultimo agora cmexhlblçôes no Odeon Sala Azul e> BratPolythoama.

A's 2a horas, no palco do Odeon, opopular croador do "Conde Marlalva"íar* uma breve saudação ao publicopaulista.

mysterios oe m mm expresso,..

0 ROMANCE OE DOROTHY JORDAN E MERIAM 8.COOPER TEVE UM FÍNAL FEÜZ

Teve um felü remaie o romanceque Dorothy Jordan. "estrella" daRKO-Radlo e Merlan C. Cooper, cho-fe da producçâo da mesma empresa eum dos realizadores do Klng Kong, vi-nham sustentado ha bastante tempo.Primeiro, foi » phase das entrevistasrápidas dos Idyllos furtivos. Os doisserviam-se dos Intérvalloa da filma-gem para os encontros românticos, .iapor fim, certos de que se amavamrealmente, nfio mais fizeram segredoria própria e> inflnta felicidade.Até pelo contrario, tinham a volúpiada ostentação e se envaideciam, deum romance que era ideal como umsonho. Mnrlan C. Cooper, que comodirector clnomatographlco, tem a In-tulçfio de- effrito acenlco, procurava

dotar os seu» idyllos rios ni-lhrm ei-feitos ornamentaes. Ofíerecla a bemamada orch idéa f. sobre orchldeas. • j fez a Warncfassim todas as suns entrevistas eram j ar^uiincnlo dt'

'iS' ^%:*''Á^'fS':.

WÊfflÊÊÊÊS '¦¦¦ '^'^ban. tü0':

IM...:' lÍ£Í íLJkz

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#JZ,.'S ¦'¦¦¦¦¦:ate*

1perfumada:, e elocoradas pela esplrltualldado flor. Na ultima viagem dc avlfioque Dúrothy fez dè Nova York paraHollywood, teve surpresas maravilhosa»em todas escalas do apparelho, E' queo solicito noivo tivera de previdênciade enviar ordens tclegraphicas, para aadiversas estações do serviço aéreo, uosentido de que, em cada ponto de pa-rada, existisse uma linda "corbclllo"dc flores a es-pera da noiva, O romancevem do se concluir, agora, com a fu-gii dos namorados para Arizona, ondesc casaram o onde ect.lo no deslumbra-mento da lua de mel.

Dentro de umn composição com-,plcla tio uni comboio expresso,'irst

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ORCHESTRA AOS SABBADOS E DOMINGOS

s DOS PROGRAMMAS DE HOJE DAif9

1 "Á VOZ DE S. PAULO"Das 25 âs 23,30 — Jornal da Constituinte, cJirecta-

monte transmittido do Rio dc Janeiro da secre-taria da bancada paulista.

Das 8,30 ás 9,30 — Jomal falado Üntisal.Das II ás 16 — Diariamete programmas da manlü

e tarde,

Programmas da noile com as collaboraçõès de TeimoBorba —- Grupo regional — Agrippina ¦—¦ JoséAliprandi -— Orchestra dc concertos — N0VI-DADES EM DISCOS ESPECIAES DA RECORD

— Companhia de revistas c comédias musicadas' Sónoartè" — Mora X — Deo,

OS PROGRAMMAS DA "VOZ DE 5. PAULO"

S/\0 OS PROGRAMMAS DA"SUA ESTAÇÃO"

«M^M&!ÉM^^1

^EDA", o seu grande iilinc cajuestréa eslâinarcâdu para segunda*feira no Uépublica. Um Irem emgrando velocidade, contendo unicarregamento prcciosisslnio do íi-na seda do Japão, « meia duzindc passageiros dcsprcocciipodos,que tle um minuto a oulru sc vemenvolvidos mi nuiis sufprelicu*dente c inacreditável du todas as!aventuras. Ncil llainilton, Sheila ITciry e Guy Kibee, ires dus pas*sageiros, formam ns figuras mais

LIÇÃO AO MUNDOíMcn musl. light) — Filmeda Mel.ro Goldwyn Mayèr —Producçâo do IflM — Tempodc projecçao. Ti minutos. NOCINE REPUBLICA.

Mais um filme da serie feita porHollywood para combater <> flagel-lo mortal du grande, guerra. A his-toria e interessante c o filme, fei-to pela Metro Qolãltiyn, tem o cui-d.aú.o necessário dc. producçâo quis ofaz um Oom. filme,

A historia, passando ligciruincn-te pelu guerra europca dc 1914, )jus-5Ci-sc rapidamente pare. o anno de1940, quando os Estados Unidos,depois de uma temporada grandede paz, sc. rc a braços com umaguerra de extermínio contru aEurusin csupposta terra que visi-vclmente c o Japão...)

A situação do uma jainilía quevem da guerra d.e 1914 c que du-rante todo tempo luetou pela paz,é critica. Lcwis Stonc, o pae da fa-mllia, è forçado a inqrcssar para oterreno da lueta armada. DianaWi/hyard, a pacifista pela recorda-ção medonha que lhe traz o pas-sado. nada consegue. Phillips Hol-mes, o filho, enlrc a theoria dc um.c do outro, acaba sendo lambem,tragado pela voragem do morlici-nio.

O filme termina abruptamente,quando ninguém imagina que elletermine. Mus c lógico o seu final.

Mostra seqüências do "futuro",mas sem cxagggcro algum c apenasti televisão conlo prova dc. adianta-mento. O bombardeio de NovaVorVc c bem mostrado c feito. Agra-da. Convence. E' muito inlcrcs-,santa.

Edgar Selwyn, o director, conterva muito de. seu aspecto thea-irai, ainda, mas o filma não perdanada por Isso. Apenas algumas"coiillnuídades dc acção" erradas,mas Isso passa c mergulha no cs-guecimenla da platéa, tanto maisque. o filme, não 6 nacional...

Peça de S. tí, Laurcn c Regi-nall Lawrelice, Scenarlo de C.Gardncr Stillivan, OpC.rad.or, Gcor-gt Folsey,

May hobsòri, Ruth Ôèlwyn, Rn.beri Young, Robert Úreíg, Hcclan

importantes do argumento, quasique concentrando em torno desuns pessoas o interesse lodo daacção, que ó movimentada, ágil,imprevista e empolgante;

Da partida do Irem a sua die*gada ao seu desimo, no interval»lo do tempo reduzido da viagem,surgem todas atornam "O EXI

C/e'»!" Landi, n principal figura h-tninina da fraude pcUicuta da fox"iVoiioi amoies". n\ir, a Sala Vcrntr-lha no» dmá *c(jund<i-fcita ptoxtnlO,

EliEsa Landi, Warner Baxter, VictorJory e Míriam Jordam sao os quatronomes consagrados quo compõe oelenco de "Wovos amoree", o fornilda-vel filme da l-'ox quo terá subo primei-ras extilblvOeâ segunda-feira próxima,na Sala Vermelha do Odeon.

Quatro nomes que constituem, fcópor si. um suecesso absoluto, emprestamo seu concurso a uma historia origina-llsslma da vida Moderna, desenvolvidacom subtlleza e Intelllgcncla.

"Novos amores" é uma seqüênciaIninterrupta de lances emocionaes. doambientei, encantadores, do supiesoapbantastlcas; uma tela de amores quofo tece e se desfez no turbilhão en-volvente diu realidades!

fllicra Landi, com o seu novo typo,excede á todas as expectativa/,: comum corpo eacultpural, uma physlono-mia mais Joven, um dynamlsmo en-tontecedor, a querida "estrella" encheo filme de vida e attracçfto.

Encarnando a figura, de uma heroinaexótica, meiga o fôgoaò a um tempo,Elifisa Landi realiza, positivamente, amaior creaçSo da sua carteira,

Warner Baxter admirável, convincen-peripécias quo j u. victor jorv n Míriam Jordam laeem

oniiclhft — llorti-rio: 19.30 e ül.-JO horas. — ''Luar eimcloülii", com Mary Brlan, Le-o Carrll-to, Alexauder Círuy, Bcrnlce Clalra. JackDermy e sua orcliestrai uma comediac um jornal — Preços: poltionae.35500; me-lns ontradaa, 2S00O; balcões,ISOOO.

UjJEíun — Sola Azul — As li) horaa- "Camplncs elo Kibatcjò", com An»

lonlo liuiis Lopes — "A Bella desço-iihecida", com James Dunn. — "Tou-rada Goyeeea no México". -- No palco:Antônio Luiz Lopes. — Poi, ÜS500 —.mria entrada 'JSO0O. *

REPUBLICA — Besaões contlnuaa apartir dns lfi au horas >~ "Ll-.-ilo aomundo", com Diana Wyuyard, Lewls5tone. Phllipps Holmes e liobeit Yoimge "O rebelde", com Cllmii Banky tLois Trenlícr — Preços: poltronas, 38;meia entrada, 1S500,

UOSAKtO - Horário: 14. 10, IR. 20j o 32 horas — "Cruüeiros deu- amores",

com Charles Utie-glcs, Phil Harris, Gre-ta Nlssen e Helen Vaclç; um desenhoe um Jornal — Preços: Matinée: poi-tremas. 33500; mela?, entradas, 2J000 —üeiliec: poltronas, ¦13000; mela entra-da, 25000.

S, BENTO — Horário: Sessões ron-tlnuas a partir das 14 horas — "Has deser minha mulher", com Wllly Frltsche Camilla Horu; "Levada a fore;a". comMíriam Hopkins, Jack La nuei e Wll-llnm Collter Jr. e um Jornal — Preçoèipoltronas, Z$3Ò0; meias entradas, 1S300.

ALHAMBHA — Horário: Sessões cen-tlnuas a partir das 14 horas — "Cava-doras dc ouro", com Wanen William,Aline Mac Mahon, Dick Powell, JoanBlondell e OInger Rogers e "Estânciaem guerra", com Bucl: Jones — Pro-ço unico; poltronas. 2J300.

ROYAL — Horário: Sessões continuasa partir da-, 19.1j horas — "Além doInferno". com Robert Montgomery,Madge Evans, Walter Huiton e JlmmyUuip.nto e "Testemunho Invisível", comWilliam Colller. e Una Mcrkel — Pre-e,-oí,, poltronas, 23000; melar, entradas,mon.

SANTA CECÍLIA - Mátlnéè as 14,15horas — Bòlrõc Ss 10 horas — Fiel aoseu amor. com Sylvia Sldney e DonàldCook. "Eu dc dia tu de- nôlte", comWllly rrltsch e Kate Von Nãgy — 1(lesciilio P ] JoMlál — A' tarde: >pòl.19800 mola entrada 7<)'J A' noite; poi,23000 — mela entrada n balçjto, 1)200,

PARATODOS — Horário- Matlníe '.-M.3Ó horas — Solree a partir úw iohoras — "Alím do Inferno", cem Ro-beri, Montgomery, Msdge Evans, V"ai'erHuiiton e Jlmmy Durante e Sagrado di»lemma". com Ruth Chatterton e> dj.nald Cook — Preços: poltrona»,, ajOOÔ;meias entradas, 1S500.

OLYMPIA -- Horário: Sesetefi contl»nuas a partir das 10 horna—"Atjairsa-do-os vivos", com Frank Buck e opcee;ndo da cirno'1, com Joan Crawford,Waitor Huston e William Oargan -Preços, 15200,

ASTURIAS — Horário: Sesrôeí ceatl-nuos a partir rias 10.30 hornr. — "Fel«ta na Broadway". com Roberi Moat-gomery e Sally Ellers e "TransatlBütl-

co do luxo", com Ooerge Brent e Zit,%Joiiiuin -- Preços: poltronai. 2$ooq;molas entradas. 15000

PUAZ POLYTHEAMA — Mstlnec 8.1ll noras -- Solre-c as 10 horas — 'Cair.-

pinos elo Rlbatejo" com Antônio t,uí*Lopes. Maiia Helena Mattos e PephwlLula Lopes. — Quando o amor !« amoda, com Renata Muller. — "t'o:ira-

da Goyesca no México". A' (arde- p,-ilt15200 — mela cntraeia e cer*1 7fin. -A' noite; poi. 2Ç300 — meln -r.üa.ü15200 — geral 1S300.

CAPITÓLIO — Mfltlnee A» n.Ii he.ras — Soirée a*- 10,15 horas • - Espera»me coraçào" com Carlos Gardfl(loyita Rerrero, "Meus lábios tcvelsra'1com Llllan Harvey e John Boi»;desenhei e 1 jornal. — A' tardí: —poi, 11200 — mela entrada $700 -- A'noite: poi. liioo — mela entrada •baleio, 15200.

central — Horário; Sessões eentí.nuas a partir das 10.30 horas •- "Meuslábios revelam", com Llllan Harvey íJohn Boles: "Espera-me coração", comCarlos Garde e Goylla Horrero e r,idesenho — Preços: poltronas, 13500;meias ent.rodas, RVM0.

COLOMBO — Horário; Sessões contl-nuas a partir das 10 horas; "A lrmabranca", com Helen Hayes, Clark Ga-ble e Lewls Stone e "A opera dos po-bres", com Albert Pre.leân — Preços:poltrona 15500; meias entradas. 13000.

MAFALDA — .Matinée ás 14 horas —Molríe as ill horas — "Les Crôlx daBois" (Cruzes de madeira", rrtm Ofl»brle-1 arábio e Pieire Blnnchard, "He-rança dos eetepps", com RindolpnSòòtt. e Sally Blune. — 1 jornal — A'tarde, poi 15200. mela. entrada 5700. A'noite; poi. 13800, m*ia entrada 1$2ÔÔ.RIALTO — Horário; Espectaculo com-

picto às 10,30 horas — Lei da Corageme Aviso Fantasma, — Preços: pftltro-nas, 15200, meies entradas, 6700.

5SSO ÜA SU* i valer cora brilho a sua presença. E'DA" Ulll dos llUlIs bellos trabalhos evidente quo "Novos amores marcareida \Varilcr*FÍrst. um exito invulgãr; e nade mais justo.

O carinho pela sua mãe •-- Uma tetephonema á meia-noite — Nem um unico olhar para seu antigo anior

PREPÂREfí1^£.. AHI VEM BOLESUVSKY PfRIG!^DO "AURORA OE DUAS VIDAS', DA METRO, SEGUN*

DÂ*FF.fRA, NO CÍHE PARAMOUNT!

Fala-se muito nos namoradosde Lupe Velez, mas nâo ha qua*si que nenhuma informação ácer*ca de sua progenilora, SaboSQvagaincnló que n mãe da liadaactriz é uma senhora elegante eque, a despeito dos vincos traça*dos pelos lempos, conserva, ain*da, no rosto, as luilias da ttillÍAHbelleza. Na juventude, ella fo)nm typo originalíssimo; a seinc-lhança de Lupe pelo encanto sub*til, pela graça mysteriosa c inl.-ui-givcl, ,\ sua melhor e mais reli*liada graça não sc rixava em ne-tiliimi traço, visível c palpável.Era qualquer coisa do imponde-ravel e? que, nâo sendo visla eu*trava na nossa percepção comoum a facção moral è espiritual.Cuida, e com a mesma solicitudede que ella encontre Iodas ascommodidacs dc corpo e de espi-rito. Ha dias, voltando de SãoFrancisco para Hollywood, Lupesoffreu um accidonte de atitomo*vel. O caso ficou reduzido ás pro-porções de um susto bem regular.O seu primeiro cuidado logo quese restabeleceu do abalo, foi o desc coinmunicür, iiiiniediataiiiciile,eom sua mãe. Esla 6 dc uma seu-slbilidado extraordinária e, fa*zendO, da filha o enlevo máximode sua vida, sofíreria uni abaloviolenlissimo na hypotliese rlcque soubesse por terceiros dosuecedido.

Falando para a pi-ogcnilora,através o telephone disse Lupe;

— iMainãc não aconteceu nadaconímlgõ.

-- Como'.' Perguntou a outraespantada.

—* Estou inteira c sá.A mãe de Lupe que nada sabia

ficou na mesma. E exclamou:•*** Será possivel que você rue

faça accordar, em meio da noitee no melhor do meu sonho, sim*plosníentè paru dizei' islo?

Hopper r. Donalâ DÜlowày figuram.Mary Carltélè tem líJM pontinhamulto interessante.

Vaie a pena'ser visto. 8' üinfilMe interessante e aoraduvcl.

Colação: í)ü »|- — QGM.

osigreja,

E col locou o phone no gancho.Mas no dia seguinte, quando sou*bo do accidonte, não pòdé cénlei'as lagrimas. A travessa Lupenada soffrcra. Mas a pobre mãechorava pelo que poderia leracontecido.

-(;.;)-Hollywood comtiientou, sema*

uas a fio, um romance lindo de(pie os horoes eram Lupe Vele/, eÜary Goòper. Os dois apparociamjuntos, a cada raomenlo o morgu-lliados numa doçura de iciylio.Não fallou quem fizesse umasérie dc previsões. Falou-se que

dois acabariam fatalmente naFormulou-se, em sumimu

Ioda a sorte de conjecturas. Sóuma bypothesc não foi fixada: atiypotliesc humana, provável, deque na fuga das horas, o amorfosse desbotando e perdendo oencanto. Pois foi essa hypoüiesejustamente, que ninguém adiuit-liu, que se realizou. 0 caso ó queo romance de Lupe e llary Coo-per encerrou-se abruptamente,não pelo rasamcnlo. O romancefoi muito mais prosaico, o muitoInenos novclesco. Imaginem queelles se aborreceram Um do ou-tro e optaram, de commum ac-eórdo, pela separação, Cada Uniprocurou um novo amor. Ha diasHollywood assistiu a um factopittoresco. No Colony Clube, emHollywood, Lupe Velez e JohnnyWeisníullcr jantavam,, Estavamciubcbidos na delicia da palestraquando chegaram Gary Cooper ea Condessa Frasso. As pessoaspresentes e quo conheciam o ro-maiice de Gary com Lupe, es tre,-meceram na espectativa dc umascena dc sangue. Mas Gary Coo-per nfio leve um unico assomo deOllicio. E a cslrella dô "A venta-de semi-nua", a desabusada e ar*clerite Lupe, nSo enviou um unicuolhar ao seu antigo amor,.,

jpf-':'¦¦¦¦¦'. ''~ '¦.c:-'"pii>--~~-¦. ¦¦-.;.•>':'-¦y':' '¦': ' "' '""¦ ¦¦.¦.'¦ '¦'-¦'¦'"''¦'"''[';'?'<,È\

R«y hancis. liyttta como principal Interprete do tolictbn lílmc ia Melto"Aurora de eíieiu cii/oj"

Preparem-se, senhores "fflns"!Preparem-se os apaixonados dasgrandes emoções do romantismotio cinema! A Melro-Ooldwyn-Mayer thu-lhcs-ii, segunda-feira,no Cine 1'ai-iuiioiint, um filme dcsensação, um presenle protligkvso: Kay Ffúiicis nos braços deNils Aslhci-, vivendo um romancecheio do vibração e belleza i"AURORA DE DUAS VIDAS",versão do uma peça Húngara deimmensQ suecesso.

Musicas lindas c encantadora!.Iodas ellas de Sçhubert, Brahms eJohann Slrauss!

E a inaioi- garantia desse filmeespectaciilíir, é sem duvida, o no-(nc de seu director! Hichartl lio*Icsluvsliy quedirigiu "RASPUAINB A IMPERATRIZ", que SãoPaulo inteiro, quasi. viu cliuiu lioíidinirnção.

Completam o elenco duus figirras queridas uó sflo SValtdr Jlus-lon c Pliéllips llolincs.

PULSEIRA RADIANTE

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Ap|il|eada com proveito lio tratanloiUoele Aslhina, HhbiunatlsmOj Dôr

flé (Mbeç.i, etcA' venda nas seguintes casar.:Pliarinacia Mata — Rua Síu Mn-

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Iflcàô, Vi,

mMmgmmaBassi^m

Page 5: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

CORREIO DE S. PAULO - Quinta-feira, 7-12.1033

5~,

^_a_aw«i__«BE^ |fi ^^jS - JlB l_l B. ^HsiB Ji H_k __ft ®^ H_1__S

Ôsf llio Gomes diz ao "Correio Se S. Paulo"ne o .". Bento não entrou e não entrará em iitiilijmuyirijHiiuiiii

O alvi.ce.esie - disse-aos o presidente sambentist» - não, W coavidado

__> temeu narte em reuniões com o S. Paulo F &>£¦•£«; Jc .

5"Colyseu Romano transportadoi"5 x2 UMAIN^STÍÇA TREM

para o Colyseu Paulista DA DO CARTAZ !

Muilo se ten. dito r* cscrijjlo«.obre a falada fusão São Pau-io-SiioB. nto-Tiçtô, pnrn ;< forma-t.go dc um grande clube paulis-ia nos moldes do üynasia yEsgrima de l.a Mata, do Argen-tírTíTTFalou-se eni reuniões secre-tas realizadas na chácara dafloresta, ás quaes compareceramos dirigentes dos clubes acima,trocando-sc idéas sobre a pro-jcclada fusão. Disseram maisque o prefeito da capital tomouparto nas reuniões, c apie C umdos mais interessados para queessa fusüo seja umn realidade.

Publicámos o consta com cer ia'¦escrva, pois achávamos difficilciue houvesse possibilidades des,e. fazer imui fusão entre doisclubes de futebol e um de rega-tas, mormente, sabendo-se queos clubes futebolísticos, islo á, oSão Bento e o São Paulo, estãode relações cortadas em conse

quenda do» incidcn_.es registrados no campo da Ponle Grande,por oceasião da disputa do jogodo _." turno do campeonato deprofissionaes, incidentes estesque culminaram com a suspen-são da pugna por parle do jul-e representante,

Porisso, afim dn averiguar oque dc facto ha de verdade so-bre a projectado fusão, conver»sàmos ante-hontem, A noite, como s,r, Lauro Gomes, pró slclchlc doSão Bento, que promptificou-sfca por os pingos nos il."NAO SEI DE NADA SOBRE

ESTE ASSUMPTO"O paredro sambentista come-

rou assim: "Não sei dc nada so-bre este assumpto. Muilo me ad-mira que a imprensa fosse dárcredito a semelhante absurdo,due não passa de simples, boato,Eu na qualidade dc presidentetia \. A. São Bento, posso

tuoenda apresentação de Leão Beduino, "o tnatadoi te i o. i.,u o »Leão Beduino: "O matador"

adeantar ao senhor que gnorocompletamente ludo quanto mdisse e se publicou por ahi tóSrconoinedoSãolienlonalade iiiojcc.tiula fusão, que podeexistir tão somente na opiniãodos que desconhecem os venla-deiros projecl-i do al. -oelcs c.i; nosso adeantar ao senhor, queis meus collegas de directoria,tombem estão completamcnalheios ao assumpto, que osiaapaixonando os círculos csporll-vos da Paulicòa, sem razuo <-*

nos natii.--- uv-»v.»v.......... — — ¦

Ts. ¦__. MO FO. CONSTO; I gj- —Í_-,-___-. _ í J--S-- '

tourndns, em que a oorngem do tou- ' :

Todo? os povos sempre admiraramrh exhl-lC-ca violentai. A coragem, a

força, a doxtreza scnii.re tiveram uma

tugjfcstiio poderosa no espirita da mui-

tldfio. Foi nasim, oulrora. E' assim

hoje. No Circulo Máximo, os tomanos batiam (renotícamento

Nesta nolto teremos tres espécies d*

lucla.: livre. "jlu-Jtslu". para tortos oi

pnlariares. portanto. Nft primeira, mo-

.Urdo torças o fortíssimo syrio Sulet-

man e o brasileiro Sussu, numa lucta

,„„„. em 5 assaltos do olnco minutos. Na

mão. segunda, o campef.o paulista José Deltnum embate perigo-

TADO E

VARIAS DE ESPORTESôubcmoí' que o profissional

uruguayo Carlos Viola, es-.cn-tro _vãntc do JB. C. Syrio, que3Ctualmcnte csòrce as fuiacijocisde technico c treinador dos qua-dros de futebol da AssociaçãoPortugue.a de Esportes, regrei»,pou repentinamente para O seu•nair. nali\n, devendo, portanto,estar a caminho dc Montevideo.Para orcupar o seu lugar no clu-bfe ds rua Cesario Ramalho, foiconvidado o consagrado velcra-jio e campeão patrício e sul-ame-¦ ir.no Manoel Nunes (Néco), e_-.canteiro do E. C. CorinthiansPaulista e que foi elemento degrande destaque nos sekcciona-dói dc Sâo Paulo c do Brasil.

No dia lt dn corrente o selec-clonsdo "B" da Apea, irá a San-lon afim de. enfrentar « quadroprincipal do clube, de Villa Hei-miro. E' que o clube praiano,aproveitando a realizarão do io»go entre o» selecc.ion_.oi. paulis-tá e fluminense, que se realizarei.4 capital, em disputa docampeonato brasileiro dc luto-bel. pretende experimentar a„ua turma contra a selece.fao "B"

Uma çommissão, composta poralguns directores fio E. C. Co-rinthians Paulista, procurou o_r. Alfredo Scburlg afim dc con-.seguir um empréstimo, mas, aomie soubemos, o e_t»prosld.iu.borinthiano recusou-se receber atommissào. Informaram-nos maismi. c bem provável que o sr.Alfredo Schurig, na próxima as-.cnibléa, seja reeleito prcsicleii-té do alvi-negro,

O Santos e a Portugueza cn-ira ram em negociações para av.aliza.ão de. duas partidasamistosas de futebol, a realiza-rètfi-sè uma em Santos, uo dia iip outra nesla capital, no dia .1do corrente.

Réaliza-se hoje, a assembléaneral extraordinária da A. A-São Bento, convocada pela dire-ctoria para averiguar se de fa-ctò existe dcsconlen tamen lo en-Ire os associados contra a mes-ma. ,,. ,

Para assitir á assembléa foramconvidados os redactores de cs-portos. -(:)- ___, • .

O Commercial, dc RibeirãoPreto, convidou o Vasco, do Rio,a disputar algumas partidas nes-sá cidade. Caso o clube vascaínoresolva acceitar o convite, de-pois de. jogar na teria do cate,irâ a Minas Geraes, onde preten-dé disputar alguns jogos conlraclubes mineiros.

Para a próxima temporada co-gila-se «a Apca de. ac suprimiro campeonato entre os segundo»quadroB. E que vários clubes cs-lão sc queixando da falta dc ai.nheiro para staRtenttr duas equi-pes de. futebol. Caso Isso sc vc-rifique, muitos jogadores bonslerào suas inscripções cancclla-das, dc forma, que alguns clubespoderão reforçar suas fileiraB.E' possível què tambem os. cam-peonátos da Ia. c 2à. divisão se-iam extineto.. Pólo visto, a Apcaefetá mesmo disposta a extermi-nàr com o "amadorismo"...

Para a temporada profissionaldè 1034, o Santos F. C, preten-dè apresentar sua equipe do fute-boi baslantc reforçada. Alguns"cracks" dè destaquo que actuaí-mente mililam cn1 clubes da Pau-licéa, serão contrariados peloclube pr.iiáno. Oü^lro dclles jaestão èm vésperas dc ássignaremos respectivos cõi.fractòs. E queo jogador profissional, termi-

nado o contrario, pôde passarpara outro clube, sem haver ne-cessidade de passe,

-._¦-

0 jogo Santos-Vasco rendeuoito conlos. Pelo que se vê, láem Santos, apesar dc se tratarde um jogo sem importância,houve boa renda. O mesmo jânfio se verifica nesta capital,pois, os jogos sem importânciaou que não despertam interessedão prejuízos. Basto dizer que atenda dos jogos São Rento-Amc-rico. c Portuguc.a-Bomsuccesso,ambos realizados domingo ulll-mo, no campo da rua CesarioRamalho, não foi alem de doiscontos, ___.(;)-

A equipe dc profissionaes doFlamengo, do Rio, Jogará cmMinas llcracs. amanhã, à noite,umn partida interestadual contraO forte coiijunelo do Tupy F, Cde .luiz de Fora.

Bilé, ex-médio direito do C. A.Ypirftnga, não regressou a l BU-licéa com os jogadores que com-puzérám o seleccionado do (Ju-be Bandeirante. O jogador ypj-ranguisla aftslgnou inscnpçaopara um cldbo bahiano, .lendopara isso fixado residência emS. Salvador.

.lá foram escolhidas as dataspara o realização do jogo dc"melhor de, tres" entre o Rangi! ,campeão carioca e o Palestra,campeão paulista. O 1. jogo cf-fectua-sc nestü capital, no dia /de janeiro, o 2/ prelio, no Rio,no dia 14 do mesmo mez. A ter-¦ no

NEMQUALQUER PROPOSTA

O senhor — prosseguiu o ar.Unuro Gomes - pelas coluiaaniiado "Correio de São Paulo , podedesmentir tudo quanto .*: refereao nome do São Bento nessa fa-lada fusão, desconhecida por noado alvi-ccieste. Aliás, c precisoque todos saibam, afim O0CV--tar explorações, que o Sao Bentonfio foi convidado, náo recebeuproposta alguma, nao tomouparte cm qualquer reunião enem acceitará proposta flefusão. EstSo aqui os meus am •

gos c collegas da Apca, WVAlvaro Cajado dc Oliveira, do Siuvlos l.udovicaa Bacchiiun, fio 1 a-lestra e Sylvio I.agreca, que po-dorão dizer so cu ou qualquerum dos meus collegas dc dire-ctoria tio clube, alguma vez to-cámos nesse assumpto, hlles quedigam se o São Bento necessitade recorrer a fusões para poderviver.O S. BENTO AGE A'S CLARAS

U senhor pode publicar no seuj01.níll __ continuou o prc._dcnt_do clube da Ponte Grande — queo São Bento costuma agir àsclaras c não sc mcttc em camba-láchos. Rara provar o (|iic estounfriiinundo, basta saber quequinta-feira realiza-se uma ns-sembléa geral extraordináriaconvocada pela direciona para.ouvir as queixas dos descontei."tes c entregar a direcção do clu-be em mãos dc pessoas idôneas,Cas. a assembléa assim o julgar.Não é de agora que venho dizeu-do que cederei n presidência doSão Bento a um sambentista queesteja disposlo a trabalhar pelocngrandccimcilto das cores alvi-celestes, mus. como 6 natural,não estou disposto a pcrinillirque o cargo fle presidente doclube seja oecupado por pessoasque não tem fibra de sambentis-Ia. Sou sambeiitisla dc coração, cuma vez que appurcçam compa-nheiros dispostos a luiiar pc-Ias melhorias do clube, seráuma grande satisfação para mim.

A3SEMBLÉ'A DESTA NOITE

relro se contrapunha o ferocidade do»

touro» bravlos, tem ató hoje o applau»so do povo. Aqui, no Brasil, nílo lia

c.pectnculo rle maior sensação, porexemplo, do .lie o de sc ver dois lu-

divtduos ao esmurrarem ate .uc umdclles 3cjn proclamado vencedor. E' .uotodo homem tein, no Intimo, tini pou-co de selvagem, do homem das cavei-nas, sempre prompto a sc bater com

ns feras. To!? esta noite, os amantesdas emoções terSo momentos do In-

! tenso aensficlonallsmo indo para o

theatro COly.eu, quo da uma Idéa do'

que tol o Colyseu romano, com a van-I togem, porem, de que níio haverá mor-

los...

Finalmente, nn terceira, que sor. o•• .en.acloiinll.mo" desta noile, veremos

num torneio de Blgantes o colosso

austríaco Luiz Hol.er e o campeão tn-

tornactonal LeSo BcttUino, «ppelltdndo"O matador". Inilz Holzor u5o 6 um

nome desconhecido para o publico paia-lista. As sua. succcsslvas cxhlbi.òcstem-lhe graugoado uma fama dc bra-

vura e de coragem. De Leão Beduino

diremos somente que. teudo pisado os

tablados jnpoiiczes. russos. Italiano»,

nllcm.es c austríacos, nunca ninguém

conseguiu collocar-lhc ns costas uo

chio. DlrlRlra esta lucta o conhecido

luetador .uccettl, presidente dn Ko-

clcdode Forca o Coragem.

ceira partida, disputar-sc-a rdia 21. O Bangu' Já notificouLiga Carioca de Futebol-

PELA AMEAConselho fiscal

O conselho Fiscal reallr.a hoje. u.0 30 horas uma reunião, sollc tando-se o pontual comparecimento rios res-pectlvos membros. „..,.,,.CommlssSo de Resinro

Reali-ando-se hoje, as 20.30 horas.„ reunião semanal fla CommlssSo doReftlstro. sollclta-se o comparecimentodo!íseais membros nft side social ..uri-l» hora.

^os _f Cimpeonalo

BeMlzam-so os seguintes jogos, em

eontlnus.-o da disputa dos campeo-

natos da A.P.-.A.Proilssl.na.s

Dia T. No Elo - O. A. Ypiranga vi.

Fluminense t. C. - Juiz: Alderico

Solon Ribeiro.Dia 10: Bm Slo Paulo:1) - Estádio "Alfredo Scburlg", no

Parque B.o Jorge - _-> -. Corlnthlans

Paulista vs. Bangu* A. C, - Juiz: do

Rio. - Representante, sr. -o>6 Bento

Mello Monteiro.¦i) - Eetadlo do falestra, Parque

Antarctica, av. Água Branca - Prell-

minar (Campeonato Acadêmico): AgrI-J

cola vs. Polyttchnlea.Principal - Palestra Itall» vi. Flu-

minenee F. C. - Julzi do Rio. - fe*

prcsentftnte, sr. Pedro Antônio Nos-

ehese.Ko Rio: - C. R. Vasco da Gama

vs. 0. A. Ypiranga.Amadores

Primeiro Divisão — Serie "B

A. A. Ordem 0Parque da Mooca. Cámpó dô Ramcn

zonl, av. dos Estados n. 8 - Juizes!

dos primeiros «iuidroí, Ad&o Méaon!

dos segundos quiadtOB, Arthur Janeiro.

Representante, sr. Núncio Noatarl.

Estrele, d» 8aUd« T. 6. Vt. C. R. A,

ttüò-Brasilelro. Campo do ítalo, ru»

doB Prazeres i, VlUa Maria Zelia. -

juizes: aa. primeiros quadros, Jos»

Alexandrino; dos segundos quadros,Antônio favelra. Rèpíestntíntfc, sr. Jo»

6ê Coutinho..ídldô dé lnscrlp.â* - tieu entrada

hontem na Thèsourarlá o pedido «

irtscrlflç.o flò Jogador José Plfttò TV

vares, PM o 0. A' nt^ di MoAo4,

Afim tle flúc todos possam votar na assembléa desla tioilc, adirectoria da A. A. São Dento —disse-nos mais o 1. lhCZ0_-.it'-apeano ~ resolveu incluir todosos sócios na categoria de funda-dores, afim dc que os associa-dos novos possam tomar partenos trabalhos e votar na assem-blòa geral extraordinária de ho-je. Os redactores de esportes fo-ram convidados para assistiraos trabalhos.

Ahi o tpie nos disse o distin-eto esportista sr. Lauro Gomes.

U

SECÇÃOJJVRETribunal Espirita da Justiça Divina

UniversalO "CORREIO DF. .. PAULO" continua ns trto-.r.p._- -«-

Ç~«-dencl» offlcis, que ss autoridades do paiz enviaram ao sr um «P»*"i

„nelt.ndo.o . .pçlando a sua Investldur. na. funeções do cargo de M -

nutro acral ris M aurísdleçâo do Tribunal Espirita ds Jt»ttÇa Divina

Universal.VI

SECRETARIA DE ESTADO DA POLICIA E SEGURANÇA

PUBLICA — Directoria geral

N 619J5205 -2.a Secção - - MLP - Baliia, 24 de

agosto de 1933. - lllmo. sr. Luiggi Spadonl- M. D. Ministro

Geral do Tribunal Espirita cia Justiça Divina Universal. -

Sédc; rua da Consolação n. 177. — S. Paulo.

1 __. Acciiso o recebimento dc vossa circular sob ti.

139 datada de 25 de julho ultimo, na qual me commu-

nicács haver sido empossado para exerce,- as funeções do

cargo de Ministro Geral desse Tribuna).*

2 -Agradecendo a gentileza dessa comimmicação, sir-

vo-me do ensejo para apresentar-vos os meus protestos

de estima e consideração.

(Assignado) - JOAO FAÇO', secretario da Policia.

0 Ypiranga joga hoje á noite no estadio das laranjeiras contra

o FluminenseDomingo próximo o clube dá collitià histórica enfren-

82* Uo - Constituição do "onze «ulsta— O reapparecittiento de Nilo e Ratto

ciou a temporada. Salvo tres ou quft-Campeonato aberto detennis para jornalistasPtomovitlo pelo Tennis (llulic

Paulisla, rcíili/._-se uni torneioaberto de Tennis para jornalis-tas, que terá inicio amanhã, epara o qual eslão voltadas asattenções dos nossos meios jor-nalisticos. .

I_ssa iniciativa por demais lou-vavcl vem dar opportunidade aque os rapazes que desenvolvema sua aclividndc no jornalismo scexercitem em partidas emocio-nantes e num desporto de elite e,pelos seus naturaes movimentos.benéficos ao desenvolvimento âj["^j)ii__ do pontos do certamephysico do indivíduo. Esse lor '

oonoòmntc mais fraco da presente

Hoje a noite, no estádio das ta-l

innjolras, na Capital da nepubllcn. o

C A. yplran.a, desta capital, cníren-

tari o Fluminense P, C, do Elo de

Tanelro, cm disputa do campeonato de

profissionaes Rtó-I». reulo. Este Jogo

devia rcallzar-se na Paullcóa no meí

passado, mas em virtude de um accor-

do entre os dlii.cntcs dos dois clube»

a peleja foi transferida para esta nol-

te no Rio. pagando o clube carloc»

ao paulista um aludo de custo de

tres contos do reis.

Esta alai uma pugna ciue n_o deu-

peita grande Interesse. Trata-se de

uma lucta entro o ultimo collocadoo

neio rcunc elementos dos maisdestacados do jornalismo paulis-tano e todos eslão dispostos acmprcgai'-s,c a fundo para que ocertame alcance ura brilho invul-

\ gftr e cheio de etilüç..sil0 Divisão - _^« ¦¦• • » 0 inicio será amanhã, nasOrdem t Progresso vs, O; a, quadras do Tennis Clube PâlUis»

lat â rua Gualachò Í18, Accllma-ção, estando designados os se-guintes jogos:

A's 15 horas: — GaribáldlDantas x Ayres Martins Torres.

A's 16 horas: — aNclscíi Alcan-tara Martins x Rcnc" dc C_sfc*o.PARA DláPOIS DB AMANHA

A's 8 horas: — Mario da CunhaRangel x Humberto Dantas.

A's 0 horas: — João dc Britox Tâkka Miura.

A's 15 horas: ~- Carlos -ToeiNclli x Álvaro Vieira.

A's 16 horas: ~- ChristovamDantas x ÀFí.6 Ragmár Enge.

temporada - o Fluminense F. O.

Quadro por quadro, o do Ypltan.a6 Hiaporlor ao do tricolor carioca, ma»

como o prello so effcctua no Rio,

o Fluminense co.laama vencer a mu-

tiue, achamos dlfficil a victoria do»

yplranguistas. Este» ter.o que se su-

Jcltar a dorroto, afim de nâo entrarem

na madolra...A equipe do clube da colllna hlsto»

rloa cncdtttra-Bo em bôa íórtoa. Se o

jogo íosso na Paullcéa, vencérl_ com

relativa facilidade. No jogo desta íaolto

deverüo

tro elementos de valor, nfto possueuma ociulpe preparada. Em conjuneto

6 um desustae. pois o «eu Jogo cone-

tcrlza-so pelas avançadas Individuaes o

desordenada» de scue deantolros. Em-

fim trata-se de um (.uadro que figu-

ra na divisão de profissionaes porqueo clube possuo multo dinheiro...

Os quadro» actuarfto assim formados:TP1RANGA — Ratto; Roway e Tito;

Nilo. Jorge e Américo; figueiredo. Nel-

lo. Álfredlnlio, Vasco c Floriano.

FLUMINENSE — Armandinho; Ei>

nesto e Cabrera; Marcial, Brant e

Ivan; Álvaro, Vicentinho. Russo, Ber»mudes c Waltor.

NOTA — No próximo domingo, nò

estádio Slo Januário, o Ypiranga en-frentara o Vasco, em continuação do

campeonato do profissionaes.

Titulo c siiii-tliiito acima cuca- |beçana a choialca-que commenta a

sapeca que « tricolor paulista Inflln-

Ciu ao Fluminense, dmnlhBo ultimo,no ulo no estádio d.as Laranjeiras ciia

disputa (lo campeonato dc i>aoii>-slonaes. os commcntarlos do íorn.iicòr dc rosa, da Capital da Rcpn-

blica, sobre o Jogo om (|licstfi(), Min

do aima parcialidade tal qaae »••

pessoas qiae assistiram á laiatu cn-

Ire lliiinlnciasc-S. Paulo acabar.lo

por duvidai- que presenciaram a

mesma.Francamente, cosia acreditar que

iiauna capital adeantuda como a

dn Rio do Janeiro, existam ainda

redactores esportivos rie Idcas tSo

estramboUcas. Afinal quem i queacreditará ena tanaaaalao absurdo.'

Será que o jornal cor dc rosa

julga qaie a peleja foi assistidasomente pelos seus redactores e

nue os mesmos possam descrevera seu bél prazer _ transcurso da

lucta, transformando os [netos paraser grato ao clube do.s millionarlos?

A continuar assim os nossos coi-

legas da carlocolandia contribuirão

para a fallencla do profisslonalls-ano,

B' IS isto possível que uma ce(Ul-

pc íraqaiisslina como é a do Flu-mllioliso F. Ci possa vencer um SaoPaulo I". Ci um Palesara, umai'oriu..iieza'.' isto c humanamenteImpossível, Nem mesmo o Juiz tor-cenalo escandalosamente, o clubedas Laranjeiras conseguirá obteriiiaaa victoria sobre aquelles clubes,listamos fartos dc saber e do pro-clamar que o Fluminense F, C. eo concorrente anais fraco rios do/rclubes que disputam o certameIlin-são Paul». (> seu "onir.e", emabsoluto está cm condições de fi-

gurar num campeonato dc profis-slonaes. Por isso náo adeania o

jornal còr dc rosa pretender collo-cal-" entre os melhores, porqaianlo.essa pillula não será digerida pelopublico brasileiro ..,..Diz O Jornal côr ric rosa que "o

São Paulo F. C. venceu por bamba,por sorte, por casualidade, favore*cldo pela parcialidade ri" arbldo;que a oqulpe rio Fluminense iogo.id07. vezes unais qaae a do clube riaFloresta, e que não venceu porazar, pois seus jogadores actuarammaravilhosamente bem, dominandoe engarrafando o seu adversário,impondo o seu "jogo acadêmico, es-Innleantc, inalabarlstleo, comhl-nante, ofliiscantc, mirabolante,brilhante e mais alguns antes dafamília rios nantes". Até pftrocesermão eneoinnacndado ..."

Que os lambeu ...

Engraçado. O são Paulo desen-volveu péssima actuação, o lluiiil-nense brilhou em toda a Unha C oresultado do jogo foi favorável aoclube paulista pela acarhapanlecontagem ilc S a 2! Immaglncm.agora, sc o São Paulo tivesse toga-doHicm e o Ifluminense, anal, qualnão seria o "scoac" da neleja! Nnminimo, registar-se-la sapeca dcnana duzia de pepinos marra Wal-denaar. K' o caso! ...

Pelo visto, com a lusophlsina<elsuperioridade dos paulistas nocampeonato Ilio-Sãn Paaalo dc pro-íissionaes, os críticos cariocas per-deram a tramontana. Elles laidoesperavam, anenos que no decorrerdeste certame ficasse mais uma vez

demonstrada a Indiscutível supre-

macia do futebol bandeirante so-

bre. o suanabarino. r que os nossoseternos rlvac.s e queridos disr.lpU-los julgaram que havia chegado 0

momento de levantar a chrysta, cs-

itucccndo.se, porém, de esperar prl-ineiraiiaeiilc » coanptlto de forças

para depois soltar ns fogos...Ha oito mezes que os jornaes ca-

rlocas, noladamcntc o cor de rnsa,

vem apresentando mil e uma des-

culpas para justificar as derrotas

qaae os cariocas soflreriaan n.i pre-sente temporada de paofissionaes.Ate a presente, dala, ainda não lOJi-seguiram ler num urgfao alia tnaprcn-sa guanabarina. que um cluh»

paulista tivesse vencido uma pele-

ja legitimamente. Podemos vencer

p»r I a 0 OU per .0 a 0. que ft S

mesma cousa. No dia seguinte, iavem o sermão habilmente prepara-do para Justificar a derrota dos ca-rioeas c desmerecei' a victoria dos

paulistas. O disco é sempre o naes-mo, variando apenas na melo-dia ... "Perdemos por que o .tuicfoi safad". isto se o dirigente dll

pugna for carioca, mas no caso deser uan paulista, ahi, então, lá vem

d ilescomponenria caia calibro gros-so: Jui7. ladrão! ladr.ivuz! Menc-

ghet.ll! Lampefio! ladrão de galU»nhas! Vendido !e outras barharlila-des do mesmo naipe". A darmos

credito na Imprensa carioca, os

paulistas ainda não O-tlvcram umavictoria no campeonato que está

para terminar. Perdemos sempre. O

São .aulo F. C. c o Palestra, vândisputar a rabeira . . .

Falando sobre a actuação do juliria peleja Flunililcnsc-São P-U16,eis o que diz o Jornal còr de rosa.rios árbitros paulistas:

••Merece sérios reparos a arl)!-tragem do sr. Edgard da Sllt.iMarques, pertencente a APEA,

Sua actuação foi sem duvida,das mais desastrosas, sendo toda.as saaas decisões tendentes a pre-Judicar o conjuneto tricolor.

Absurda o inadmissível foi isaia altitude quando consignou n2." ponto rio S. Paulo, obtido ena

conseqüência dc visível "toul"

praticado pelo seia autor em Mar-

ciai, que lhe disputava a pelota,Marcou um "fnul-pcualtv" do

Fluminense, realmente existente,mais deixou passar em braaac.inuvem aima serie dc "hanris-pc-

naltv". praticados pelos seus con-terraiacos. Deante da mancha coan

que se conduziu o sr, Edgard dasilva Marques, ficoaa decretada,definitivamente, a falta de bon:-árbitros lia Paullcéa.

S. ti,, que ena apontado comoum dos melhores da APEA, a. iu

assim... logo nfao ha aieccsslila-de de qualquer com monta rins

complementar, Tudo já foi ditai".Deante disso, só dando com um

gato morto alé o burro rolar.,, e

nha Dito traga " pito!quer dizer que os cariocas decre-

taram a fallencla dos nrbilros pau-listas, islo. natunalmente, ean si.-nal de protesto pelas sauriis quesoffreram em 1933 no campeonatoftlo-S. Paulo. Se os nossos juizesnão servem. Imaginem parn queservirão os do Itio, que não enteia-dei» patavina de futebol! ...

Até amanhã sc Deus quizcr e va-mos esperar pola Chuva que ellavem ahi...

Clube de Regatas Tietê

A Campanha dos 10,000 soclòs com

isenção de Jola, termina em 31 do

corrente

O Clube dc Regatas Tietê, a velera-

_. ___ i nR agremiação dos "vermolhlnhos", ter-

u..., r.appareccr na" turma alvl- j mina no dia 31 do corrente a cám-

nc.ra dois optlmos elementos que ha panha dos 10.000 sócios sem jola, pelo

multo tempo estavam afastados do

clube. Trata-se de Nilo, exeellente ms-

dio aireltò e ftfttto, e.\lmlo arquelro.

A lurfôft dó ÍTM_!rtehse ea_cOaHra-sc

can pobres condições de quando Inl

que deverão, todos os que desejam

praticar esportes aproveitar esta oppor-

umidade _W o dia 31, porquanto .

isenção dè Jola tèmiln.rí, _e.se dia,

Imprctcilvclnaentc.

Tribunal Espirita da Jus»tiça Divina Universal

0 officio hontem publicado (lnSecção Livre tlcste jornal, reco-hido tle Goya-., tem o numero1060.

Ahi fica a rectificação que nosfni jretlitla.

Um "churrasco" aos re-madores do Clube de Re-gatas Tietê, vencedores

da ultima regataüm grupo de sócios flo Clube de

RegataB Tlct6, representado por umaoomnalssiio composta dos srs. ArthurNascimento Júnior, J. Cintra _ lmen-tel (Mttru'), .Toaqulm M. Silva e ou-tros, resolveram offerecer aos remád ¦-res do clubo dos "vermelhinhos", uni

posselo rlo-iiclma, que sc realizara nopróximo domingo, 10 do corrente, sen-do depois servido una "cliurrasco", emlocal que ser. designado na occiaslão.

A Usla do adhcsõer. aclm-se nn Se-r.rcUarla do Clube, á disposição dos que

I queiram Inscrevor-so.

Inaugura-se domingo offi-ciaimente a piscina do

EsperiaNo próximo tlomlaiRO. dia 10, O

Clube Esperia fnrã Inausurar a eatabella plsoinn, na sua sede social, nnPonte Grande, m«tarfi presente fi ea-

rimonlii de Inauguração o sr. cônsuldo. Ttnlln, exmo. sr. comm. Vecohlot-ti. que presidirá a Inaltg-ía.ao -Kl-clni da piscina.

Assim o Esperia effectlva no domin-

.o um grande sonho dos esperlotos,

qual seja o de possuir o -Spc-la a

r,ua piscina.Scrfi Inaugurado nn mesma occaslfto

pelo sr. prefeito municipal, o Parquedas CrlnnçnB, situado ao lado da sedesocial.

Aos pctlzos serft fella farta dlstii-tmlçfio de chocolates e doces,

Os convites para o festival dc Innu-ouraçao poderão ser retirados aaa se-erotarla, tendo cada soolo o direitode retirar aim convite.

BREVEMENTERestaurante Palácio EstorilHy_lenlrns r modernas inslailaçfies

IiAttGO DO ']'ll__OU_0, l

¦mu ¦¦¦¦iii in ii_^iiri_rT__rr_iTnmiiB-___Mi__n_m_mi^ __B"______n_____m_ir «¦''^¦¦u

Page 6: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

6 vORREIO DE S. PAULO - Quinta-feira, 7-12.I93L

NEM TUDO QUE LUZ E'OUROtractoI Tlclo deve estar de relaçõescortadas com uma respeltabllisslma se-nhora que «o chama Honra.

Ainda Inventou que fiança nfto podefigurar cm passivo apezar da clarezado art. 12 do Cod. Commercial.

No contracto de locação figuravauma cláusula pela qual a multa seriacobrada Integralmente fosse qual íos-se a epocha da Infração. E' um direito

UMA SENTENÇA DISPARATADARaro serA o homem quo nao tenha

tido em aua vida um ou outro mo-mento de verdadeira obnubilaç.o •ícllzoa daquelles que possuem cora-gem sufflclcnte para reconhecer o pro-prlo erro, nfto com o Intuito perno»-tico do o proclamar alardeadoramcnte,mas para o corrigir c evitar 03 dam-nos causados, gesto que apenas oleva

( o nunca dlcnlnue. Mas, infelizmente,, somos escravos submissos do amor pro-1 quo o Código ndo prohlbc.

prlo e raro nquelle que nfto persistenu erro, cscogltondo até meios do oescusar sonSo Justificar c defender,numa feroz domonstraçfto dc egoísmo.

São mestres os francezes em collco-clonar disparates do seus grandes o**crlptores c, nesse sentido, 11 ha poucoInteressante volume sobre desatino»Judiciários doa maiores nomes dos trl-bunaes c "barroau" francezes.

Nós lambem nAo escapamos a tacodistrações e, nos próprios nnnacs Ju-diclarios encontraremos elementos va-llosos para uma obra digna dc lolturae meditaçfto que nfto seria Inferior Asua congênere franceza, apontando Ia-montavols desuses praticados por ad-vogados de fama o Juizes respeitáveise Íntegros,

Nesse gênero nada teria de estranha-vol o maior despauterlo proferido porum desses lastimáveis Incltatus dotoga, felizmente rarlsslmos em 8, Pau-lo, que parecont usar tapa olho, ottln-glndo com suas curtas vistas horlzon-tos multo limitados, conhecendo asleis como menino tunanto decoradorde taboada,

Nunca perderia meu tempo paraapontar erros de taes montalldadcsdignas de lastima,merecedoras da bem-aventurança garantiria nos pobres doespirito c das quaes tudo se pode es-perar menos um raciocínio ponderável.Um destes, até hoje não conseguiuenfiar a dentuça na lei cambial e eedeixa facilmente cmbellecar por qual-quer ladrão que lhe esfregue naa fu-ças uma letra de cambio adquiridaIndevidamente I

E' da mesma categoria rio advogadoque se queixava amargamente do Juizde Orphfios o Ausentes por

MWMàMmMAos senhores músicos do Syn- A próxima estréa da Grande

dicato Musical de S. Paulo Companhia Brasileira de Thea-

A sentença do Juiz da primeira ins*tancia íol uma bella pagina do bomsenso Jurídico, sendo confirmada peloEg. Tribunal, condentnando os réus nodo rioCIC. íc ETAOINshrdlucniípykshhpedido; mas, valendo-so do art. 921 doCódigo Civil, diminuiu o multa con-tractual. Mas houve um estranho votovencido e proferido por um dos luml-nares do Collendo Tribunal I

Começou da seguinte maneira quotranscrevo "lpsis llttcrls" do Rev. dosTrlb. : "So o juiz rcduzlju a multanfto havia honorários que satisfazer.Honorários somente se dão ft parte quopede ostrlotamento o que lhe compe*te, se exige cm demasia obriga o ad-vorsarlo A Justo defesa do direitos"!!!

Parecerá incrível mas nfto altereiuma só vírgulaI Ora, se o contractoreza que a multa serft cobrada Into-gralmente, seja qual fôr a época da In.íracçfto, quo competia á parte accio-nante pedir sen. o toda a multa? Comoentender o estrictamente devido dotalentoso ministro? Que poderia oudeveria fazer a parto prejudicada pelonfto cumprimento do contracto? Kcfor-mar de motu próprio o contracto e rc-duzir .sem mais nem menos a multacontractual? Qual seria a decisão rioJuiz em tal caso? Entrar previamenteem conchavos com os transgressores docontracto para reduzir a multa? Ouadivinhar? Como porém fazcl-o? Rc-correndo a feiticeiros, cartomantes oumaoumbeiros? Ou, antes do Iniciar ofeito, deveria lnterpellar o Juiz párasaber se elle Iria diminuir a multae paru quanto? Onde, porém, o dispo-sltlvo legal que permltto estes recurestar o sos prcvlos parn_ 0ntfto, se poder pedirseu gabinete sempre cheio dc orphftos 0 Mtri .tamento necessário? Poh nfto ée... ausentes! claro e ,0_lco qu(J Q ,,strlclnm(,lUe

E do mesmo estofo rio promotor quo r,.-„„H„ A ,,,„.„,„„„, „* cessario e justamente o que consta dodenunciou como assassino e Incendia-rio o genro que matou a sogra e quei-mou-lhe o cadáver!

Mas. obnubilaçSo em vultos de realvalor nfto é caso commum, graças aDeus, maxlmc cin S. Paulo cuja ma-glstratura pode hombrear-sc, sem omínimo receio, com a melhor que cxls-tlr no mundo.

Uma das figuras mais dignar, do ad-mlração e respeito, no Tribunal, Intel-ligeneio viva o brilhante, cultura forado commum, causou-mo verdadeirasurpresa numa decisfto disparatada.

Habituado rie longa data a prestar-lhe todas as homenagens sinceras deminha mais profunda admlraçfto, len-do com grande prazer suas luminosasBttitenças, ondo ha sempre algo aaprender, fiquei Inteiramente perplexono deparar, pela primeira vez, umu suadecisfto absurda e contraria A lei o &razfto!

Tratava-se dc um soclo de Industriamos gerente e procurador geral da ítr-ma X. Este soclo, Ticio, chamemol-oassim, asslgna um dlstrncto ficandocomo o unlco responsável pelo actlvoe passivo ria firma X. Vnmos por par-tes.

Pelo ciue, de modo claro, determinao art. 321 do Cod Comm., o sócio deIndustria quo exercer funeções de gc-rente 6 responsável solidário com oademais sócios. O dlstraoto, entro so-cios, só começa a valer contra tercei-ros depois de ter sido registrado naJunta Commercial, mas entre os con-tractantes vale desde o momeuto deeua asslgnatura. Isto é verdade quoninguém contesta.

Pois bem, Tlclo, comparece a umtabelliáo e asslgna um contracto dc lo-cação, na qualidade de ílador e prin*cipal pagador de Fulano de Tal, nln-da como gerente da firma X. da qual,"lntra" muros, JA era o único dono,mas cujo dlstracto ainda nfto haviasido registrado na Junta Commercial,Dias depois c mezes apôs o registro,entra Tlclo em entendimentos com olocador na qualidade dc ílador de Fu-lano de Tal. Mas, esto infringe o con-tracto c é demandado Judicialmentepara o pagamento da multa contrac-tual dos alugueis devidos, custas ehonorários de advogado, sendo chama-do A responsabilidade concomitante-mente o ílador,

Allcgotl o ílador que a fiança fica*

contracto?O caso dos honorários ó tambem dl-

gno de nota. A lei nfto permltte A par-te que advogue pcsosalir.cnte. Precisacontractar um profissional devldantcn-te habilitado para defender seus dl-reitos.. Vae a Juizo obrigada pe-la falta do contraclante relapso.Gasta com o advogado que nftovivo do brlzos nem tem vencimentosfixos pelo governo, mas nfto tem dl-relto a honorários! E1 pliautastlco! Osadvogados que se transformem cm no-vos Gandls. Advogados só ganham ho-norarlos quando tiverem o dom daadivinhação para pedirem o estrlcta-monto devido embora Isso consto deum contracto passado cm tabeilião!!!

E' evidente o absurdo, a falta depés e cabeça em tal despacho, o eeuabsoluto riescablmento em íaco da lei,da lógica, do senso commum. Vorda-delra obnubilaçSo de um grande e ad-mlravel espirito, de um grando Juiz,de um talento de primeira água.

E nfto ficou ahl o caso estranho, poisacereaceutou; "a fiança nfto entra uopassivo da firma por ser responsablll-dade incerto c futurai!!" Ma» é doprópria essência da fiança ser Incertae futura! Se é obrigação accessorla!Se fiança é garantia para falta even-tual dentro do certo e determinadoprazo! Se esse prazo nfto pode sercoutado para traz!

Dlanto de tamanhos disparates, Ti-elo animou-se a embargar um Acc. Ju-rldico e obtevo a desejada vantagemdos bemaventurados que por vezes es-so recurso espalha, na phrase ícilz deum velho e digno sr. ministro,

O relator dos embargos foi' Justa-mente o voto venlcdo uo Accordfto, oquo não era permlttldo pelo antigoregimento Interno do Tribunal.

O talento notável do relator, o seumerecido prestigio, a fraqueza de nftoquerer reconhecer o seu lamentávelerro prejudicial aos direitos de umdos litigantes, as habcls subtilezas deque lançou mão e o mau systema deseus collegas, salvo honrosas excepçõesso fiarem no voto dos relatores, levouo Egrégio Tribunal a reformar umAcc. Jurídico e de attender contra alei o o dtreltol

Eis como, um momento de abnubila-çfto a que ninguém escapa, sacrlíl-

ra oxtineto dias depois da asslgnatura ' cou legitimo direito de um litigantedo contracto quando registrara o d!s* MELLO NOGUEIRA.

Entre os devores do Syndicato Mu-«leal, Julgo o do rounlr dados hlsto-ricos da vida do «eus Syndlcallsados,que so distinguem na arte.

Ninguém podo separar do artista aJusta vaidade de pretender que seunome ílquo na galaria dos que hftode servir de padrões As gorações doporvir.

Quando o artista é genial, olhamala para o íuturo do que para asífttuas glorias do presente.

Sabemos mesmo do alguns quo aóforam comprchcndldos depois de suamorte; e entro estes figura HcctorBerlloz, o auetor da Damnaçfto deFausto.

O Brasil, terra das surprezos, aindauma vez .surprehenderA o mundo,quando a historio de cada um d*seus grandes músicos fôr contada.

Neste paiz os músicos, mesmo ex-ceptuando limitadíssimo numoro qu»se tem tornado conhecido mais poraífelções pessoaes do que por méritoque possuem. E mesmo assim, sftoapenas conhecidos exíguos traços bio-grophlcos do suas vidas.

Pensam todos! Ainda não existeuma historia completa da vida donosso cxcclso maestro Carlos Gomes!

Serfto assim a Allemanha, a Itália •a Fronça? Nâo, este.s palzes aprendo*ram, atravéz da experiência dos se*culos, * honrar o tornar conhecidostodos os seus grandos homens, todosos seus artistas de méritos.

A França, nfto somente tem prazerde contar A historia de seus grandesartistas, mas até a dos amadores quoso salientam como Rouget do 1'Islc,o glorioso auetor da MARSELHESA,

Iniciando, pois, uma nova éra emnossa pátrio, é de se esperar que aSyndlcato Musical de Sâo Paulo nãose descure deste particular, pois o con-stdcro de grande alcance para estl-mulo dos que estudam e maior pres-tlglo do mesmo Syndlcato.

Ha músicos que têm pendor para ahistoria. Pois bem, sejam estes appro-voltados paro este mister. Acho mes-mo que devemos pesquisar as blogra-phlas de todos 03 músicos que tenhamexistido em toda a vastldfto deste grande paiz, e apresentarmos, entfto, umaobra completa. Para Isto, penso, de-vemos nos dirigir a todos as preíel-turas e Sociedades conhecidas das Es-tados, pedindo dados a respeito deseus maiores músicos.

Acho que com patriotismo e umpouco de trabalho, conseguiremos le-var a effeito tão necessária quãoImportante obra, talvez a mais com-pleta quo extstlrA no Brostl.

O meu pensar 6 quo devemos tera biographla de todos as músicos,com os respectivos retratos, so pos*slvel, que se tenha dlstinguldo no es-tudo do seu Instrumento, na regen-cia, quer de orchestra, quer de ban-das, quer do qualquer conjuneto mu-slcal, o em qualquer modalidade decomposições, porque em tudo o ar-tista pode revelar seu genio. De am-bos os sexos, o Brasil pode apresen-tar verdadeiros gênios na cultura damusica.

A volha, mentalidade de só se darimportância aos artistas que véut deíóra precisa dcsapporccer. Nfto é quodevamos desconhecer os méritos queestes tenham. Nada disto. Nossa cl-vlllzaçfto é mais sublime. Queremosapenas é que, nfto desconhecendo osméritos dos que vém de íóra, reco*nheçamos tambem os dos aossos. Eista i apenas Justiça, nada mais. OSynLdlcato Musical de Sfto Paulo,estou certo, tnclulrft no seu program-ma de acçao a Idéa exposta.

Músicos de São Paulo, o Brasil pre-cisa de nossa collaboraçfto para quea estrella radiante de nossa artesclentllle no céo azul ondo íulguramas constcllações mais bellas do mundocivilizado. Sejamos unidos e seremosfortes na defesa dos direitos da cias-ae e na elevaçfto gloriosa do nossonome e do do toda a pátria brasilei*ra.

T. J. TEIXEIRA FRANCO

tro Musicado

FI ~~ADIADOS

—— min iiiiiiii

PRIOLLI & TOLEDOAGENTES AUTORIZADOS DOS JORNAES"Correio

de S. Paulo", "Diário Popular" e "Diário Official"Encarregam-se das publicações de EDITAES

FORENSES, juntando para facilidade dos srs.ADVOGADOS e suas partes, os comprovantesnos respectivos autos.

Salas 1, 2, 3 - Phone: 2.2242

iHiiiimiimmmmiiiiiif

Escriptorio: Rua 11 de Agosto, 64 • l.o andar .

EDITAES6a VARA — 12o OFFICIO

n J'DI.TAI*. *-*• LIMEIRA PRAÇAO doutor Manoel Tim,.,,,., <-.„..:„,doutor Manoel Thomaz Carvalhr.1 ¦,¦,„••„¦¦„ ,.¦ ,, u .

marca rio Capita"'de"sfto Pofft. % I IfJ™: -*•&?«&»forma da lei, etc.

c entregue ao suppliçante. Independeu-temente rie traslado, com uma pio-curoção. E.R.M. Sfto Paulo, primeiro)!! novecentos e trln-Capita, de São SSE, na I K^&HÜSfE ^iXl

ao^nrrH S»?í»áM S5SSS5. ' li'in ,ihj vezes 10 65B — sciscentos e cincoenta c no-ve. Despacho: A. Sim. São Paulo, dois-doze-novocentos o trinta e tres. (a)Ulhôa." — Pelo que foi tomado o ter-mo do protesto do seguinte teor: "Ter-

mo de. protesto. Aos dois (2) dias do

ci,, • - ¦i«"«i .-,1(1-1 wcoifizer, porA em publico pregão de praçac arrematação, a quem mais dor emaior lanço cífeiecer, acima, da res-pectiva avaliação, no dia 7 do dezem-oro p íuturo, ás quatorze horas A

Grande Pensão Liberdade í

O .nsaiui/or EDUARDO VIEIRAO theatro nacional vae-se renovando

paulatinamente. Valores novos nellevfto Ingressando dc modo que é pos-slvel que, com o tempo, tenhamosum theatro tfto bom quanto os mo-lhores estrangeiros.

Dentro os que mais se têm esfor-çodo, afim de que esta renovaçSo saprocesso com a possível brevidade,e bastante Intelllgencia, se .so sobre-sao o emprozarlo M, T. Pinto, cujavida artistica está ligada ao theatroligeiro. A elle que se rieve aresurrélçSo da revista que, reagindocontra os processos antiquados, semodernizou dc tal íórma que deixoua perder dc vista as Companhia»"Bataclan" c "Vclo.co".Nestes últimos tempos elio conseguiu,mercê do seu trabalho e do seu cs-forço, apresentar ao publico a operetabrasileira. E' que o emprczarlo Piutonfto se limita A estreiteza do amblen-te. Com a sua vlsfto larga quer irsempre além e o consegue com o seuespirito emprehondedor e audacioso.Com o coragem que o caracteriza aque a outro qualquer faltaria numaépoca de afíllctas dllliculdades ílnau-cciras, o emprczarlo Pinto não se ar-rccclou de organiza;- o melhor con-Juncto de theatro musicado atA hoje,visto no Brasil, surd'.. ás vozes pruden-tes que o aconselhavam a não esque-cer que o publico brasileiro anda fo-ragido dos theotros.

E íol assim que, num ambiento dedesconfiança, elle, que confiava ce-gamente no exito do cmprelicudlnien-to, lançou a sua companhia com ooriginal do Luiz Iglczios e MiguelSantos: "Canção Brasileira" — quepermaneceu no cartaz, durante quatromezes, no theatro Recreio do Rio doJaneiro, esgotando lotações dlaiiomen-te. Esto conjunsto, cjue iará breve, asua estréa, no theatro Casino Antar-ctlca, com a "Canção Brasileira", temcomo "estrella", a querida actrlz GU-ria de Abreu, figura co:.,;tgroda pelacritica c platéa carioca..

EgTdVr&wVaX, r*"*5»Fdâ j« •««s? stósfis:lher nos autos il,. i...'.'1., ° í."* mU" ')arccc" Conslantino de Castro Rlbel-car LIWi hes ,_

° "í" gypotho- ro. representado por seu bastante pro-

Silva a sabe, • ?,.! J°sé Plnt° (la £uríldor ** «dvogado, Doutor Edgar dVo terrenoT;,,. n"/t.e ™'.LC<;U- Emlll° cle Morn« ¦ ™ «*. em U.

Acção IntegralistaBrasileira

Communicado officiul da Su-cretaria Geral:

Communica ao Chefe Nacionalo dr. Madeira de Freitas, chefeintegralista no Districto Federal,a installação do núcleo no Mor-ro São Ca*'los, após uma grandereunião com a presença dc mi-lhares de pessoas. A nola dessainstallação foi a apresentação de400 bandeiras integralistas, Cora.mímica ainda a adhesão á AcçãoIntegralista Brasileira de cercadc mil motoristas pertencentesao Syndicato dos Motoristas, rea-lixando, na sede central, rcu-niões especiaes para esse no*vos companheiros.

Communica aind:t a próximainstallação do núcleo do Sal-gueiros c a ».alização de umagrande sessão de marítimos, de-vendo falar o dr. Madeira deFreitas, cap. Jeová Motta, chefeprovincial do Ceará o tenenteScverino Sombra.

— 0 Chefe Nacional delibe-rou realizar, no dia 28 do feve-reiro de 1934, o Primeiro Con-gresso Integralista, na cidade deVictoria, capital da Província, doEspirito Santo.

•—Do nucleo de Joasciro, noCeará, recebeu esta secretaria um

Sanatório Sta. Cruz paraTuberculosos Pobres

No dia 17 do corrente terálugar ú inauguração do Sanalo-rio Santa Cruz para luberctilo-sos pobres, construído em Cam*pos do Jordão, sob o palroci-nio da Jixina. Sra. Dona Leonorde Moraes Barros.

Em beneficio desse Sanatóriorcalizar-sc-á no mesmo dia, áslã horas, no Salão do Conscrvíi-torio Dramático e Musical, a an-nunciada audição infantil organi-

. ada pela competente professoraDona Eugenia tle Mello, cm tor-no da qual reina grande inle-resse.

Dado o nobre fim a que, se des*tina esta audição, é de esperar-se que a mesma rcuna uma gran-dc assistência, que terá ensejode applaudir os pequenos c in-telligentes alumnos daquella co-nhecida professora, que executa-rão interessante e artístico pro-gramma.

desfile de "camisas-verde" deJoaseria, Barbalha e Crato numtotal de cinco centúrias.

0 Chefe do nucleo de Joasciro,dr. Plácido Castello, pronunciou,na Praça Siqueira Campos, uni

"Coisas de Negro" no Theatro

da Experiência"O Theatro da Experiência, o Inte-

ressanto theatro da rua Pedro Lcssa,continua aberto todas as noites o ie-vando um Interessante espectaculo d»dansas da época da escravldfto, A es-tréa deste espectaculo foi muito con-corrida, comparecendo lnnumeras se-nhoras e senhoritas da nossa melhorsociedade, que applaudiram franca-mente todos os números de dansasapresentados. As dansas sfto curlosls*almas e pode-so dizer, dansas que qua-si JA nfto vemos mais. Entro os nu-meros que ae destacam, contamos:tambu', apresentado pela primeira vezcm São Paulo, dansa dos enxadas, tra-Bica pelo seu conteúdo, e um authcn-tico macumba.

O Theatro da Experiência leva duassessõee por ncite, uma ás .0,30 e aoutra As 22 horaa,

Foi^ dissolvida a CompanhiaLyrica que funecionava no

Casino AntarcticaPor motivos que serio opportuna-

mento esclarecidos ao publico, foi dis-solvlda a Companhia Lyrica que esta-va no Casino Antarctica, que assim,só pôde proporcionar ao nosso publico!a audição de tres operas, aliás, desem*penhadas com grande brilho e quemereceram ob applausos da platéa.

Estréa amanhã, no Sant'Anna,a Companhia Lyrica ItalianaRealiza-se hoje, & noite, o ensaio

geral da grandiosa edlcçfto da "Alda"com que a Companhia Lyrica Italiana,dirigida pelo Maestro cav. Arturo D'Angells, apresentar-se-á amanhã, 4discurso brilhantíssimo. Foram. .. . -.- , .

, erguidos vivas ao' Chefe Nacio- Capital artística do Brasil, no luxuocommunicado sobro ura grande I nal e ao cap. Jeová Moita, I so . confortável Theatro SanfAnna.

"0 pello do guarda" despede-

se hoje do cartaz do Boa VistaO engraçadi.sslmo "vaudevllle" de

Gavult o Mono. y-Eon, "O Pello doGuarda", despede-se h( le do cartazdo Boa Vista, depois de aaver provo-cado as mais cstiondoso: gargalhaa dapresento estação.

Amanhã, Proccpio apresentará aoseu grande publico a sro. Maria Pau-la, da nossa alta sociedade o declama-ra notável, na comedia de FernandoJunqueira, "Bonecos de trapo...""

A estréa da sra. Maria Paula, am-piamente divulgada e dedicada ao sr.embaixador Pedro de Medo, quecomparecerá ao espectaculo, 6 um fa-eto da mais expressiva significação,nfto só para o theatro nacional, comopara a própria soLledado a que perten-ce a nova actriz, quo assim procuracontribuir pe.ra o engrandocimento daarte dramática no Brasil, vencendopreconceitos que. modernamente, nãose podem mais admltll'. principal-mente em relação ás artes,

Troupe Typica BrasileiraNão tem descoeçado Henrique Cha-

ves e Arno Vcígt os organizadores da"Troupe Typlca Brasileira", a ser com*posta do artistas reglonats brasileiros,no sentido de que i> nova organizaçãoposso reunir os melhores elementosnesse gênero, levando para o estran-gelro um repertório completo do folie-lore anecdotlco e cancioneiro do nos-so paiz.

Vários sfto |á os artistas contracta*das, entre cs qunes Januário de 011*vetra, Nestor, Garoto do Banjo, Paull-no Chaves, Dante Sanetoro, SalvadorCorrêa, Lopes de Oliveira, Sylvlvo Per-rlnl e outros mais.

Tambem dcverfto seguir na origi-nal troupo, duas das nossas melhoresinterpretes do samba, as quaes JA fo-ram convidadas' e mostraram-se con-tentes em lazer parte dessa organiza*Ção genuinamente nacional quo, ain-da este anno deverá seguir em ex-cursão A velha Europa, exhlblndo-seprimeiro em Lisboa, de ondo pas*sorá a outras Importantes cidades eu-ropéas.

Além disso, Henrique Chaves e AmoVolgt tôm cuidado, igualmente, dosacenarlos o da confecção do guarda-roupa que, apesar de luxuoso o fino,nada deixará a desejar, em detalhesque Lho datfio o verdadeiro aspectoda Indumentária original dos nossossortões o lltoraes.

Um?TABÀG|cuda.o vicio

,. Ue.J-UMAR; ...

eno A rua Ulyssea Cruz numeroduzentos o vinte (220), no bairro doTatuapé, distrlcto de São José do Be-lem, desta comarca, contendo dita ca-sa um pequeno armazém na frente emais dois (2) commodos e cosinha, culntal poço para água, tanque dolavar c outras dependências, tudo emmau estado de conservação, medindofrente para a rua Olysses Cruz, con-finando de um lado com o lote n. 26onde medo trinta o nove metros, deoutro lado com o lote n. vlnle e oito(ZH , onde mede quarenta o um (41)metros, e 110.1 fundos com o lote uu-mero quatro (4) onde tem a mesmalargura da ftente. Este terrenoToiadquirido pelo executado, conforme atranscrlpção n. 48.771; da terceira Clr-cumscrlpção desta Capital. Attcnden-do ao mau estado de construcção, e oloca ondo se acha, terreno baixo csujeito aos eííeuos da.s enchentes dorio Tietê, avaliado terreno e casa ne-la quantia de Rs. 9:Uü0S0OO (nove con-«tus rie reis). Conformo certidões Jun-tas aos autos rio serventuário vitalíciodo o ficio do Registro de ImmoveU daeRglstro de Immoveis da sétima Clr-cumscrlpção, tambem desta Ca*pitai, não consta outro ônus so-bre o imóvel acima descrlpto. a nftoun JiiSWS ««luonda em favo?do autor Josi P.nto da Silva, na im-pcrtanela o-, de. contos de reis, alémde Juros, impostos e multa. E paraque ctCfue no conhecimento de todosos interessados o ninguém possa alie-gai Ignorância, mandou expedir opresente edital de primeira praça queserá publicado pela Imprensa e afilia-do no lugar do estylo. Dado e passa-do nesta Capital de São Paulo, aosquatorze dias do mez dc novembro riemil novecentos e trinta e tres. EuOswaldo Dias Fatia, ajudante habill-tado o dactylographel. Eu, Moacyr Ca-taldl. Primeiro escrevente o subscre-VI. O Juiz de riiieito (a) Manoel Tho-maz Carvalhal. (Dja 7.

6.» Vara Civel - 12.0 officioEDITAL DE PROTESTOO doutor Ismael de Ulhôa Cintra, Juizde Direito, substituto da Sexta VaraCível e Commercial desta comarcada Capital do Estado dc São Paulono forma da lei, etc.Faz saber aos que o presente editalvirem ou delle conhecimento tiveremque por parte do Constantlno de Cas-tro Ribeiro, lhe íol dirigida a petiçãodo seguinte teor: "f—11—.,...,„-. ?.

sença da.s duas testemunhas que opresente asslgnam, íol dito que ratiíl-cava. como rie facto ratificado tem to-dos os termos dc sua petição retro quedeste termo fica fazendo porte Inte-grante para os devidos fins de direito.E. rie como assim o disse, lavrei opresente termo que, lido e achado con-forme é assignado. Eu, Oswaldo DlnsFaria, ajudante habilitado o riactvlo-graphcl. Eu, Moacyr Cataldi, primeiroescrevente o subscrevi. — (a) EdgordEmílio de Moraes. Testemunhas: (o)Emílio Prlolll. Testemunha: (a) Oswal-do S. Medeiros." Certidão do Official

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pedir o presente editnl para ser affl-xado c publicado na fôrma da íol. T.)\-do Justiça: Certifico e dou fé eu

"offl- _° ,, Vn™nüo n^» cidade e comarca

ciai de Justiço, Infra assignado, quo S—SS.'*,?1 "L^0 Pnul0' Pm 2 d" rie-da presente petição e respectivo ter- ;|" ,",, ao ls?3j —E". José Teixeiramo de protesto, intimei o décimo pri- „, , ""' ^oclva° ajudante, o dactylo-meiro Tabeilião desta Capital, Doutor ?,,Í.P ? ' AKWor Barbosa, escrivão.A. Gabriel rio Veiga, o que elle leu o 1, , «,

~ ° J'llz cle direito, (a)dc tudo ficou sciente. Recebeu contra- uJiUn'a Pinheiro Franco.íé, que lhe offcrecl. São Paulo, quatro(4) rie Dezembro dc mil novecentos otrinta c tres (1933). (a) José Gagllar-dl". E, para que chegue ao conheci-mento rie. todos os Interessados e nln-guem possa allegar Ignorância, mandouexpedir o pranto edital de protestoquo serA publicado pela imprensa eafílxarto no lugar cio costume. Dado epassado nesta Capita! rio Estado doSão Paulo, aos quatro dias rio mez doDezembro de mil novecentos e trintac tres. Eu, Oswaldo Dias Faria, aju-dante habilitado o dactylographel. Eu,Moacyr Cataldi, primeiro escrevente osubscrevi. O Juiz de Direito, (o) Is-macl de ulhôa Cintra.

(7-8)EDITAL

TERCEIRA PRAÇA E LEILÃO DELI V «OS

8.0 officioEu, o doutor DJaJma Pinheiro Franco,

Juiz do direito substituto da quartavaro civel e commercial nesto cidadeo comarca do Capital do Estado deSão Paulo, etc.FAÇO SABER aos que o presente edl-

tal virem ou rielie conheclmenteo tive-rem que no dia 14 do corrente mez dedezembro, As 15 horos, A porta do Pala-elo da Justiça, A rua 11 de Agosto n.43, desta Capital, o porteiro dos au-ditorlos Octavio Fassos ou quem suasvezes ílzer, trar áa publico pregão dovenda e arremalação a quem mais dere maior lanço offerecer acima da res-pectiva avaliação e com o abatimentolegal de vinte por cento, cm terceiraproça, quinhentos e vinte e um volu-mes de livros de diversas espécies, taçacomo Direito, Medicina Legal, Rcllgio-sos, Leis, Oesrot-M, Historias, etc,, pe-nhorados ao dr. Pedro Rodrigues de

(3-7-13)

do llcltantes, vao agora nesta terceiraproça, feito o abatimento legal do vin-te por cento, pela quantia de Rs.6:25230000. E s\ ainda nesto praça nftoencontrar llcltontei serão ditos livros,melo hora npós a praça, postos empublico leilão para serem arrematadospor quem mais der e maior lanço offe-recer, desprendas a avaliação e reduc-çfies feitos. Os livros ochom-so A dis-

Excellentlssimo ao-nhor Doutor Juiz de Direito do VaraCível c Commercial. Diz Constantlnodc Castro Ribeiro, domiciliado nesta Almeida, no Executivo Cambial quecapital, que, por instrumento publico, lhe move dona Francisca Lacerda deS im- a5 «jotas do décimo primeiro Azevedo, os quaes foram A primeiraÍV.?; UU Üesta ,Cal)ltal. "vro 361 - praça pelo preço dn avaliação dc Rs.

ròn,?S»C,S';SS.'*nta.e um "- íolha 133 7:815SO00 c não encontrando llcltantes.zõ ni. rin i, ihn",te ,

~ en* <*uat'°r- fo1 *¦ segunda, íelto o abatimento le-seu! h!»w« n.n.ut„0,a'mo^onsUtulu Kal •"- dez P°r cent°. Pela luaatla doCastre Saía K^SfL? 01,mp,° de 7:°33S500 e nao tendo ainda encontra(.astro, paia gerir os seus negócioscommerciaes, conferindo-lhe os neces-sarlos poderes, como tudo se võ dorespectivo Instrumento por certidãoJunta a esta petição. Acontece porémque esta procuração havia sido outor-gada, paro que delia fizesse uso omandatário, c na formo, digo, e nadefeso dos direitos do mandante, cujoprocedimento foi lrreprehenslvel, quose achovo uusente do paiz cm viagemdc recreio. E como não ha ogoro maismotivos nem necessidade daquella pro-curação, deante do regresso do sup-pllcante, que voltou A actividade do3seus negócios, e sobretudo, para quoterceiros náo su queiram prevalecerrequer a Vossa Excellencia se dignodo mandar tomar por termo a revoga-ção dos poderes contidos e outorgadosuo referido instrumento, visto o sup-plicado se achar ausente no momentodo pulz, feita o necessário publicaçãopela imprensa para conhecimento .solencla do supplicado, de terceiros oa quem muis interesar, mandando-sooutroslm, fazer A margem daquelle ins*trumento o competente averbação des-ta rcvogoçSo, de conformidade com .lei o para os devidos íins de direito.Dá-se a esta o volor do 1:0005000 —um conto de reis — para effeito detaxa. Do deferimento, sendo esta A.,

EDITALTerceira praça . IcilA,, ,|„ |n,moví*

8.0 OfficioEu, o doutor Djalma Pinheiro Fran-ço, juiz de Direito Substituto d;,?«£ a. i.,y?ra c,veI c Commercialnesta cidade c comarca da Capitaldo Estado de S. Paulo, etc.Faço saber aos que o presente editalvirem ou delle conhecimento tiveremque no dia 15 do corrente mez de de-zembro. as quinze horas, A porta doPalácio da Justiça, á rua 11 de Agos-to n. 43. desta Capital, o porteiro doaauditórios Octavio Passos"

"u Suemsuas vezes fizer, trará a publico pra-Rão d,, venda e arrematação a quemmais der c maior lanço offerecer ad-ma da respectiva avaliação c comO abatimento legal dc vinte por r.n-to, em terceira praça, o immovel abai-y-o descrlpto, penhorado o dona Rosa™;- no EXECUTIVO HYPOTHB-CARIO que lhe move Manuel Cacto-° "cs-'!lltn' » saber: - Uma casauo sobrado o seu respectivo — sito 6.rua Paulo Affonso n. 10 (dez), do dis-

nu?.0 ,° í,,Tgí.czla da Moóca. desta Ca-pitai, medindo com o terreno, na fren-te para a dita rua, cinco metros pordezesels metros, mais ou menos dafrento aos fundos, confinando, cons-trucção e terreno, de um lado compropriedade dc José Coelho de SouzaS^fStfí0'!880,^8' cl° outro IatI° oompropriedade de Narciso Lanardi, e pe-los fundos com quem de direito pelovalor dado na escrlptura de hypothe-ça. de quarenta contos do réis..(40:0008000). preço por quanto foi áprimeira praça e não encontrando 11-c tantes, foi A segunda, — feito o aba-cimento legal de de;: por cento, pelnImportância de trinta e seis contos dcreis (36:0008000) c não tendo tombemencontrado llcltantes, vae agora nesta,terceira praça, feito o abatimento le-H» ,l,vlnte ,p?r cent0- P°la quantiade trinta o dois contos de réis(32:000.000). - E, si ainda nfto ra-contror llcltantes nesta terceiro praça,serA dito Immovel, mela hora opôs. ie-vado a publico leilão, tm íórma da le!poro ser arrematado por quem maisder e maior lanço offerecer, despre-sada a avaliação c rcducçóes feitos. —bobre o Immovel descrlpto não pc=ooutro ônus o náo ser a hypotheca oraam.ada. - Do que para constarmondei expedir o presento edital para,ser offixodo e publicado, no forma dalei. — Dado e passado nesto cidade

posição dos pretendentes, paro serem Ü. ,co,marca da Capital cie Sáo Paulo,examinados, A rua Clnclnato Braga n. . XL. £ ,ÜB, dez?n»bif? <** 1033. - Eu,8. desta Capital, onde reside o executa-do. Do que para constar mandei ex.

Acabou, no Rio, a companhiade revistas de Adelina

FernandesHontem, chegaram a nossa capital

alguns dos artistas quo fizeram porteda Companhia de Revistas do Adell-na Fernandes e que acaba de ser dl-solvlda no Rio de Janeiro. Alguns, en-tretanto, IA ficaram, afim do parti-clparem da nova Companhia que es-tá sendo formado paro estrear nomesmo theatro, o Republica.

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CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 7-12.1933wammwuamasawmÊmmÊmBamaw!~mgimaama*m*r**am ¦ i.il ,1,1 n —rm

mmmmxxss&

R kDE SANTARÉM A JACUTINGA

subordinado ao titulo acima, o "Dlu-

rio Carioca faz o seguinte Intoressan-te conimcntarlo sobre a vencedora do"Derby Paulista":

"Desde que Santarém foi enviado pa-ra o haras, nunca mais so havia verl-/içado na pista da Moóca uma períor-mance tão extraordinária como a queJactutlnga vem de cumprir no "Derby

!'aullsta". Foi preciso que 3 annos saescoassem, para os turftnen paulistaspoderem dc novo presenciar uma de-monstração no estylo dns do tríplicecoroado. Examinando bem as geraçõesque suecederam t do filho de Noveltye que antecederam as da neta do Cra-ganour chegamos A conclusão 4* quonada existiu no melo, capaz de t-Ml-valer ao que a ambos, em suas respe-ctlvas épocas produziram.

Considerávamos Zaga um dos grandesproductos dc seu haras, mais ou mo-nos do valor de Xyleno ou Ufano.O modo por quo Jacutinga vem de der-rotal-a créa, portanto, para a penslo-nista do stude Lara Campos, uma si-mação excepcional, cujo equivalente sôpode ser encontrado Be subirmos aosdlfffrentes annos cm qua Santarémpassou pelas pistas. Um graphlco de to-elos os tempos marcados na distanciade 2.400 metros, neste ultimo lustrorio turfe paulista, nos dã bem umaidéa do valor de Santarém e do doJacutinga,

Km 1928, foram realçadas 4 provasno percurso de 2.400 metros. Ganha-ram-nas pela ordem da sua disputa:Kaól, «m 160""; Guante em 159 3|5; El-dorado em 159" (Derby deste anno) »Royal Car, em 158 4|5.

Na temporada de 1929, foram disputarias 5 provas na milha e mela. Foramseus vencedores: Huno, em 150 2|5;Guante, em 158" 415; Huno, do novo,em 158" 4|5; Festeiro, em 159 1|5. (Der-by). Em dezembro, Jã quasi a acabarji temporada, Santarém na sua passa-gem por São Paulo, em busca do ro-pouso no haras, disputou a quinta eultima. Nesse dia, em que como des-creve uma chronlca da corrida, "um

grande, temporal cahlra por oceasião dadisputa do 4.° pareo, sô cessando quan.rio foi realizada a 9.a carreira", Istoé, o clássico quo o filho do Novelty iadisputar, íol marcado pelo extraordlna-rio tríplice coroado o tempo de 156" 1|5.

Quebra-se violenta; ante o rythmoInstituído pelos ganhadores anteriores,rythmo que não sahiu d* lenga-lenga 158" a 159"; 159" a 158".

Em 1930, ausente o neto de Klngs-ton, de novo pasosu a observar-seaquella cadência. Cinco provas em2.400 metros foram de novo disputa-das. Pons marca 158" 2|5; Matarazzo,162" e Ugolino, 159 1|5. Santarém aíl-nal, chega ao Bio. O filho de Novelty

. o ponto de convergência de todas&s attenções. quando sae i pista paradisputar o Clássico "naphael doAguiar". A pista esta secca. e por Istosç sabe que algo do desproporcional osthronomctros irão registar. Não se derapo luxo aquelle phenomeno de, numaia Ia transformada em charco, quebrartoda uma tradição? Saem os compe-tldores á pista. O starter franquela-lhcso campo. Santarém na ponta 6 o gritodas archlliaucadas. Huno segue-o comdlfflculdade, mas aos poucos vao per-clcnclo cont.acto eom o extraordináriorival que tem na fronte. Approxl-rna-se o vencedor c Santarém galopacom a mesma acção do inicio. Já édlfflcll calcular numericamente a dis,taucla que o Irá separar do seu "run-

jier"-"up", quando o disco fôr cruzado.Afinal è ollo attlngido, e mais umavez o cavallo paulista obtlvcra várioscorpos sobre seu "runncr-up".

A attenção so fixa nos reIo-Égios. Que teria registrado aqucl-Ia machina de correr? Chega, por fim,« sentença offlclal. Santarém mar-cora 155" 1J5 melhorando de 1 segundoo sou JA assombroso record do annonnterlor. Santarém retorna ao Rio. Ain.da Já alli a desbravar: o G. P.. "Jo-

ckey Clube". Consegue-o mas uma no-va manifestação do seu antigo mal,num clássico posterior, provoca o re-solução do seu proprietário de retlral-odas pistas. Volta Santarém a S. Pau-lo. Coincide a sua passagem pela ca-pitai paulista com a disputa da "Taça

Nacional". Resolvem, então, seus res-ponsavels que trl-corôado faça nestaprova as despedidas aos admiradoresque possuo na Moóca. A seu püoto re-commenda-so toda cautela, no sentidode ser evitada nova exteriorização domal trazido pelo "crack". Que lhe sojasolicitado apenas o necessário 6, vi-ctorla. A pista encontra-se pesadlssl-ma, pois, desdo de manhã chovo semparar. Acompanhado de Festeiro, Hu-no e Ugolino o crack dirige-se ao

ponto de partida. Postos em movimen-to, Canales age como lhe haviam or-denado. Toma a ponta mas náo obrigao filho de Miss Florence ás suas con-tumazes exteriorizações de valor. Noílnal modera-lhe a marcha, de modoque apenas tres corpos se observamentre ello e scu "runner-up" Huno.Correndo nesas condições, e numa pis-ta pesadíssima, como a qualificaramtodos os Jornaes da época, o trl-coroadoainda assim marcou 157" 2|5, para2.400 motros]

Fora esta sua ultima apresentação

cm pista, brasileiras. Sahlra pela mes-ma porta por quo entrara. Como umverdadeiro crack. Veiu o anno dc 19.11,o de 32, o de 33, e a noite que sehavia Iniciado para o nosso turío nodia seguinte A disputa da "Taça Na-clonal" prolongou-se, Insistente, pertt-naz...

Na Moóca, dlsputam-se mais 13 vezes,provas no percurso dc 2,400 metrosc o melhor tempo conseguido marcaré o Flutter: 157" 1|5, cm rala optlma.

Em 1931, rcnllzam-se 7 provas. Pons,marca 160" 2|5; Jequltlbá, 158" 1|5(Derby de 1930, adiado para 931 pelarevolução); Flutter, o alludldo de157" i|S, e registra semanas depoistambem »« de 158 2|5; Matto Grosso,marca 160" 4|5; Xyleno, 102" 2|5 (Der-by) e Matto Grosso, do novo, 158"4|5.

Em 1932, todas as provas na milhac mela são adiadas pela revolução doSáo Paulo e só vão sor disputadas natemporada seguinte. Vemos então Ko-bçllck marcar 160" e logo depois158"4;5. Young, no Derby adiado de1932 registra 161" 2|5; Yapu', 160" 3|5;Algarve 158" c, por fim, Jacutinga, re-centemente 157" 2j5, o melhor destesúltimos dois annos.

O exposto, portanto, Indica-nos comoSantarém representou um elemento emdesequilíbrio com a sua época o com oseu melo. Não se pode pretextar queo terreno de então fosse outro, pois,excluídos os do filho de Novelty, todosos demnis tempos, daquella época, nãofazem dlfferença dos de hoje, Só se apista se modificava especialmente nosdias cm que o trl-coróado ia correr...Quem sabe.,.

Em resumo: consideramos Santarémcomo um "performer" . parte na his-toria do nosso turfe. Bem um filho deSão Paulo, como o é agora esta extra-ordinária Jacutinga. Não ha duvidaalguma, que a campanha da filha deMlau está nas pegadas da do desecn-dente dc Miss Florence. Apenas precisaa pensionista dc Aurcllo Olmos,cumprir as suas restantes campanhas,para podermos estabelecer, sem lncor-rermos na pecha dc precipitados, o seuparallelo com o primeiro o unico ven-cedor do G. P. "Jockey Clube", Pa-rallelo que, acreditamos plenamente,em nada a diminuirá".

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BOLA AO CESTO

O CRITÉRIO AD0PTAD0 PARAA ESCALaÇAO DO COMBI-

NADO PAULISTAEslava marcado para hontem,

na quadra do S. Paulo Boxing,o ullimo treino dos elementosque integrarão o selecionadopaulista de bola ao cesto noCampeonato Brasileiro.

Em conseqüência do mau tem-po, bem como por que várioscestobolistas .se declararam im-possibilitados de treinar, o exer-cicio foi suspenso.

Quer dizer que o combinadopaulista apparecer. ao publicoamanhã, enfrentando os para-naenses, que já se encontramnesta Capilal, onde chegaramhontem, pela manhã.

Nem por isso deixa de merecerelogios a maneira por que se de-sempenhou da tarefa a Federa-ção Paulista.

O.s treinos anteriores foramrealizados com o compareciuien-to de Iodos os elementos convo-cados e resultaram de grandeproveito para a nossa represen-elação.

O critério adoptado pelos tecli-nicos é considerar escalados pa-ra o jogo com o.s paranaenses os15 elementos que se exercitaram.

Tendo om visto os valores quereuniu c mais, sendo as substitui-ções freqüentes nas partidas debola ao cesto, a Federação consi-dera necessária a presença dosjogadores experimentados.

No caso tle sahir vencedora arepresentação paulista nos jogoscontra os paranaenses e Liga daMarinha, enlão será escalada aturma definitiva.

O local onde se ferirá a gran-de lucla, .segundo já noticiámos,será a quadra do São Paulo Bo-xing Clube, caso o tempo o per"niitela. Era caso contrario, ojogo será no gyinnasio da Allile-tica, na Ponte Grande.OS JOGOS MARCADOS PARA

HOJECampeonato da Segunda Divisão

Extra Atliletica vs. C. E. Pe-nha (Quadro da A. A. S. Pau-lo):

l.as turmas — Juiz: ArmandoBodraj fiscal: Pedro de Sousa.

2.as turmas — Juiz: FelicioLeonelti; fiscal: Jamil Abdul.

Annotadorés: Clemente Rochac Renato Fonseca.

Chronometristas: João Torrese André A. Garcia.

Representante da directoria:— Álvaro G. Vasques -— da Com-missão Technica.

Os annotadorés e chronome-tristas actuarão durante as par-tidas de ambas as turmas. A pri-meira, que será a das 2.as tur-mas, começará ás 20,30 horasíiiipreteiiveimeiite, devendo, por-tanto, os srs, dirigentes seapresentarem 15 minutos antesda hora marcada para o iniciode cada partida.

Campeonatos Collegial c Aca-demico — Estão marcados parahoje os seguintes jogos:

Collegial: Mackcnzie Collegevs. Gymnasio Independência —Quadra da Alhleüca —Juiz: Jo-sé Paschoal; fiscal: SylvestreCappela.

Acadêmico: Faculdade de Di-reito vs. Escola Polytechnica —Quadra da Atliletica. Juiz: Syl-vestre Cappela; fiscal: José Pas-choal.

Annotador: José Scherl Jor.;chroiiomelrista: Victor Lagreea.

Os Collegiaes jogarão e mpri-mciro lugar, começando a parti-da ás 20,30 horas em ponto. Osofficiaes actuarão em ambas aspartidacs.

Jogos transferidos — Devido árealização do Campeonato Bra-sileiro, no dias 8 e 11 do eorren-te, foram feitas as seguintes mo-dificações na tabeliã do Cara-peto da Segunda Divisão:

Dia 12 de dezembro (em trans-ferencia do dia 11) — Extra Co-rinthians vs. C. R. A. ítaloBrasileiro; Esporte Clube Syriovs. Clube Athletico Indiano.

Dia 14 de dezembro (era trans*ferencia do dia 13) — Clube Es-portivo Império vs. Azul Clube;Esporte Clube Syrio vs., ClubeEsportivo da Penha. x , ,

Amilcar vae ser o treina-dor do Santos F. C.

E' bem provável que o Santos K. C.contracto o grande centro médioAmilcar Barbul para lreinar c prepa-rar a equipe principal, que deverá dis-pular o campeonato ile profissionaes

^81piil

'l"ll. "|"|||'h'' ¦", ' v V'''a

AMILCAR

dc 1934. Está ahi uma idea feliz dossantist.is, pois ninguém melhor que oex-jogador corlnthlano c palcstrlno pa-ra organizar o "mizc" do Santos P, C,porquanto Amilcar, alem dc ser umtcclinico bastantO considerado c terdemonstrando ser um verdadeiro mes-tre na posição de centro médio, este-ve na Europa, onde, naturalmente,aprendeu multa coisa. Os nossos clu-bes precisam convencer-sc dc que pa-ra a melhoria il» no.sso padrão fute-bolistico se torna Indispensável pos-.uir treinadores nacionaes, Isto por quoo nosso estylo de jogo i bem dlffe-rente do estrangeiro, de forma quocontractar teeluileos ou treinadoresextrangclros é contraproducente. Dastadizer que o S. Paulo P, C. que en-tregou ;i um brasileiro a preparaçãodc suas equipes, possue o quadro maisperigoso dos nosvis campos. Clodoaldo,seguindo o systema nacional, procurasempre formar quadros compostos porgente rápida e esperta. Ahi um dossegredos da potencialidade do "onze"tricolor. Amilcar possue os predicadosIndispensáveis para transformar aequipe santista.

brevemente"Restaurante Palácio EstorilHy gienlcas c modernas installações

LARGO DO THESOURO, 4

PUGILISMOA grande reunião de sabbado

entre paulistas e argentinos

faltam poucos dias para o gran-dioso espectaculo pugilistlco, emque se defrontarão os melhoresamadores paulistas e sul amerlcii'nos. isto é, a equipe argentina quemelhor figura fez no campeonatosul americano que esta sendo dis-pulado no Rio de Janeiro.

A arcr.a do Largo do Araicheserá pequena para comportar amassa de povo que por certo accor-rerá a assistir os combates, ondeos nosso valentes amadores deien-derão as cores Paulistas, contrahomens já experimentados em mal.de cem combates.

Bem difficil se apresenta a tare-ia dos paulistas, mas a difleulda-de não lhes tira o entlutsl. smo. pe-U, contrario, todos estão animado»e dispostos a venderem bem caraa victoria. Estamos certos que osargentinos levarão de São Pauloe dos adversários que enfrentarem,uma opinião uem elevada da capa-cidade e da moral dos mesmos.

Com a vinda dos argentinos anossa Capital, póde-se dizer semreceio de errar, que o pugilismo vol-tou de vez e que nesse passo nuncamais poderá perder o enthusiasmo,e tudo deve-se uo estorço de ítaloHugo, que foi secundado cm tudopelo dr. Ary de Souza Carvalho,que tanlo fez e está fazendo pelonosso pugilismo. O dr. Carvalho 6um esportista de nobres sentimen-tos que, sem medir sacrifícios,conseguiu, que uma turma de ama-dores paulistas, íosse ao Rio deJaneiro disputar o campeonatoBrasileiro. E agora conquistou maisesta victoria para o nosso pugilis-mo: a vinda da equipe argentina anossa Capital.

Todos, os que pretendem guiar onosso pugilismo deveriam agirneste mesmo sentido, Isto é, ampa-rar os esforços dos nossos rapazes,e auxiliar as boas iniciativas.

A turma paulista está prepara-dlssima. Na Academia dc ítalo,Mario Choub, Walter Neves e KldTaquara, estão ultimando os treinossob a direcção de ítalo, que e au-xllíado por Victor Nüles. Por sculado Sangiovani e Aristides Jofrófazem o mesmo Pois cada qual queraprcsenlar os seus homens na me-lhor forma possivel.

Os combates serão disputados emordem por cathegoria, começandodo peso mosca e terminando nopeso pesado.

Todas as luctas da noite valemuma lucta dc fundo, de modo que,será uma noitada sem prelimlua-res, serão oito combates todos Xi-naes.

Os múltiplos affazeres do dr. Arls-tidos Bastos Muchado, prefeito mu-nlclpal, náo tf-m permittido, pro-vavelmonte, uma visita aos bairro, dacidade, pois, caso houvesse feito, nüoteríamos nó» opportunidadé de fazer<a reclamação objecto destas Unhas,

Com aa ultima,? chuvas, varlns ruasdo Macuco o do Cnmpo Cirande, estáoIntransitáveis paru automóveis.

As valas estão cheias dc águas os-tagnadas, píodu;:lndo os _.la.maatransmissores da maldita.

A llmpcsa de&sa. valas é da com-potência do Serviço Sanitário, porém,prcoecupando-so com outros serviçosmais Inadiáveis, os seus funecionario»delia não tém cu'dado com a preste-za de esperar.

Ao dr. Aristides Bastos Machado,prefeito municipal, chamamos a at-tençllo para o facto e solicitamos anecessária providencia.

OS "MARRETEMOS" ESTÃOAGINDO

Ha dias, a policia, aliás, por acaso,prendeu o carugador Juvenal Vianna,autor de uma "marreta" de 6:400}, ap-pllcada em Giaccmo Curetonl, nego-clante nessa Capital e que uqul pre-etndeu, a b.u 1 preço, comprar um»fortuna dc ncvellos de lã.

Juvenal «teve preso, porém .graçasao seu conhecimento com o dr. Lau-ro Pedrosa, então cummlssario, lui lo-go posto cm liberdade.

O dr .Ribeiro du Cruz, nctual clm-nilssarlo de policia, nfto se conformou,porém, que assim "A besaa," o . ialan-dro surrlpla.30 o dinheiro e andassenas portas dos botecos descrevendo,com ares .lo hcióe, a sua proeza.

A.sslm, deu 3. s. andamento ao ln-querlto, fazendo provas robusta» con-tra Juvenal Vianna. que é um lndlvl-duo reincidente nu trapaça e que nftoatinamos a razão, por quo ainda nftolhe (oi cas.iida a licença de carrega-dor.

Além dlsao, contra esse Indivíduo pe-sam outras suspeitas que a policia de-veria aproveitar pura esclarecer, umavez quo ainda o tem sob a sua guarda,a espera do pronunciamento du Jus-tiça.

Ao Invés da policia oecupar o seutempo em uppieuender supposto con.teraebando de pequenas mercadoriascopradas a bordo, íacto que só tem da-

do trabalho o tio pouco resultado, de-veria encetar vcrcadelra guerra aos"marretelros". Indivíduos qua só vi-vem de Ulaquer s. boa í6 dos outros,surruplando-lhes o dinheiro sob a pro-messa de compras dc mercadorias naAlfândega, com extraordinária vanta-gem.

Esperamos que a Justiça se pronun-cio e que o castigo merecido que Ju-venal Vianna receber sirva de exem-pio aos seus "collegàs" do officlo.

A JUNTA COMMERCIAL DEVE AMA-NHÃ PRONUNCIAR-SE, DEFINITIVA-MENTE, SOBRE O "CASO" UO LEI-

LOEIKO NATALINO MAUA»

Na sessão que deve realizar-se ama-nhã, a Junta Commercial vae pronun-dar-se, em definitivo, sobre o "caso"

do leiloeiro Natalino Maun. com agen-cia nesta cidade.

Natalino Mauã exerce a profissfto d»leiloeiro offlclal ha mais do oito anosna cidade do Santos, lutltulando-se"martollo do ouro".

E' da lei que rege o assumpto qu»para ser leiloeiro ou proposto, deve soro candidato a essa profissfto brasileironato ou naturalizado,

Ao seu tempo, Isto ha oito aunospassados, Natalino Mauá, com do-cumentaçfto lalBa, conseguiu a su»nomcaçfto, e, Uaquoando a boa íé d»todos, vem elle exercendo esse cargoaté hoje. dlzcndo-se brasileiro nato •até, quo coisa Interessante, certa ve»candidatou-se vereador & Câmara Ml-

í nlclpal cm 10301I O seu officlo provoca a lucta deI concurrencla o isto dou como rosul»I tado uma denuncia a Junta Commer-

] clnl contra Natalino Mauft, afflrmandoI nfto ser elle brasileiro nato nem na-; turaltzado,• A denuncia íol acompanhada de pro-! vas — a certld&o de casamento da Na-

talino Mauá realizado, nesta capital,no qual elle mesmo declarou ser sy-rio e brasileiro naturalizado.

Uma certidão da Secretaria da Jus-tiça r. Segurança Publica, enviada áJunta Commercial, prova que elle nftoé naturalizado I

Portanto, todas as provas concreta»que a Junta Commercial tem em scupoder sao contra Natalino Mauã, cida-dfto syrio, natural de Trlpollt

Não obstante todas essas provas, osr. Natalino Mauá conseguiu da Jun-ta Commercial um praso para natu-rallzar-se ou fazer prova om contrarioíis accusacõcs que lho a&o attrlbuldo».

Esse praso vence amanhll.O sr. Natalino Mauá nfto poderá sa-

tlsfazer as exigências da Junta.Em primeiro, porque nfto ha quem

possa naturallzar-se legalmente no exl-guo praso de um mezl

Ademais, como o sr. Natalino Mauápoderá Instruir o seu pedido dc natu-rallzaçfto sem, para tal, b necessáriaprova do sua origem, a certidão deidade?

Se á custoso ao sr. Natalino Mauáconseguir em Trlpoll, na Syria, a suacertidão de Idade, mais custoso aindaé arranjar li um sobrenome Mauil

E' capaz de upparecer um qualquerMlléde Maquar e ahi, entfto, entornaráo caldo o tudo levará o diabo...

O que o sr. Natalino Mauá vae fa-zor é apresentar uma papeleta da en-trada de seus papeis na PrefeituraMunicipal.

Essa papeleta nfto é documento e »sua aprcsontaçfto á Junta é uma des-conslderaçfto que aquelle leiloeiro ain-da pretendo fazer aquella corporaçio.

Estamos crentes de que a JuntaCommercial agirá com Justiça e assimsendo, exonerará das íuneções dc lei-loelro o sr, Natalino Mauá que, cmoito annos, vem ludibriando a bôu léda cidade e ferindo Interesses de ter-cclros.

O que a Junta deve fazer é deuim-clal-o á Justiça, como inquilino doCódigo Penal, e nada mais.

DR. PEDRO ALCÂNTARA

Em viagem dc visita a pessoas amhgas, seguiu hontem para Ourlnho, ondeso demorará alguns dias, o dr. Pedro

Alcântara, delegado regional.

Reune-se hoje o ConselhoDirectivo do Palestra

ItáliaHavcrft hojo uma reunião do Con-

selho Directivo, devendo comparecerás 20 horas na sédc .social, todos osmembros.

A ordem do dia será a seguinte:a) leitura o approvação da acta dareunião anterior; b) — varias.

-ti-

-[]-

Reunião dansante do E.C. Germania

O Germania fará realizar no pro-xlmo sabbado, ás 20,30 horas, no Sa-lfto Qermanla, á rua D, José do Bar-ros, a sua reuni, o mensal dansanto,destinada aos seus asaocladoaeoxmas, famílias,

Para esta reuiilSo nfto haverá con-vlvtes, sendo que os associados terftolngreso modlante a apresentação dorecibo n. 11 ou 12. não sendo, porém,permlttlda a entrada de menores.

Juvenil Tupan (4) x ExtraGuanabara (1)

Tovo lugar ultimo, no campo do se-gundo, o prello do futebol ontre osclubes acima.

O bando tupanense, possuidor deum conjuneto formidável, poz cm poi-vorosa a cidadela Inimiga, a qual ca-hlu vencida por quatro vezes, emquan-to '. arco sobro a guarda do Attilloapenas uma vez cahiu vencido. Ospontos foram marcados por: Leite, 2;Cherublm, 2. Na partida secundaria oslocaes venceram por 2 a 0.

O quadro vencedor o campello daLuz estava assim organizado:

Attillo; Braga o Valonte; Baixo, Do-mingos o Zé; Cherublm, Chiquinho,Leite, Amando o Mario.

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Page 8: nnunciam-se modifiícaçoes no governo provisório o de Smemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00461.pdf · chefe do governo provisório, c que afinal, velha raposa como c, conseguiu

VIENNA, 7 (H.) - A "Mittag Zeitung" diz constar que o sr. Máximo Litvinoffchegará a esta cidade em fins da semana e visitará o chanceller DollfussaMais um (^Ml^snli-víõsõESCLARECIDO PELA DELEGACIA

DE SEGURANÇA PESSOALO porteiro do Hotel Municipal, morto em julho de 32,

foi mesmo assassinado pelo capitãoRogério Albuquerque

Nfi noite ele 26 cie- Julho ele 1032,Pleno período da Revolução Consiitu-eionollsta, íol morto h tiros tle parta-bcllum, o porteiro do Hotel Munici-pai, ain nome- Manoel Rodrigues, de 20Annos, solteiro, de nacionalidade por-

, tugueza.Os Jornaes, por ordem da Censura.

nAo publicaram nenhuma noticia ,irespeito, pois sabia-se estar envolvidono r«so uni oíflcln! elo Exercito.,.

Porlsso, somente depois de termina-'' elo o movimento paulista, è ijue seInstaurou Inquérito sobre o asínssinio.

rORMENORES 1)0 CRIMUKm 26 ele Julho dc 11132, aiutitlclo

mais inclua era a guerra, o capitão Ho-gerlò Albuquerque cie Llmu. juntiimeii.te com quatro olflclaes elo KstadoMaior elo general Klinger, encaminhou-

,se para o Hotel Municipal, com opwposlto ele conseguir aposentos para

,,os «eus companheiros,Chegando ao "hall" daquella cnsu de

^hospedagem, o capitão pocliu ao por-laliai Manoel Rodrigues que arranjas-

.-•¦i accommodaçôes para oa quatro of-íiciacs que ali se achavam com elle.Manoel, verificando a lista de npptir-lamentos vagos, respondeu que haviasomente dots quartos. O cupltio Iti.gt--rio respondeu que nfto tinha Impor.;tant-la. Aa.TommiHlnitnm-.se.. dois offi-ciaes cm cada appnrtameuto.

Mas, examinando novamente a listarie hospedes, u porteiro verificou quenio existia nenhum quarto vaga. Ha-via se enganado e notificou o inferes-ando em conseguir alojamento,

Bastante aborrecido com ta) coisa, Io capitão, emquanio pi.-r.ho os com- jpanhelros ao corrente «o que se pas- Isava, começou a Insultar o porteiro,terminando por InJurial-o c chaman-rio-o ele "Italiano",,,

— Desculpe, sou portugue- t níioItaliano!...

o official, encolerlzado coni a objec-çao do porteiro, offendeu-o mais umave-ie com palavras de baixo calão, e.rm seguida, npproxlmoii.se mnis (iofunecionario do Hotel Municipal c vi-hrou-Ihe um tàa> vlolenla bofetada,que o prostou por terra, E, nào satls-

feito itlncla, puxou de um parabelluiuc deu ao gnilllio por duas vezes, at-Ungindo mortalmente a Manoel Ro-drlguca.

0 DESFECHOInstaurado inquérito meies tapòs,

sobre- este assnsslnlo, íol o mesmo re-tnettielü ao fórum Criminal.

Diante du.s folhas elo processo, oI promotor publlro Julgou aceitado en-! vlal-o ao sr, Soares aCluby, delegado

dc Segurança Pessoal, para esclareci-mento toinl do a.ssa.ssinlo.

Com a descoberta de duas testemu-ninas, Antônio Gome* Sá, morador írua Conceição, SC, t o ex-sargentoAguiiitildii Costard Portugal, que apósInnumeros Interrogatório», acabaramde referir ao dr. Soares Caniby, todoso« pórmenores cia -.cc-na drlicluosa.foi o assassinlo do porteiro ManoelRodrigues, dedutivamente esclarecidoe apontado á justiça o veidaclelro cri-mlnoso,

iodeS-Paulo-**S3E_

Propriedade a» FJmprcza CORKEIO DE s. PAULO Ltd.RUA LIIIEIIO BADARO' 73 « 7J

Caixa Posta), 27-1!)PUGNES: — Redncç.o 2-280OGerencia e Publicidade: 2-2932

São Paulo ~- Quinta-feira, 7 de Dezembro de 1933 ANNO II — NUM.

Associação Paulista deCirurgiões-Dentisfas

CONFERÊNCIA DO DR.

STA MA TISLUIZ

¦fi_^jsyie__-t/-.mmmA,IPIOL-».

PARA 5U4PENSÃO ouFAUVU.

i iíisi ni 'mimem i llmu,.

Associação dos Bancáriosde São Paulo

Conimunlcam-nos;"Bstá marcada para hoje. As 20 t

meia horas, na sede social mais umareunião da directoria deste Syndlcatopnra tintar ele assumptos diversos".

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FIM D'UM ANNO... PRINCIPIO DEOUTRO... BALANÇOS... MUDANÇASDE FIRMAS: ~ ÜVROS EM BRANCOE para a acquisição destes, em boas condições,A PREÇOS QUE NINGUEM FAZ, procurem a

PAPELARIA UNIVERSOa Rua Riachuelo, 28-A (frente á Secretariada Viação) — Telephone 2-6246 —* S. Paulo

Diários — Razões Caixas -— C/Correntes

Borradores -*- Actas Costaneiras —• Protoeollos Copiadores — índices Livro dc preços Registro de titulos a Pagar e Receber

c/Indice de 12 mezesRegistro de Contas Registro de Contas Assignadas Registro de Hospedes dc Hotel Registro de Vendas a Vista Registro de EstampilhasRegistro de PadariasRegistro de Sello do Imp. do Consumo Registro de Tóxicos Registro de Jóias c Objectos de Adorno Registro de Veterinário Registro de receitas para Pharmacia Registro de Nascimentos, Casamentos

e Óbitos Livros tle ponto

Chamada e Matricula de Aiumnos 'Livro de procurações Collecções escolares p. EscripturaçSo

Ao INTERIOR; --JPecjam os nossos

Catálogos. .

Com a presença de elevado nu-mero dc sócios, iealizou-.se no dia30 tle novembro ultimo mais umasessão ordinária da. AssociaçãoPaulista ele Cirurgiões Dentista,Presidida pelo dl'. Luiz Stamati.;,servindo de secretario o dr. Alcin-do Ernesto Falavigna.

O -sr. presidente logo após. aber.ik » sessão, passou h presidênciano sr, secretario geral. dr. VicenteJungcrs, por ser elle o conferência-Ia da noite.

Dada a palavra ao dr. Luiz Sta-nintis. discorreu elle sobre o the-ma: Brachialgia de origem localdentaria. Desperioit \ivo Interesseo trabalho do A. porquanto, ellenão sc limitou a estudar a partorefe rente a odontologia, invadiuanímoso o campo de medicina.

O dr. Luiz Cezar Pannnin .sau-dou-o cm nome da Associação.

Tomando novamente a presiden-ica, o dr, Luiz Stamatis dá a palavra ao professor Ruy Tibiriçáqne o felicita pelo trabalho apre-sentado lembrando com prazer, quecerta vez. quando dirigiu o BoletimOdonrologico Paulista, fizera refe-rèncias sobre a utilidade de estudasdesta natureza. Falaram aindamais os professores Marques Ju-nior, Tibiriçá, drs, Anisio Ferrei-ra e Luiz Cenar Pannam, conci-tando a reunir todos os esforçosafim de cada vez" mais elevar aclasse odontologica n0 nivel quepor justiça precisa collocal-a, Re-feriu-se o dr. Panflain í próximaeleição do dia 6 e * outros assum-ptos a cila ligados, insistindo pe-rante o_ directores e associadosafim dc cuidarem com carinho estaimportante fase da gestão. Depoisdc outros assumptos ventilados osr. presidente encerrou a sessão.

I Si io lliai igi-iüí_n.£ R I1

Ctadur\;.„UI"a <-'»»* desprotegida e humilhada - O caso policial doAnglo-Brasile.ro, em Villa Mananna - Prejuízos avaliados em 155:000$000 Accusa-ATJZ

a lnTCt°ria ^del"aI

°UaS re<-tif^es necessárias Uma commissãode professores esteve no "Correio de S. Paulo" O Syndicato dos Professores e a inerriciencia de sua acçao - Será pedida á policia carioca a prisão do ex director da.quet-le estabelecimento de ensino

tC I aS af m M EtO <«M£ P.HTAI IH/UDIftAVtL

DEPOIS DE REVOLUÇÕESE BARRICADAS

os cubanos grilam e p-rem a greve geral

HAVANA, 7 (II.) -Noliciaseque os operários empregadosnas plantações dc assucar cieLha .lobão sc declararam cmgreve, so.) prtexlo dc que osproprietários não cuniprirainos accordos coiicluidos anterior*mente.

Em Guantunamo, os operáriosapoderam-se de 4 usinas dc as-sucar paia pedir qUe fossem me-moradas as condições de traba-Iho c allcfiam.' haver tormaedoura comitê le defesa, para im-pedir i. sabotagem das inslalla*ções. ¦

Annunciu-sc, de ou ira parteque o governo resolveu fixar opreço do fornecimento da encr-feia elcclfica.

AS LEIS 1)0 ENSINO...A confusão que vae invadindo

Iodos os espíritos nesto "tom--nant" do após-revoluçâo, pene-trou, de ha muito, é, infelizmente,noa círculos da educação pública,O ensino superior a.- secundáriodo paiz está. anarchisado mais,müilò mais do que Já estava. An-tes de 1930 ainda se salvavam asapparencias. Hoje não.

Na Directoria do DepartamentoNacional do Ensino está um jovemmilitar que. se tem predicados devalor moral incontestável e é umideólogo cm matéria revoluciona-rin, tem-se conduzido naquclla Di-rectoria dc um modo lamentável.As leis da dictadura, feitas dc afo-gadilho, sem attenderem ás neces;sldádes reaes do ensino publico eparticular no Brasil, dentro daambieneia nacional, sem mlmetls-mos extranhos nem pulos do mo-demismo pedagógico — são leisque têm de ser Inevitavelmenteabrogadas, mesmo porque o Brasi!deve caminhar para um periodo ciereconstrucção moral, base de todoo progresso humano, e. para alcan-çar essa meta só com a educaçãodo povo se poderá obter qualquercousa de útil quc evite o chãos.

Digamos sem "ombages": a leido Chico Sciencia <o ministroCampos que entrou como macacoem casa de louças, no Ministérioda Educação) pobre ensino, (prin-cipahncnte a que regula o ensinosecundário) c uma lei desastradae desastrosa, já foi submcttida atodas as experiências,..

E. o resultado é esta anarchlaque sc verifica no ensino publico eprivado, superior e secundário, saoos decretos animaes dc emergen-cia, sâo os programmas exótico.*.até sem expressão chronologica.são os protestos dos estudantes sâoas humilhações e 0s desesperos dosprofessores, são a voracidade e odesleixo dos inspectores, é a cum-pllcidade ou a anniiencia das au-toi-idadcs do ensino a toda a sor-te de irregularidades que sc vemverificando ultimamente, no ensinoentre nós.

Oü escândalos se suecedem noscollegios, Os inspectores, uns nâotrabalham (como ainda ha poucoaconteceu uni "caso" destes emnosso Estado), outros deixam "cor-rer o marfim", poucos se compe-netram cios seus deveres para como ensino c a sociedade.

Na classe dos professores, Cape-sai- da exigência das cartas) ha detudo.., Um egresso dc ensino naPenitenciaria do Estado, como é ocaso do ex-din-ctor do GymnasloAnglo Brasileiro", cujos escanda-los vieram, agora, a publico paraO supremo opprobrio do nosso des-moralizadissimo ensino e das leisdictatoriaes que o reformaram,compra um collegio. faz toda asorte de trampolinagens, e, acabafugindo do collegio, deixando ins-pector, aiumnos e professores en-Iregues á sua própria sorte, numaterrível confusão de direitos c dodeveres, dlfflcllmente defendidospelas leis do ensino!

O ESCÂNDALO DO ANGLO-BRASILEIRO

Com a fuga para o Rio do pro-íe.ssor Alcncastre de Azevedo es-tourou o escandaloso caso do "An-glo Brasileiro".

Os jornaes da tarde noticiaramo apedrejamento daquelle collegiopelos aiumnos indignados.

O "Correio de S. Paulo" apurouas causas daqucllc-s ' deploráveisacontecimentos que tanto vêm de-pôr contra a incúria daa nossasautoridades do ensino.

O caso do "Anglo Brasileiro"tem pois. dois aspectos: o policial eo administrativo. Quanto a este,ainda, hontem, estiveram em anossa redacção diversos interessa-dos que nos vieram solicitar, unsrectificações que fazemos coníor-me a nossa ethica jornalística; e,outros, professores do extlncto"Gymnasio Anglo-Brasileivo" quenos trouxeram um veheraente pro-testo contra a actuação da.s auto-ridad-3 do ensino federal, na pes-soa do actual inspector e contrao cx-director, "professor" Alcncas-tre de Azevedo.

Honlem, os meirinhos foramao prédio onde estava installadoo Oymnaslo, e, de lá, retirarammoveis, laboratórios, etc!!! K' que,segundo consta, o "professor"Alencastio deixou dividas "phan-tasticas" para serem cobradaspelos seus propostos nestas pallla-rias!,.,

Sem commentarlos,,,DUAS RECTIFICAÇÕES QUE SE

TORNAM NECESSÁRIASEm torno desses lados, duas rc-

ctiticaçoes se tornam necessárias.Damol-as a seguir:

Uma refere-se ao conhecido edu-caclor, professor Saul Carlos dasuva, antigo vice-director daquelleCollegio, de cujo cargo se exonerouem 20 di- abril de 1033, juslamestopor nao pactuar com as irrcgula-ridades alli verificadas.

Podemos ainda Informai' que asua carta dc professor nâo loi cas-sada, segundo nos dis.se o próprioeducador,AS MA-

cundario que responde pelo exp_-dicnle do Gymnasio Anglo Brás!-ictro, por determinação da superin.tendência do ensino.

Aquelle- inspector nas pediu por*rectlflcarmos uma nota do final .J»nossa noticia de honlem, a rcspicl*.to de transferencias, A superinten-dencia ainda não está autorizandotransferencia alguma, para gymna-sio nenhum. Alli se está procedendoapenas á apuração das médias da3varias provas p.irciaes e finaes:

Pediu-nos tambem o dr. Carmoque tranqüilizássemos os aiumnosregularmente matriculados, poi.*,os seus papeis o documentos estãoem lugar seguro.O MINISTRO D.V EDUCACA ,1VESTA' COM OS PAPEIS REFE-

RENTES AO CASOPodemos informar que já sc en-contram no Ministério da Educa-

çáü todos os papeis referentes aoescândalos,, caso d0 "GymnasioAnglo-Brasilciro".

POLICIA NO ENCALÇOEX-DIRECTOR

UODECLARAÇÕES no SU.NUEL DO CARMO

A policia desta capital solicitout^^r*fflrffil_aifrí«_£Esteve tambemnosso collega (

mo, inspector lcderal do"ensino"se-1 Brasileiro'

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DOZE MIL MARCOS AO AU-TOR DA MELHOR OBRAPÜBLIGADABM ALLEMÃü!

BERLIM, 7 (HO - O ir. Goèbbels,ministro d» Propaganda, resolveu creuro prcmlo literário "Steían Georg", tleia.000 m»rcos, em memória do poetanllwn6o, ultimamente fallecido em to-carno.

O premio ser* conferido annuai-mento * rccotnptns&ri a mellior obra

I publicada em «llemfio no anno pre-I cedente.

Uma commissão composta dossrs. professores: clr. José JorgeNogueira Júnior, Hamlet Biacka-nau, dr. Rodolpho Teixeira, rir.Geraldo Rodrigues, Alcides Mafc-tos Ferreira, Domingos Benteve-gna, Silvain Moran Dalvignac,Luis Jose da Cunha, José CarlosFreitas, dr- Paulo Versiani Cunha.Saul Carlos da Silva e OswaldoRibeiro esteve, hontem, em nossaredacção para protestar vehemeu-temente contra não só a attitudedo inspector federal, dr. Manoeldo Carmo, como tambem contra osaetos criminosos e lesivos aos inte-resses dos educadores e do patrt-monio do Gymnasio,

Estes professores nos informa-ram que já lelegrapliaram para oMinistro da Educação, não obten-do até agora, nenhuma resposta.

A indignação de que estão pos-suidos c natural e justificável,

Não têm para quem appellar!Foram ao Syndicato (e todos sãosócios) e o Syndicato já demens-trou que nada poderá fazer. „

Por sua vez, os professores, naeliorrasqumno I , . ,. .forno, perna defesa de seus direitos se vüm des-amparados da lei... Quem pagaráagora, a estes educadores? Serãoelles obrigados a reverem as pro-vas finaes dos aiumnos? A quemdeverão entregar as provas? Tudoisto está ainda entregue a umaimmensa confusão,

"A RELIGIÃO ACHA-SE NOS UM*BRAES DE UMA GRANDE

GUERRA"Declarou o presidente Roosevelt no sen discursoperante o Conselho Federal das Igrejas Christã:,

Norte-AinericanasWASHINGTON, 7 fH) — No

discurso que pronunciou perante oConselho Federal das Igrejas

Hojo feijoadacompleta á uiuta,dodo porco assada cvlradinho do pai-mito.

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4S0OOHoje: ao Jantar,

canja ou sopa demassa, fllet donol-o c| purê doI)atatn3 ao molüoale camarão, pri»urr do porco cl vi-radiuho de palml-* to o chorrasqul-nho de lorno,contra fllet oucosteleta de porco

\i e salada de alfa-** ce.Tcej «obremesjs a escoll.tr t cafí.nem todos oi praf-i tSo apimentado»

mme^£^^CT>

PAULISTAS

PRESIDENTE ROOSEVELTChristã.'.! Norte-Americanas, o pre-sidente Franklin Roosevelt disseque a religião se acha nos um-

biaes de uma grande guerra, pro-justiça social c devia collocar aci-ma de tudo a idéa de que esU-mas em uma época em que era for-coso reconhecer os direitos colle-c ti vos.

Falando cm seguida sobre a con-eiucta das novas gerações, o pre-sidente assignalou que ellas par.-ciam dispostas a trazer sua coope*.ração aos progressos do paiz qu-3,na sua, opinião, entra agora, emuma éra dc prosperidade,

Referindo-se depois directamente*aos lynchamentos quc chamou ds"assassinatos collectivos". o sr.Roosevelt censurou os que, oceu-*pando os altos postos dc responda-bilidade, não os condemnavamcom a necessária energia.

O presidente terminou dizendoque o governo podia pedir ás igre-jas, idéas de justiça social e porsua vez asseguraria a todas o di-reito de praticar a religião a seumedo,

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